Preventiva Flashcards

1
Q

O método clínico centrado na pessoa, para que serve?

A

É indicado para alcançar melhores desfechos em situações de riscos, visando melhorar os desfechos e resolutividade das intervenções

Deve valorizar os aspectos objetivos e subjetivos

Requer menos tempo

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2
Q

Pilares do método clínico centrado na pessoa

A

6 pilares principais:

  • explorando a doença e a experiência da pessoa com doença
  • entendendo a pessoa como um todo
  • elaborando um projeto comum terapêutico
  • incorporando a prevenção e promoção da saúde
  • fortalecendo a relação médico- paciente
  • sendo realista
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3
Q

Modelo beveridgiano

A

80% do gasto em saúde é público e financiado por imposto gerais
Países como Inglaterra, Dinamarca, Suécia

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4
Q

Modelo de sistema de saúde no Brasil

A

Por lei é beveridgiano, mas o seu gasto é 42% pela rede pública inferior à estadunidense que tem um modelo liberal

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5
Q

Vantagem dos estudos de coorte

A

Permite estudar várias doenças

É o melhor para avaliar a incidência de uma doença

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6
Q

Paciente violista informal com DORT, se realiza CAT?

A

Não, porque não contribui com o INSS

Mas deve ser notificada ao SUS

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7
Q

Atributos essenciais da APS

A

1 contato: acesso/porta de entrada
Longitudinalidade: vínculo
Integralidade: visão integral de todas as necessidades
Coordenação do cuidado: referência e contrarreferência

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8
Q

Atributos secundários da APS

A

Orientação familiar
Orientação comunitária
Competência cultural

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9
Q

Diferença entre epidemia progressiva e explosiva

A

Epidemia progressiva: demora em atingir a incidência máxima

Epidemia explosiva/maciça/ por fonte pontual: incidência máxima rápido, por 1 único caso

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10
Q

Direção nacional do SUS

A

Elaborar normas para regular as relações entre sus e os setores privados, definir e coordenar os sistemas de vigilância sanitária e rede de laboratórios de saúde pública

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11
Q

Direção estadual do sus

A

Promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde

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12
Q

Direção municipal do sus

A

Gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros

Executar serviços de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e de saúde do trabalhador

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13
Q

Violência autoprovocada

A

Suicidio consumado
Tentativa de suicidio

Não se considera as automutilações mesmo que houver ideação suicida

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14
Q

Prevalência

A

Número de casos em uma população

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15
Q

Incidência/ coeficiente de ataque

A

Número de casos novos em uma população exposta

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16
Q

O que pode aumentar prevalência?

A

Aumento da incidência
Aumento dos doentes imigrantes
Droga que aumenta sobrevida mas não cura

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17
Q

O que pode diminuir a prevalência

A

Aumento da mortalidade
Aumento da cura
Aumento dos dientes que emigraram

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18
Q

A incidência pode ser maior do que a prevalência?

A

Siiim! Pode ter prevalência 0 e incidências 1.000 casos como no coronavírus

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19
Q

Qual o melhor parâmetro para medir uma doença aguda?

E qual o melhor parâmetro para medir uma doença crônica?

A

Doença aguda: incidência

Doença crônica: prevalência

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20
Q

Qual a fórmula da prevalência?

A

Prevalência = incidência + duração

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21
Q

Coeficiente de mortalidade

A

Número de óbitos/ população exposta ao risco x 1000

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22
Q

Quem entra dentro da mortalidade materna

A

Gravidez, parto e puerpério (42 dias após parto)

Morte por acidente não é considerada morte materna

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23
Q

Fórmula da mortalidade materna

A

Número de óbitos por causas maternas/ número de nascidos vivos x 100.000

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24
Q

Qual a principal causa de morte materna?

A

1) Hipertensão
2) Hemorragia
3) Infecção

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25
Q

Morte materna, precisa notificar?

A

Sim! É de notificação compulsória

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26
Q

Coeficiente de mortalidade infantil, fórmula

A

Número de óbitos <1 ano/ número de nascidos vivos

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27
Q

Mortalidade neonatal precoce

A

<7 días

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28
Q

Mortalidade neonatal tardia

A

> 7 días- <28 días

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29
Q

Mortalidade perinatal

A

22 semanas- <7 días

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30
Q

Mortalidade pós neonatal

A

> 28 días- <1 ano

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31
Q

Mortalidade natimortos

A

Natimortos >22 semanas

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32
Q

Quais as medidas que podem melhorar a mortalidade perinatal?

A

Melhorar pré natal e assistência ao parto, pelo obstetra

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33
Q

Quais as medidas para melhorar a mortalidade natimorto

A

Melhorar pré natal e assistência ao parto pelo obstetra

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34
Q

Quais as medidas para melhorar a mortalidade neonatal?

A

Cuidados após o nascimento, pelo pediatra

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35
Q

Quais as medidas para melhorar a mortalidade pós- neonatal?

A

Cuidados em casa e ambiente em que ela vive, saneamento, vascinação

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36
Q

Para que a taxa de mortalidade infantil diminua é por qual componente?

A

Componente pós neonatal, devido à DIC

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37
Q

Coeficiente de letalidade, fórmula

E o que significa?

A

Risco do doente morrer

Número de óbitos/ número de doentes

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38
Q

Índice de Swaroop- Uemura

A

Número de óbitos >=50 anos/ número total de óbitos

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39
Q

O que indica o índice de Swaroop Uemura?

A

Excelente indicador do nivel de vida

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40
Q

Níveis do Índice de Swaroop Uemura

A

1 Nivel: >=75% BRASIL
2 Nivel: 50-74
3 Nivel: 25-49
4 Nivel: <25

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41
Q

Curva de Nelson de Moraes

A

Não Lembro Um Jeito

Tipo 1: Nível Muito Baixo, Curva em N
Tipo 2: Nível Baixo, Curva em L ou J invertido
Tipo 3: Nível Regular, Curva em U ou V
Tipo 4: Nível Elevado, Curva em J

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42
Q

Causas principiais de mortalidade

A

1) DCV
2) Neoplasias
3) Causas externas
4) Ap respiratório
Todo o Brasil exceto Norte e Nordeste: 2) causas externas e 3) Neoplasias

Homens: 1) DCV, 2) Causas externas, princ homicídio
Mulheres: 1) DCV, 2) Neop, 3) Resp, 4) Causas ext
Infantil: 1) causas perinatal (princ prematuridade), 2) Malformações congênitas
Entre 1 ano ao 40 anos: princ causa externas

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43
Q

Transição Demográfica no Brasil

A

1) Diminuição da mortalidade
2) Diminuição da Fecundidade: hoje está 1,69, menor do que deveria que são 2
3) Aumento da esperança de vida
4) Aumento do envelhecimento: idosos >= 60 anos, jovens <15 anos

Nascemos em “Pêra” e hoje estamos em “Maçã”

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44
Q

Transição Epidemiológica

A

1) Diminuição doenças transmissiveis
2) Aumento doenças crônicas degenerativas/ externas

O Brasil tem: Tripla carga de doenças- DCV, externas e transmissiveis
Se afasta da transição clássica

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45
Q

Estudo ecológico, características

A

Você pega uma população e observa e tira as conclusões dela

Estudo gera suspeitas, não confirma

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46
Q

Estudo de coorte, características

A
O mais famoso é Framinghan
Você parte do FATOR DE RISCO
RUIM para doenças raras
RUIM para doenças longas
O FR pode ser raro
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47
Q

Estudo de Caso- controle, características

A
Casos- DOENTES
Controle- NÃO DOENTES
Mais rápido e mais barato que o de coorte
BOM para doenças raras e longas
RUIM para FR raro
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48
Q

Ensaio clínico, características

A
É de intervenção 
É caro, longo e tem perdas 
Efeito comportamental= efeito Hawthorne
Efeito placebo
Randomizado- para evitar erro de seleção e confusão 
Mascarado- evitar erro de aferição
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49
Q

Serie de casos, características

A

Estudo descritivo

NAO TEM GEUPO CONTROLE

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50
Q

Medidas de associação dos estudos

A

Transversal: Razão de prevalencia
Caso- controle: Odds Ratio
Coorte: Risco relativo
Ensaio clínico: Risco relativo

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51
Q

Fórmula do Odds Ratio

A

Ad/ Bc

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52
Q

Fórmula do Risco relativo

A

Incidência no exposto/ Incidência nós não expostos

Risco Relativo:
<1: proteção
=1: sem associação
>1: risco

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53
Q

Fórmula da Redução do risco relativo

A

RRR= 1 - Risco relativo

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54
Q

Fórmula da Redução Absoluta do Risco

A

Incidência do número maior - Incidência do número menor

55
Q

Fórmula do Número Necessário ao Tratamento

A

NNT= 1/ RAR

Quanto menor o NNT, melhor a minha droga

56
Q

Tipos de viés = erro de sistematização

A

Seleção: randomizado
Aferição (informação)
Confusão

57
Q

Como se chama um estudo que não tem viés?

A

Estudo válido/ acurado

58
Q

Erro aleatório (acaso)

A

P <0,05 (5%)
IC 95%
O acaso só pode ser até 5%

59
Q

História do SUS

A

1) No século XX: tratamento por pagamento ou caridade
2) 1900-1923: República Velha, campanhas sanitárias/ DIP’S, “apagar o fogo”, dominado por doenças parasitárias, “revolta da vacina”
3) 1923-1933: Leí Eloy Chaves, criação das CAPS, o berço da previdência social
4) Era Vargas 1933-1966: Transforman CAPS para formar as IAPS
5) Autoritarismo: IAPS-INPS-INAMPS, fundo para quem paga

CAPS, IAPS, INPS, INAMPS: só tinha direito à saúde a população trabalhadora com emprego formal e o foco era na CURA

60
Q

Reforma sanitária

A

No final dos anos 70
Houve um movimento CIVIL
Com amplo apoio político
Trazia a ideia de universalidade e integralidade
Com isso teve a 8a conferência nacional de saúde em 1986 com participação popular.
Teve como lema: saúde direito de todos, dever do estado

61
Q

Em que ano foi criado o SUS?

A

Constituição de 1988

Art 196: a saúde é o direito de todos e dever do estado

62
Q

Modelos de atenção à saúde

A

Seguridade social: Inglaterra, modelo BEVERIDGIANO (cobertura universal, financiado pelo estado)

Seguro social: Alemanha, modelo BISMARCKIANO (financiado pelos empregados e empregadores)

Assistência social: EUA. Estado não assume à saúde

63
Q

Leis orgânicas do SUS

A

Leí 8080: define os princípios éticos/ doutrinários do sus

Leí 8142: participação da comunidade e transferência intergovernamental de recurso financeiro, conferência e conselhos de saúde

64
Q

Princípios éticos/ doutrinários

A

Universalidade: ACESSO em todos os niveis de assistência

Integralidade: atendimento em TODAS AS NECESSIDADES, prevenção, cura, reabilitação

Equidade: atenção desigual para casos desiguais

Igualdade: atendimento igual para todos, sem privilégios

65
Q

Princípios organizacionais/ operativos do sus

A

Descentralização: coordenação e cooperação mas com DIREÇÃO ÚNICA em cada esfera de governo e ênfase no municipio

Complementaridade do setor privado: mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

Regionalização e Hierarquização: ações e serviços de saúde organizados em NÍVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE

Participação social/ controle social: definida pela lei 8142, conselhos e conferências

66
Q

Outros princípios do SUS

A

Autonomia das pessoas
Direito à informação, as pessoas assistidas sobre a sua saúde
Utilização da epidemiologia para estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e a orientação programática
Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico
Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência- resolubilidade

67
Q

Áreas de atuação do SUS

A

Vigilância sanitária
Vigilância epidemiológica
Assistência farmacêutica
Saneamento básico
Ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde
Vigilância nutricional e orientação alimentar
Proteção do meio ambiente e do trabalho
Fiscalização e inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo
Incremento em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico
Formulação e execução da política de sangue e seus derivados

68
Q

Conselho de saúde

A

Reunião mensal
Caráter permanente e deliberativo
Paritário: 50% usuários e 50% o resto (50% usuários, 25% profissionais de saúde, 12,5% representantes do governo, 12,5% prestadores)
Formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde

Conass + conasems = tem representação no conselho nacional de saúde

69
Q

Conferência de saúde

A

Reunião a cada 4 anos
Caráter consultivo
Paritário: 50% usuários e 50% o resto
Avalia a situação de saúde e propõe as diretrizes para a formulação da política de saúde
Convocada pelo poder executivo ou pelo conselho de saúde

70
Q

NOB 91

A

Cria AIH e a SIA-SUS (hospitalização e intervenção)

71
Q

NOB 93

A

Criação da transferência automática e regular

Cria as comissões intergestores bipartite (de âmbito estadual) e tripartite (nacional)

72
Q

NOB 96

A

Cria a PAB fixa e variável

AB e Saúde da família

73
Q

NOAS 2001 e 2002

A

Ampliar a integralidade com regionalização, institui o plano diretor de regionalização PDR e plano diretor de investimentos PDI, PAB ampliado

74
Q

Pacto pelo saúde 2006

A

Pacto em defesa do sus: reforça o sus como política do estado

Pacto de gestão do sus: estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado. Cria a região de saúde

Pacto pela vida: estabelece prioridades

  • saúde do idoso
  • câncer de colo uterino e mama
  • mortalidade infantil e materna
  • doenças emergentes e endemias: HANDEMIKA- Hanseniase, dengue, malária, influenza e BK
  • promoção da saúde
  • atenção básica à saúde
75
Q

Região de saúde

A

Grupo de municípios limítrofes do mesmo estado ou não com no mínimo:
Atenção primária
Urgência e emergência
Atenção psicossocial
Atenção ambulatorial especializada e hospitalar
Vigilância em saúde

76
Q

Quais as portas de entrada do SUS?

A

Atenção primária
Atenção de urgência e emergência
Atenção psicossocial
Serviços especiais de acesso aberto

77
Q

Financiamento

A

A Lei número 141 que determinou a % de repasse mínimo

  • municípios: 15%
  • estados: 12%
  • união: repasse baseado no valor do ano anterior e reajustado no IPCA feita pelo IBGE
78
Q

4 princípios da medicina de família e comunidade

A

O MFC é um clínico qualificado, especialista
Atuação do MFC é influenciada pela comunidade: drogadização, comunidade com muitos idosos
A MFC é um recurso de uma população definida, territorialização
A relação medico-pessoa é fundamental para o desempenho do MFC

79
Q

Atenção básica, 8 pontos importantes

A

1) Atributos essenciais: porta de entrada/ integral/ long/ coordenação
2) composição mínima: médico, enfermeiro, técnico enfermagem e ACS
3) NASF-AB: não é porta de entrada, é multiprofissional que faz apoio a atenção básica para aumentar a resolubilidade.
Acabou a NASF-AB, pelo programa PREVINE BRASIL. Não pode formar novas equipes, o gestor municipal decide o que fazer com as equipes antigas, tem 3 destinos:
- Participa da equipe de SF ou de AB (ampliando a sua composição mínima)
- Continuar como NASF-AB no SCNES
- Cadastrar na UBS sem vinculação
4) Adscrição/territorialização: cada unidade de AB pode ter no máximo 4 equipes. Atender no máximo 2000-3500 pessoas e 750 por ACS
5) Funcionamento: 40 hs para todos os profissionais, 5 dias por semana e 12 meses ao ano
6) Atribuições:
- comuns a todos: participar da territorialização, cadastrar e manter atualizado o cadastro, cuidado integral, ações de atenção à saúde
- específica: ex médico pode indicar internação
7) ALTA complexidade e BAIXA densidade tecnológica
8) Princípios e diretrizes: regionalização + hierarquização, territorialização + adscrição, população adscrita, cuidado centrado na pessoa, resolutividade, longitudinal, coordenação cuidado, ordenar as redes e participação comunitária

80
Q

Quais órgãos acabou em 2020 pelo programa previne Brasil

A

NASF-AB

PAB

81
Q

Programa previne Brasil

A

Capitação ponderada: população cadastrada considerando vulnerabilidade, perfil demográfico e classificação geográfica segundo o IBGE

Pagamento por desempenho: proporção de gestante com pelo menos 6 consultas, exames de sífilis e hiv em gestante, atendimento odontológico em gestante, preventivo, vacina VIP e pentavalente, % de HAS com PA aferida a cada semestre, % de DM com solicitação de Hb glicada

Incentivo para ações estratégicas: saúde na hora, equipe de saúde bucal, unidade odontológica móvel, laboratório regional de prótese dentária, equipe de rua

82
Q

Divisão de previsão de doenças

A

Prevenção 1a: objetivo minimizar os FR

  • proteção específica: vacinação, EPI, ácido fólico
  • promoção da saúde: saneamento, lazer

Prevenção 2a: Dx e tratamento precoce

  • rastreamento
  • limitação de incapacidade, prevenção de danos

Prevenção 3a: evitar que uma complicação se torne uma sequela permanente.
- Reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional, uso de prótese

Prevenção 4a: evitar iatrogenias

  • espera permitida
  • primum non nocere
83
Q

Genograma

A

Foco no INDIVÍDUO doente, caso índice
Representa 3 gerações
Avaliação na unidade familiar, relações das pessoas com o caso índice

84
Q

Ecomapa

A

Foco é UNIDADE FAMILIAR
Avaliação do ambiente
Relações
Troca de energia

85
Q

Apagar familiar

A

Instrumento de avaliar a SATISFAÇÃO de cada membro da família
Apartir de um QUESTIONÁRIO pré determinado, 5 perguntas:
- Adaptação
- Participação
- Growth (crescimento)
- Afeição
- Resolução

86
Q

FIRO

A

Fundamental INTERPERSONAL RELATIONS orientation

Avalia relações interpessoais como inclusão, controle, intimidade

87
Q

PRACTICE

A

Funciona como uma diretriz ou roteiro para avaliação do FUNCIONAMENTO FAMILIAR
É focado no problema

88
Q

Projeto terapêutico singular, 4 momentos

A

Diagnóstico
Definição de metas
Divisão de responsabilidades
Reavaliação

Pode ser feito para grupos, famílias ou indivíduos

89
Q

Método SOAP, registro clínico orientado por problemas

A

S- subjetivo: queixa/ motivo da consulta, preocupação
O- objetivo: dados, ex fisico, ex complementar
A- avaliação: hipótesis diagnóstico. Não consegui chegar a nenhuma hipótese? Repetir o subjetivo
P- plano: proposta terapêutica

90
Q

Escala de coelho Savassi

A

Analisa o niver de vulnerabilidades das famílias atrás de sentinelas de risco

  • 0-4 ptos: sem risco
  • 5-6 ptos: risco menor
  • 7-8 ptos: risco médio
  • 9 ou mais: risco máximo
91
Q

Declaração de Alma-Ata

A

Saúde para todos no ano 2000

92
Q

Carta de Ottawa

A

Promoção da saúde

93
Q

Relatório Flexner

A

Reforma das escolas médicas

94
Q

Declaração de Astana

A

Enfatiza a cobertura universal em saúde

95
Q

Acurácia de um teste

A

Proporção de acertos do teste = A + D/ A + B + C + D

96
Q

Sensibilidade

A

Verdadeiros Doentes
A/ A + C

Testes muito sensível tem poucos FN

97
Q

Especificidade

A

Verdadeiros Saudáveis
D/ B + D

Teste muito específico tem poucos falsos positivos

98
Q

Com que objetivo se usa um teste de alta sensibilidade?

A

Para evitar FN, se confía no seu resultado NEGATIVO

Para rastreio, triagem

99
Q

Quando se usa um teste de alta especificidade?

A

Para evitar FP, se confía se der um resultado POSITIVO

Para diagnóstico, confirma

100
Q

Valor preditivo positivo

A

A/ A + B

101
Q

Valor preditivo negativo

A

D/ C+ D

102
Q

A sensibilidade e especificidade varia de acordo a prevalência?

A

Nao, porque são inerentes do teste

103
Q

O que varia de acordo a prevalência?

A

Quanto MAIOR a prevalência:
MAIOR o VPP
MENOR o VPN

104
Q

Relação entre sensibilidade, especificidade, FN, FP, VPP, VPN

A

Teste sensível- menos FN- maior VPN

Teste sensível- mais FP- menos VPP

Teste específico- menos FP- maior VPP

Teste específico- mais FN- menos VPN

Maior especificidade- maior VPP

Maior sensibilidade- maior VPN

105
Q

Quem deve notificar?

A

Todo e qualquer cidadão, na suspeita não precisa confirmar

106
Q

Quais os tipos de notificação que existem

A

Semanal
Imediata (24 horas)
Negativa

107
Q

Quais as doenças de notificação compulsória?

A

BESTEIRAS:

B: bichos “loucos”- vaca louca, doença de Creutzfeldt Jacob, peçonhentos, raiva, peste, toxoplasmose congênita/gestacional

E: endemicas- Doenças de chagas aguda, Leishmaniose tegmentar e calazar, esquistossomose, acidente de trabalho biológico/grave, óbito infantil e materno, eventos de risco à saúde pública (coronavírus)
Neoplasias, malformações congênitas

S: “Si..”- sífilis, SIDA, sinistra cólera, síndrome do corrimento masculino, síndrome neurológica pós febre

T: Terrorismo- Antraz pneumonico (carbunco), botulismo, tularemia, violência qualquer tipo, inclui suicidio e automutilação

E: Exógeno- agrotóxicos, metais pesados, gases tóxicos

I: Internacionais VIPS- varíola, influenza H5N1 (aviária), Pólio, SARD (covid)

R: Ranseniase

A: Anticorpos/vacina: varicela se grave/óbito, FA, sarampo, rubéola, tuberculose, hepatites virais, difteria, tétano, coqueluche, hemofilos invasivo tipo B, doença meningocócica, EA das vacinas

S: Sindrome febris- Dengue, chikunguya, zica, malária, leptospirose, Hantavírus

108
Q

Quais são as doenças de notificação imediata

A

IMEDIATAS:

I: Internacionais/VIPS- varíola, influenza H5N1/ aviária, pólio, sars covid

M: Mata- raiva, acidente por animal transmissor

E: Evento de risco à saúde pública

D: Doença de chagas aguda

I: Internacionais antigas: cólera, peste,FA

A: Acidentes- grave MMM, animais peçonhentos

T: Terrorismo- antraz, botulismo, tularemia, violência SS (sexual e suicidio)

A: Anticospos/vacinas- todas exceto tuberculose e hepatites virais

S: Síndrome febris- dengue/chikunguya/zica óbitos é zica gestante, malária extra amazônica, leptospirose, hantavirose, febre tifoide, febre maculosa

109
Q

Definição de vigilância epidemiológica

A

Trata das doenças

110
Q

Definição de vigilância sanitária

A

Trata de bens, produtos, e serviços como medicamentos, alimentos, cosméticos- ANVISA

111
Q

Definição da vigilância ambiental

A

Trata de ambiente físico, psicólogo e social: água, resíduo, vetores

112
Q

Definição de vigilância do trabalhador

A

Trata do trabalho

113
Q

Diagrama de controle

A

Limiar endêmico superior e limiar inferior- 1,96 desvio padrão

  • endemia: fica dentro
  • epidemia: acima
  • decréscimo endêmico: abaixo
114
Q

O que é egressão

A

Duração de uma epidemia: tem a fase de progressão e regressão

115
Q

Classificação da epidemia

A
  1. Geográfica:
    • Surto: casos com relação entre si ou área pequena
    • pandemia: vários países, mais de 1 continente
  2. Velocidade:
    • rápida: explosiva/ maciça- fonte comum de transmissão
    • lenta: progressiva/ propagada- fonte pessoa/pessoa/vetor
116
Q

Classificação da epidemia rápida/explosiva/ maciça

A

Fonte pontual
Exposição múltipla
Casos secundários

117
Q

Definição de acidente de trabalho

A

Lesão, doença ou morte que leva a um afastamento temporário ou permanente
Se considera trabalho formal ou informal
Típicos (no local) e trajeto

118
Q

Quais são as vias do CAT

A

4 vias: inss, ao segurado, sindicato e empresa

119
Q

Quem deve preencher a CAT?

A

É obrigação do trabalhador em até 1 dia útil após o acidente, mas qualquer pessoa pode preencher

Qualquer médico tbm, não precisa ser médico do trabalho

120
Q

Classificação de Schilling

A

I) O trabalho é a causa
II) O trabalho é um fator de risco
III) O trabalho é um agravante. Ex: doenças mentais

121
Q

Silicose

A

Quartzo/ pedra/ areia em jato

Clinica: fibrose NODULAR

Dx: clinica + RxTx

Tratamento: não existe

São predispostos a TB

122
Q

Asbestose

A

Asbestos ou amianto

Clinica: fibrose DIFUSA

Dx: clinica + RxTx

Tratamento: não existe

Mesotelioma de pleura/ câncer de pulmão

123
Q

Perda auditiva induzida por ruído (PAIR)

A

Lenta, IRRECERSIVEL, BILATERAL
Deixa de progredir quando retirado da exposição

NEUROSSENSORIAL, perda das frequências 3,4 e 6Hz- padrão em gota

Piora por diabetes e medicamentos ototoxicos

Ideal proteção e descanso de 14 horas

124
Q

LER/DORT

A

Movimentos repetidos, monotonia, pressão por vibração e frio intenso

Ideal: descanso de 10 minutos a cada hora

125
Q

Agrotóxicos

A

1) Organoclorado: quase não usado

2) Organofosforado/carbamato: inibe acetilcolinesterase - Síndrome colinergica é quando quadro parassimpático
Miose, bradicardia, salivação excessiva, N-V, broncoconstrição, dor abdominal
Tratamento: Atropina é o antagonista

3) Piretroide/Permetrina: irritação, alergia, neuropatia

126
Q

Saturnismo

A

Chumbo, bateria

SN e rins- neuropatia periférica, IR crônica. Orla gengival de Burton (gengiva roxa)

127
Q

Benzeno

A

Não gosta da medula- pancitopenia

Frentista: gasolina e óleo dissel

128
Q

Bissinose

A

Algodão ou linho

129
Q

Cromagem

A

Galvanoplastia por cromo
“Come a VA”: perfuração do septo nasal
Pele: dermatite

130
Q

Mercúrio

A

Garimpo e lâmpadas florescentes

Hematológico: sangramento gengival, perda dos dentes, gosto metálico na boca
SNC

131
Q

Elaioconiose

A

Lesões nas mãos parecidas a acne- papulo/pustulo/folicular por exposição à óleo e graxa dos carros

132
Q

Mortalidade específica

A

Número de óbitos por algum agravo/ população exposta

133
Q

Mortalidade proporcional

A

Quantidade de óbitos por determinada doença/ total de óbitos