Infecto Flashcards

1
Q

quais são os grupos alvo da terapia anti-HIV?

A
  • HSH
  • trans
  • profissionais do sexo
  • uso de drogas endovenosas
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2
Q

qual o grupo em que mais aumenta HIV?

A

jovens HSH (20-40a)

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3
Q

qual a prevenção do HIV?

A

Prep (truvada): tenofovir + entrecitabina
preservativo
Prevenção combinada

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4
Q

como fazer o diagnóstico de HIV?

A

2 testes rápidos diferentes feitos num mesmo momento: ELISA 4ª geração
fazer western Blot ou carga viral se testes divergentes ou inconclusivos
sempre fazer aconselhamento pré e pós teste

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5
Q

Quais são as indicações de prep?

A

comportamento de risco e grupo de alta prevalência

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6
Q

quais as situações pode ter falso + do HIV?

A

gestação, doença auto-imune, infecção aguda pelo HIV (falso negativo)
vai ter um título mais baixo

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7
Q

Quadro clínico da infecção aguda do HIV?

A

sd. mono-like
febre, rash, adenomegalia, sintomas neurológicos
sempre lembrar de sífilis secundária: fazer DD
quadro autolimitado de 3-4 sem

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8
Q

qual a cd na infecção aguda pelo HIV?

A

fazer a carga viral porque elisa pode ser falso negativo

tto: início imeditado dos antirretrovirais

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9
Q

qual a conduta em acidente com material biológico fonte HIV+?

A

fazer PEP: profilaxia pós-exposição por 28 dias e iniciar em no máx 72h da exposição
colher sorologia do acidentado no momento zero, 30 dias e 90 dias
esquema: tenofovir, lamivudina, dolutegravir
se você não sabe se a fonte é HIV+, oferecer profilaxia: na dúvida, fonte desconhecida, fazer profilaxia

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10
Q

quando fazer PEP?

A

acidente com material biológico, violência sexual, exposição sexual com risco

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11
Q

quais exames pedir na primeira consulta de paciente com HIV?

A

CD4, CD8, carga viral, genotipagem do HIV, sorologias de tudo, bioquímica completa, raio X de tórax, PPD

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12
Q

quais eventos adversos devemos monitorar na TARV?

A
  • Tenofovir: renal e ósseo (osteopenia)
  • Efavirens: SNC (tontura, pesadelo)
  • inibidores de protease: alterações metabólicas
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13
Q

qual o esquema da TARV?

A

tenofovir + lamivudina + dolutegravir

para todos os pacientes HIV +

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14
Q

Sd. da reconstituição da resposta inflamatória e imunológica no HIV

A

quando voce inicia a TARV, exacerba a resposta imunológica e piora doenças oportunistas
tratar doenças antes de iniciar a TARV

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15
Q

doenças oportunistas com CD4<200

A

candidíase orofaríngea e esofágica
pneumocistose: hipoxemia, tto Bactrim
isosporíase

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16
Q

doenças oportunistas CD4<100

A

diarreia por criptosporidium
microsporidiose
toxoplasmose
criptococose

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17
Q

doenças oportunistas CD4<50

A

micobacterium avium

citomegalovirose

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18
Q

doenças oportunistas qualquer CD4

A
tuberculose
herpes simples recorrente
herpes zoster
pneumonia bacteriana
sarcoma de Kaposi
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19
Q

Se odinofagia + HIV+, o que fazer?

A

usar fluconazol (candidíase) e ver se melhora
se não melhoras: fazer EDA com biópsia das lesões
DD: herpes simples, CMV
tto: aciclovir, ganciclovir

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20
Q

qual o melhor tto para paciente HIV + com diarreia crônica?

A

TARV

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21
Q

qual o principal diferencial de neurotoxo?

A

linfoma primário de SNC: pedir sorologia para EBV

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22
Q

lesões orais no HIV+

A

monilíase oral, herpes simples, leucoplasia pilosa, sarcoma de kaposi

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23
Q

como é a TB em paciente HIV com CD4 baixo?

A

miliar, micronódulos

lembrar que CD4 normal, vai ser TB tradicional: cavitada em ápice

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24
Q

quando vacinar no HIV?

A

espera que CD4 esteja acima de 200 para vírus vivos

para vírus mortos, o CD4 não importa mas cuidado pois pode não ter efeito de imunidade se o CD4 tiver muito baixo

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25
Q

Chikungunya: agente

A

família Togaviridae e gênero alphavirus

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26
Q

Chikungunya: QC

A

febre alta + poliartralgia bilateral e simétrica
pode ter cefaleia, mialgia, náuseas vômitos, rash
pode evoluir com dor articular crônica e deformidades

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27
Q

labs Chikungunya

A

linfopenia e trombocitopenia
aumento de creatinina e transaminases
RNA viral e sorologias +

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28
Q

tto Chikungunya

A

manejo da dor articular

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29
Q

complicações Chikungunya

A
deformidade articular com incapacidade e dor
miocardite
meningoencefalite
neurite óptica
hepatite
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30
Q

Chikungunya: transmissão

A

Aedes aegypti
transmissão congênita
transfusões

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31
Q

Zika: Agente etiológico

A

RNA vírus flaviviridae

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32
Q

complicações Zika

A
Guillain Barre
meningoencefalite
mielite
isquemia cerebral
RN: microcefalia e abortamento
calcificações cerebrais, ausência de corpo caloso
anormalidades oculares
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33
Q

Dx Zika

A

<5d: PCR no sangue
<15d: PCR na urina
após 5° dia: sorologia
pode ter erro sorológico com dengue e febre amarela

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34
Q

Zika: QC

A
pouco sintomático
febre baixa e curta
conjuntivite sem secreção
exantema que pode ser pruriginoso e intenso
artralgia, astenia
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35
Q

Zika: transmissão

A

aedes
sexual
transfusional
congênita

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36
Q

tto Zika

A

repouso e hidratação
anti-histamínico para prurido
AINE e AAS jamais

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37
Q

cuidados na prevenção de Zika

A

combate ao mosquito

homens devem usar preservativo até 6 meses da infecção

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38
Q

Dengue: agente etiológico

A

RNA vírus Flaviviridae

4 sorotipos: DEN 1, 2, 3, 4

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39
Q

fisiopatologia da Dengue

A

2 tipos de infecção
primo-infecção: IgM e IgG
reinfecção sequencial: infecção por sorotipo diferente e anticorpos existentes não consegue neutralizar e amplificam a doença- dengue grave (hemorrágica)
grave depende de: fatores ambientais, fatores virais e fatores do hospedeiro

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40
Q

Dengue: QC

A
  • fase febril: febre alta de início abrupto
    cefaleia, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária
    exantema maculopapular em face, tronco e membros de forma aditiva e não poupa palmas e plantas. Aparece quando baixa a febre
    diarreia, náuseas, vômitos
  • fase crítica: começa quando baixa a febre
    sinais de alarme
  • fase de recuperação: reabsorção do conteúdo extravasado
    melhora clínica
    hemorragias pode estar presente em todas as formas de dengue. Será hemorrágica se tiver muito aumento da permeabilidade vascular e provocar sintomas mais graves
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41
Q

como fazer o dx de Dengue?

A

febre por 2-7 dias + 2 critérios

  • mialgia ou artralgia
  • cefaleia ou dor retroorbital
  • exantema máculopapular (pode ter prurido)
  • náuseas ou vomitos
  • petéquias
  • prova do laço +
  • leucopenia
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42
Q

quais os sinais de alarme na Dengue?

A
A: aumento do hematócrito
L: letargia E lipotímia (hipotensão postural)
A: abdominal: dor intensa e contínua
R: Raul- vomitos
M: megalias- hepatoespleno
E: edema: ascite, derrame pleural
S: sangramentos
*lembrar que crinaça pode ficar grave subitamente sem sinais de alarme
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43
Q

como se reflete o extravasamento plasmático na dengue?

A

hemoconcentração
hipoalbuminemia
derrames cavitários

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44
Q

qual a cd inicial na Dengue?

A
fazer prova do laço 
procurar sinais de gravidade
classificar quanto ao risco
tto adequado
notificar (semanal, só notificar no dia se for óbito)
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45
Q

grupos da dengue e condutas

A

A: azul
sem sinais de alarme + sem comorbidades + prova do laço -
Cd: hidratação oral e acompanhamento ambulatorial
B: verde
sem sinais de alarme + comorbidade ou risco presente
hidratação oral e observação com reavaliação clínica até sair hematócrito
C: amarelo
sinais de alarme presentes mas sem sinais de gravidade
hidratação venosa + internar até estabilizar
D: vermelho
grave: choque
hidratação venosa e internar em leito de emergência

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46
Q

quais exames pedir na Dengue?

A

A: pode pedir HMG
B: HMG + isolamento viral em sorologia
C: HMG + sorologia + transaminases + ureia + creat + Rx de tórax + USG abd
D: HMG + sorologia + transaminases + ureia + creat + Rx de tórax + USG abd + coágulo + fibrina + fibrinogênio + d-dímero

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47
Q

como fazer a hidratação na dengue?

A

A e B e >13 anos
60 ml/kg/dia: ¹/3 de soro oral e ²/3 de outros líquidos
sendo que ¹/3 tem que ser nas primeiras 4 horas
manter hidratação até 48 horas após fim da febre
C
10ml/kg/h duas vezes e depois manter com 25 ml/kg em 6 hotas e depois em 8h (¹/3 SF e ²/3 de SG5%)
D
20ml/kg em 20 min até 3x e depois manter igual C

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48
Q

qual o tto da dengue?

A
hidratação rigorosa
analgésicos e antitérmicos
jamais AINEs e AAS
se aumento de Ht: albumina ou coloides
se hemorragia: transfusão
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49
Q

critérios de alta na dengue

A
  • estabilização por 48 horas
  • sem febre por 48h
  • hematócrito normal ou estável por 48h
  • plaquetas em elevação e acima de 50 mil
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50
Q

dx virológico da dengue

A
  • até o sexto dia, sorologia pode ter falso -
  • NS1: teste qualitativo: colher até 3° dia
    até 5° dia: NS1, isolamento viral, PCR
    após 5° dia: IgM no ELISA
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51
Q

prevenção da dengue

A

controle do vetor

vacina: só se já teve dengue: 9-45 anos em 3 doses

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52
Q

febre amarela: agente etiológico

A

RNA vírus flaviviridae

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53
Q

formas de transmissão da febre amarela

A

ciclo urbano: aedes aegypti- não tem no Brasil

ciclo silvestre: haemagogus- macacos

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54
Q

como monitorar risco de febre amarela?

A

epizootia: ver quantos macacos estão morrendo, serve de evento sentinela

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55
Q

QC febre amarela

A

maioria é assintomático
febre de início súbito + cefaleia + mialgia + náuseas + vomitos + astenia
forma grave: febre alta, icterícia (BD), sangramentos, choque
sinal de Faget: bradicardia com febre alta
oligúria
pancreatite grave necro-hemorrágica
tríade da forma grave: icterícia + hemorragia + oligúria

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56
Q

labs febre amarela

A
BD acima de 10
AST (TGO) >ALT (TGP)
TGO> 5 mil
leucopenia
alterações de coagulação
aumento de hematócrito
elevação da creatinina
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57
Q

Dx da febre amarela

A

<7 dias: PCR no sangue
>6 dias ELISA IgM
isolamento viral

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58
Q

tto febre amarela

A
  • suporte: hidratação, vitamina K, transfusões
    *cuidado com insuficiência hepática fulminante
    transplante hepático: talvez
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59
Q

quais os principais DD da febre amarela?

A

leptospirose
malária
hepatites virais

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60
Q

prevenção da febre amarela

A

proteção contra mosquito
vacinação: vírus vivo atenuado- 1 dose vale pra vida toda
9m e 4a
não vacinar imunodeprimidos, alergia a ovo, deonças do timo, puérperas amamentando
cuidado que a vacina é viscerotrópica

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61
Q

por que iniciar TARV imediatamente ao diagnóstico?

A

Diminuição no risco de transmissão de HIV de paciente para paciente.

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62
Q

qual a função da PreP?

A

impedem que o HIV entre nas células e se reproduza. Isso impede que o HIV se estabeleça e também, que a pessoa que toma a PrEP seja infectada pelo o HIV

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63
Q

quais são achados (7) sugestivos de pneumocistose?

A
  1. Contagem de LT-CD4+ abaixo de 200 céls/mm3 ou sinais clínicos de imunodepressão grave, como candidíase oral
  2. Dispneia progressiva aos esforços
  3. Presença de febre, taquipneia e/ou taquicardia ao exame físico
  4. Rx de tórax normal ou infiltrado pulmonar difuso, peri-hilar, simétrico
  5. DHL sérica elevada
  6. Hipoxemia em repouso ou após esforço
  7. Ausência de uso ou utilização irregular de profilaxia para pneumocistose
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64
Q

tto pneumocistose

A

O esquema de escolha é a associação SMX-TMP (5mg/kg de TMP) endovenosa a cada seis ou oito horas por 21 dias.
- Clindamicina 600mg EV a cada seis ou oito horas + primaquina 15-30mg VO uma vez ao dia se intolerância à sulfa
associação de corticosteroides ao tratamento de PCP moderada a grave

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65
Q

Vacinação para hepatite B em imunossuprimidos- o que fazer?

A

fazer 4 doses

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66
Q

quais vacinas são de vírus vivos atenuados?

A

BCG, rotavírus, pólio oral (VOP), febre amarela, SCR, varicela, herpes zoster, dengue

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67
Q

quais os mecaniscmos de produção de vacinas?

A
  • vetor recombinante: pega gene de um vírus e coloca em outro vírus
  • subunidade proteica: usa um gene e faz produção em massa da proteína
  • vacina de ácido nucleico: incorpora ácido nucelico na célula do hospedeiro
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68
Q

quem deve ser vacinado para infulenza?

A
  • > 60a
  • crianças de 6m até 6 anos
  • gestantes e puérperas
  • portadores de doenças crônicas
  • trabalhadores da saúde
  • população carcerária e funcionários do sistema prisional
  • povos indígenas
  • professores
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69
Q

quando solicitar AntiHbs pós-vacina?

A

grupos de risco

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70
Q

qual a diferença entre a influenza sazonal e a pandemica?

A

na sazonal, a população tem alguma imunidade de exposições prévias: antigenic drift
na pandêmica, não tem imunidade e afeta todos os grupos etários, incluindo adultos jovens: antigenic shift

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71
Q

como é feita a vacina da influeza?

A

usa como base os sorotipos de influenza que afetaram o hemisfério norte no inverno passado. segue o mapa de migração aviária

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72
Q

quando notificar influenza?

A
  • SRAG: casos individuais
  • surto ou agregado de casos ou óbitos de síndrome gripal
  • casos de suspeita de um novo subtipo
  • mortes de animais como suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade
  • resultados laboratoriais de casos de influenza por novo subtipo
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73
Q

como é a eficácia da vacina de influenza?

A

depende da relação entre cepas incluídas na vacina e as cepas circulantes
eficácia é maior nas crianças e jovens, Não é uma boa eficácia nos idosos
diminui índices de hospitalizações por influenza

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74
Q

quais as cepas virais incluídas na vacina de influenza?

A
  • PNI: trivalente- cepa A (H1N1) + cepa A (H3N2) + cepa B (Yamagata ou Victoria)
  • particular é tetravalente
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75
Q

quais os momentos fundamentais de higienização das mãos (5)?

A
  1. antes do contato com o paciente
  2. antes da realização de procedimento
  3. após a exposição a flúidos corporais
  4. após o contato com o paciente
  5. após o contato com o ambiente próximo ao paciente
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76
Q

como é feito o isolamento de contato?

A

luvas + avental

higienização das mãos

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77
Q

como é feito o isolamento de gotículas?

A

máscara cirúrgica + isolamento de contato

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78
Q

como é feito o isolamento de aerossóis?

A

máscara n95 + isolamento de contato

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79
Q

o que fazer no acidente com material biológico?

A

descobrir o paciente fonte: sorologias
avaliar o local do acidente, mecanismo, tamanho da lesão, material
colher sorologias do paciente exposto
D0: HIV, HBV, HCV
- HIV: iniciar PEP se alto risco
- HBV: considerar vacina + imunoglobulina
- HCV: sorologias com 28d, 3m, 6m, 1a e oferecer tto imeditato se vier +
- pensar em Chagas se local de alto risco
* sífilis não entra

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80
Q

qual a CD diante um caso de violência sexual?

A
  • atendimento com equipe multidisciplinar
  • exames: HIV, sífilis, Hep B, HepC, TGO/TGP, hemograma, conteúdo vaginal
  • notificação (*não exige BO)
  • contracepção de emergência s/n
  • sífilis: peni benzatina
  • gonorreia: ceftriaxone IM e azitro
  • clamídia: azitro 1g VO
  • tricomoníase: metronidazol 2g
  • HBV: checar vacinas, se desconhecido fazer vacina (3 doses) + imunoglobulina
  • HCV: acompanhar sorologias
  • HIV: sorologia com 1 e 28d, oferecer PEP s/n
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81
Q

qual a primeira CD para profilaxia de tétano?

A
  1. limpeza com água e sabão e debridamento profundo s/n
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82
Q

como fazer imunização passiva para tétano?

A
  • soro antitetânico

- imunoglobulina

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83
Q

deve-se fazer antibiótico na profilaxia para tétano?

A

não

84
Q

quando fazer vacina para tétano após um ferimento?

A
  • se vacinação prévia incerta ou <3 doses
  • se vacinação prévia há >10a
  • se vacinação prévia entre 5-10a e ferimento sujo ou profunto (se ferimento for limpo e superficial, não fazer)
85
Q

quando fazer imunização passiva para tétano?

A
  • se vacinação prévia incerta ou <3 doses + ferimento sujo/profundo (se o ferimento for limpo e superficial, só vacinar)
86
Q

porque fazer profilaxia para raiva?

A

causa encefalite de progressão aguda e letal

letalidade de 100%

87
Q

quais mamíferos são suscetíveis a raiva?

A

todos

88
Q

como quebrar o ciclo de transmissão da raiva?

A

vacinar os cachorros

89
Q

como fazer a profilaxia pré-exposição de raiva e para quem fazer?

A

fazer para pessoas com exposição ocupacional: veterinário, biólogo, tratadores de animais
3 doses da vacina: 0, 7d, 28d e reforço se título baixo após a 3ª dose

90
Q

do que depende a profilaxia pós-exposição de raiva?

A

se o animal tem suspeita de raiva ou é raivoso, morto

se o acidente foi leve ou grave

91
Q

como fazer a profilaxia de raiva em acidente por animal conhecido?

A
  • animal conhecido + ferimento leve: observar animal por 10 dias e fazer vacina (5 doses) se animal morrer, desaparecer, raivoso
  • animal conhecido + ferimento grave: 2 doses da vacina (1 e 3d) e observar por 10 dias. completar o esquema com as outras 3 doses se animal morrer, desaparecer, raivoso + soro
92
Q

como fazer profilaxia para raiva após acidente com animal suspeito?

A
  • ferimento leve: fazer 2 doses da vacina e completar as 5 doses se animal raivoso, morrer em 10 dias
  • ferimento grave: soro + vacina 5 doses- se descartar raiva no animal nos próximos 10 dias, pode suspender tto
93
Q

como fazer profilaxia para raiva após acidente com animal raivoso, morto, desaparecido, silvestre ou de interesse econômico?

A
  • ferimento leve: 5 doses da vacina
  • ferimento grave: soro + 5 doses da vacina
    5 doses: 0, 3, 7, 14, 28 dias
94
Q

qual a cadeia de disfunções na sepse?

A
  • choque circulatório- hipoperfusão tecidual - disfunção celular - disfunção de múltiplos órgãos- morte
95
Q

quais os critérios do qSOFA?

A
  • alteração de estado mental: glasgow ,14
  • FR > 22 ipm
  • PAS<100
    será alto risco se tiver 2 critérios
96
Q

quando notificar imediatamente as arboviroses?

A
  • febre amarela
  • zika em gestantes
  • óbitos por arboviroses
97
Q

porque dengue em gestante é perigoso?

A

aumenta a ocorrência de eclâmpsia e portanto aumenta o risco de óbito

98
Q

quando internar na dengue?

A
  • sinais de alarme
  • recusa de ingestão de alimentos ou líquidos
  • comprometimento respiratório
  • plaquetas < 20 mil
  • comorbidades descompensadas
  • impossibilidade de seguimento ou retorno a unidade de saúde
99
Q

quando dar alta na dengue?

A
  • estabilização hemodinâminca por 48h
  • ausência de febre por 48h
  • hematócrito normal e estável por 24h
  • plaquetas em elevação e acima de 50 mil
100
Q

quais os labs da dengue?

A
  • leucopenia com linfocitose
  • hematócrito aumentado
  • plaquetopenia
  • aumento de transaminases: TGP>TGO
  • disfunção renal por hipovolemia
  • hipoalbuminemia
101
Q

quais os acometimentos graves da febre amarela?

A
  • hepatite aguda fulminante

- derrames cavitários

102
Q

como são os labs da febre amarela?

A
  • leucopenia com linfopenia
  • plaquetopenia mais tardia
  • alteração no coagulograma
  • aumento de transaminases TGO>TGP
103
Q

tto de febre amarela

A

não existe terapia específica

suporte + antivirais: ribavarina, sofosbuvir, globulina hiperimune

104
Q

o que fazer no HIV com CD4<50 como rastreamento?

A

fundo de olho para ver se tem CMV

105
Q

quando usar corticoide na pneumocistose?

A
  • hipoxemia: PaO2<60
  • gradiente arterio-alveolar >35
    fazer por 21 dias junto com bactrim
106
Q

etiologia leptospirose

A

bactéria espiroqueta flagelada da Leptospira

107
Q

QC da leptospirose anictérica

A

febre súbita + sufusão conjuntival + dor nas panturrilhas por 3-7 dias
depois: febre e QC de meningite: cefaleia, vômitos, irritação meníngea. pode ter uveíte

108
Q

qual a manifestação grave da leptospirose?

A

Sd. de Weil: icterícia (BD) + hemorragia alveolar (alta mortalidade) + insuficiência renal (hipocalemia)
não vai ter CIVD

109
Q

dx de leptospirose

A

padrão-ouro: microaglutinação
ELISA-IgM
macroaglutinação

110
Q

labs leptospirose

A
aumento pequeno de TGO e TGP (<200)
piora de função renal com hipocalemia
aumenot de CPK
urina 1 hematúria, proteinúria, leucocitúria
alargamento de TP
111
Q

tto leptospirose

A

formas leves: doxiciclina

formas graves: peni crista, diálise precoce, ventilação protetora

112
Q

agente da malária e transmissor e período de incubação

A

agente: plasmodium- vivaz, falciparum, malarie, ovale
transmissão: anopheles femea noturna
incubação: 2-4 semanas

113
Q

qual tipo de malária tem recaída e por quê?

A

vivax

forma hipnozoítos que ficam em níveis de incubação podendo reativar

114
Q

dx de malária

A

exame de gota espessa

teste rápido

115
Q

QC malária

A

febre alta com calafrios, sudorese e cefaleia em períodos cíclicos: terçã

116
Q

como acontece a malária grave?

A

no falciparum: hemácias parasitadas vão aderir ao endotélio e formam rosetas com hemácias saudáveis- obstrução microcirculatória

117
Q

quais as manifestações da malária grave?

A
  • acometimento de SNC: RNC, convulsão
  • anemia grave
  • insuficiência renal
  • disfunção pulmonar: SARA
  • CIVD
  • acidose lática
  • disfunção hepática
118
Q

quais os objetivos do tto da malária?

A
  • interromper a lise de erotrócitos
  • destruir formas latentes
  • interromper transmissão ao impedir desenvolvimento dos gametócitos
119
Q

tto malária

A

vivax: cloroquina + primaquina
falciparum: artemeter + lumefantrina
malária grave: artesunato + clinda

120
Q

profilaxia de malária

A
  • evitar amanhecer e por do sol
  • usar roupas claras de manga longa
  • uso de telas
  • repelente
121
Q

leishmaniose: agente infeccioso, transmissão, fonte de infecção

A

agente: Leishmania donovani e chagasi
transmissão: Lutzomyia
fonte: cão

122
Q

quais as alterações iniciais da leishmaniose visceral?

A

febre, hepatomegalia, hiperglobulinemia, aumento de VHS

123
Q

o que a leishmania faz dentro do humano?

A

humano é infectado por promastigota que infecta macrófagos e mutiplicam-se (divisão binária) como amastigotas. Rompem macrófagos e infectam outros

124
Q

como é a evolução da leishmaniose?

A

febre contínua, comprometimento do estado geral com emagrecimento progressivo, desnutrição, anasarca
hemorragias, icterícia e ascite
pancitopenia

125
Q

quando pensar em leishmaniose?

A

áreas endêmicas com hepatoesplenomegalia febril + pancitopenia

126
Q

dx de leishmaniose

A

tem que achar a leishmania

  • cultura de aspirado esplênico em meio NNN
  • imunofluorescência em diluição 1:80
  • imunocromatografia
127
Q

tto leishmaniose

A
antimoniato pentavalente (glucantime)+ anfotericina B
começar só com anfotericina se for grave
128
Q

quais as hepatites de transmissão oral fecal?

A

hepatite A e E

129
Q

quais as formas clínicas da hepatite A?

A
  • anictérica
  • ictérica
  • prolongada
  • colestática
  • fulminante: necrose hepática com insuficiência hepática aguda
130
Q

dx Hep A e profilaxia e tto

A

sorologia IgM HAV

profilaxia: vacinação em hepatopatas, HIV e HSH
tto: suporte, transplante se for fulminante

131
Q

tto Hepatite B

A

cirróticos: entecavir

não cirrótico: tenofovir

132
Q

quais as manifestações extra-hepáticas da hepatite C?

A
  • distúrbios de tireoide
  • liquen plano
  • crioglobulinemia
  • glomerulonefrite membranoproliferativa e sd. nefrótica
133
Q

dx de hepC

A

anti-HCV + HCV-RNA
estadiar acometimento hepático com elastografia + alfafetoproteína
fazer a genotipagem do vírua

134
Q

tto HepC

A

ver se cai o título em 4 semanas e negativa em 12 semanas (se souber data da infecção aguda)
tratar se não cair ou não negativar
se for crônico, tratar independente do grau de fibrose
drogas: sofosbuvir, daclatasvir, ribavarina
tem cura mas pode ter reinfecção

135
Q

como é a hepatite delta?

A

depende da do vírus da hepatite B para replicação: simultânea ou posterior ao HBV
tem mais chance de cronificar se a infecção delta for após a infecção HBV: superinfecção
áreas endêmicas: amazonia
dx: anticorpo anti-HDV IgG
tto: alfapeginterferona + entecavir/tenofovir

136
Q

quais formas de sífilis tem maior probabilidade de transmissão na gestação e quando?

A

formas primária e secundária

maior transmissão após o segundo trimestre

137
Q

QC sífilis

A
  • primária: cancro duro no local de inoculação
  • secundária: febre, adenomegalia, roséola, lesões palmo plantares, alopécia areata
  • terciária: neurossífilis, tabes dorsalis, goma cutânea, lesões ósseas, aortite
138
Q

quando dizer que sífilis latente é precoce ou tardia?

A

precoce < 1 a

tardia > 1 a da contaminação

139
Q

como é o VRDL da sífilis terciária?

A

baixo: quanto mais tardio, vai caindo

140
Q

quando tratar neurossífilis?

A

teste treponêmico positivo ou manifestações neurológicas típicas ou pleiocitose

141
Q

como deve evoluir o VRDL com o tto de sífilis?

A

cair pelo menos 2 títulos em 3 meses

cair 3 títulos em 6 meses

142
Q

o que é a reação de Jarisch-Herxheimer?

A

exacerbação das lesões cutâneas, prurido e febre no início do tto de sífilis

143
Q

tto sífilis

A
  • primária/ latente precoce: peni benzatinha 2.4 milhões
  • secundária/ latente tardia: peni benzatina 2.4 milhões por 3 semanas
  • neurossífilis: peni crista 14-21 dias e colher LCR 24 semanas após tto
144
Q

quando colher LCR na sífilis?

A

HIV+ com CD4<350 ou VDRL >1:32
sintomas neurológicos
queda errática do VDRL

145
Q

o que define AIDS?

A

HIV + com doenças oportunistas ou neoplasias

146
Q

quais as neoplasias relacionadas a AIDS?

A

sarcoma de kaposi
linfoma não Hodgkin
Ca de colo de útero

147
Q

quando fazer tto de TB latente no HIV?

A
PPD>5mm e CD4>350
qualquer PPD se CD4<350
contato com bacilífero
RX com cicatriz de TB sem tto prévio
sempre excluir infecção ativa de TB
148
Q

o que fazer na coinfecção HIV e TB?

A

começar esquema TB (RIPE) e depois começar TARV (15 dias depois)

149
Q

o que encontramos na neurotoxo?

A

lesão expansiva com efeito de massa provocando sintomas neurológicos focais
CD4<200
lesão com realce anelar e edema perilesional
LCR normal

150
Q

tto neurotoxo

A

pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico ou bactrim
começar tto antes da TARV
não precisa confirmar toxo para tratar, pensou que é, já trata

151
Q

causa da LEMP e tto

A

vírus JC

tto TARV

152
Q

Dx neurocripto e tto

A

dx: tinta da china + no LCR, cultura, pesquisa de antígeno
tto: anfotericina + flucitosina, manutenção com fluconazol
pode fazer punção de alívio de LCR

153
Q

tto CMV

A

ganciclovir

154
Q

QC histoplasmose, dx e tto

A

QC: infiltrado pulmonar reticulonodular, febre, hepatoespleno, linfonodomegalia, lesões cutâneas umbilicadas e úlceras, pancitopenia

dx: cultura, coloração Gomori
tto: anfotericina B

155
Q

quais as profilaxias primárias podemos fazer no paciente HIV?

A

pneumociste: bactrim se CD4<200 ou condidiase oral
toxo: bactrim se CD4<100 + IgG para toxo
m. avium: azitro se CD4<50

156
Q

como fazer a profilaxia de pneumocistose em RN exposto ao HIV?

A

começar com 4 semanas e manter até 2 cargas virais indetectáveis

157
Q

cite características da patogenia de esquistossomose

A
  • tem ciclo pulmonar
  • tem reação granulomatosa ao redor dos ovos: granulomas provocam obstrução levando a hipertensão portal, hepatoespreno, varizes esofágicas e hemorroidas
  • penetra com cercária e vira esquistossômulo, se desenvolvem no sistema porta e os adultos alojam no plexo mesentérico. Adultos eliminam ovos que viram miracídios nas fezes
158
Q

QC esquisto aguda

A
  • hipersensibilidade imediata no local de penetração: vasodilatação e prurido
  • hipersensibilidade tardia: forma pápula
  • febre de takayama: cefaleia, dor abdominal, diarreia, tosse seca, eosinofilia
159
Q

quais as formas clínicas da esquisto crônica?

A
  • intestinal
  • hepatointestinal
  • hepatoesplênica compensada
  • hepatoesplênica descompensada
160
Q

como é o acometimento hepático da esquisto?

A

hepatomegalia + granulomatose periportal (fibrose de Symmers) + hipertensão portal
função hepática é NORMAL

161
Q

qual a manifestação de SNC mais comum da esquisto?

A

mielorradiculopatia esquistossômica: compressão do canal medular por granulomas

162
Q

dx esquisto

A

exame de fezes técnica Kato-Katz

163
Q

tto esquisto

A

prazinquantel

164
Q

qual doença pode causar febre prolongada em paciente com esquisto?

A

salmonelose

165
Q

qual o principal risco do portador crônico de febre tifoide?

A

colelitíase

166
Q

QC febre tifoide

A
  • febre: sinal de Faget (não tem aumento da FC com a febre)
  • dor abdominal, vômitos
  • ateração do nível de consciência
  • desidratação
  • diarreia em sopa de ervilhas
  • rash: roséola tiflítica
  • hepatoespleno
167
Q

complicações da febre tifoide

A

hemorragia e perfuração intestinal

pancreatite, miocardite

168
Q

dx e labs febre tifoide

A
  • dx: reação de Widal e coprocultura e hemocultura

- leucopenia com desvio a E, linfomonocitose, trombocitopenia

169
Q

tto febre tifoide

A
  • quinolonas: cipro
  • beta-lactâmicos: ceftriaxone
  • nos portadores, fazer amoxicilina
    afastar de situações de contato com alimentos
170
Q

quando pensar em paracoccidioidomicose?

A

pneumopatias e adenomegalias crônicas

171
Q

epidemiologia da PBmicose

A

homens em áreas rurais

adquirida entre 10-20 anos e reativada entre 30 e 50 anos

172
Q

etiologia da PBmicose

A

fungos assexuado e dimórfico que forma blastoconídeos em roda de leme, micpelio com hifas finas e segmentadas

173
Q

QC PBmicose forma juvenil

A

febre + linfadenopatia + hepatoespleno + manifestações cutâneas (úlceras verruciformes em face e orelha)
- complicações: sd. de má absorção e icterícia colestática

174
Q

QC da PBmicose crônica

A
  • Rx de tórax: infiltrado em asa de morcego (perihilar)
  • pele: lesões ulceradas em face, lesões de cordas vocais
  • sd. de Addison: lesão na suprarrenal
175
Q

quais as sequelas da PBmicose?

A

obstrução de linfáticos e icterícia obstrutiva

176
Q

quais as patologias associadas a PBmicose?

A

linfoma Hodgkin e TB

177
Q

Dx PBmicose

A

roda de leme na microscopia

178
Q

tto PBmicose

A

itraconazol, sulfas, anfotericina B (se grave) até melhora do quadro

179
Q

V/F: se o paciente usou quinolonas, vai ser mais difícil encontrar pBAAR no escarro?

A

verdadeiro

180
Q

etiologia da hanseníase e qual célula afeta

A

Mycobacterium leprae: gram +, BAAR

afeta céls de Schwann: nervos periféricos

181
Q

como é a transmissão da hanseníase?

A

via respiratória

contato próximo e prolongado de uma pessoa susceptível com um doente não tratado

182
Q

como diferenciar hanseníase paucibacilar de multibacilar?

A

paucibacilar: até 5 lesões com baciloscopia do raspado intradérmico negativa
multibacilar: >6 lesões ou baciloscopia positiva

183
Q

quais as formas pacibacilares e multibacilares da hanseníase?

A
  • paucibacilar: indeterminada e tuberculoide

- multibacilar: dimorfa e virchowiana

184
Q

como é a hanseníase indeterminada?

A

lesão única, hipocrômica, mancha não elevada, seca

perde sensibilidade térmica mas não tátil

185
Q

como é a hanseníase tuberculoide?

A

placas eritematosas, hipocrômicas com halo eritematoso que delimita

186
Q

como é a hanseníase dimorfa?

A

placas eritematosas variadas com borda externa pouco definida
acompetimento assimétrico de nervos periféricos

187
Q

como é a hanseníase virchowiana?

A

forma mais contagiosa
pele seca, infiltrada, madarose: faces leoninas
hansenomas: caroços
pode ter dor testicular e orquites
olho vermelho crônico
linfadenomegalias indolores, hepatoespleno

188
Q

dx de hanseníase

A

clínico

baciloscopia

189
Q

tto hanseníase

A

paucibacilar: rifampcina (diária) + dapsona (mensal)6 meses
multibacilar: rifampcina + dapsona + clofazimina (diária) e dapsona + clofazima (mensal) 12 meses
dose diária e dose mensal supervisionada

190
Q

o que é a reação hansênica?

A

quando o sistema imune combate o bacilo
edema, calor, rubor, dor e perda da função no território de nervos acometidos
tipo 1: forma tuberculoide
tipo 2: eritema nodoso- forma virchowiana
tto tipo 1: corticoide e manejo de dor neuropática
tto tipo 2: talidomida ou corticoide se mulher fértil
não suspender o tto da hanseníase

191
Q

o que fazer nos contactantes intradomiciliar da hanseníase?

A

exame dermatológico completo

profilaxia com rifampicina dose única (tanto paucibacilar quanto multi)

192
Q

quais os principais tipos de cobras do Brasil que causam acidentes ofídios?

A
  1. Jararaca: Bothropos (Jair Bolsonaro)
  2. Surucucu: Lachesis (SuLa)
  3. Cascavel: Crotalus (CC)
  4. Coral: Micrurus (Coral e Mico)
193
Q

QC acidente por Bothropos

A
  • edema, dor, equimose e sangramento no local da picada
  • hemorragias a distância
  • plaquetopenia
  • Sd. compartimental por edema
  • abscessos: infecção local por ação proteolítica do veneno
  • necrose, gangrena
  • choque, IRA
194
Q

quais exames solicitar no acidente por Bothropos?

A

tempo de coagulação
hemograma: leucocitose com neutrofilia
urina 1: proteinúria, hematúria
ELISA para o veneno

195
Q

CD no acidente por Bothropos

A

soro antibotrópico
membro elevado e estendido
analgesia
hidratação

196
Q

qual acidente com animais peçonhentos mais mata e por que?

A

Crotalus (cascavél) por causa da IRA

197
Q

QC de acidente por Crotalus

A
  • não tem dor no local da picada, tem parestesia
  • inibe liberação de acetilcolina: quadro miastênico
  • rabdomiólise
  • sangramentos: incoagulabilidade sanguínea
  • IRA com necrose tubular aguda nas primeiras 48h
198
Q

tto acidente crotalus

A

soro anticrotálico
hidratação
não fazer garrote

199
Q

QC da picada de aranha marrom (Loxosceles)

A
  • dor em queimação, hemorragias focais mescladas com áreas pálidas de isquemia, necrose: pode evoluir com escara
    forma cutâneovisceral: hemólise, IRA, CIVD
200
Q

tto no acidente por loxosceles

A
  • soro antiloxoscélico ou antiaracnídeo nas primeiras 36h
  • corticoide
  • analgesia, compresas frias, limpeza da ferida
  • desbridamento da escara se necrose
201
Q

QC picada de escorpião

A
  • dor local que irradia pelo membro, pode ter edema e eritema
  • hipo ou hipertermia com sudorese profunda
  • nauseas, vomitos, sialorreia
  • arritmias, taquipneia, EAP, agitação, tremores, priapismo
202
Q

CD na picada de escorpião

A

analgésicos e compresas frias

soro antiescorpiônico

203
Q

como diferenciar acidente por Bothropus, Crotalus e Lachesi?

A

Bothropus: edema importante com dor
Crotalus: não tem dor na picada, tem miastenia
Lachesi: tem edema e dor + sintomas vagais

204
Q

quando tratar bacteriúria assintomática?

A
  • gestante
  • idosos
  • imunossuprimidos: DM
  • antes de procedimentos urológicos
205
Q

quando chamar de ITU recorrente?

A
  • mulher: >2 em 6 meses ou >3 em 1 ano

- homem: >2 em 3 anos

206
Q

quando que podemos atribuir ITU ao uso de SVD?

A

a partide de 48h de uso ou se SVD removido no dia anterior

207
Q

opções de tto ITU em mulher

A
  • bactrim: 3 dias
  • nitrofurantoína: 7 dias
  • cipro: 5 dias
  • monuril: dose única