Onco Flashcards

1
Q

Neoplasias que dão mtx para adrenais (4)

A

mama, pulmão, rim, intestino

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2
Q

tumores SNC mais comuns na faixa ped

A

gliomas, meduloblastomas e craniofaringeomas

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3
Q

Status performance (4)

A

Estimativa do estado geral do paciente oncológico

0 assintomático
1 sintomático, ambulatorial
2 sintomático, menos de 50% do tempo acamado
3 sintomático, mais de 50% do tempo acamado
4 acamado o tempo todo

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4
Q

tumores primários que mais dão mtx pulmonar

A

mama e colorretal

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5
Q

prevenção SLT

A

hidratação vigorosa pré e durante a qt
Alopurinol 300-800mg/dia
Rasburicase se hiperuricemia já instalada

– níveis seguros: cr < 1,6 e ac úrico < 8

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6
Q

Neoplasia mais comum da infância

A

LLA

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7
Q

principal causa de morte por ca no brasil e no mundo

A

ca de pulmão

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8
Q

4 tumores mais comuns no brasil em ordem

A

prostata, mama, colorretal e pulmão

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9
Q

neo de pulmão não pequenas céls - subdivisão

A

adenoca
epidermoide
grandes cels

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10
Q

tumores de pulmão malignos que tem localização central

A

epidermoide e pequenas cels

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11
Q

tumores de pulmão malignos que tem localização perif.

A

grandes cels e adenoca

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12
Q

tumores de pulmão malignos que mais cavitam

A

epidermoide e grandes cels

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13
Q

tumor que causa sd de pancoast, mais frequentemente e como é essa sd

A

tu pulmão, geralmente epidermoide (de sulco superior) - dor torácica (destr. gradil costal) + atrofia de mãos e dor no ombro com irrad. ulnar (invad. plexo braquial)

  • pode vir associado a sd horner
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14
Q

principais sds paraneo de neo de pulmão

A

pequenas cels: siad, cushing, sds neurológicas como eaton lambert

adenoca - osteoartropatia hipertrófica

epidermoide - hipercalcemia

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15
Q

das neoplasias de pulmão não pequenas cels - qual a mais comum?

A

adenoca

  • é tb a que mais vem aumentando em incidência
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16
Q

subtipo de neo de pulmão mais freq em não tabagistas

A

adenoca

  • inclusive é mais frequente em pcts jovens (< 45a) e mulheres.

subtipo de neo de pulmão que é mais comum em não fumantes do q em fumantes: variante bronquiolo alveolar do adenocarcinoma = bem diferenciado e de melhor px. Cresce ao longo sem invadir o alvéolo

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17
Q

oncogenes relacionados ao ca de pulmão

A

k-ras, myc, HER2/neu e bcl-2

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18
Q

principal causa de SVCS

A

ca de pulmão - principalmente pqnas cels à direita

  • em jovens- linfoma
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19
Q

sítios mais comuns de mtx em neo de pulmão

A

fígado, esqueleto, MO, adrenal e SNC

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20
Q

sd de trousseau

A

tromboflebite migratória - sd paraneo

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21
Q

rastreamento ca de pulmão - método, para quem

A

USPSTF
- tabagistas (e ex-tabagistas 15 anos) com CT 30 maços.ano

rastreamento anual com tc de baixa dose em pcts de 55-80 anos (Am. cancer soc. até os 74)

  • interromper se passar os 15 anos e se houver problema de saúde que limite a expect. de vida

** MS não preconiza rastreio

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22
Q

como fazer o estadiamento no ca de pulmão

A

tc de tórax abd e pelve, rm de crânio
cintilo apenas se suspeita

mediastinoscopia se nao pequenas cels ressecável
* AMO e BMO no pq cels se hmg alterado

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23
Q

subtipo ca de pulmão que mais causa dp

A

adenoca

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24
Q

dx histopatológico ca de pulmão

como obter material a depender da localização?

A

central - fibrobronco, escarro
perif. - agulha fina, videotoracoscopia, toracotomia

  • lembrar que adenoca e grandes cels são periféricos e epidermoide e pequenas cels mais centrais
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25
Q

TNM neo de pulmão

A

T1 - nod solitário < 3cm
T2 - 3-5cm ou bronquio fonte (não carina) ou pleura visceral
T3 - 5-7cm ou pericárdio, pleura parietal, n. frênico ou parede torácica ou 2 nod mesmo lobo
T4 - > 7cm, estrutura adjacente ou dois nod em lobos diferentes

N1 - perihilares ipsi
N2 - mediastino/ subcarinais
N3 - supraclav. ou contralaterais

M1 - mtx (a = dp ou pericárdio// b 1 órgão // c > 1)

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26
Q

estadiamento ca pqnas cels

A

limitado - a um pulmão e seus respectivos linfonodos

extenso - não limitado

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27
Q
estágios ca de pulmão - 
I
II
III
IV
A

I e II (juntos porque varia muito detalhe, p ex. T1a/T2b…)
- T1/T2 N0/N1 ou T3N0
* sempre M0
# IA - nod pulm solitário. IB e IIA - T2 (a e b)

III - T1/T2 N2/N3 ou T3 N1/N2/N3 ou T4 independente do N desde que M0

IV - qualquer T/N M1

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28
Q

capacidade funcional requerida para ressecção neoplásica pulmonar
VEF1
DLCO (cap dif mon carb)

para:
pneumectomia
lobectomia

A

pneumectomia VEF1 > 2L (80% cap) e DLCO > 60%

lobectomia > 1,5L e DLCO > 50%)

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29
Q

tto ca de pulmão de acordo com estadio (NPC)

A

IA - nod pulm solitário (T1N0M0): cirurgia isolada
IB - cirurgia + QT (depende, pode ser só cx)

II - cx + QT

IIIA
T alto e N baixo - cirurgia + QT adj se ressecável (ou QT + RT se não)
N alto e T baixo - QT + RT - ainda controverso se tentar cx depois

IIIB: QT + RT

IV - paliativo

  • até IIIB ainda intenção de cura
    • qd paciente recusa/sem condições clínicas para cx - indicar RT
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30
Q

ca de pulmão - pneumectomia x lobectomia

A

tumores muito centrais ou envolvendo múltiplos lobos e com boa reserva - pneumect

os demais - lobect

  • segmentec e em cunha se baixa reserva e para tu periféricos
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31
Q

a partir de qd o ca de pulmão deixa de ser ressecável?

A

Até IIIA se resseca, desde que N0/N1
* IIIA N2 já não se benefia muito

sempre que for M1 ou N3 ou T4 de modo geral tb não (a menos que T4 por 2 lesões - avaliar)

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32
Q

Tto ca pulmão pqnas cels

A

limitado - qtx + rt

extenso - qtx

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33
Q

nod pulmonar solitário - caract que falam a favor de benignidade

A

< 2cm (idealmente < 8mm), calcificação difusa, central ou em pipoca (hamartoma)

+

sem fatores de risco

segundo harisson: 2 dados confiáveis: não cresc em 2 anos e padrão da calcific

  • lembrar que nod pulmonar solitário é até 3cm
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34
Q

nod pulmonar solitário - caract que falam a favor de malignidade

A

fatores de risco (tabagista, idade ≥ 35, tamanho - > 2cm)

+

caract da imagem:

  • borda irreg, espiculado
  • calcificação excêntrica ou salpicada (geralmente maligno não tem calfic mas esses são os padrões se tiver)
  • lembrar que nod pulmonar solitário é até 3cm
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35
Q

cdta nod pulm solit

A

se suspeita de benigno (especialmente sem fr) - acompanhar: RX, TC, PET a cada 3-6m por 2a

se susp maligno: inv adicional, que pode incluir fibrobronco, punção agulha fina, pet
- pode inclusive ser necessária ressec em cunha ou lobect - se for maligno a chance de cura é alta

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36
Q

nod pulmonar calcificado com calcificações em pipoca, qual possível dx?

A

hamartoma

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37
Q

principal fr carcinoma cels renais

A

tabagismo

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38
Q

sds genéticas associadas a carcinoma cels renais

A

von hippel lindau

esclerose tuberosa

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39
Q

von hippel lindau cursa com que neoplasias

A
carcinoma cels renais
tumores retinianos
tu cerebelares
tu medulares
cistos em diversos órgãos
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40
Q

subtipo de carcinoma de cels renais mais comum

A

cels claras

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41
Q

4 subtipos de carcinoma de cels renais

A

de cels claras - principal, px ruim
papilífero - px intermediário
cromofóbico - melhor px
do ducto coletor - pior px

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42
Q

carcinoma de cels renais, locais mais comuns de mtx

A

pulmão - a mais
fígado
ossos
snc - assoc a sangramento

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43
Q

exames para estadiamento de carcinoma de cels renais

A

rx tórax, tc abd e pelve

RNM é o melhor exame para avaliação de inv vascular

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44
Q

estadiamento carcinoma cels renais

A

T1: até 7cm
T2: > 7cm confinado ao rim
T3: invasão grandes vasos, cápsula - não invade cápsula gerota
T4: invade adrenal ou ultrapassa fáscia de gerota

N1 qualquer lfnd acometido

M1 mtx distância

– é considerado local até T3N1M0 - até quando invade grandes vasos é ressecável

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45
Q

caract de imagem que falam a favor de malignidade na presença de massa renal

A

sólida, irregularidade, septações grosseiras, paredes espessadas, captação de contraste

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46
Q

tto de carcinoma de cels renais localizada

A

lembrar que é considerada dç localizada até T3N1

  • cx = nefrect radical (lesões pequenas, nefropatas, portadores de rim único, considerar parcial)
  • ref. cirurgia = sem adrenalect
  • ref clínica = adrenalect

Atenção: não são radio nem quimiossensíveis = sem qt adj

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47
Q

tto de carcinoma de cels renais avançada

A
nefrectomia citorredutora, podendo até ressecar mtx dependendo
- associado a imunoterapia ou terapia alvo-dirigida
# IFN alfa, IL2, inib tirosina quinase
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48
Q

5 piores fatores prognósticos em pacientes com carcinoma cels renais avançado

A
já ter aberto quadro com M1
Karnofsky < 80
anemia
hipercalcemia
elevação LDH
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49
Q

bosniak e sua conduta para cada classe

A

I - cisto simples, sem septações, espessamentos ou calcific. - nada

II - finas septações, pqnas calcificações, sem realce - nada

IIF - II com mais septações, septos ou paredes minimamente espessadas, mas regulares, calcific. espessas ou nodulares - follow 6m e dps anual

III - espessamento parietal ou septações espessas e irregulares, com realce pelo contraste com ou s/ calcific. - cx

IV - espessamento parietal ou septal grosseiro nodular, parte tec. sólido - cx

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50
Q

subtipo mais comum de câncer de bexiga

A

carcinoma de cels transicionais

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51
Q

principal fator de risco para ca de bexiga

A

tabagismo

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52
Q

MC mais comum em neo de bexiga

A

hematúria

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53
Q

tto ca bexiga nos estágios clínicos

  • superficial
  • invasiva
  • mtx
A
  • superficial: ressec endoscópica + seguimento rigoroso 3/3m por 1a + BCG nos que recidivam/alto risco de recidiva (lembrar dos alto grau, cis)
  • invasiva: cistect radical + linfadenect pélvica + QT neo e adj
  • mtx: QT e pode ressecar se conseguir ressecar mtx tb

recusa/ contraind cx: qt + rt + ressecar td possível endoscopicamente

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54
Q

tu bexiga - CIS tem _________ chances de infiltrar

A

grandes chances!!! ao contrário do carcinoma papilar de baixo grau, o cis é alto grau já

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55
Q

principal sítio de mtx em ca de próstata

A

ossos - principalmente blásticas

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56
Q

gleason, a partir de qual é alto risco?

A

> 7

57
Q

Screening de ca de próstata - quando indicar, como fazer?

A

controverso, MAS quando indicado:
entre 50-76 anos
> 45 negros/HF+

com TR + PSA

58
Q

rastreamento de ca de próstata - o q indica bx?

A

TR alterado independente do PSA

- PSA: 
> 10 sempre
> 4 bx ou usar os refinamentos - + tendência a bx
entre 2,5e 4: refinamentos*
> 2,5 em pcts < 60 - bx
  • refinamentos:
    fração livre < 25%
    densidade > 0,15
    velocidade crescimento > 0,75ng/ml/ano
59
Q

pior px em ca de próstata

A

gleason ≥ 8
PSA > 10
sintomas de dç mtx (ex.: dor óssea)
extensão extraprostática ao toque/usg transretal

os que não tem essas caract, tem muito baixo risco de dç extraprostática

60
Q

TNM próstata

A

T1 - impalpável
T2 - confinado a próstata, podendo variar de confinado a meio lobo a até os dois lobos
T3 - extracaps (vesícula seminal conta)
T4 - estrut adj - ves seminal não conta

N1 = lfnd acometido

M1 - mtx

61
Q

em que estágio a maioria dos ca de próstata são dx?

A

T1c

62
Q

Tto ca próstata dç localizada

A

Baixo risco: psa < 10, gleason < 6, T≤ 2a
- prostatec ou radio ou vigilância ativa

Médio risco PSA 10-20, Gleason 7, T2b-2c
- prostatec ou radio + hormonioterapia por 6m

Alto risco: PSA > 20, Gleason 8-10, T3-4
- prostatec ou radio + hormonioterapia (4m neoadj + 3a adj)

63
Q

tto ca próstata avançado

A
privação androgênica - orquiect ou química (análogos GnRH)
# Pode até RTU se mt sintomático - paliativo
64
Q

FR ca esôfago a depender do subtipo histológico

A

Adenoca - DRGE/Barret, acalásia tb

Escamoso - etilismo, tabagismo, acalásia, estenose cáustica, nitrosaminas

65
Q

localização ca esôfago a depender do subtipo histológico

A

escamoso - terços médio e superior

adenoca - terço inferior

66
Q

ca esôfago mais comum no brasil (subtipo histológico)

A

escamoso - EUA adenoca, mas na maior parte do mundo é escamoso

67
Q

principal doença genética que predispõe ao ca de esôfago

A

tilose palmar e plantar

68
Q

dç esofagiana que traz aumento de risco dos dois tipos mais comuns de ca de esôfago

A

acalásia

69
Q

esofagografia baritada - achado típico de ca esôfago

A

sinal da maça mordida

70
Q

sítio mtx mais imp de esôfago

A

fígado, pulmão, ossos

71
Q

para quais tu de esôfago é necessária fibrobronco no estadiamento

A

terço médio e superior

72
Q

para quais tu de esôfago é necessária US endoscópica no estadiamento

A

pacientes M0 para melhorar o T e o N - é o que tem mais acurácia para dizer TN

73
Q

estadiamento tu de esôfago TNM

A

T1 até submucosa, sendo a até muscular e b até submucosa
T2 até muscular própria
T3 adventícia
T4 órgãos adjacentes, sendo a ressec (pleura, peric) e b irresec (aorta)

N1 1-2 regionais
N2 3-6
N3 ≥ 7

M1 - mtx - saber que lfnd não regional (ex.: supraclav) é M1

74
Q

margem de segurança de esofagect em ca

A

8cm

estômago = 6cm

75
Q

tto ca esôfago

A

só mucosa - mucosectomia Tis e T1a

até muscular da mucosa T1b - esofagect e linfadenect sem QT/RT

≥ T2 e/ou N+ - QT + RT neoadj + esofagect e linfadenect
* se CI - qt + rt e boa resposta, cx se recidiva - opção pior

T4b e/ou M1 paliativa: medidas para melhorar disfagia, stents para fístula, RT paliativa

76
Q

neoplasias de TGI T é precoce até…

A

T1 - são os que tem chance de realizar apenas mucosectomia

77
Q

condição precursora mais comum do ca gástrico

A

gastrite atrófica

78
Q

prateleira de blumer - oq é e como se identifica

A

um dos sinais de dç metastática gástrica (ca gástrico) - disseminação de cels tumorais por via peritoneal (para o fundo de saco posterior)
identificado através de toque retal

79
Q

nódulo de irmã maria josé

A

metástase umbilical (obliteração do ligamento umbilical) - dç metastática no peritôneo de ca gástrico (sugere carcinomatose peritoneal)

80
Q

definição de câncer gástrico precoce

A

acomete mucosa e submucosa independente de acometimento linfonodal
- isto é: T1 e qqr N

81
Q

gânglio de virchow

A

linfonodo supraclavicular E - relação com ca gástrico (mas tb outros intrabd)

82
Q

classificação de Borrmann - macroscópica

A

1 - polipoide
2 - ulcerado de bordas nítidas (muito parecido com úlcera)
3 - ulcerado de bordos não nítidos (infiltrado na parede)
4 - infiltrante - qd todo estômago = linite plástica (mais comumente o tipo difuso de Lauren)
5 - não classificável

83
Q

Classificação de Lauren

A

tipo intestinal - homem, > 50 anos, melhor px, bem diferenciado, associado a gastrite atrófica crônica (tb pode por H. pylori) - mais distal

tipo difuso - mulher mais jovem, pior px, pouco diferenciado, disseminação linfática e contiguidade; anel de sinete - + proximal

84
Q

de acordo com a class de Lauren, quais fatores de risco mais relacionados

A

Lauren intestinal - ambientais e presença de gastrite crônica atrófica - é o tipo encontrado em regiões de alta prevalência

Difuso - sem história de gastrite, grupo sg A // relação genética

85
Q

tumor gástrico com cels em anel de sinete = qual subtipo

A

lauren difuso

86
Q

ca gástrico - as evidências que nos indicam doença não mais curável pela cx são…

A

massa abd (metástase, tu de gdes dimensões - T4 -, carcinomatose peritoneal)

linfadenopatia supraclav axilar, umbilical palpável

prateleira de blumer

acometimento ovariano (tu krukenberg)

nodularidade anterior e extraluminal na parede do reto

87
Q

sds paraneo mais imp em tu gástrico

A
acantose nigricans
sd trousseau - tromboflebite migratória
isnal de leser-trelat (ceratose seborreica difusa)
neuropatia periférica
dermatomiosite
88
Q

TNM estômago

A

T1 até submucosa, sendo a até muscular e b até submucosa
T2 até muscular própria
T3 subserosa sem atingir perit visc/estr adj
T4 órgãos adjacentes, sendo a peritôneo visc e b estr adjacentes

N1 1-2 regionais
N2 3-6
N3 ≥ 7

M1 - mtx - saber que lfnd não regional (ex.: supraclav) é M1

89
Q

indicação absoluta de vlp em ca gástrico

A

ascite - pesq implantes peritoneais

    • pode inclusive alterar planejamento terapêutico em alguns pcts
  • sendo negativa alguns cirurgiões já procedem à cx curativa, quando indicado
90
Q

método não invasivo de maior acurácia para avaliação do estadiamento T das neoplasias de tubo gástrico alto

A

Eco endoscopica

91
Q

margem de segurança em neo de estômago

A

6cm

  • esôfago - 8cm
92
Q

quais pacientes com câncer gástrico precoce são candidatos à tto endoscópico

A

limitado à mucosa (T1a), não ulcerado, subtipo intestinal, < 2cm de diâmetro, sem linfadenopatia associada

  • tem que ter todos esses
93
Q

Tto ca gástrico

A

Ca gástrico precoce: quando limitado à mucosa (T1a), não ulcerado, subtipo intestinal, < 2cm de diâmetro, sem linfadenopatia associada - mucosectomia endoscópica

  • nos demais: gastrectomia* + linfadenectomia D2
  • proximal: gastrec total com y roux
  • distal: gastrec radical subtotal com billroth II
# adjuvância: para os pcts T3/T4 e/ou N+ - QT + RT
- alternativa: qt neo + adj para os tu avançados localmente (facilitar ressec)

M1 = paliativo - pcts podem até se beneficar de gastrectomia - melhor alimentação, dor…
- QT paliativa

94
Q

sítio mais frequente de adenocarcinoma colônico

A

cólon D

95
Q

crit amsterdam para definir sd lynch (4)
- presença de ca colônico ou qqr outro ca relacionado a HNPCC (endométrio, delgado, ureter ou pelve renal) em três ou mais familiares sendo que:

A

presença de todos:
- presença de ca colônico ou qqr outro ca relacionado a HNPCC (endométrio, delgado, ureter ou pelve renal) em três ou mais familiares sendo que:

  1. um deles tem que ser obrigatoriamente parente de primeiro grau dos outros dois
  2. pelo menos um caso de ca colorretal antes dos 50a
  3. ca colorretal envolvendo pelo menos 2 gerações
  4. ausência de uma sd de polipose hereditária
96
Q

cas sd lynch (II)

A

endométrio, ovário, delgado, estômago, pâncres, via biliar ureter ou pelve renal

97
Q

rastreio pcts com sd lynch

A

colono a cada 2 anos a partir dos 20 e anual a partir dos 35

curetagem a vácuo, USTV e CA 125 anual a partir dos 25

pesq sg urina anual

98
Q

qual neoplasia está associada a pcts com endocardite por s. bovis?

A

colorretal

99
Q

Lynch 1 vs Lynch 2

A

Lynch 1 é apenas ca colorretal

Lynch 2 - além de colorretal outras neo malignas
- endométrio, ovário, delgado, estômago, pâncres, via biliar ureter ou pelve renal

100
Q

quanto maior a presença de instabilidade microssatélite, _____________ é o prognóstico nos cas colorretais

A

melhor

101
Q

PAF - polipose adenomatosa familiar

A

sd autossômica dominante
gente APC mutante

  • múltiplos pólipos adenomatosos no cólon (pelo menos 100 para dx) - não se restringe ao cólon (ex.: hiperpigmentação retiniana hipertrófica)

– todos os pcts devem realizar colectomia profilática assim que dx

102
Q

rastreamento ca colorretal

A

a partir dos 50 anos na pop geral
* 40 se HF ou 10 anos mais cedo que a menor idade em que um dos parentes desenv o ca (oq vier antes)- se HF de antes dos 60!

- 5 opções:
sg oculto nas fezes anual
rsc flex a cada 5a
enema baritado de duplo contraste a cada 5a
colono a cada 10a
colono virtual a cada 5

melhor: colono
* rsc com sg oculto parece aceitável para pcts de médio risco

103
Q

rsc de rastreio, qual conduta se achado ca ou adenoma?

A

além de excisão do pólipo, estender para colono - procura de sincronismo

104
Q

local mais comum de mtx em ca colorretal?

A

fígado

* seguido de pulmão

105
Q

mc de acordo com localização de tumor colorretal

A

CE - constipação/diarreia

CD - hemorragia/anemia

106
Q

porque tumores de reto podem ter mtx em pulmão sem ter em fígado

A

lembrar que as mtx pulmonares em ca colorretal geralmente vem de mtx hepáticas - pela drenagem.

Porém, no ca retal, pode ir direto - drenagem venosa retal vai parar direto no sistema cava

107
Q

opção de exame para avaliação do restante do cólon em pct com estenose por tumor que não permite progressão do aparelho da colono

A

colonoscopia virtual - por tc (reconstrução) ou (menos idealmente) exame radiológico contrastado (enema baritado)

108
Q

margens de segurança em colectomia por ca colorretal

A

5cm

109
Q

margens de segurança reto ca colorretal

A

5cm proximal e 2cm distal

110
Q

quais mtx em ca colorretal podem ser ressecadas, ainda com intenção curativa?

A

no fígado se até 3 mtx unilobares
pulmão e peritôneo se sem outras mtx
- carcinomatose peritoneal (qt intraperit associada)

111
Q

Estadiamento ca colorretal

A

T1 até submucosa
T2 invade muscular própria
T3 subserosa e gordura pericólica ou perirretal
T4 estruturas adjacentes

N1 1-3
N2 4-6

M1a: 1 órgão sem peritôneo
M1b: > 1 órgão
M1c: peritôneo independente de outros órgãos

#OBS:
I T1/T2 N0 M0
II T3/T4 N0 M0
III qqr T, N+, M0
IV qqr T/N M+
112
Q

Estadiamento de Dukes ca colorretal

A
A - T1N0M0
B1 - T2N0M0
B2 - T3N0M0
B3 - T4N0M0
C1 - T1/T2N1-2M0
C2 - T3N1-2M0
C3 - T4N1-2M0
D - M1
113
Q

tratamento ca colorretal

A

cirurgia!!!

  • Est. I - sem nada associado
  • Est. II - qt adj só se de alto risco
  • Est III - qt adj
  • ou seja, adjuvância quando N+ no geral
    • sem neoadj ou rt
  • Est. IV - pode ressecar se: fígado se até 3 mtx unilobares
    pulmão e peritôneo se sem outras mtx
  • carcinomatose peritoneal (qt intraperit associada)

os demais - paliativo

114
Q

tto ca reto

A

cirurgia!!!

  • Neoadj com qt e rt para pacientes T3, T4 ou N+ ou que invadam mesorreto ou com tu retal baixo (até 5cm MA)
  • adjuvância após para todos que tenham recebido neoadj ou para aqueles est II ou III que não tenham recebido
  • Est. IV - pode ressecar se: fígado se até 3 mtx unilobares
    pulmão e peritôneo se sem outras mtx
  • carcinomatose peritoneal (qt intraperit associada)

os demais - paliativo

115
Q

quais pcts tem indicação de neoadj em ca reto

A

T3, T4 ou N+ ou que invadam mesorreto ou com tu retal baixo (até 5cm MA)

116
Q

3 lesões benignas hepáticas principais

A

hemangioma cavernoso
hiperplasia nodular focal
adenoma hepático

117
Q

lesões benignas hepáticas e sua conduta (as 3 principais)

A

hemangioma cavernoso - expect
hiperplasia nodular focal - expect
adenoma hepático - cirurgia + suspensão ACO (risco ruptura e malignização)

118
Q

qual lesão hepática benigna está associada ao ACO

A

adenoma hepático

119
Q

tto CHC

A

Ressecável: Lesão única idealm. < 5cm + CHILD A (ou MELD < 15) + ausência hip porta

Tx: lesão única < 5cm ou até 3 lesões < 3cm (crit milão) - pode child B e C

Lesão irressecável (lesão multifocal, mas não disseminada): ablação, embolização, terapia alvo (sorafenib)
- é oq se faz quando as opções cirúrgicas não podem mais ser oferecidas

se mtx: paliação

120
Q

ca tireoide mais comum

A

papilífero

121
Q

disseminação ca papilífero de tireoide

A

linfática - mais comum ter lfnd associado

122
Q

disseminação ca folicular de tireoide

A

hematogênica

123
Q

fator de risco ca folicular de tireoide

A

áreas com def. iodo

124
Q

fator de risco ca papilífero tireoide

A

irradiação

125
Q

ca tireoide com corpos psamomatosos

A

papilífero

126
Q

oncogene ras - relação com que ca tireoide?

A

carcinoma papilífero

127
Q

proto-oncogene RET - relação com que ca tireoide?

A

CMT

128
Q

carcinoma de tireoide de melhor px

A

papilífero

129
Q

invasão dos linfonodos regionais em ca papilífero de tireoide guarda pior px?

A

não

130
Q

ca tireoide - maior preditor de mortalidade

A

idade

131
Q

ca tireoide - maior preditor de recorrência do tumor

A

dç extra-tireoidiana

132
Q

preditores de risco em ca tireoide

A

são usados os scores AMES e AGES para definir estratificação. Eles incluem:

Idade > 40 alto risco
Sexo masculino alto risco
Extensão extratireoidiana, inv capsular - alto risco
Mtx regional ou à distância = alto risco
Tamanho < 2cm = baixo risco/ > 4cm = alto risco
Grau bem vs pouco diferenciado

ps.: AMES (age, metast, extent, size)/ AGES (age, pathologic grade, extent, size)

133
Q

indicação de adjuvância (com imatinibe) para GIST

A

GIST de alto risco:

  1. > 5cm diâmetro e > 5 fig. mitose por 50 campos
  2. > 10cm diâm. indep número mitoses
  3. > 10 fig. mitose indep do tamanho
134
Q

alt típicas da SLT

A

hiperuricemia, hiperK e hiperfosfatemia
hipocalcemia
ira

135
Q

lesão renal nodular captante de contraste em pct idoso - dx mais provável

A

ca até que se prove contrário

136
Q

2 principais causas de massa abd em crianças

A
  1. neuroblastoma - são mt sintomáticos, mau estado

2. tu wilms -pouco sintomático

137
Q

maior suspeição de neoplasia em usg de tireoide

A

microcalcificações
infiltrativo
vascularização (Chamas IV - pouco periferia, pouco central -, Chamas V - central)

138
Q

risco em nódulo de tireoide que aumentam chance de ser neoplasia

A

< 20 anos e > 60, hx irradiação, HF+, rouquidão, crescimento, alterações USG