conceitos gerais Flashcards

1
Q

classificação da HAS

A

estágio 1: >140-160 ou >90-100
estágio 2: 160-180 ou 100- 110
estágio 3: >180

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2
Q

quais exames pedir para pesquisar lesão de órgão alvo e comorbidades no HAS?

A
ureia, creat, potássio, urina
eletro
fundo de olho
colesterol total, glicemia de jejum
ácido úrico
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3
Q

tto HAS

A
1ª linha:
iECA
BRA 
bloqueador de canal de cálcio: anlodipino, verapamil, diltiazem (não usar com betablock porque da bloqueio cardiovascular)
diuréticos tiazídicos
2ª linha
beta bloqueador
vasodilatador direto: hidralazina
agonista alfa 2 central: clonidina
espironolactona
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4
Q

o que é hipertensão resistente?

A

quando a PA não controlou com 3 medicações em dose otimizada, sendo uma delas um diurético
o que fazer: adicionar clonidina ou espironolactona

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5
Q

quando pensar em HAS secundária?

A

início <30 a ou HAS grave >55a
piora súbita do controle pressórico
HAS resistente

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6
Q

exemplos de HAS secundária

A

SAOS
hiperaldosteronismo primário: hipocalemia +HAS resistente, pode ter nódulo adrenal
doença renal parenquimatosa
doença renovascular: idoso que piora subitamente HAS ou mulher jovem (fibrodisplasia renal)- fazer USG renal
feocromocitoma

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7
Q

quando que não pode dar iECA?

A

K >5.5

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8
Q

como fazer Dx de ICC?

A

Rx de tórax
Eco
ECG
BNP

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9
Q

como classificar os estágios da IC?

A

A: não tem IC, mas tem fator de risco
B: tem doença estrutural mas não tem sintomas
C: tem sintomas
D: refratário ao tto clínico
nunca volta estágio, se teve sintomas em qualquer momento já é C

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10
Q

quais exames pedir na IC?

A
hemograma
ureia, creat, sódio, potássio, cálcio, magnésio
glicemia de jejum e Hb glicada
colesterol total e frações
TSH
Rx de tórax e ECG
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11
Q

tto de IC (ambulatorial)

A
MEV
restrição hídrica se tiver hiponatremia
vacinar para influenza e pneumococo
reabilitação cardiovascular
se tiver compensada: pode usar sildenafil

congestão: furosemida e tiazídico até melhora sintomática (não usar junto)
prioridade: iECA, se não tolear, BRA + betablock seletivo (carvedilol, bisoprolol, metoprolol)
espironolactona
se FE <35: trocar iECA por sacubitril-valsartana
ivabradina precisa de rítmo sinusal

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12
Q

IC de FE preservada

A

disfunção diastólica

fazer controle pressórico, controle de FC e controle de volemia

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13
Q

Dispepsia: QC

A
  • empachamento pós prandial / saciedade precoce
  • dor / queimação epigástrica
  • regurgitação ou dor retroesternal / pirose
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14
Q

quais os sinais de alarme na dispepsia?

A
idade: >40
perda ponderal não intensional
sangramento de TGI
disfagia progressiva
odinofagia
anemia ferropriva sem etiologia
vomitos persistentes
massa abdominal palpável
linfonodomegalia
AF de neoplasia de TGI
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15
Q

tto dispepsia

A
se tiver sinais de alarme
EDA com pesquisa de H. Pylori
se não
testar H.Pylori e inibidor de bomba OU
teste terapêutico com inibidor de bomba por 4-8 semanas
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16
Q

como testar para H Pylori?

A

teste respiratório, antígeno fecal, sorologia

OBS: suspender IBP 2 semanas antes para não interferir

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17
Q

qual o tto para erradicar H. pylori?

A

amoxicilina
claritromicina
omeprazol
durante 10-14 dias e confirmar erradicação 4 semanas após fim do tto

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18
Q

o que fazer se paciente não melhorar após tto com omeprazol?

A
  1. EDA com pesquisa para H. pylori
  2. se não tiver nada:
    tricíclicos
  3. se não melhorar: pró-cinéticos (não fazer uso crônico- ciclos de 4 semanas)
  4. se não melhorar: rever diagnóstico e fazer psicoterapia
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19
Q

fatores de risco para DRGE

A

hérnia de hiato
IMC >30
gravidez e uso de estrógeno exógeno
tabagismo
dieta: gordura, chocolate, cafeína, álcool
medicações: anticolinérgicos, nitratos, bloqueador canal de calcio, tricíclico

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20
Q

DRGE QC

A

pirose retroesternal, regurgitação, epigastralgia

tosse crônica

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21
Q

exames complementares DRGE

A

diagnóstico: pHmetria por impedanciometria: padrão ouro
EDA: vê esofagite- correlacionar com sintomas
excluir outras causas
DD: manometria

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22
Q

tto DRGE

A
  • medidas comportamentais
  • omeprazol 8-12 sem
  • se não melhorou: endoscopia
  • se nada na EDA: manter omeprazol por 20 sem e depois dobrar a dose por 12 semanas se ainda não melhorar
  • se não melhorar: cirurgia
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23
Q

complicações da DRGE

A

esofagite erosiva
estenose péptica: retração cicatricial- aumenta risco de adenocarcinoma
esofago de Barrett: aumenta risco de cancer
estreitamentos
broncoespasmo
laringite
tosse cronica
lesões odontológicas, sinusites, pneumonites

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24
Q

Doença ulcerosa péptica: etiologia

A

AINE ou H. pylori

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25
Q

Doença ulcerosa péptica: QC

A

dispepsia ou assintomática

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26
Q

Doença ulcerosa péptica: diagnóstico

A

EDA

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27
Q

Cd na Doença ulcerosa péptica

A

se for úlcera gástrica: erradicar H. pylori e dar IBP (12 sem se tiver H ou 8 sem se não tiver)
se úlcera duodenal: IBP por 8 semanas se tiver complicações ou 14 duas se não
tratar complicações: sangramento, perfuração
se úlcera de AINE: suspender AINE e IBP por 8 semanas

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28
Q

quando deixar IBP cronicamente? (6)

A
úlcera >2 cm e paciente com comorbidades
>50 a 
etiologia não AINE e não H. pylori
refratário
úlceras recorrentes: >2 em 1 ano
necessidade de uso de AINE contínuo
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29
Q

Anticoagulação ambulatorial: quando fazer?

A
  • eventos de trombose
  • FA com aumento de CHADSVasc
  • FA no hipertireoidismo
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30
Q

como saber se faz anticoagulação na FA?

A
CHADSVasc >2
C: ICC
H: HAS
A2: age >75a
D: DM
S2: AVC
V: vascular
A: 65-74a
Sc: mulher
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31
Q

síndrome de pancoast: o que é e o que significa

A

síndrome paraneoplásica de carcinoma pulmonar não pequenas células
tumor no sulco superior pulmonar, ocorrendo geralmente à direita
QC: síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose) + síndrome de Dejerine (dor no ombro e no membro superior associada a destruição da primeira e segunda costelas com compressão do plexo braquial inferiormente)

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32
Q

lúpus pérnio está associado a qual doença?

A

sarcoidose

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33
Q

o que é disfagia alta, qual o principal sintoma e qual exame fazer para investigar?

A

disfagia de transmissão/orofaríngea

sintoma: engasgo
exame: videodeglutograma

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34
Q

o que é disfagia baixa, qual o principal sintoma e qual exame fazer para investigar?

A

disfagia de condução/esofágica

sintoma: entalado
exame: manometria, esofagograma baritado, EDA

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35
Q

quais os principais distúrbios motores do esôfago,?

A

espasmo esfogaiano distal (esôfago em contas de rosário): espasmo simultâneo da musculatura distal (não é uma peristalse)
esôfago hipertensivo (quebra-nozes): contrações de quande amplitude que são peristálticas

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36
Q

quais os sintomas dos distúrbios motores do esôfago?

A

dor torácica retroesternal em aperto (cólica esofágica)
disfagia
sintomas são periódicos
*SEMPRE excluir IAM

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37
Q

tto dos distúrbios motores do esôfago

A
  • controlar refluxo: IBP
  • bloqueador de canal de cálcio, nitratos
  • óleo de menta
  • tricíclicos
  • botox
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38
Q

como fica o esôfago após uma lesão por substância ácida ou básica?

A

ácida: necrose de coagulação

básica: necrose de liquefação

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39
Q

qual o QC da esofagite?

A

odinofagia + disfagia

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40
Q

quais os agentes da esofagite infecciosa?

A

candida, herpes, CMV

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41
Q

quais os critérios de disfagia funcional?

A
  • sensação de comida passando anormalmente pelo esôfago
  • não tem nada patológico que explique essa sensação : seja estrutural ou da mucosa ou refluxo
  • não tem nenhum distúrbio motorque explique
  • início há seis meses e presentes pelo menos 1x por semana
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42
Q

qual exame para dx de acalasia?

A

manometria

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43
Q

tto de acalasia?

A

cardiomiotomia com fundoplicatura

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44
Q

QC da acalasia

A

disfagia de condução
regurgitação
emagrecimento
não responde a IBP

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45
Q

Quais os mecanismos da doença do refluxo gastroesofágico?

A
  1. hérnia hiatal
  2. hipotonia do esfíncter esofagiano inferior (EEI)
  3. relaxamento do EEI não associado a deglutição (+ comum)
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46
Q

quais os fatores protetores contra DRGE?

A

bicarbonato salivar e peristalse esofágica eficaz

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47
Q

o que é esôfago de Barrett, quais achados de exame e qual tto?

A

quando a mucosa é substituída por epitélio colunar nas áreas de erosão: células caliciformes- metaplasia intestinal
confirmar com EDA + histologia das lesões
EDA: projeções vermelho-salmão perto da transição esôfago-gástrica
tto: EDA anual + IBP
- displasia de baixo grau: radioablação endoscópica
- displasia alto grau: esofagectomia

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48
Q

quais as complicações de deixar omeprazol cronicamente?

A
  • colite pseudomembranosa
  • pneumonias
  • deficiências: ferro, cálcio, magnésio, vit B12
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49
Q

quais os efeitos colaterais de sais de magnésio e alumínio?

A

sais de magnésio: lexante

sais de alumínuio: constipante

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50
Q

qual a via de transmissão de H. Pylori e qundo?

A

via oral na infância

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51
Q

como que H. pylori sobrevive no estômago?

A

produz urease que converte amônia em BIC e alcaliniza o meio

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52
Q

quais as células destruídas pelo H. pylori e qual a consequência?

A

destrói células D e células oxínticas
fica com hipercloridria e hipergastrinemia- isso estimula o tecido linfoide e tem mais risco de linfoma MALT. também induz metaplasia intestinal: maior risco de adenocarcinoma

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53
Q

quando testar para H.pylori?

A
dispepsia
doença ulcerosa péptica
sinais de atrofia gástrica na EDA
pré-op de bariátrica com desvio de trânsito
HDA
deficiência de B12
PTI
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54
Q

qual região gástrica não é acometida pela gastrite atrófica autoimune? quais os marcadores dessa doença?

A

não acomete o antro

marcadores: anti-célula parietal, anti fator intrínseco

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55
Q

como é a ectasia vascular antral, em quem ocorre e qual tto?

A

estrias de vasos mucoses ectasiados e saculados que convergem para o piloro (faixas de melancia)
ocorre em: cirrose, doenças auto-imune, idosAs
complicação: perda sanguínea crônica- anemia ferropriva
tto: coagulação endoscópica, talidomida, octreotide, antrectomia

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56
Q

como é a gastrite eosinofílica, quais a manifestações por camadas, qual o dx e tto?

A

infiltração eosinofílica do estômago, podendo estar associada a quadros alérgicos
camada muscular: obstrução intestinal
camada subserosa: ascite isolada
outras: doe abdominal, náusea, saciedade precoce etc
dx: bx do TGI ou eosinófilos no líquido ascítico sem outras causas de eosinofilia
tto: dieta e corticoide

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57
Q

o que é a gastrite flegmonosa, quais os fatores de risco, QC, dx, tto?

A

infecção da parede gástrica: Strepto, stafilo, poli
FR: EDA, imunodeficiência, carcinoma gástrico, desnutrição, uso de corticoides
QC: dor abdominal, febre
dx: EDA: descarga purulenta, eritema, edema
tto: ATB

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58
Q

como é caracterizada a doença de Menetrier?

A

pregas gástricas gigantes, diminuição da secreção ácida, perda proteica
dx: biópsia com hiperplasia foveolar e atrofia glandular com aumento das pregas gástricas

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59
Q

tto do linfoma MALT

A

erradicar H. pylori

60
Q

como é o acometimento da RCUI?

A

acomete mucosa do reto e cólon de forma contínua e ascendente
pode ter patch apendicular inflamado
pode inflamar íleo sem acometimento direto
úlceras rasas (até lâmina própria), friáveis com exsudação de muco, pus, sangue, desarranjo das criptas
forma áreas cicatriciais com pseudopólipos
cólon perde as haustrações ficamndo com aspecto tubulizado

61
Q

como é o acometimento da Doença de Chron?

A

pode acometer todo o trato digestivo de forma descontínua e forma dano transmural (não se limita a mucosa)
úlceras, fístulas
múltiplas úlceras longitudinais entremeadas de mucosa normal: pedras de calçamento
presença de granulomas

62
Q

qual o local de maior acometimento do Chron?

A

íleo

63
Q

QC RCUI

A

diarreia com saída de muco, pus sangue
tenesmo, urgência
pode ter constipação se acometer cólon E por diminuição da peristalse
sintomas insidiosos e progressivos
anemia ferropriva+ hipoalbuminemia por perdas
pode ter: abscessos nas criptas e colangite esclerosante
NÃO ACOMETE CANAL ANAL

64
Q

QC Chron

A

dor abdominal, estenoses, fístulas, absecessos
úlceras orais
desnutrição: anemia megaloblástica
diarreia com menos sangramento que na RCUI
acomete canal anal: mau prognóstico

65
Q

complicações das DII

A
  • megacólon tóxico

- câncer

66
Q

como é o megacólon tóxico?

A

acomete camada muscular com perda de tônus, adelgaçamento e dilatação da parede intestinal
cólon transverso e ascendente
pode ter perfuração e peritonite

67
Q

QC megacólon tóxico (critérios dx)

A
dilatação de cólon >6cm
febre
taquicardia
leucocitose neutrofílica
anemia
desidratação
alteração de nível de consciência
distúrbios hidroeletrolíticos
hipotensão
68
Q

como é o acometimento articular das DII?

A

não deformante, migratório

locais: joelhos, tornozelos, punhos

69
Q

quais as manifestações dermatológicas das DII e quais as características delas?

A
  • pioderma gangrenoso: úlcera pouco dolorosa- não tem correlação com a atividade da doença. mais na RCUI
  • eritema nodoso: paniculite, tem correlação com atividade da doença, é mais em mulheres
70
Q

quais as manifestações oculares das DII?

A

uveíte, episclerite, conjuntivite

71
Q

como se caracteriza a colangite esclerosante e quais os sintomas?

A

fibrose e estenose dos ductos intra hepáticos e da árvore biliar
QC: fadiga e prurido

72
Q

como são os labs da colangite esclerosante?

A

aumento de fosfatase alcalina

aumento flutuante de bilirrubinas e transaminases

73
Q

quais as manifestações renais das DII?

A

litíase por oxalato de cálcio

74
Q

quais as sorologias nas DII?

A
  • ASCA: Chron

- ANCA: RCUI

75
Q

quais marcadores fecais sugerem inflamação intestinal?

A

calprotectina e lactoferrina

76
Q

tto das DII

A
  • sulfassalazina, mesalazina
  • prednisona
  • cipro e metro: se abscesos e fístulas
  • azatioprina, metotrexate
  • imunobiológicos
77
Q

quais os riscos do uso de azatioprina por longos períodos?

A

linfoma não Hodgkin, câncer de pele não melanoma, câncer de colo de útero

78
Q

definição de diarreia

A

fezes amolecidas >3x por dia ou >200g por dia

79
Q

quando que uma diarreia é crônica?

A

> 4 semanas

80
Q

Quais os principais virus causadores de diarreia?

A

rotavírus nas crianças e norovírus no adulto

81
Q

quando dar ATB na diarreia aguda?

A
  • doença grave: febre, >6 evacuações, desidratação grave
  • disenteria: sangue, muco, pus + sinais de toxemia
  • alto risco de complicações: >70a, imunossuprimido, multicomorbidades
82
Q

definição diarreia crônica

A

> 4semanas

83
Q

Como é uma diarreia secretória?

A

diarreia aquosa de grande volume, indolor, não cessa com jejum

84
Q

achados clínicos da síndrome carcinoide

A
flush facial e torácico
diarreia
hepatomegalia
doença orovalvar direita
broncoespasmo
85
Q

como controlar os sintomas de um tumor carcinoide?

A

octreotide

86
Q

onde se localiza um vipoma?

A

cauda do pâncreas

87
Q

QC de um vipoma

A

diarreia volumosa que não melhora com jejum, sem odor forte, dor abdominal discreta
hipocloridria, flush, hipercalcemia

88
Q

QC de uma síndrome disabsortiva

A

diarreia crônica, esteatorreia, flatulência, perda ponderal com dieta adequada

89
Q

qual a proteina que causa inflamação na doença celíaca?

A

gliadina

90
Q

características histológicas da doença celíaca

A

linfocitose intraepitelial, atrofia de vilosidades, hiperplasia de criptas

91
Q

sintomas da doença celíaca

A
diarreia, esteatorreia, flatulência, perda de peso
dermatite herpetiforme
osteoartrite
hipoesplenismo
infertilidade
glossite atrófica
92
Q

qual o câncer que tem risco aumentado na doença celíaca?

A

linfoma- linfoma EATL

93
Q

como é a dermatite herpetiforme?

A

múltiplas pápulas e vesículas agrupadas
pruriginosas
depósitos de IgA ao longo da membrana basal

94
Q

quais anticorpos solicitar na investigação de doença celíaca?

A

IgA, anti-endomísio IgA

antigliadina deaminada IgA

95
Q

EDA da doença celíaca

A

mucosa serrilhada, redução do pregueado mucoso, nodularidade em mosaico, atrofia total da mucosa

96
Q

tto doença celíaca

A

eliminar glúten da dieta

97
Q

tto dermatite herpetiforme

A

dieta sem glúten + dapsona

98
Q

achados da ancilostomíase

A

anemia ferropriva, eosinofilia, hipoalbuminemia

99
Q

achados da toxocaríase

A

febre alta, hepatomegalia, hipergamaglobulinemia, intensa eosinofilia

100
Q

como é a fase aguda da esquistossomose?

A

dermatite pruriginosa
síndrome eosinofílica febril: febre de Katayama
diarreia
hpeatoespleno

101
Q

como é a fase crônica da esquistossomose?

A

formação de granulomas: hipertensão portal

102
Q

QC da tricúríase

A

prolapso retal

103
Q

QC da síndrome do intestino irritável

A
  • dor abdominal relacionada a evacuação
  • alterações na motilidade intestinal
  • ausência de doença orgânica que justifique os sintomas
104
Q

tto da síndrome do intestino irritável

A
  • tricíclicos
  • antiespasmódicos
  • secretagogos
  • probióticos
105
Q

qual o principal fatore de risco de pancreatite crônica?

A

alcolismo

106
Q

como são os labs da pancreatite crônica autoimune?

A

colestase, aumento de fosfatase alcalina, aumento de amilase e lipase, aumento de gamaglobulinemia
aumento do IgG4

107
Q

tríade da pancreatite crônica

A
  • esteatorreia
  • calcificações pnacreáticas
  • Diabetes mellitus
108
Q

QC da pancreatite crônica

A

dor abdominal que piora após alimentação, recorrente

depois se torna lancinante

109
Q

dx de pancreatite crônica

A
  • exames de disabsorção
  • USG, RM, TC
  • Eco EDA
  • CPRE
110
Q

tto pancreatite crônica

A
  • controle da dor:
  • insuficiência endócrina: hipoglicemiantes e insulina (cuidado que tem maior risco de hipoglicemia)
  • insuficiência exócrina: reposição enzimática- lipase
111
Q

complicações da pancreatite crônica

A
  • pseudocisto
  • ascite pancreática/derrame pleural
  • pseudoaneurismas
  • trombose de veia esplênica
  • obstrução duodenal ou do colédoco
  • degeneração neoplásica
112
Q

como são os labs da hepatopatia alcoolica?

A

aumento das transaminases (AST>ALT)

aumento da gama-GT

113
Q

quando usar corticoides na cirrose alcoolica?

A

Maddrey >32

114
Q

Dx de NASH

A
  • esteatose na bx ou imagem

- excluir outras causas secundárias de esteatose

115
Q

principal tto da NASH

A

perda de peso

116
Q

tto de NASH

A
  • perda de peso
  • metformina
  • pioglitazona
  • vitamina E
  • agonistas do GLP-1
117
Q

QC hemocromatose

A
  • fraqueza, letargia, artralgia
  • hiperpigmentação da pele
  • diabetes
  • impotência sexual
118
Q

tto para diminuir excesso de ferro na hemocromatose

A

flebotomia
uso de quelantes
eritocitaférese

119
Q

quais os órgãos afetados na doença de wilson?

A

fígado, cérebro e córnea

120
Q

qual componente acumula na doença de wilson?

A

cobre

121
Q

achados da doença de wilson

A
ceruloplasmina baixa
aneis de Kayser-Fleischer: olho
insuf hepática aguda
icterícia
hemólise
baixo ácido úrico
insuf renal rapidamente progressiva
coagulopatia não responsiva a vitamina K
122
Q

tto doença de wilson

A

quelantes de cobre e sais de zinco

* quelantes de cobre tem risco de insuf de B6

123
Q

achados da hepatite auto-imune

A

aumento das transaminases, hiperbilirrubinemia, hipergamaglobulinemia

124
Q

QC da colangite biliar primária (agressão imunológica aos ductos biliares)

A
xantomas
icterícia
xerose
dermografismo
prurido
doença óssea
hipertensão portal
dissabsorção
sd. de sjogren
125
Q

com que a cirrose alcoolica afeta o cagulograma?

A

aumenta o tempo de protrombina

não altera o TTPA

126
Q

quais os parâmetros do Child?

A
  • bilirrubinas
  • albumina
  • ascite
  • distúrbio neurológico
  • TP/INR
127
Q

quais os parâmetros do MELD?

A

bilirrubina
creatinina
INR

128
Q

qual a causa de hipertensão portal segmentar associada a varizes gástricas?

A

trombose da veia esplênica, geralmente causada pela pancreatite crônica

129
Q

quais os fatores precipitantes da encefalopatia hepática?

A
hemorragia digestiva
infecções
constipação
alcalose metabólica
dieta hiperproteica
iatrogenia
130
Q

qual o medicamento de profilaxia para PBE?

A

norfloxacino

131
Q

QC da sd. hepato-pulmonar

A
  • cirrose
  • platipneia: dispneia ao sentar ou levantar
  • ortodeoxia: queda de PaO2 ao levantar
132
Q

tto sd. hepato-pulmonar

A

transplante hepático

133
Q

o que é a hipertensão portopulmonar?

A

hipertensão portal + hipertensão pulmonar

134
Q

qual medicamento pode predispor a encefalopatia hepática?

A

benzodiazepínicos

135
Q

quando dar albumina na PBE?

A
  • creat > 1
  • ureia >60
  • bilirrubinas >4
136
Q

o que você precisa pra dx DM?

A

tem que ter 2 exames alterados

ou ao acaso >200 com sintomas

137
Q

o que pedir de exames no dx de DM?

A

TGO, TGP, perfil lipídico
rastrear lesão de órgão alvo
- creat e relação albuminúria/creatinúria
- ECG, ECO
- fundo de olho
- pé diabético
se DM1: rastrear lesões após 5 anos e pesquisar outras doenças auto-imunes

138
Q

achados da retinopatia diabética

A
  • microaneurismas
  • hemorragias
  • exsudatos duros
  • exsudatos algodonosos
  • formação de neovasos
139
Q

em quem fazer o rastreamento de DM?

A
  • > 45a
  • qualquer idade + IMC>25 + 1 fator de risco
    HAS, DLP, sedentarismo, AF de DM, SOP, histórico de doença cardiovascular, resistência insulínica (acantose nigricans)
  • pessoas com pré-diabetes, antecedente de DMG
140
Q

quando começar direto na insulina pra tto de DM2?

A
  • Hbglic >10%
  • catabolismo importante
  • níveis glicêmicos persistentes acima de 300
141
Q

quando começar com 2 medicamentos pra DM2?

A

Hbglic>2 pontos do alvo

~9

142
Q

quais medicamentos de DM ajudam a perder peso?

A

metformina
análogos de GLP-1
inibidores de SGLT2

143
Q

como começar insulinização no DM2?

A
  1. começar pela insulina basal (bedtime): 10U
  2. se não controlou:
    - insulina basal 2x/dia
    - introduzir insulina rápida nas refeições maiores
  3. se não controlou: insulinização plena
    - basal-bolus
144
Q

como saber se o controle glicêmico ta bom?

A

jejum <130

pós-refeição <180

145
Q

quais condições podem alterar a medida do sódio?

A
paraproteinemias (mieloma múltiplo)
hiperglicemia (fazer correção)
hipertrigliceridemia
hiperbilirrubinemia
****NUNCA usar Na da gaso arterial