Cirurgia Flashcards

1
Q

Escala de coma de Glasgow

A

Abertura ocular:

  1. Espontânea
  2. Estímulo verbal
  3. Estímulo doloroso
  4. Ausente

Resposta Verbal:

  1. Orientado
  2. Confuso
  3. Palavras inapropriadas
  4. Palavras incompreensíveis
  5. Ausente

Resposta Motora:

  1. Obedece comandos
  2. Localiza estímulo doloroso
  3. Retira membro à dor
  4. Flexão anormal (decorticação)
  5. Extensão anormal (descerebração)
  6. Ausente
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2
Q

Check list do preparó pré operatório do paciente

A
  1. Avaliação do risco cirúrgico: com avaliação do risco CV pelos IRCR ou índice de Lee- coronariopatia, IC, DRC (creatinina >2), DM com insulina, doença cerebro vascular (AVC ou AIT), cirurgia que ele vai fazer (Tx, Abdominal, vascular ou supra inguinal)
    Se tiver 2 ou mais- fazer METS
  2. Capacidade funcional= METS: A cirurgia demanda 4 METS
  3. ASA:
    ASA 1- saudável
    ASA 2- doença sistêmica sem limitação: HAS controlada, DM controlada
    ASA 3- doença limita mas não incapacita: HAS não controlada, DM não controlada, IAM prévio >3m, angina estável, IMC> 40
    ASA 4- doença limita e incapacita: IC grave, angina instável
    ASA 5- moribundo
    ASA 6- morte cerebral
    Se for Emergência, colocar o sufixo E
  4. Exames pré operatórios: depende do paciente e do tipo de cirurgia
    - <45a: nada
    - 45-54a: ECG para homens
    - 55-70a: ECG para todos + hemograma
    - >70a: ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + Fx renal
    - coagulograma: estimativa de perda >2L, neurocx, cx cardíaca e Tx
    - Rx tórax: cx cardíaca e torácica
  5. Medicação de uso crônico:
    - Manter: corticoide (+ hidrocortisona IV adicional); Anti hipertensivo; insulina.
    - Suspender: antidiabético oral no dia, aines 1-3 dias, antiagregante 7-10 dias, se usa AAS por coronariopatia manter até o dia, novos AÇO 1-2 dias, warfarin 4-5 dias e substitui por heparina e esta suspender 6-24 horas antes.
  6. Profilaxia antibiótica: para cobrir S. Aureus
    - Limpa: não penetra trato biliar, respiratória, GI e urinário
    - Potencialmente contaminada: Penetra de forma controlada, ex: colecistectomia sem colecistite. Profilaxia
    - Contaminada: “Ites” sem pus, trauma recente <6 horas, sem peritonite. Profilaxia
    - Infectada: “Ites” supurada, trauma >6 horas, contaminação fecal com peritonite. Antibiótico terapia

Profilaxia com cefazolina 1G, 30-60 minutos antes da cirurgia, durante anestesia

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3
Q

Hernia de Richter

A

Pinçamento da borda antimesenterica, isquemia sem obstrução

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4
Q

Hernia de litre

A

Divertículo de Meckel

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5
Q

Hernia de Amyand

A

Apéndice na hernia inguinal

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6
Q

Hernia de Garengeot

A

Apéndice na hérnia femoral

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7
Q

Escala de como de Glasgow

A

Abertura ocular:

  1. Espontânea
  2. Estímulo verbal
  3. Estímulo doloroso
  4. Ausente

Resposta Verbal:

  1. Orientado
  2. Confuso
  3. Palavras inapropriadas
  4. Palavras incompreensíveis
  5. Ausente

Resposta Motora:

  1. Obedece comandos
  2. Localiza estímulo doloroso
  3. Retira membro à dor
  4. Flexão anormal (decorticação)
  5. Extensão anormal (descerebração)
  6. Ausente
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8
Q

Hipertensão maligna

A

Síndrome muscular, hereditária, fármaco induzida por exposição a anestésicos iña latoeiros e succionil. Ocorre aumento de cálcio muscular

Clinica: contrações intensas, febre e aumento C02

Tratamento: Dantrolene

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9
Q

Causa de febre pós operatória

A

24-72 horas: atelectasia

> 72 horas: infecção da ferida, ITU, pneumonia, TVP

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10
Q

Até quando se considera infecção de ferida operatória?

A

Ate 30 dias ou 1 ano em caso de colocação de prótese

Superficial: retirar pontos, drenar, lavar. SEM ANTIBIÓTICO

Profunda: retirar, pontos, drenar, lavar + ATB

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11
Q

Qual a principal causa de hérnia na criança?

A

Congênita porque não ocorre o fechamento do conduto peritoneovaginal

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12
Q

Qual o tratamento da hérnia umbilical na infância?

A

O fechamento é espontâneo até os 2 anos

4 situação nas quais se faz cirurgia: hérnia inguinal concomitante, >2cm, associada a DVP, não fechamento aos 4-6 anos

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13
Q

Hérnia de Spiegel

A

Entre a borda lateral do músculo reto e a linha semilunar (linha de Spiegel)

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14
Q

Hérnia de Grynfelt

A

Triângulo lombar superior: abaixo da 12 costela

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15
Q

Hérnia de Petit

A

Triângulo lombar inferior: acima da cresta ilíaca

P- pinto

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16
Q

Estruturas abdominais de dentro para fora

A
Alças intestinal
Peritoneo 
Gordura pré peritoneal
Fascia transversalis 
Músculo transverso
Musculo oblíquo interno
Aponeurose do musculo oblíquo externo
TCS
Pele
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17
Q

Quem forma a parede anterior do canal inguinal?

A

Aponeurose do musculo oblíquo externo

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18
Q

Quem forma a parede posterior do canal inguinal?

A

Musculo oblíquo interno
Fascia transversalis
Músculo transverso

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19
Q

Qual caminho percorre o canal inguinal?

A

De superior para inferior
De lateral para medial
De posterior para anterior

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20
Q

Quais estruturas contém o canal inguinal?

A

Na mulher: ligamento redondo do útero

No homem: funículo espermático- músculo cremaster, vasos deferentes, plexo pampiniforme

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21
Q

Causa da hérnia inguinal direta

A

Defeito adquirido pelo enfraquecimento da parede posterior da fascia transversalis em sua porção de maior fragilidade que é o triângulo de Hesselbach

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22
Q

Como está formado o triângulo de Hesselbach?

A

Borda lateral dó músculo reto
Ligamento inguinal
Vasos epigastricos

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23
Q

Como diferenciar hérnia indireta da direta?

A

Vasos epigastricos:

  • medial: direta
  • lateral: indireta

Exame físico:

  • Polpa: direta
  • Ponta: indireta
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24
Q

Classificação de Nyhus

A

1) hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno NORMAL
2) hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno DILATADO

3) defeito na parede posterior:
A) direta
B) indireta
C) femoral

4) recidivante:
     A) direta
     B) indireta 
     C) femoral 
     D) mista
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25
Qual tratamento da hérnia inguino-femoral?
Se redutível: cirurgia eletiva Encarcerada: redução manual- manobra de taxe Quando não reduzir? Sofrimento isquêmico: irritação peritoneal, hiperemia, hipotensão >6/8 horas, obstrução —— realizar cirurgia Estrangulada: isquemia- cirurgia de emergência: inguinotomia Se houver redução espontânea na mesa cirúrgica pela anestesia, fazer laparotomia porque já não dá para saber o sabendo intestinal isquêmico
26
Técnicas operatórias para as hérnias
Abordagem anterior: Shouldice- Sem tela, imbricação dos músculos + reforço posterior Lichtenstein: PADRÃO OURO, tela livre de tensão, sutura ao longo do lig inguinal McVay: Boa para hérnia femoral ( lig de cooper) Abordagem posterior: acesso pré- peritoneal, para hérnias recidivada, bilaterais Stoppa: Tela Bilateral gigante Videolaparoscopia: cada vez mais usada, faz a prevenção da hérnia femoral junto - TAPP: transabdominal pre-peritoneal (penetra a cavidade abdominal) - TEP: totalmente extraperitoneal (não penetra a cav abdominal)
27
Quais alergias investigar antes de operar?
Betalactamicos, principalmente cefazolina e látex cirúrgico
28
Porque anestésico não funciona em abscesso?
Porque tem PH ÁCIDO, então o anestésico fica na sua forma solúvel- ionizada Aplicar na pele ao redor do abscesso
29
Classificação de BIS
Avalia o quanto anestesiado está o paciente: ideal entre 40-60 Quanto menor mais sedado <40 pode ocorrer dano cerebral
30
Anestésicos CI em hipotensão arterial
Propofol, tiopental Midazolam PODE: ETOMIDATO, fentanil, succinil, quetamina
31
O que fazer com uma fístula de alto débito?
Alto débito = 500ml | Primeiro retirar a nutrição enteral
32
Quanto tempo após uma angio sem stent pode operar? E com stent? E depois de IAM?
Sem- 14 dias Com- 6 semanas IAM- 4 semanas
33
Dose máxima de anestésico local
Lidocaína com epinefrina: 7mg/kg Lidocaína sem epinefrina: 5mg/kg Procaina: 7-10mg/kg Bupivacaina: 2mg/kg
34
Cefaleia pós punção anestésica, como tratar?
Analgesia+ repouso no leito | Se não melhorar ou piorar, realizar tampão sanguineo epidural
35
Qual lâmina se usa para intubar uma criança?
Lâmina reta, sua extremidade deve abaixar a epiglote para expor as cordas vocais Lâmina curva: posicionado na valécula Manobra de Sellick pode ser usada com qualquer lâmina
36
Quais estruturas são usadas para a fixar a tela na cirurgia de hérnia inguinal?
Musculo oblíquo interno, músculo transverso abdominal e ligamento inguinal
37
Qual alteração eletrolítica é a mais comum no pós operatório?
Hiponatremia
38
Classificação de Mallampati
1) palato duro + palato mole + úvula + fauces + PILAR 2) palato duro + palato mole + úvula + FAUCES 3) palato duro + palato mole + BASE ÚVULA 4) palato duro
39
Quais são as vias aéreas definitivas?
IOT, INT, cricorireoidostomia cx e traqueostomia
40
Quais são as vias aéreas temporárias?
Mascara laringea, combi tubo, cricotireoidostomia por punção
41
Se não conseguir intubar, o que fazer?
Crico cx, CI em menores de <12 anos. Em < 12 anos, o crico eu faço? Crico por punção com jelco 12-14, inspiração 1 segundo e expiração 4 segundos
42
O que pensar se acontecer uma queda da saturação inesperada?
DOPE: deslocamento do tubo, obstrução por sangue ou secreção, pneumotórax existente ou barotrauma, equipamento (dobra, tubo de 02 vazio)
43
Qual a clínica do Pneumotórax hipertensivo?
``` Desvio da traqueia contralateral Turgência jugular Hipertimpanismo MV abolido Hipotensão por choque obstrutivo ```
44
Diagnóstico de pneumotórax hipertensivo
Clínico
45
Qual a conduta frente ao pneumotórax hipertensivo
Imediata: toracocentese de alívio em criança no 2 EIC e no adulto 5 EIC Definitiva: toracostomia com selo d’água no 5 EIC
46
Todo pneumotórax precisa ser drenado?
Não, se for simples e pequeno (20-30%) 300-500ml. | Mas se for fazer transporte aéreo ou VM- drenar
47
Drenei o pneumotórax e não melhorou, o que fazer?
1) checar a técnica 2) lesão de brônquio fonte: tratamento é IOT seletiva ou por 2 dreno 2 espaços à cima Diagnóstico é por broncoscopia Tratamento definitivo: toracotomia se >1/3 Se <1/3 fazer tratamento conservador
48
Indicação de toracotomia em hemotorax
Drenagem imediata de 1500ml Drenagem de 200ml/hora durante 2-4 horas Necessidade persistente de transfusão
49
Qual a causa de pneumotórax aberto?
Trauma penetrante, o tamanho do orifício é >2/3 da traqueia
50
Qual o tratamento do Pneumotórax aberto?
Curativo em 3 pontos | Tratamento definitivo: toracostomia com selo d’água (drena e depois sutura)
51
Clinica de Hemotorax
``` Desvio da traqueia Jugular colabada Macicez à percussão MV abolido Hipotensão por choque hipovolêmico ```
52
Tratamento do Hemotorax
Toracostomia em selo d’água | Se for maciço- pode fazer autotransfusão
53
Indicação de toracotomia em hemotorax
Drenagem imediata de 1500ml Drenagem de 200ml/hora durante 2-4 horas Necessidade persistente de transfusão
54
Classificação da perda volemica
1) PA, FC, Perda <15% <750 ml 2) PA- hipotensão postural, FC >=100, Perda >=15% >750ml 3) PA diminuída, FC >= 120, Perda >30% >1500ml 4) PA diminuída, FC >140, Perda >40% >2000ml
55
CI da colocação da sonda vesical
Sangue no meato, hematoma perineal ou escrotal, retenção urinária, Fx pelve Realizar uma uretrografia retrógrada antes do cateterismo Se tiver lesão da uretra= cistostomia
56
Conduta diante de uma fratura pélvica
Paciente instável- amarrar com lençol Não melhorou? Tem ou não sangue no abdômen? - Sem sangue extraperitoneal: tamponamento PRÉ peritoneal e fixação externa. Não melhorou? Angioembolização - Com sangue intraperitoneal: Laparotomia
57
Clinica do Tamponamento cardíaco
Tríade de Beck: turgência jugular + hipotensão + hipofonese de bulhas Pulso paradoxal: na hora que o paciente inspira, o pulso desaparece Sinal de Kussmaul: aumento da TJ durante a inspiração
58
Como se faz o diagnóstico do tamponamento cardíaco?
Clinica + FAST
59
Qual tratamento do tamponamento cardíaco?
Tratamento imediato: pericardiocentese- retirar 10-30ml para estabilizar o paciente Tratamento de escolha é a toracotomia
60
Tórax instável
Ocorre quando existe Fx de >= 2 arcos consecutivos e cada arco fx em 2 lugares Clinica: Dor + respiração paradoxal Tratamento: Analgesia + 02 + fisioterapia respiratória
61
Lesão da aorta
Ocorre laceração ao nível do ligamento arterioso, ocorrendo um hematoma- gerando pulso em MMSS normal com pulso em MMII diminuídos Rx Tx: Alargamento do mediastino >8cm Dx: AngioTC de tórax Padrão ouro- aortografia, mas não se pede mais Tratamento: se não morre na cena, morre após 24 horas- vai nas outras lesões primeiro Iniciar beta bloqueador Tratamento definitivo: toracotomia esquerda ou terapia endovascular
62
Quais são as 5 lesões com risco imediato a vida no trauma?
``` Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto Hemotorax maciço Tamponamento cardíaco Lesão da árvore traqueobronquica ```
63
Indicação de laparotomia
Choque, peritonite, evisceração, pneumoperitônio
64
Conduta diante um trauma abdominal fechado
Estável hemodinamicamente: FAST antes da TC com contraste Instável: FAST positivo? LAPE
65
Trauma do Baço
Clinica: Sinal de Kehr (dor referida em ombro), por pneumohemoperitoneo Conduta: TC com lesões Grau IV-V se faz cirurgia (ráfia ou esplenectomia parcial / total= vacinar: pneumo, meningo, H influenzae)
66
Trauma do fígado
Conduta: TC com lesão Grau IV e V Cirurgia: compressão, ráfia, ressecção segmentar Se tiver sangramento difuso: Manobra de Pringle- clampeamento do ligamento hepatoduodenal. Não melhorou? Lesão gravíssima: retrohepatica ou veias hepáticas
67
Hemobilia
Sangue na via biliar Clinica: melena + icterícia + palidez + hematemese Dx e tratamento: arteriografia
68
Trauma do duodeno
Clinica: retropneumoperitoneo- escoliose antalgica, dor lombar até o escroto e crepitação ao toque retal = LAPE Rx abdominal: Ar ao redor dos rins - lesão pelo guidon gerando contusão duodenal: hematoma da parede duodenal com obstrução gástrica, N-V Rx abdominal: empilhamento da moeda Conduta: dieta zero por 14-21 dias, com nutrição parenteral total. Nao melhorou? LAPE
69
Trauma do intestino delgado ou mesentério
Sinal do cinto de segurança
70
Trauma do intestino grosso
O segmento mais afetado é o transverso Conduta: ráfia primária <50%, estável Ressecção + anastomose 1 Cx de Hartmann ou controle de danos: se instavel
71
Trauma renal
Grau IV- extravasamento de contraste: fazer embolização por arteriografia Grau V: nefrectomía mais conservadora possível
72
Síndrome compartimental Abdominal
Conduta: - 21-24 mmHg: posição supina, reposição volemica, paracentese se não tem lesão de órgão. Se tem lesão de órgão: descompressão + bolsa de Bogotá - > 25 mmHg: descompressão
73
Tríade da morte
Hipotermia + coagulopatia + acidose metabólica
74
Diferença entre choque neurogênico x choque medular
Choque neurogênico: diminuição PA, diminuição da FC e vasodilatação Choque medular: flacidez e arreflexia
75
Fratura de base de crânio
``` Sinal de Battle Sinal do guaxinim Hemotimpano Rinorreia Otorreia ```
76
Fratura de face
Fratura de face não é urgência, não é prioridade
77
Indicação de TC de crânio
>65 anos, usam ACO, cefaleia lancinante, perda de liquor pelo nariz ou ouvido, convulsão, >2 vomitos, amnésia retrógrada >30 minutos, glasgow <15 em 2 horas de lesão, perda da consciência >5 minutos
78
Hematoma subdural
Subdural= Venoso | Imagem em Semilua
79
Hematoma Extradural/Epidural
Artéria meningea | Imagem biconvexa
80
Hematoma subaracnóideo
Pelo surcos e ventrículos
81
Hipertensão Intracraniana
Tríade de Cushing: Bradicardia + Bradipneia + HTA
82
Se suspeita de PIC aumentada e PÁ reduzida
Tratamento com solução salina 3% para aumentar PÁ e reduzir PIC O manitol reduz PIC, mas reduz PÁ
83
Morte encefálica diagnóstico
1) 2 exames clínicos que confirmem a existência de coma não responsivo e ausência de fx do tronco, com intervalo mínimo que varia com a idade. Se >2 anos= 1 hora 2) teste de apneia que confirme ausência de resp mesmo após estimulação maxima 3) exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica Nao é necessário da autorização de familiar, nem atestado de óbito para que seja aberto o protocolo de ME
84
Clínica da obstrução intestinal
``` Parada da eliminação de gases e fezes Dor tipo cólica Distensão antes da obstrução Vômitos Diarreia paradoxal Timbre metálico ```
85
Toque retal na obstrução intestinal
OBRIGATÓRIO!!!! - ampola retal vazia: obstrução total - ampola retal cheia: funcional
86
Laboratório da obstrução intestinal
Alcalose metabólica hipocloremica e hipocalemica
87
Exame de imagem para obstrução intestinal
Rotina de abdômen agudo: tórax AP + abdômen em pé e deitado Delgado: pregas coniventes- empilhamento de moedas- distensão central Cólon: haustrações - distensão periférica
88
Tratamento da obstrução intestinal
Suporte: dieta zero + hidratação venosa + SNG + distúrbios H-E e ácido base
89
Causas de obstrução intestinal
- Delgado: sítio mais comum de obstrução, por bridas ou aderências - Colon: mais frequente câncer colorretal, volvo - Infância: mais frequentes intussucepção
90
Qual a causa mais comum da obstrução intestinal?
Bridas e aderências
91
Tratamento da obstrução intestinal por bridas e aderências
Suporte 48 horas + gastrografin (contraste hidrossolúvel hiperosmolar que diminui edema e inflamação) Se não melhorou após 48 horas ou é complicado: lise das aderências por cirurgia aberta ou vídeo
92
Volvo
Torção sobre o próprio eixo, mais comum no sigmoide Obstrução em alça fechada em 2 pontos que evolui para isquemia rapidamente A principal causa é a obstrução colonica com válvula íleo cecal competente Raio x: grão de café, U invertido Enema baritado: afilamento- sinal do bico de pássaro Tratamento: suporte + Se não complicado: descompressão endoscópica + sigmoidectomia eletiva para evitar recidiva Complicado: cirurgia de urgência- reconstrução a Hartman
93
Íleo biliar
Obstrução intestinal por cálculo biliar Paciente apresenta colecistite aguda + fístula entre vesícula e duodeno + obstrução no íleo distal Rx ou Tc: Pneumobilia, cálculo ectopico e distensão do delgado = Tríade de Rigler Tratamento: suporte + cirurgia para retirada do cálculo + colecistectomia
94
Intussuscepção intestinal
Invaginação de uma alça dentro da outra Ocorre principalmente entre 3 meses e 6 anos, mais frequente <1 ano Na válvula ileocecal mais frequente Causa: Na criança é idiopática, no adulto é por pólipo, divertículo, tumor Clinica: dor abdominal, choro incontrolável, massa palpável em salsicha, fezes em geleia de framboesa Diagnostico: Enema é padrão ouro Tratamento: redução com enema retal com bário, HIDROSSOLÚVEL (gastrografin) e ar Se for refratário ou no adulto: cirurgia
95
Causas de obstrução intestinal funcional
1) íleo paralítico: principal causa é o pós operatório (se espera 72 horas), drogas- opioides, DHE, pancreatite Clinica: parada, dor, distensão do intestino tudo, peristalse diminuída, AMPOLA RETAL CHEIA Tratamento: suporte 2) Pseudo obstrução colonica aguda (Síndrome de Ogilve): só o cólon fica paralisado Em paciente mais grave: CTI, sepse Clinica: dor, distensão colonica, peristalse normal Tratamento: suporte com sonda descompressiva Neostigmina 2,5 mg EV: em 3-5 minutos começa a funcionar. É uma dose de parasimpatico- EA: bradicardia sinusal. Tratamento: atropina Descompressão colonoscópica: se ceco > 11/13 cm Cirurgia se refratário
96
Qual artéria irriga o intestino delgado?
Artéria mesentérica superior
97
Isquemia mesentérica aguda
Causa: Embolia (50%) devido a FA - outros: vasoconstrição (20%) em paciente com choque, vasoconstritor, cocaina, trombose arterial pela aterosclerose- doença vascular periférica, trombose venosa Clinica: dor abdominal DESPROPORCIONAL ao exame físico Temperatura retal < temperatura axilar ACIDOSE METABÓLICA + taquipneia Irritação peritoneal é tardio
98
Qual o exame para o diagnóstico de isquemia mesentérica intestinal?
Angio TC de abdômen: mais usado, falha no enchimento de contraste Angiografia mesentérica seletiva: PADRÃO OURO Se não aparecer nenhuma das duas é TC de abdômen
99
Tratamento da isquemia mesentérica
Suporte inicial= HV + ATB + DHE e Ácido base Específica: - Embolia ou Trombose: Heparinização para evitar progressão + Laparotomia para embolectomia/ trombectomia e avaliar alça + Papaverina pós operatória para evitar vasoespasmo Cirurgia se refratário ou irritação peritoneal
100
Isquemia mesentérica crónica
Causa principal: aterosclerose Clinica: comeu-doeu Emagrecimento Doença aterosclerótica- claudicação intermitente/ angina estável Dx: angiografia mesentérica Tto: revascularização- cx: jovens; stent: idoso ou comorbidades
101
Colite isquemica- isquemia do cólon
Causa: idoso + hipoperfusao (cx de correção do AAA) Clinica: dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão Dx: clister opaco- sinal da impressão digital (thumbprinting) Tto: suporte clínico Cirurgia- colectomia parcial ou total, se peritonite, hemorragia, colite fulminante, refratário
102
Pólipos intestinal de risco para câncer
Adenoma Viloso >2cm Displasia grave
103
Quais os pólipos não neoplasicos? | Não virará câncer
São a maioria Hiperplasicos Hamartomatosos Inflamatório
104
Quais os pólipos neoplasicos? | Do bem que pode virar câncer
Adenoma | Adenocarcinoma
105
Polipose Adenomatosa familiar= PAF
Presença do gene APC mutante Pólipos adenomatosos em todos o TGI >100 Tratamento: protocolectomia profilática total Variantes: 1. Gardner: dentes extranumerários, OSTEOMA, lipoma 2. Turcot: tumores do SNC
106
Peutz- Jeghers
``` Pólipos hamartomatoso em todo o TGI MANCHAS MELANOTICAS (pele e mucosas) Mais frequente em intestino delgado, gerando intussuscepção Tem risco aumentado para neoplasia de cólon ```
107
Cowden
Polipos hamartomatosos Ceratose palmoplantar NÓDULOS VERRUCOSOS (triquilemomas)
108
Qual tipo histológico é o do Câncer de cólon
Adenocarcinoma
109
Fases da apendicite
Obstrução Diminui o suprimento arterial Perfuração Abscesso + frequente em jovens / peritonite difusa em idoso, imunossupressor
110
Qual bactéria é mais frequente na colonização da apendicite aguda?
Bacteroide fragiles e E coli
111
Sinal de Blumberg
Descompressão brusca dolorosa
112
Sinal de Rovsing
Dor na FID após comissão da FIE
113
Sinal de Dunphy
Dor na FID que piora com a tosse
114
Sinal do obturador
Dor hipogástrica com a rotação interna da coxa flexionada Significa apendicite PÉLVICA
115
Sinal do Psoas
Dor à extensão da coxa direita com o paciente em decúbito esquerdo Significa apendicite RETROCECAL
116
Tratamento da apendicite
1) Simples= <48 horas e sem complicações: ATB profilático + apendicectomia 2) Suspeita de complicação = >48 horas ou massa: FAZER EXAME DE IMAGEM - sem complicação: tto igual simples - flemão <= 3 cm: ATB por 7-10 dias +/- cirurgia após 6-8 semanas - abscesso >3 cm: ATB por 7-10 dias + drenagem percutâneo +/- cirurgia após 6-8 semanas 3) Peritonite difusa: ATB 7-10 dias + cirurgia de urgência
117
Qual local mais frequente de diverticulos
Sigmoide, mais frequente em idoso
118
Quais as complicações dos divertículos?
Ou inflama ou sangra (não os dois)
119
Diverticulite
Causa mais frequente por obstrução por fecalito Mais frequente no cólon esquerdo, sigmoide
120
Qual localização dos diverticulos que mais sangram?
Cólon direito | Causa: trauma da artéria tracionada
121
Qual a exceção da localização da diverticulite?
Idoso asiático tem diverticulite a direita
122
Como se faz o diagnóstico de diverticulite?
TC de abdômen
123
Quais as complicações da diverticulite?
1) abscesso: mais comum 2) peritonite: mais grave 3) fístula: colovesical mais frequente
124
Classificação de Hinchey
1) abscesso pericolico 2) abscesso pélvico 3) peritonite purulenta 4) peritonite fecal
125
Tratamento da diverticulite
Não tem complicação (abscesso >=4 cm e peritonite): suporte + ATB. Cx eletiva se: imunodeprimido, fístula, incapaz de excluir câncer Com complicação: INTERNAR - abscesso >= 4cm: Hinchey 1 ou 2- drenagem + ATB + cirurgia eletiva (questionável) - peritonite: Hinchey 3 ou 4- cirurgia de urgência (colectomia a Hartmann) Cirurgia eletiva= sigmoidectomia com anastomose 1 terminoterminal Cirurgia a Hartmann: sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento do coto retal. Em um segundo tempo realizar a anastomose terminoterminal
126
Quanto tempo após o episódio de diverticulite, deve ser realizada a colonoscopia?
4-6 semanas para excluir câncer
127
Hemorragia digestiva alta
Acima do ângulo de Treitz Clinica: hematemese, melena Frequência: 85-90% Causas: úlceras ou varizes
128
Hemorragia digestiva baixa
Abaixo do ângulo de Treitz Clinica: hematoquezia, enterorragia Frequência: 10-15% Causas: divertículo mais frequente, angiodisplasia, câncer colorretal
129
Conduta frente a uma Hemorragia Digestiva
1) Estabilização Hemodinâmica | 2) EDA: para afastar HDA alta que é mais frequente
130
Conduta frequente a uma hemorragia digestiva baixa, como um divertículo sangrante
Sangramento leve a moderado - colonoscopia: diagnóstico e tratamento Se não visualizar fazer angiografia Sangramento maciço - angiografia 0,5-1ml/min: diagnóstico e tratamento Ou - cintilografia 0,1ml/min: é mais sensível, mas não localiza e não trata Se nada resolver? COLECTOMIA
131
Causa mais comum do câncer colorretal
Causa: - Esporádico: mais frequente. - Hereditário associado a pólipos: PAF e suas variantes - Hereditário não polipose: Síndrome de Lynch: 3 ou mais familiares, câncer <50 anos, 2 gerações, não associado à polipose hereditária
132
Síndrome de lynch
Síndrome de Lynch: 3 ou mais familiares, câncer <50 anos, 2 gerações, não associado à polipose hereditária Tipo 1: só câncer de cólon Tipo 2: ovários, mama, endométrio, estômago, intestino delgado, fígado
133
Fatores de risco pra câncer de cólon
``` Idade História familiar Doença inflamatória intestinal Dieta Hábito de vida ```
134
Clinica do câncer de cólon
Cólon direito: anemia ferropriva, massa palpável, melena, fadiga Cólon esquerdo: alteração do hábito intestinal, cólica abdominal Reto: hematoquezia (mais comum), tenesmo
135
Rastreamento do câncer colorretal
Esporádico: >= 50 anos ou história familiar >= 40 anos Lynch: >= 20 anos PAF: >= 10 anos
136
Tratamento do câncer colorretal
Esporádico: colectomia segmentar Lynch ou PAF: colectomia total No cólon: se realiza colectomia + linfadenectomia. Se N positivo= QT adjuvante Reto: Até T1 (submucosa) e N0= excisão local Se realiza QT e RT neoadjuvante + Cx + QT adjuvante - se >5cm da margem anal: RAB= Ressecção abdominal baixa + excisão total mesorreto (reto + sigmoide) + anastomose colorretal - se <= 5cm da margem anal: MILES OU RAP= Ressecção Abdominoperineal + excisão total mesorreto + colostomia definitiva
137
Qual o valor de INR para cirurgia?
INR próximo a 1 | Se estiver mais apesar da suspensão por 5 dias, dar Vitamina K IM 6 horas antes da cx
138
Raio x solicitados no politrauma
Raio x de coluna cervical em PERFIL AP de tórax Panorâmica de bacia
139
Indicações de toracotomia na sala de emergência
Ocluir temporariamente a aorta torácica descendente Controlar sangramento cardíaco Evacuar embolia gasosa maciça Realizar massagem cardíaca aberta O que não é indicação: abordar via aérea intratorácica
140
Diferença entre estenose hipertrófica do piloro e atresia duodenal
1) Estenose hipertrofica do piloro: vomitos que se manifestam de forma tardia, oliva pilorica. Dx por USG Tratamento: cirúrgico com piloromiotomia de Ramsted laparoscópica 2) Atresia duodenal: presença de bile e distensão gástrica. Associação com Síndrome de Down, ocorre em 30% Rx: sinal da dupla bulha Tratamento: remover o segmento obstruído e realizar anastomose duodenoduodenostomia
141
Gastrosquise
Vísceras pra fora sem bolsa que recobre
142
Onfalocele
Vísceras pra fora com bolsa de peritoneo
143
Doença de Hirschsprung ou aganglionose intestinal congênita
Ausência de células nervosas nos músculos de uma parte ou da totalidade do intestino grosso. Dificulta a passagem das fezes. O principal sintoma é a incapacidade de um recém-nascido de evacuar dentro de 48 horas após o nascimento. Outros sintomas incluem barriga inchada e vômitos. Tratamento: colectomia parcial ou completa
144
Atresia de esófago e fístula traqueoesofagica
Muitas crianças com atresia esofágica e fístula traqueoesofágica têm outras anomalias, como defeitos da coluna vertebral, do coração, dos rins, dos órgãos genitais, das orelhas e dos membros. Clinica: o RN tosse, engasga e baba depois de tentar engolir. A complicação da fístula traqueoesofagica é a pneumonia broncoaspirativa Diagnóstico: passagem da sonda nasogástrica e rx Tratamento: Suspender alimentação oral e colocar parenteral. Cirurgia para corregir o defeito
145
Indicação de laparotomia em diverticulite
Se houver peritonite purulenta ou fecal
146
Após a cirurgia à Hartmann, quanto tempo depois pode haver a reconstrução do trânsito intestinal?
Se não houve contaminação fecal na cavidade- 3 a 6 meses Se houver contaminação fecal- 12 meses
147
Quanto maiores episódios de diverticulite, qual a tendência?
Ter mais perfuração
148
Tratamento para o adenocarcinoma de apêndice
Hemicolectomia direita, independente do tamanho, compromisso ou não das margens
149
Com qual órgão o pâncreas compartilha a sua vascularização?
Com o duodeno | Se retirar a cabeça do pâncreas, tem que retirar o duodeno
150
Quando se considera um tumor de pâncreas irressecavel?
Quando invade o troco celíaco e artéria mesentérica superior
151
Funções do pâncreas
Células beta: insulina Células alfa: glucagon Células gama: somatostatina- inibe a função do pâncreas
152
Fístula pancreática, tratamento
Dieta zero + NPT + octreotide (análogo somatostatina)
153
Qual tumor endócrino mais comum do pâncreas
Insulinoma- Benigno. | Tríade de Wipple: neuroglicopenia, hipoglicemia, melhora com glicose EV
154
Tumores endócrino pancreáticos malignos
Glucagonoma | Somatostinoma
155
Causa mais frequente de pancreatite aguda
Litíase biliar e álcool
156
Sinais de hemorragia retroperitonial
Cullen: periumbilical Grey-Turner: flancos Fox: base do penis Indicam maior gravidade
157
Diagnóstico de pancreatite aguda
2 de 3: clinica, enzima aumentadas 3x e exames de imagem
158
Amilase e lipase
Amilase: menos específica Lipase: mais específica
159
Classificação da pancreatite aguda por TC
Edematosa: captação homogênea Necrosante: captação heterogênea
160
O que indica a classificação de ranson?
Prognóstico, se >= 3, significa pior prognóstico Não faz parte do Ranson: TGP, amilase, lipase e bilirrubina “Importante lembrar totalmente da grande lista para evitar sequestro de homem na urca” - idade - leucometria - TGO/AST - glicemia - LDH - POC - excesso de bases - sequestro de líquido - Hto - ureia
161
Classificação de Balthazar
Na TC, >= 6, pior prognóstico
162
Paciente em PCR apresentando no ECG uma FA. Qual a conduta?
Se está em PCR e apresenta traçado no ECG, se considera uma atividade elétrica sem pulso. O tratamento é o das causas dos 5H e 5T
163
Qual se retrai mais o enxerto ou retalho?
O enxerto por não ter pedículo vascular, inicialmente se retrai porque sua perfusão se da por embebição na área receptora
164
O que se usa no grave queimado? Enxerto ou retalho?
Enxerto
165
Quais os Sinais clínicos da displasia de quadril? E qual o mais confiável?
Em menores de 6 meses: - manobra de Barlow: flexão e adução com leve pressão posterior- estalido - manobra de ortolani: abduz o quadril- Estalido Após os 6 meses: - sinal de Galeazzi: assimetria do membro inferior em flexão, pela diferença de altura do joelho. Não serve para doença bilateral - sinal de Hart: limitação de abdução do quadril, serve para doença bilateral. SINAL CLÍNICO MAIS CONFIÁVEL
166
Qual célula se observa com predominância na fase proliferativa da cicatrização de feridas?
Fibroblastos
167
Câncer gástrico precoce
Tumor localizado as camadas mucosa e submucosa, independente da presença de metástase para linfonodos A USG endoscópica está recomendada para ver acometimento da parede gástrica e invasão de lifonodos A mucosectomia está indicada para adenocarcinoma do tipo intestinal restrito à mucosa sem invasão linfática ou venosa
168
Considerando as necessidades diárias de água, calorias e eletrólitos, o que deve ser administrada no pós operatório?
63mEq de sódio
169
Em relação a cicatrização da ferida cirúrgica em caso de infecção incisional superficial, em paciente com uso crônico de corticoide
Há indicação de se administrar vitamina A para amenizar os efeitos do uso de corticosteroide
170
Melanoma maligno Clark 2 e Breslow 0,5mm Margem lateral direita comprometida microscopicamente O que fazer?
Tratamento cirúrgico com ampliação de margens na topografia da lesão inicial, não necessitando de outros exames
171
O que descarta quando se tem o preenchimento da vesícula durante a cintilografia
Colecistite aguda
172
Lesão do períneo com envolvimento do canal anal, o que fazer?
Debridamento com colostomia para não haver contaminação | Principal complicação é a Gangrena de Fournier
173
Como se vê na TC de abdômen uma lesão do intestino delgado/mesentério?
Apenas líquido livre
174
ABC score para protocolo de transfusão maciça
- PAS < 90 - FC >120 - FAST + - Ferimento transfixante no tronco Se >=2: indica transfusão maciça
175
O que solicitar quando se suspeita de lesões do diafragma?
Videolaparoscopia (melhor) ou videotoracoscopia
176
Indicações de toracotomia
Hemotorax maciço Lesão de traqueia e brônquio quando não melhora com IOT seletiva e drenagem Tamponamento cardíaco
177
Qual a pressão que se considera baixa em TCE grave?
PAS <=110
178
Trauma craniano com paralisia periférica
Lesão do nervo facial que está relacionado ao osso temporal
179
Tratamento da lesão extraperitoneal da bexiga? E intraperitoneal?
Extraperitoneal: sondagem vesical por 10-14 dias Intraperitoneal tem peritonite: cirurgia por laparotomia com cistorrafia
180
Focos do FAST
4 focos: - pericárdico - hepatorrenal - esplenorrenal - pelve
181
O que avalia o EFAST?
Pleural
182
Medicações para IOT em paciente com Glasgow <=8
Fentanil Etomidato Quetamina
183
Qual o sinal clinico de TCE grave em crianças?
HIPERTERMIA- lesão grave Vomitos, amnésia e convulsão: não indicam lesão grave
184
Cálculo da pressão de perfusão cerebral
PPC= PAM - PIC Ideal PPC >=60 Para melhorar a PPC: cabeceira elevada, sódio normal e noradrenalina que aumenta PAM
185
Em até quanto tempo pode ocorrer o tratamento de uma fratura exposta sem que aumente risco de infecções?
Em até 24 horas
186
Equimose perineal em borboleta, ruptura de qual fáscia?
Fáscia de Buck
187
Lesão da uretra
- Anterior: perineana por ferimento penetrante; bulbar por trauma direto perineal, lesão a “cavaleiro” - Posterior: membrana e prostática por fratura de pelve
188
Regiões do pescoço
Zona 1: fúrcula esternal até cartilagem cricoide Zona 2: da cartilagem cricoide até ângulo da mandíbula Zona 3: do ângulo da mandíbula até a base do crânio
189
Qual a zona da região cervical que é a mais facilmente explorada?
Zona 2
190
Qual a região menos afetada em traumatismos faciais?
Frontal
191
Qual o nome do carcinoma de células escamosas que ocorre em uma queimadura
Úlcera de marjolin
192
Úlcera de marjolin
Câncer de cel escamosas que ocorre em uma queimadura após 35 anos Tumor agressivo
193
Úlcera de curling e Cushing
Úlcera de estresse - Curling: relacionada a SCQ >30% - Cushing: relacionada a TCE
194
Úlcera de Martorell
Úlcera maleolar que ocorre em pacientes HAS e DM
195
Quando o paciente é de alto risco cirúrgico e tem hérnia encarcerada
Analgesia Relaxamento Prepara o risco cirúrgico Reduz a hérnia e realiza cirurgia por inguinotomia após 48 horas
196
Paciente em uso de ACO com INR 1,9, precisando de uma cirurgia de emergência
Dar plasma fresco congelado
197
Paciente com LES em uso de prednisona, precisa realizada cirurgia
Dar 100mg de hidrocortisona antes da indução anestésica, seguida da reposição regular venosa no pós operatório entre 48-72 horas
198
Anestésico a 2% o que significa?
2% = 2000mg/100ml
199
Paciente apresenta fístula com saída de fezes
1) jejum 2) nutrição parenteral 3) antibiótico por 15-20 dias
200
Espaço peridual é real ou virtual?
Virtual Criado pela infusão do anestésico Pode fazer na coluna torácica e lombar, entre o canal vertebral e dura-máter
201
Qual local da raquianestesia?
Espaço subaracnóideo, entre dura-máter e aracnóide | Contato da diluição com a medula espinhal
202
Qual mecanismo de ação dos anestésicos locais?
Bloqueio de canais de sódio
203
A potência dos anestésicos locais, depende de quais fatores?
A potência tem relação direta com a LIPOSSOLUBILIDADE Quanto maior a ligação com as proteínas plasmáticas maior a duração, porque diminui a degradação Quanto maior ionização mais difícil entrar na fibra nervosa
204
Qual a sequência de bloqueio das fibras nervosas?
``` Dor Frio Calor Tato Motor ```
205
Como se vê o comprometimento hepático, que interfere na cirurgia?
Coagulação | As transaminases não interfere
206
Recomendações/cuidados pós cirúrgicos
1) oferecer líquidos claros entre 2-6 horas antes da cx para quebrar o jejum 2) atb profilaxia: cefazolina 3) hidratação no pós op: suspender no 1 dia 4) analgesia: evitar uso rotineiro de opioides 5) profilaxia contra N-V nas primeiras 24 horas
207
Quais os principais agentes infecciosos em pacientes graves?
Pseudomonas e E coli
208
Após a cirurgia de hérnia inguinal, se ocorrer parestesia não região cirúrgica. Qual nervo foi lesionado?
Genitofemoral, ilioinguinal ou iliohipogastrio
209
Quais são os fatores relacionados para o fechamento da fístula?
``` Trajeto longo >2cm Trajeto único Ausência de outras fístulas Fístula lateral Trajeto não epitelizado Origem em jejuno/cólon/duodeno/pancreatobiliar Sem grandes abscessos adjacentes ```
210
Qual alteração que ocorre mais frequentemente no pós operatório?
Hiponatremia por aumento do hormônio antidiuretico e retenção hídrica com hiponatremia dilucional
211
Hérnia do orifício obturador
Sinal de Houship-Roomber: dor na porção medial da coxa | Principal idoso e mulher multipara
212
Antidiabético deve ser retirado no pré op?
Sim | Trocado por insulina de curta ação, SOB DEMANDA, verificando glicemia capilar 6/6horas
213
Qual órgão mais frequente envolvido nas hérnias por deslizamento?
Cólon
214
2 métodos para avaliação de uma via aérea difícil
``` LEMON: - Look: olhar se existe trauma, tamanho da língua - Evalúate: 3-3-2 3 dedos de distância entre os incisivos 3 dedos entre mento e hioide 2 dedos entre cartilagem tireoide e base da língua - Mallampati - Obstruction - Neck Mobility: mobilidade cervical ``` CORMACK-LEHANE: grau de visualização da glote sob laringoscopia direta
215
Com que foi se sutura a aponeurose
Fio lentamente absorvível
216
Após hernioplastia, o paciente tem anestesia na região proximal medial da coxa, raiz do penis e ausência de reflexo cremasterico
Lesão do nervo ileoinguinal
217
Por quanto tempo a glicogenolise consegue manter a glicemia?
Jejum: 12-24 horas Trauma: menos
218
O que libera a proteólise?
Glutamina e alanina
219
O que libera na lipólise?
Glicerol e ácidos graxos
220
Quem vai pro fígado e vira glicose?
Todos (glutamina, alanina, glicerol), menos ácidos graxos que é usado como fonte primária pelo musculo
221
O que se a transformação de alanina em glicose
Ciclo de felig
222
Como se chama a transformação de lactato em glicose
Ciclo de cori
223
REMIT
CACA: - aumenta cortisol - aumenta aldosterona - aumenta catecolaminas - aumenta ADH/ACTH Tireoide se mantém estável, ocorre no início T3 baixo e TSH e T4 livre normal ou aumentado
224
Interleucinas anti-inflamatórias
IL 4, 10, 13
225
Interleucinas na resposta imunológica
IL 1, 2 TNF alfa Aumenta temperatura e anorexia
226
Como diminuir a resposta imune no REMIT
Cirurgia videolaparoscopia
227
Como diminuir a resposta endocrina no REMIT?
Anestesia epidural
228
Quais celular podemos encontrar na fase inflamatória da cicatrização de feridas?
0-5 diaa Neutrofilos Macrofagos Linfócito T
229
Quais celular podemos encontrar na fase proliferativa da cicatrização de feridas?
Entre 4-14 dias Fibroblastos- libera colágeno tipo 3 Angiogenese Começa a epitelização
230
Quais celular podemos encontrar na fase maturação da cicatrização de feridas?
Entre 8-16 dias | Miofibroblastos- troca colágeno tipo 3 pelo tipo 1
231
Qual o principal fator que prejudica a cicatrização de feridas?
Infecção
232
Diferença entre Queloide e cicatriz hipertrofica
Queloide: excesso de colágeno, aparece >3 meses, local mais frequente é acima das clavículas e dorso (pre-esternal), causa dor e prurido. Regressão: rara Cicatriz hipertrofica: não ultrapassa os limites da cicatriz, aparece precocemente, em área de tensão, superfície flexora, pode ter dor e prurido. Regressão espontânea
233
Paciente com hiperemia de orofaringe, rouquidão, estridor, insuficiência respiratória imediata- lesão térmica das VAS
IOT e suporte ventilatorio
234
Paciente com sibilos, escarro carbonaceo, insuficiência respiratória tardia- lesão pulmonar por inalação
Nebulização com broncodilatador +- heparina
235
Intoxicação por monóxido de carbono
Cefaleia, diminuição da consciência Saturação normal Dx: carboxihemoglobina Tratamento: oxigênio
236
Intoxicação por cianeto
Hidroxicobalamina +- tiosulfato de sódio
237
Fórmula de parkland
4ml de ringer x peso x SCQ Atls- 2ml
238
Escarotomia
Corte da escara ou pele dura que ao retrair gera insuficiência respiratória
239
Fasciotomia
Corte da fáscia que gera síndrome compartimental do membro com perda do pulso
240
Qual tipo de queimadura química que é mais grave
Por álcali
241
Reposição de proteína, sódio e potássio em um trauma
Para um paciente adulto saudável: 0,8g/kg/dia proteína Em um trauma- 1,2-1,5G/kg/dia, até 2g/kg/dia para queimaduras extensas 2mEq/kg/dia sódio 1mEq/kg/dia potássio
242
Quais os tecidos de menor resistência à corrente elétrica?
Nervos e vasos sanguíneos
243
1 passo na hemostasia
1) constrição vascular | 2) ativação de plaquetas
244
Quem tem maior contração o enxerto ou retalho?
Enxerto parcial
245
O que repor em um paciente com uma ferida que faz uso de GCS?
Vitamina A
246
O tabagismo aumenta ou diminui o risco de queloide/cicatriz hipertrofica?
Diminui
247
Contraindicações para uso de curativo a vácuo
Neoplasia maligna Tecido necrótico Fístulas não controladas Osteomielite
248
Como se faz a reposição de kcal em paciente desnutrido?
A reposição é 25kcal/dia, mas não pode ser reposto o valor total, tem que receber 1/3 desse valor com aumento gradual. Senão gera Sme de realimentação- IR, arritmias e mioclonias por hipocalemia e Hipofosfatemia
249
O que indica o qSOFA? E quais critérios tem em conta?
GRAVIDADE O risco de disfunção orgânica é >=2 pontos Critérios Sofa: relação PaO2/FiO2, plaquetas, bilirrubina, creatinina, PAM e glasgow
250
Pode ocorrer hemólise em vítimas com queimadura?
Sim! Se >15%, ocorre anemia da lesão térmica e tem risco de hemoglobinúria
251
Definição de choque séptico
Persistência de hipotensão e lactato >2mmol/L ou 18mg/dl apesar da reposição volemica Tem 2 fases: - fase eb: função cardíaca diminuída - fase flow: função cardíaca aumentada
252
Quando começa o processo de epitelização da ferida suturada?
Começa após 24 horas
253
qSOFA
Alteração do nível de consciência glasgow <15 FR >=22 PAS <100
254
Quais os fatores de mau prognóstico na sepse?
Enchimento capilar e livedo reticular
255
Fórmula da PAM
PAM= PAS +2x PAD/3
256
Zetaplastia
2 retalhos | Quanto maior o ângulo dos triângulos maior a cicatriz
257
A cicatrização é mais bem sucedida em ambiente quente ou frio?
Quente, úmido e limpo | Porque promove a vasodilatação
258
A taxa de epitelização é maior no curativo oclusivo ou se deixar descoberta?
Oclusivo
259
Cálculo da oferta de líquido
40ml/kg/24 horas
260
Ventilação mecânica e intubação protetora
Intimado por mínimo 24 horas e colocado em VM no modo PCV/VCV com volume corrente de 4-6ml/kg e PEEP ajustada para manter a pressão de platô menos que 30cmH20
261
Paciente com pneumonia grave com SOFÁ >=2 | Qual diagnóstico e tratamento?
Tem sepse pulmonar Tratamento: ressuscitação volêmica passar 500ml/hora por 3 horas + ATB precoce Se não melhorou em 3 horas, associar aminas vasopressoras
262
Paciente >50 anos com HEMATÚRIA INDOLOR
Pensar em câncer de bexiga Fazer RTU, repetir RTU para ver se eliminou todo o câncer Se eliminou tudo- realizar BCG intravesical
263
Ramos da aorta
1) Tronco celíaco: artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum e artéria esplênica 2) Artéria mesentérica superior: artéria pancreatoduodenal inferior, artéria cólica direita (cólon ascendente), artéria coloca média (2/3 do cólon transverso), artérias jejunoileais, artéria ileocolica 3) Artéria mesentérica inferior: metade esquerda do cólon transversal, cólon descendente, cólon sigmoide, reto (retal superior).