Cardio Flashcards

1
Q

Sopro diastólico em foco aórtico em vigência de dor torácica

A

Pensar em dissecção de aorta

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2
Q

Sopro sistólico em foco aórtico em vigência de dor torácica

A

Pensar em estenose aórtica sintomática
- Lembrar que as coronárias tem seu enchimento comprometido em estenoses muito significativas - pode causar dor isquêmica

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3
Q

Sinais de tamponamento cardíaco (3) e qual a tríade de Beck

A

Bulhas abafadas, estase jugular e pulso paradoxal

hipotensão turgência jugular e hipofonese de bulhas - tamponamento cardíaco = tríade de Beck

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4
Q

Pulso paradoxal:

A

– redução > 10mmHg na PAs durante a inspiração

To measure pulsus paradoxus, a manually-operated sphygmomanometer is employed for blood pressure measurement in the standard fashion except that the cuff is deflated more slowly than usual. During deflation, the first Korotkoff sounds are audible with heart beats occurring only during expiration. With further cuff deflation, Korotkoff sounds become audible on all heart beats throughout the respiratory cycle. The difference between the systolic pressure at which the first Korotkoff sounds are heard during expiration and the pressure at which they are heard throughout the respiratory cycle quantifies pulsus paradoxus.

Severe pulsus paradoxus, variably defined as >10 to 20 mmHg, can be palpated in the radial, brachial, or femoral pulses as a weakening or disappearance of the pulse during inspiration (which is best observed by watching or palpating the rise and fall of the chest). However, in most patients pulsus paradoxus is not as severe and is most readily identified while measuring the blood pressure.

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5
Q

Quando não se pode usar nitrato em SCA?

A

se o paciente tiver um infarto de parede inferior com infarto de ventrículo direito, pode evoluir para grave choque.

Não dê nitrato sublingual antes de um ECG

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6
Q

Intervalo QT curto - possível causa

A

hipercalcemia

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7
Q

Hipotensão postural - valores

A

queda 20 sistólica após 3 min em ortostatismo ou 10 diastólica

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8
Q

Cirurgia vs. angioplastia em diabéticos com dç multivascular sem disfunção de VE e angina estável

A

resultados bem mais favoráveis na cirurgia

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9
Q

conceito de hipertensão resistente

A

meta pressórica não consegue ser atingida mesmo com 3 anti-HAS em dose máxima, sendo um deles um diurético

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10
Q

Hipertenso com hipocalemia e alcalose metabólica (3 situações possíveis)

A
  1. uso de diuréticos
  2. HRV
  3. Hiperaldo primário
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11
Q

padrão ouro para HRV

A

Arteriografia renal - risco de ateroembolismo, por mobilização de placas aórticas

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12
Q

testes não invasivos de “triagem” para HRV

A
  1. cintilo com captopril
  2. us doppler
  3. angiotc
  4. angiornm
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13
Q

quais bloqueios intracardíacos mais frequentemente encontrados em pacientes com cardiomiopatia chagásica (2)

A

BRD e BDASE (bloqueio divisional anterossuperior esquerdo ou hemibloqueio anterior esquerdo)

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14
Q

principal causa de IVD

A

IVE

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15
Q

Killip (p q usa e classificação)

A

classificação de função ventricular que deve ser feito em todo paciente com IAM - bom preditor de mortalidade

I - Sem IVE clínica (sem dispneia, 3a bulha ou estertoração)
II - estertoração nos terços inferiores e/ou B3 (pode haver dispneia e ortopneia leves)
III - EAP (estertores além da metade do hemitórax, franca dispneia e ortopneia)
IV - choque cardiogênico

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16
Q

principais causas de insuficiência cardíaca de alto débito

A

estados hipercinéticos

- tireotoxicose, beriberi, fístulas arteriovenosas, dç paget, anemia

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17
Q

utilidade do BNP na IC

A

é um marcador com VPN alto quando usado na sala de emergência: valores < 100 podem excluir o dx, fazendo com que se considerem outros diagnósticos

Quando > 100 tem uma acurácia de ˜90% para o diagnóstico, mas mesmo assim é um exame mais útil para excluir

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18
Q

critérios ecográficos confirmatórios de ICFER

A

FE < 40% e diâmetros sistólico e diastólico de VE aumentados

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19
Q

RXT na ICFER

A

Cardiomegalia, inversão padrão vascular (geralmente se vê mais a vasculatura em base, mas nesse caso é mais em ápices) e linhas B

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20
Q

diferença de crit. clínico-radiológicos da ICFEP em relação a ICFER

A

Ausência de 3a bulha, do ictus difuso e da cardiomegalia no rx

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21
Q

critérios ecográficos confirmatórios de ICFEP

A

FE > 50%, diâmetros sistólico e diastólico de VE preservados e sinais de disfunção diastólica no doppler mitral

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22
Q

Qual achado semiológico do exame do acv nunca está presenta na FA?

A

B4

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23
Q

NYHA qd usa e classes

A

em ic sintomática (est. C e D)

I - sem limitação física (dispneia aos grandes esforços)
II - limitação leve (médios esforços - ativ. de casa)
III - limitação moderada (pequenos esforços - caminhar no plano, vestir-se)
IV - grave (mínimos esforços/repouso)

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24
Q

drogas que reduzem mortalidade no tto da ICFER

A

IECA, bbloq, antagonistas da aldosterona, combinação hidralazina + nitrato (princip. em negros)

ant. aldo e hidralazina + nitrato não vai usar sempre. Os dois primeiros já usa desde classe B

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25
Q

nível tóxico da digoxina

principal desencadeador de intox

A

2ng/ml

hipocalemia

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26
Q

betabloqueadores com comprovada redução de mortalidade na ICFER

A

Carvedilol, metroprolol succinato e bisoprolol

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27
Q

quais as 3 drogas antiarrítmicas podem ser usadas em ICC

A

amiodarona, dofetilida e sotalol - menos associados a depressão da função sistólica do VE

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28
Q

indicações de terapia de ressincronização ventricular (ICC)

A

(Marcapasso biventricular)

crit:

  • IC sistólica NYHA II, III ou IV refratária a terapia medicamentosa otimizada
  • FE <= 35%
  • Ritmo sinusal associado a BRE (QRS >= 0,15s)
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29
Q

qual principal população acometida por ICFEP?

A

Mulheres HAS idosas

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30
Q

droga formalmente contraindicada em ICFEP

A

Digoxina

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31
Q

quando suspender bbloq em descompensação de IC?

A

Se grave - sinais de hipoperfusão periférica, hipotensão importante e em pacientes com necessidade de uso de inotrópicos positivos

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32
Q

que drogas podem descompensar IC?

A

antiarritmicos (menos amiodarona e dofetilida), corticoides em altas doses, ant cálcio inotrópicos negativos (verapamil, diltiazem) AINES, alcool ou drogas ilícitas

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33
Q

quais são os dois parâmetros clínicos que devem ser avaliados em pacientes com IC descompensada?

A

vai alterar o manejo!

  • perfil hemodinâmico no que diz respeito à perfusão periférica
  • evidência de congestão
-- 4 perfis são identificáveis
quente e seco
quente e úmido
frio e seco
frio e úmido
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34
Q

principal causa de morte súbita em atletas

A

cardiomiopatia hipertrófica

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35
Q

principais causas de miocardiopatia dilatada (secundárias)

A

dç chagas, álcool, cocaína, quimioterápicos (princp. antraciclinas), periparto

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36
Q

causa mais comum de cardiomiopatia restritiva e qual seu achado característico no eco?

A

amiloidose

- miocárdio cintilante no eco

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37
Q

características importantes do sopro da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva

A

aumenta com valsalva em ortostase

diminui de intensidade com o handgrip e posição de cócoras

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38
Q

agente mais comum de miocardite viral

A

Cocksackie B

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39
Q

definição de HAP

A

pam a.pulmonar >= 25mmHg em repouso

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40
Q

causa mais comum de hipertensão pulmonar?

A

dpoc

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41
Q

que tipos de HAP devem sempre ser tratadas com anticoagulação plena?

A
  • HAP primária, independente da evidência de tromboembolismo

- associadas a doença tromboembólica crônica

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42
Q

conduta em EAP (resumida)

A
  • Oxigênio (cateter, BIPAP/CPAP, IOT)
  • Furosemida IV
  • Nitratos
  • Morfina
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43
Q

em que tipo de EAP não se usa dobuta?

A

hipertensivo

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44
Q

B3 indica o que?

A

sobrecarga de VE - disfunção sistólica

– pode indicar sobrecarga hídrica!!!!

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45
Q

causa mais comum de pericardite

A

viral/idiopática

- cocksacie B e echovirus tipo 8

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46
Q

alterações no ECG compatíveis com pericardite

A

Supra de st com concavidade para cima (“U”) e infra de PR (mais específico, mas pouco visto)

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47
Q

localizações mais frequentes de dissecção de aorta (2)

A

parede lateral direita da aorta ascendente - principal

aorta descendente logo abaixo do ligamento arterioso

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48
Q

PA e FC alvo na disseção de aorta (drogas usadas p isso…..)

A

PAs < 120mmHg
FC < 60

– drogas: esmolol ou propranolol IV (sempre a primeira droga - controla a FC); SN NPS (pode causar tc reflexa, por isso o bb antes)
opção: labetalol isolado

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49
Q

causa mais comum de óbito por dissecção aguda de aorta

A

Tamponamento cardíaco

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50
Q

angina típica, 3 critérios obrigatórios

A

dor/desconforto retroesternal
desencadeada por stress físico ou emocional
alívio com nitratos

3/3 = angina típica
2/3 angina atípica
1ou0/3 - provável dor não cardíaca

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51
Q

qual dado importante do ecg fala a favor de angina de Prinzmetal?

A

reversão precoce do supra de ST espontaneamente ou após uso de nitrato

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52
Q

tto angina de prinzmetal?

A

bloqueadores do canal de cálcio e nitrato

  • bb não estão indicados, nem antiagregantes plq
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53
Q

critério diagnóstico de teste de esforço para angina estável

A

infra de ST >= 0,1 mv (1 quadradinho)no ponto ST80 (80ms após o término do QRS - 2 quadradinhos -, ponto J)

– idealmente infra retificado ou descendente. Ascendente tem menos especificidade

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54
Q

[angina estável] pacientes que não podem fazer TE, com indicação de testes de medicina nuclear, mas não por incapacidade funcional. Quais são esses?

A

ECG basal que impede a interpretação pós TE (BRE, HVE..)

Necessidade de identificar com maior precisão a artéria culpada

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55
Q

valor de FFR (cat) considerado alterado = isquemia induzível

A

<= 0,8

– lembrar que o FFR é um refinamento ao CAT

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56
Q

indicadores de mau px no Teste de esforço

A
  • incapacidade de terminar o estágio 1 de Bruce
  • deficit inotrópico - refletido como queda de PA
  • BAV 2o grau, BAVT ou BR completo
  • TV sustentada
  • infra st >= 0,2
  • infra st permanecendo > 5minutos
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57
Q

contraindicação ao uso de dipiridamol

A

asma, dpoc (risco broncoespasmo) e usuários de aminofilina

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58
Q

estatinas de maior potência (tto de alta intensidade) - 2

– quando são a escolha?

A

rosuvastatatina 20-40mg
Atorvastatina 40-80mg

– são as estatinas de escolha, teoricamente, em pct com dcv aterosclerótica clínica - necessidade de terapia de alta intensidade

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59
Q

de acordo com as diretrizes internacionais, quais os 4 grupos com indicação de uso de estatinas?

A
  1. prev 2ária - pacientes com dcv aterosclerótica estabelecida
  2. LDLc > 190mg/dl sem fatores secundários causais reversíveis
  3. DM entre 40-75 anos como prevenção primária se LDLc entre 70-189
  4. pacientes não DM como prevenção primária se LDLc entre 70-189 e risco cv estimado >= 7,5%
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60
Q

indicações de revascularização cirúrgica

A
lesão de tronco da CE  >=50%
lesão trivascular com ou sem acometimento de DA ou lesão na DA proximal + outro ramo coronariano principal com obstrução >=70% 
Multivasculares em DM
Anatomia desfavorável para cx 
disfunção ve

– quando mais acometer a DA proximal e o TCE e quanto maior for a disfunção de VE, mais indicação cirúrgica, especialmente em DM

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61
Q

o que o paciente deve receber obrigatoriamente após colocação de stent?

A

AAS ad eternum + clopidogrel por pelo menos 6 meses (mais, quanto menor o risco de sgmt)
= terapia de dupla antiagregação

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62
Q

alterações eletrocardiográficas mais específicas de IAMSSST

A
  1. infra st >= 0,5mm retificado
  2. ondas T invertidas com amplitude >= 2mm

– ainda assim a regra é que qualquer alteração dinâmica (nova ou presumidamente nova) no segmento ST ou onda T é isquemia até que se prove o contrário

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63
Q

qual droga não está incluída no manejo de iamssst, quando em comparação com iamcsst?

A

fibrinolítico

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64
Q

drogas no manejo de scassst

A

AAS + Ticagrelor (ou Clopido)
Fondaparinux (ou HBPM) - opção HNF, bivalirudina ou argatroban
Nitrato se dor (refratária nitroglicerina IV)
BB nas primeiras 24hs (ACC opção)
Estatinas - atorva 80mg
IECA quando possível

65
Q

Medicamentos após a alta em SCASSST

A

AAS + Ticagrelor ou Clopidogrel (pelo menos por um ano o último)
Estatinas + IECA ad eternum
BB

66
Q

Derivações do ecg e relação com parede - correlação com vaso

A

Anterior - V1-V4 = DA
Lateral - D1 e aVL (lat. alta) E/OU V5 e V6 (lat. baixa + apical) = CX
Inferior - D2, D3 e aVF = CD (70% dos casos - dominância direita)

– INFARTO ANTERIOR EXTENSO: V1-V6 + D1 e aVL = TCE ou DA + CX

67
Q

parede “irmã” na imagem em espelho em scacsst

A

parede inferior - lateral alta

septal (anterior) e dorsal

68
Q

3 fases em ecg em scacsst

A
  1. hiperaguda - supra de ST retificado ou concavo com T apiculada e alta. Um pouco depois o ST pode adquirir aspecto em bloco
  2. subaguda - onda Q patológica com supra de ST convexo, em abóbada; onda T negativa
  3. crônica - onda Q patológica com onda T invertida e normalização de ST
69
Q

todo paciente com iam de parede inferior deve ser avaliado para……

A

iam de vd (derivações direitas)

70
Q

contraindicações no iam de VD

A

nitratos, morfina e diuréticos

71
Q

critérios de reperfusão pós fibrinolíticos em IAM c supra

A

melhora súbita da dor
redução de supra > 50%
pico precoce dos dos marcadores de necrose
arritmia de reperfusão (ritmo idioventricular acelerado)

    • melhora da dor e < 70% do supra na derivação que tinha o maior supra são altamente sugestivos
  • crit mais específico = melhora da dor
72
Q

quinteto medicamentoso pós iam

A

AAS, Clopidogrel (tempo depende da estratégia de revasc), BB, IECA e estatina

  • Dupla antiagregação por 1 ano se ACTP
    por 14 dias se fibrinólise
  • mínimo
73
Q

indicativos de CDI pós IAM (4)

A
  • Arritmias ventriculares instáveis após 48hs do IAM
  • Sem indicação imediata, com FE <=40% = repetir em 40 dias. SE:
    # <= 40% holter – se surtos de TV não sustentada e estudo eletrofisiológico com TV sustentada induzível
    # <= 35%com ICC classe II ou III NYHA
    # <= 30% indep. de sintomas
74
Q

principal causa de morte nas primeiras 72hs pós infarto

A

arritmias, principalmente FV

75
Q

complicação mecânica mais comum do IAM

A

Aneurisma ventricular

76
Q

medida importante na terapêutica de pacientes com iam de vd

A

infusão de volume (cautelosamente)

77
Q

principal causa de síncope

A

reflexa (neuromediada) - reflexo autonômico com exacerbação da resposta simpática

– inclui a síncope vasovagal: estresse físico ou emocional exacerba a resposta parassimpática

78
Q

paciente com hipotensão postural, que medicação(ões) pode ser usada?

A

Fludrocortisona como opção inicial +- midodrina (simpaticomimética)

79
Q

alto risco de eventos graves nos 7 dias que seguem um quadro de síncope de acordo com as regras de são francisco
- quais os fatores

A

presença de 1 indica alto risco

  • história de ic
  • ht < 30%
  • ecg anormal (exceto alterações inespecíficas de repolarização)
  • dispneia
  • PAs < 90mmHg
80
Q

síncope com relação com esforço físico, mandatório excluir que 3 condições?

A
  1. TV - geralmente associada a doença isquêmica miocárdica
  2. Estenose aórtica, mais comum em idosos
  3. cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva - mais comum em jovens
81
Q

4 tipos clínicos de fibrilação atrial

A
  1. fa paroxística: cessa em 7d (com ou s interv)
  2. persistente > 7d
  3. persistente de longa duração > 1 ano
  4. permanente - decisão de não realizar medidas de restaurar/manter ritmo sinusal
82
Q

ecg da fa (geral)

A

RR irregular, ausência onda P ou qualquer atividade atrial rítmica. Qualquer FC mas geralment 110-180

83
Q

comoé chamada a fibrilação atrial com FC < 100?

A

FA com baixa resposta ventricular

84
Q

que drogas são inibidoras do nódulo av?

A

bbloq, antagonistas de cálcio não dihidropirid. (diltiazem e verapamil) e digitálicos

85
Q

2 cardiopatias mais relacionadas com FA?

A

Doença mitral reumática e cardiopatia hipertensiva

86
Q

sd bradicardiataquicardia

A

dç do nódulo sinusal: desordem degenerativa do nsa que ocorre em idosos > 65 anos. É caract. por episódios paroxísticos de FA + paradas sinusais prolongadas, frequentemente relacionadas a episódios sincopais.

87
Q

conceito de instabilidade hemodinâmica em arritmologia

A
rebaixamento nível de consciência/síncope
hipot arterial sintomática
EAP ou descompensação de ICC
fase aguda do IAM
dor anginosa típica em repouso
88
Q

conduta na FA com instabilidade hemodinâmica e qual cuidado que se teve ter

A

cardioversão elétrica emergencial

– como não dá tempo de atcg antes ou ecote, realizar heparinização junto e anticoagular por no mínimo 4 semanas após, com terapia antitrombótica conforme grupo de risco (cha2ds2vasc)

– diga-se de passagem, em qqr arritmia com instabilidade deve-se cardioverter de emergência

89
Q

porque os pcts com FA mesmo assintomática devem ter a FC < 100-110?

A

evitar a sd da taquicardiomiopatia - disf sistólica de VE secundária a sobrecarga de frequência

90
Q

2 contraindicações importantes da cardioversão

A

intox digitálica e hipocalemia

91
Q

EAS mais imp da amiodarona

A

tireoide: hipot, tireotoxicose
fígado: hepatite, colestase, fibrose
pulmão: fibrose pulmonar intersticial
snc: ataxia cerebelar, neuropatia periférica
cv: bradicardia sinusal, BAV, QT longo e torsades (raro!)

92
Q

indicação de ablação por radiofrequência na FA

A

controle frequência: associada a implante de MP. é indicada para os que mantém FC>100 mesmo com terapia otimizada ou que não podem usar bloqs. NAV
Controle ritmo: pcts que continuam tendo recidivas da FA sintomáticas apesar da medicação ou que não toleram os EAs

93
Q

CHA2DS2VASC

A
Congestive (ICC)
HAS
Age - 2 pts >=75anos
Diabetes
Stroke - 2 pts
VASCular (dç vascular - IAM prévio, doença arterial prévia)
Age 65-74
Sexo feminino
  • escore > 2 - atcg oral
  • 1 depende do autor (atcg oral segundo alguns autores para homens que pontuem na age 65-74/ AAS com ou s clopido ou nada)

– isso que define se vai ter terapia antitrombótica ou não independente de FA paroxística, persistente ou permanente, revertida ou não

94
Q

Taquiarritmia mais responsiva a cardioversão elétrica

A

flutter

95
Q

causa mais comum de taquisupra?

A

taquisupra av nodal reentrante

96
Q

diferença importante entre a taquisupra av nodal reentrante e a taquisupra av reentrante com via acessória

A

posicionamento da onda p retrógrada (p’)
- na taquisupra av nodal reentrante pode estar dentro do qrs (pseudor’) ou logo após (pseudos) - intervalo RP’ < 70ms

taquisupra av reentrante com via acessória: o p’ fica mais afastado, um pouco dps do QRS (intervalo > 70ms)

97
Q

droga de escolha na taquisupra com necessidade de reversão farmacológica

A

adenosina - asmáticos não, causa broncoespasmo

    • estabilidade, mas sem resposta à manobra vagal
  • bolus de 6mg (sem reversão, pode segunda dose de 12mg)
98
Q

arritmia mais responsiva a terapia com ablação

A

taquisupra - inclusive é o tto de escolha pela maioria dos arritmologistas

99
Q

qual distúrbio arrítmico mais comum na faixa etária pediátrica?

A

taqui supra por reentrada em via acessória

100
Q

qual arritmia sustentada mais comum?

A

fa

101
Q

o que é sd wolff parkinson white

A

via acessória congênita com capacidade de condução anterógrada clinicamente se manifestando como taquiarritmias de repetição, geralmente taquisupra

102
Q

crit. ecg para sd wpw

A

PR curto e onda delta = padrão de pré-excitação ventricular

103
Q

qual a implicação prática de uma taquicardia não reentrante (automática)

A

não respondem à cversão e são mais refratárias aos antiarrítmicos

104
Q

como é o QRS da maioria das taquicardias?

A

estreito

105
Q

qual é a taquicardia que tipicamente cursa com QRS alargado?

A

taqui ventricular (> 0,12s)

– QRS alargado, é taqui ventricular até que se prove o contrário

106
Q

critérios de Brugada

A

diferença entre taquiarritmias de QRS alargado - ventric ou supraventric

  1. ausência de complexo RS em todas as derivações pré-cordiais
  2. duração do intervalo RS > 100ms em uma derivação pré-cordial
  3. dissociação atrioventricular
  4. existem critérios morfológicos para TV
    - variações do QRS e do segmento ST

– + para 1,2 ou 3 = TV
negativas = parte para o crit 4. Na ausência de um padrão que uma taquisupra com BR associado, fecha-se o dx de TV

107
Q

intervenção mandatória em todo paciente com TV sustentada com síncope ou instab hd ou que apresenta FE < 35-40%

A

implantação de CDI

– pcts em grupo de risco para tv de mau px (ex.: pós IAM, miocardiopatia), CDI se possível induzir TV monomórfica com repercussão clínica no estudo eletrofisiológico

108
Q

droga de escolha para reverter ou estabilizar FA + Sd WPW?

A

Procainamida

109
Q

antes de pensar na implantação de CDI em pct com IC, mesmo que com indicação, o que precisaremos confirmar antes?

A

se a terapia está otimizada

110
Q

arritmia clássica da intox digitálica

A

taquicardia juncional não paroxística

111
Q

BAV

  • benignos
  • malignos
A

benig 1o grau, 2o grau mobitz I

malig 2o grau mobitz II, bav 2:1, BAV avançado, BAVT

112
Q

diferença entre BAV 2o grau mobitz I e II

A

I - com fenômeno de Weckenbach (intervalos PR progressivamente maiores até bloqueio da P)
II - sem fenômeno - intervalor PR antes do bloq da P são iguais entre si

113
Q

que medicação deve ser evitada nos bloqueios de ramo malignos (infra-hissianos)?

A

atropina

114
Q

5Hs

5Ts

A
Hidrogênio - acidose
Hipotermia
Hipóxia
Hipovolemia
Hipo/hipercalemia
Tension pneumotórax
TEP
Tamponamento cardíaco
Trombose coronariana - IAM
Toxicidade exógena
115
Q

principal causa de pcr

A

fv

116
Q

pcr com pior px

A

assistolia

117
Q

dose de amiodarona na pcr

A

bolus 300mg, próxima 150mg (só duas doses)

118
Q

quando se usa bica na fv/tv sem pulso (pcr)

A

quando é decorrente de hipercalemia ou intox por cocaína ou ADT

119
Q

droga de rcp que não pode ser adm pelo TOT

A

amiodarona

120
Q

tv polimórfica sem pulso, pensar em q?

A

torsades

121
Q

BAVT - tto

A

Marcapasso - 1o provisório para dps o permanente

- implante de marcapasso em BAVT é recomendação classe I

122
Q

Se um pct após PCR por ritmos chocáveis, mantiver instabilidade elétrica, qual antiarrítmico deve ser usado?

A

amiodarona - o antiarrítmico usado para reverter (lido ou amio) deve ser mantido por 24-48hs

123
Q

que droga administrada antes da cardioversão na FA melhora muito a chance de reversão?

A

amiodarona

124
Q

antiarrítmico que é seguro apenas em pcts sem cardiopatia estrutural e que é alternativa para reversão domiciliar nesses pcts se FA recorrente?

A

propafenona

125
Q

dç lev-lenegre

A

degeneração senil do sistema de condução

relação com bradicardias malignas, principalmente BAVs

126
Q

critérios para sd. metabólica

A

3/5 - de acordo com diretriz brasileira de SM

Circunferência abd > 88 mulheres/102 homens
PAs >= 130 ou d >= 85 ou tto para HAS
Triglicerídeos >= 150
HDL < 50 mulheres/ 40 homens
GJ >=100 ou DM diagnosticado
127
Q

principal causa secundária de HAS

A

dç parenquimatosa renal

- Principalmente glomerulopatia dm e GESF idiopática

128
Q

classificação HAS

A

normal < 120 / 80
Elevada 120-129 / <80
has estágio 1 - 130-139 / 80-89
has estágio 2 - >= 140 / >= 90

129
Q

classificação de Keith-Wegener - avaliação de fundo de olho para av. de retinopatia hipertensiva

A

I - estreitamento arteriolar
II - cruzamento AV patológico
III - manchas algodonosas, hemorragias em chama de vela
IV - papiledema

130
Q

4 classes de medicamentos de primeira linha para tto de HAS

A

Diurético tiazídico
IECA
BRAII
Ant. Cálcio

131
Q

limites creatinina e potássio para uso de IECA

A

K até 5,5
cr até 3*

  • lembrar que aumento de até 30-50% do valor da cr após o início deve suspender a medicação
132
Q

estratégia de terapia antiHAS

A
  • Estágio I
    • se risco CV < 10%: MNF por 3-6 meses (a menos que sabidamente baixa adesão/dificuldade de acesso à reconsulta)
    • risco > 10%/ DCV conhecida/ DM/ DRC - 1 droga de primeira linha
  • Estágio II: iniciar já com 2 medicações
  • revisar em 1 mês: se não foi suficiente: aumentar dose/considerar nova droga
    obs. : quando utilizadas 3 drogas, uma deve ser um diurético
133
Q

antiHAS de escolha em transplantados em uso da ciclosporina

A

ant cálcio - reverte a vasoconstrição associada à ciclosporina

134
Q

condição que contraindica uso de tiazídicos que não pode-se esquecer….

A

gota/hiperuricemia

135
Q

info importante do estudo ACCOMPLISH que ajuda na escolha de terapia antiHAS

A

IECA + bloq cálcio teve menor risco de eventos CV do que IECA + tiazídico

  • tb a primeira combinação está relacionado à maior eficácia no controle da progressão da doença renal
136
Q

como proceder em angioedema secundária ao IECA

A

Contraindicação formal = suspender permanentemente

137
Q

causa mais frequente isolada de angioedema na emergência

A

uso de IECA

138
Q

definição de HAS resistente

A

PA não controlada em uso de dose otimizada de 3 medicações, sendo uma delas um diurético ou controle com apenas 4 fármacos
– descartar má adesão, jaleco branco, HAS 2a

139
Q

pct com HAS resistentes (já descartado má adesão, jaleco branco, HAS 2a), qual a quarta medicação que entra melhor

A

espironolactona

– paciente já em uso de IECA ACC e tiazídico

140
Q

os 11 sinais da HAS secundária

A
  1. início precoce ou tardio
  2. HAS grave acelerada maligna - LOA desproporcional
  3. HAS lábil + tríade feocromocitoma
  4. drogas e meds qe podem elevar PA
  5. sinais de endocrinopatia ex. cushing
  6. presença de massa ou sopro abd
  7. assimetria pulsos femorais
  8. aumento cr, red TFG, piora FR com IECA
  9. hipoK espontânea
  10. EQU anormal - htu ou ptu
  11. sintomas apneia
141
Q

HAS (com suspeita de secundária) com hipopotassemia, o que suspeitar?

A

hiperaldo primário

142
Q

tríade do feocromocitoma

A

palpitações, sudorese e cefaleia - atenção em pct com HAS lábil

143
Q

quadro de pct com coarctação de aorta

A

paciente jovem com HAS e sopro sistólico ejetivo em précordio e dorso e gde diferença de pulso e PA entre membros sup e inf (PA braquial 10mmHg > que poplítea)

144
Q

causa de hipertensão que piora com BB

A

FEO

145
Q

quais são as principais emergências hipertensivas? -6

A
encefalopatia hipertensiva
AVE
SCA
dissecção de aorta
EAP
eclâmpsia
146
Q

estratégia terapêutica de redução de PA em emergência hipertensiva

A

redução de 20-25% da PAM em 1h
Em 24-48h a PA deve estar em torno de 135/85. Uma vez alcançado esse objetivo pode-se utilizar drogas VO para redução paulatina das EV

  • exceção: AVEh e dissecção de aorta - baixar para níveis normais já de início
  • AVEh <140/90
  • dissecção de aorta: baixar o máximo possível tolerável
147
Q

PA alvo em uso de trombolítico para IAM

A

180x110 - pode-se utilizar nitroglicerina EV para redução da PA, que já age na dor tb

148
Q

pct com pico hipertensivo + proteinúria + IRA + papiledema, qual o dx?

A

emergência hipertensiva = HAS maligna com nefrosclerose hipertensiva maligna

149
Q

padrão de lesão renal em nefroesclerose benigna

A

arteriosclerose hialina

150
Q

padrão de lesão renal em nefroesclerose maligna

A

arteriosclerose hiperplásica

- aspecto em bulbo de cebola

151
Q

quais são os sinais clássicos das hipercolesterolemias primárias

A
depósitos cutâneos de colesterol
xantelasmas
xantomas
arco córneo
dç arterial isquêmica precoce
152
Q

hipercolesterolemia primária mais comum

A

hiperlipidemia familiar combinada

  • fenótipo de hipercolesterolemia autossômica dominante e dç cardíaca de início precoce.
  • não há alteração em HDL e VLDL
153
Q

nível a partir do qual os triglicerídeos tornam-se o alvo da terapia da dislipidemia

A

500

154
Q

havendo necessidade de associar estatinas a fibrato, quais de menor risco?

A

1o: pravastatina

seguida de fluvastatina

155
Q

fibrato de maior risco na associação com estatinas?

A

genfibrozila

156
Q

3 grupos com indicação de uso de estatina e como é prescrito?

A

dç aterosclerótica ou LDL > 190: terapia de alta intensidade (queda de LDL 50%) = Atorva 40-80mg
* Considerar média intensidade se > 75 anos e risco do tto

LDL 70-189 + DM ou alto risco (em 10 anos > 7,5%): terapia moderada intensidade (queda LDL em 30-50%): Atorva 10-20 ou Sinva 20-40mg
* se no pct com DM o risco estimado for > 7,5% = alta intensidade

Demais pacientes benefício questionável: baixa intensidade (queda de 30%): Prava 10-20mg

157
Q

achados de exames laboratoriais que cursam com nefrosclerose hipertensiva maligna

A

hematúria, azotemia

- em contexto de emergência hipertensiva

158
Q

medicações contraindicadas em crises adrenérgicas graves

A

BB - se usar aumenta muito a PA