Pneumo Flashcards
como começar a investigação da asma?
- espirometria com broncodilatador
- Rx de tórax PA e perfil (DD)
como é o rx de tórax da asma?
- fora da crise: normal
- na crise: pedir só se pensar em complicações
vai ter sinais de hiperinsulflação, aumneto do espaço retrocostal, abaixamento com retificação do diafragma, arcos costais retificados
como é a espirometria na asma?
- checar adequação das curvas: ver se a manobra for feita corretamente
- checar VEF1 e CVF e índice VEF1/CVF
VEF1/CVF reduzido: distúrbio ventilatório obstrutivo - checar VEF1: classificar a gravidade do distúrbio ventilatório obstrutivo
VEF1<40%: acentuado
VEF1: 40-60%: moderado
VEF1>60%: leve - ver resposta ao broncodilatador: tem que variar 200ml e 12% do pré-BD ou 7% do predito
como avaliar o grau de controle da asma?
- sintomas diurnos: >2x por sem
- limitação das atividades: presente
- despertar noturno: basta ter 1
- uso de medicação de resgate: >2x/sem
- VEF1: (NÃO entra no GINA) <80% do predito
parcialmente controlada: 1-2 critérios
não controlada: >3 critérios
quando fazer o step up ou step down na asma?
- step up: quando requer alívio de sintomas >2 dias
- step down: se tiver controle adequado por pelo menos 3 meses
qual o tto adjuvante da asma?
- cessar tabagismo
- controle das exposições
- controle das comorbidades: DRGE, rinite, obesidade
- rever medicações (tirar beta-block, AINE)
- estimular atividade física
- vacinação: influenza, pneumococo
QC asma
crises de dispneia, sibilancia e tosse
melhora espontânea ou com uso de broncodilatadores
piora com gatilhos
em qual step iniciar o tto de asma?
Step 1 e 2 –
- Sintomas menos de duas vezes ao mês
- Sem fatores de risco de exacerbação
Step 3 ou 4
- Sintomas na maioria dos dias da semana
- Despertares noturnos por asma mais de uma vez por semana
- Especialmente se associado a fatores de risco
quais os fatores de gravidade na asma?
- IOT ou UTI por asma na vida
- exacerbações no último ano
- uso de resgates
- VEF1<60% do predito
- comorbidades
- gestação
- alterações de exames: eosinofilia
quais os gatilhos de crise asmática?
- infecção viral
- clima/poluição
- baixa aderência
- aeroalérgenos
quais parâmetros usar para classificar a crise asmática?
- nível de consciência
- resposta verbal
- MV
- FR, FC
- PFE (pico de fluxo expiratório): grave se <30
- Sat O2: grave se <90-92%
- PaCO2: grave se >45
- uso de musculatura acessória
- postura
como está a gaso arterial na crise asmática?
- alcalose respiratória
se grave: hipercapnia e hipoxemia- fadiga
aumento da lactato
como está o hemograma na crise asmática?
leucopenia com linfopenia
tto crise asmática
- beta 2 de curta duração (salbutamol)
- anticolinérgico de curta (ipatrópio)- se grave
- corticoide sistêmico: iniciar precoce
se der errado: sulfato de magnésio
quais os alvos de oxigenioterapia na crise asmática?
SatO2>92%
SatO2>94% nas gestates
como fazer IOT na crise asmática?
quetamina ou propofol
quais os parâmetros da VM no obstruído?
volume corrente baixo: 6ml/kg fluxo alto FR baixa relação I:E baixa: aumentar tempo expiratório pH>7,2: hipercapnia permissiva SatO2 92-93%
quais os fatores de pior prognóstico da crise asmática?
- já teve crise em UTI/IOT
- uso de muito broncodilatador: >1 frasco em 1 mês
- má percepção da crise
- asma lábil
- baixa renda
como investigar DPOC?
espirometria com broncodilatador
Rx de tórax: exluir outras coisas
como é a espirometria do DPOC?
- checar técnica
- ver VEF1 e CVF
- VEF1/CVF < 90%: obstrução
- ver VEF1: <80% gravidade da obstrução
- ver se tem melhora pós-broncodilatador: para DPOC deve ser <0,7
como fazer a classificação GOLD (números) para DPOC?
depende só do VEF1 GOLD 1: >80% GOLD 2: 80-50% GOLD 3: 50-30% GOLD 4: <30%
como é feita a escala mMRC do DPOC?
depende da classe funcional
0: falta de ar no exercício
1: falta de ar ao subir ladeira
2: andar mais devagar que outros da mesma idade
3: andar menos que 100m
4: falta de ar para se vestir, tomar banho
como fazer a classificação GOLD (letras) para DPOC?
A: poucos sintomas + pouco risco de exacerbação
B: muitos sintomas + pouco risco de exacerbação
C: poucos sintomas + muito risco de exacerbação
D: muitos sintomas + muito risco de exacerbação
ver sintomas pelo mMRC
risco de exacerbações depende da história de exacerbações no último ano
tto DPOC
- cessar tabagismo
- reabilitação pulmonar
- vacinação: influenza e pneumococo
- LABA ou LAMA
- LABA + LAMA + CI
- azitromicina
- anti fosfodiesterase 4
- O2
como rastrear ca de pulmão?
- tabagistas >30am
- ex-tabagistas com <15a de cessação
entre 55-74a
rastrear com TC de tórax
qual o efeito do broncodilatador no DPOC?
melhora a hiperinsulflação e portanto diminui a frequencia das exacerbações
fisiopatologia do acometimento pulmonar do DPOC
- limitações irreversíveis: fibrose e estreitamento de pequenas vias aéreas perda do recolhimento elástico destruição do suporte alveolar - limitações reversíveis acúmulo de muco e inflamação nos brônquios broncoespasmo hiperinsulflação dinâmica
quais as indicações de O2 domiciliar?
PaO2 < 55mmHg ou SatO2 <88%
PaO2 56-59 mmHg ou SatO2=89% + cor pulmonale ou policitemia (Ht >56%)
qual a conduta imediata na exacerbação do DPOC?
- sala de emergência
- oxigênio
- colher gaso arterial e labs
- Rx de tórax
Rx do DPOC
hiperinsluflação aumento de transparência diafragma reto costelas retificadas com aumento do espaço aumento da distância coração-esterno coração em gota
definição da exacerbação do DPOC
piora aguda dos sintomas respiratórios
mudança no padrão de secreção
aumento da secreção
inidicação de internação na exacerbação do DPOC
- sintomas graves
- insuf respiratória
- falha do tto inicial
- comorbidade grave
- suporte domiciliar insuficiente
tto exacerbação DPOC
A: antibiótico: quinolona se grave, clavulin se de boa
B: broncodilatador de curta + ipatrópio
C: corticoide
D: oxigênio: VNI pelo BiPAP
quais drogas usar na IOT do DPOC?
propofol, quetamina
IOT com tubo grosso para não aumentar resistência
parâmetros de VM no obstruído
FR baixa 10-15
PEEP alto, se sedar, fazer baixo PEEP
aumento do tempo expiratório: aumentar Tisp ou aumentar fluxo
volume corrente baixo 4-6 ml/kg
definição de bronquiectasias
doença crônica debilitante
dilatação irreversível da parede brônquica como consequência de injúria e remodelamento com destruição estrutural brônquica por inflamação e infecção crônica
estágio final do dano pulmonar
onde são as bronquiectasias por aspergilose?
centrais
como diagnosticar aspergilose?
- bronquiectasias centrais
- aumento de IgE
- teste de sensibilidade cutânea +
- presença do fungo nas secreções respiratórias
tríade da discinesia ciliar
- sinusopatia
- bronquiectasias
- situs in versus
QC bronquiectasias
tosse e escarro mucupurulento crônico
exacerbações com mudança do escarro e até hemoptise
tosse com sibilância se bronquiectasias em ápice
causas de hemoptise
- bronquiectasias
- carcinoma broncogênico
- bola fúngica
- TB
quais as doenças reumatológicas associadas com bronquiectasias?
artrite reumatóide
sd. de sjogren
tto aspergilose pulmonar
corticoide
critérios diagnósticos de PAC
- tosse ou expectoração, dispneia, dor torácica
- pelo menos 1 achado sistêmico: febre, cefaleia, confusão, mialgia
- achados focais no exame físico
- alteração radiográfica compatível
TC de bronquiectasias
- dilatação brônquica com perda do afilamento: aspecto de trilho de trem
- vias aéreas visíveis perto da pleura
- espessamento das paredes brônquicas
- impactação mucoide
- atenuação em mosaico
- aprisionamento aéreo
- ectasia das artérias pulmonares e brônquicas
qual cuidado precisamos ter na PAC grave?
identificar agente etiológico
fazer hemoculturas, exame de escarro, pesquisa de antígeno urinário para pneumococo e legionela, cultura traqueal
achados no rx de PAC
consolidação ou opacidade intersticial
broncograma aéreo
o que determina o local de tto de uma PAC?
CURB-65
qual o distúrbio hidroeletrolítico da PAC por legionela?
hiponatremia por SIAD
qual o critério mínimo para considerar uma pneumonia nosocomial?
pelo menos 48h de internação
qual a diferença entre pneumonia nosocomial precoce e tardia?
precoce: <4 dias de internação- germes da comunidade
tardia: >5 dias- germes hospitalares
fisiopatologia da pneumonia nosocomial
- microaspiração
- inalação de aerossois contaminados
- invasão direta por foco contíguo
- disseminação hematogênica
- inoculação direta pela ventilação mecânica
critérios de dx de pneumonia nosocomial
- febre
- leucometria
- secreção traqueal
- oxigenação: PF
- RX
- cultura traqueal
qual o principal mecanismo de abscesso pulmonar?
aspiração de germes anaeróbios da cavidade oral
- disfagia
- alteração de nível de consciência
causas de abscesso pulmonar
- aspiração de germes de cavidade oral
- Sd. de Lemierre: tromboflebite supurativa da veia jugular- fusobacterium necrophorum
- endocardite de valva tricúspide: s. aureus
QC abscesso pulmonar
quadro arrastado: febre, tosse seca, dor pleurítica, astenia, emagrecimento
vômica: quando tem expectoração do conteúdo
hálito fedido
alcoólatra com dentes em mal-estado
tto abscesso pulmonar
ATB cobrindo gram + e gram - e anaeróbios: carbapenemicos, betalactâmicos + beta lactamase
por 3-4 semanas
drenagem postural da secreção
cirurgia se: refratário, >6cm, suspeita de neoplasia
critérios maiores de PAC grave
- ventilação mecânica
- choque
- hipotensão
- PF<250
- PAC multilobar
QC da PAC por legionella
- confusão mental
- hiponatremia
- diarreia aquosa
- elevação de transaminases e CPK
o que se ve no rx do comprometimento de lobo médio?
apaga silhueta cardíaca