PSM Flashcards

1
Q

como mexer na oxigenação (PO2)?

A

FiO2

PEEP

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2
Q

pra que que serve a PEEP?

A

evitar colapso pulmonar

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3
Q

o que acontece quando aumenta a PEEP?

A

recrutar alvéolo para melhorar a troca gasos

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4
Q

quais são as causas de acidose metabólica de ânion gap elevado?

A
M: metanol
U: uremia
D: diabetes (CAD)
P: propilenoglicol
I: isoniazida
L: lactato
E: etilenoglico
S: salicilato (AAS)
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5
Q

quais as causas de acidose metabólica de ânion gap normal?

A

G: geca
E: extras- addison, acidose tubular renal, adenoma viloso
C: cloro (excesso de SF)
A: acetazolamida

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6
Q

quais os passos para ler uma gaso arterial?

A
  1. avaliar se tem hipóxia: PF=paO2/FiO2
  2. definir distúrbio primário:
    - se queda de BIC = aumento de FC : metabólica
    - se aumento de CO2 = rim retém BIC : respiratória
  3. ver se tem compensação (distúrbio secundário)
  4. se for acidose metabólica, calcular ânion gap
  5. calcular o GAP osmolar que estará aumentado se for uma intoxicação aguda por álcool tóxico
  6. ver se existe um distúrbio terciário- ver se variação do AG é proporcional a variação de BIC
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7
Q

quais condições indicam IOT imediata na sala de emergência?

A
  • iminência de obstrução de via aérea (ex: anafilaxia)
  • pré-paradas: gasping
  • rebaixamento de nível de consciência
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8
Q

quais situações se beneficiam muito de VNI e por quê?

A
  • DPOC exacerbado: diminui necessidade de IOT e diminui mortalidade - melhor usar BiPaP para lavar CO2
  • edema agudo de pulmão cardiogênico: diminui pré-carga e redistruibui líquido pulmonar
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9
Q

quando jamais usar VNI?

A
  • necessidade imediata de IOT: não usar VNI para postergar IOT
  • rebaixamento de nível de consciência (exceto se for DPOC em carbonarcose)
  • excesso de secreção
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10
Q

quais os 7P’s da sequência rápida de IOT?

A
  1. Preparação: coxim, separar e testar materiais e drogas, avaliar dificuldade
  2. Pré-oxigenação com O2 100% por 3 min (ambu)
  3. Pré-medicação: fentanil, lidocaína ou nada
  4. Paralisia com indução: sedativo e bloqueio neuromuscular
  5. Posicionamento
  6. Passar tubo e confirmar posição: capnógrafo, ausculta
  7. Pós-IOT: fixar tubo, raio X
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11
Q

quais as opções de drogas para pré-medicação e quando usar?

A
  • fentanil: usar se PA alta

- lidocaína: usar em broncoespasmo

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12
Q

quando não pode usar succinilcolina?

A
  • hipercalemia
  • doenças neuromusculares
  • grandes queimados
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13
Q

quais as opções de drogas de paralisia?

A
  • succinilcolina

- rocurônio

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14
Q

quais as opções de drogas de indução /sedação?

A
  • etomidato: vantagem que não causa hipotensão
  • quetamina: bom porque não causa hipotensão e é bom em broncoespasmo. NÃO usar com fentanil
  • propofol
  • midazolam: causa hipotensão, efeito longo
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15
Q

quando pensar em choque adrenal e o que fazer?

A

choque distributivo refratário a volume

CD: hidrocortisona em altas doses

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16
Q

quais as fases de um ciclo respiratório?

A
  1. disparo
  2. fase inspiratória
  3. ciclagem
  4. fase expiratória
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17
Q

como definir SARA?

A
A: agudo (<7dias)
B: bilateral
C: não- Cardiogênico
D: dessaturação (PaO2/FiO2 <300)
PEEP > 5
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18
Q

como classificar SARA?

A

de acordo com a hipoxemia PaO2/FiO2

leve: 300-200
moderada: 200-100
grave: <100

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19
Q

qual a particularidade da SARA que altera a forma de ventilar?

A

baby lung
alvéolos posteriores e inferiores colapsam e a parte que ventila é a porção anterior e superior
fica um pulmão duro com pouco surfactante e alvéolos superdistendidos

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20
Q

quais as medidas de resgate para SARA quando não está respondendo bem a ventilação protetora?

A
  • bloqueio neuromuscular com cisatracúrio
  • ventilação prona por 16h
  • óxido nítrico inalatório
  • ECMO
  • corticóide
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21
Q

qual o tto da SARA?

A
  • suporte ventilatório
  • balanço hídrico negativo
  • tratar causa base
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22
Q

quais os parâmetros de VM para ventilação protetora da SARA?

A
FR alta 20-30 ipm
Sat 88-92%
PEEP alto
Vt 4-6 ml/kg
Pplatô <30 cmH2O
Ppico <35 cmH2O
Driving pressure (Pplato-Ppico) <15 cm H2O
tolerar Ph até 7,15: hipercapnia permissiva
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23
Q

qual o QC do feocromocitoma?

A

palpitações
sudorese
cefaleia
HAS

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24
Q

qual efeito colateral importante da HCTZ?

A

retenção de ácido úrico: pode causar gota

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25
Q

como calcular MASCC 26 e para que serve?

A

serve para ver quem pode tratar neutropenia febril em casa. Pontuação máxima é 26 e vai perdendo pontos conforme tem coisas. Irá internar se menor que 21

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26
Q

quais os critérios (8) pontuados no MASCC?

A
  • sintomas leves
  • sintomas moderados
  • sem hipotensão
  • sem DPOC
  • sem infecção fúngica
  • sem desidratação
  • paciente ambulatorial: não está internado
  • > 60 a
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27
Q

qual a CD inicial na neutropenia febril?

A

exames físico e anamneses completíssimos
calcular MASCC
pedir: hemograma, hemocultura (incluir de catéteres), exames gerais, urina 1, urocultura, raio X de tórax + outros exames pertinentes
JAMAIS: toque retal e sondagem vesical

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28
Q

qual a definição de neutropenia febril?

A

paciente oncológico
neutrófilos <500 ou <1000 com perspectiva de queda
1 pico de febre > 37,8C

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29
Q

como fazer ATB e onde na neutropenia febril?

A
  • risco baixo (MASCC >21): clavulin + cipro em casa
  • risco moderado (MASCC >21 + fatores de risco): hospital dia com cefepime
  • risco alto (MASCC <21): internar com pipetazo
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30
Q

quais os fatores de risco maiores na neutropenia febril? (não é o MASCC)

A
  • previsão de neutrófilos< 100
  • previsão de neutropenia > 7 dias
  • infiltrado pulmonar
  • uso de alentuzumab ou anti-CD52
  • mucosite > grau2
  • uso de profilaxia com quinolona
  • impossibilidade de ATB VO
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31
Q

quando considerar incluir teico/vanco na neutropenia febril?

A
  • suspeita de infecção de catéter
  • hemocultura parcial com gram +
  • colonização por MRSA
  • lesão de órgão-alvo
  • mucosite > grau 1
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32
Q

quando colocar antifúngico na neutropenia febril? (anfotericina B)

A
  • antecedente de doença fúngica
  • febre> 96h + padrão de rx em vidro fosco invertido
  • neutropenia >7 dias
  • galactomanana + (aspergilus)
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33
Q

o que fazer se neutropenia febril mantém febre após 96h?

A
  • reinvestigar procurando focos e culturas

- introduzir antifúngico empírico

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34
Q

o que fazer na avaliação da neutropenia febril após 72h?

A
  • se afebril: manter ATB e adequar a culturas
  • se mantiver febre e for baixo risco: trocar para Pipetazo
  • se mantiver febre e for alto risco: trocar para carbapenem e considerar vanco/anfotericina
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35
Q

qual o pacote de primeira hora da sepse?

A

C: cristalóide- ringer lactato 30 ml/kg
C: culturas e labs de disfunção
C: correr com ATB
C: constritor (noradrenalina- choque quente)
C: catéter venoso central
C: controle de foco (drenar abscessos etc)
C: corticoide se refratário a nora e vasopressina

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36
Q

qual a definição de sepse e choque séptico?

A
  • sepse: infecção com disfunção orgânica (infecção + SOFA>2)

- choque séptico: necessidade de vasopressores para manter PAM > 65 e lactato > 2mmol/L ou 18 mg/dL

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37
Q

quais os critérios avaliados pelo SOFA?

A
  • PF= PaO2/FiO2
  • plaquetas
  • bilirrubinas
  • PAM ou drogas necessárias para manter
  • glasgow
  • creatinina / débito urinário
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38
Q

quais os alvos de Hb e glicemia na sepse?

A

Hb: 7-9
glicemia: 140-180

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39
Q

quais os tipos de choque?

A
  • distributivo: sepse, neurogênico, anafilático, adrenal
  • hipovolêmico: hemorrágico, 3º espaço
  • cardiogênico: IAM, arritmias, IC
  • obstrutivo: TEP, pneumotórax, tamponamento
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40
Q

qual a característica do choque neurogênico?

A

bradicardia com extremidades quentes

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41
Q

quais as fases do tto de choque?

A
  • salvamento: medidas inicias
  • otimização: adequar tto a causa
  • estabilização: minimizar complicações
  • desescalonar: tirar drogas
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42
Q

qual o tto do choque neurogênico?

A

volume + noradrenalina

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43
Q

o que fazer no choque por TEP?

A
  • estável: angio-TC + heparina não fracionada
  • instável: eco TT a beira leito (ver se tem disfunção de VD)- trombólise +HNF
    se tiver disfunção aguda: nora + dobuta
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44
Q

tto do choque cardiogênico

A
  • furosemida
  • PAS <70: nora + dobuta
  • PAS 70-90: dobuta
  • PAS>90: manter só furo e pensar em vasodilatar
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45
Q

como fazer dx de pneumonia no adulto?

A

tem que ter clínica + imagem (rx ou USG)

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46
Q

quando internar na PAC?

A
depende do CURB-65: se >2, internar
C: confusão
U: ureia >50
R: respiração FR>30
B: baixa pressão PAS<90 ou PAD<60
65: >65a
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47
Q

qual o tto ambulatorial da PAC?

A

sem riscos: azitro ou amoxi (nos EUA: doxiciclina)

algum risco: levofloxacino ou azitro+amoxi (dose dobrada)

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48
Q

qual a CD na PAC internada?

A
  1. colher HMC, escarro, antígeno urinário para leigionella e pneumococo
  2. ATB: ceftriaxone + azitro ou cef + quinolona
  3. ver se tem risco para pseudomonas
  4. ver se tem risco para anaeróbios
  5. ver se precisa de corticoide
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49
Q

quando pensar em PAC por pseudomonas?

A
  • bronquiectasias
  • ATB ou internação recente
  • uso de corticoide VO frequente
  • Gram - em escarro ou cultura prévia
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50
Q

quando pensar em PAC por anaeróbio?

A
  • dentes em mau-estado
  • abscesso necrozante
  • empiema
  • broncoaspiração
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51
Q

quando pensar em dar corticoide na PAC?

A
  • PAC grave: com choque

- FiO2>50%, pH<7.3, lactato>36, PCR>150

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52
Q

quando puncionar um derrame pleural?

A

puncionar todos os derrames novos que sejam puncionáveis e não de causa cardiogênica
>1cm no rx de Laurell (deitado)

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53
Q

quais os critérios de Light e para que serve?

A

serve para saber se líquido pleural é exsudato ou transudato

  • proteína pleura/prot sérica >0,5
  • DHL pleura/DHL sérica > 0,6
  • DHL pleura > 2/3 do limite superior de DHL sérica
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54
Q

como saber se um derrame parapneumônico é complicado e o que fazer?

A

será complicado se:

  • pH>7,2
  • DHL >1000
  • glicose > 60
  • presença de bactérias no Gram/cultura
  • se complicado ou empiema, drenar
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55
Q

como fazer o dx de DPOC exacerbado?

A
  • piora da dispneia: pior que a variação diária habitual
  • aumento da secreção
  • alteração no padrão de secreção
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56
Q

qual a CD no DPOC exacerbado?

A

A: antibiótico: clavulin ou claritro se sem fator de risco para pseudomonas e levofloraxcino ou cipro se FR
B: broncodilatadores: beta2 de curta (10 gotas) + ipatrópio (40 gotas)
C: corticoide: pred por 5 dias
D: dar O2: VNI BiPAP mantendo SatO2 88-92%

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57
Q

como definir se exacerbação da asma é grave?

A

depende do Peak flow e dos sintomas. Será grave se peak flow<50%

58
Q

quais critérios indicam SRAG?

A
  • SatO2 <95%
  • dispneia ou desconforto respiratório
  • exacerbação da doença de base
59
Q

qual a CD no SRAG?

A
  • internar
  • pesquisa para influenza com PCR
  • ATB + oseltamivir
  • notificar
60
Q

quando dar oseltamivir?

A
  • febre>3d
  • miosite com CPK>2-3x o limite superior
  • alteração de nível de consciência
  • SRAG
61
Q

como fazer o dx de síndrome gripal?

A

febre+ sintoma respiratório (tosse/dor de garganta) +sintoma sistêmico (mialgia/artralgia/cefaleia)

62
Q

qual o CD da diarreia por adenovírus?

A

diarreia + conjuntivite + IVAS + cistite hemorrágica

63
Q

quando dar ATB na diarreia e qual ATB?

A
  • toxemia ou sepse
  • imunossuprimido ou comorbidades graves
  • produtos patológicos
  • cipro ou azitro por 3-5 dias
64
Q

qual agente etiológico da uma diarreia com cara de apendicite?

A

Yersinia enterocolítica

65
Q

o que fazer com uma ascite no PS?

A

sempre puncionar

66
Q

quais os agentes etiológicos da PBE?

A

E.coli, Klebsiela, pneumococo

67
Q

quais os fatores predisponentes da PBE?

A
  • insuficiência hepática avançada
  • queda de proteínas no líquido ascítico
  • sangramento intestinal agudo
  • ITU
  • procedimentos invasivos
  • PBEs prévias
68
Q

quais exames pedir em um líquido ascítico?

A
  • celularidade com diferencial
  • bacterioscopia e culturas
  • proteínas, albumina, glicose, DHL, ADA, citologia oncótica, amilase, FA,CEA: depende da HD
69
Q

qual a definição de PBE, ascite neutrocítica e bacteriascite?

A
  • PBE: >250 polimorfonucleares (e são maioria)+ cultura que cresceu 1 bactéria
  • ascite neutrocítica: >250 PMN + cultura negativa
  • bacteriascite: <250 PMN + cultura +
70
Q

qual a CD na PBE, ascite neutrocítica e bacteriascite?

A

PBE e ascite neutrocítica: tratar com ceftriaxone/cefotaxima por 5 dias ou cipro ou clavulin (se faz profilaxia com quinolona, tratar com cefalosporina) + albumina no D1 e D3
bacteriascite: repuncionar e tratar se >250 PMN

71
Q

porque dar albumina na insuficiência hepática?

A

diminui lesão renal e mortalidade

72
Q

o que é a PBS, quais os achados e qual a CD?

A
  • peritonite bacteriana secundária
    QC: rápida piora clínica, sem resposta a ATB, abdome agudo
    causa: inflamação ou perfuração de órgãos intra-abdominais
  • líquido ascítico: polimicrobiano, glicose <50, proteínas>1, DHL aumentado
    CD: ATB com ceftriaxone + metro, fazer TC de abdome, chamar cirurgia
73
Q

como fazer profilaxia de PBE?

A
  • em todos os pacientes que já tiveram PBE: norfloxacino ou cipro
  • profilaxia primária (nunca teve PBE): se proteínas <1,5 + IRA ou infuficiência hepática
  • sangramento digestivo e não tem PBE: fazer profilaxia com norflox
74
Q

qual a fisiopatolgia da encefalopatia hepática?

A
  • queda do metabolismo hepático de amônia: gera estresse osmótico no SNC
  • hiperatividade do sistema GABA
  • acúmulo de óxido nítrico e citocinas pró-inflamatórias
75
Q

qual o QC da encefalopatia hepática?

A

anormalidades neuropsiquiátricas, hiperreflexia, flapping, sintomas flutuantes (parece delirium)

76
Q

como graduar a encefalopatia hepática?

A
  1. déficit de atenção, alterações de humor e sono
  2. letargia/apatia, desorientação, comportamentos inadequados
  3. rebaixamento de nível de consciência
  4. coma
77
Q

quais os fatores precipitantes da encefalopatia hepática?

A
  • aumento de nitrogênio: constipação, ingesta de proteínas, sangramento digestivo, insuficiência renal
  • distúrbios HE
  • drogas: álcool, benzo, narcóticos
  • alcalose metabólica]
  • infecções
  • tromboses
78
Q

CD na encefalopatia hepática

A
  • toque retal: procurar sangramento
  • dextro: tem mais hipoglicemia por falência hepática
  • screening infeccioso + achar desencadeante
  • controlar agitação com haldol (evitar benzo)
  • dieta normoproteíca com aminoácidos de cadeia ramificada
  • lactulose
  • ATB: neomicina, metronidazol, rifamixina
79
Q

quais as condições mínimas para dx de sd. hepatorrenal?

A

insuficiência hepática grave + ascite + hipertesão portal

80
Q

qual o QC da sd. hepatorrenal?

A

diminuição do débito urinário sem outra causa aparente

81
Q

dx de sd. hepatorrenal

A

exclusão!
cirrose com ascite + cr>1,5
sem instabilidade hemodinâmica, sem uso de drogas nefrotóxicas, sem doença renal parenquimatosa
- fazer prova da albumina: dar por 2 dias, se não melhorar, é sd. hepatorrenal, se melhorar, é hipovolemia

82
Q

tto da sd. hepatorrenal

A
  • resolver hepatopatia: TIPS + transplante
  • terlipressima + albumina
  • considerar diálise
83
Q

como fazer profilaxia de sd. hepatorrenal?

A
  • dar albumina na PBE

- dar albumina após paracentese de >5l

84
Q

qual o QC de hipercalcemia?

A
  • ansiedade+ alteração cognitiva
  • fadiga muscular
  • constipação
  • poliúria
  • pancreatite, úlcera péptica
  • lesão renal aguda
  • QT curto, pseudo-supra ST, onda J de osborne
85
Q

qual cuidado devemos ter diante uma hipercalcemia?

A

ver qual é o cálcio corrigido, ca iônico
ele circula ligado a albumina
ca corrigido = ca total + 0,8 (4- albumina)

86
Q

o que fazer se calcio >14 ou sintomático?

A
  • hidratação vigorosa com SF e objetivo de diurese 100-150ml/h
  • calcitonina: inibe osteoclasto e aumenta excreção renal de ca
  • bifosfonato: impede reabsorção óssea
  • denosumabe: aumenta apoptose do osteoclasto
  • diálise
87
Q

quais drogas estão associadas a hipercalcemia?

A

hidroclorotiazida, vitamina A, litio

88
Q

como fazer a investigação de hipercalcemia?

A
  1. dosar PTH: se aumentado é hiperpara 1º
  2. se PTH diminuido: dosar
    PTHrp: malignidade
    1,25OH vitD: granulomatose
    25OHvitD: intoxicação por vitamina D
  3. se tudo normal: pensar em mieloma múltiplo e fazer eletroforese de proteínas
  4. se não é MM: pensar em insuficiência adrenal, feocromocitoma, hipertireoidismo
89
Q

quais doenças granulomatosas podem causar hipercalcemia e qual o tto?

A
  • TB, sarcoidose, paracoccidioidomicose

tto: prednisona ou cetoconazol

90
Q

quais as medicações usadas para corrigir hipercalemia?

A
  • estabilizador de membrana; gluconato de cálcio
  • aumento de shift: glicoinsulina, beta2, BIC
  • aumento de espoliação: furosemida, sorcal, diálise
91
Q

quando dar BIC na CAD?

A

pH<6,9

92
Q

como fazer a hidratação na CAD?

A
  • 1ª hora: SF 0,9% 1-2L
  • depois ver concentração de Na:
    se Na>135: continuar hidratação com SF 0,45% (soro ao meio)
    se Na<135: continuar com SF 0,9%
    se dx cair muito (<200) fazer hidratação com SG 5%
93
Q

como resolver o K na CAD?

A
  • K<3,3: dar K
  • K: 3,3-5,2: K + insulina
  • K>5,2: insulina
94
Q

quanto que a glicemia pode cair na correção da CAD?

A

50-70 mg/dl/hora

95
Q

como fazer dx de CAD?

A

cetonemia ou cetunúria
pH <7,3
glicemia >250

96
Q

quando repor fósforo na CAD?

A

quando tiver <1

97
Q

como saber se resolveu CAD?

A

glicemia <200 + 2/3 critérios

  • pH>7,3
  • BIC > 15-18
  • AG<12
98
Q

o que fazer quando sair da CAD?

A

Dar dieta vo
insulina SC 0,5 U/kg
BIC 1-2h
calcular a dose de insulina para casa

99
Q

como calcular quanto de insulina vai para casa após CAD?

A
  1. 0,5-1 U/kg: metade de NPH (basal) e metade bolus
    fazer basal: café, almoço, bed-time
    regular: café, almoço, jantar
  2. ver o quanto precisou para sair da CAD e quanto tempo levou, extrapolar para 24h e essa será a dose total do dia: dividir na metade para fazer basal e bolus
  3. jeito do periquito: fazer a conta com metade da dose que usou para sair da CAD
100
Q

qual o QC do estado hiperglicêmico- hiperosmolar?

A

alteração de nível de consciência
glicemia >600
osmolaridade sérica >320 (calcular= 2Na + glicose/18)
pH>7,3

101
Q

como tratar estado hiperglicêmico-hiperosmolar?

A

igual CAD

102
Q

como fazer dx de síndrome de lise tumoral?

A

paciente de risco: neo hematológico, QT power
2 critérios labs
1 critério clínico

103
Q

quais os critérios laboratoriais da síndrome de lise tumoral?

A

P >4,5
K >6
Ca < 7
U: ácido úrico > 8

104
Q

quais os critérios clínicos da síndrome de lise tumoral?

A

IRA: creat > 1,5x o basal
convulsão
arritmias ou PCR

105
Q

tto sd. de lise tumoral

A

hidratação + rasburicase + diálise s/n, corrigir DHE, diuréticos s/n

106
Q

como diferenciar o sequestro esplênico da crise aplásica?

A

reticulócitos: aumentado no sequestro e diminuídos na crise

baço: aumentado no sequestro e normal na crise

107
Q

como fazer o dx de anafilaxia?

A
  • s/ dx: pele + um que mata (coração ou respiração)
  • alérgeno provável: 2/4: pele, coração, respiração, TGI
  • alérgeno conhecido: hipotensão
108
Q

tto anafilaxia

A
  • adrenalina 0,3-0,5 mg IM pura até 3x em vasto lateral da coxa
  • se não sair: adrenalina IV em BIC
  • IOT precoce se precisar
  • tto acessório: corticóide, volume, b2 agonista, anti-alérgico
109
Q

definção de IRA

A

1/3 critérios

  • aumento da cr >0,3 mg/dl em 48h
  • aumento da cr para 1,5x do basal nos últimos 7 dias
  • débito urinário <0,5 ml/kg/h nas últimas 6 horas
110
Q

qual a definição de oligúria e anúria?

A
  • oligúria: débito urinário <400ml em 24h

- anúria: débito urinário < 100ml em 24h

111
Q

como fazer teste de estresse com furosemida e para que?

A

fazer para prever se IRA será responsiva a diuréticos
dar 1-1,5mg/kg EV de furosemida e ver diurese em 2 horas
será negativo se diurese<200ml

112
Q

quais as urgências dialíticas?

A

A: acidose- pH<7,1
E: eletrólitos: hipercalemia refratária, K>6,5
I: intoxicações dialisáveis
O: overload de flúidos refratário a diuréticos
U: uremia- pericardite, encefalopatia

113
Q

quais as 4 perguntas para fazer sobre cuidados paliativos na emergência?

A
  1. você se surpreenderia se esse paciente morresse em 1 ano ou nessa internação?
  2. o quadro é reversível ou é progressão da doença de base?
  3. onde esse paciente está na tragetória da doença?
  4. quais os valores desse paciente?
114
Q

como escolher tubo de IOT?

A

mulher: 7-7,5
homem: 7,5-8

115
Q

quais os preditores de via aérea difícil?

A
L: look externally
E: evaluate- 3-3-2
M: Mallampatti
O: obese
N: neck mobility
116
Q

quais os preditores de ventilação difícil?

A
R: radiação ou restrição
O: obeso
M: muita barba
A: age >55a
N: no teeth
117
Q

o que é uma via aérea crash e o que fazer?

A

via aérea em parada ou pré-parada
intubar imediatamente, sem sequência rápida
fazer succinil ou rocurônio em dose dobrada para tirar a rigidez
se não conseguiu IOT, passar guedel e ventilar

118
Q

o que é uma via aérea falha?

A

não conseguiu IOT após 3 tentativas
não conseguiu ventilar após IOT
passar máscara laríngea e pensar em crico

119
Q

o que é uma via aérea force to act e o que fazer?

A

se não intubar em 2 min, vai parar

fazer sequência rápida e pessoa mais experiente vai intubar em 1 tentativa

120
Q

o que fazer se tem preditores de via aérea difícil e ventilação difícil?

A

IOT acordado com anestesia local de lidocaína

121
Q

qual cuidado precisamos ter na uremia que está com sangramento?

A

dar desmopressina antes de dialisar

122
Q

qual o mecanismo de ação da terlipressina/octreotide?

A

vasodilatação esplâncnica

123
Q

quando não dar cefepime?

A

dialíticos, neuropatas, idosos

124
Q

como é feito o transporte de oxigênio?

A
  • dissolvido no plasma: PaO2

- ligado a hemoglobina: sat O2

125
Q

como CO2 é transportado no plasma?

A

junto com bicarbionato: H2CO3

126
Q

mecanismos de hipoxemia

A
  1. distúrbio V/Q
  2. shunt verdadeiro
  3. alteração da difusão alvéolo- capilar
  4. hipoventilação alveolar: tipo 2
  5. baixa pressão inspirada de O2 (altas altitudes)
127
Q

tipos de insuficiência respiratória aguda?

A
- Tipo I: hipoxêmica
pO2<60, gradiente alvéolo capilar aumentado
problema na troca gasosa
- Tipo II: hipercápnica
pCO2>50, gradiente diminuído
problema na ventilação alveolar
128
Q

causas de insuf resp tipo 1

A

pneumonia, atelectasia, edema agudo de pulmão, SARA, TEP, hemoptise, contusão pulmonar

129
Q

causas de insuf resp tipo 2

A
  • doenças neurológicas que deprimem centro respiratório
  • doenças neuromusculares
  • doenças obstrutivas: asma, DPOC
130
Q

porque VNI é bom no EAP?

A
  • reduz retorno venoso e pré-carga
  • reduz pressão transmural de VE
  • reduz pós-carga
131
Q

contraindicações da VNI

A
  • qualquer coisa que atrase a IOT
  • rebaixamento de NC (glasgow <12)
  • ausência de proteção de vias aéreas
  • instabilidade hemodinâmica
  • deformidade facial
  • obstrução de via aérea superior
  • hemorragia digestiva alta maciça
132
Q

Ajustes da VNI

A
  1. EPAP: pressão expiratória
  2. IPAP (no BiPAP): pressão inspiratória
  3. FiO2
    começar com EPAP de 3-5 e IPAP de 8-10
133
Q

como diferenciar insuf resp tipo 1 e tipo 2?

A

calcular gradiente alvéolo-arterial

134
Q

indicações de VNI

A
  • edema agudo de pulmão cardiogênico
  • DPOC exacerbado
  • IRpA em imunossuprimidos (complica na VM)
  • pós-extubação em pacientes de alto risco: previne reintubação
  • IRpA hipoxêmica: trial de VNI antes da IOT
135
Q

como graduar a ascite?

A

Grau I: visível apenas por exame de imagem
Grau II: visível no exame físico com distensão abdominal moderada
Grau III: ascite volumosa e tensa

136
Q

pontos no USG para ver ascite

A
  1. espaço hepatorrenal: morrisson
  2. esplenorrenal
  3. fundo de saco/pelve
137
Q

qual a manobra que detecta ascite mais precocemente?

A

toque retal

138
Q

quando puncionar uma ascite?

A
  1. toda ascite nova
  2. nos cirróticos: na suspeita clínica de PBE ou sempre que internar por complicação da cirrose
  3. de alívio se estiver atrapalhando a funcionalidade
139
Q

quais as técnicas da paracentese?

A
  1. puncionar no lado E para fugir do ceco
  2. traçar linha entre umbigo e crista ilíaca, dividir em 3 e puncionar entre terço médio e distal
  3. punção em Z: puxar o subcutâneo para usar a gordura para comprimir o furo
140
Q

contra- indicações da paracentese

A

CIVD

infecção no local da punção

141
Q

o que pedir no líquido ascítico?

A
  • ver aspecto
  • celularidade total e diferencial
  • proteínas e albumina
  • citologia oncótica
  • culturas
  • glicose
  • pH, DHL
  • ADA
  • bilirrubinas, triglicérides, amilase
142
Q

tto da ascite do cirrótico

A

restrição de sal
furosemida
espironolactona