Pneumo Flashcards

1
Q

como começar a investigação da asma?

A
  • espirometria com broncodilatador

- Rx de tórax PA e perfil (DD)

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2
Q

como é o rx de tórax da asma?

A
  • fora da crise: normal
  • na crise: pedir só se pensar em complicações
    vai ter sinais de hiperinsulflação, aumneto do espaço retrocostal, abaixamento com retificação do diafragma, arcos costais retificados
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3
Q

como é a espirometria na asma?

A
  1. checar adequação das curvas: ver se a manobra for feita corretamente
  2. checar VEF1 e CVF e índice VEF1/CVF
    VEF1/CVF reduzido: distúrbio ventilatório obstrutivo
  3. checar VEF1: classificar a gravidade do distúrbio ventilatório obstrutivo
    VEF1<40%: acentuado
    VEF1: 40-60%: moderado
    VEF1>60%: leve
  4. ver resposta ao broncodilatador: tem que variar 200ml e 12% do pré-BD ou 7% do predito
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4
Q

como avaliar o grau de controle da asma?

A
  • sintomas diurnos: >2x por sem
  • limitação das atividades: presente
  • despertar noturno: basta ter 1
  • uso de medicação de resgate: >2x/sem
  • VEF1: (NÃO entra no GINA) <80% do predito
    parcialmente controlada: 1-2 critérios
    não controlada: >3 critérios
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5
Q

quando fazer o step up ou step down na asma?

A
  • step up: quando requer alívio de sintomas >2 dias

- step down: se tiver controle adequado por pelo menos 3 meses

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6
Q

qual o tto adjuvante da asma?

A
  • cessar tabagismo
  • controle das exposições
  • controle das comorbidades: DRGE, rinite, obesidade
  • rever medicações (tirar beta-block, AINE)
  • estimular atividade física
  • vacinação: influenza, pneumococo
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7
Q

QC asma

A

crises de dispneia, sibilancia e tosse
melhora espontânea ou com uso de broncodilatadores
piora com gatilhos

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8
Q

em qual step iniciar o tto de asma?

A

Step 1 e 2 –
- Sintomas menos de duas vezes ao mês
- Sem fatores de risco de exacerbação
Step 3 ou 4
- Sintomas na maioria dos dias da semana
- Despertares noturnos por asma mais de uma vez por semana
- Especialmente se associado a fatores de risco

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9
Q

quais os fatores de gravidade na asma?

A
  • IOT ou UTI por asma na vida
  • exacerbações no último ano
  • uso de resgates
  • VEF1<60% do predito
  • comorbidades
  • gestação
  • alterações de exames: eosinofilia
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10
Q

quais os gatilhos de crise asmática?

A
  • infecção viral
  • clima/poluição
  • baixa aderência
  • aeroalérgenos
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11
Q

quais parâmetros usar para classificar a crise asmática?

A
  • nível de consciência
  • resposta verbal
  • MV
  • FR, FC
  • PFE (pico de fluxo expiratório): grave se <30
  • Sat O2: grave se <90-92%
  • PaCO2: grave se >45
  • uso de musculatura acessória
  • postura
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12
Q

como está a gaso arterial na crise asmática?

A
  • alcalose respiratória
    se grave: hipercapnia e hipoxemia- fadiga
    aumento da lactato
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13
Q

como está o hemograma na crise asmática?

A

leucopenia com linfopenia

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14
Q

tto crise asmática

A
  • beta 2 de curta duração (salbutamol)
  • anticolinérgico de curta (ipatrópio)- se grave
  • corticoide sistêmico: iniciar precoce
    se der errado: sulfato de magnésio
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15
Q

quais os alvos de oxigenioterapia na crise asmática?

A

SatO2>92%

SatO2>94% nas gestates

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16
Q

como fazer IOT na crise asmática?

A

quetamina ou propofol

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17
Q

quais os parâmetros da VM no obstruído?

A
volume corrente baixo: 6ml/kg
fluxo alto
FR baixa
relação I:E baixa: aumentar tempo expiratório
pH>7,2: hipercapnia permissiva
SatO2 92-93%
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18
Q

quais os fatores de pior prognóstico da crise asmática?

A
  • já teve crise em UTI/IOT
  • uso de muito broncodilatador: >1 frasco em 1 mês
  • má percepção da crise
  • asma lábil
  • baixa renda
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19
Q

como investigar DPOC?

A

espirometria com broncodilatador

Rx de tórax: exluir outras coisas

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20
Q

como é a espirometria do DPOC?

A
  • checar técnica
  • ver VEF1 e CVF
  • VEF1/CVF < 90%: obstrução
  • ver VEF1: <80% gravidade da obstrução
  • ver se tem melhora pós-broncodilatador: para DPOC deve ser <0,7
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21
Q

como fazer a classificação GOLD (números) para DPOC?

A
depende só do VEF1
GOLD 1: >80%
GOLD 2: 80-50%
GOLD 3: 50-30%
GOLD 4: <30%
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22
Q

como é feita a escala mMRC do DPOC?

A

depende da classe funcional

0: falta de ar no exercício
1: falta de ar ao subir ladeira
2: andar mais devagar que outros da mesma idade
3: andar menos que 100m
4: falta de ar para se vestir, tomar banho

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23
Q

como fazer a classificação GOLD (letras) para DPOC?

A

A: poucos sintomas + pouco risco de exacerbação
B: muitos sintomas + pouco risco de exacerbação
C: poucos sintomas + muito risco de exacerbação
D: muitos sintomas + muito risco de exacerbação
ver sintomas pelo mMRC
risco de exacerbações depende da história de exacerbações no último ano

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24
Q

tto DPOC

A
  • cessar tabagismo
  • reabilitação pulmonar
  • vacinação: influenza e pneumococo
  • LABA ou LAMA
  • LABA + LAMA + CI
  • azitromicina
  • anti fosfodiesterase 4
  • O2
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25
Q

como rastrear ca de pulmão?

A
  • tabagistas >30am
  • ex-tabagistas com <15a de cessação
    entre 55-74a
    rastrear com TC de tórax
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26
Q

qual o efeito do broncodilatador no DPOC?

A

melhora a hiperinsulflação e portanto diminui a frequencia das exacerbações

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27
Q

fisiopatologia do acometimento pulmonar do DPOC

A
- limitações irreversíveis:
fibrose e estreitamento de pequenas vias aéreas
perda do recolhimento elástico
destruição do suporte alveolar
- limitações reversíveis
acúmulo de muco e inflamação nos brônquios
broncoespasmo
hiperinsulflação dinâmica
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28
Q

quais as indicações de O2 domiciliar?

A

PaO2 < 55mmHg ou SatO2 <88%

PaO2 56-59 mmHg ou SatO2=89% + cor pulmonale ou policitemia (Ht >56%)

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29
Q

qual a conduta imediata na exacerbação do DPOC?

A
  • sala de emergência
  • oxigênio
  • colher gaso arterial e labs
  • Rx de tórax
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30
Q

Rx do DPOC

A
hiperinsluflação
aumento de transparência
diafragma reto
costelas retificadas com aumento do espaço
aumento da distância coração-esterno
coração em gota
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31
Q

definição da exacerbação do DPOC

A

piora aguda dos sintomas respiratórios
mudança no padrão de secreção
aumento da secreção

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32
Q

inidicação de internação na exacerbação do DPOC

A
  • sintomas graves
  • insuf respiratória
  • falha do tto inicial
  • comorbidade grave
  • suporte domiciliar insuficiente
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33
Q

tto exacerbação DPOC

A

A: antibiótico: quinolona se grave, clavulin se de boa
B: broncodilatador de curta + ipatrópio
C: corticoide
D: oxigênio: VNI pelo BiPAP

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34
Q

quais drogas usar na IOT do DPOC?

A

propofol, quetamina

IOT com tubo grosso para não aumentar resistência

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35
Q

parâmetros de VM no obstruído

A

FR baixa 10-15
PEEP alto, se sedar, fazer baixo PEEP
aumento do tempo expiratório: aumentar Tisp ou aumentar fluxo
volume corrente baixo 4-6 ml/kg

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36
Q

definição de bronquiectasias

A

doença crônica debilitante
dilatação irreversível da parede brônquica como consequência de injúria e remodelamento com destruição estrutural brônquica por inflamação e infecção crônica
estágio final do dano pulmonar

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37
Q

onde são as bronquiectasias por aspergilose?

A

centrais

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38
Q

como diagnosticar aspergilose?

A
  • bronquiectasias centrais
  • aumento de IgE
  • teste de sensibilidade cutânea +
  • presença do fungo nas secreções respiratórias
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39
Q

tríade da discinesia ciliar

A
  • sinusopatia
  • bronquiectasias
  • situs in versus
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40
Q

QC bronquiectasias

A

tosse e escarro mucupurulento crônico
exacerbações com mudança do escarro e até hemoptise
tosse com sibilância se bronquiectasias em ápice

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41
Q

causas de hemoptise

A
  • bronquiectasias
  • carcinoma broncogênico
  • bola fúngica
  • TB
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42
Q

quais as doenças reumatológicas associadas com bronquiectasias?

A

artrite reumatóide

sd. de sjogren

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43
Q

tto aspergilose pulmonar

A

corticoide

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44
Q

critérios diagnósticos de PAC

A
  1. tosse ou expectoração, dispneia, dor torácica
  2. pelo menos 1 achado sistêmico: febre, cefaleia, confusão, mialgia
  3. achados focais no exame físico
  4. alteração radiográfica compatível
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45
Q

TC de bronquiectasias

A
  • dilatação brônquica com perda do afilamento: aspecto de trilho de trem
  • vias aéreas visíveis perto da pleura
  • espessamento das paredes brônquicas
  • impactação mucoide
  • atenuação em mosaico
  • aprisionamento aéreo
  • ectasia das artérias pulmonares e brônquicas
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46
Q

qual cuidado precisamos ter na PAC grave?

A

identificar agente etiológico

fazer hemoculturas, exame de escarro, pesquisa de antígeno urinário para pneumococo e legionela, cultura traqueal

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47
Q

achados no rx de PAC

A

consolidação ou opacidade intersticial

broncograma aéreo

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48
Q

o que determina o local de tto de uma PAC?

A

CURB-65

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49
Q

qual o distúrbio hidroeletrolítico da PAC por legionela?

A

hiponatremia por SIAD

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50
Q

qual o critério mínimo para considerar uma pneumonia nosocomial?

A

pelo menos 48h de internação

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51
Q

qual a diferença entre pneumonia nosocomial precoce e tardia?

A

precoce: <4 dias de internação- germes da comunidade
tardia: >5 dias- germes hospitalares

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52
Q

fisiopatologia da pneumonia nosocomial

A
  • microaspiração
  • inalação de aerossois contaminados
  • invasão direta por foco contíguo
  • disseminação hematogênica
  • inoculação direta pela ventilação mecânica
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53
Q

critérios de dx de pneumonia nosocomial

A
  • febre
  • leucometria
  • secreção traqueal
  • oxigenação: PF
  • RX
  • cultura traqueal
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54
Q

qual o principal mecanismo de abscesso pulmonar?

A

aspiração de germes anaeróbios da cavidade oral

  • disfagia
  • alteração de nível de consciência
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55
Q

causas de abscesso pulmonar

A
  • aspiração de germes de cavidade oral
  • Sd. de Lemierre: tromboflebite supurativa da veia jugular- fusobacterium necrophorum
  • endocardite de valva tricúspide: s. aureus
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56
Q

QC abscesso pulmonar

A

quadro arrastado: febre, tosse seca, dor pleurítica, astenia, emagrecimento
vômica: quando tem expectoração do conteúdo
hálito fedido
alcoólatra com dentes em mal-estado

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57
Q

tto abscesso pulmonar

A

ATB cobrindo gram + e gram - e anaeróbios: carbapenemicos, betalactâmicos + beta lactamase
por 3-4 semanas
drenagem postural da secreção
cirurgia se: refratário, >6cm, suspeita de neoplasia

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58
Q

critérios maiores de PAC grave

A
  • ventilação mecânica
  • choque
  • hipotensão
  • PF<250
  • PAC multilobar
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59
Q

QC da PAC por legionella

A
  • confusão mental
  • hiponatremia
  • diarreia aquosa
  • elevação de transaminases e CPK
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60
Q

o que se ve no rx do comprometimento de lobo médio?

A

apaga silhueta cardíaca

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61
Q

quais perguntas responder antes de pedir os exames do PORT para PAC?

A
  1. tem mais de 50 anos?
  2. tem comorbidade?
  3. tem sinais de gravidade?
    se não para todos, não precisa pedir labs
62
Q

tto ambulatorial de PAC

A

amoxicilina ou macrolídeo em monoterapia

63
Q

quando fazer controle radiológico após tto de PAC?

A

depois de 6 semanas

64
Q

quando prescrever clinda ou metro na PAC?

A
  • doença grave periodontal
  • escarro pútrido
  • imagem de abscesso
65
Q

QC do derrame pleural

A
  • dor pleurítica
  • tosse
  • dispneia
66
Q

causas de derrame pleural

A
  • ICC
  • cirrose hepática
  • pneumonia
  • neoplasia
  • embolia pulmonar
  • TB pleural
67
Q

qual o máximo de líquido que pode ser removido em uma toracocentese?

A

1500 mL

68
Q

qual o propósito dos critérios de Light?

A

diferenciar exsudato (com proteínas e coisas) de transudato (aguinha)

69
Q

quais os critérios de Light?

A
  • proteína pleural/proteína sérica >0,5
  • DHL pleural/DHL sérico >0,6
  • DHL pleural > ²/3 do limite superior da normalidade do DHL sérico
    se qualquer um positivo, é exsudato
70
Q

quais situações podem ter derrame pleural exsudativo ou transudativo?

A

TEP

sarcoidose

71
Q

glicose <60 no derrame pleural sugere o que?

A
artrite reumatóide
derrame parapneumônico
neoplasia
TB
ruptura de esôfago
72
Q

o que fazer em um derrame pleural com ph<7,2?

A

toracostomia com drenagem pleural

73
Q

quais exames pedir no líquido pleural após uma toracocentese?

A
proteínas
DHL
glicose
pH
ADA
amilase
colesterol
triglicerídeos
citologia total
citologia oncótica
bacterioscopia e culturas
hematócrito
74
Q

qual a celularidade de um derrame parapneumônico e quais os critérios de complicação?

A
predomínio de neutrófilos
gravidade:
pH<7,2
glicose<40
DHL>1000
cultura ou Gram + para bactérias
75
Q

quando drenar um derrame parapneumônico?

A

derrame complicado, empiema, derrame volumoso

76
Q

como é o derrame pleural tuberculoso?

A

exsudato proteico
linfomonocitário
ADA elevado
aumento de DHL

77
Q

como é o derrame pleural neoplásico?

A

geralmente associado a metástases (pulmão, mama)
volumoso, exsudativo, sanguinolento, recidivante
pior se pH<7,2

78
Q

tto definitivo de derrame pleural

A

pleurodese

79
Q

qual célula pode estar presente em um derrame por TEP?

A

eosinófilos

80
Q

como é o derrame pleural da artrite reumatóide?

A

pequeno, unilateral (direita), exsudativo, linfocítico
glicose <30
pode ser quiloso

81
Q

causas de quilotórax

A

linfoma

lesão traumática do ducto torácico

82
Q

contra-indicações de toracocentese

A

INR>2
plaquetas <50 mil
lesão cutânea no local

83
Q

quais fatores indicam maior risco em um TEP?

A
  • choque
  • PESI alto
  • disfunção de VD
  • lesão miocárdica
84
Q

o que fazer no risco aumentado de mortalidade do TEP?

A

avaliar VD com ECO, TC

labs: troponina, BNP

85
Q

qual o tempo de tto mínimo de TEP?

A

anticoagular por pelo menos 3 meses

se for recorrente ou não tiver um fator causal, talvez prolongar

86
Q

a pneumonite de hipersensibilidade está relacionada a atopia e IgE?

A

não

87
Q

tto fibrose pulmonar idiopática

A

transplante
antifibróticos
tratar comorbidades
JAMAIS imunossupressor

88
Q

investigação de fibrose pulmonar idiopática

A

TCAR: TC de alta resolução
doença fibrosante subpleural e basal com FAVEOLAMENTO
fazer bx cirúrgica: pneumonia intersticial
fazer espirometria: VEF1/CVF normal- VEF1 e CVF baixos proporcionalmente
plestsmografia: CPT reduzida
difusão comprometida
excluir doenças reumatológicas

89
Q

QD fibrose intersticial

A

homens >60a
tosse e dispneia progressiva
estertores em velcro
baqueteamento digital

90
Q

quais as principais causas de pneumonite de hipersensibilidade?

A
  • fungos, bactérias, amebas
  • proteínas de aves
  • substâncias químicas de baixo peso molecular
  • criar aves
  • mofo
91
Q

V/F: o tabagismo protege contra pneumonite de hipersensibilidade

A

verdadeiro

92
Q

TC de pneumonite de hipersensibilidade

A

micronódulos centrolobulares
múltiplos nódulos com diminuição da atenuação e vascularidade
áreas de vidro fosco e aprisionamento de ar
faveolamento
alterações predominam em lobos superiores
mosaico: vidro fosco e faveolamento

93
Q

dx de pneumonite de hipersensibilidade

A
  • exposição sugestiva
  • imagem típica
  • lavado broncoalveolar com linfócitos
94
Q

histologia da pneumonite de hipersensibilidade

A

= fibrose peribronquiolar
= granulomas não caseosos mal formados
= bronquiolite obliterante

95
Q

tto pneumonite de hipersensibilidade

A

retirar fator agressor
corticoide
imunossupressor

96
Q

lifangioleiomiomatose: QC

A

mulher jovem (SEMPRE)
dispneia progressiva aos esforços
pneumotórax espontâneo recorrente
quilotórax

97
Q

TC lifangioleiomiomatose

A

cistos regulares e difusos no parênquima pulmonar

98
Q

Histiocitose pulmonar de células de Langerhans: principal complicação

A

pneumotórax

99
Q

Histiocitose pulmonar de células de Langerhans: TC

A

lesões nodulares e císticas bizarras acometendo lobo superior e médio
poupa seio costofrênico

100
Q

Histiocitose pulmonar de células de Langerhans: tto

A

cessar tabagismo

101
Q

como é a imagem da silicose?

A

linfonodos mediastinais calcificados em casca de ovo (lembrar que tem na sarcoidose também)
fibrose maciça progressiva: pode evoluir com TB

102
Q

qual cuidado devemos ter no acompanhamento da silicose?

A

fazer PPD anual para rastrear TB

103
Q

quais doenças estão relacionadas a silicose?

A
  • LES
  • esclerose sistêmica
  • artrite reumatóide
  • TB
  • Ca de pulmão
104
Q

quais os acometimentos do asbesto?

A
  • pleural: derrame, placas, espessamento, mesotelioma

- parenquimatoso: atelectasia redonda, asbestose, ca de pulmão

105
Q

qual a principal pneumoconiose?

A

silicose

106
Q

quais as diferenças entre silicose e asbestose?

A

silicose: superior, micronodular, gânglios em casca de ovo
asbestose: inferior, reticulonodular, placas pleurais

107
Q

achados da beriliose

A

alveolite com acúmulo de linfócitos e macrófagos nos alvéolos e interstício
forma granulomas não caseosos
micronódulos perilinfáticos
linfonodos mediastinais calcificados

108
Q

como é a espirometria de uma doença restritiva?

A

FEV1/CVF normal
FEV1 e CVF diminuidos
queda da difusão
diminuição da CPT

109
Q

sarcoidose: definição

A

doença inflamatória crônica que consiste em granulomas não caseosos formados de um acúmulo de linfócitos e macrófagos causando destruição tecidual

110
Q

qual o rx característico da sarcoidose?

A

adenopatial hilar bilateral e simétrica

111
Q

QC da sarcoidose aguda- síndromes

A
Sd. de Loefgren
- uveite
- eritema nodoso
- raiox com adenopatia hilar bilateral
- artrite periférica ou poliartralgia
Sd. de Heerfordt
- febre
- aumento de parótida
- uveíte anterior
- paralisia do nervo facial
112
Q

QC sarcoidose pulmonar

A

dispneia, tosse seca, desconforto retroesternal
dispneia aguda pós pneumotórax: fibrose avançada
atelectasias
¹/3: padrão obstrutivo
²/3: padrão restritivo
pode ter hipertensão pulmonar, formar micetolas. derrame pleural espesso e crônico

113
Q

acometimento cutâneo da sarcoidose

A
  • eritema nodoso
  • erupções maculopapulares
  • discromias
  • nódulos subcutâneos
  • lúpus pérnio: lesões azuladas que podem erodir osso e cartilagem
    forma granulomas em áreas de cicatriz/tatuagem
114
Q

qual distúrbio HE da sarcoidose e porque?

A

hipercalcemia

granulomas no rim produzem vitD ativa

115
Q

dx de sarcoidose

A

biópsia de granulomas
síndromes típicas
CD4/CD8>3,5
cintilografia de gálio: captação panda (parótidas e glds. lacrimais) ou lambda (gânglios mediastinais)
teste de Kveim-Siltzbach: injetar no subcutâneo tecido do baço de um paciente com sarcoidose no paciente a investigar. Ver se forma granuloma
aumento da ECA

116
Q

qual medida define hipertensão pulmonar?

A

pressão média da artéria pulmonar >20 mmHg

no cateterismo

117
Q

QC hipertensão pulmonar

A
  • dispneia progressiva
  • síncope (marcador de gravidade)
  • turgência jugular
  • ascite
  • edema
  • hiperfonese de B2
  • sopro sistólico paraesternal E: insuficiência tricúspide
118
Q

tto sarcoidose

A

corticoide

119
Q

qual a principal causa de hipertensão pulmonar?

A

DPOC

120
Q

qual a classificação dos grupos de hipertensão pulmonar?

A
  1. hipertensão arterial pulmonar
  2. cardiopatia esquerda
  3. doença pulmonar/hipóxia
  4. TEPcrônico
  5. miscelânia
121
Q

qual a definição de nódulo pulmonar solitário?

A

lesão <30mm, bem definida, cercada de parênquima pulmonar

não é linfonodo nem atelectasia nem pneumonia

122
Q

quais achados sugestivos de benignidade de um nódulo pulmonar?

A
calcificação
borda lisa
atenuação de gordura
diâmetro <3cm
crescimento lento
123
Q

como é um nódulo de hamartoma?

A

calcificação em pipoca

presença de gordura

124
Q

achados sugestivos de malignidade de um nódulo pulmonar

A
crescimento rápido
campos superiores
bordas lobuladas, espiculadas, irregulares, espessas
broncograma aéreo
presença de linfonodos mediastinais
125
Q

qual efeito da nicotina na fisiopatologia do ca de pulmão?

A

inibe a apoptose das células neoplásicas

126
Q

qual o tipo de ca de pulmão mais comum em não tabagistas?

A

adenocarcinoma

127
Q

quais as complicações locais do ca de pulmão?

A
  • derrame pleural
  • cavitações (principalmento no CEC)
  • atelectasias
  • pneumonia pós-obstrutiva
128
Q

para onde vai a metástase do ca de pulmão?

A

F: fígado
O: ossos
C: cérebro
A: adrenal

129
Q

qual sd. paraneoplásica associada ao adenocarcinoma de pulmão?

A

osteoartropatia pulmonar hipertrófica
QC: periostite e sinovite de grandes articulações
tto: AINE, tirar tumor

130
Q

quais os ca de pulmão mais relacionados ao tabagismo?

A

carcinoma espinocelular

pequenas células

131
Q

quais as etiologias benignas de sd. de veia cava superior?

A
  • mediastinite fibrosante
  • trombose venosa associada ao catéter
  • infecções mediastinais
132
Q

o que é o complexo Ranke?

A

nódulo de Gohn (foco granulomatoso primário em lobo médio direito) + adenopatia hilar
acometimento primário da TB

133
Q

quanto tempo após o contágio tem conversão do PPD?

A

4-6 semanas

134
Q

quando podemos tirar um paciente de TB do isolamento?

A

15 dias após início do tto

3 baciloscopias negativas

135
Q

quais exames pedir na suspeita de TB?

A

Rx de tóraz PA e perfil

3 amostras de pBAAR no escarro com cultura para micobactérias

136
Q

se você diagnosticou HIV e TB, o que fazer?

A

CD4<50: RIPE por 2-6 semanas e depois volta a TARV

CD4>350: RIPE por 2 meses e depois volta a TARV

137
Q

qual antiretroviral tem muita interação com a rifampicina?

A

inibidor de protease: dolutegravir

138
Q

alterações sugestivas de TB na TC

A

árvore em brotamento

lesões escavadas

139
Q

tto TB

A

2 meses de RIPE + 4 meses de RI

140
Q

tto neuro-TB

A

2 meses de RIPE + 7 meses de RI

2-4 meses de corticoide

141
Q

o que fazer se tiver hepatotoxicidade na RIPE?

A

suspender até normalizar as transaminases

reintroduzir na seguinte ordem: R + E, depois I, depois P

142
Q

quando repor B6 no tto de TB e porque?

A

repor quando: DM, gestação, neuropatia prévia, etilismo, desnutrição
porque isoniazida diminui absorção de B6

143
Q

o que fazer se baciloscopia de TB foi positiva mesmo depois dos 2 meses de RIPE?

A

manter por mais 30 dias

144
Q

quando tratar infecção por TB latente?

A

contactantes HIV
uso de imunobiológicos
contactantes

145
Q

como classificar a crise de DPOC?

A
  • leve: tratada com broncodilatador de curta
  • moderada: broncodilatador de curta + corticoide sistêmico + ATB
  • grave: teve necessidade de internação
146
Q

qual remédio do esquema de tto de TB não deve ser usado em crianças e por quê?

A

etambutol

risco de neurite óptica

147
Q

a partir de quantos anos inicia etambutol para tto da TB?

A

10 anos

148
Q

qual a infecção oportunista pulmonar mais frequente?

A

aspergilose

149
Q

como fazer dx de tb na criança?

A

score de pontos

  • quadro clínico e radiológico
  • investigação dos contactantes sintomáticos
  • teste tuberculínico
  • estado nutricional
150
Q

Qual efeito colateral da isoniazida e como tratar?

A

parestesias- neuropatia periférica

tto: repor vitamia B6 (piridoxina)

151
Q

ATB no abscesso pulmonar

A

= clindamicina
= clavulin
= metro + penicilina

152
Q

qual o agente da pneumonia com Steven Johnson?

A

mycoplasma