Gastro Flashcards
absorção de ferro alimentar se dá em que porção intestinal?
duodeno e jejuno proximal
tuberculose tgi - locais mais afetados
ileo terminal e ceco
manifestação extra-hepática mais comum da hepatite crônica por HCV
crioglobulinemia
colestase e sd hepatocelular são semelhantes em sinais e sintomas. qual o sintoma diferente entre elas que pode ajudar a diferenciar?
prurido na colestase
regras práticas (4) para diferenciar sd hepatocelular de colestase
- aumento de TA > 100x o valor de referência = hepatocelular
- aumento FA > 4x o valor de referência = colestática
- TA > 1000 com TGP>TGO são bastante sugestivas de hepatite viral aguda; outras causas - intox paracetamol, isquemia hepática grave
- hepatites em geral TGP > TGO. Quando o padrão se inverte, em especial quando TGO > 2xTGP - muito sugestivo de alcóolica. Nesse caso GGT costuma estar bem elevada (mecanismo não colestático)
qual hepatite viral aguda pode ter padrão colestático?
A
padrão de necrose nas hepatites: virais, alcóolica e isquêmica
viral: necrose periportal
alcóolica e isquêmica: centrolobular
hepatite viral aguda mais comum em adultos
B
hepatite viral aguda mais comum em crianças
A
qual a porcentagem das hepatites virais agudas sem a fase ictérica?
70%
em quais hepatites virais agudas está indicado o tto específico?
B, se grave (icterícia ou coagulopatia > 14 dias), e C
período de incubação das hepatites virais
A 4 semanas
E 5-6 semanas
C 7 semanas
B e D 8-12 semanas
5 complicações das hepatites virais agudas
- hepatite colestática - mais na A
- fulminante (A, B ou E nas gestantes// principalmente B > 50% das virais fulminantes)
- recorrente (A B ou C)
- crônica b ou c
- fenômenos autoimunes
- B PAN, sd nefrot. por nefropatia membranosa, urticária e angioedema// C crioglobulinemia, líquen plano, GNMP
principal população sob risco de cronificação da hep. B
recem nascidos
anticorpos hepatite B aguda»_space; ordem de avaliação e interpretações
- HbsAg
+ - tem hepatite B, aguda ou crônica
- - pode ser ou não = janela imunológica ou ainda nível de detecção abaixo da detecção (infecção oculta pelo vírus B - IOB)
* casos de suspeita de IOB solicitar DNA viral - AntiHbc
- total
+ : indica contato - não sei se curado ou não
- : sem contato
# IgM + = hepatite B aguda
# IgG +, sem IgM - hepatite antiga, não sei se curou ou não - AntiHbs
+: se isolado - vacina// se antiHbc IgG positivo tb = curou
- com antiHbc IgG positivo = crônica
pacientes menores de 18 meses com HbsAg positivo, como proceder na investigação?
não solicitar antiHbc (pode ter da mãe). Nesse caso já solicitar DNA viral
mutante pré-core na hep B quando suspeitar e como proceder a investigação
esse mutante não expressa HbeAg quando replicando.
- suspeitar quando HbsAg positivo, HbeAg negativo (inclusive pode ter AntiHbe positivo) e transaminases elevadas
- solicita-se dna viral
manifestações extra-hepáticas da hepatite B
mais comuns na crônica
- PAN
- gnda (GN membranosa é o padrão)
- Acrodermatite papular
critério de hepatite fulminante
evolui para encefalopatia hepática em até 8 semanas do início do quadro
tto hep b grave
tto intensivo associado a uma das drogas orais disponíveis (Tenofovir, Entecavir)
qual o principal determinante de risco de transmissão vertical do virus B?
Presença de HbeAg - presente = 90% chance vs 10-15 se negativo
peculiaridade na vacinação de imunodeprimidos e DRC para hbv
dobro da dose e o esquema deve ser de 4 doses ao invés de três
- DRC diálise: tem que dosar antiHbs anual
pacientes não respondedores à vacina hbv, como proceder
revacinar - 3 doses novamente
- exceção: naqueles que tenham sido vacinados há muito tempo e agora AntiHbs negativos - 1 dose// se não converter, completa o esquema
– só os grupos de risco tem indicação de realizar teste sorológico para avaliar soroconversão
profilaxia pós exposição de HBV
imunoglobulina + vacina em 5 situações :
– em suscetíveis!!
- Perinatal (primeiras 12hs se possível)
- gestante HBV crônico com HbeAg positiva deve usar Tenofovir até 30d pós parto
- Acidentes material biológico positivo ou fortemente suspeito em não vacinados
- até 7d do acidente, idealmente nas primeiras 24hs
- Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B
- Vítimas de abuso sexual
- se vítima não imunizada/esq. incompleto ou status vacinal desconhecido: idealmente em 48hs
- Imunodeprimidos após situação de risco independente da vacina
hepatite delta - coinfecção vs superinfecção
coinfecção: infecção aguda simultânea pelo vírus B e vírus D - piora o px da hep b aguda em usuários de drogas injetáveis, mas não aumenta o risco de cronificação
superinfecção: infecção de vírus D em pacientes com hepatite B crônica - prognóstico pior, aumentando as chances de hepatite fulminante (pode agudizar a hep b) e o risco de cirrose
tempo de isolamento de pcts com Hep A
até 1 semana após surgimento da ict (Nelson) ou 15d MS
valor de referência para AntiHbs considerado protetor
> 10 U/ml
indicação de profilaxia pré-exposição de hep A
aos que viajam a países endêmicos
com imunoglobulina:
- menores de 1 ano
- alergia a vacina
- viagem de emergência
- imunodeprimidos
- dç crônica
- repetir se ficar > 3m
vacina
- nos demais
profilaxia pós exposição hep A
contatos íntimos, suscetíveis ou não expostos se contato há < 2 semanas
com imunoglobulina:
- menores de 1 ano
- alergia a vacina/ contraindicações a vacina
- imunodeprimidos
- dç crônica
vacina
- nos demais
critérios de hepatite C aguda -3
qqr um dos 3
- viragem sorológica comprovada (positivação recente)
- positivação recente HCV RNA
- quadro clinico-lab de hepatite aguda (TA > 10x)
maior meio de transmissão hep b
sexual
maior meio de transmissão hep c
drogas injetáveis
relação hep c e hep autoimune
pode ocorrer de a hep c ter o antiLKM1, que é encontrado na hep autoimune tipo 2, assim como pode a hep autoimune ter antihcv +. Se PCR for + para rna viral = é C
tto agudo da hep C
alfa-peginterferon por 24-48semanas ou
alfa-peginterferon + ribavirina, especialmente em coinf com HIV
– resultado excelente, próx a 98% RVS
Quadro clínico da hepatite alcóolica
febre baixa, leucocitose (neutrofílica - reação leucemoide), dor abd e icterícia
– ddx colangite - inclusive por aumento de provas colestáticas e por aumento importante do leucograma
» atenção à AST > ALT
porque na hepatite alcóolica a relação ALT/AST se inverte, sendo AST até 2x maior que ALT?
Porque a vitamina b6, deficiente nos alcoolistas, é precursora apenas da ALT, ou seja, menos substrato para formação
tto hepatite alcóolica
Corticoide - usada em pcts com IFD* >= 32, MELD elevado e/ou encefalopatas
– não usar em sg tgi ativo, sepse, insuficiência renal ou pancreatite
- IFD ( = índice de Maddrey) escore de gravidade que leva em consideração o TP e BT
Não esquecer prevenção de encefalopatia wernicke (reposição tiamina) e demais manejos agudos de descompensação de dç hepática - lactulose, vit K…
dose paracetamol hepatotóxica
10-15g
clínica da hepatite autoimune
sd hepatocelular clássica + artralgia de pequenas articulações + outros estigmas de autoimunidade (vitiligo etc)
– elevação predominante de ATs, com menos elevação de FA (elevação predominante de FA fala contra)
hepatite autoimune - relação tipo de hepatite (perfil de pct acometido) e anticorpo
tipo I - mais comum, principalmente em mulheres jovens; Evolução precoce para cirrose (43% em 3 anos)
– FAN e anti Musculo liso
tipo II - mais comum em crianças e mulheres; evolução mais precoce para cirrose que a tipo I
- anti-LKM1
- lembrar que o anti-LKM1 pode aparecer na hepatite crônica C
tipo III - dúvida se existe, pode ser um tipo mais grave da I
– antiSLA, sem FAN ou antiLKM1
indicação de tto em pcts com hepatite autoimune (4)
- AT >= 10x LSN
- bx apresentando necrose em ponte ou necrose multilobular
- cirrose com ativ inflamatória presente
- presença de sintomas constitucionais incapacitantes
hepatite isquêmica - o que ajuda no diagnóstico
aumento de LDH importante associado ao aumento de ATs
- ddx com hepatite medicamentosa ou viral
- importante a sequência temporal: insulto hemodinâmico seguido de alterações em hepatograma
o que quer dizer o “sinal da cruz” na insuficiência hepática fulminante?
aumento das bilirrubinas e redução das transaminases* - elevada mortalidade
- as transaminases apesar de poderem estar bastante elevadas em um primeiro momento, com o avançar podem cair por perda progressiva da massa de hepatócitos. Por isso as TAs não tem correlação com a gravidade da disfunção hepática
causa mais comum de morte por insuficiência hepática fulminante
HIC - herniação
porque a albumina não é caracteristicamente baixa na hepatite fulminante?
porque a meia vida da albumina é alta (10-14d), ou seja, não dá tempo de aparecer.
na subfulminante pode
crit. Kings College que indicam transplante hepático em insuficiência fulminante
PARACETAMOL
pH < 7,3 ou INR > 6,5 e cr > 3,4
NÃO PARACETAMOL INR > 6,5 ou 3 dos crit. abaixo: - idade < 10 anos ou > 40 - etio desfavorável (hepatites exceto A e B), halotano, reações idiossincráticas a drogas - ict. precedendo encefalopatia em > 1s - INR > 3,5 - Bilirrubina > 18
1o exame em todo caso de colestase
usg abd
sinal de courvosier
vesícula biliar distendida e palpável porém indolor
- acompanhada de ict = courvoisier-terrier - mau px = indicativo de neoplaisa
CPRE vs CTP (colangiografia transhepática percutânea)
A cpre é o método de escolha para avaliação e terapêutica de coledocolitíase;
A ctp é melhor quando a obstrução é proximal, ou seja, dilatação das VB intrahepáticas
atb relacionado com colelitíase
ceftriaxone
tempo de dor na colelitíase sintomática
até 6hs
– se maior, suspeitas de colecistite aguda
exame de imagem de escolha para colelitíase e o que aparece
usg abd - imagens arredondadas, hiperecogênicas com sombra acústica posterior
indicações de CCT em pcts com colelitíase assintomática
vesicula em porcelana
pólipos*
cálculos grandes > 2,5-3cm
anemias hemolíticas
* (está em outra carta tb) associado a colelitíase idade > 50-60 anos diâmetro > 1cm crescimento documentado na USG seriada
tto conservador na colelitíase sintomática
raramente realizado
– ursacol por pelo menos 2 anos em pcts com vesícula funcionante - a cintilo é o exame que mostra o funcionamento (inclusive a cintilografia é o exame P.O para colecistite aguda, mas ngm faz)
quadro clínico da colecistite aguda
febre + dor abdominal (podendo ser abd agudo) + sinal de Murphy (parada súbita inspiratória durante a palpação profunda do QSD - por dor)
exame padrão ouro para colecistite aguda
cintilografia - ngm faz
bacterias mais implicadas na colecistite aguda
e. coli, klebsiella, enterobacter e enterococo (esse último o único gram +)
– são as mesmas da colangite aguda!!!
deltaT para CCT em colecistite aguda
idealmente nas primeiras 72hs
tipo de colecistite que ocorre em homens diabéticos e qual agente
enfisematosa
c. perfingrens
íleo biliar, o que é, diferença no manejo confirmação dx
fístula entre vesícula e delgado, com passagem de cálculos do seu interior p íleo - se cálculo > 2,5 pode impactar no íleo terminal = oclusão/suboclusão
dx: rx abd agudo com pneumo/aerobilia
não realizar cct no momento - enterotomia e removê-lo em uma parte saudável do intestino.
obs: sd de Bouveret: “íleo biliar alto” = mesma fisiopatologia, mas a fístula é para estômago ou duodeno
o que é a sd mirizzi
obstrução extrínseca do ducto hepático comum por grande cálculo impactado no cístico (obst mecânica ou secundária a inflamação)
– apresenta-se como síndrome colestática
3 procedimentos para tto de coledocolitíase - quando indicar cada
CPRE - usado qd descoberto fora de transop - antes da cct ou em pct já colecistectomizado
Exploração cirúrgica do colédoco - descoberto no transop = avaliação do colédoco por colangiografia transop identifica * geralmente se deixa dreno de Kehr 14-21d
Derivação biliodigestiva: de modo geral é quando existe refratariedade aos métodos anteriores. O colédoco deve estar dilatado para facilitação da anastomose
paciente pós cct que se apresenta com ict. progressiva, pensar em que?
estenose cicatricial da VB. Lembrar que a coledocolitíase apresenta-se com ict flutuante e não progressiva
tríade de charcot
icterícia + dor biliar + febre
- febre alta associada a calafrios
- ict com colúria
pêntade de Reynolds
tríade Charcot + hipotensão + estado confusional
= forma supurativa ou tóxica
tto colangite bacteriana aguda
tríade de charcot - atb + descompressão endoscópica eletiva
tríade de charcot - atb + descompressão endoscópica de urgência
** atb - ceftriaxone e metronidazol - em teoria o mesmo da colecistite aguda (são os mesmos microorganismos)
quando indicar colecistectomia em pólipos de vesícula
associado a colelitíase
idade > 50-60 anos
diâmetro > 1cm
crescimento documentado na USG seriada
= condições associadas a maior risco de carcinoma
tto neoplasia maligna de vesícula biliar (principal adenocarcinoma)
se não estiver invadindo a camada muscular - achado incidental = cct simples
se inv. camada muscular mas sem invadir serosa - cct estendida, ressecar segmt V e IVb do fígado e linfadenectomia + ressecar os portais dos trocateres
quando ultrapassa a serosa - hepatectomia direita alargada e ressecção dos portais
- mas ainda assim a maioria é irressecável ao dx:
- paliativo: endoprótese biliar/DBD, analgesia, bloq. plexo celíaco se dor refratária
– não tem bons resultados com qtx adjuvante
colangiocarcinoma mais comum
tumor de Klatskin - perihilar (na bifurcação dos hepáticos) - na confluência dos ductos hepáticos
dado mais importante para determinar a ressecabilidade de um colangiocarcinoma
extensão proximal (crescimento para cima da via biliar). Por isso, a CPT é a via preferida no tumor de Klatskin para avaliação por colangiografia
diferenciação clínica importante dos tumores periampulares e do tumor de klatskin (no que diz respeito a importante sinal semiológico)
as periampulares se apresentam com vesícula palpável - sinal de couvoisier. O tumor de Klatskin, por estar acima do cístico, apresenta-se com vesícula murcha, não palpável
quais são os 4 tipos de tumores periampulares
– tto?
- carcinoma de cabeça de pâncreas (85% dos casos)
- carcinoma da ampola de vater
- colangiocarcinoma distal (colédoco)
- tumor do duodeno, próximo à ampola de vater
todos que forem ressecáveis = whipple
sd paraneoplásica relacionada a adenocarcinoma de cabeça de pâncreas
sd trousseau - tromboflebite migratória
2 lesões pré-malignas pancreáticas com importante potencial de malignização. Conduta?
neoplasia cística mucinosa e neoplasia mucinosa papilar intraductal
– conduta: ressecção
quadro clínico sugestivo de neoplasia de cabeça de pâncreas
icterícia progressiva, dor e perda de peso (esse último presente em 92% dos pcts)
- sinal de courvoisier
marcador importante de neoplasia de cabeça de pâncreas
CA19-9 - não é para dx, mas sim para acompanhamento. Quanto maior inicialmente, pior o px.
– outras condições malignas podem também elevar esse marcador e tb pode ser elevado por condições benignas agudas ou crônicas (biliares e pancreáticas)
tto qtx neo de cabeça de pâncreas
gencitabina e 5fluoracil
câncer periampular de melhor prognóstico
carcinoma de ampola de vater
característica do tumor de ampola de vater para diferenciar de coledocolitíase
a icterícia desse tumor pode as vezes se apresentar como flutuante = necrose tumoral com redução de volume e flutuação da ict. Porém, a diferença é que nesses casos o paciente se apresenta com melena.
colangiocarcinoma de melhor prognóstico
colagiocarcinoma distal
local mais acometido por CEP
bifurcação do ducto hepático comum
dç autoimune mais associada a CEP
rcu - 70% dos casos
– geralmente a rcu precede a CEP, mas apenas 5-10% dos pcts com rcu apresentam-se concomitantemente com CEP
marcador sorológico de cep
p-anca 30-80% dos pcts
dx de CEP
CPRE padrão ouro demonstrando padrão contas-de-rosário (estenoses e dilatações dos ductos biliares intra e extra-hepáticos)
anticorpo da cbp
anti mitocôndria
fator de risco para dç de Caroli
junção pancreatobiliar anormal - formação de longo ducto porque colédoco e wirsung se juntam mais proximalmente
usg de colecistite aguda, mostra o que?
espessamento da parede e/ou líquido próximo à vesícula (pericolecístico), cálculo impactado, distensão da vesícula
– ausência desses achados pode até excluir colecistite aguda, dependendo do quadro clínico, obvio. Se for muito característico justificaria a solicitação de uma cintilo para excluir
opção terapêutica em pcts com colecistite aguda em condições clínicas críticas
colecistostomia percutânea
aparecimento de coledocolitíase > 2 anos após cct, sugere o que?
coledocolitíase primária
marcador de função hepática que não ajuda na avaliação de insuficiência aguda
Albumina - maior meia vida
variáveis do child e quais pontuações
bilirrubina encefalopatia albumina tp ascite * pontuam entre 1-3
A 5-6
B 7-9
C >= 10
variáveis do MELD
INR bilirrubina e creatinina
principais causas encefalopatia hepática
hemorragia digestiva -- principal alcalose e hipocalemia secundárias ou não ao uso de diuréticos constipação desidratação infecções medicações
porque hemorragia gastrointestinal pode aumentar a ureia isoladamente?
porque com o metabolismo da hemoglobina ocorre maior formação de amônia que é convertida em ureia pelo fígado
o que causa a SHR
Vasoconstrição esplâncnica. É como se fosse uma IRA pré-renal sem resposta a volume
– ocorre vasoespasmo difuso das arteríolas glomerulares; o rim desse pct tem parênquima preservado
quando pensar em SHR
Hepatopata com oligúria e/ou elevação das escórias
– excluir outras causas de IRA, especialmente IRA pré-renal e medicamentos nefrotóxicos
como diferenciar ira pré-renal de SHR
– além de excluir causas evidentes como paciente claramente desidratado ou pós HDA:
- ausência de melhora da cr sérica após pelo menos 2 dias de retirada dos diuréticos e expansão volêmica com albumina (1g/kg/dia até limite de 100g/dia
2 tipos de SHR
Tipo 1 - rápida progressão para insuficiência renal (< 2semanas); cr dobra (níveis > 2,5). Geralmente precipitada por PBE. prognóstico extremamente ruim
tipo 2 - insidiosa associada a ascite refratária. Melhor px ; cr 1,5-2 geralmente
tto SHR
A melhor terapia é o tx com recuperação da FR.
Se não:
- vasoconstrictores sistêmicos: Terlipressina, octreotide, midrodrina, nora (só p tipo 1)
- associadas a: albumina 1g/kg/dia máx 100g/dia por 2-3 dias
objetivo: aumento de pelo menos 15mmHg na PA
principal desencadeador de SHR
PBE
3 achados na sd hepatopulmonar
- dç hepática estabelecida
- hipoxemia (grad. alvéolo-arterial elevado em AA)
- evidência de alt. vasculares intrapulmonares, referidas como dilatações vasculares intrapulmonares
2 achados clínicos característicos da SHP
Platipneia
Ortodeóxia (red. acentuada - 5% - da sat. arterial com a posição ortostática)
exame mais importante para dx de SHP
ecocardio contrastado
como diferenciar alargamento de TP por insuficiência hepática ou por colestase?
10mg parenteral de vit K e nova dosagem 24hs dps. Se melhora = colestase
o que repor em pct com sangramento secundário a coagulopatia do hepatopata
plasma fresco congelado - possui todos os fatores de coagulação
níveis de pressão no sistema porta que predispõem a formação de VE e a ruptura de VE
formação > 10mmHg
ruptura > 12mmHg
as 4 manifestações clínicas da hipertensão portal
- ascite
- circulação colateral (abd, esof, gástrica, anorretal)
- esplenomegalia
- encefalopatia hepática
2 veias que formam a veia porta
mesentérica superior e esplênica
hipertensão porta pode ser pré, intra e pós hepática. Quais as principais causas de cada?
pré-hepática: trombose de veia porta
Intra
- pré-sinusoidal - esquistossomose
- sinusoidal - cirrose (é a principal causa de hp)
- pós sinusoidal - sd venoclusiva - sd enxerto vs hospedeiro
pós - budd chiari