conceitos gerais Flashcards

1
Q

classificação da HAS

A

estágio 1: >140-160 ou >90-100
estágio 2: 160-180 ou 100- 110
estágio 3: >180

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2
Q

quais exames pedir para pesquisar lesão de órgão alvo e comorbidades no HAS?

A
ureia, creat, potássio, urina
eletro
fundo de olho
colesterol total, glicemia de jejum
ácido úrico
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3
Q

tto HAS

A
1ª linha:
iECA
BRA 
bloqueador de canal de cálcio: anlodipino, verapamil, diltiazem (não usar com betablock porque da bloqueio cardiovascular)
diuréticos tiazídicos
2ª linha
beta bloqueador
vasodilatador direto: hidralazina
agonista alfa 2 central: clonidina
espironolactona
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4
Q

o que é hipertensão resistente?

A

quando a PA não controlou com 3 medicações em dose otimizada, sendo uma delas um diurético
o que fazer: adicionar clonidina ou espironolactona

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5
Q

quando pensar em HAS secundária?

A

início <30 a ou HAS grave >55a
piora súbita do controle pressórico
HAS resistente

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6
Q

exemplos de HAS secundária

A

SAOS
hiperaldosteronismo primário: hipocalemia +HAS resistente, pode ter nódulo adrenal
doença renal parenquimatosa
doença renovascular: idoso que piora subitamente HAS ou mulher jovem (fibrodisplasia renal)- fazer USG renal
feocromocitoma

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7
Q

quando que não pode dar iECA?

A

K >5.5

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8
Q

como fazer Dx de ICC?

A

Rx de tórax
Eco
ECG
BNP

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9
Q

como classificar os estágios da IC?

A

A: não tem IC, mas tem fator de risco
B: tem doença estrutural mas não tem sintomas
C: tem sintomas
D: refratário ao tto clínico
nunca volta estágio, se teve sintomas em qualquer momento já é C

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10
Q

quais exames pedir na IC?

A
hemograma
ureia, creat, sódio, potássio, cálcio, magnésio
glicemia de jejum e Hb glicada
colesterol total e frações
TSH
Rx de tórax e ECG
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11
Q

tto de IC (ambulatorial)

A
MEV
restrição hídrica se tiver hiponatremia
vacinar para influenza e pneumococo
reabilitação cardiovascular
se tiver compensada: pode usar sildenafil

congestão: furosemida e tiazídico até melhora sintomática (não usar junto)
prioridade: iECA, se não tolear, BRA + betablock seletivo (carvedilol, bisoprolol, metoprolol)
espironolactona
se FE <35: trocar iECA por sacubitril-valsartana
ivabradina precisa de rítmo sinusal

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12
Q

IC de FE preservada

A

disfunção diastólica

fazer controle pressórico, controle de FC e controle de volemia

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13
Q

Dispepsia: QC

A
  • empachamento pós prandial / saciedade precoce
  • dor / queimação epigástrica
  • regurgitação ou dor retroesternal / pirose
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14
Q

quais os sinais de alarme na dispepsia?

A
idade: >40
perda ponderal não intensional
sangramento de TGI
disfagia progressiva
odinofagia
anemia ferropriva sem etiologia
vomitos persistentes
massa abdominal palpável
linfonodomegalia
AF de neoplasia de TGI
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15
Q

tto dispepsia

A
se tiver sinais de alarme
EDA com pesquisa de H. Pylori
se não
testar H.Pylori e inibidor de bomba OU
teste terapêutico com inibidor de bomba por 4-8 semanas
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16
Q

como testar para H Pylori?

A

teste respiratório, antígeno fecal, sorologia

OBS: suspender IBP 2 semanas antes para não interferir

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17
Q

qual o tto para erradicar H. pylori?

A

amoxicilina
claritromicina
omeprazol
durante 10-14 dias e confirmar erradicação 4 semanas após fim do tto

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18
Q

o que fazer se paciente não melhorar após tto com omeprazol?

A
  1. EDA com pesquisa para H. pylori
  2. se não tiver nada:
    tricíclicos
  3. se não melhorar: pró-cinéticos (não fazer uso crônico- ciclos de 4 semanas)
  4. se não melhorar: rever diagnóstico e fazer psicoterapia
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19
Q

fatores de risco para DRGE

A

hérnia de hiato
IMC >30
gravidez e uso de estrógeno exógeno
tabagismo
dieta: gordura, chocolate, cafeína, álcool
medicações: anticolinérgicos, nitratos, bloqueador canal de calcio, tricíclico

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20
Q

DRGE QC

A

pirose retroesternal, regurgitação, epigastralgia

tosse crônica

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21
Q

exames complementares DRGE

A

diagnóstico: pHmetria por impedanciometria: padrão ouro
EDA: vê esofagite- correlacionar com sintomas
excluir outras causas
DD: manometria

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22
Q

tto DRGE

A
  • medidas comportamentais
  • omeprazol 8-12 sem
  • se não melhorou: endoscopia
  • se nada na EDA: manter omeprazol por 20 sem e depois dobrar a dose por 12 semanas se ainda não melhorar
  • se não melhorar: cirurgia
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23
Q

complicações da DRGE

A

esofagite erosiva
estenose péptica: retração cicatricial- aumenta risco de adenocarcinoma
esofago de Barrett: aumenta risco de cancer
estreitamentos
broncoespasmo
laringite
tosse cronica
lesões odontológicas, sinusites, pneumonites

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24
Q

Doença ulcerosa péptica: etiologia

A

AINE ou H. pylori

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25
Doença ulcerosa péptica: QC
dispepsia ou assintomática
26
Doença ulcerosa péptica: diagnóstico
EDA
27
Cd na Doença ulcerosa péptica
se for úlcera gástrica: erradicar H. pylori e dar IBP (12 sem se tiver H ou 8 sem se não tiver) se úlcera duodenal: IBP por 8 semanas se tiver complicações ou 14 duas se não tratar complicações: sangramento, perfuração se úlcera de AINE: suspender AINE e IBP por 8 semanas
28
quando deixar IBP cronicamente? (6)
``` úlcera >2 cm e paciente com comorbidades >50 a etiologia não AINE e não H. pylori refratário úlceras recorrentes: >2 em 1 ano necessidade de uso de AINE contínuo ```
29
Anticoagulação ambulatorial: quando fazer?
- eventos de trombose - FA com aumento de CHADSVasc - FA no hipertireoidismo
30
como saber se faz anticoagulação na FA?
``` CHADSVasc >2 C: ICC H: HAS A2: age >75a D: DM S2: AVC V: vascular A: 65-74a Sc: mulher ```
31
síndrome de pancoast: o que é e o que significa
síndrome paraneoplásica de carcinoma pulmonar não pequenas células tumor no sulco superior pulmonar, ocorrendo geralmente à direita QC: síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose) + síndrome de Dejerine (dor no ombro e no membro superior associada a destruição da primeira e segunda costelas com compressão do plexo braquial inferiormente)
32
lúpus pérnio está associado a qual doença?
sarcoidose
33
o que é disfagia alta, qual o principal sintoma e qual exame fazer para investigar?
disfagia de transmissão/orofaríngea sintoma: engasgo exame: videodeglutograma
34
o que é disfagia baixa, qual o principal sintoma e qual exame fazer para investigar?
disfagia de condução/esofágica sintoma: entalado exame: manometria, esofagograma baritado, EDA
35
quais os principais distúrbios motores do esôfago,?
espasmo esfogaiano distal (esôfago em contas de rosário): espasmo simultâneo da musculatura distal (não é uma peristalse) esôfago hipertensivo (quebra-nozes): contrações de quande amplitude que são peristálticas
36
quais os sintomas dos distúrbios motores do esôfago?
dor torácica retroesternal em aperto (cólica esofágica) disfagia sintomas são periódicos *SEMPRE excluir IAM
37
tto dos distúrbios motores do esôfago
- controlar refluxo: IBP - bloqueador de canal de cálcio, nitratos - óleo de menta - tricíclicos - botox
38
como fica o esôfago após uma lesão por substância ácida ou básica?
ácida: necrose de coagulação | básica: necrose de liquefação
39
qual o QC da esofagite?
odinofagia + disfagia
40
quais os agentes da esofagite infecciosa?
candida, herpes, CMV
41
quais os critérios de disfagia funcional?
- sensação de comida passando anormalmente pelo esôfago - não tem nada patológico que explique essa sensação : seja estrutural ou da mucosa ou refluxo - não tem nenhum distúrbio motorque explique - início há seis meses e presentes pelo menos 1x por semana
42
qual exame para dx de acalasia?
manometria
43
tto de acalasia?
cardiomiotomia com fundoplicatura
44
QC da acalasia
disfagia de condução regurgitação emagrecimento não responde a IBP
45
Quais os mecanismos da doença do refluxo gastroesofágico?
1. hérnia hiatal 2. hipotonia do esfíncter esofagiano inferior (EEI) 3. relaxamento do EEI não associado a deglutição (+ comum)
46
quais os fatores protetores contra DRGE?
bicarbonato salivar e peristalse esofágica eficaz
47
o que é esôfago de Barrett, quais achados de exame e qual tto?
quando a mucosa é substituída por epitélio colunar nas áreas de erosão: células caliciformes- metaplasia intestinal confirmar com EDA + histologia das lesões EDA: projeções vermelho-salmão perto da transição esôfago-gástrica tto: EDA anual + IBP - displasia de baixo grau: radioablação endoscópica - displasia alto grau: esofagectomia
48
quais as complicações de deixar omeprazol cronicamente?
- colite pseudomembranosa - pneumonias - deficiências: ferro, cálcio, magnésio, vit B12
49
quais os efeitos colaterais de sais de magnésio e alumínio?
sais de magnésio: lexante | sais de alumínuio: constipante
50
qual a via de transmissão de H. Pylori e qundo?
via oral na infância
51
como que H. pylori sobrevive no estômago?
produz urease que converte amônia em BIC e alcaliniza o meio
52
quais as células destruídas pelo H. pylori e qual a consequência?
destrói células D e células oxínticas fica com hipercloridria e hipergastrinemia- isso estimula o tecido linfoide e tem mais risco de linfoma MALT. também induz metaplasia intestinal: maior risco de adenocarcinoma
53
quando testar para H.pylori?
``` dispepsia doença ulcerosa péptica sinais de atrofia gástrica na EDA pré-op de bariátrica com desvio de trânsito HDA deficiência de B12 PTI ```
54
qual região gástrica não é acometida pela gastrite atrófica autoimune? quais os marcadores dessa doença?
não acomete o antro | marcadores: anti-célula parietal, anti fator intrínseco
55
como é a ectasia vascular antral, em quem ocorre e qual tto?
estrias de vasos mucoses ectasiados e saculados que convergem para o piloro (faixas de melancia) ocorre em: cirrose, doenças auto-imune, idosAs complicação: perda sanguínea crônica- anemia ferropriva tto: coagulação endoscópica, talidomida, octreotide, antrectomia
56
como é a gastrite eosinofílica, quais a manifestações por camadas, qual o dx e tto?
infiltração eosinofílica do estômago, podendo estar associada a quadros alérgicos camada muscular: obstrução intestinal camada subserosa: ascite isolada outras: doe abdominal, náusea, saciedade precoce etc dx: bx do TGI ou eosinófilos no líquido ascítico sem outras causas de eosinofilia tto: dieta e corticoide
57
o que é a gastrite flegmonosa, quais os fatores de risco, QC, dx, tto?
infecção da parede gástrica: Strepto, stafilo, poli FR: EDA, imunodeficiência, carcinoma gástrico, desnutrição, uso de corticoides QC: dor abdominal, febre dx: EDA: descarga purulenta, eritema, edema tto: ATB
58
como é caracterizada a doença de Menetrier?
pregas gástricas gigantes, diminuição da secreção ácida, perda proteica dx: biópsia com hiperplasia foveolar e atrofia glandular com aumento das pregas gástricas
59
tto do linfoma MALT
erradicar H. pylori
60
como é o acometimento da RCUI?
acomete mucosa do reto e cólon de forma contínua e ascendente pode ter patch apendicular inflamado pode inflamar íleo sem acometimento direto úlceras rasas (até lâmina própria), friáveis com exsudação de muco, pus, sangue, desarranjo das criptas forma áreas cicatriciais com pseudopólipos cólon perde as haustrações ficamndo com aspecto tubulizado
61
como é o acometimento da Doença de Chron?
pode acometer todo o trato digestivo de forma descontínua e forma dano transmural (não se limita a mucosa) úlceras, fístulas múltiplas úlceras longitudinais entremeadas de mucosa normal: pedras de calçamento presença de granulomas
62
qual o local de maior acometimento do Chron?
íleo
63
QC RCUI
diarreia com saída de muco, pus sangue tenesmo, urgência pode ter constipação se acometer cólon E por diminuição da peristalse sintomas insidiosos e progressivos anemia ferropriva+ hipoalbuminemia por perdas pode ter: abscessos nas criptas e colangite esclerosante NÃO ACOMETE CANAL ANAL
64
QC Chron
dor abdominal, estenoses, fístulas, absecessos úlceras orais desnutrição: anemia megaloblástica diarreia com menos sangramento que na RCUI acomete canal anal: mau prognóstico
65
complicações das DII
- megacólon tóxico | - câncer
66
como é o megacólon tóxico?
acomete camada muscular com perda de tônus, adelgaçamento e dilatação da parede intestinal cólon transverso e ascendente pode ter perfuração e peritonite
67
QC megacólon tóxico (critérios dx)
``` dilatação de cólon >6cm febre taquicardia leucocitose neutrofílica anemia desidratação alteração de nível de consciência distúrbios hidroeletrolíticos hipotensão ```
68
como é o acometimento articular das DII?
não deformante, migratório | locais: joelhos, tornozelos, punhos
69
quais as manifestações dermatológicas das DII e quais as características delas?
- pioderma gangrenoso: úlcera pouco dolorosa- não tem correlação com a atividade da doença. mais na RCUI - eritema nodoso: paniculite, tem correlação com atividade da doença, é mais em mulheres
70
quais as manifestações oculares das DII?
uveíte, episclerite, conjuntivite
71
como se caracteriza a colangite esclerosante e quais os sintomas?
fibrose e estenose dos ductos intra hepáticos e da árvore biliar QC: fadiga e prurido
72
como são os labs da colangite esclerosante?
aumento de fosfatase alcalina | aumento flutuante de bilirrubinas e transaminases
73
quais as manifestações renais das DII?
litíase por oxalato de cálcio
74
quais as sorologias nas DII?
- ASCA: Chron | - ANCA: RCUI
75
quais marcadores fecais sugerem inflamação intestinal?
calprotectina e lactoferrina
76
tto das DII
- sulfassalazina, mesalazina - prednisona - cipro e metro: se abscesos e fístulas - azatioprina, metotrexate - imunobiológicos
77
quais os riscos do uso de azatioprina por longos períodos?
linfoma não Hodgkin, câncer de pele não melanoma, câncer de colo de útero
78
definição de diarreia
fezes amolecidas >3x por dia ou >200g por dia
79
quando que uma diarreia é crônica?
>4 semanas
80
Quais os principais virus causadores de diarreia?
rotavírus nas crianças e norovírus no adulto
81
quando dar ATB na diarreia aguda?
- doença grave: febre, >6 evacuações, desidratação grave - disenteria: sangue, muco, pus + sinais de toxemia - alto risco de complicações: >70a, imunossuprimido, multicomorbidades
82
definição diarreia crônica
>4semanas
83
Como é uma diarreia secretória?
diarreia aquosa de grande volume, indolor, não cessa com jejum
84
achados clínicos da síndrome carcinoide
``` flush facial e torácico diarreia hepatomegalia doença orovalvar direita broncoespasmo ```
85
como controlar os sintomas de um tumor carcinoide?
octreotide
86
onde se localiza um vipoma?
cauda do pâncreas
87
QC de um vipoma
diarreia volumosa que não melhora com jejum, sem odor forte, dor abdominal discreta hipocloridria, flush, hipercalcemia
88
QC de uma síndrome disabsortiva
diarreia crônica, esteatorreia, flatulência, perda ponderal com dieta adequada
89
qual a proteina que causa inflamação na doença celíaca?
gliadina
90
características histológicas da doença celíaca
linfocitose intraepitelial, atrofia de vilosidades, hiperplasia de criptas
91
sintomas da doença celíaca
``` diarreia, esteatorreia, flatulência, perda de peso dermatite herpetiforme osteoartrite hipoesplenismo infertilidade glossite atrófica ```
92
qual o câncer que tem risco aumentado na doença celíaca?
linfoma- linfoma EATL
93
como é a dermatite herpetiforme?
múltiplas pápulas e vesículas agrupadas pruriginosas depósitos de IgA ao longo da membrana basal
94
quais anticorpos solicitar na investigação de doença celíaca?
IgA, anti-endomísio IgA | antigliadina deaminada IgA
95
EDA da doença celíaca
mucosa serrilhada, redução do pregueado mucoso, nodularidade em mosaico, atrofia total da mucosa
96
tto doença celíaca
eliminar glúten da dieta
97
tto dermatite herpetiforme
dieta sem glúten + dapsona
98
achados da ancilostomíase
anemia ferropriva, eosinofilia, hipoalbuminemia
99
achados da toxocaríase
febre alta, hepatomegalia, hipergamaglobulinemia, intensa eosinofilia
100
como é a fase aguda da esquistossomose?
dermatite pruriginosa síndrome eosinofílica febril: febre de Katayama diarreia hpeatoespleno
101
como é a fase crônica da esquistossomose?
formação de granulomas: hipertensão portal
102
QC da tricúríase
prolapso retal
103
QC da síndrome do intestino irritável
- dor abdominal relacionada a evacuação - alterações na motilidade intestinal - ausência de doença orgânica que justifique os sintomas
104
tto da síndrome do intestino irritável
- tricíclicos - antiespasmódicos - secretagogos - probióticos
105
qual o principal fatore de risco de pancreatite crônica?
alcolismo
106
como são os labs da pancreatite crônica autoimune?
colestase, aumento de fosfatase alcalina, aumento de amilase e lipase, aumento de gamaglobulinemia aumento do IgG4
107
tríade da pancreatite crônica
- esteatorreia - calcificações pnacreáticas - Diabetes mellitus
108
QC da pancreatite crônica
dor abdominal que piora após alimentação, recorrente | depois se torna lancinante
109
dx de pancreatite crônica
- exames de disabsorção - USG, RM, TC - Eco EDA - CPRE
110
tto pancreatite crônica
- controle da dor: - insuficiência endócrina: hipoglicemiantes e insulina (cuidado que tem maior risco de hipoglicemia) - insuficiência exócrina: reposição enzimática- lipase
111
complicações da pancreatite crônica
- pseudocisto - ascite pancreática/derrame pleural - pseudoaneurismas - trombose de veia esplênica - obstrução duodenal ou do colédoco - degeneração neoplásica
112
como são os labs da hepatopatia alcoolica?
aumento das transaminases (AST>ALT) | aumento da gama-GT
113
quando usar corticoides na cirrose alcoolica?
Maddrey >32
114
Dx de NASH
- esteatose na bx ou imagem | - excluir outras causas secundárias de esteatose
115
principal tto da NASH
perda de peso
116
tto de NASH
- perda de peso - metformina - pioglitazona - vitamina E - agonistas do GLP-1
117
QC hemocromatose
- fraqueza, letargia, artralgia - hiperpigmentação da pele - diabetes - impotência sexual
118
tto para diminuir excesso de ferro na hemocromatose
flebotomia uso de quelantes eritocitaférese
119
quais os órgãos afetados na doença de wilson?
fígado, cérebro e córnea
120
qual componente acumula na doença de wilson?
cobre
121
achados da doença de wilson
``` ceruloplasmina baixa aneis de Kayser-Fleischer: olho insuf hepática aguda icterícia hemólise baixo ácido úrico insuf renal rapidamente progressiva coagulopatia não responsiva a vitamina K ```
122
tto doença de wilson
quelantes de cobre e sais de zinco | * quelantes de cobre tem risco de insuf de B6
123
achados da hepatite auto-imune
aumento das transaminases, hiperbilirrubinemia, hipergamaglobulinemia
124
QC da colangite biliar primária (agressão imunológica aos ductos biliares)
``` xantomas icterícia xerose dermografismo prurido doença óssea hipertensão portal dissabsorção sd. de sjogren ```
125
com que a cirrose alcoolica afeta o cagulograma?
aumenta o tempo de protrombina | não altera o TTPA
126
quais os parâmetros do Child?
- bilirrubinas - albumina - ascite - distúrbio neurológico - TP/INR
127
quais os parâmetros do MELD?
bilirrubina creatinina INR
128
qual a causa de hipertensão portal segmentar associada a varizes gástricas?
trombose da veia esplênica, geralmente causada pela pancreatite crônica
129
quais os fatores precipitantes da encefalopatia hepática?
``` hemorragia digestiva infecções constipação alcalose metabólica dieta hiperproteica iatrogenia ```
130
qual o medicamento de profilaxia para PBE?
norfloxacino
131
QC da sd. hepato-pulmonar
- cirrose - platipneia: dispneia ao sentar ou levantar - ortodeoxia: queda de PaO2 ao levantar
132
tto sd. hepato-pulmonar
transplante hepático
133
o que é a hipertensão portopulmonar?
hipertensão portal + hipertensão pulmonar
134
qual medicamento pode predispor a encefalopatia hepática?
benzodiazepínicos
135
quando dar albumina na PBE?
- creat > 1 - ureia >60 - bilirrubinas >4
136
o que você precisa pra dx DM?
tem que ter 2 exames alterados | ou ao acaso >200 com sintomas
137
o que pedir de exames no dx de DM?
TGO, TGP, perfil lipídico rastrear lesão de órgão alvo - creat e relação albuminúria/creatinúria - ECG, ECO - fundo de olho - pé diabético se DM1: rastrear lesões após 5 anos e pesquisar outras doenças auto-imunes
138
achados da retinopatia diabética
- microaneurismas - hemorragias - exsudatos duros - exsudatos algodonosos - formação de neovasos
139
em quem fazer o rastreamento de DM?
- >45a - qualquer idade + IMC>25 + 1 fator de risco HAS, DLP, sedentarismo, AF de DM, SOP, histórico de doença cardiovascular, resistência insulínica (acantose nigricans) - pessoas com pré-diabetes, antecedente de DMG
140
quando começar direto na insulina pra tto de DM2?
- Hbglic >10% - catabolismo importante - níveis glicêmicos persistentes acima de 300
141
quando começar com 2 medicamentos pra DM2?
Hbglic>2 pontos do alvo | ~9
142
quais medicamentos de DM ajudam a perder peso?
metformina análogos de GLP-1 inibidores de SGLT2
143
como começar insulinização no DM2?
1. começar pela insulina basal (bedtime): 10U 2. se não controlou: - insulina basal 2x/dia - introduzir insulina rápida nas refeições maiores 3. se não controlou: insulinização plena - basal-bolus
144
como saber se o controle glicêmico ta bom?
jejum <130 | pós-refeição <180
145
quais condições podem alterar a medida do sódio?
``` paraproteinemias (mieloma múltiplo) hiperglicemia (fazer correção) hipertrigliceridemia hiperbilirrubinemia ****NUNCA usar Na da gaso arterial ```