ISTs Flashcards
Qual o agente causador da sífilis?
A BACTÉRIA TREPONEMA PALLIDUM
CARACTERIZE O TREPONEMA PALIDUM
BACTÉRIA ESPIROQUETA ANAEROBIA DE MOVIMENTOS LENTOS
QUAIS OS OUTROS DOIS NOMES DADOS À SÍFILIS PRIMARIA?
CANCRO DURO
PROTOSSIFILOMA
CARACTERIZE A LESÃO CARACTERÍSTICA DO CANCRO MOLE (OU CANCROIDE)
MÚLTIPLAS ÚLCERAS
DOLOROSAS , BORDAS IRREGULARES, CONTORNO ERITEMATOSO, FUNDO IRREGULAR COBERTO POR EXSUDATO NECRÓTICO AMARELO DE ODOR FÉTIDO
Tem adenopatia inguinal inflamatória que evolui para flutuação e fistulização em orifício único em metade dos casos.
QUANDO A DIP É INDICAÇÃO DE CIRURGIA?
QUANDO HÁ ABCESSO MAIOR QUE 10 CM OU QUANDO HÁ ABCESSO ROTO (ESTÁGIO 4 DE MONIF)
SE ABCESSO TUBO-OVARIANO QUE EVOLUI COM:
1 - FALHA NO TRATAMENTO CLÍNICO,
2 - ROTURA (ESTÁGIO 4),
3 - HEMOPERITONIO,
4- ABCESSO DE FUNDO DE SACO DE DOUGLAS
AÍ É IGUAL A CIRURGIA !!!
COMO É A CLASSIFICAÇÃO DE MONIF ?
1- DIP NÃO COMPLICADA
2- DIP COM PERITONITE
3 - OCLUSÃO DE TROMPA OU ABCESSO
4 - ABCESSO MAIOR QUE 10 CM OU ABCESSO ROTO
COMO SE FAZ O CONTROLE DE CURA DA SÍFILIS?
VDRL DEPOIS DE 3 MESES DO TRATAMENTO E REPETIR Q CADA 3 MESES ATÉ O 12º MÊS (3, 6, 9, 12 meses)
COMO SABE SE TÁ CURANDO A SÍFILIS COM O CONTROLE A PARTIR DO VDRL?
DIMINUIÇÃO DE TITULAÇÃO EM DUAS DILUIÇÕES EM ATÉ TRÊS MESES E QUATRO DILUIÇÕES EM ATÉ SEIS MESES, COM EVOLUÇÃO ATÉ A SOROCONVERSAO
Obs:
São situações que consideramos falha terapêutica:
- Ausência de redução da titulação em duas diluições no intervalo de 6meses (sífilis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sífilis tardia) após o tratamento adequado (ex.: de 1:32 para › 1:8; ou de 1:128 para › 1:32);
- Aumento da titulação em duas diluições ou mais (ex.: de 1:16 para 1:64; ou de 1:4 para 1:16),
- Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
TODA GESTANTE DEVE SER TRATADA PARA VAGINOSE BACTERIANA SINTOMÁTICA?
SIM
METRONIDAZOL ESTA CONTRAINDICADO PARA
GESTANTE?
NÃO. É SEGURA. CATEGORIA B
Paciente, 40 anos, comparece à consulta médica com teste rápido reagente para sífilis. Tem história de tratamento para sífilis, comprovado. Atualmente sem sinais ou sintomas. Assinale a alternativa CORRETA para esse caso:
A) Indicado retratar com penicilina benzatina 7,2 milhões de unidades.
B) Indicado retratar com penicilina benzatina 2,4 milhões de unidades.
C) Indicado realizar sorologia com teste treponêmico confirmatório.
D) Indicado solicitar teste não treponêmico.
E) Não tem indicação de retratamento.
D)
A questão descreve uma paciente de 40 anos, não gestante e assintomática, que apresenta teste reagente para sífilis. O enunciado menciona um dado importante: a paciente possui história prévia de tratamento da infecção. Nesse contexto, devemos lembrar que, na maioria dos casos, os testes treponêmicos permanecem reagentes por toda vida, mesmo após o tratamento e, por isso, não são indicados para controle de cura. A conduta nesse caso é solicitar um teste não treponêmico, como o VDRL. Caso o resultado seja negativo, estamos diante de uma cicatriz sorológica. Por outro lado, na presença de um teste não treponêmico reagente, devemos considerar uma nova infecção e indicar o retratamento com penicilina benzatina.
Na infecção de duração indeterminada sem sintomas clínicos da doença, devemos classificar como sífilis latente de duração ignorada. O tratamento inclui penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, 1x/semana por três semanas. Dessa forma, a conduta imediata é solicitar um teste não treponêmico.
Uma mulher de 28 anos de idade, profissional do sexo, vai a uma consulta com o médico de família e comunidade buscando orientações para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Ela refere manter atividade sexual com preservativo sempre que possível. Sua última relação sem uso de preservativo foi há 1 semana. Ela não apresenta alterações ao exame físico nem alergia medicamentosa e realizou testes rápidos para IST há 5 meses, todos não reagentes. Foi solicitado teste rápido (TR) para sífilis, com resultado reagente, e para HIV, com resultado não reagente.
Diante desse caso, o médico deve
A) solicitar VDRL trimestralmente para controle de cura; tratar a parceria; solicitar função hepática; repetir o TR para HIV em 30 dias e anualmente para sífilis; oferecer sorologias para outras IST; notificar; realizar o aconselhamento pós-teste e iniciar penicilina benzatina 2,4 milhões de UI a cada semana, por 3 semanas.
B) solicitar VDRL para confirmação, e trimestralmente para controle de cura; repetir o TR para HIV em 30 dias; oferecer sorologias para outras IST; aconselhamento pós-teste; notificar e iniciar penicilina benzatina 2,4 milhões em dose única.
C) repetir o TR para confirmar sífilis; oferecer sorologias para outras IST, repetir o TR para HIV em 30 dias; aconselhamento pos-teste, notificar e iniciar benzatina 2,4 milhões dose única associada à doxiciclina 100mg
de 12/12h por 15 dias.
B)
Estamos diante de uma mulher de 28 anos, profissional do sexo, que comparece à consulta buscando orientações para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. O enunciado fornece um dado importante: o teste rápido para sífilis foi reagente. Repare que o teste rápido realizado previamente foi negativo e não há relato de tratamento da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a confirmação do diagnóstico de sífilis depende de um teste treponêmico reagente, como o teste rápido, associado a um teste não treponêmico também reagente, como o VDRL. Pessoas sem diagnóstico prévio de sífilis podem realizar tratamento imediato após somente um teste reagente, porém tal situação não exclui a necessidade de realização do segundo teste para melhor análise diagnóstica. Sendo assim, devemos solicitar o VDRL para confirmação e iniciar o tratamento com penicilina benzatina. Considerando que a paciente está assintomática e possui um teste não reagente realizado há cinco meses, podemos classificá-la como portadora de sífills latente recente (com menos de um ano de evolução). Portanto, o esquema terapêutico indicado é a penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única, Após o tratamento, os testes não treponêmicos devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população, a cada três meses até o 120 mês de acompanhamento (3, 6, 9 e 12 meses). Os testes treponêmicos não devem ser utilizados para controle de cura, pois permanecem reagentes mesmo após o tratamento na maioria dos indivíduos. Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, um novo teste rápido deve ser realizado 30 dias após o primeiro exame. Vale lembrar que a notificação é obrigatória no caso de sífills adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita. Por fim, devemos oferecer sorologias para outras infecções sexualmente transmissíveis e convocar as parcerias sexuais para avaliação e tratamento.