Infecto Flashcards
quais são os grupos alvo da terapia anti-HIV?
- HSH
- trans
- profissionais do sexo
- uso de drogas endovenosas
qual o grupo em que mais aumenta HIV?
jovens HSH (20-40a)
qual a prevenção do HIV?
Prep (truvada): tenofovir + entrecitabina
preservativo
Prevenção combinada
como fazer o diagnóstico de HIV?
2 testes rápidos diferentes feitos num mesmo momento: ELISA 4ª geração
fazer western Blot ou carga viral se testes divergentes ou inconclusivos
sempre fazer aconselhamento pré e pós teste
Quais são as indicações de prep?
comportamento de risco e grupo de alta prevalência
quais as situações pode ter falso + do HIV?
gestação, doença auto-imune, infecção aguda pelo HIV (falso negativo)
vai ter um título mais baixo
Quadro clínico da infecção aguda do HIV?
sd. mono-like
febre, rash, adenomegalia, sintomas neurológicos
sempre lembrar de sífilis secundária: fazer DD
quadro autolimitado de 3-4 sem
qual a cd na infecção aguda pelo HIV?
fazer a carga viral porque elisa pode ser falso negativo
tto: início imeditado dos antirretrovirais
qual a conduta em acidente com material biológico fonte HIV+?
fazer PEP: profilaxia pós-exposição por 28 dias e iniciar em no máx 72h da exposição
colher sorologia do acidentado no momento zero, 30 dias e 90 dias
esquema: tenofovir, lamivudina, dolutegravir
se você não sabe se a fonte é HIV+, oferecer profilaxia: na dúvida, fonte desconhecida, fazer profilaxia
quando fazer PEP?
acidente com material biológico, violência sexual, exposição sexual com risco
quais exames pedir na primeira consulta de paciente com HIV?
CD4, CD8, carga viral, genotipagem do HIV, sorologias de tudo, bioquímica completa, raio X de tórax, PPD
quais eventos adversos devemos monitorar na TARV?
- Tenofovir: renal e ósseo (osteopenia)
- Efavirens: SNC (tontura, pesadelo)
- inibidores de protease: alterações metabólicas
qual o esquema da TARV?
tenofovir + lamivudina + dolutegravir
para todos os pacientes HIV +
Sd. da reconstituição da resposta inflamatória e imunológica no HIV
quando voce inicia a TARV, exacerba a resposta imunológica e piora doenças oportunistas
tratar doenças antes de iniciar a TARV
doenças oportunistas com CD4<200
candidíase orofaríngea e esofágica
pneumocistose: hipoxemia, tto Bactrim
isosporíase
doenças oportunistas CD4<100
diarreia por criptosporidium
microsporidiose
toxoplasmose
criptococose
doenças oportunistas CD4<50
micobacterium avium
citomegalovirose
doenças oportunistas qualquer CD4
tuberculose herpes simples recorrente herpes zoster pneumonia bacteriana sarcoma de Kaposi
Se odinofagia + HIV+, o que fazer?
usar fluconazol (candidíase) e ver se melhora
se não melhoras: fazer EDA com biópsia das lesões
DD: herpes simples, CMV
tto: aciclovir, ganciclovir
qual o melhor tto para paciente HIV + com diarreia crônica?
TARV
qual o principal diferencial de neurotoxo?
linfoma primário de SNC: pedir sorologia para EBV
lesões orais no HIV+
monilíase oral, herpes simples, leucoplasia pilosa, sarcoma de kaposi
como é a TB em paciente HIV com CD4 baixo?
miliar, micronódulos
lembrar que CD4 normal, vai ser TB tradicional: cavitada em ápice
quando vacinar no HIV?
espera que CD4 esteja acima de 200 para vírus vivos
para vírus mortos, o CD4 não importa mas cuidado pois pode não ter efeito de imunidade se o CD4 tiver muito baixo
Chikungunya: agente
família Togaviridae e gênero alphavirus
Chikungunya: QC
febre alta + poliartralgia bilateral e simétrica
pode ter cefaleia, mialgia, náuseas vômitos, rash
pode evoluir com dor articular crônica e deformidades
labs Chikungunya
linfopenia e trombocitopenia
aumento de creatinina e transaminases
RNA viral e sorologias +
tto Chikungunya
manejo da dor articular
complicações Chikungunya
deformidade articular com incapacidade e dor miocardite meningoencefalite neurite óptica hepatite
Chikungunya: transmissão
Aedes aegypti
transmissão congênita
transfusões
Zika: Agente etiológico
RNA vírus flaviviridae
complicações Zika
Guillain Barre meningoencefalite mielite isquemia cerebral RN: microcefalia e abortamento calcificações cerebrais, ausência de corpo caloso anormalidades oculares
Dx Zika
<5d: PCR no sangue
<15d: PCR na urina
após 5° dia: sorologia
pode ter erro sorológico com dengue e febre amarela
Zika: QC
pouco sintomático febre baixa e curta conjuntivite sem secreção exantema que pode ser pruriginoso e intenso artralgia, astenia
Zika: transmissão
aedes
sexual
transfusional
congênita
tto Zika
repouso e hidratação
anti-histamínico para prurido
AINE e AAS jamais
cuidados na prevenção de Zika
combate ao mosquito
homens devem usar preservativo até 6 meses da infecção
Dengue: agente etiológico
RNA vírus Flaviviridae
4 sorotipos: DEN 1, 2, 3, 4
fisiopatologia da Dengue
2 tipos de infecção
primo-infecção: IgM e IgG
reinfecção sequencial: infecção por sorotipo diferente e anticorpos existentes não consegue neutralizar e amplificam a doença- dengue grave (hemorrágica)
grave depende de: fatores ambientais, fatores virais e fatores do hospedeiro
Dengue: QC
- fase febril: febre alta de início abrupto
cefaleia, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária
exantema maculopapular em face, tronco e membros de forma aditiva e não poupa palmas e plantas. Aparece quando baixa a febre
diarreia, náuseas, vômitos - fase crítica: começa quando baixa a febre
sinais de alarme - fase de recuperação: reabsorção do conteúdo extravasado
melhora clínica
hemorragias pode estar presente em todas as formas de dengue. Será hemorrágica se tiver muito aumento da permeabilidade vascular e provocar sintomas mais graves
como fazer o dx de Dengue?
febre por 2-7 dias + 2 critérios
- mialgia ou artralgia
- cefaleia ou dor retroorbital
- exantema máculopapular (pode ter prurido)
- náuseas ou vomitos
- petéquias
- prova do laço +
- leucopenia
quais os sinais de alarme na Dengue?
A: aumento do hematócrito L: letargia E lipotímia (hipotensão postural) A: abdominal: dor intensa e contínua R: Raul- vomitos M: megalias- hepatoespleno E: edema: ascite, derrame pleural S: sangramentos *lembrar que crinaça pode ficar grave subitamente sem sinais de alarme
como se reflete o extravasamento plasmático na dengue?
hemoconcentração
hipoalbuminemia
derrames cavitários
qual a cd inicial na Dengue?
fazer prova do laço procurar sinais de gravidade classificar quanto ao risco tto adequado notificar (semanal, só notificar no dia se for óbito)
grupos da dengue e condutas
A: azul
sem sinais de alarme + sem comorbidades + prova do laço -
Cd: hidratação oral e acompanhamento ambulatorial
B: verde
sem sinais de alarme + comorbidade ou risco presente
hidratação oral e observação com reavaliação clínica até sair hematócrito
C: amarelo
sinais de alarme presentes mas sem sinais de gravidade
hidratação venosa + internar até estabilizar
D: vermelho
grave: choque
hidratação venosa e internar em leito de emergência
quais exames pedir na Dengue?
A: pode pedir HMG
B: HMG + isolamento viral em sorologia
C: HMG + sorologia + transaminases + ureia + creat + Rx de tórax + USG abd
D: HMG + sorologia + transaminases + ureia + creat + Rx de tórax + USG abd + coágulo + fibrina + fibrinogênio + d-dímero
como fazer a hidratação na dengue?
A e B e >13 anos
60 ml/kg/dia: ¹/3 de soro oral e ²/3 de outros líquidos
sendo que ¹/3 tem que ser nas primeiras 4 horas
manter hidratação até 48 horas após fim da febre
C
10ml/kg/h duas vezes e depois manter com 25 ml/kg em 6 hotas e depois em 8h (¹/3 SF e ²/3 de SG5%)
D
20ml/kg em 20 min até 3x e depois manter igual C
qual o tto da dengue?
hidratação rigorosa analgésicos e antitérmicos jamais AINEs e AAS se aumento de Ht: albumina ou coloides se hemorragia: transfusão
critérios de alta na dengue
- estabilização por 48 horas
- sem febre por 48h
- hematócrito normal ou estável por 48h
- plaquetas em elevação e acima de 50 mil
dx virológico da dengue
- até o sexto dia, sorologia pode ter falso -
- NS1: teste qualitativo: colher até 3° dia
até 5° dia: NS1, isolamento viral, PCR
após 5° dia: IgM no ELISA
prevenção da dengue
controle do vetor
vacina: só se já teve dengue: 9-45 anos em 3 doses
febre amarela: agente etiológico
RNA vírus flaviviridae
formas de transmissão da febre amarela
ciclo urbano: aedes aegypti- não tem no Brasil
ciclo silvestre: haemagogus- macacos
como monitorar risco de febre amarela?
epizootia: ver quantos macacos estão morrendo, serve de evento sentinela
QC febre amarela
maioria é assintomático
febre de início súbito + cefaleia + mialgia + náuseas + vomitos + astenia
forma grave: febre alta, icterícia (BD), sangramentos, choque
sinal de Faget: bradicardia com febre alta
oligúria
pancreatite grave necro-hemorrágica
tríade da forma grave: icterícia + hemorragia + oligúria
labs febre amarela
BD acima de 10 AST (TGO) >ALT (TGP) TGO> 5 mil leucopenia alterações de coagulação aumento de hematócrito elevação da creatinina
Dx da febre amarela
<7 dias: PCR no sangue
>6 dias ELISA IgM
isolamento viral
tto febre amarela
- suporte: hidratação, vitamina K, transfusões
*cuidado com insuficiência hepática fulminante
transplante hepático: talvez
quais os principais DD da febre amarela?
leptospirose
malária
hepatites virais
prevenção da febre amarela
proteção contra mosquito
vacinação: vírus vivo atenuado- 1 dose vale pra vida toda
9m e 4a
não vacinar imunodeprimidos, alergia a ovo, deonças do timo, puérperas amamentando
cuidado que a vacina é viscerotrópica
por que iniciar TARV imediatamente ao diagnóstico?
Diminuição no risco de transmissão de HIV de paciente para paciente.
qual a função da PreP?
impedem que o HIV entre nas células e se reproduza. Isso impede que o HIV se estabeleça e também, que a pessoa que toma a PrEP seja infectada pelo o HIV
quais são achados (7) sugestivos de pneumocistose?
- Contagem de LT-CD4+ abaixo de 200 céls/mm3 ou sinais clínicos de imunodepressão grave, como candidíase oral
- Dispneia progressiva aos esforços
- Presença de febre, taquipneia e/ou taquicardia ao exame físico
- Rx de tórax normal ou infiltrado pulmonar difuso, peri-hilar, simétrico
- DHL sérica elevada
- Hipoxemia em repouso ou após esforço
- Ausência de uso ou utilização irregular de profilaxia para pneumocistose
tto pneumocistose
O esquema de escolha é a associação SMX-TMP (5mg/kg de TMP) endovenosa a cada seis ou oito horas por 21 dias.
- Clindamicina 600mg EV a cada seis ou oito horas + primaquina 15-30mg VO uma vez ao dia se intolerância à sulfa
associação de corticosteroides ao tratamento de PCP moderada a grave
Vacinação para hepatite B em imunossuprimidos- o que fazer?
fazer 4 doses
quais vacinas são de vírus vivos atenuados?
BCG, rotavírus, pólio oral (VOP), febre amarela, SCR, varicela, herpes zoster, dengue
quais os mecaniscmos de produção de vacinas?
- vetor recombinante: pega gene de um vírus e coloca em outro vírus
- subunidade proteica: usa um gene e faz produção em massa da proteína
- vacina de ácido nucleico: incorpora ácido nucelico na célula do hospedeiro
quem deve ser vacinado para infulenza?
- > 60a
- crianças de 6m até 6 anos
- gestantes e puérperas
- portadores de doenças crônicas
- trabalhadores da saúde
- população carcerária e funcionários do sistema prisional
- povos indígenas
- professores
quando solicitar AntiHbs pós-vacina?
grupos de risco
qual a diferença entre a influenza sazonal e a pandemica?
na sazonal, a população tem alguma imunidade de exposições prévias: antigenic drift
na pandêmica, não tem imunidade e afeta todos os grupos etários, incluindo adultos jovens: antigenic shift
como é feita a vacina da influeza?
usa como base os sorotipos de influenza que afetaram o hemisfério norte no inverno passado. segue o mapa de migração aviária
quando notificar influenza?
- SRAG: casos individuais
- surto ou agregado de casos ou óbitos de síndrome gripal
- casos de suspeita de um novo subtipo
- mortes de animais como suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade
- resultados laboratoriais de casos de influenza por novo subtipo
como é a eficácia da vacina de influenza?
depende da relação entre cepas incluídas na vacina e as cepas circulantes
eficácia é maior nas crianças e jovens, Não é uma boa eficácia nos idosos
diminui índices de hospitalizações por influenza
quais as cepas virais incluídas na vacina de influenza?
- PNI: trivalente- cepa A (H1N1) + cepa A (H3N2) + cepa B (Yamagata ou Victoria)
- particular é tetravalente
quais os momentos fundamentais de higienização das mãos (5)?
- antes do contato com o paciente
- antes da realização de procedimento
- após a exposição a flúidos corporais
- após o contato com o paciente
- após o contato com o ambiente próximo ao paciente
como é feito o isolamento de contato?
luvas + avental
higienização das mãos
como é feito o isolamento de gotículas?
máscara cirúrgica + isolamento de contato
como é feito o isolamento de aerossóis?
máscara n95 + isolamento de contato
o que fazer no acidente com material biológico?
descobrir o paciente fonte: sorologias
avaliar o local do acidente, mecanismo, tamanho da lesão, material
colher sorologias do paciente exposto
D0: HIV, HBV, HCV
- HIV: iniciar PEP se alto risco
- HBV: considerar vacina + imunoglobulina
- HCV: sorologias com 28d, 3m, 6m, 1a e oferecer tto imeditato se vier +
- pensar em Chagas se local de alto risco
* sífilis não entra
qual a CD diante um caso de violência sexual?
- atendimento com equipe multidisciplinar
- exames: HIV, sífilis, Hep B, HepC, TGO/TGP, hemograma, conteúdo vaginal
- notificação (*não exige BO)
- contracepção de emergência s/n
- sífilis: peni benzatina
- gonorreia: ceftriaxone IM e azitro
- clamídia: azitro 1g VO
- tricomoníase: metronidazol 2g
- HBV: checar vacinas, se desconhecido fazer vacina (3 doses) + imunoglobulina
- HCV: acompanhar sorologias
- HIV: sorologia com 1 e 28d, oferecer PEP s/n
qual a primeira CD para profilaxia de tétano?
- limpeza com água e sabão e debridamento profundo s/n
como fazer imunização passiva para tétano?
- soro antitetânico
- imunoglobulina