Cirurgia Flashcards

1
Q

Escala de coma de Glasgow

A

Abertura ocular:

  1. Espontânea
  2. Estímulo verbal
  3. Estímulo doloroso
  4. Ausente

Resposta Verbal:

  1. Orientado
  2. Confuso
  3. Palavras inapropriadas
  4. Palavras incompreensíveis
  5. Ausente

Resposta Motora:

  1. Obedece comandos
  2. Localiza estímulo doloroso
  3. Retira membro à dor
  4. Flexão anormal (decorticação)
  5. Extensão anormal (descerebração)
  6. Ausente
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2
Q

Check list do preparó pré operatório do paciente

A
  1. Avaliação do risco cirúrgico: com avaliação do risco CV pelos IRCR ou índice de Lee- coronariopatia, IC, DRC (creatinina >2), DM com insulina, doença cerebro vascular (AVC ou AIT), cirurgia que ele vai fazer (Tx, Abdominal, vascular ou supra inguinal)
    Se tiver 2 ou mais- fazer METS
  2. Capacidade funcional= METS: A cirurgia demanda 4 METS
  3. ASA:
    ASA 1- saudável
    ASA 2- doença sistêmica sem limitação: HAS controlada, DM controlada
    ASA 3- doença limita mas não incapacita: HAS não controlada, DM não controlada, IAM prévio >3m, angina estável, IMC> 40
    ASA 4- doença limita e incapacita: IC grave, angina instável
    ASA 5- moribundo
    ASA 6- morte cerebral
    Se for Emergência, colocar o sufixo E
  4. Exames pré operatórios: depende do paciente e do tipo de cirurgia
    - <45a: nada
    - 45-54a: ECG para homens
    - 55-70a: ECG para todos + hemograma
    - >70a: ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + Fx renal
    - coagulograma: estimativa de perda >2L, neurocx, cx cardíaca e Tx
    - Rx tórax: cx cardíaca e torácica
  5. Medicação de uso crônico:
    - Manter: corticoide (+ hidrocortisona IV adicional); Anti hipertensivo; insulina.
    - Suspender: antidiabético oral no dia, aines 1-3 dias, antiagregante 7-10 dias, se usa AAS por coronariopatia manter até o dia, novos AÇO 1-2 dias, warfarin 4-5 dias e substitui por heparina e esta suspender 6-24 horas antes.
  6. Profilaxia antibiótica: para cobrir S. Aureus
    - Limpa: não penetra trato biliar, respiratória, GI e urinário
    - Potencialmente contaminada: Penetra de forma controlada, ex: colecistectomia sem colecistite. Profilaxia
    - Contaminada: “Ites” sem pus, trauma recente <6 horas, sem peritonite. Profilaxia
    - Infectada: “Ites” supurada, trauma >6 horas, contaminação fecal com peritonite. Antibiótico terapia

Profilaxia com cefazolina 1G, 30-60 minutos antes da cirurgia, durante anestesia

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3
Q

Hernia de Richter

A

Pinçamento da borda antimesenterica, isquemia sem obstrução

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4
Q

Hernia de litre

A

Divertículo de Meckel

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5
Q

Hernia de Amyand

A

Apéndice na hernia inguinal

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6
Q

Hernia de Garengeot

A

Apéndice na hérnia femoral

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7
Q

Escala de como de Glasgow

A

Abertura ocular:

  1. Espontânea
  2. Estímulo verbal
  3. Estímulo doloroso
  4. Ausente

Resposta Verbal:

  1. Orientado
  2. Confuso
  3. Palavras inapropriadas
  4. Palavras incompreensíveis
  5. Ausente

Resposta Motora:

  1. Obedece comandos
  2. Localiza estímulo doloroso
  3. Retira membro à dor
  4. Flexão anormal (decorticação)
  5. Extensão anormal (descerebração)
  6. Ausente
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8
Q

Hipertensão maligna

A

Síndrome muscular, hereditária, fármaco induzida por exposição a anestésicos iña latoeiros e succionil. Ocorre aumento de cálcio muscular

Clinica: contrações intensas, febre e aumento C02

Tratamento: Dantrolene

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9
Q

Causa de febre pós operatória

A

24-72 horas: atelectasia

> 72 horas: infecção da ferida, ITU, pneumonia, TVP

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10
Q

Até quando se considera infecção de ferida operatória?

A

Ate 30 dias ou 1 ano em caso de colocação de prótese

Superficial: retirar pontos, drenar, lavar. SEM ANTIBIÓTICO

Profunda: retirar, pontos, drenar, lavar + ATB

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11
Q

Qual a principal causa de hérnia na criança?

A

Congênita porque não ocorre o fechamento do conduto peritoneovaginal

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12
Q

Qual o tratamento da hérnia umbilical na infância?

A

O fechamento é espontâneo até os 2 anos

4 situação nas quais se faz cirurgia: hérnia inguinal concomitante, >2cm, associada a DVP, não fechamento aos 4-6 anos

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13
Q

Hérnia de Spiegel

A

Entre a borda lateral do músculo reto e a linha semilunar (linha de Spiegel)

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14
Q

Hérnia de Grynfelt

A

Triângulo lombar superior: abaixo da 12 costela

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15
Q

Hérnia de Petit

A

Triângulo lombar inferior: acima da cresta ilíaca

P- pinto

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16
Q

Estruturas abdominais de dentro para fora

A
Alças intestinal
Peritoneo 
Gordura pré peritoneal
Fascia transversalis 
Músculo transverso
Musculo oblíquo interno
Aponeurose do musculo oblíquo externo
TCS
Pele
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17
Q

Quem forma a parede anterior do canal inguinal?

A

Aponeurose do musculo oblíquo externo

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18
Q

Quem forma a parede posterior do canal inguinal?

A

Musculo oblíquo interno
Fascia transversalis
Músculo transverso

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19
Q

Qual caminho percorre o canal inguinal?

A

De superior para inferior
De lateral para medial
De posterior para anterior

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20
Q

Quais estruturas contém o canal inguinal?

A

Na mulher: ligamento redondo do útero

No homem: funículo espermático- músculo cremaster, vasos deferentes, plexo pampiniforme

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21
Q

Causa da hérnia inguinal direta

A

Defeito adquirido pelo enfraquecimento da parede posterior da fascia transversalis em sua porção de maior fragilidade que é o triângulo de Hesselbach

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22
Q

Como está formado o triângulo de Hesselbach?

A

Borda lateral dó músculo reto
Ligamento inguinal
Vasos epigastricos

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23
Q

Como diferenciar hérnia indireta da direta?

A

Vasos epigastricos:

  • medial: direta
  • lateral: indireta

Exame físico:

  • Polpa: direta
  • Ponta: indireta
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24
Q

Classificação de Nyhus

A

1) hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno NORMAL
2) hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno DILATADO

3) defeito na parede posterior:
A) direta
B) indireta
C) femoral

4) recidivante:
     A) direta
     B) indireta 
     C) femoral 
     D) mista
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25
Q

Qual tratamento da hérnia inguino-femoral?

A

Se redutível: cirurgia eletiva

Encarcerada: redução manual- manobra de taxe
Quando não reduzir? Sofrimento isquêmico: irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão
>6/8 horas, obstrução —— realizar cirurgia

Estrangulada: isquemia- cirurgia de emergência: inguinotomia
Se houver redução espontânea na mesa cirúrgica pela anestesia, fazer laparotomia porque já não dá para saber o sabendo intestinal isquêmico

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26
Q

Técnicas operatórias para as hérnias

A

Abordagem anterior:

Shouldice- Sem tela, imbricação dos músculos + reforço posterior

Lichtenstein: PADRÃO OURO, tela livre de tensão, sutura ao longo do lig inguinal

McVay: Boa para hérnia femoral ( lig de cooper)

Abordagem posterior: acesso pré- peritoneal, para hérnias recidivada, bilaterais

Stoppa: Tela Bilateral gigante

Videolaparoscopia: cada vez mais usada, faz a prevenção da hérnia femoral junto

  • TAPP: transabdominal pre-peritoneal (penetra a cavidade abdominal)
  • TEP: totalmente extraperitoneal (não penetra a cav abdominal)
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27
Q

Quais alergias investigar antes de operar?

A

Betalactamicos, principalmente cefazolina e látex cirúrgico

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28
Q

Porque anestésico não funciona em abscesso?

A

Porque tem PH ÁCIDO, então o anestésico fica na sua forma solúvel- ionizada
Aplicar na pele ao redor do abscesso

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29
Q

Classificação de BIS

A

Avalia o quanto anestesiado está o paciente: ideal entre 40-60
Quanto menor mais sedado
<40 pode ocorrer dano cerebral

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30
Q

Anestésicos CI em hipotensão arterial

A

Propofol, tiopental
Midazolam

PODE: ETOMIDATO, fentanil, succinil, quetamina

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31
Q

O que fazer com uma fístula de alto débito?

A

Alto débito = 500ml

Primeiro retirar a nutrição enteral

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32
Q

Quanto tempo após uma angio sem stent pode operar? E com stent?
E depois de IAM?

A

Sem- 14 dias

Com- 6 semanas

IAM- 4 semanas

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33
Q

Dose máxima de anestésico local

A

Lidocaína com epinefrina: 7mg/kg
Lidocaína sem epinefrina: 5mg/kg

Procaina: 7-10mg/kg

Bupivacaina: 2mg/kg

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34
Q

Cefaleia pós punção anestésica, como tratar?

A

Analgesia+ repouso no leito

Se não melhorar ou piorar, realizar tampão sanguineo epidural

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35
Q

Qual lâmina se usa para intubar uma criança?

A

Lâmina reta, sua extremidade deve abaixar a epiglote para expor as cordas vocais

Lâmina curva: posicionado na valécula

Manobra de Sellick pode ser usada com qualquer lâmina

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36
Q

Quais estruturas são usadas para a fixar a tela na cirurgia de hérnia inguinal?

A

Musculo oblíquo interno, músculo transverso abdominal e ligamento inguinal

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37
Q

Qual alteração eletrolítica é a mais comum no pós operatório?

A

Hiponatremia

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38
Q

Classificação de Mallampati

A

1) palato duro + palato mole + úvula + fauces + PILAR
2) palato duro + palato mole + úvula + FAUCES
3) palato duro + palato mole + BASE ÚVULA
4) palato duro

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39
Q

Quais são as vias aéreas definitivas?

A

IOT, INT, cricorireoidostomia cx e traqueostomia

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40
Q

Quais são as vias aéreas temporárias?

A

Mascara laringea, combi tubo, cricotireoidostomia por punção

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41
Q

Se não conseguir intubar, o que fazer?

A

Crico cx, CI em menores de <12 anos.

Em < 12 anos, o crico eu faço? Crico por punção com jelco 12-14, inspiração 1 segundo e expiração 4 segundos

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42
Q

O que pensar se acontecer uma queda da saturação inesperada?

A

DOPE: deslocamento do tubo, obstrução por sangue ou secreção, pneumotórax existente ou barotrauma, equipamento (dobra, tubo de 02 vazio)

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43
Q

Qual a clínica do Pneumotórax hipertensivo?

A
Desvio da traqueia contralateral
Turgência jugular
Hipertimpanismo
MV abolido
Hipotensão por choque obstrutivo
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44
Q

Diagnóstico de pneumotórax hipertensivo

A

Clínico

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45
Q

Qual a conduta frente ao pneumotórax hipertensivo

A

Imediata: toracocentese de alívio em criança no 2 EIC e no adulto 5 EIC

Definitiva: toracostomia com selo d’água no 5 EIC

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46
Q

Todo pneumotórax precisa ser drenado?

A

Não, se for simples e pequeno (20-30%) 300-500ml.

Mas se for fazer transporte aéreo ou VM- drenar

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47
Q

Drenei o pneumotórax e não melhorou, o que fazer?

A

1) checar a técnica
2) lesão de brônquio fonte: tratamento é IOT seletiva ou por 2 dreno 2 espaços à cima
Diagnóstico é por broncoscopia
Tratamento definitivo: toracotomia se >1/3
Se <1/3 fazer tratamento conservador

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48
Q

Indicação de toracotomia em hemotorax

A

Drenagem imediata de 1500ml
Drenagem de 200ml/hora durante 2-4 horas
Necessidade persistente de transfusão

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49
Q

Qual a causa de pneumotórax aberto?

A

Trauma penetrante, o tamanho do orifício é >2/3 da traqueia

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50
Q

Qual o tratamento do Pneumotórax aberto?

A

Curativo em 3 pontos

Tratamento definitivo: toracostomia com selo d’água (drena e depois sutura)

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51
Q

Clinica de Hemotorax

A
Desvio da traqueia
Jugular colabada
Macicez à percussão 
MV abolido
Hipotensão por choque hipovolêmico
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52
Q

Tratamento do Hemotorax

A

Toracostomia em selo d’água

Se for maciço- pode fazer autotransfusão

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53
Q

Indicação de toracotomia em hemotorax

A

Drenagem imediata de 1500ml
Drenagem de 200ml/hora durante 2-4 horas
Necessidade persistente de transfusão

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54
Q

Classificação da perda volemica

A

1) PA, FC, Perda <15% <750 ml
2) PA- hipotensão postural, FC >=100, Perda >=15% >750ml
3) PA diminuída, FC >= 120, Perda >30% >1500ml
4) PA diminuída, FC >140, Perda >40% >2000ml

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55
Q

CI da colocação da sonda vesical

A

Sangue no meato, hematoma perineal ou escrotal, retenção urinária, Fx pelve

Realizar uma uretrografia retrógrada antes do cateterismo

Se tiver lesão da uretra= cistostomia

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56
Q

Conduta diante de uma fratura pélvica

A

Paciente instável- amarrar com lençol

Não melhorou? Tem ou não sangue no abdômen?
- Sem sangue extraperitoneal: tamponamento PRÉ peritoneal e fixação externa.
Não melhorou? Angioembolização

  • Com sangue intraperitoneal: Laparotomia
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57
Q

Clinica do Tamponamento cardíaco

A

Tríade de Beck: turgência jugular + hipotensão + hipofonese de bulhas

Pulso paradoxal: na hora que o paciente inspira, o pulso desaparece

Sinal de Kussmaul: aumento da TJ durante a inspiração

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58
Q

Como se faz o diagnóstico do tamponamento cardíaco?

A

Clinica + FAST

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59
Q

Qual tratamento do tamponamento cardíaco?

A

Tratamento imediato: pericardiocentese- retirar 10-30ml para estabilizar o paciente
Tratamento de escolha é a toracotomia

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60
Q

Tórax instável

A

Ocorre quando existe Fx de >= 2 arcos consecutivos e cada arco fx em 2 lugares

Clinica: Dor + respiração paradoxal

Tratamento: Analgesia + 02 + fisioterapia respiratória

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61
Q

Lesão da aorta

A

Ocorre laceração ao nível do ligamento arterioso, ocorrendo um hematoma- gerando pulso em MMSS normal com pulso em MMII diminuídos

Rx Tx: Alargamento do mediastino >8cm

Dx: AngioTC de tórax
Padrão ouro- aortografia, mas não se pede mais

Tratamento: se não morre na cena, morre após 24 horas- vai nas outras lesões primeiro
Iniciar beta bloqueador
Tratamento definitivo: toracotomia esquerda ou terapia endovascular

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62
Q

Quais são as 5 lesões com risco imediato a vida no trauma?

A
Pneumotórax hipertensivo 
Pneumotórax aberto
Hemotorax maciço 
Tamponamento cardíaco
Lesão da árvore traqueobronquica
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63
Q

Indicação de laparotomia

A

Choque, peritonite, evisceração, pneumoperitônio

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64
Q

Conduta diante um trauma abdominal fechado

A

Estável hemodinamicamente: FAST antes da TC com contraste

Instável: FAST positivo? LAPE

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65
Q

Trauma do Baço

A

Clinica: Sinal de Kehr (dor referida em ombro), por pneumohemoperitoneo

Conduta: TC com lesões Grau IV-V se faz cirurgia (ráfia ou esplenectomia parcial / total= vacinar: pneumo, meningo, H influenzae)

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66
Q

Trauma do fígado

A

Conduta: TC com lesão Grau IV e V
Cirurgia: compressão, ráfia, ressecção segmentar
Se tiver sangramento difuso: Manobra de Pringle- clampeamento do ligamento hepatoduodenal. Não melhorou?
Lesão gravíssima: retrohepatica ou veias hepáticas

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67
Q

Hemobilia

A

Sangue na via biliar
Clinica: melena + icterícia + palidez + hematemese
Dx e tratamento: arteriografia

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68
Q

Trauma do duodeno

A

Clinica: retropneumoperitoneo- escoliose antalgica, dor lombar até o escroto e crepitação ao toque retal = LAPE
Rx abdominal: Ar ao redor dos rins

  • lesão pelo guidon gerando contusão duodenal: hematoma da parede duodenal com obstrução gástrica, N-V
    Rx abdominal: empilhamento da moeda
    Conduta: dieta zero por 14-21 dias, com nutrição parenteral total. Nao melhorou? LAPE
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69
Q

Trauma do intestino delgado ou mesentério

A

Sinal do cinto de segurança

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70
Q

Trauma do intestino grosso

A

O segmento mais afetado é o transverso
Conduta: ráfia primária <50%, estável
Ressecção + anastomose 1
Cx de Hartmann ou controle de danos: se instavel

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71
Q

Trauma renal

A

Grau IV- extravasamento de contraste: fazer embolização por arteriografia
Grau V: nefrectomía mais conservadora possível

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72
Q

Síndrome compartimental Abdominal

A

Conduta:
- 21-24 mmHg: posição supina, reposição volemica, paracentese se não tem lesão de órgão.
Se tem lesão de órgão: descompressão + bolsa de Bogotá
- > 25 mmHg: descompressão

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73
Q

Tríade da morte

A

Hipotermia + coagulopatia + acidose metabólica

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74
Q

Diferença entre choque neurogênico x choque medular

A

Choque neurogênico: diminuição PA, diminuição da FC e vasodilatação

Choque medular: flacidez e arreflexia

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75
Q

Fratura de base de crânio

A
Sinal de Battle
Sinal do guaxinim
Hemotimpano
Rinorreia 
Otorreia
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76
Q

Fratura de face

A

Fratura de face não é urgência, não é prioridade

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77
Q

Indicação de TC de crânio

A

> 65 anos, usam ACO, cefaleia lancinante, perda de liquor pelo nariz ou ouvido, convulsão, >2 vomitos, amnésia retrógrada >30 minutos, glasgow <15 em 2 horas de lesão, perda da consciência >5 minutos

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78
Q

Hematoma subdural

A

Subdural= Venoso

Imagem em Semilua

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79
Q

Hematoma Extradural/Epidural

A

Artéria meningea

Imagem biconvexa

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80
Q

Hematoma subaracnóideo

A

Pelo surcos e ventrículos

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81
Q

Hipertensão Intracraniana

A

Tríade de Cushing: Bradicardia + Bradipneia + HTA

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82
Q

Se suspeita de PIC aumentada e PÁ reduzida

A

Tratamento com solução salina 3% para aumentar PÁ e reduzir PIC

O manitol reduz PIC, mas reduz PÁ

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83
Q

Morte encefálica diagnóstico

A

1) 2 exames clínicos que confirmem a existência de coma não responsivo e ausência de fx do tronco, com intervalo mínimo que varia com a idade. Se >2 anos= 1 hora
2) teste de apneia que confirme ausência de resp mesmo após estimulação maxima
3) exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica

Nao é necessário da autorização de familiar, nem atestado de óbito para que seja aberto o protocolo de ME

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84
Q

Clínica da obstrução intestinal

A
Parada da eliminação de gases e fezes
Dor tipo cólica 
Distensão antes da obstrução
Vômitos 
Diarreia paradoxal
Timbre metálico
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85
Q

Toque retal na obstrução intestinal

A

OBRIGATÓRIO!!!!

  • ampola retal vazia: obstrução total
  • ampola retal cheia: funcional
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86
Q

Laboratório da obstrução intestinal

A

Alcalose metabólica hipocloremica e hipocalemica

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87
Q

Exame de imagem para obstrução intestinal

A

Rotina de abdômen agudo: tórax AP + abdômen em pé e deitado

Delgado: pregas coniventes- empilhamento de moedas- distensão central

Cólon: haustrações - distensão periférica

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88
Q

Tratamento da obstrução intestinal

A

Suporte: dieta zero + hidratação venosa + SNG + distúrbios H-E e ácido base

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89
Q

Causas de obstrução intestinal

A
  • Delgado: sítio mais comum de obstrução, por bridas ou aderências
  • Colon: mais frequente câncer colorretal, volvo
  • Infância: mais frequentes intussucepção
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90
Q

Qual a causa mais comum da obstrução intestinal?

A

Bridas e aderências

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91
Q

Tratamento da obstrução intestinal por bridas e aderências

A

Suporte 48 horas + gastrografin (contraste hidrossolúvel hiperosmolar que diminui edema e inflamação)

Se não melhorou após 48 horas ou é complicado: lise das aderências por cirurgia aberta ou vídeo

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92
Q

Volvo

A

Torção sobre o próprio eixo, mais comum no sigmoide
Obstrução em alça fechada em 2 pontos que evolui para isquemia rapidamente
A principal causa é a obstrução colonica com válvula íleo cecal competente

Raio x: grão de café, U invertido
Enema baritado: afilamento- sinal do bico de pássaro

Tratamento: suporte +
Se não complicado: descompressão endoscópica + sigmoidectomia eletiva para evitar recidiva
Complicado: cirurgia de urgência- reconstrução a Hartman

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93
Q

Íleo biliar

A

Obstrução intestinal por cálculo biliar
Paciente apresenta colecistite aguda + fístula entre vesícula e duodeno + obstrução no íleo distal

Rx ou Tc: Pneumobilia, cálculo ectopico e distensão do delgado = Tríade de Rigler

Tratamento: suporte + cirurgia para retirada do cálculo + colecistectomia

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94
Q

Intussuscepção intestinal

A

Invaginação de uma alça dentro da outra
Ocorre principalmente entre 3 meses e 6 anos, mais frequente <1 ano
Na válvula ileocecal mais frequente

Causa: Na criança é idiopática, no adulto é por pólipo, divertículo, tumor

Clinica: dor abdominal, choro incontrolável, massa palpável em salsicha, fezes em geleia de framboesa

Diagnostico: Enema é padrão ouro

Tratamento: redução com enema retal com bário, HIDROSSOLÚVEL (gastrografin) e ar

Se for refratário ou no adulto: cirurgia

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95
Q

Causas de obstrução intestinal funcional

A

1) íleo paralítico: principal causa é o pós operatório (se espera 72 horas), drogas- opioides, DHE, pancreatite
Clinica: parada, dor, distensão do intestino tudo, peristalse diminuída, AMPOLA RETAL CHEIA
Tratamento: suporte

2) Pseudo obstrução colonica aguda (Síndrome de Ogilve): só o cólon fica paralisado
Em paciente mais grave: CTI, sepse
Clinica: dor, distensão colonica, peristalse normal
Tratamento: suporte com sonda descompressiva
Neostigmina 2,5 mg EV: em 3-5 minutos começa a funcionar.
É uma dose de parasimpatico- EA: bradicardia sinusal. Tratamento: atropina

Descompressão colonoscópica: se ceco > 11/13 cm
Cirurgia se refratário

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96
Q

Qual artéria irriga o intestino delgado?

A

Artéria mesentérica superior

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97
Q

Isquemia mesentérica aguda

A

Causa: Embolia (50%) devido a FA
- outros: vasoconstrição (20%) em paciente com choque, vasoconstritor, cocaina, trombose arterial pela aterosclerose- doença vascular periférica, trombose venosa

Clinica: dor abdominal DESPROPORCIONAL ao exame físico
Temperatura retal < temperatura axilar
ACIDOSE METABÓLICA + taquipneia
Irritação peritoneal é tardio

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98
Q

Qual o exame para o diagnóstico de isquemia mesentérica intestinal?

A

Angio TC de abdômen: mais usado, falha no enchimento de contraste
Angiografia mesentérica seletiva: PADRÃO OURO

Se não aparecer nenhuma das duas é TC de abdômen

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99
Q

Tratamento da isquemia mesentérica

A

Suporte inicial= HV + ATB + DHE e Ácido base

Específica:
- Embolia ou Trombose: Heparinização para evitar progressão + Laparotomia para embolectomia/ trombectomia e avaliar alça + Papaverina pós operatória para evitar vasoespasmo

Cirurgia se refratário ou irritação peritoneal

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100
Q

Isquemia mesentérica crónica

A

Causa principal: aterosclerose

Clinica: comeu-doeu
Emagrecimento
Doença aterosclerótica- claudicação intermitente/ angina estável

Dx: angiografia mesentérica

Tto: revascularização- cx: jovens; stent: idoso ou comorbidades

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101
Q

Colite isquemica- isquemia do cólon

A

Causa: idoso + hipoperfusao (cx de correção do AAA)

Clinica: dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão

Dx: clister opaco- sinal da impressão digital (thumbprinting)

Tto: suporte clínico
Cirurgia- colectomia parcial ou total, se peritonite, hemorragia, colite fulminante, refratário

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102
Q

Pólipos intestinal de risco para câncer

A

Adenoma
Viloso
>2cm
Displasia grave

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103
Q

Quais os pólipos não neoplasicos?

Não virará câncer

A

São a maioria
Hiperplasicos
Hamartomatosos
Inflamatório

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104
Q

Quais os pólipos neoplasicos?

Do bem que pode virar câncer

A

Adenoma

Adenocarcinoma

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105
Q

Polipose Adenomatosa familiar= PAF

A

Presença do gene APC mutante
Pólipos adenomatosos em todos o TGI >100

Tratamento: protocolectomia profilática total

Variantes:

  1. Gardner: dentes extranumerários, OSTEOMA, lipoma
  2. Turcot: tumores do SNC
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106
Q

Peutz- Jeghers

A
Pólipos hamartomatoso em todo o TGI
MANCHAS MELANOTICAS (pele e mucosas)
Mais frequente em intestino delgado, gerando intussuscepção
Tem risco aumentado para neoplasia de cólon
107
Q

Cowden

A

Polipos hamartomatosos
Ceratose palmoplantar
NÓDULOS VERRUCOSOS (triquilemomas)

108
Q

Qual tipo histológico é o do Câncer de cólon

A

Adenocarcinoma

109
Q

Fases da apendicite

A

Obstrução
Diminui o suprimento arterial
Perfuração
Abscesso + frequente em jovens / peritonite difusa em idoso, imunossupressor

110
Q

Qual bactéria é mais frequente na colonização da apendicite aguda?

A

Bacteroide fragiles e E coli

111
Q

Sinal de Blumberg

A

Descompressão brusca dolorosa

112
Q

Sinal de Rovsing

A

Dor na FID após comissão da FIE

113
Q

Sinal de Dunphy

A

Dor na FID que piora com a tosse

114
Q

Sinal do obturador

A

Dor hipogástrica com a rotação interna da coxa flexionada

Significa apendicite PÉLVICA

115
Q

Sinal do Psoas

A

Dor à extensão da coxa direita com o paciente em decúbito esquerdo

Significa apendicite RETROCECAL

116
Q

Tratamento da apendicite

A

1) Simples= <48 horas e sem complicações: ATB profilático + apendicectomia

2) Suspeita de complicação = >48 horas ou massa: FAZER EXAME DE IMAGEM
- sem complicação: tto igual simples
- flemão <= 3 cm: ATB por 7-10 dias +/- cirurgia após 6-8 semanas
- abscesso >3 cm: ATB por 7-10 dias + drenagem percutâneo +/- cirurgia após 6-8 semanas

3) Peritonite difusa: ATB 7-10 dias + cirurgia de urgência

117
Q

Qual local mais frequente de diverticulos

A

Sigmoide, mais frequente em idoso

118
Q

Quais as complicações dos divertículos?

A

Ou inflama ou sangra (não os dois)

119
Q

Diverticulite

A

Causa mais frequente por obstrução por fecalito

Mais frequente no cólon esquerdo, sigmoide

120
Q

Qual localização dos diverticulos que mais sangram?

A

Cólon direito

Causa: trauma da artéria tracionada

121
Q

Qual a exceção da localização da diverticulite?

A

Idoso asiático tem diverticulite a direita

122
Q

Como se faz o diagnóstico de diverticulite?

A

TC de abdômen

123
Q

Quais as complicações da diverticulite?

A

1) abscesso: mais comum
2) peritonite: mais grave
3) fístula: colovesical mais frequente

124
Q

Classificação de Hinchey

A

1) abscesso pericolico
2) abscesso pélvico
3) peritonite purulenta
4) peritonite fecal

125
Q

Tratamento da diverticulite

A

Não tem complicação (abscesso >=4 cm e peritonite): suporte + ATB.
Cx eletiva se: imunodeprimido, fístula, incapaz de excluir câncer

Com complicação: INTERNAR
- abscesso >= 4cm: Hinchey 1 ou 2- drenagem + ATB + cirurgia eletiva (questionável)

  • peritonite: Hinchey 3 ou 4- cirurgia de urgência (colectomia a Hartmann)

Cirurgia eletiva= sigmoidectomia com anastomose 1 terminoterminal

Cirurgia a Hartmann: sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento do coto retal.
Em um segundo tempo realizar a anastomose terminoterminal

126
Q

Quanto tempo após o episódio de diverticulite, deve ser realizada a colonoscopia?

A

4-6 semanas para excluir câncer

127
Q

Hemorragia digestiva alta

A

Acima do ângulo de Treitz
Clinica: hematemese, melena
Frequência: 85-90%
Causas: úlceras ou varizes

128
Q

Hemorragia digestiva baixa

A

Abaixo do ângulo de Treitz
Clinica: hematoquezia, enterorragia
Frequência: 10-15%
Causas: divertículo mais frequente, angiodisplasia, câncer colorretal

129
Q

Conduta frente a uma Hemorragia Digestiva

A

1) Estabilização Hemodinâmica

2) EDA: para afastar HDA alta que é mais frequente

130
Q

Conduta frequente a uma hemorragia digestiva baixa, como um divertículo sangrante

A

Sangramento leve a moderado
- colonoscopia: diagnóstico e tratamento
Se não visualizar fazer angiografia

Sangramento maciço
- angiografia 0,5-1ml/min: diagnóstico e tratamento
Ou
- cintilografia 0,1ml/min: é mais sensível, mas não localiza e não trata

Se nada resolver? COLECTOMIA

131
Q

Causa mais comum do câncer colorretal

A

Causa:
- Esporádico: mais frequente.
- Hereditário associado a pólipos: PAF e suas variantes
- Hereditário não polipose:
Síndrome de Lynch: 3 ou mais familiares, câncer <50 anos, 2 gerações, não associado à polipose hereditária

132
Q

Síndrome de lynch

A

Síndrome de Lynch: 3 ou mais familiares, câncer <50 anos, 2 gerações, não associado à polipose hereditária

Tipo 1: só câncer de cólon

Tipo 2: ovários, mama, endométrio, estômago, intestino delgado, fígado

133
Q

Fatores de risco pra câncer de cólon

A
Idade
História familiar
Doença inflamatória intestinal 
Dieta
Hábito de vida
134
Q

Clinica do câncer de cólon

A

Cólon direito: anemia ferropriva, massa palpável, melena, fadiga

Cólon esquerdo: alteração do hábito intestinal, cólica abdominal

Reto: hematoquezia (mais comum), tenesmo

135
Q

Rastreamento do câncer colorretal

A

Esporádico: >= 50 anos ou história familiar >= 40 anos

Lynch: >= 20 anos

PAF: >= 10 anos

136
Q

Tratamento do câncer colorretal

A

Esporádico: colectomia segmentar

Lynch ou PAF: colectomia total

No cólon: se realiza colectomia + linfadenectomia. Se N positivo= QT adjuvante

Reto: Até T1 (submucosa) e N0= excisão local
Se realiza QT e RT neoadjuvante + Cx + QT adjuvante
- se >5cm da margem anal: RAB= Ressecção abdominal baixa + excisão total mesorreto (reto + sigmoide) + anastomose colorretal
- se <= 5cm da margem anal: MILES OU RAP= Ressecção Abdominoperineal + excisão total mesorreto + colostomia definitiva

137
Q

Qual o valor de INR para cirurgia?

A

INR próximo a 1

Se estiver mais apesar da suspensão por 5 dias, dar Vitamina K IM 6 horas antes da cx

138
Q

Raio x solicitados no politrauma

A

Raio x de coluna cervical em PERFIL

AP de tórax

Panorâmica de bacia

139
Q

Indicações de toracotomia na sala de emergência

A

Ocluir temporariamente a aorta torácica descendente
Controlar sangramento cardíaco
Evacuar embolia gasosa maciça
Realizar massagem cardíaca aberta

O que não é indicação: abordar via aérea intratorácica

140
Q

Diferença entre estenose hipertrófica do piloro e atresia duodenal

A

1) Estenose hipertrofica do piloro: vomitos que se manifestam de forma tardia, oliva pilorica.
Dx por USG
Tratamento: cirúrgico com piloromiotomia de Ramsted laparoscópica

2) Atresia duodenal: presença de bile e distensão gástrica.
Associação com Síndrome de Down, ocorre em 30%
Rx: sinal da dupla bulha
Tratamento: remover o segmento obstruído e realizar anastomose duodenoduodenostomia

141
Q

Gastrosquise

A

Vísceras pra fora sem bolsa que recobre

142
Q

Onfalocele

A

Vísceras pra fora com bolsa de peritoneo

143
Q

Doença de Hirschsprung ou aganglionose intestinal congênita

A

Ausência de células nervosas nos músculos de uma parte ou da totalidade do intestino grosso.
Dificulta a passagem das fezes.

O principal sintoma é a incapacidade de um recém-nascido de evacuar dentro de 48 horas após o nascimento. Outros sintomas incluem barriga inchada e vômitos.

Tratamento: colectomia parcial ou completa

144
Q

Atresia de esófago e fístula traqueoesofagica

A

Muitas crianças com atresia esofágica e fístula traqueoesofágica têm outras anomalias, como defeitos da coluna vertebral, do coração, dos rins, dos órgãos genitais, das orelhas e dos membros.

Clinica: o RN tosse, engasga e baba depois de tentar engolir.

A complicação da fístula traqueoesofagica é a pneumonia broncoaspirativa

Diagnóstico: passagem da sonda nasogástrica e rx

Tratamento:
Suspender alimentação oral e colocar parenteral.
Cirurgia para corregir o defeito

145
Q

Indicação de laparotomia em diverticulite

A

Se houver peritonite purulenta ou fecal

146
Q

Após a cirurgia à Hartmann, quanto tempo depois pode haver a reconstrução do trânsito intestinal?

A

Se não houve contaminação fecal na cavidade- 3 a 6 meses

Se houver contaminação fecal- 12 meses

147
Q

Quanto maiores episódios de diverticulite, qual a tendência?

A

Ter mais perfuração

148
Q

Tratamento para o adenocarcinoma de apêndice

A

Hemicolectomia direita, independente do tamanho, compromisso ou não das margens

149
Q

Com qual órgão o pâncreas compartilha a sua vascularização?

A

Com o duodeno

Se retirar a cabeça do pâncreas, tem que retirar o duodeno

150
Q

Quando se considera um tumor de pâncreas irressecavel?

A

Quando invade o troco celíaco e artéria mesentérica superior

151
Q

Funções do pâncreas

A

Células beta: insulina

Células alfa: glucagon

Células gama: somatostatina- inibe a função do pâncreas

152
Q

Fístula pancreática, tratamento

A

Dieta zero + NPT + octreotide (análogo somatostatina)

153
Q

Qual tumor endócrino mais comum do pâncreas

A

Insulinoma- Benigno.

Tríade de Wipple: neuroglicopenia, hipoglicemia, melhora com glicose EV

154
Q

Tumores endócrino pancreáticos malignos

A

Glucagonoma

Somatostinoma

155
Q

Causa mais frequente de pancreatite aguda

A

Litíase biliar e álcool

156
Q

Sinais de hemorragia retroperitonial

A

Cullen: periumbilical

Grey-Turner: flancos

Fox: base do penis

Indicam maior gravidade

157
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda

A

2 de 3: clinica, enzima aumentadas 3x e exames de imagem

158
Q

Amilase e lipase

A

Amilase: menos específica

Lipase: mais específica

159
Q

Classificação da pancreatite aguda por TC

A

Edematosa: captação homogênea
Necrosante: captação heterogênea

160
Q

O que indica a classificação de ranson?

A

Prognóstico, se >= 3, significa pior prognóstico

Não faz parte do Ranson: TGP, amilase, lipase e bilirrubina

“Importante lembrar totalmente da grande lista para evitar sequestro de homem na urca”

  • idade
  • leucometria
  • TGO/AST
  • glicemia
  • LDH
  • POC
  • excesso de bases
  • sequestro de líquido
  • Hto
  • ureia
161
Q

Classificação de Balthazar

A

Na TC, >= 6, pior prognóstico

162
Q

Paciente em PCR apresentando no ECG uma FA. Qual a conduta?

A

Se está em PCR e apresenta traçado no ECG, se considera uma atividade elétrica sem pulso.
O tratamento é o das causas dos 5H e 5T

163
Q

Qual se retrai mais o enxerto ou retalho?

A

O enxerto por não ter pedículo vascular, inicialmente se retrai porque sua perfusão se da por embebição na área receptora

164
Q

O que se usa no grave queimado? Enxerto ou retalho?

A

Enxerto

165
Q

Quais os Sinais clínicos da displasia de quadril? E qual o mais confiável?

A

Em menores de 6 meses:

  • manobra de Barlow: flexão e adução com leve pressão posterior- estalido
  • manobra de ortolani: abduz o quadril- Estalido

Após os 6 meses:

  • sinal de Galeazzi: assimetria do membro inferior em flexão, pela diferença de altura do joelho. Não serve para doença bilateral
  • sinal de Hart: limitação de abdução do quadril, serve para doença bilateral. SINAL CLÍNICO MAIS CONFIÁVEL
166
Q

Qual célula se observa com predominância na fase proliferativa da cicatrização de feridas?

A

Fibroblastos

167
Q

Câncer gástrico precoce

A

Tumor localizado as camadas mucosa e submucosa, independente da presença de metástase para linfonodos

A USG endoscópica está recomendada para ver acometimento da parede gástrica e invasão de lifonodos

A mucosectomia está indicada para adenocarcinoma do tipo intestinal restrito à mucosa sem invasão linfática ou venosa

168
Q

Considerando as necessidades diárias de água, calorias e eletrólitos, o que deve ser administrada no pós operatório?

A

63mEq de sódio

169
Q

Em relação a cicatrização da ferida cirúrgica em caso de infecção incisional superficial, em paciente com uso crônico de corticoide

A

Há indicação de se administrar vitamina A para amenizar os efeitos do uso de corticosteroide

170
Q

Melanoma maligno
Clark 2 e Breslow 0,5mm
Margem lateral direita comprometida microscopicamente
O que fazer?

A

Tratamento cirúrgico com ampliação de margens na topografia da lesão inicial, não necessitando de outros exames

171
Q

O que descarta quando se tem o preenchimento da vesícula durante a cintilografia

A

Colecistite aguda

172
Q

Lesão do períneo com envolvimento do canal anal, o que fazer?

A

Debridamento com colostomia para não haver contaminação

Principal complicação é a Gangrena de Fournier

173
Q

Como se vê na TC de abdômen uma lesão do intestino delgado/mesentério?

A

Apenas líquido livre

174
Q

ABC score para protocolo de transfusão maciça

A
  • PAS < 90
  • FC >120
  • FAST +
  • Ferimento transfixante no tronco

Se >=2: indica transfusão maciça

175
Q

O que solicitar quando se suspeita de lesões do diafragma?

A

Videolaparoscopia (melhor) ou videotoracoscopia

176
Q

Indicações de toracotomia

A

Hemotorax maciço
Lesão de traqueia e brônquio quando não melhora com IOT seletiva e drenagem
Tamponamento cardíaco

177
Q

Qual a pressão que se considera baixa em TCE grave?

A

PAS <=110

178
Q

Trauma craniano com paralisia periférica

A

Lesão do nervo facial que está relacionado ao osso temporal

179
Q

Tratamento da lesão extraperitoneal da bexiga? E intraperitoneal?

A

Extraperitoneal: sondagem vesical por 10-14 dias

Intraperitoneal tem peritonite: cirurgia por laparotomia com cistorrafia

180
Q

Focos do FAST

A

4 focos:

  • pericárdico
  • hepatorrenal
  • esplenorrenal
  • pelve
181
Q

O que avalia o EFAST?

A

Pleural

182
Q

Medicações para IOT em paciente com Glasgow <=8

A

Fentanil
Etomidato
Quetamina

183
Q

Qual o sinal clinico de TCE grave em crianças?

A

HIPERTERMIA- lesão grave

Vomitos, amnésia e convulsão: não indicam lesão grave

184
Q

Cálculo da pressão de perfusão cerebral

A

PPC= PAM - PIC
Ideal PPC >=60

Para melhorar a PPC: cabeceira elevada, sódio normal e noradrenalina que aumenta PAM

185
Q

Em até quanto tempo pode ocorrer o tratamento de uma fratura exposta sem que aumente risco de infecções?

A

Em até 24 horas

186
Q

Equimose perineal em borboleta, ruptura de qual fáscia?

A

Fáscia de Buck

187
Q

Lesão da uretra

A
  • Anterior: perineana por ferimento penetrante; bulbar por trauma direto perineal, lesão a “cavaleiro”
  • Posterior: membrana e prostática por fratura de pelve
188
Q

Regiões do pescoço

A

Zona 1: fúrcula esternal até cartilagem cricoide
Zona 2: da cartilagem cricoide até ângulo da mandíbula
Zona 3: do ângulo da mandíbula até a base do crânio

189
Q

Qual a zona da região cervical que é a mais facilmente explorada?

A

Zona 2

190
Q

Qual a região menos afetada em traumatismos faciais?

A

Frontal

191
Q

Qual o nome do carcinoma de células escamosas que ocorre em uma queimadura

A

Úlcera de marjolin

192
Q

Úlcera de marjolin

A

Câncer de cel escamosas que ocorre em uma queimadura após 35 anos
Tumor agressivo

193
Q

Úlcera de curling e Cushing

A

Úlcera de estresse

  • Curling: relacionada a SCQ >30%
  • Cushing: relacionada a TCE
194
Q

Úlcera de Martorell

A

Úlcera maleolar que ocorre em pacientes HAS e DM

195
Q

Quando o paciente é de alto risco cirúrgico e tem hérnia encarcerada

A

Analgesia
Relaxamento
Prepara o risco cirúrgico
Reduz a hérnia e realiza cirurgia por inguinotomia após 48 horas

196
Q

Paciente em uso de ACO com INR 1,9, precisando de uma cirurgia de emergência

A

Dar plasma fresco congelado

197
Q

Paciente com LES em uso de prednisona, precisa realizada cirurgia

A

Dar 100mg de hidrocortisona antes da indução anestésica, seguida da reposição regular venosa no pós operatório entre 48-72 horas

198
Q

Anestésico a 2% o que significa?

A

2% = 2000mg/100ml

199
Q

Paciente apresenta fístula com saída de fezes

A

1) jejum
2) nutrição parenteral
3) antibiótico por 15-20 dias

200
Q

Espaço peridual é real ou virtual?

A

Virtual
Criado pela infusão do anestésico
Pode fazer na coluna torácica e lombar, entre o canal vertebral e dura-máter

201
Q

Qual local da raquianestesia?

A

Espaço subaracnóideo, entre dura-máter e aracnóide

Contato da diluição com a medula espinhal

202
Q

Qual mecanismo de ação dos anestésicos locais?

A

Bloqueio de canais de sódio

203
Q

A potência dos anestésicos locais, depende de quais fatores?

A

A potência tem relação direta com a LIPOSSOLUBILIDADE
Quanto maior a ligação com as proteínas plasmáticas maior a duração, porque diminui a degradação
Quanto maior ionização mais difícil entrar na fibra nervosa

204
Q

Qual a sequência de bloqueio das fibras nervosas?

A
Dor
Frio
Calor
Tato
Motor
205
Q

Como se vê o comprometimento hepático, que interfere na cirurgia?

A

Coagulação

As transaminases não interfere

206
Q

Recomendações/cuidados pós cirúrgicos

A

1) oferecer líquidos claros entre 2-6 horas antes da cx para quebrar o jejum
2) atb profilaxia: cefazolina
3) hidratação no pós op: suspender no 1 dia
4) analgesia: evitar uso rotineiro de opioides
5) profilaxia contra N-V nas primeiras 24 horas

207
Q

Quais os principais agentes infecciosos em pacientes graves?

A

Pseudomonas e E coli

208
Q

Após a cirurgia de hérnia inguinal, se ocorrer parestesia não região cirúrgica. Qual nervo foi lesionado?

A

Genitofemoral, ilioinguinal ou iliohipogastrio

209
Q

Quais são os fatores relacionados para o fechamento da fístula?

A
Trajeto longo >2cm
Trajeto único 
Ausência de outras fístulas
Fístula lateral
Trajeto não epitelizado
Origem em jejuno/cólon/duodeno/pancreatobiliar
Sem grandes abscessos adjacentes
210
Q

Qual alteração que ocorre mais frequentemente no pós operatório?

A

Hiponatremia por aumento do hormônio antidiuretico e retenção hídrica com hiponatremia dilucional

211
Q

Hérnia do orifício obturador

A

Sinal de Houship-Roomber: dor na porção medial da coxa

Principal idoso e mulher multipara

212
Q

Antidiabético deve ser retirado no pré op?

A

Sim

Trocado por insulina de curta ação, SOB DEMANDA, verificando glicemia capilar 6/6horas

213
Q

Qual órgão mais frequente envolvido nas hérnias por deslizamento?

A

Cólon

214
Q

2 métodos para avaliação de uma via aérea difícil

A
LEMON:
- Look: olhar se existe trauma, tamanho da língua
- Evalúate: 3-3-2
3 dedos de distância entre os incisivos
3 dedos entre mento e hioide 
2 dedos entre cartilagem tireoide e base da língua 
- Mallampati
- Obstruction
- Neck Mobility: mobilidade cervical

CORMACK-LEHANE: grau de visualização da glote sob laringoscopia direta

215
Q

Com que foi se sutura a aponeurose

A

Fio lentamente absorvível

216
Q

Após hernioplastia, o paciente tem anestesia na região proximal medial da coxa, raiz do penis e ausência de reflexo cremasterico

A

Lesão do nervo ileoinguinal

217
Q

Por quanto tempo a glicogenolise consegue manter a glicemia?

A

Jejum: 12-24 horas
Trauma: menos

218
Q

O que libera a proteólise?

A

Glutamina e alanina

219
Q

O que libera na lipólise?

A

Glicerol e ácidos graxos

220
Q

Quem vai pro fígado e vira glicose?

A

Todos (glutamina, alanina, glicerol), menos ácidos graxos que é usado como fonte primária pelo musculo

221
Q

O que se a transformação de alanina em glicose

A

Ciclo de felig

222
Q

Como se chama a transformação de lactato em glicose

A

Ciclo de cori

223
Q

REMIT

A

CACA:

  • aumenta cortisol
  • aumenta aldosterona
  • aumenta catecolaminas
  • aumenta ADH/ACTH

Tireoide se mantém estável, ocorre no início T3 baixo e TSH e T4 livre normal ou aumentado

224
Q

Interleucinas anti-inflamatórias

A

IL 4, 10, 13

225
Q

Interleucinas na resposta imunológica

A

IL 1, 2
TNF alfa
Aumenta temperatura e anorexia

226
Q

Como diminuir a resposta imune no REMIT

A

Cirurgia videolaparoscopia

227
Q

Como diminuir a resposta endocrina no REMIT?

A

Anestesia epidural

228
Q

Quais celular podemos encontrar na fase inflamatória da cicatrização de feridas?

A

0-5 diaa
Neutrofilos
Macrofagos
Linfócito T

229
Q

Quais celular podemos encontrar na fase proliferativa da cicatrização de feridas?

A

Entre 4-14 dias
Fibroblastos- libera colágeno tipo 3
Angiogenese
Começa a epitelização

230
Q

Quais celular podemos encontrar na fase maturação da cicatrização de feridas?

A

Entre 8-16 dias

Miofibroblastos- troca colágeno tipo 3 pelo tipo 1

231
Q

Qual o principal fator que prejudica a cicatrização de feridas?

A

Infecção

232
Q

Diferença entre Queloide e cicatriz hipertrofica

A

Queloide: excesso de colágeno, aparece >3 meses, local mais frequente é acima das clavículas e dorso (pre-esternal), causa dor e prurido. Regressão: rara

Cicatriz hipertrofica: não ultrapassa os limites da cicatriz, aparece precocemente, em área de tensão, superfície flexora, pode ter dor e prurido. Regressão espontânea

233
Q

Paciente com hiperemia de orofaringe, rouquidão, estridor, insuficiência respiratória imediata- lesão térmica das VAS

A

IOT e suporte ventilatorio

234
Q

Paciente com sibilos, escarro carbonaceo, insuficiência respiratória tardia- lesão pulmonar por inalação

A

Nebulização com broncodilatador +- heparina

235
Q

Intoxicação por monóxido de carbono

A

Cefaleia, diminuição da consciência
Saturação normal
Dx: carboxihemoglobina
Tratamento: oxigênio

236
Q

Intoxicação por cianeto

A

Hidroxicobalamina +- tiosulfato de sódio

237
Q

Fórmula de parkland

A

4ml de ringer x peso x SCQ

Atls- 2ml

238
Q

Escarotomia

A

Corte da escara ou pele dura que ao retrair gera insuficiência respiratória

239
Q

Fasciotomia

A

Corte da fáscia que gera síndrome compartimental do membro com perda do pulso

240
Q

Qual tipo de queimadura química que é mais grave

A

Por álcali

241
Q

Reposição de proteína, sódio e potássio em um trauma

A

Para um paciente adulto saudável: 0,8g/kg/dia proteína
Em um trauma- 1,2-1,5G/kg/dia, até 2g/kg/dia para queimaduras extensas

2mEq/kg/dia sódio

1mEq/kg/dia potássio

242
Q

Quais os tecidos de menor resistência à corrente elétrica?

A

Nervos e vasos sanguíneos

243
Q

1 passo na hemostasia

A

1) constrição vascular

2) ativação de plaquetas

244
Q

Quem tem maior contração o enxerto ou retalho?

A

Enxerto parcial

245
Q

O que repor em um paciente com uma ferida que faz uso de GCS?

A

Vitamina A

246
Q

O tabagismo aumenta ou diminui o risco de queloide/cicatriz hipertrofica?

A

Diminui

247
Q

Contraindicações para uso de curativo a vácuo

A

Neoplasia maligna
Tecido necrótico
Fístulas não controladas
Osteomielite

248
Q

Como se faz a reposição de kcal em paciente desnutrido?

A

A reposição é 25kcal/dia, mas não pode ser reposto o valor total, tem que receber 1/3 desse valor com aumento gradual.
Senão gera Sme de realimentação- IR, arritmias e mioclonias por hipocalemia e Hipofosfatemia

249
Q

O que indica o qSOFA? E quais critérios tem em conta?

A

GRAVIDADE
O risco de disfunção orgânica é >=2 pontos
Critérios Sofa: relação PaO2/FiO2, plaquetas, bilirrubina, creatinina, PAM e glasgow

250
Q

Pode ocorrer hemólise em vítimas com queimadura?

A

Sim! Se >15%, ocorre anemia da lesão térmica e tem risco de hemoglobinúria

251
Q

Definição de choque séptico

A

Persistência de hipotensão e lactato >2mmol/L ou 18mg/dl apesar da reposição volemica

Tem 2 fases:

  • fase eb: função cardíaca diminuída
  • fase flow: função cardíaca aumentada
252
Q

Quando começa o processo de epitelização da ferida suturada?

A

Começa após 24 horas

253
Q

qSOFA

A

Alteração do nível de consciência glasgow <15
FR >=22
PAS <100

254
Q

Quais os fatores de mau prognóstico na sepse?

A

Enchimento capilar e livedo reticular

255
Q

Fórmula da PAM

A

PAM= PAS +2x PAD/3

256
Q

Zetaplastia

A

2 retalhos

Quanto maior o ângulo dos triângulos maior a cicatriz

257
Q

A cicatrização é mais bem sucedida em ambiente quente ou frio?

A

Quente, úmido e limpo

Porque promove a vasodilatação

258
Q

A taxa de epitelização é maior no curativo oclusivo ou se deixar descoberta?

A

Oclusivo

259
Q

Cálculo da oferta de líquido

A

40ml/kg/24 horas

260
Q

Ventilação mecânica e intubação protetora

A

Intimado por mínimo 24 horas e colocado em VM no modo PCV/VCV com volume corrente de 4-6ml/kg e PEEP ajustada para manter a pressão de platô menos que 30cmH20

261
Q

Paciente com pneumonia grave com SOFÁ >=2

Qual diagnóstico e tratamento?

A

Tem sepse pulmonar
Tratamento: ressuscitação volêmica passar 500ml/hora por 3 horas + ATB precoce
Se não melhorou em 3 horas, associar aminas vasopressoras

262
Q

Paciente >50 anos com HEMATÚRIA INDOLOR

A

Pensar em câncer de bexiga
Fazer RTU, repetir RTU para ver se eliminou todo o câncer
Se eliminou tudo- realizar BCG intravesical

263
Q

Ramos da aorta

A

1) Tronco celíaco: artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum e artéria esplênica
2) Artéria mesentérica superior: artéria pancreatoduodenal inferior, artéria cólica direita (cólon ascendente), artéria coloca média (2/3 do cólon transverso), artérias jejunoileais, artéria ileocolica
3) Artéria mesentérica inferior: metade esquerda do cólon transversal, cólon descendente, cólon sigmoide, reto (retal superior).