Reumato Flashcards

1
Q

fatores de risco de osteoartrite

A
  • idade
  • sexo feminino
  • obesidade: carga + componente inflamatório
  • predisposição genética
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2
Q

QC: osteoartrite

A
  • história clínica de longa data
  • artralgia mecânica: melhora ao ficar parado e piora no movimento
  • ausência de sintomas constitucionais
  • rigidez matinal fugaz
  • provas inflamatórias baixas
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3
Q

locais típicos de osteoartrose

A
  • interfalangeanas proximais e distais
  • primeira carpo-metacarpiana: rizartrose
  • coluna
  • joelho
  • hálux valgo: joanete
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4
Q

achados no exame físico da osteoartrose

A
  • nódulos com osteófitos
  • Heberden (distal) e Bouchard (proximal)
  • creptação
  • limitação da amplitude de movimento
  • derrame articular
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5
Q

quais as alterações radiográficas da osteoartrose?

A
  • esclerose subcondral
  • osteófitos
  • diminuição assimétrica do espaço articular
  • rx não é dx, só é útil para ver gravidade ou ver se tem condrocalcinose
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6
Q

tto osteoartrose

A
  • perder peso
  • fortalecimento muscular
  • órteses / bengala/ palmilha
  • analgesia simples: dipirona
  • AINE oral ou tópico
  • sulfato de condroitina e glucosamina
  • diacereína
  • intra-articular: viscossuplementação (ácido hialurônico) e corticoide intra-articular (se tiver derrame)
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7
Q

Gota: fatores de risco

A
  • homem de meia idade
  • mulher pós-menopausa
  • HAS, DM, DLP
  • sobrepeso, obeso
  • sedentário
  • tabagista + carne
  • uso de HCTZ
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8
Q

mecanismo da gota

A

ácido úrico extrapola índice de saturação e precipita na articulação

  • hiperprodutor de ácido úrico
  • hipoexcretor: + comum - ácido úrico na urina de 24h< 800 mg
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9
Q

ácido úrico pode estar normal na crise?

A

sim

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10
Q

QC da gota

A
  • fase aguda: crises súbitas de dor articular, principalmente de madrugada e em dias frios
    monoartrite: 1ªmetatarso falangeana, joelho, tornozelo
    período intercrítico de meses/anos assintomático
  • fase crônica: tofos subcutâneos indolores + litíase + nefropatia pelo urato (perda de função renal)
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11
Q

raio x da gota

A

erosão em saca-bocados: sinal da maçã mordida (come a articulação)

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12
Q

Dx definitivo de gota

A

presença de cristais em agulha birrefringente negativa forte na punção articular
(palito de dente)

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13
Q

tto na crise de gota

A

AINE ou corticoide + colchicina

alopurinol: se usa, não suspende, se não usa, não adiciona por risco de nova crise

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14
Q

tto de gota no ambulatório

A

se hiperprodutor: alopurinol (inibidor da xantina-oxidase)
se hipoexcretor: benzobromarona (uricosúrico)
- orientar MEV: dieta sem feijão, carne, cerveja
- profilaxia das crises com colchicina
- rastrear litíase com USG de rins e vias
- rastrear comorbidades com perfil lipídico, glicemia de jejum, TGO, TGP, ureia, creat

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15
Q

quais os alvos de ácido úrico na gota?

A
  • se tofáceo: 5

- não tofáceo: 6

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16
Q

como fazer o dx de osteoporose?

A
  • clínico: fraturas de fragilidade (trauma desproporcional a fratura)- rádio distal, fêmur proximal, úmero proximal, vertebral
  • densitométrico: Tscore
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17
Q

qual a população da osteoporose?

A
  • mulher pós-menopausa: OP primária

- idosos

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18
Q

o que acontece no osso da mulher pós-menopausa?

A

com a queda do estrógeno, estimula osteoclasto que aumenta reabsorção óssea e diminui osso trabecular principalmente
trabecular diminui mais que osso cortical

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19
Q

como são as fraturas de fragilidade na osteoporose?

A
  • FTX vertebral: + comum e geralmente assintomático- tem que rastrear medindo altura
  • FTX de fêmur: maior morbi-mortalidade
  • FTX de rádio: perimenopausa
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20
Q

fatores de risco de osteoporose

A
  • fatores genéticos: brancos, AF, AP de fraturas
  • fatores ambientais: uso de corticoides, etilismo, tabagismo, baixo peso, imobilização, sedentarismo
  • fatores hormonais: menopausa precoce, mulher, idade avançada
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21
Q

quando fazer rastreio para osteoporose com densitometria óssea?

A
  • mulher >65a
  • homem >70 a
  • adultos com fratura de fragilidade
  • adultos com doença ou condição (uso de corticoide) associada a perda de massa óssea
  • fatores de risco, AF fora da idade
  • antes de iniciar tto: se tem fx de fragilidade você já tem o dx de osteoporose mas mesmo assim tem que pedir densitometria para acompanhar tto e evolução
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22
Q

como é o laboratório da osteoporose primária?

A

queda de vitamina D
aumento do PTH
- hiperparatireoidismo secundário a definciência de vitamina D
o resto das coisas está normal
se tiver aumento da fosfatase alcalina alta com vitD baixa: osteomalácea

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23
Q

tto osteoporose

A
  • cálcio: principalmente pela dieta (se toma pela dieta, não precisa suplementar)
  • vitamina D: manter acima de 30
  • exercício físico: carga e propriocepção
  • bisfosfonatos: aumentam a apoptose dos osteoclastos- alendronato (VO), risedronato, ácido zolendrônico (EV)
  • denosumabe: é o que mais aumenta massa óssea
  • raloxifeno: se tiver ca de mama
  • teriparatida: se já teve osteonecrose de mandíbula
  • HCTZ: poupador de cálcio
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24
Q

contra-indicações de bisfosfonatos

A
  • esofagite (só para VO)
  • clearance creat <30: fazer denosumab
  • AP osteonecrose de mandíbula
  • AP fratura atípica
  • hipocalcemia
  • gestação
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25
Q

quais os efeitos colaterais do uso prolongado dos bisfosfonados?

A
  • osteonecrose de mandíbula

- fratura atípica

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26
Q

orientação de tomar bisfosfonato?

A

tomar em jejum, primeiro medicamento, não pode deitar depois para não dar esofagite
fazer um Holiday após 3-5 anos usando a medicação

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27
Q

etiologia artrite séptica

A
  • s.aureus

- neisseria gonorrheae: adulto jovem sexualmente ativo

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28
Q

como é a artrite séptica gonoccóccica?

A

tríade bacterêmica: tenossinovite + poliartrite + lesões cutâneas (pustolosas)
depois de 48h vira monoartrite
líquido sinovial inflamatório ou séptico com diplococo gram - (nem sempre o líquido vem claramente séptico)
raramente vem cultura +, pode fazer PCR pra gonococo em outros fluidos
tto: ceftriaxone - boa resposta, não necessariamente precisa fazer cirurgia

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29
Q

artrite reumatóide: definição

A

poliartrite simétrica erosiva de mãos e punhos

não pega interfalangeana distal (se pega distal, é osteoartrite ou artrite psoriásica)

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30
Q

qual o principal fator de risco modificável da artrite reumatóide? qual o fator genético da AR?

A

modificável: tabagismo

genético: HLA DRB1

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31
Q

dx da artrite reumatóide: clínica + labs + imagem

A
  • clínica: poliartrite simétrica >6sem - precisa ter sinovite objetiva, rigidez matinal >1h
  • PCR e VHS elevados, anemia de doença crônica
  • imagem: sinovite e/ou erosão, osteopenia periarticular, diminuição articular simétrica, aumento de partes moles, desvio ulnar e subluxações
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32
Q

é obrigatório ter fator reumatóide e anti-CCP na artrite reumatóide?

A

não, pode ter artrite reumatóide soronegativa

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33
Q

pra que server fatore reumatóide e anti-CCP na artrite reumatóide?

A

auxilia no dx
é marcador de pior prognóstico e maior envolvimento extra-articular
anti-CCP é mais específico
não útil para acompanhamento

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34
Q

tto geral de artrite reumatóide + acompanhamento

A
  • cessar tabagismo
  • dar cálcio e vitD se tiver usando corticoide
  • anticoncepção se tiver usando MTX
  • cuidado com aumento do risco cardiovascular
  • calcular DAS28 a cada 3 meses: ver quais as articulações tem sinovite- ver resposta ao tto
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35
Q

qual o objetivo do tto de artrite reumatóide?

A

DAS28 < 2,6 em 6 meses

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36
Q

tto específico de artrite reumatóide

A
  • sintomáticos: AINE e corticoide em baixa dose
  • DMARD (drogas modificadoras de doença): metotrexate
    se falha: leflunomida, sulfassalazina, hidroxicloroquina (usar associado com outro)
  • lembrar de adicionar ácido fólico ao MTX
  • se falha dos DMARDs, usar imunobiológico
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37
Q

LES: epidemiologia

A

mulher em idade fértil

negras

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38
Q

LES: fatores de risco

A
  • genéticos: deficiência de C1q e C4, HLA DR2/DR3
  • Ambientais: raios UV, tabagismo, infecções virais
  • hormonais: estrógeno- bloqueio da apoptose de linfócitos B: fica produzindo auto-anticorpos
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39
Q

manifestações musculo-esqueléticas do LES

A
  • artropatia de Jaccoud: frouxidão ligamentar
  • artrite não erosiva (raio x vai vim normal)
  • deformidades reversíveis
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40
Q

manifestações clínicas do LES

A
  • cutâneo mucoso
  • penias: plaquetopenias, anemia hemolíticas, leucopenia
  • serosites
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41
Q

manifestações graves do LES: precisa pulsar

A
  • nefrite lúpica

- neurológico: pode ter AVC

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42
Q

qual a função do FAN no LES?

A

triagem em paciente que tem sintomas
se -: fala contra, mas não exclui
se +: ver título e padrão
auto-imunidade: nuclear homogêneo e nuclear pontilhado grosso
se nuclear pontilhado fino denso: saudável

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43
Q

quais os auto-anticorpos específicos do LES?

A
  • anti-ds DNA: marcador de nefrite lúpica, atividade sistêmica- pedir em todas as consultas
  • anti-Sm: mais específico
  • anti-P: psicose lúpica
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44
Q

quais os auto-anticorpos não específicos do LES?

A

anti-Ro: LES subagudo, neonatal, bloquei cardíaco, Sjogren
anti-La: acompanha o anti-Ro
anti-fosfolípide (anti-cardiolipina, anti-b2 glicoproteina, anti-coagulante lúpico): ver se tem história de abortos ou tromboses para pensar se tem SAF também

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45
Q

quais as medicações que podem induzir lupus e qual o marcador?

A

hidralazina e procainamida
quadro lupus-like que melhora ao remover droga
marcador: anti-histona

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46
Q

como fazer o dx de LES?

A

ver critérios em sistema de pontos
- critério de entrada: FAN > 1:80 (obrigatório ter FAN +)
+ 10 pontos de critérios adicionais
*lembrar que febre é um dos critérios

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47
Q

tto LES: não medicamentoso

A

cessar tabagismo
fotoproteção
contracepção com progestágeno se tiver SAF
vacinação

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48
Q

tto LES: medicamentoso

A
  • corticoide na fase ativa
  • imunossupressores: sempre que fizer corticoide, colocar imunossupressor junto
  • hidroxicloroquina: em todos
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49
Q

qual a diferença entre a dermatomiosite e a polimiosite?

A

na polimiosite não tem lesão de pele

polimiosite: anti-Jo1 (acometimento pulmonar)
dermatomiosite: anti- Mi2

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50
Q

qual o QC da dermatomiosite?

A
  • fraqueza proximal simétrica progressiva
  • disfagia alta
  • CPK, aldolase, HDL, TGO, TGP
  • sinal do xale
  • heliótropo: edema palpebral
  • gottron: lesão em dorso da mão
  • associação paraneoplásica: mama, pulmão, ovário, TGI
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51
Q

como fazer pulsoterapia no LES?

A

manifestações graves: nefrite ou neurológico
primeiro fazer com corticoide e depois pode fazer com ciclofosfamida
fazer profilaxia de strongiloide com ivermectina
*não pulsar para manifestação articular

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52
Q

causas de lombalgia: mecânico vs inflamatório

A

mecânico: comum, hérnia de disco, estenose de canal medular

inflamatório: metástase, tumor ósseo, fratura, mal de potto, discite, espondiloartrite

53
Q

como é a lombalgia da estenose de canal medular?

A

claudicação neurogênica: dor que piora no esforço e tem que parar, sentar e dor melhora
velho curvado para frente, dor pior na extensão e melhor na flexão

54
Q

Red flags na lombalgia

A
R: ritmo: inflamatório
E: esfíncter
D: doença ruim: antecedente neoplásico
F: farelo de osso: osteoporose
L: leseira: sintomas constitucionais
A: acidente (trauma)
G: glicocorticoide
S: suprimido
idade > 50a
déficit motor ou sensitivo
piora progressiva após 6 semanas
55
Q

o que red flags na lombalgia indicam?

A

fazer raio x de coluna lombar

56
Q

como fazer dx de hérnia de disco?

A

clínico: se tiver na RM e não tiver clínica, dor não é da hérnia
dor radicular
Laseg +

57
Q

qual o quadro clínico das espondiloartrites?

A

espondilites e artrites: acometimento axial e periférico
tem entesites: inflamação na inserção de tendoões e ligamentos nos ossos
sacroileite
envolvimento extra-articular: uveite

58
Q

qual o marcador genético de algumas espondiloartrites?

A

HLA B27: MHC classe I

59
Q

como é a uveíte das espondiloartrites?

A
V: várias vezes (recorrente)
A: anterior
S: só de um lado
A: aguda
tem associação com HLA B27
60
Q

QC da espondilite anquilosante

A
homens <45 a
lombalgia inflamatória: rigidez matinal, pior ao repouso
dor glútea alternante
sacroileite 
acometimento ascendente
oligoartrite de MMII: assimétrica, grandes articulações
entesites
uveíte anterior
61
Q

exame físico da espondilite anquilosante

A
  • teste de Schober: columa lombar com retrição de movimento- medir distância após fletir- variação dos 10 cm: tem que variar pelo menos 5cm
  • teste de Patrick- FABERE: ver sacroilíaca- dor na região posterior do lado oposto
  • distância tragus-parede
62
Q

quais os critérios dx da espondilite anquilosante?

A
  1. lombalgia e rigidez articular por mais de 3 meses que melhora com o exercício e não no repouso
  2. limitação da mobilidade da coluna lombar
  3. limitação da expansibilidade da caixa torácica
  4. sacroilite no raio x (tem que ter imagem)
63
Q

quais os achados de imagem na espondilite anquilosante?

A
  • sacroileite: fecha o espaço articular, esclerose articular
  • sindesmófitos: protuberâncias ósseas que unem os corpos vertebrais
  • lesões de Romanus: cantinhos brilhosas das vértebras por entesites
  • coluna em bamboo
64
Q

tto de espondilite anquilosante

A

AINE em dose máxima até remitir: é modificador de doença

se não responde: anti-TNF

65
Q

como é a artrite psoriásica?

A

camaleão: pode ser oligoarticular (+comum no quadro inicial) ou poliarticular
predomina em interfalangeanas distais
pode dar espondilite (não tem HLA B27)
é mutilante: dedos em telescópio
dedos em salsichas, pitting nails
*procurar pistas de psoríase cutânea: mas atividades articulares e cutâneas podem não ser simultâneas

66
Q

raio x da artrite psoriásica

A

pencil in cup (cálice invertido): destrói interfalagenana distal

67
Q

qual o QC da artrite reativa?

A

artrite asséptica (não vai ter bicho na punção) : oligoartrite assimétrica de MMII, sacroiliite unilateral
relacionada a uma infecção recente gastrointestinal ou genitourinária
geralmente homens 20-40a, HLA B27
tríade de Reiter
pode ter: úlceras orais indolores, balanite circinada, ceratodermia blenorrágica

68
Q

como é a tríade de Reiter?

A
  • conjuntivite asséptica
  • artrite
  • uretrite não gonoccócica
69
Q

qual a bactéria mais relacionada a artrite reativa?

A

chlamydia trachomatis

70
Q

Achados de exame físico da artrite reumatóide

A
  • atrofia da musculatura interóssea
  • desvio ulnar
  • dedo em pescoço de cisne
  • dedo em botoneira
  • dorso de camelo
  • dedo em martelo
  • polegar em Z
  • subluxação atlanto-axial: c1-c2
  • cisto de baker na fossa poplítea
    são irreversíveis: se for reversível- artropatia de Jaccoud
71
Q

o que é a Sd. de Felty?

A

artrite reumatóide + esplenomegalia + neutropenia

72
Q

qual a principal causa de morte na artrite reumatóide?

A

doença cardiovascular

AR é considerada um fator de risco independente

73
Q

quais os tipos de artrite entropática?

A

periférico 1: oligoartrite de MII associado a atividade da doença
periférico 2: poliartrite de MMSS não associado a atividade da doença
axial: associado ao HLA B27

74
Q

achados extra-articulares da artrite enteropática

A

P: pioderma gangrenoso
A: afta
I: inflamação ocular
N: nodoso eritema

75
Q

tto artrite enteropática

A

não usar AINES
corticoides, mesalazina, MTX, azatioprina
imunobiológicos

76
Q

definição de artrite idiopática juvenil

A

artrite crônica (>6 semanas) em pessoas com <16a

77
Q

complicações da artrite idiopática juvenil

A
  • contratura e assimetria de membros: artrite na placa de crescimento
  • síndrome de ativação macrofágica: pancito, hiper-ferritina, hipertriglicerides, aumento de transaminases
  • cegueira: uveíte anterior crônica assintomática
78
Q

tto artrite idiopática juvenil

A

AINE

corticoide se for sistêmica- doença de Still

79
Q

tto artrite séptica

A

RN: oxa + genta (cobrir strepto agalactiae)
1 mês- 5 anos: oxa + ceftriaxone (cobrir hemófilos)
adultos: empírico: oxa + cef
se gonococo: ceftriaxone, pode associar azitro pra cobrir clamídia

80
Q

qual a diferença dos cristais entre gota e pseudogota?

A
  • gota: cristais de urato- birrefringência negativa

- pseudogota: cristais de pirofosfato de cálcio- birrefringência positiva

81
Q

no LES neonatal, quais acometimentos são reversíveis e irreversíveis?

A
  • reversívies: citopenias e lesões cutâneas

- irreversível: bloqueio cardíaco

82
Q

QC da esclerose sistêmica limitada

A

C: calcinose
R: Raynaud: úlceras digitais dolorosas
E: esofagopatia: desaparece ondas peristálticas distais
S: esclerodactilia: espessamento cutâneo- reabsorve falanges distais
T: telangiectasia

83
Q

quais os anticorpos relacionados a esclerose sisêmica limitada e difusa?

A
  • limitada: anti-centrômero

- difusa: anti-Scl 70 (topoisomerase)

84
Q

como é o acometimento pulmonar da esclerose sistêmica?

A
  • hipertensão pulmonar: forma limitada- anticentrômero
  • pneumopatia intersiticial: forma sistêmica- anti Scl70
    são as principais causas de morte
85
Q

tto fenômeno de Raynaud

A

aquecer mãos

nifedipina

86
Q

tto crise renal escleroderma, desencadeante e marcador

A
  • tto: iECA- captopril
  • desencadeante: uso de corticoides em altas doses
  • marcador: anti-RNA polimerase III
87
Q

Sd. de Sjogren: QC, autoanticorpo

A

QC: xerostomia, xeroftalmia, parotidite
autoanticorpo: anti-Ro, anti-La

88
Q

exames da sd. de sjogren

A
  • rosa bengala, teste de Schimmer
  • cintolografia de glds salivares
    padrão ouro: biópsia de parótida
89
Q

qual neoplasia pode ser uma complicação rara da sd. de sjogren?

A

linfoma MALT

90
Q

qual a principal artéria involvida na arterite de Takayasu?

A

a. subclávia E

91
Q

critérios classificatórios da Takayasu

A
  1. idade de início de sintomas <40a
  2. claudicação de extremidades
  3. diminuição de pulso braquial
  4. diferença de PAS >10mmHg entre membros superiores
  5. sopro audível em aorta abdominal ou subclávias
  6. arteriografia compatível, exclui outras causas
92
Q

o que é a poliarterite nodosa?

A

vasculite necrotizante mediada por imunocomplexos que acomete médios vasos-poupa vênulas, arteríolas e capilares

93
Q

qual infecção está associada a poliarterite nodosa?

A

hepatite B

94
Q

QC poliarterite nodosa

A

sintomas constitucionais
mononeurite múltipla: mão caída
úlceras, livedo, púrpura, necrose de extremidades]
orquite, dor testicular
mialgia
HAS
NUNCA causa glomerulonefrite: pode ter outros acometimentos renais

95
Q

definição de doença de Behçet

A

vasculite neutrofílica que causa úlceras orais e genitais recorrentes
associados ao HLA B51

96
Q

quais as causas de mortalidade na Sd. de Behçet?

A

aneurisma de artéria pulmonar e perfuração intestinal

97
Q

QC da sd. de Cogan

A

ceratite intersticial
surdez neurossensorial + vertigem e ataxia
aortite

98
Q

QC da Granulomatose de Wegener (vasculite granulomatosa com poliangeite- GPA)

A
  • glomerulonefrite
  • úlceras orais e nasais com descarga purulenta- colapso nasal e perfuração de septo: nariz em sela
  • gengiva em morango
  • pseudotumor retro-orbitário
  • hemorragia alveolar por formação de granulomas
99
Q

QC da vasculite de Churg-Strauss (vasculite granulomatosa com poliangeiite eosinofílica- GEPA)

A
eosinofilia
AP de atopias
miocardite eosinofílica
mononeurite múltipla
infiltrado pulmonar transitório e migratório
pode causar glomerulonefrite (pouco)
100
Q

quais as principais características da vasculite crioglobulinêmica?

A
  • fator reumatóide +
  • associação com Hep C
  • pior no frio (precipita no frio)
  • maior risco de linfoma
  • QC: púrpura palpável, úlceras, artralgia, hemorragia alveolar
101
Q

tto da tromboangeíte obliterante

A

cessar tabagismo

102
Q

QC da SAF

A
  • trombose arterial ou venosa
  • abortamento habitual (>3), óbito fetal, insuficiência placentária
  • livedo reticular
  • endocardite de Libman-Sacks: asséptica
  • AVCi
103
Q

critérios dx de SAF

A
  • critérios laboratoriais: estar presentes em pelo menos 2 ocasiões com 12 semanas de diferença
  • anticardiolipina
  • anticoagulante lúpico
  • anti-b2glicoproteína
  • critérios clinicos
    trombose vascular estranha
    mau passado obstétrico
104
Q

o que fazer na grávida que você já sabe que tem SAF?

A

AAS e anticoagulação com enoxa ou HNF até o final

105
Q

anticorpos do LES neonatal

A

anti-Ro e anti-SSA

106
Q

QC fibromialgia

A
dor difusa crônica
fadiga para as atividades diárias
sono não reparador
alterações de humor
parestesias
107
Q

dx de fibromialgia

A
  • > 3 meses de dor difusa
  • dor no hemicorpo D e E, acima e abaixo da cintura
  • 11-18 tender points
  • presença de tender poits: múltiplas áreas dolorosas
  • índice de dor generalizada + escala de gravidade dos sintomas
108
Q

definição e dx de dor miofascial

A

dor localizada em território específico com irradiação

dx: presença de trigger points que reproduzem a dor e irradiação

109
Q

tto de dor miofascial

A

agulhamento
liberação manual do trigger point
relaxantes musculares

110
Q

qual nervo é comprimido na Sd. do túnel do carpo?

A

mediano

111
Q

QC amiloidose AL

A
  • racoon eyes
  • macroglossia
  • hepatomegalia
  • sd. do túnel do carpo
  • sinal da ombreira: alargamento do ombro por deposição amiloide
  • distrofia ungueal
112
Q

dx de amiloidose

A

bx: depósitos amiloides- geralmente na gordura abdominal
coloração vermelho do congo +
birrefringência em maçã-verde

113
Q

QC da doença de Still no adulto

A

surtos de febre
artrite
rach cutâneo em rosa salmão

114
Q

qual a principal idade de acometimento da febre reumática?

A

crianças de 5-15 anos

115
Q

qual o agente da febre reumática?

A

Strepto pyogenes: beta hemolítico do grupo A

116
Q

como acontece a miocardite da febre reumática?

A
  • edema de fibras musculares com coleções inflamatórias
  • miocardite granulomatosa com nódulos de Aschoff: infiltração linfocítica
  • crônico: neovascularização, fibrose, calcificação branda
117
Q

como acontece a endocardite da febre reumática?

A
  • edema de valvas + vegetações
  • cura: vascularização e fibrose que pode levar a insuficiência valvar ou estenose
    acomete principalmente mitral > aórtica > tricúspide
118
Q

como acontece a pericardite da febre reumática?

A

efusão serossanguinolenta e espessamento do pericárdio

não acontece pericardite constritiva

119
Q

como acontece a artrite da febre reumática?

A

líquido sinovial estéril e inflamatório
artrite migratória de grandes articulações
se surtos repetidos: Sd. de Jaccoud (desvio ulnar sem destruição óssea)
dura 2-3 semanas, não deixa sequelas, pode ser repetido

120
Q

QC da febre reumática

A

febre de início agudo + artrite migratória + cardite e valvulite
2-3 semanas após faringite
pode ter: coreia e alterações de comportamento
é auto-limitado (até 6 meses) mas vai recorrer

121
Q

como acontece a coreia da febre reumática?

A

pode acontecer até 6 meses após infecção inicial: provas inflamatórias geralmente são normais
movimentos balísticos involuntários que param no sono, fasciculação de língua + sinal da ordenha em punho
dura alguns meses

122
Q

como acontece o eritema da febre reumática?

A

eritema marginado
bordas avermelhadas, serpinginosas, de centro claro em tronco
duração de minutos- horas
geralmente associado a cardite

123
Q

quais as manifestações maiores da febre reumática? (critérios de Jones) 5 coisas

A
  • cardite
  • artrite
  • coreia de Sydenham
  • eritema marginado
  • nódulos subcutâneos
124
Q

quais as manifestações menores da febre reumática? (critérios de Jones) 6 coisas

A
  • artralgia
  • febre
  • elevação de reagentes de fase ativa
  • VHS
  • PCR
  • prolongamento de PR no ECG
125
Q

o que entra nos critérios de Jones de febre reumática?

A
  • manifestações maiores
  • manifestações menores: clínico e laboratorial
  • evidência de infecção prévia por strepto
  • cultura de orofaringe ou teste rápido positivo
  • títulos elevados de ASLO
126
Q

qual a alteração de ECG na febre reumática?

A

prolongamento de PR

127
Q

como fazer o tto de febre reumática?

A
  • profilaxia primária: erradicar strepto com penicilina diante escarlatina ou amigdalite
  • profilaxia secundária: prevenir novas manifestações em quem já teve FR
  • artrite: AAS
  • cardite: prednisona
  • coreia: haloperidol
128
Q

como é feita a profilaxia secundária da febre reumática?

A
  • sem cardite: até 21 anos ou por 5 anos
  • com cardite aguda: até 25 anos ou por 10 anos
  • com lesão valvar residual: até os 40 anos ou toda vida
  • com cardiopatia crônica residual + prótese valvar: vida toda
  • peni benzatina a cada 3 semanas