Reumato Flashcards

1
Q

Metotrexate causa que tipo de deficiência?

A

Deficiência de folato pela inibição da diidrofolato redutase

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2
Q

dor lombar - principal causa

A

causas mecânicas, especialmente distensão muscular

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3
Q

sinais de alerta em lombalgia

A
  1. piora com repouso ou a noite
  2. hx câncer
  3. trauma
  4. incontinência
  5. uso de corticoides/imunossupressão
  6. déficit neuro progressivo
  7. febre inexplicada

.. entre outras bem óbvias

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4
Q

medicamento de escolha em pacientes com lombalgia aguda “benigna” (nao OA)

A

aines/paracetamol

  • relaxantes musculares naqueles que a dor impede o sono
  • reservar opioides para refratariedade
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5
Q

quadro radiológico de osteoartrose

A

osteofitose, redução do espaço articular e esclerose do osso subcondral

  • quadro radiológico não guarda boa relação com quadro clínico
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6
Q

4 complicações mais importantes da OA de coluna

A
  1. estenose de canal medular
  2. espondilolistese
  3. compressão de a. vertebral
  4. compressão radicular
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7
Q

OA - tto conservador

A

MNF - perda de peso, exercícios (reforço muscular), evitar esforços que causam a dor
creme de capsaicina
paracetamol/aines se sinais inflamatórios (com cuidado)
opiodes se refratários/ctc intrarticular em dor monoarticular refratária

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8
Q

espondilite anquilosante - 5 características principais

A
  1. caract. por entesite que acomete principalmente coluna vertebral, ascendente
  2. começa sempre por sacroileíte
  3. homem jovem (=23anos)
  4. HLA B27 + em 90% dos casos
  5. FR negativo (= espondiloartropatia soronegativa)
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9
Q

principal manifestação extrarticular da espondilite anquilosante

A

uveíte anterior

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10
Q

complicação mais direta mais séria da espondilite anquilosante

A

fratura vertebral - coluna incapaz de transmitir a carga a qual é submetida pela rigidez = coluna cervical baixa (C7 é a mais acometida com frequente acometimento medular)

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11
Q

teste de schober

A

marca um ponto em L5 e 10cm acima. Se ao fletir a coluna as duas marcas ficarem a menos de 15cm de distância o dx de espondilite anquilosante é bem provável

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12
Q

dactilite é característica de qual dç reumato?

A

espondiloartropatias soronegativas

  • EA
  • Artrite reativa
  • Espondilopatias enteropáticas
  • Artrite psoriásica
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13
Q

causa mais comum de anemia em pacientes com LES

A

doença crônica - pelo menos 60% dos pacientes com les

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14
Q

Alvo da lesão articular na AR

A

Membrana sinovial

— junto ao osso e à cartilagem se forma um tecido granulomatose (Pannus): grande poder erosivo

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15
Q

Articulações mais acometidas na AR

A

Pequenas: mão-pé-punho e pronto

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16
Q

Articulações das mais acometidas pela AR

A

Mais comum: metacarpofalangeanas e em seguida as interfalangeanas próximas (distais estranhamente poupadas)

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17
Q

O que investigar em um paciente com AR e sinais clínicos de TVP?

A

Cisto de Baker roto = pode simular

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18
Q

AR geralmente não acomete esqueleto axial. Quais as exceções?

A

Pescoço!

  1. Articulação atlantoaxial
  2. Articulações cricoaritenoides
  3. ATM
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19
Q

Paciente com AR com sinais neurológicos em membros superiores e inferiores pensar em que?

A

Subluxação atlantoaxial (C1 sobre C2). Nem sempre acometimento de ártico atlantoaxial culmina com compressão medular mas é a complicação mais temida

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20
Q

Manifestação oftalmo mais comum na AR

A

Ceratoconjuntivite seca - sjogren

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21
Q

Sd de Felty

A

Esplenomegalia + neutropenia. Complicação clássica da AR de longa data, particularmente da fortemente soropositiva
— pode ter pancito

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22
Q

Indicativo clínico associado a títulos elevados de FR e antiCCP

A

Nódulos reumatoide subcutâneos

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23
Q

Manifestação extra-articular mais comum na AR

A

Pericardite - não necessariamente sintomática, inclusive a maioria é assintomática por ser pqno.

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24
Q

Dor na região anterior do pescoço com disfagia e rouquidão, em pct com AR. Pensar em que

A

Cricoaritenoidite

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25
Q

marcador sorológico mais específico para AR?

A

AntiCCP

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26
Q

4 critérios levados em consideração nos crit. de classificação para AR (mais recentes)

A
  1. envolvimento articular - sinovite aguda art
  2. sorologia
  3. reagentes de fase aguda - PCR e VHS
  4. Duração dos sintomas (ponto de corte 6 semanas)
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27
Q

principal fator de mau prognóstico na AR

A

Elevados títulos de autoanticorpos

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28
Q

gestantes com AR, DMARDs seguras

A

sulfasalazina e hidroxicloroquina

– lembrar que ar melhora durante a gesta

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29
Q

principal causa de óbito em pcts com AR

A

DCV

– O risco de IAM nessa população é maior

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30
Q

principais vírus relacionados com artrite viral - sd reumatoide

A

rubeola, parvovírus B19, HBV e HIV

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31
Q

sd artrite dermatite - o que é, como se manifesta

A

é a fase poliarticular da artrite gonocóccia, que além de poliartrite se apresenta com lesões de pele que se apresentam como pústulas ou vesículas indolores com base eritematosa (freq. centro necrótico ou hemorrágico)

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32
Q

artrite lúpica, como se apresenta?

A

“AR + artrite da FR”

– Pqnas articulações mão pé punho, mas de caráter migratório e sem deformidades (não erosiva). Se tiver deformidades é por doença tendinosa (artrite de Jaccoud).

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33
Q

artrite + quadro neurológico + sd disabsortiva, pensar em que?

A

dç de Whipple

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34
Q

sd caplan

A

artrite reumatoide + pneumoconiose (poeiras de carvão)

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35
Q

principais MO culpados por artrite séptica

A

gonococo e s. aureus

– inclusive a AS é dividida em gonocóccica e não gono

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36
Q

principal causa de artrite infecciosa em pcts até 40 anos

A

gonocóccica

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37
Q

duas fases da artrite gonocóccia

A

fase poliarticular - abre o quadro - sd artrite-dermatite
- febre, poliartrite, dermatite e tenossinovite (dactilite)

fase oligo/monoarticular: gonococo migra para a artic. deflagra artrite séptica - dificil diferenciar gono de ñ gono

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38
Q

peculiaridade no tto de artrite séptica de quadril, especialmente crianças

A

devem ser drenado cirurgicamente

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39
Q

indicações de tto de hiperuricemia assintomática

A
  1. > 13 em homens e > 10 em mulheres
  2. ac ur urinário > 1100mg/dia mesmo em dieta com restrição de purinas
  3. prevenção SLT
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40
Q

qual conduta sempre tomar em caso de monoartrite?

A

puncionar líquido articular – não pode correr o risco de não diagnosticar uma artrite séptica que como consequência pode causar destruição articular a mais gravemente sepse

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41
Q

quais os pacientes com gota que podem ser tratados apenas com MNF?

A

Hiperuricemia sem tofos e com apenas 1 crise no último ano

- usar colchicina 6m pós crise

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42
Q

quais dois antihipertensivos tem efeito uricosúrico?

A

Losartan e Anlodipino (o primeiro mais clássico)

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43
Q

sd de Reiter

A

artrite uretrite e conjuntivite (tríade)

– artrite estéril à distância

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44
Q

MOs mais comuns relacionados à sd Reiter

A

shigella salmonella campylobacter e yersinia na forma pós disentérica
clamídia na forma pós venérea

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45
Q

duas condições mais classicamente associadas a dactilite

A

artrite psoriásica e artrite reativa

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46
Q

monoartrite crônica indolente, pensar em q ddxs?

A

fúngica e tb

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47
Q

dx de febre reumática

A

inf. estrepto prévia confirmada + 2 critérios maiores de Jones ou 1 maior e 2 menores
* na presença de coreia de Sydenham os demais critérios não são necessários

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48
Q

crit. Jones

A

maiores:
- cardite, artrite, coreia, eritema marginatum e nódulos subcutâneos

menores:
- artralgia, febre, elevação PCR e/ou VHS e prolongamento do intervalo PR

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49
Q

tempo de profilaxia secundária de FR

A

sem cardite: 5 anos após o último episódio ou até os 21 anos, o que for mais longo

com cardite: 10 anos após ult. ep ou até 21-25 anos, o que for mais longo

dç valvar residual: até os 40 (alguns autores: por toda vida)

cx troca valvar: por toda vida

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50
Q

principal causa de cardiopatia adquirida em crianças e adultos jovens em países em desenvolvimento?

A

fr

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51
Q

diferença entre cardite reumática e cardiopatia reumática

A

cardite reumática - manifestação aguda da FR - mais comum em crianças e se manifesta mais como insuficiência mitral

cardiopatia reumática - sequela/manif. crônica, que se manifesta cerca de 10-20 anos após, mais comum em adultos e se manifesta como estenose mitral

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52
Q

duas manifestações extraarticulares que guardam relação com a presença de cardite na FR (inclusive guardam relação com a gravidade da cardite)

A

nód. subcutâneos e eritema marginatum

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53
Q

testes confirmatórios de EBHGA

A

sorológicos
- aslo, antidnase B e anti hialuronidase (quando os 3 solicitados tem alta acurácia)

cultura orofaringe (ruim) ou teste rápido do antígeno

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54
Q

dx recorrência de FR

A

crit jones ou 3 crit menores ou, se hx de cardite ou cardiopatia reumática, 2 menores ou 1 maior

– sempre acompanhados da evidência de inf. strepto

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55
Q

quadro clínico da dç de still

A

febre, artrite, rash salmão e trombocitose

56
Q

sd da ativação macrofágica - complic. da dç still - o que é?

A

anemia grave, leucopenia e trombocitopenia (=pancito) + febre alta, hepato e linfadenomega; resulta de hemofagocitose na MO

57
Q

principal marco da dç still

A

exantema com lesões de cor salmão maculares ou maculo-papulares. É um rash não pruriginoso

58
Q

manifestação extra-articular mais importante da AIJ pauciarticular

– qual marcador é relacionado com a existência dessa manifestação?

A

uveíte

– FAN

59
Q

subtipo mais comum de AIJ

A

pauciarticular

60
Q

diferença no tto de FR quando presença de cardiomegalia e/ou sinais de ICC

A

usar prednisona e só iniciar AAS quando reduzir o ctc. Nos casos de cardite leve sem sinais de IC não se usa ctc, só aas

61
Q

Lupus brando x moderado x grave

A

brando pele mucosas articulações e serosas
moderado acima + hematológico
grave acima + renal e/ou neuropsiq

62
Q

Lesão de pele mais caract do LES

A

Rash malar

63
Q

Lúpus subagudo como se manifesta

A

Lesões clássicas de pele (forma eritematoanular e forma semelhante à psoríase)

Sintomas constitucionais (musculares)

Anti-Ro

64
Q

Anticorpo relacionado com LES subagudo

A

AntiRo

65
Q

Critérios diagnósticos submucosos do LES

A

Fotossensibilidade
Rash malar
Lúpus discoide
Úlceras orais ou nasofaringeas

66
Q

Apresentação da artrite do LES

A

Migratória e preferencialmente de pequenas articulações periféricas e assimétrica
Rigidez matinal geralmente menor q 1h

Migratória - lembra FR
Pqnas e periféricas - lembra AR

67
Q

Derrame pleural no paciente lúpico; o líquido é um ___________

A

exsudato

– glicose normal e complemento reduzido

68
Q

endocardite de libman sacks

A

não bacteriana causas por lesões verrucosas geralmente em mitral.

    • ocorre em pcts com lupus, principalmente naqueles com SAF
  • não se correlaciona com atividade da doença
69
Q

principal mecanismo de anemia em pcts com LES

A

Dç crônica - ainda q a do crit. dx é a imunohemolítica

70
Q

mecanismo de trombocitopenia no LES

A

Autoimune - PTI secundária

71
Q

sd de evans

A

anemia imunohemolítica + plaquetopenia autoimune

– les é a causa mais comum

72
Q

forma mais grave e mais comum de nefrite lúpica

A

forma IV (nefrite lúpica difusa)

73
Q

qual o anticorpo da nefrite lúpica

A

antidna nativo (dupla hélice)

74
Q

além do anticorpo antidna nativo (dupla hélice), qual outra alteração laboratorial encontrada em pacientes com nefrite lúpica?

A

complemento sérico baixo (menos classe V que não necessariamente tem complemento baixo - pode estar normal, bem como pode ter antidna nativo negativo)

75
Q

principais etiologias de avc nos pcts lúpicos

A

trombose cerebral nos pcts com SAF
Embolização por endocardite de libman-sacks
vasculite cerebral

76
Q

anticorpo mais relacionado ao LES farmacoinduzido

A

antihistona

77
Q

anticorpos que são critérios dx do lupus

A
  1. fan

2. anti dna nativo, antism ou anticorpos antifosfolipídeo

78
Q

anticorpo mais específico do LES

A

AntiSM

– qd títulos muito altos suspeitar de DMTC

79
Q

5 situações associadas ao anticorpo antiRo (no les)

A
  1. Fotossensibilidade
  2. Lúpus subagudo
  3. Lúpus no idoso
  4. Lúpus neonatal - bloqueio cardíaco congênito
  5. LES com FAN negativo
80
Q

anticorpo com associação negativa com nefrite lúpica

A

antiLa

81
Q

anticorpos antifosfolipídeo

A

anticoagulante lúpico
anticardiolipina
antiB2 glicoproteína 1

82
Q

principais exames para avaliação de atividade de doença no lúpus

A

pesquisa anticorpos antidna e dosagem sérica de complemento

83
Q

quais são os anticorpos que contam como crit. dx de les? - 4

A

fan
antifosfolipídeo
antidna
antism

84
Q

prednisona, doses em relação a efeito (antinflamatório vs imunossupressão)

A

0,25-0,5mg/kg/dia - antinflamatório

1-2mg/kg/dia - imunossupressão

85
Q

melhor droga para paciente com LES cutaneoarticular

A

antimaláricos - hidroxicloroquina - não esquecer de cuidar ea oftalmológico

86
Q

condição mais característica dos fetos de mães com LES

A

Bloq. cardíaco

87
Q

droga mais relacionada a LES farmacoinduzido e a que na prática tem mais casos

A

procainamida

hidralazina - causa mais porque é a mais usada dentre as possíveis

88
Q

4 fármacos mais clássicos relacionados com LES farmacoinduzido

A

procainamida
hidralazina
isoniazida
hidantoína (fenitoína)

89
Q

o que é a SAF catastrófica

A

apresentação grave de SAF com trombose venosa e/ou arterial em pelo menos 3 órgãos

90
Q

tratamento de gestantes com SAF e abortos de repetição

A

AAS e heparina (preferir HBPM - posologia mais favorável)

91
Q

Sindrome CREST

A
Calcinose
Raynaud
Esofagopatia
Sclerodactilia
Teleangiectasias

– esclerodermia cutânea limitada

92
Q

manifestação pulmonar típica da esclerodermia cutânea difusa

A

alveolite com fibrose intersticial

93
Q

forma de esclerodermia relacionada com acometimento renal em crise renal da esclerodermia

A

esclerodermia cutânea difusa – quase exclusivo dela

94
Q

autoanticorpos da esclerodermia e a qual tipo de esclerodermia estão relacionados

A

anticentrômero - limitada
antitopoisomerase tipo I (anti scl70) - difusa

ambos com alta especificidade

95
Q

agentes implicados na forma ambiental de esclerodermia

A

resinas epoxi, cloreto de vinila, pesticidas, alguns solventes e alguns qterápicos

96
Q

manifestação mais comum da esclerodermia

A

raynaud - abre o quadro em quase todos os pcts

97
Q

alteração radiológica intestinal quase patognomônica de esclerodermia

A

divertículos colônicos em boca larga

98
Q

principal causa mortis em pcts com esclerodermia

A

acometimento pulmonar

99
Q

acometimento pulmonar característico da forma crest de esclerodermia

A

vasculopatia pulmonar com HAP

100
Q

quadro da crise renal da esclerodermia

A

a crise é decorrente de obstrução dos pequenis vasos renais

IRA oligúrica - isquemia renal
HAS - SRAA (responde bem a ieca)
Anemia hemolítica microangiopática lesão mecânica das hemáceas nos vasos obstruídos

101
Q

indicação de imunoglobulina iv em LES

A

anemia imunohemolítica ou trombocitopenia que não respondem ao ctc

– ainda alternativa: esplenect

102
Q

droga que curiosamente é fator de risco para desenvolvimento da crise renal da esclerodermia

A

corticoide

103
Q

droga de escolha no tto da crise renal da esclerodermia

A

ieca

– interessante: mesmo com piora da função renal, o ieca não deve ser suspenso - pct pode até precisar de diálise que não se tira o IECA. Aumentou muito a sobrevida pós crise

104
Q

forma de esclerodermia mais comum de início na infância

A

esclerodermia linear - acometimento localizado (apenas cutâneo, sem visceral)

105
Q

pacientes com sjogren tem aumento de risco de….

A

linfoma linfocítico NH
- mais comum: MALT

aumento de 40x risco de linfoma em relação a pop geral

106
Q

qual doença hepática relacionada com sd sjogren?

A

cirrose biliar primária

107
Q

Anticorpos de sjogren

A

AntiRo e antiLa

108
Q

Autoanticorpo da DMTC

A

AntiRNP

109
Q

Outro autoanticorpo positivo na dmtc e qual padrão

A

FAN altos títulos além do antiRNP

110
Q

principais vasculites de grandes vasos

A

Temporal

Takayasu

111
Q

principais vasculites de médios vasos

A

PAN

Kawasaki

112
Q

principais vasculites de pequenos vasos

A

associadas ao ANCA:

  • granulomatose com poliangeíte (Wegener)
  • poliangeíte microscópica
  • sd Churg Strauss

associadas a dep de complexos imunes

  • purp. Henoch Schonlein
  • vasculite crioglobulinêmica
  • vasculite urticarial com hipocomplementenemia
  • doença antiMBG (cursa com gnrp)
113
Q

3 formas de dano vascular nas vasculites

A

complexo imune
anticorpos - ANCA
granulomas
- lembrar que as granulomatosas podem simular uma infecção crônica ou reação inflamatória a corpo estranho

114
Q

características mais importantes da arterite temporal 7

A
mulher > 50 anos
cefaleia temporal
claudicação mandibula
cegueira -- atenção aos sintomas visuais
sintomas constitucionais
VHS = atividade de doença
resposta dramática ao ctc
115
Q

arteria mais acometida na arterite de takayasu

A

subclávia

116
Q

critérios diagnósticos de dç de Kawasaki

A

febre (obrigatório)
congestão ocular bilateral - conjunt não exsudativa
alterações cav oral (lingua em framboesa, hiperemia lábios e/oou faríngea, descamação lábios)
exantema polimorfo
alterações de extremidades (eritema palmar ou plantar edema, descamação periungueal)
linfadenopatia cervical aguda não supurativa

nec 5 crit

117
Q

exame imprescindível em suspeita de Kawasaki

A

ecocardio

  • avaliar aneurismas coronarianos
  • no diagnóstico, 2-3s dps e novamente em 6-8s se os dois anteriores normais - momento em q surgem a maioria dos aneurismas
118
Q

complicações mais temidas em kawasaki

A

miocardite e vasculite coronariana

119
Q

tto realizado e qual benefício dele (kawasaki)

A

AAS em dose antinflamatória inicialmente (100mg/kg/dia) e depois antiplq (5mg/kg/dia) qd em fase subaguda - retorno temperatura ao normal; suspender quando normalizar o num de plaq
Imunoglobulina inf. contínua 12hs

– reduz a o risco de vasculite coronariana de 40% para 5%

Obs: pacientes com aneurismas pode-se manter a dose antiplq do AAS e, se grande, pode ser necessária actg

Obs2: ctc contraindicado, só nos casos de miocardite aguda grave

120
Q

polineuropatia da PAN é secundária a que?

A

mononeurite múltipla

121
Q

qual a vasculite que classicamente poupa microvasos renais e pulmonares?

A

PAN

122
Q

Qual vasculite relacionada com angina mesentérica?

A

PAN

123
Q

qual sorologia relacionada à PAN

A

HbsAg (até 30% são positivos) - relação tb com HbeAg

124
Q

crit. dx obrigatório para PAN

A

Aneurismas ou oclusões artérias viscerais à arteriografia, não devidas à aterosclerose ou outras doenças inflamatórias

OU

Bx artéria pequeno/médio calibre contendo neutrófilos

125
Q

padrão anca das seguintes vasculites:

A

C-ANCA
- granulomatose com poliangeíte (Wegener)

P-ANCA

  • poliangeíte microscópica
  • sd Churg Strauss
126
Q

vasculite que pode cursar com sd rim

A

poliangeíte microscópica
granulomatose de wegener
goodpasture

127
Q

tríade clássica de acometimento de granulomatose de wegener

A

acometimento VAS, pulmão e rim

128
Q

qual a vasculite tem forte associação com atopia

A

churg strauss

129
Q

caract. clínicolab de churg strauss

A

asma e/ou rinite alérgica grave
eosinofilia
infiltrados pulmonares
vasculite cutânea

aumento IgE e p-ANCA na maioria dos casos

130
Q

tétrade clássica da purpura de Henoch Schonlein

A

púrpura palpável não trombocitopênica
artralgia/artrite sem sequelas
dor abdominal (vasculite mesentérica)
hematúria - glomerulite – pode haver dep mesangial de IgA semelhante a Berger

131
Q

ddx purpuras trombocitopênicas e henoch schonlein

A

plaquetometria normal em henoch schonlein

132
Q

purpura de Henoch Schonlein tipicamente ocorre após…

A

IVAS

133
Q

sorologia relacionada a Crioglobulinemia

A

hcv

134
Q

qual única vasculite que consome complemento C4?

A

Crioglobulinemia

135
Q

Locais de maior acometimento na doença de behcet

A

mucosas pele e olho

136
Q

critério obrigatório para dx de dç behcet

A

ulceras orais pelo menos 3x/ano

– dç queima filme

137
Q

vasculite infecciosa, qual é dç fundamental no ddx?

A

leptospirose