Pediatria Flashcards

1
Q

Incompatibilidade ABO

A

Mãe O e bebê A ou B

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2
Q

Neurofibromatose 1

A

Doença autossômica dominante

Manchas café com leite pelo corpo, sardas/manchas hipercromicas em axilas ou inguinais

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3
Q

Toxoplasmose neonatal

A

Coriorretinite

Calcificações cerebrais difusas

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4
Q

Citomegalovírus neonatal

A

Calcificações periventriculares

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5
Q

O que fazer para prevenir o quadro de apneia em RN prematuros?

A

Metilxantinas como cafeína via enteral ou endovenosa

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6
Q

Fatores de risco para hiperbilirrubinemia grave

A

Bilirrubina total seria ou transcutaneas na zona de alto risco antes da alta hospital
Icterícia nas primeiras 24 horas
Incompatibilidade ABO
Idade gestacional entre 35-36 semanas
Irmão com icterícia neonatal tratado com fototerapia
Cefalo-hematoma ou equimoses
Aleitamento materno exclusivos quando há problema na amamentação e perda ponderal excessiva
Etnia asiática

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7
Q

Dengue do grupo C

A
Tem sinais de alarme:
Dor abdominal intensa e continua
Vomitos persistentes
Acúmulos de líquido: ascite, derrame pleural ou pericárdico
Hipotensão postural e/ou lipotimia
Hepatomegalia maior que 2cm
Sangramento de mucosa
Letargia e/ou irritabilidade
Aumento do Hto progressivo
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8
Q

Classificação da dengue por cor

A

Grupo A: azul
Grupo B: verde
Grupo C: amarelo
Grupo D: vermelho

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9
Q

Diagnóstico do RN com HIV, que teve exposição vertical

A

Se > 18 meses: Dx pelo anticorpos

Se <18 meses: Dx pela carga viral
- infectado se >5000 cópias em 2 exames: o primeiro feito 2 semanas após o término do AZT e o Segundo deve ser feito imediatamente após o resultado do primeiro >5000 cp.
Se o primeiro resultado por <5000 cp, repetir o Segundo exame em 4 semanas

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10
Q

Síndrome de realimentação em crianças com DEP grave

A

Ocorre na primeira fase, na fase de estabilização

Cursa com Hipofosfatemia

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11
Q

Causa do edema de Kwashiorkor

A

É multifatorial

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12
Q

Quais as doenças pesquisadas na triagem neonatal?

A

HFHFHF

1) Hipotireoidismo
2) Fenilcetonuria
3) Hemoglobinopatia
4) Fibrose cística
5) Hiperplasia adrenal congênita
6) Deficiência de biotinidase

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13
Q

Quando se realiza o teste do pezinho?

A

Entre 3-5 dia
Se fizer <72h tem FP para hipotireoidismo e FN para fenilcetonuria

A prematuridade restringe a triagem de hemoglobinopatias por aumentar FN

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14
Q

Quando realizar o teste da oximetria?

A

Em >=34 semanas

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15
Q

Para que serve o teste da oximetria?

A

Identificar cardiopatias congênitas críticas (Hipertensão pulmonar e coartação de aorta)
Leva a crianças a óbito quando o canal arterial fechar

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16
Q

Quando se realiza o teste da oximetria? E o que significa?

A

Entre 24-48 horas de vida, avaliar Sat02 em MSD e MI:
Normal se 2 medidas >=95% e diferença <3%
Alterado: <95 e/ou diferença >3%

Se alterado repetir em 1 hora. E se alterado solicitar ecocardiograma

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17
Q

Quando se realiza o teste do reflexo vermelho? E para que serve?

A

Se faz no RN e avaliação periódica até os 3 anos, para diagnóstico precoce de retinoblastoma e catarata congênita

Normal é que seja bilateral e simétrico

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18
Q

Quando se faz o exame de triagem auditiva?

A

Com otoeemissao acústica para avaliar surdez pré neural (até a cóclea)

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19
Q

Triagem do frénelo lingual

A

Avalia a anquiloglossia, que gera dificuldade para a amamentação

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20
Q

Quais os distúrbios respiratórios que podem ser encontrados em um RN?

A

1) Doença da membrana hialina ou síndrome do desconforto respiratório

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21
Q

Causa da doença da membrana hialina

A

Por diminuição do surfactante pulmonar

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22
Q

Quem produz o surfactante pulmonar?

A

Pneumocito tipo 2

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23
Q

Fatores de risco para doença da membrana hialina

A

Prematuridade <34 semanas
Sexo masculino
Diabetes materna

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24
Q

Clinica da doença da membrana hialina

A

Taquipneia

Sinais de desconforto respiratório

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25
Q

Quais alterações se podem ver no Rx Tx da doença da membrana hialina?

A

Padrão reticulogranular difuso (padrão de vidro fosco) com aerobroncograma
Volume pulmonar diminuído e MV diminuído por microatelectasia

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26
Q

Qual o tratamento para um RN com doença da membrana hialina?

A
Oxigênio por capacete hood 
Cpap nasal (melhor)- porque estabiliza os alvéolos 
E se apesar do cpap a doença progredir - VM
Dar ao paciente surfactante quando o paciente estiver com IOT, tem paciente que não precisa

Antibiótico sempre

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27
Q

Quando se considera sepse neonatal precoce e tardia?

E quais os agentes mais frequentes?

A

Precoce até 48 horas: E coli e Estrepto agalactiae

Tardia >7 dias: Estafilococo aureus e coagulase negativo, fugica (só em <1000g)

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28
Q

Quais os fatores de risco para sepse neonatal?

A

RPM >18 horas, corioamnionite, colonização materna por Hermes GBS, prematuridade

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29
Q

Qual a clínica de um paciente com sepse neonatal?

A
Desconforto respiratório
Distermia 
Alteração do estado de alerta
Hipoativa 
Cardiocirculatório
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30
Q

Quais as alterações que se ve no raio x de tórax?

A

=DMH

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31
Q

Quais exames devem ser solicitados na suspeita de um paciente com sepse neonatal?

A

Hemograma, hemocultura, cultura do liquor, urinocultura

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32
Q

Qual o tratamento diante de um paciente com sepse neonatal?

A

Ampicilina + gentamicina para a sepse precoce

Para a sepse tardia depende da colonização do hospital

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33
Q

Qual a causa da taquipneia transitória do RN?

A

É o retardo da absorção do líquido pulmonar, devido ao nascimento sem ausência do trabalho de parto/ por uma cesárea eletiva

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34
Q

Qual a clínica do paciente com taquipneia transitória do RN?

A

Desconforto respiratório com rápida resolução em até 3 dias

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35
Q

Quais as alterações que se vê no Rx de Tx de um paciente com taquipneia transitória do RN?

A

Congestão hilar
Aumento da trama vascular, líquido cisural
Derrame

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36
Q

Qual o tratamento do paciente com taquipneia transitória do RN?

A

Oxigênio <40%, se precisar de FiO2>40% duvidar do diagnóstico
Suporte geral
Não se faz diurético

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37
Q

O que acontece na síndrome de aspiração meconial?

A

Aspiração de mecônio intraútero gera bloqueio expiratório e pneumonite química
Que gera um desconforto respiratório grave

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38
Q

Quais as alterações que se vê no Rx de Tx da síndrome de aspiração meconial?

A

Infiltrado grosseiro

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39
Q

Qual o tratamento da síndrome de aspiração meconial?

A

VM
Atb
Surfactante

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40
Q

Qual a principal causa de icterícia neonatal?

A

Icterícia fisiológica

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41
Q

Qual o metabolismo da bilirrubina?

A

A BI é captada pelo fígado e conjugada com o ácido glicurônico pela glucuroniltransferase. Transformando em BD, que é eliminada no intestino e eliminada

Na vida fetal a BI é eliminada pela placenta ao organismo materno, porque o fígado fetal tem pouca captação e conjugação

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42
Q

Qual a causa da icterícia fisiológica?

A

No RN ocorre uma produção exagerada de BI porque a hemácia tem uma vida média curta + fígado imaturo + aumento da circulação entero-hepática pela glicuronidase

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43
Q

Quando se suspeita de uma icterícia não fisiológica?

A
Inicio <24/36 horas
Aumento >5mg/dl/día
Nível elevado de bilirrubina >12mg/dl ou zona 3 (abaixo do umbigo)
Alteração clinica
Icterícia persistente >2 semanas
Colestase
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44
Q

Em que se suspeita quando se tem uma icterícia precoce <24 horas?

A

Anemia hemolítica por incompatibilidade Rh ou ABO (mais frequente). Coombs Direto positivo

Esferocitose: CD negativo
Deficiencia de G6PD: CD negativo + cheiro de naftalina

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45
Q

Quais as causas de icterícia tarde?

A

1) Icterícia do leite materno: aparece mais tarde. RN em AME, amamentada corretamente, ganha peso, exame físico normal. Suspender o aleitamento 24-48 horas e melhora. BI aumentada
2) Icterícia do aleitamento: mãe não está conseguindo amamentar, pouco leite, bebê não está ganhando peso adequado. Tto: aumentar as mamadas. BI aumentada
3) Atresia de vias biliares: icterícia + sinais de colestase. Tto: Cx de Kasai- deve ser feito nas primeiras 8 semanas (portoenterostomia), senao vai para transplante hepatico. BD aumentada

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46
Q

Qual a bilirrubina tóxica?

A

BI é neurotóxica e gera encefalopatia

Fototerapia se BI >17

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47
Q

Qual o maior risco de transmissão na sífilis congênita?

A

Sífilis 1 e 2

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48
Q

Qual a clínica de um RN com sífilis congênita?

A

A maioria é assintomática
A sífilis precoce <2 anos: rinite sifilítica, lesões cutâneas e mucosa (placas mucosas, condiloma plano, pênfigo descamativo palmo-plantar), lesões ósseas (periostite- duplo contorno no periostio), osteocondrite na metáfise que gera pseudoparalisia de Parrot

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49
Q

Qual a classificação de sífilis neonatal?

A

Precoce <2 anos

Tardia >2 anos

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50
Q

Quais os exames que se solicitam na suspeita de um paciente com sífilis congênita?

A
VDRL
Hemograma
LCR
Rx de ossos longos
Função hepática e eletrólitos
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51
Q

Quando se considera uma punção lombar positivo para sífilis?

A

LCR positivo: VDRL + ou células >=25 ou proteína >150

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52
Q

Tratamento da sífilis neonatal

A

1) Primeiro AVALIARo tratamento materno
- Se adequado (tem que ter todos): penicilina benzatinica, iniciado até 30 dias antes do parto, avaliado risco de reinfecção, queda de VDRL
- Mãe não tratada adequadamente ou inadequadamente tratada: notificar, e realizar todos os exames e tratar todos os casos.
LCR +: penicilina cristalina IV por 10 dias
Qualquer alteração com LCR -: penicilina cristalina IV ou procaína IM por 10 dias
Assintomático + todos os exames normais: dose única de benzetacil

2) AVALIAR relação VDRL materno e fetal:
- VDRL RN maior que o materno em 2 diluições: SÍFILIS CONGÊNITA- exames
- VDRL RN não maior que o materno: exame físico normal? Acompanhar
Exame físico alterado? Tem sífilis
- Se VDRL -: não tem sífilis

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53
Q

Qual o principal trimestre de transmissão fetal da rubéola?

A

1 trimestre

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54
Q

Qual a clínica da rubéola congênita?

A

Tríade: catarata congênita + surdez + cardiopatia congênita (PCA/estenose pulmonar + sopro)

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55
Q

Qual o tratamento da rubéola congênita?

A

Manejo das sequelas

Prevenção da transmissão porque o RN transmite por 2 anos

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56
Q

Quando é o principal trimestre de transmissão da toxoplasmose?

A

3 trimestre

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57
Q

Qual a clínica de um RN com toxoplasmose congênita?

A

Nasce assintomático

Desenvolve coriorretinite, hidrocefalia e calcificação intraparenquimatosa cerebrais

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58
Q

Qual o tratamento da toxoplasmose congênita?

A

Mesmo em RN assintomático: Sulfadiazina + Pirimetamina + Ac Folinico. Durante o 1 ano
+ GCS para quem tem coriorretinite ou proteína em LCR >1 grama

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59
Q

Qual a clínica da CMV congênita?

A

Microcefalia e petequias

Calcificações periventriculares

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60
Q

Tratamento para o CMV congênita?

A

Se grave: Ganciclovir IV por 6 semanas, para não ter surdez neurossensorial

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61
Q

Como se faz a prevenção da transmissão vertical do HIV?

A

AZT VO ou IV: começar na sala de parto ou <4 horas de vida (máximo 48 horas, após é dividoso o benefício). Manter por 4 semanas, indicado para todos os RN expostos

Nevirapina VO: apenas 3 doses.
Se mãe sem TARV ou fez TARV com CV desconhecida ou >=1000cp no último trimestre ou má adesão ao tratamento ou outra IST

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62
Q

Classificação do Aleitamento Materno

A

1) Aleitamento Materno Exclusivo
2) Aleitamento Materno Predominante: LM + líquido (não tem outros leites)
3) Aleitamento Materno complementado: LH + sólido
4) Aleitamento Materno parcial: LH + outros leites

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63
Q

Composição do leite humano

A

Leite Humano:

  • Menos proteína
  • menos eletrólitos
  • menor % caseína
  • Proteína soro alfa lactoalbumina, por isso tem menor sobrecarga renal, maior digestibilidade, e é menos alergênico
  • mais lactose: glicose mais galactose, fezes mais amolecidas
  • mais gordura: LC- PUFA (ARA/DHA), ácidos graxos de cadeia longa para formar a retina e mielinização
  • ferro: quantidade parecida a do leite de vaca, só que tem maior biodisponibilidade
  • fatores protetores: IgA secretoria, lisozima, lactoferrina, fator bífido, lactoperoxidase
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64
Q

Composição do leite de vaca

A

PEBA:

  • Mais proteína
  • Maior % caseína
  • Mais eletrólitos
  • Proteína beta lactoglobulina
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65
Q

Modificação do leite

A

1) colostro: 3-5 dia, mais proteína, mais eletrólito, aumento vit A
2) leite intermediário
3) leite maduro: 10-14 dias, mais lactose, mais gordura

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66
Q

Por quanto tempo pode guardar o leite humano ordenado?

A

Geladeira: 12 horas
Freezer: 15 dias

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67
Q

Qual a parte da hipófise que secreta a prolactina?

A

Hipófise anterior

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68
Q

Qual a parte da hipófise que secreta a ocitocina?

A

Hipófise posterior

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69
Q

Posição correta para amamentar

A

Apoiada
Cabeça e tronco no mesmo eixo
Corpo próximo ao da mãe
Rosto de frente para a mama

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70
Q

Pega correta de amamentação

A

Boca bem aberta
Lábio inferior invertido
Areola mais visível acima da boca
Queixo toca a mama

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71
Q

Qual tratamento da fissura mamária

A

Corrigir a técnica
Mudança de posição
Ordenhar antes da mamada
Aplicação do leite (MS diz que é placebo)

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72
Q

Tratamento do ingurgitamento

A

Ordenhar antes para facilitar a pega

Compressa fria = crioterapia

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73
Q

Tratamento da mastite

A

Continuar amamentando
Cefalexina 500mg, quando não melhora após esvaziar ou logo de cara quando está com febre, calafrio

Se tiver abscesso- drenagem

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74
Q

Tratamento para leite fraco

A

Se está ganhando peso significa que está sendo bem alimentado. Manter AME

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75
Q

Contraindicação do aleitamento materno

A

Absoluta: HIV, HTLV, psicose puerperal, galactosemia (fórmula com soja) e amiodarona

Relativa: herpes simples, CMV aguda em <30semana, varicela, fenilcetonuria (LM controlada quantidade)

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76
Q

Profilaxia para anemia ferropriva

A

IG >37 semanas e PN >2,5 kg:
— <3m: manter AME ou FI, não recebe ferro
— >3m: 1mg/kg/dia de ferro até 2 anos, exceto se recebe >500 ml de FI/dia

PN <2,5kg ou PMT: recebe ferro aos 30 dias até 2a, independente de FI
No primeiro ano:
— <1000g: 4mg/kg/dia Fe
— <1500g: 3mg/kg/dia Fe
— <2500g: 2 mg/kg/dia
No Segundo no: 1mg/kg/día
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77
Q

Suplementar Vitamina D

A

Iniciar na 1 semana: 400 U/dia até 12 meses

600 U/dia de 12–24 meses

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78
Q

Quais fatores que determinam o crescimento?

A
Intrautero: ambiente
Lactente: nutrição, ritmo intenso mas desacelerado
— 1T: 700g/mês
— 2T: 600g/mês
— 3T: 500g/mês
— 4T: 400g/mês
Estatura: 1 semana 15 cm, 2 semana 10cm
Perímetro cefálico: 1T- 2cm/mês; 2T- 1cm/mês; 2 semestre- 0,5cm/mês 

Infantil (final 2a até puberdade): potencial genético, crescimento estável

Puberdade: esteroides sexuais, aceleração- desaceleração

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79
Q

Período de puberdade

A

Mulher: 8-13 anos
Homem: 9–14 anos

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80
Q

Estadios de Tanner

A
Mulher: TPM
— M1- pré púberal 
— M2- broto mamário (telarca) INÍCIO!!
— M3- aumento da areola, pico de crescimento 8-9cm/ano
— M4– duplo contorno. Menarca
— M5– mama madura 
Homem:
— G1: pré puberal
— G2: Aumento testicular. INICIO >=4ml!!
— G3: aumento do penis comprimento
— G4: aumento da largura do penis, duplo contorno, glande se destaca. pico do crescimento 9-10cm/ano
— G5: homem adulto
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81
Q

O que se caracteriza como Puberdade precoce

A

Aceleração do crescimento + carácteres secundários

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82
Q

Como investigar puberdade precoce

A

Pedir gonadotrofina:

1) aumentada: forma idiopática ou SNC (homem)
2) normal: tumor ou hiperplasia adrenal congênita

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83
Q

Como ocorre o desenvolvimento

A
Crânio- caudal 
Medial- lateral
Cubital- radial
Proximal- distal
Primeiro pega- depois solta
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84
Q

Funções do desenvolvimento por idade

A

2M: som social
3M: contrato social
4M: sustenta cabeça, pega cubital
6-7M: rola, senta sem apoio por pouco tempo, transfere objeto de mão, prefere a mãe, lalação
9-10M: senta sem apoio, engatinha, solta objeto se retirado, estranha, acena, brinca de cadê, polissílabo

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85
Q

Como identificar a desnutrição pela regra de Gomez

A
Este compara o peso da criança com o peso ideal (p50=100%),fazendo uma regra de 3:
Se >=90%: eutrófico
90-76%: desnutrição leve (1 grau)
75-61%: desnutrição moderada (2 grau)
<=60%: desnutrição grave (3 grau)
Se tiver edema = doença grave

Limitação não considera idade, estatura ou duração da desnutrição

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86
Q

Como identificar a desnutrição pela regra de Waterlow

A

Compara o peso da criança Px P/E e ExE/I.
Pega a altura da criança e vê quanto deveria pesar para a altura que tem (p50=100%), logo faz uma regra de 3 com o peso da criança

Nem magro, nem baixo = eutrófico
Magro com estatura normal = desnutrição aguda
Magro e baixo = desnutrição crônica
Baixo e peso normal = desnutrição pregressa

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87
Q

Como identificar a desnutrição pelas curvas de crescimento da OMS

A
Utiliza percentil e escore:
p99,9= Z +3
p97= Z +2
p85= Z +1
p50= Z +0
p15= Z -1
p3= Z -2
p 0,1= Z -3

Se utiliza P/I:
p3= Z -2 = baixo peso
p 0,1= Z -3 = muito baixo peso

Se utiliza E/I:
p3= Z -2 = baixa estatura
p 0,1= Z -3 = muito baixa estatura

Se utiliza P/E:
p3= Z -2 = magreza
p 0,1= Z -3 = magreza acentuada

Se utiliza IMC:
p3= Z -2 = desnutrição moderada
p 0,1= Z -3 = desnutrição grave

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88
Q

Marasmo

A
Mais frequente
Deficiencia global de energía e proteína 
Instalação lenta
1 ano de vida 
Fácies senil 
Sem edema
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89
Q

Kwashiorkor

A
Deficiência de proteína com ingestão calórica adequada
Instalação rápida após o desmame
Edema
Sinal da bandeira
Áreas de pavimentação
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90
Q

Kwashiorkor marasmático

A

Mais grave

1 marasmo, 2 Kwashiorkor

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91
Q

Alterações laboratoriais da desnutrição grave

A
Hipoglicemia
Hipocalemia
Hipomagnesemia
Hiponatremia com sódio corporal normal
Hiperalbuminemia
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92
Q

Tratamento da desnutrição grave

A

1) estabilização 1-7 dias: prevenir hipotermia, hipoglicemia, distúrbios hidroeletroliticos (não repõe sódio)
Infecção: ampi + genta
Síndrome de realimentação: HIPOFOSFATEMIA grave
Suplemento de potássio, magnésio e zinco
Não repor ferro
Repor vit A e ácido fólico

2) reabilitação 2-6 semanas: marco inicial é o retorno do apetite
Aumento calorias: 150-220kcal/kg/dia e proteína 4-6g/kg/dia
Ferro
Alta para tratamento ambulatorial - Follow up

3) Follow-up: pesagem semanal

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93
Q

Alvo genético

A

Homem: altura pai + altura mãe +13 /2

Mulher: altura pai + altura mãe -13 /2

Resultado +/- 8,5cm

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94
Q

Clarificações da baixa estatura

A

1) Velocidade de crescimento normal:
— IO atrasada: retardo constitucional do crescimento
— IO normal: baixa estatura familiar

2) Velocidade de crescimento anormal, IO atrasada tbm:
— Doença genética, doença endocrina

Velocidade de crescimento normal: >= 5cm/ano pré puberal e >=9-10cm puberal

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95
Q

Vacinas VÍRUS VIVO e administração

A

BRAVO 34:

  • BCG: Intradérmica
  • Rotavírus: VO
  • FA: subcutánea
  • Varicela: Sc
  • VOP: VO
  • Tríplice/ tetraviral: Sc
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96
Q

Vacinas VÍRUS INATIVADO e administração

A
Hepatite B
VIP
PENTA
PNEUMO 10
MENINGO/ ACWY
HEP A
HPV
INFLUENZA

Todos IM

São vacinas conjugadas: sacarídeo + proteína, resposta T dependente
(Pneumo 10, Hib, ACWY)

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97
Q

Falsas CI as vacinas

A

Doença Benigna afebril: resfriado comum, impetigo em uso de Atb
Alergia não grave
Desnutrição ainda que seja grave
Hospitalização, exceto VOP e VORH
História familiar de eventos adversos
Dose baixa de corticoide sistêmico (inalatorio ou nasal, ainda que seja dose alta)

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98
Q

CI verdadeiras para vacinas

A

Doença moderada ou grave (esperar a estabilização clinica)
Anafilaxia a uma dose prévia da vacina
Anafilaxia ao ovo (para FA e gripe)

Vacinas vivas: grávidas, mulher em idade fértil não pode engravidar por 30 dias, imunodeprimido >2mg/kg/día ou 20mg/día por 14 días. Ao suspender o tratamento não pode receber a vacina por 30 dias

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99
Q

Calendario de vacina

A

RN: BCG + hep B
2M: 4P= penta + pólio + pneumo10 + piriri
3M: meningo C
4M: =2M
5M:=3M
6M: 6 doenças= Penta + VIP
9M: FA
12M: Tres melhores presentes= Tripice viral + meningo C + pneumo 10
15M: A debutante vomita tequila= Hep A + DTP + VOP + tetraviral
4a: Depois você faz vacina= DTP + VOP + FA reforço + Varicela

Influenza campanha entre 6m-6a

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100
Q

Regras básicas das vacinas

A

Vacinas podem ser simultâneas: exceto em <2 anos que não pode receber no mesmo dia FA/tríplice viral ou FA/tetraviral— tem que esperar 30 dias

Não há intervalo máxima entre as doses da mesma vacina, não precisa reiniciar o esquema

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101
Q

Até quando é feita a vacina da BCG

A

Até os 5 anos, mas após não é CI

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102
Q

Contraindicação da vacina BCG

A

<2kg
Lesão de pele
Imunossupressão
Se tiver contato domiciliar com bacilifero-iniciar isoniazida e realizar PPD com 3 meses se >=5mm manter o tratamento
Se tiver exposição perinatal ao HIV vacinar logo porque ainda não está imunodeprimida

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103
Q

Efeito adverso da vacina da BCG

A

Úlcera >1cm, se persistir >12m: receber tratamento com isoniazida
Abscesso subcutâneo frio
Linfadenite regional supurada: qualquer tamanho precisa de tratamento com isoniazida

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104
Q

Revacinação da BCG

A

Não revacinar mais na ausência de cicatriz

Somente em contactantes de hanseniase

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105
Q

Mãe com Hepatite B +, vacinar o bebê?

A

Sim, e dar Ig até <7 dias

106
Q

Quais vacinas compõe a pentavalente

A

DTP + Hib + Hep B

107
Q

Indicação da pentavalente

A

<7 anos
Em >7 anos: dT, reforço a cada 10 anos

dTpa em gestantes >20 semanas e puérperas

108
Q

Efeito adverso da DTP

A

Febre alta ou choro persistente e incontrolável >3 horas: continua recebendo DTP

Episódio hipotônico hiporresponsivo e/ ou convulsão: DTPa

Encefalopatia: DT

109
Q

Profilaxia tétano acidental

A
Risco minimo: 
— >= 3 doses, sendo a última <5a: não 
— >= 3 doses, sendo a última 5-10a: não
— >= 3 doses, sendo a última >10a: vacina
— <3 doses ou incerta: vacina

Risco alto:
— >= 3 doses, sendo a última <5a: não
— >= 3 doses, sendo a última 5-10a: vacina
— >= 3 doses, sendo a última >10a: vacina
— <3 doses ou incerta: vacina + Ig

110
Q

Indicação da poliomielite e quando dar VIP ou VOP?

A

VIP: tipo 1, 2 e 3
VOP: bivalente 1 e 3 (o 2 é associado a pólio vacinal)

111
Q

CI da polio

A

Imunodeficiente e contactantes, hospitalizados

112
Q

Precisa revacinar se a criança cuspir ou vomitar o líquido da VOP ou VORCH?

A

Não

113
Q

Até quando realizar a vacina do rotavírus

A

1 dose: até 3 meses e 15 dias
2 dose: até 7 meses e 29 dias

Porque aumenta o risco de invaginação intestinal

Se ele não recebeu a 1 dose, não receber a 2

114
Q

CI da vacina do rotavírus

A

Invaginação prévia ou mal formação intestinal corrigidaa

115
Q

Indicação da vacina pneumocócica 10 valente e contra que protege?

A

Em < 5 anos

Protege contra OMA, doença pneumocócica invasiva como meningite, pneumonia e sepse

116
Q

Quando dar a vacina pneumococo 13 ou 23?

A

Pneumo 13: é conjugada. Em >5 anos, HIV, transplante, neoplasia
Se não tiver recebido a pneumo 10

Pneumo 23: polissacarídeo, >2 anos com comorbidades e idoso institucionalizado

117
Q

Quando é indicada a vacina da meningite

A

<5 anos
Em >5 anos se comorbidades
Objetivo é a imunidade individual e de rebanho

O meningo ACWY: ano 2020! Pode ser feita desde o 1 ano de vida. É feita em adolescentes 11-12 anos ou quem usa eculizumabe

118
Q

Indicação da vacina da FA

A

Toda a população entre 9meses e 59 anos

Em 2020: vacina aos 9 meses e reforço aos 4 anos

119
Q

Quando está indicado o reforço da FA

A

Se recebeu a 1 dose antes dos 5 anos

Se >5 anos, não precisa de reforço

120
Q

Efeito adverso da vacina FA

A

Doença neurológica e viscerotropica vacinal

121
Q

CI da vacina FA

A

Anafilaxia a ovo
Gravidez (relativo)
Amamentação em criança <6 meses: suspender a amamentação por 28 dias, mínimo 10 dias
HIV se CD4 <200 ou 15%

122
Q

Indicação da tríplice viral

A

1 ano a 59 anos
Ate 29 anos: 2 doses
30-59 anos: 1 dose

Dose zero é extra: 6-11 meses

123
Q

Indicação da tetraviral

A

Apenas após tríplice, por maior risco de crise febril com convulsão

124
Q

Indicação da vacina varicela

A

Entre 4 anos e <7 anos
Se criança tiver >5 anos: recebe tríplice e varicela. Não a tetraviral
Se >7 anos: recebe tríplice. Não tetraviral nem varicela

125
Q

Indicação da HPV e quando sorotipos tem a vacina?

A

Quadrivalente: 6,11,16 e 18

Mulher: 9-14 anos
Homem: 11-14 anos
Duas doses (0-6)

Se imunodeprimido (9-26 anos), 3 doses (0-2-6)

126
Q

Quais vacinas o adolescente tem que ter?

A
Hep B: 3 doses
dT: 3 doses + reforço
FA: 1 dose
Tríplice viral: 2 doses
HPV
Meningo ACWY
127
Q

Influenza

A

Trivalente 2A e B

TODO ANO MUDA A COMPOSIÇÃO
6m- 9a: 2 doses na primovacinação
>=9a: 1 dose na primoinfecção

128
Q

Hipoglicemia neonatal

A

Não é preocupante o valor >50mg/dL

Se este distúrbio foi afastado considerar: hipocalcemia e hipomagnesemia

129
Q

Qual mecanismo que agrava a icterícia neonatal na deficiência da enzima G6PD?

A

Redução da proteção das hemacias ao estresse oxidativo, intensificando o processo de hemólise

130
Q

RN apresenta reflexo de moro assimétrico à direita, MSD com menos força, voltado medialmente, estendido e provado

A

Paralisia braquial/ paralisia de Erb
Acometimento das raizes C5 e C6
Tratamento: prevenção de contraturas, FISIOTERAPIA MOTORA e utilização de talas

131
Q

Queimação em ambas as mamas, sente uma FISGADA

A

Candidíase mamilar

Tratamento: miconazol creme para os mamilos e nistatina oral para o lactente

132
Q

RN apresenta reflexo de moro assimétrico à direita, MSD com menos força, voltado medialmente, estendido e provado

A

Paralisia braquial/ paralisia de Erb
Acometimento das raizes C5 e C6
Tratamento: prevenção de contraturas, FISIOTERAPIA MOTORA e utilização de talas

133
Q

Em casos suspeitos no local de trabalho, até quando deve ser feito o bloqueio vacinal?

A

72 horas

134
Q

O que é o resfriado comum? E quantas vezes por no ocorre?

A

Infecção viral que afeta mucosa nasal, seios paranasais e nasofaringe
Ocorre em cada criança 6/8x ano

135
Q

Quais os agentes etiologicos do refriado comum?

A

Mais frequente: RINOVÍRUS

Outros: coronavírus, influenza, VSR, parainfluenza

136
Q

Clinica do resfriado comum

A
Coriza 
Obstrução nasal
Espirros
Roncos 
Dor de garganta
Tosse noturna
Febre
137
Q

Qual o tratamento em um resfriado comum?

A

Antipiréticos e desobstrução nasal com soro

Autolimitado, dura 7 dias

138
Q

Quais os principais agentes etiologicos da OMA?

A

Infecção bacteriana: S. Pneumoniae, H influenzae, Moraxella cataarrhalis

139
Q

Qual a clínica da OMA?

A
Otalgia
Irritabilidade
Choro
Otorreia 
Febre
140
Q

Como se faz o diagnóstico de OMA?

A

Otoscopia e Otoscopia pneumática

  • membrana hiperemiada
  • perda do triângulo luminoso
  • abaulada: mais específico, precisa estar presente
141
Q

Qual o tratamento da OMA?

A
Analgésico e antipirético
Indicação de atb:
— <6 meses: todos
— 6m- 2 anos: doença grave, otorreia e bilateral 
— >= 2 anos: doença grave e otorreia

Doença grave: febre >=39, dor moderada-intensa, >48 horas de otite

Amoxicilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias
Dose dobrada se <2a, creche, uso recente de atb nos últimos 30 dias
Se não melhorar, amoxi + clavulanato

142
Q

Qual agente etiológico se tem OMA + conjuntivite?

A

H influenzae

143
Q

Quais as complicações da OMA?

A

1) OMA serosa ou efusão: efusão sem inflamação, observada por 3 meses e se resolve, mas se persistir >3 meses fazer avaliação com otorrino para realizar timpanostomia
2) mastoidite aguda

144
Q

Quais os sinais sugestivos de mastoidite aguda?

A

Hiperemia e edema retroauricular
Deslocamento do pavilhão

Tratamento: internamento hospitalar com atb IV

145
Q

Como se faz o diagnóstico de sinusite?

A

Diagnóstico é clínico!
Resfriado arrastado >=10 dias
Corrida abundante mucopurulenta
Tosse intensa
Quadro grave >=3 dias: febre alta, tosse e coriza
Quadro bifásico: melhora e volta a piorar

146
Q

Qual o tratamento da sinusite?

A

Amoxicilina manter por mais 7 dias após a melhora

147
Q

Qual a suspeita quando se tem rinorreia purulenta unilateral?

A

Corpo estranho

148
Q

Qual o principal agente etiológico da faringite aguda?

A

VIRAL

Bacteriana: S pyogenes, Streptococcus beta hemolítico grupo A

149
Q

Como se suspeita de faringite aguda de causa bacteriana

A
Entre 5-15 anos
Febre
Dor de garganta
Náuseas- vomitos
Dor abdominal
Exsudato purulento amigdalino
Petequias no palato (dado que mais correlaciona com bactéria)
Adenopatia cervical dolorosa
150
Q

Quais os exames que se solicitam para comprovar que é uma faringite bacteriana? E qual a sequência diagnostica?

A
Sempre solicitar exame:
1) teste rápido: se positivo — atb
Se negativo realizar cultura
2) cultura: positiva — atb
Negativa— nada!

Teste rápido: alta especificidade
Cultura é padrão ouro

Se demorar até 9 dias para iniciar o tratamento, não tem problema para profilaxia 1 para FR
Tratamento: penicilina benzatinica DU, amoxicilina 10 dias

151
Q

Complicações da faringite aguda

A

1) Abscesso periamigdaliano: amigdalite, disfagia, sialorreia (marcador de disfagia grave), trismos, desvio da úvula
Tratamento: punção e aspiração + atb: clindamicina

2) Abscesso retrofaringeo: febre alta, odinofagia, disfagia, sialorreia, dor à mobilização do pescoço- torcicolo.
Tratamento: interna + atb EV

152
Q

Qual a suspeita de uma criança com: faringite + conjuntivite + adenomegalia pré auricular?

A

Faringite VIRAL, por adenovírus

153
Q

Criança com úlceras orais

A

Herpangina- coxsachie A

Sem tratamento específico

154
Q

Agente da epiglotite

A

Haemophilus influenzae B

Ver vacinação

155
Q

Clinica da epiglotite

A
Início rápido
Febre alta
Toxemia
Dor de garganta
Disfagia
Sialorreia
Dificuldade respiratória
Estridor- inspiratório 
Posição TRIPÉ
156
Q

Tratamento da epiglotite

A

Intubar imediatamente + atb
Não tentar visualizar a orofaringe
Não solicitar exames

157
Q

Agente da laringotraqueite viral aguda

A

Vírus parainfluenza, porque não para de tossir

158
Q

Clinica da laringotraqueite viral aguda

A
Prodromos catarrais
Tosse metálica
Afonia 
Rouquidão 
Estridor
159
Q

Qual o tratamento da laringotraqueite viral aguda?

A

Estridor em repouso =grave! Nebulizar com adrenalina + GCS oral ou IM
Deixar em observação por 2 horas pra fazer o efeito da dexa

Sem estridor em repouso: apenas GCS

Se não melhorou com a nebulização com adrenalina = complicação que é traqueíte bacteriana. Causada por S aureus, intubar e atb

160
Q

Taquipneia

A

<2 meses: >=60 irpm
2-12 meses: >=50 irpm
1-5 anos: >=40 irpm

161
Q

Qual a principal característica que define pneumonia?

A

Taquipneia

162
Q

Agentes etiologicos da pneumonia bactéria

A

<1-2 meses: S. agalactiae, E coli

>1-2 meses: S pneumoniae e S aureus

163
Q

Suspeita de pneumonia bacteriana

A
Taquipneia
Febre alta
Tosse constante
Estertores crepitantes
Fremito toracovocal
Macicez local

Sinais de gravidades: tiragem subcostal (principal), batimento de aleta nasal, gemencia

164
Q

Complicações da pneumonia

A

Derrame pleural: pneumo mais comum
Pneumatocele: estafilococo
Abscesso: considerar estafilococo e anaeróbio

165
Q

Aspecto do timo no Rx Tx

A

Triangular
Barco à vela
Principalmente <1 ano

166
Q

Tratamento da pneumonia

A

Indicação de hospitalização:

  • <2 meses sempre
  • Comprometimento respiratório: tiragem, sat <92%
  • comprometimento do estado geral: letargia, torporosa, incapaz de ingerir líquido, vomita tudo que ingere
  • doença de base
  • complicações radiológicas

Ambulatorial: amoxicilina VO e reavaliação em 48h
Hospitalar: <2 meses— ampi + genta EV
>2 meses— penicilina cristalina EV

Pneumonias muito graves: oxacilina + ceftriaxona
Se meticilino resistente: clinda/vanco + ceftriaxona

167
Q

Características que definem um exsudato de um empiema

A
Empiema:
— pH<7,2
— glicose <40
— bactérias
— purulenta

Drenar + manter antibiótico

168
Q

Clinica da pneumonia atípica

A

Quadro insidioso
Tem manifestações extrapulmonares: conjuntivite, odinofagia
Não melhora com penicilina

169
Q

Principal agente da pneumonia atípica

A

Micoplasma >5 anos

170
Q

Agente da pneumonia afebril do lactente

A

Chlamydia trachomatis: conjuntivite aos 14 dias, diferente da gonorreia que gera conjuntivite mais precoce nos primeiros dias

Tem eosinofilia e infiltrado intersticial

171
Q

Tratamento da pneumonia atipica

A

Macrolideo: eritromicina

172
Q

Qual antibiótico que aumenta risco de estenose hipertrofica do piloro

A

Eritromicina

173
Q

Agente etiológico da bronquiolite viral aguda

A

VSR

174
Q

Qual a clínica da bronquiolite viral aguda

A
< 2 anos: se for maior é pneumonia viral
Pródromo catarrais 
Febre
Tosse
Taquipneia
SIBILOS EXPIRATORIOS
175
Q

Como se faz o diagnóstico da bronquiolite viral aguda?

A

Clínico: 1 episódio de sibilos em um resfriado

176
Q

Tratamento da bronquiolite viral aguda

A

Avaliar necessidade de internação: <3 meses, prematuros <32 semanas

Ambulatorial: lavagem nasal com SF 0,9% + antipirético

Hospitalar: oxigênio se saturação <90/92% com CNAF

177
Q

Em quais crianças se faz a prevenção da bronquiolite viral aguda? E com que medicação?

A

Crianças de alto risco 1 vez por mês por 5 meses: prematuro <29 semanas, cardiopatia congênita ou doença pulmonar da prematuridade

Palivizumabe

178
Q

Agente etiológico da coqueluche

A

Bordetella pertusis

179
Q

Clinica da coqueluche

A

Fase catarral
Fase paroxística: acessos de tosse + guinchos
Fase de convalescência

Em menores de 3 meses: apneia + cianose

180
Q

Tratamento da coqueluche

A

Azitromicina

181
Q

Classificação da diarreia por tempo

A

Aguda: 14 dias
Persistente: 14-30 dias
Crónica: >30 días

182
Q

Formas clinica da diarreia

A

Diarreia aguda aquosa
Disenteria

Quem causa diarreia aquosa não causa disenteria
Quem causa disenteria pode causar diarreia aquosa

183
Q

Mecanismo de diarreia

A

Osmótica: acumulo intraluminal de solutos, melhora com jejum

Secretoria: secreção ativa de eletrólitos, quadro se mantém apesar do jejum

Invasiva: ocorre inflamação, uma colite, erosão da mucosa, que diminui a absorção levando a uma disenteria

184
Q

Diarreia por rotavírus

A

Diarreia aquosa
Mecanismo osmótico: achatamento vilositario queque gera uma diminuição na produção de lactase (dissacaridase)
Mecanismo secretor: produz NSP4 como enterotoxina
Quadro autolimitado, ocorre quadro grave em <2 anos por isso a importância da vacina

185
Q

Etiologia da diarreia aquosa

A
Rotavírus
Norovirus
E. Coli enterotoxigenica
E. Coli enteropatogênica
Vibrião colérico 
Parasita- Giardia
186
Q

Diarreia por E coli enterotoxigênica e E coli enteropatogenica

A

E coli enterotoxigenica: Não ocorre em países desenvolvidos
Diarreia do viajante, EUA e Europa quando vem pro Brasil

E coli enteropatogenica

187
Q

Diarreia por vibrião colérico

A

Diarreia aquosa
Libera toxina que gera diarreia por mecanismo secretor com grande perda de água e sódio
Muito perigosa
Diarreia em água de arroz

188
Q

Etiologia da disenteria

A
Shigella 
Campylobacter 
E coli enteroinvasiva 
E coli enterohemorragica 
Salmonella 
Parasita- Entamoeba histolytica
189
Q

Diarreia por Shigella

A

Principal causa de disenteria
Mecanismo invasor que gera febre, dor abdominal, tenesmo, disenteria
Pode ter sintomas extraintestinais: convulsões, síndrome hemolítica urêmica (tríade: IRA, trombocitopenia e anemia hemolítica)

190
Q

Diarreia por campylobacter

A

Associada a síndrome de Guillain Barre- poliradiculopatia desmielinizante aguda

191
Q

Diarreia por E coli enteroinvasiva e enterohemorragica

A

E coli enteroinvasiva: disenteria
E coli enterohemorragica: disenteria sem febre, principal agente que gera síndrome hemolítica urêmica.
Libera SHU 0157:H7
Não dar antibiótico porque piora o quadro, só dar se tem grave compromisso sistêmico, porque o antibiótico aumenta o risco de ter SHU

192
Q

Diarreia por salmonela

A

No geral não é grave, mas em crianças com doença falciforme pode gerar osteomielite por salmonella, ou imunodeprimido, <3 meses
Solicitar coprocultura— indicação de atb

193
Q

Alergia ao leite de vaca

A

Reação alérgica a componentes proteicos (betalactoglobulinas, caseí­na, etc.) presentes no leite de vaca (LV).

O mecanismo de alergia pode envolver a imunidade humoral (mediada por IgE), responsável pelas manifestações agudas e mais graves, e/ou a imunidade celular (mediada por linfócitos T e macrófagos), responsável pelas manifestações subagudas e crônicas.

194
Q

Quando suspeitar intolerância ao leite de vaca

A

Anorexia, náuseas, cólicas, diarreia, hematoquezia, anemia, perda de peso.

Proctite e proctocolite eosinofílica: causam sangramento retal (fezes com estrias de sangue)

Enterocolite: cólicas abdominais, diarreia profusa com muco e/ou sangue, vômitos incoercíveis, hipotonia e palidez, podendo evoluir com desidratação e acidose metabólica. Pode ocorrer enterocolite necrosante com pneumatose intestinal ao exame de imagem.

Enteropatia alergica: desnutrição proteico-calórica e déficit pôndero-estatural. Pode haver anemia e hipoalbuminemia

Manifestações cutâneas:

  • Urticária aguda: placas maculopapulares pruriginosas de caráter migratório que surgem minutos a horas após a exposição ao alérgeno;
  • Dermatite atópica eczematosa: lesões ertitemato-descamativas muito pruriginosas, geralmente escarificadas, localizadas principalmente em locais de dobras.

Manifestações respiratórias: Reação respiratória da anafilaxia, rinite/rinoconjuntivite (controverso) e asma persistente.

195
Q

A alergia ao leite de vaca pode ocorrer em crianças que não tomam leite?

A

Sim, porque pode passar pelo leite materno

196
Q

Como se faz diagnóstico da alergia ao leite de vaca?

A

Dieta de exclusão: Retira-se completamente o LV e seus derivados da dieta da criança e/ou da mãe em aleitamento materno

Havendo resolução dos sintomas, as crianças são submetidas a exposições progressivas ao LV, aplicando-se inicialmente pequenas quantidades sobre a pele íntegra, progredindo para região perioral e, em seguida, para via oral, com alíquotas gradativamente maiores, até o surgimento de sintomas;

197
Q

Qual o tratamento da alergia ao leite de vaca

A

O tratamento baseia-se na exclusão total do leite de vaca e seus derivados da dieta.

Fórmulas parcialmente hidrolisadas, fórmulas poliméricas isentas de lactose: Não devem ser indicadas para crianças com APLV.

Leite de outros mamí­feros (cabra, ovelha): Pode haver reação cruzada por homologia com proteí­nas do LV. Não está indicado.

Preparados e bebidas a base de soja ou arroz: Não devem ser oferecidos para crianças abaixo de 1 ano de vida.

Fórmulas infantis à base de proteí­na isolada de soja: Não são consideradas como primeira opção, mas podem ser utilizadas em crianças acima de 6 meses de vida

Fórmulas infantis à base de proteí­nas extensamente hidrolisadas: Consideradas como primeira opção para lactentes com idade inferior a 6 meses

198
Q

Soro caseiro serve para reidratar?

A

Não, serve para manter

199
Q

Composição da solução reidratante oral- SRO

A

Padrão: 311 mOsm/L, 90 de sódio e 111 de glicose

Osmolaridade reduzida: recomendada pela OMS. 245 mOsm/L
Sodio 75
Glicose 75
Cloro 65
Potássio 20
Citrato
200
Q

Avaliação da desidratação e classificação

A

Grave: 2+

  • Letargico
  • incapaz de beber
  • muito fundo os olhos
  • sinal da prega muito lentificada >2seg (na barriga)
  • pulso fraco ou ausente
  • lágrimas ausentes
  • enchimento capilar >5seg
  • perda de peso >9%
  • tratamento: plano C

Desidratação: 2+

  • irritada
  • sedenta
  • olhos fundos
  • sinal da prega lento
  • pulso rápido e fraco
  • lágrimas ausentes
  • enchimento capilar 3-5seg
  • perda de peso: 3-9%
  • tratamento: plano B

Sem desidratação: não tem sinais suficientes

201
Q

Plano A de tratamento da diarreia

A

Aumentar ingestão hídrica (soluções caseiras), após cada evacuação diarreia
<1 ano: 50-100 ml
>1 ano: 100-200 ml
Manter dieta habitual, aps que melhorou dar 1 comida a mais ao dia por 2 semanas
Orientar sinais de gravidade
Zinco (10 dias): evita recorrência e progressão

202
Q

Plano B de tratamento da diarreia

A

TRO- unidade de saúde: solucao de reidratação oral
Volume: 75ml/kg em 4 horas/ 50-100 ml/kg em 4-6 horas
Manter aleitamento materno, fora isso não recebe comida porque pode piorar
Reavaliação frequente
Hidratou? Plano A, tem que ser SRO, não pode ser caseiro

203
Q

Plano C de tratamento da diarreia

A

Hidratação venosa: SF 0,9% 100ml/kg em >1 ano em 3 horas, em <1 ano em 6 horas
- 2 etapas: >1 ano: 30ml/kg nos primeiros 30 minutos e 70ml/kg nas outras 2h e 30 minutos
<1 anos: 30ml/kg em 1 hora e 70ml/kg nas outras 5h

TRO tão logo seja possível
Reavaliação após 3-6 horas
CDC: 20 ml/kg o mais rápido possível

204
Q

Tratamento antibiótico na diarreia

A
  1. Shigelose: ceftriaxona 1 escolha IM; ciprofloxacino
  2. Salmonella con FR: imunodeprimido, anemia falciforme, <3 meses. Tratamento: ceftriaxona IM
  3. Cólera: azitromicina
205
Q

Pode dar antiemético na diarreia?

A

Não se prescreve antiemético, exceto se o paciente tem plano B e tem vomito, dar ondasetrona 1 dose

206
Q

Probiótico serve na diarreia?

A

Nao é esclarecido

207
Q

Racecadotrila na diarreia

A

Inibe as encefalinase que degrada encefalina que acelera eliminação de água e sódio

208
Q

Anafilaxia

A

reação alérgica grave multissistêmica de início rápido e com risco de morte.

Manifestações clínicas que ocorrem de minutos a horas após a exposição, podendo ser bastante variadas: congestão nasal, rinorreia, espirros, lacrimejamento, eritema conjuntival, tosse seca, dor torácica, dor em aperto no peito, broncoespasmo, dispneia, estridor, rouquidão, náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, disfagia, taquicardia, hipotensão, cefaleia, tonteira, letargia, angioedema, urticária, prurido e exantema maculopapular.

209
Q

Conduta na anafilaxia

A
  1. Administração imediata de adrenalina (1 mg/mL solução injetável) 0,01 mg/kg/dose IM (dose máxima para crianças 0,3 mg e para adultos 0,5 mg) no músculo vasto lateral da coxa. A dose da adrenalina pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos via IM;
  2. Colocar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores elevados (para aumentar o retorno venoso);
  3. Expansão volêmica com 10 a 20 mL/kg de SF 0,9% nos primeiros 5 minutos, na ausência de sinais de insuficiência cardíaca;
  4. Suplementação de oxigênio com colocação de máscara não reinalante de oxigênio com reservatório com 10 a 15 L/minuto de oxigênio;
  5. Anti-histamínico: difenidramina 1 mg/kg/dose EV;
  6. Metilprednisolona ataque de 2 mg/kg/dose com manutenção de 1-2 mg/kg/dia EV (máximo de 60 mg/dia).
210
Q

Tipos de hemoglobina e qual a que se encontra na anemia falciforme

A

Na pessoa normal: HbA 97%, HbA2 2%, HbF 1%

A anemia falciforme não tem B tem S, HbS
O traço falcenico HbAS

211
Q

Qual o nome da hemácia na anemia falciforme

A

Hemácia drepanocito

212
Q

Clinica da anemia falciforme

A

Clinica só aparece após 6 meses de vida porque tem proteção da HbF
1. Crises vaso-oclusivas agudas:
- síndrome mão pé: primeira manifestação em 2-3 anos, dor com dactilite
- crise óssea: crise alguma >3 anos, dor sem dactilite
- sequestro esplênico: anemia + esplenomegalia até 5 anos porque após tem autoesplenomegalia por fibroses progressivas.
>5 anos com esplenomegalia, em 5% porque criança mantém HbF
- síndrome torácica aguda: infiltrado novo + 1 dos seguintes: febre, tosse, dor Tx, expectoração purulenta, dispneia que evolui com SDRA em 36-48 horas
Transfusão para manter Hb >11 e HbS <30%
Anemia falciforme + febre = interna sempre
- AVE: em criança é isquêmico e em adulto é hemorrágico
- Priapismo: ereção dolorosa

  1. Disfunções crônicas:
    - lesão óssea: osteonecrose, osteomielite por Salmonella e artrite séptica por pneumococo
    - lesão renal: necrose de papila, GEFS, ca medular
213
Q

Qual a principal causa de morte em pacientes com anemia falciforme

A

Em países subdesenvolvidos é por infecção porque não é tratado com penicilina todos os dias e ácido fólico/dia
Em paises desenvolvidos é por síndrome torácica aguda

214
Q

Qual o tratamento da anemia falciforme

A

Tratamento agudo para crises vaso oclusivas: hidratação, não hiper hidratar, 02 se sat <92%, analgesia com opioides, atb beta lactamicos, se febre >= 38,5, PA diminuída, Hb <5, leuco >30.000

Tratamento crônico: ácido fólico, vacinação e penicilina VÓ até 5 anos
Tem febre? Internar
Hidroxiureia para aumentar HbF: para todos, principalmente crise algica >=2/3 anos, prevenção de STA, AVE, anemia grave sintomática
Transplante MO melhor <16 anos
Tratamento transfusional: anemia sintomática ou Hb <5,5 em criança e <6 em adultos
Exanguineo transfusão: quadros graves AVE/STA, para manter Hb 9-10 e HbS <30%
Fazer de forma crônica se não funciona hidroxiureia e para prevenção 2 de AVE e STA

215
Q

Qual diagnóstico diferencial de traço falciforme e anemia falciforme ?

A

Traço falciforme: produz HbA

Anemia falciforme: não produz HbA

216
Q

Leucemia aguda, características

A

Mutação com bloqueio precoce na maturação e estímulo à proliferação: BLASTOS EM EXCESSO >20% em MO, seja na LLA ou LMA

Clinica: blasto + pancitopenia + infiltração tecidual

  • proliferação de blastos: febre, ocupação da medula e gera pancitopenia. Dor óssea
  • leucemização (blastos no sangue): alto % de blastos, risco de leucostase que gera cefaleia, dispneia
  • infiltração tecidual: hepatoesplenomegalia, pele, SNC, gengiva, órbita, linfonodo, testiculo
217
Q

LLA, causa e clinica

A
Mais comum na infância 
Mais comum ser da linhagem B
Variantes:
- L1: cura em 85%
- L2: adulto
- L3: Burkett like

Clinica: clinica geral + clinica específica: dor óssea, linfonodomegalia, infiltração SNC e testiculo

218
Q

Diagnóstico de LLA

A

Dx: >=20% blastos na MO pelo aspirado (mielograma)

  • citoquimica: PAS- ácido periódico de Schiff
  • imunofenotipagem: CD10-19-20 (linhagem B), CD3-7 (linhagem T)
  • citogenética: t (12-21) bom px e fazer QT; t (9-22), cromossoma Philadelphia- px ruim
219
Q

Tratamento de LLA

A

Específico: QT

Tratamento de suporte (pancitopenia):
- anemia: manter Hb >=6-7, no cardiopata >=8-9
- plaquetopenia: transfundir 1U/10kg se- <10.000 sempre; <20.000 se febre ou infecção; <50.000 se sangramento ativo
- leucopenia (risco de neutropenia febril): Neutrófilo <500 + 1 pico >=38,3 por mais de 1h
Realizar 1 cultura + cefepime
Se tiver clinica para infecção de pele, cateter, diminuição PA- vancomicina

Síndrome da lise tumoral

220
Q

Síndrome da lise tumoral

A

HIPERCALEMIA (alt mais grave)
HIPERFOSFATEMIA
HIPERURICEMIA (risco de nefropatia, prevenção é com alopurinol, rasburicase e hidratação)
HIPOCALCEMIA (risco de nefropatia, prevenção é hidratação)

221
Q

PTI

A

Problema na quantidade de plaquetas
Principal causa de plaquetopenia isolada
Opsonizadas com IgG que gera lise esplênica

222
Q

Clinica da PTI

A

Após 1 mês pós infecção que se manifesta com Plaquetopenia e mais nada

223
Q

Diagnóstico de PTI

A

Clínico e de exclusão = plaquetopenia e mais nada

224
Q

Tratamento da PTI

A

Observação à maioria
Prednisona +- imunoglobulina IV +- trombopoietina +- esplenectomia
Só dar plaquetas se já está com as outras medicações e tem sangramento grave

225
Q

PTI classificação por causa

A

Primária os secundária por heparina

226
Q

Quando suspeitar de PTI por heparina

A
Diagnósticos através das 4T:
Trombocitopenia
Tempo de plaquetopenia após início da heparina 
Trombose presente: TVP e TEP
Sem outra causa de plaquetopenia 

Geralmente na segunda exposição, com qualquer dose, mais frequente HPNF, entre 5-10 dias após o início

Anticorpos contra heparina que se une as plaquetas e gera lise no baço

Tratamento: suspender heparina e trocar pelo inibidor da Trombina- DabigaTran ou inibidor do fator Xa- RibaroXabana

227
Q

Quais as sequelas de uma infecção urinária na infância

A

HAS e doença renal crônica

228
Q

Qual o mecanismo principal da infecção urinária?

A

Vida ascendente, exceto RN que tem tbm a vida hematológica

229
Q

Quais os fatores de risco para infecção do trato urinário

A
Sexo feminino
Ausência de circuncisão 
Obstrução urinária- calcula uretral posterior, só em homem, desde o nascimento tem hidronefrose fetal bilateral, distensão vesical, não fraco/entrecortado
Disfunção vesical
Constipação
Refluxo vesicoureteral
230
Q

Quais os picos de incidência da infecção urinária

A

1 pico no primeiro ano: tem 5 homens pra 1 mulher, principal causa são as anomalias

2 pico: 10 mulheres pra 1 homem, coincide com controle esfincteriano

3 pico: mulher em atividade sexual

231
Q

Causa de cistite hemorrágica

A

Adenovirus- cultura negativa

232
Q

Principal agente etiológico de infecção urinária quando ocorre manipulação do trato urinário

A

Pseudomonas

233
Q

Principal agente etiológico de ITU relacionada a cálculo de estruvita

A

Proteus

234
Q

Clinica de cistite

A
Disuria 
Polaciúria
Estrangúria 
Dor supra púbica 
Incontinência urinária em criança que já tinha controle de esfíncter
235
Q

Clinica de pielonefrite

A
Com ou sem sintomas de cistite
Calafrio
Dor lombar
N-V
Dor abdominal
Febre >39•, principal causa sem localização em lactente
236
Q

Diagnóstico de ITÚ

A

1) EAS: bioquímica com tiras reativas
Esterase leucocitária: marcador de inflamação mais sensível
Nitrito: marcador mais específico por bactéria gram -
2) Sedimento: leucócitos >=5p/c ou 10.000/ml
Bacterioscopia com coloração de GRAM
3) Urinocultura: com bacteriuria significativa
- jato médio: >= 100.000 UFC/ml
- saco coletor: só se negativo que serve, porque tem muita contaminação
- cateterismo: >=50.000
- punção supra púbica: PADRÃO OURO! Qualquer crescimento é positivo, só desconsiderar gram + em pouca quantidade

237
Q

Tratamento da ITU

A

Sempre coletar urinocultura antes!!!
- cistite: STM por 3-5 dias ou nitrofurantoina
- pielonefrite: por 7-14 dias.
Hospitalizar <3 meses, grave- tratamento com ceftriaxona ou ampi + genta
Ambulatorial: ceftriaxona, ciprofloxacino
Não pode nitrofurantoina

238
Q

O que fazer após o tratamento da ITÚ?

A

Ver e corrigir os FR

239
Q

Causas do Refluxo vesicoureteral

A

Refluxo vesicoureteral:

  • 1: alteração na inserção. Idiopático mais comum, se resolve com a idade
  • 2: aumento pressão vesical. Problema neurológico, válvula uretral posterior
240
Q

Classificação do refluxo vesicoureteral e tratamento

A

1) resolve espontaneamente
2) resolve espontaneamente
3-4-5) quimioprofilaxia: amoxi, cefalexina, SMT e nitrofurantoina

241
Q

Exames de imagem para ITÚ

A

USG de rim e vias urinárias: mostra alterações grosseiras, não faz diagnóstico

Cintilografia renal com DMSA: serve para identificar pielonefrite na fase aguda (alteração da captação de contraste)
Fase crônica: identifica cicatrizes.
PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE PIELONEFRITE

Uretrocistografia miccional: é o que faz diagnóstico de refluxo vesicoureteral e classifica o grau

242
Q

Quando solicitar exames de imagem para ITU?

A

Nelson: 1 episódio de pielonefrite entre 2-24 meses.
Solicitar USG- se alterado, UCM
Após 2 episódio de pielonefrite: UCM sempre

SBP: ITU confirmada em <2 anos- USG e UCM
>2 anos- USG, se alterado- UCM

243
Q

Sequência do controle da função miccional

A

1) incontinência urinária: 1 ocorre controle diurno (2 anos) e 2 noturno (5 anos)

244
Q

Enurese

A

Perda de urina a noite após 5 anos

245
Q

Classificação da enurese

A

1) nunca teve controle
2) teve controle e após 6 meses, deixou de ter. Ex: DM, ITU, abuso

Monossintomatica- única é enurese
Não monossintomatica- alteração da micção durante o dia e noite

1 + monossintomatica: atraso da maturação, mas se resolve
1 + monossintomatica: bexiga hiperativa (frequência urinária aumentada, urgência, manobras de contenção)
Sempre avaliar constipação
Tratamento: oxibutinina

246
Q

HAS na infância

A

Classificação 1- 13 anos:

PA normal: PÁS e PAD = P90 e = 95 e = p95 + 12 ou 140/90

247
Q

Doença celíaca

A

Intolerância permanente induzida pelo glúten, principal fração proteica presente nos cereais (trigo, cevada, centeio e aveia), que leva a uma enteropatia mediada por linfócitos T em indivíduos com predisposição genética-HLA DQ

Esses linfócitos iniciam uma reação inflamatória baseada nas respostas celulares Th1 e Th2; a resposta Th1 estaria relacionada a liberação de TNF-alfa, com indução de fibroblastos e produção de metaloproteinases, que são responsáveis pela atrofia vilositária e hiperplasia de criptas intestinais. A resposta Th2 relaciona-se a formação de imunidade humoral, sendo responsável pela produção de anticorpos específicos (anticorpo antigliadina, anticorpo antiendomísio e anticorpo antitransglutaminase tecidual) associados a doença.

248
Q

Clinica da doença celíaca

A

1) Forma clássica: Sintomas iniciam-se em geral entre o 6 o e o 12 o mês de vida. Presença de diarreia crônica, com fezes volumosas de aspecto pálido e gordurosas, associado a distensão abdominal e perda de peso. Diminuição do tecido subcutâneo, atrofia da musculatura glútea, falta de apetite, alterações de humor (irritabilidade ou apatia), vômitos e anemia.
2) Forma atípica: Quadro mono ou oligossintomático, com poucos ou nenhum sintoma digestivo. Pode ocorrer baixa estatura, anemia por deficiência de ferro refratária à reposição oral, anemia por deficiência de folato ou vitamina B12, osteoporose, hipoplasia do esmalte dentário, atraso puberal, irregularidade do ciclo menstrual.
3) Forma assintomática ou silenciosa: Caracterizada por alterações sorológicas e histológicas da mucosa intestinal, porém sem sintomas associados.
4) Forma latente: Presença de anticorpos positivos ou HLA compatível com DC, mas sem lesões histológicas da mucosa intestinal ou sintomas.
5) Crise celíaca: Evolução grave da forma clássica da DC, caracterizada por diarreia com desidratação hipotônica grave, distensão abdominal importante por hipopotassemia, desnutrição grave, hemorragias cutâneas, gastrointestinais ou de outras localizações, tetania hipocalcêmica e edema generalizado por hipoalbuminemia.

249
Q

Diagnóstico da doença celíaca

A

1) Marcadores sorológicos (anticorpo antigliadina IgA e IgG, anticorpo antiendomísio IgA e anticorpo antitransglutaminase IgA).

São considerados testes de rastreio para a doença, mas não confirmam a mesma. Úteis principalmente para pacientes com ausência de sintomas gastrointestinais, com doenças associadas e rastreamento de familiares de 1° grau com DC.
Os anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase da classe IgA são superiores em termos de sensibilidade e especificidade quando comparados com o anticorpo antigliadina, portanto, devem ser preferidos.
Lembrar que em pacientes com deficiência de IgA os marcadores sorológicos podem ser falso-negativos.

2) Biópsia do intestino delgado: É o exame confirmatório da doença. Pode ser realizado mediante cápsula perioral ou pinça de biópsia de endoscopia gastrointestinal.
Lesão histopatológica clássica: Mucosa intestinal plana ou quase plana, com criptas alongadas, borda estriada borrada, aumento do número de linfócitos intraepiteliais e lâmina própria com denso infiltrado de linfócitos e plasmócitos.

250
Q

Tratamento da doença celíaca

A

O único tratamento disponível para a doença celíaca é a exclusão total e permanente do glúten da dieta.

251
Q

Paciente 23 dias apresentando cansaço as mamadas e suando muito, taquipneia e pressão arterial divergente, precórdio hiperdinamico e sopro continuo com irradiação ao dorso

A

Persistência do canal arterial

252
Q

Características da convulsão que indicam risco aumentado de epilepsia

A

Crise focal
>15 minutos
Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor

253
Q

Qual os principais locais que afeta a dermatite atópica na criança?

A

Face, joelho e região extensora do cotovelo

254
Q

Quais as características de uma icterícia fisiológica?

A
Após 24-48 horas de vida
Pico entre 3-5 dia
Zona 3: até 12 mg/dl
Bom estado geral
Coombs direto negativo
Reticulocitos baixos ou normais
255
Q

Icterícia do aleitamento materno

A

Nos primeiros dias
Perda de peso
Problema na amamentação

256
Q

Icterícia do leite materno

A

A partir da segunda semana de vida
Criança se alimentando bem, não perde peso
A conduta é manter o aleitamento e monitorizar os níveis de bilirrubina, somente se os níveis forem muito altos que suspender por um curto período de tempo (24-48 horas)

257
Q

Quadro clínico da Atresia das vias biliares

A

Colestase- icterícia, colúria e acolia

Hepatomegalia

258
Q

Fatores de risco para hiperbilirrubinemia

A

1) Cefalo- hematoma
2) RN pré termo
3) Dificuldade no aleitamento materno
4) Perda de peso >7%
5) Incompatibilidade ABO ou RH
6) irmão icterícia tratado com fototerapia

259
Q

Icterícia neonatal persistente

A

Quando os níveis de BD representam >20% do valor de BT, deve sempre nos remeter a Atresia de vias biliares extrahepaticas

260
Q

Até quando pode ser feita a cirurgia de Kasai? E após esse tempo o que fazer?

A

Até as 8 semanas, após a opção é o transplante hepático

261
Q

PCR com 1 ou 2 socorristas

A

2 socorristas divide tudo:
- 15:2 e 2 polegares

1 socorrista:
- 30:30 e 2 dedos