Reumato Flashcards

1
Q

Qual sorotipo se associa a Artrite reumatoide?

A

HLA DR4

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2
Q

O que é FR?

A

É uma IgM contra IgG “self”

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3
Q

O que indica o Anti CCP?

A

Progressão e prognóstico da doença

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4
Q

Quais os locais que afeta a Artrite Reumatoide?

A

Poliartrite simétrica periférica, afeta mão, pé e punho. POUPA IFD
Rigidez matinal >1hora

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5
Q

Como é a deformidade em pescoço de cisne?

E abotoadura?

A

Pescoço de cisne: flexão IFD e extensão da IFP

Abotoadura: extensão IFD e flexão IFP

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6
Q

Manifestações extra-articulares da AR? E quando ocorre?

A

“PEGUEI NOJO DE VASCAÍNO”

  1. Pericardite
  2. Nódulo reumatoide subcutâneo e no pulmão
  3. Sjögren
  4. Derrame pleural
  5. Basculare e Caplan (pneumoconiose +AR)
  6. Outros: envolve nervos periféricos mononeurite/polineuropatia, pioderma gangrenoso

Ocorre em pacientes com altos títulos de FR e Anti CCP

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7
Q

Criterios diagnósticos de AR

A

Diagnóstico >= 6 pontos:

  1. > = 6 semanas (1pto)
  2. VHS/PCR aumentados (1 pto)
  3. Artrite ou artralgia (10 peq articulações 5ptos)
  4. FR/AntiCCP positivo (3ptos)
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8
Q

Principal causa de morte em pacientes com AR?

A

Doença CV

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9
Q

Tratamento da AR

A
  1. Dor: AINES +/- GCS
  2. Alterar curso da doença: DARMD- metotrexate, cloroquina (ñ funciona sozinha), leflunomida
  3. Reduzem a imunidade: anti TNF a- infliximab, etanercepte.
    É obrigatório rastrear TB, pedir PPD! Porque reagiram Tb latente

Metotrexate- EA: hepatitoxicidade, anemia megoblastica por diminuição de ácido fólico

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10
Q

Síndrome de Felty

A

AR+ esplenomegalia + neutropenia

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11
Q

LES afeta principalmente quem?

A

Mulheres, negras, jovens

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12
Q

Clinica LES

A
Doença das “ites” e das “penias”
Pele: dermatite
Serosa: serosite 
Rins: nefrite 
Articulações: artrite
SNC: encefalite
Anemia
Leucopenia
Trombocitopenia
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13
Q

Patogenia do LES

A

Deficiencia de complemento que gera produção de autoanticorpos

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14
Q

Autoanticorpos do LES. Qual o mais específico? E qual indica atividade da doença?

A
  1. Antinucleares:
    - anti DNA dh (nativo): nefrite lupica, 2 mais específico, ATIVIDADE DA DOENÇA
    - antihistona: fármaco induzido
    - anti Sm: mais específico
    - anti RNP: doença mista do tec conj
    - anti LA (SS-B): Sjögren, sem nefrite
    - anti RO (SS-A): Sjögren, LES neonatal (produz BVA total)
  2. Anticitoplasmatico:
    - anti P: psicose lupica
  3. Antimembrana:
    - antilinfocitico
    - antineuronio
    - antiplaqueta
    - antihemacia
    - antifosfolipidio: anticoagulante lupica gera TROMBOSE, anti B2 glicoproteína 1, anticardiolipina
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15
Q

Paciente com LES, clínica de TEP, lab: plaquetopenia +PTT alargado. O que é?

A

TEP, so que o PTT está alargado pelo anticoagulante lupica (más nao coagula, trombosa)

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16
Q

Qual critério obrigatório para LES?

A

FAN POSITIVO >= 1:80

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17
Q

Como se faz o diagnóstico de LES?

A

FAN positivo + 3 criterios:

  1. Febre
  2. Pele mucosa: alopecia sem cicatriz, úlcera oral, LÊS cutâneo subagudo ou discoide, rash malar
  3. Artrite ou dor com rigidez. NÃO SERVE ARTRALGIA
  4. Serosa: derrame pleural/pericárdico, pericardite aguda, endocardite de Libman Sacks (endocardite não infecciosa)
  5. Hematológico: anemia hemolítica coomb positivo, leucopenia, plaquetopenia
  6. Renal: proteinúria > 0,5G/dia, nefrite lupica à biópsia
  7. Neuropsiquiátrico: delirium, psicose, convulsão, mielite, neurite, mononeurite múltipla, neuropatia periférica e estado confusional agudo
  8. Anticorpo antifosfolipidio: anticoagulante lupico, anti B2 glicoproteína 1, anticardiolipina
  9. C3 e /ou C4 baixo
  10. Anticorpo específico: anti DNA dh ou Anti Sm
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18
Q

Quais as drogas que se relacionam a LÉS fármaco induzido?

A

PHD: Procainamida (mais risco), Hidralazina (mais comum), D- penico lâmina

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19
Q

2 marcadores importante de nefrite lúpica

A

Anti DNA dh + diminuição do complemento

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20
Q

Classificação e tratamento da nefrite lupica

A

1- mesangial mínima
2- mesangial proliferativa
3- proliferativa focal
4- proliferativa difusa: mais comum e mais grave. SÍNDROME NEFRITICA OU GNRP.
Tratamento: pulso de GCS (metilpred) + ciclofosfamida/mico fenol ato
5- membranosa: SÍNDROME NEFRÓTICA
6- esclerosantes avançada

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21
Q

Tratamento LES

A

Todos: protetor solar, parar de fumar, hidroxicloroquina ( melhora artrite, dermatite, fadiga; se der problema oftalmológico, suspender para sempre)

  • se forma leve: + AINES +/- GCS
  • se forma moderada: forma leve + imunossupressor
  • se forma grave/ rim/ SNC: GCS alta dose +/- imunossupressor
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22
Q

Clinica Síndrome de Sjögren

A

Xeroftalmia+ Xerostomia (dente podre com cáries)

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23
Q

Síndrome de Sjögren aumenta o risco de qual linfoma?

A

Linfoma Não Hodking de parótida

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24
Q

Diagnóstico de síndrome de Sjögren

A

Anti RO positivo OU Anti LA positivo OU Biópsia de lábio inferior/ glândula salivar
+
Clinica: teste de Schirmer (normal 10-15 mm) OU Teste de rosa de bengala (rosa é seco) OU Cintilografia salivar

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25
Q

Paciente com Sjögren o que mais se deve buscar?

A

Hep C, HIV e sarcoidose, crio globulina mias em 16%

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26
Q

Paciente com anti RO positivo, tem maior risco de?

A

LES neonatal com BAV total congênito

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27
Q

Qual o padrão de FAN em pessoas SEM doenças autoimunes?

A

FAN nuclear pontilhado fino denso

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28
Q

Diagnóstico da Síndrome do anticorpo antifosfolipideo

A

1 criterio clínico + 1 criterio lab DOSAR 2 vezes >= 12 semanas

Critério clínico:

  1. trombose arterial ou venosa (mais freq TVP; 2 AVC)
  2. Morbidade gestacional: >= 3 abortos < 10 semanas; aborto > 10 semanas; prematuridade <= 34 semanas
  3. Endocardite Libman Sacks

Critério laboratorial:

  1. Anticorpo anticardiolipina
  2. Anticorpo anti B2 glicoproteína
  3. Anticoagulante lupico (+ específico)- TTP alargado
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29
Q

Tratamento da Síndrome do Ac Antifosfolipideo

A

Com trombose: warfarina para sempre, caso engravidar trocar com heparina porque é teratogenico

Sem trombe + morbidade gestacional: quando ficar grávida fazer profilaxia não anticoagulante

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30
Q

Classificação de vasculites

A
  • Grandes vasos: tem T
    1. Arterite Temporal (células gigantes)
    2. Arterite Takayasu
  • Medios vasos:
    1. Poliarterite Nodosa
    2. Doença de Kawasaki
    3. Doença de Buerger/ tromboangeite obliterante
  • Pequenos vasos:
    1. Poliangeite microscópica
    2. Churg- Strauss
    3. Granulomatose de Wegener
    4. Púrpura de Henoch- Schonlein
    5. Vasculite Crioglobulinemica
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31
Q

Clínica geral das vasculites

A

Inflamação sistêmica: febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia

Inflamação vascular:

  • Grande vasos: claudicação
  • Medios vasos: aneurismas
  • Pequenos vasos: Púrpura
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32
Q

O que indica ANCA positivo?

A

Síndrome pulmão rim

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33
Q

Quais são as vasculites que dão Síndrome pulmão rim?

A

Granulomatose de Wegener
Poliangeite microscópica
Goodpasture

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34
Q

Tipos de ANCA

A

C ANCA= Antiproteinase 3= Wegener

P ANCA= Antimieloperoxidase= Poliangeite e Churg Strauss

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35
Q

Qual % de paciente com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática? E ao contrário?

A

50% das pacientes com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática.
E se tem polimialgia reumática tem 15% de arterite da temporal

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36
Q

Qual complicação da arterite temporal?

A

Oclusão da artéria central da retina/ neurite óptica gerando risco de Amaurose

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37
Q

Qual o diagnóstico e tratamento da arterite temporal?

A

Diagnóstico: com biópsia da artéria temporal. Mas se der NEGATIVA não exclui o diagnóstico porque a inflamação é migratória.

Tratamento: Prednisona com resposta dramática

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38
Q

Clinica principal da arterite temporal

A

Claudicação da mandíbula ao mastigar + hipersensibilidade do escalpo

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39
Q

Clinica da Arterite de Takayasu

A

Claudicação de MMSS porque afeta a artéria subclávia.

Pressão e pulsos em MMSS são assimétricos

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40
Q

Complicação da Arterite de Takayasu

A

HAS renovascular

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41
Q

Diagnóstico da Arterite de Takayasu e tratamento

A

Diagnóstico: Angiografia diagnostica

Tratamento: prednisona + angioplastia após remissão

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42
Q

Clinica da doença de Kawasaki

A

Menino <6 anos
Criterio obrigatório: febre > 5 dias
+
4/5 critérios:
- congestão conjuntival bilateral não supurativa
- língua em framboesa e vermelhidão da cav oral
- adenomegalia cervical não supurativa
- exantema polimorfo
- descamação periungueal, eritema e edema palmo plantar

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43
Q

Tratamento da doença de Kawasaki

A

Imunoglobulina venosa o mais precoce possível

AAS

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44
Q

Complicação da doença de Kawasaki

A

Aneurisma coronariana, maioria reverte (75%)

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45
Q

Clinica da doença de Buerger/ tromboangeite obliterante

A

Paciente tabagista com necrose das extremidades, Raynaud

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46
Q

Diagnóstico e tratamento da doença de Buerger

A

Diagnóstico: angiografia- vais espiralados em saca rolhas, conta de Rosário

Tratamento: cessar tabagismo

47
Q

Clinica da poliarterite nodosa

A

HAS renovascular, retenção azotemica, angina mesentérica, angina testicular, mononeurite múltipla

PAN POUPA PULMÃO

48
Q

Diagnóstico e tratamento da poliarterite nodosa

A

Diagnóstico: angiografia mesentérica- múltiplos aneurismas mesentéricos

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida + tratar Hep B

49
Q

O que descartar em pacientes com PAN

A

Hepatite B (HbsAg positivo/ HbeAg positivo)

50
Q

Classificação de vasculites

A
  • Grandes vasos: tem T
    1. Arterite Temporal (células gigantes)
    2. Arterite Takayasu
  • Medios vasos:
    1. Poliarterite Nodosa
    2. Doença de Kawasaki
    3. Doença de Buerger/ tromboangeite obliterante
  • Pequenos vasos:
    1. Poliangeite microscópica
    2. Churg- Strauss
    3. Granulomatose de Wegener
    4. Púrpura de Henoch- Schonlein
    5. Vasculite Crioglobulinemica
51
Q

Clínica geral das vasculites

A

Inflamação sistêmica: febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia

Inflamação vascular:

  • Grande vasos: claudicação
  • Medios vasos: aneurismas
  • Pequenos vasos: Púrpura
52
Q

O que indica ANCA positivo?

A

Síndrome pulmão rim

53
Q

Quais são as vasculites que dão Síndrome pulmão rim?

A

Granulomatose de Wegener
Poliangeite microscópica
Goodpasture

54
Q

Tipos de ANCA

A

C ANCA= Antiproteinase 3= Wegener

P ANCA= Antimieloperoxidase= Poliangeite e Churg Strauss

55
Q

Qual % de paciente com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática? E ao contrário?

A

50% das pacientes com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática.
E se tem polimialgia reumática tem 15% de arterite da temporal

56
Q

Qual complicação da arterite temporal?

A

Oclusão da artéria central da retina/ neurite óptica gerando risco de Amaurose

57
Q

Qual o diagnóstico e tratamento da arterite temporal?

A

Diagnóstico: com biópsia da artéria temporal. Mas se der NEGATIVA não exclui o diagnóstico porque a inflamação é migratória.

Tratamento: Prednisona com resposta dramática

58
Q

Clinica principal da arterite temporal

A

Claudicação da mandíbula ao mastigar + hipersensibilidade do escalpo

59
Q

Clinica da Arterite de Takayasu

A

Claudicação de MMSS porque afeta a artéria subclávia.

Pressão e pulsos em MMSS são assimétricos

60
Q

Complicação da Arterite de Takayasu

A

HAS renovascular

61
Q

Diagnóstico da Arterite de Takayasu e tratamento

A

Diagnóstico: Angiografia diagnostica

Tratamento: prednisona + angioplastia após remissão

62
Q

Clinica da doença de Kawasaki

A

Menino <6 anos
Criterio obrigatório: febre > 5 dias
+
4/5 critérios:
- congestão conjuntival bilateral não supurativa
- língua em framboesa e vermelhidão da cav oral
- adenomegalia cervical não supurativa
- exantema polimorfo
- descamação periungueal, eritema e edema palmo plantar

63
Q

Tratamento da doença de Kawasaki

A

Imunoglobulina venosa o mais precoce possível

AAS

64
Q

Complicação da doença de Kawasaki

A

Aneurisma coronariana, maioria reverte (75%)

65
Q

Clinica da doença de Buerger/ tromboangeite obliterante

A

Paciente tabagista com necrose das extremidades, Raynaud

66
Q

Diagnóstico e tratamento da doença de Buerger

A

Diagnóstico: angiografia- vais espiralados em saca rolhas, conta de Rosário

Tratamento: cessar tabagismo

67
Q

Clinica da poliarterite nodosa

A

HAS renovascular, retenção azotemica, angina mesentérica, angina testicular, mononeurite múltipla

PAN POUPA PULMÃO

68
Q

Diagnóstico e tratamento da poliarterite nodosa

A

Diagnóstico: angiografia mesentérica- múltiplos aneurismas mesentéricos

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida + tratar Hep B

69
Q

O que descartar em pacientes com PAN

A

Hepatite B (HbsAg positivo/ HbeAg positivo)

70
Q

Clinica da poliangeite microscópica

A

PAN + síndrome pulmão rim (GEFS com crescentes)

71
Q

Diagnóstico e tratamento da poliangeite microscópica

A

Diagnóstico: P ANCA positivo

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida

72
Q

Clinica da vasculite de Churg Strauss

A

Asma refratária, infiltrados pulmonares migratorios, eosinofilia, mononeurite múltipla, GEFS leve, gastroenterite e miocardite eosinofilica

73
Q

Diagnóstico e tratamento da vasculite de Churg Strauss

A

Diagnóstico: P ANCA positivo, eosinofilia > 1000, aumento IgE e aumento do Complemento
Biopsia pulmonar- grânulo a

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida

74
Q

Clínica da granulomatose de Wegener

A

Sinusite+ exoftalmia+ perfurações de VAS + nariz em sela + hemoptise+ GEFS com crescentes= síndrome pulmão rim grave

75
Q

Diagnóstico e tratamento da granulomatose de Wegener

A

Diagnóstico: C ANCA positivo
Biopsia pulmonar ou VAS

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida

76
Q

Clinica Púrpura de Henoch- Schonlein ou vasculite por IgA leucocitoclastica

A

Púrpura+ artralgia+ dor abdominal+ hematúria

77
Q

Diagnóstico e tratamento da púrpura de Henoch- Schonlein

A

Diagnóstico: Aumento IgA1, trombocitose ou plaquetas normal (D/D PTI e PTT)
Diagnóstico clínico 2/4 critérios +/- biópsia pele/renal

Tratamento: para dor

78
Q

Clinica da vasculite crioglobulinemica

A

Estressou? Fez púrpura

Púrpura, artralgia, glomerulite branda, neuropatia periférica, livedo reticular

79
Q

Diagnóstico e tratamento da vasculite crioglobulinemica

A

Diagnóstico: Diminuído C4, sorologia Hep C, crioglobulinas positivas

Tratamento: imunossupressão, plasmaférese, tratar Hep C

80
Q

O que procurar sempre na vasculite crioglobulinemica?

A

Hepatite C

81
Q

Clinica da Doença de Behçet

A

Patergia, úlceras orais, acne pseudofoliculite, hipópio, uveíte anterior, neovascularização ocular, úlceras genital, aneurismas pulmonares (levam a morte)

82
Q

Diagnóstico e tratamento da doença de Behçet

A

Diagnóstico: ASCA positivo + Arteriografia pulmonar

Tratamento: prednisona + ciclofosfamida

83
Q

Qual a causa da febre reumática?

A

Infecção de orofaringe.

A piodermite NÃO CAUSA febre reumática

84
Q

Qual a valvulopatia mais frequente da febre reumática?

A

Na forma aguda insuficiência mitral

Na forma crônica estenose mitral

85
Q

Qual critério de laboratório de usa para ir monitorando a atividade da doença?

A

Alfa glicoproteína ácida, porque só normaliza no fim da doença

VHS- normaliza com o tratamento, antes que a doença termine

PCR- primeiro a aumentar e normaliza ainda que tenha a doença

86
Q

Como se faz o diagnóstico de febre reumática?

A

Diagnóstico com 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores + critérios obrigatório!

Critérios de Jones modificados:

  • critérios maiores: artrite, cardite, corea de sydenham, eritema marginado, bórdelo subcutáneo
  • criterios menores: artralgia, febre, alargamento PR, aumento do VHS e PCR
  • critério obrigatório: ASLO ou cultura/swab ou teste rápido positivo
87
Q

Qual critério que se presente sozinho faz diagnóstico de febre reumática?

A

Coreia de Sydenham.

Nao precisa nem do critério obrigatório

88
Q

Qual tratamento para febre reumatica?

A
  1. Para erradicação do S pyogenes: peni G benzatinica IM DU
  2. Se artrite: ASS 500 mg
  3. Se cardite: prednisona 2mg/kg por 2-3 semanas
  4. Se IC: furosemida
  5. Se Coreia: haloperidol/ ácido valproico + GCS em casos graves
89
Q

Profilaxia primária da febre reumática

A

Criança com faringoamigdalite: tto com peni G IM DU

90
Q

Profilaxia secundária da febre reumática

A

Peni G IM cada 21 dias

  • sem cardite: até 21 anos (minimo 5 anos após último surto)
  • com cardite leve: até 25 anos (mínimo 10 anos após último surto)
  • lesão valvar residual mod ou grave: até 40 anos (ou toda a vida)
91
Q

Qual a causa da gota?

A

Depósito de cristais de urato monossodico gerando artrite, tofos

92
Q

Quais os fatores de risco para hiperuricemia?

A

Hta, obesidade, álcool, síndrome metabólica, IC, diuréticos tiazidicos, hiperlipidemia, doença renal, dieta rica em purinas (frutos do mar, carne vermelha)

93
Q

Qual articulação mais afetada na gota?

A

Podagra

94
Q

Como se faz o diagnóstico?

A

Punção e análise do líquido sinovial, forte birrefringencia negativa dentro dos leucócitos

95
Q

Qual a principal localização dos tofos?

A

Hélice do pavilhão articular- regride com tratamento

96
Q

Qual tratamento da gota?

A

Crise de artrite gotosa: AINES +- colchicina

Profilaxia das crise:

  1. Colchicina + modificação no estilo de vida
  2. Alopurinol (diminui síntese)
  3. Probenecida (aumenta eliminação)
97
Q

Quando se realiza tratamento da hiperuricemia assintomática?

A
  1. Prevenção de síndrome da lise tumoral em paciente com câncer
  2. Uricemia maior 10 em mulheres e 13 em homens
  3. Excreção de ácido úrico superior a 1.100mg em 24 horas
98
Q

Quais tipos de articulações a osteoartrose afeta?

A

Diartroses

99
Q

Quais os fatores de risco para a osteoartrose?

A

> 45 anos, mulher, história familiar, obesidade, atividade física repetitiva e exaustiva de 1 articulação

100
Q

Quais os fatores protetores para a osteoartrose?

A

Osteoporose e tabagismo

101
Q

Quais são os achados radiológicos da osteoartrose?

A

Osteófitos, redução do espaço articular, esclerose do osso subcondral e cistos subcondrais, colapso do osso subcondral

102
Q

Qual a clínica da osteoartrose?

A

Inicialmente é assintomática, porque o cartílago é insensível a dor.
Dor articular em aperto que piora com o movimento, rigidez articular <30 minutos, instabilidade articular, limitação do arco de movimento, crepitação
Nódulo de Heberden- IFD
Nódulo de Bouchar- IFP

CLINICA NÃO TEM RELAÇÃO COM O ACOMETIMENTO ARTICULAR

103
Q

Quais as articulações mais afetadas na osteoartrose?

A

1 metatarso “hálux valgo”, interapofisárias (coluna vertebral), IFD e IFP, polegar, joelho e quadril

Não é progressiva!! Pode ocorre regressão Clinica e radiológica

104
Q

Qual o tratamento da osteoartrose?

A

Não farmacológico: redução de peso, bécala, uso de palmilhas, exercício para reforçar a articulação

Farmacológico: PARACETAMOL é a droga de escolha
Em casos refratários: GCS intra-articular, ácido hialurônico intra-articular
Cx: lavagem com SF e remoção de debris / prótese articular

105
Q

Qual é a via mais comum para se ter artrite séptica?

A

Via hematógena é a mais frequente

Outras: inoculação direta, disseminação por contiguidade

106
Q

Em que sexo as artrite gonocócicas são mais frequentes?

A

Mulheres

107
Q

Agentes causadores por idade, na artrite séptica

A

RN- adolescentes: S. aureus
Adolescente sexualmente ativos: neisseria gonorrhoeae
Adulto: S. Aureus
Usuário de drogas: pseudomonas

108
Q

Qual articular é a principal afetada na artrite séptica?

A

Monoartrite do joelho

Outras: quadril, tornozelo, punho, ombro

109
Q

Qual a clínica da artrite séptica?

A

Artrite não gonocócica: febre alta, calafrios, flogose articular importante, rubor, limitação funcional, impotência funcional

Artrite gonocócica: se apresenta de 2 formas
1. Artrite dermatite: febre alta, envolvimento poliarticular e lesões cutâneas em mãos como pústulas ou vesicular indolores com centro necrótico hemorrágico, tenossinovite.
Hemocultura positivo e liq sinovial negativo
2. Artrite supurativa: predomínio de grandes articulações como joelho.
Hemocultura negativa e liq sinovial positivo

110
Q

O que a Nesseiria gonorrhoeae?

A

Diplococo gram negativo

111
Q

Diagnóstico de artrite séptica?

A

Artrocentese: leucócitos 25.000-250.000 (>80% neutrófilos), glicose baixa, proteína alta e LDG alto

PCR e VHS aumentados

No caso de artrite gonocócica o melhor diagnóstico é através do NATT (teste de amplificação do ácido nucleico) do colo uterino e sangue

112
Q

Qual tratamento da artrite séptica?

A

Tratamento: Penicilina G cristalina EV

Gonococo: Ceftriaxona EV por 14 dias + esvaziamento diário
Pode ter coinfecção por clamidia: + doxiciclina

Iniciar antes dos resultados das culturas

113
Q

Características da pseudogota

A

Depósitos de pirofosfato de cálcio e gera condrocalcinose
Principal articulação no joelho
Cristais de formato romboide
Borrefringencia positiva
Associado a hemocromatose e hiperparatireoidismo

114
Q

Tratamento da osteoporose

A

Bifosfonados, mas é CI em clearence <30

Nesse caso der denosumab