Infecto Flashcards

1
Q

Sd Waterhouse Friedrichsen

A

Apoplexia suprarrenal relacionada à meningococcemia, com choque refratário a volume e aminas vasoativas

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2
Q

Sd Weil

A

Forma ictero-hemorrágica da leptospirose: disfunção hepática, hemorragia e IRA

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3
Q

Causa mais comum de morte em pacientes com AIDS

A

tuberculose

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4
Q

peculiaridade importante de dx em tb extrapulmonar

A

sempre que possível, colher material para histopatológico. no material colhido será feita cultura, exame direto e AP - para identificar o bacilo ou o processo granulomatoso

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5
Q

indicações de internação em um pct com tb (6)

A

meningoencefalite
intolerância aos medicamentos incontrolável em ambu
regular estado geral
intercorrências em relação ao quadro que necessitem de procedimentos hospitalares
vulnerabilidade social - garantir tto

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6
Q

“Co”-tto HIV e tb

A

iniciar antes o tratamento da tb
Iniciar tarv:
- em 2 semanas se CD4 < 50 ou sinais de imunodeficiência avançada
- em 8 semanas nos demais pacientes
- se tb meningea, iniciar tarv após 2m de tto de tb em tds pacientes

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7
Q

Tratamento em infecção latente (TB) em pcts HIV+

A

(ASSINTOMÁTICOS)

  • PT ≥ 5mm (ideal era smp fazer na primeira consulta) ou se reator prévio (independente de agora ser ou não)
  • independente de PT se: contato intradomiciliar ou institucional com caso confirmado, hx de pt positivo prévio sem tto e rxt com presença de cicatriz sem tto anterior p tb.
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8
Q

principal causa de coriorretinite no mundo

A

toxo

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9
Q

ascite exsudativa em pct HIV +, pensar no que?

A

infecciosa = micobactéria, CMV

Neoplásica - sarcoma de Kaposi, linfoma peritoneal (especialmente se ascite quilosa)

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10
Q

manifestações clínicas da febre tifoide (febre entérica)

A

febre prolongada, dor abd, exantema e confusão mental

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11
Q

em que fase da febre tifoide pode aparecer hemorragia intestinal como complição?

A

entre 3-4 semanas

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12
Q

quais são as pessoas com mias risco de tornarem-se portadoras crônicas de s. typhi (febre tifoide)?

A

mulheres idosas

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13
Q

sinal de faget

A

dissociação pulso temperatura: paciente com febre mas que não está compensando com taquicardia - ocorre na febre tifoide, tb na pneumonia por Legionella

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14
Q

local mais sensível de cultura para s. typhi (febre tifoide)?

A

medula óssea - hmc positiva principalmente nas 2 primeiras semanas, mas se negativa, realizar mielocultura em busca do dx

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15
Q

quais são os MO considerados atípicos como agentes de pneumonia

A

Mycoplasma pneumoniae - o mais comum
Chlamydia pneumoniae
Legionella pneumophila
vírus

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16
Q

germe mais comum da PAC

A

Streptococcus pneumoniae
- todas as faixas etárias menos RN

é seguido de mycoplasma pneumoniae

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17
Q

a partir de qts hs de internação se pode dizer que o pct é portador de pneumonia nosocomial?

A

> 48h. Se antes é da comunidade, já que tempo de incubação seria incompatível.

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18
Q

fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de colonização de orofaringe por gram negativos

A

imunodepressão
internação hospitalar
idade avançada
comorbidades ex.: DPOC, DM

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19
Q

tipo mais frequente de apresentação da pneumonia

A

broncopneumonia

- padrão mais comum de rx é esse tb (infiltrado broncopneumônico, qqr q seja o agente)

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20
Q

principal agente causador de pneumonia lobar

A

pneumococo

- quase todos os casos de PMN lobar são causados por ele

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21
Q

pneumonia com hiponatremia grave e aumento de transaminases, pensar em que agente?

A

Legionella

hipona por siad

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22
Q

escarro dito confiável (vem mesmo de VAI)

A

> 25 pmn

< 10 cels epiteliais

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23
Q

CURB 65 e quais pontos de corte (indicam oq)

A
Confusão mental
Ureia ≥ 43
FR ≥ 30
Baixa PA (< 90 sist ou 60 diast)
 Idade ≥ 65
  • cada critério vale 1 pt

0 ou 1: tto ambulatorial
≥ 2 = internação

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24
Q

score de Port - pneumonia, quais dois itens pontuam mais

A

neoplasia maligna ativa

pH < 7,35

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25
Q

score de Port - pneumonia, a partir de qt se deve internar?

A

Port IV (> 90 pts)

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26
Q

fatores de risco para pneumococo resistente a blactâmicos (9)

A
Idade < 2 anos e > 65 anos
Uso de blact. nos últimos três meses
Alcoolismo
Comorbidades
Dç imunossupressora
Asplenia
Noeplasia
Creches
Hospitalização recente
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27
Q

escolha de ATB em paciente com PAC sem fatores de risco para pneumococo resistente (tto ambulatorial)

A

amoxicilina* ou macrolídeo

  • substituída pela doxicilina nas ref. americanas
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28
Q

PAC atípica, escolha de atb

A

não usar amoxi (não cobre M. pneumoniae)

  • escolha: macrolídeo, doxi ou quinolona respiratória
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29
Q

em que grupo de pcts evitar quinolonas respiratórias?

A

hígidos sem risco para pneumococo resistente, evitar indução de resistência

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30
Q

atb que pega qualquer dos MO da PAC

A

Quinolona respiratória

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31
Q

quais são as quinolonas respiratórias

A

Levo
Moxi
Gemifloxacino

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32
Q

em PAC, quando se adiciona clavulanato à prescrição, qual obj?

A

H. influenzae produtor de blactamase = lembrar que o mecanismo de resistência do pneumococo não é a prod de blactamase, então para ele não adianta adicionar o clavulanato

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33
Q

ATB para PAC em pacientes com risco para pneumococo resistente

A

quinolona respiratória

ou

macrolídeo + blactâmico*

  • blact. em altas doses
    ou associado a clavulanato
    ou Cefalosporinas
    (de escolha: cefuroxima, ceftriaxone, cefotaxima)
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34
Q

Tto PAC na enfermaria

A

quinolona respiratória

ou

Macrolídeo + Blactâmico*

  • Ampi-Sulbactam, Cefotaxima ou Ceftriaxone

o obj é ampliar a cobertura para tb germes atípicos (principalmente legionella)

= mt semelhante ao para pcts com risco de pneumococo resistente e tto ambulatorial

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35
Q

Tto PAC na UTI

A

smp duas drogas
Esquema mínimo:
- Blactâmico* + Azitro ou Fluoroquinolona
* Ampi-Sulbactam, Cefotaxima ou Ceftriaxone

## Se suspeita pseudomonas
Blact* + quinolona com ação antipseudomonas (ex. cipro)
Blact*+ aminoglicosídeo + quinolona antipseudomonas ou azitro
* Pipetazo, Cefepime, Imipenem, Meropenem
### Vanco se pensarmos em MRSA: dç renal terminal, usuários drogas EV, infecção prévia por influenza...
- não é tão comum em PAC, mas pode
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36
Q

quando suspeitar de pseudomonas como agente de PAC

A

Dç estrutural pulmonar (bronquiect, fibrose cística), DPOC grave com exacerbações frequentes, uso prévio de ATB ou CTC

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37
Q

agentes de pneumonia que levam a necrose parenquimatosa

A

s. aureus
klebsiella
anaeróbios

– lembrar que nesses casos requer ≥ 3 semanas de tto

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38
Q

tempo de tto de PAC não complicada

A

paciente deve estar afebril há pelo menos 3 dias para suspensão
- pode suspender em 7d se afebril até o terceiro dia. O Harrison ainda sugere que 5 dias podem ser suficientes

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39
Q

tempo de tto de PAC atípica (sem complicações)

A

14d

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40
Q

indicações rx de controle e timing em PAC de tto ambulatorial

A

6-8 semanas

  • fumantes > 50 anos
  • manutenção dos sintomas
  • alterações de exame físico que justifiquem
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41
Q

tempo de desaparecimento de achados de raio-x na PAC, em média

A

4-6 semanas

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42
Q

agentes etiológicos mais relacionados com DP parapneumônico

A

pneumococo

s. aureus
s. pyogenes

– ainda que os dois últimos se associem com mais frequência a ocorrência de DP, em números absolutos o pneumococo vence

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43
Q

critérios para empiema (derrame parapneumônico complicado)

A
pH < 7,2
Glicose < 40-60
LDH > 1k
Aspecto purulento
Presença de bactérias no gram
  • um deles
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44
Q

cdta frente a DP complicado (empiema) em PAC

A

depende da organização:

  1. se sem septações, apenas líquido - drenagem selo d’água
  2. se fase fibrinopurulenta - presença de septações (por depósito de fibrina), secreção espessa = indica pleuroscopia para ruptura das septações + dreno
  3. fase de maior organização, com membrana mais espessa que restringe a reexpansão pulmonar - toracotomia ou toracoscopia com decorticação/debridamento
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45
Q

≠ entre PMN necrosante e abscesso pulmonar

A

PMN necrosante < 2cm
Abscesso ≥ 2cm - dica imp: abscesso tem nível hidroaéreo

– lembrar que é principalmente causado por anaeróbios e tem relação com broncoaspiração (quando primário)

  • abscesso é necrose do parênquima + cavitação secundária à infecção = evolução da PMN necrosante
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46
Q

atb de escolha em caso de pmn complicada com abscesso

A

Clindamicina associada a amoxi-clav

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47
Q

predileção de segmentos para PMN por anaeróbios (abscesso pulmonar)

A

segmento posterior do lobo superior e segmento superior do lobo inferior - tem relação com posicionamento na aspiração

  • ambos + à direita - relação da posição do brônquio fonte direito

= ou seja, todo pct com risco de aspiração que se apresenta com PMN à direita deve receber atb que cubra anaeróbios

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48
Q

principais agentes relacionados com PMN necrosante e abscesso pulmonar

  • e em imunocomprometidos?
A

anaeróbios e streptococcus microaerófilos da cav. oral

  • em imunocomprometidos bact. aeróbias e oportunistas podem predominar - abscesso secundário (a condição sistêmica = imunocomprometimento)
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49
Q

indicação de cx em abscesso pulmonar (3)

A
  • refratariedade ao tto clínico
  • hemoptise refratária (lembrar que abscesso/pmn necrosante podem ser fatores de risco para desenvolvimento de sequela - bronquiectasias)
  • suspeita de neoplasia
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50
Q

as 5 condições associadas a pneumonia de resolução lenta ou não responsiva

A
  • primeiramente lembrar que geralmente em 72h de atb o pct torna-se afebril.
# resistência bacteriana ao atb escolhido
# complicações - empiema/abscesso
# MO não coberto. Ex.: BK, p. jirovecii, fungos...
# febre do ATB
# infiltrado não é infeccioso - TEP, BOOP, vasculite, colagenose...
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51
Q

PMN recorrente, especialmente de mesma localização anatômica, pensar em que?

A

obstrução brônquica - se fator de risco para neoplasia essa é uma das principais hip. dx.

  • se atelectasia associada, maior ainda a chance de obstrução = seguir investigação
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52
Q

pacientes em risco de PMN por haemófilos

A

crianças 3m-5a (inclusive vacinadas podem por Hib não tipável), idosos > 65 anos, DPOC ou dçs pulmonares estruturais

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53
Q

pneumonia do lobo pesado

A

lobo superior, com abaulamento na borda inferior

- mais comumente pelo pneumococo, mas classicamente associada a Klebsiella

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54
Q

Pacientes em risco para PMN por Klebsiella

A

diabéticos e etilistas

- ainda que nessa população o mais comum seja pneumococo

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55
Q

pneumonia mais comum de disseminação hematogênica

A

s. aureus

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56
Q

pacientes em risco para PMN por S. aureus

A

usuários drogas IV - atenção especial para êmbolo infeccioso de endocardite de tricúspide

pós influenza - o mais comum pós influenza é o pneumococo

abscesso/infecções cutâneas ou subcutâneas não tratadas

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57
Q

pneumonia com pneumatocele, lembrar de que agente?

A

s. aureus

- não é patognomônica, mas bastante indicativa

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58
Q

quadro concomitante a pneumonia por Legionella que chama atenção

A

além de hipona por siad e aumento de TAs, oq chama atenção é um quadro exuberante gastrointestinal - náuseas, vômitos, diarreia

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59
Q

dx legionelose

A

Antígeno urinário - TAU

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60
Q

manifestações extra-respiratórias do mycoplasma

A
Miringite bolhosa
Anemia hemolítica por crioaglutininas
Eritema multiforme major (Sd. St. Johnson)
Fenômeno de Raynaud 
Mielite
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61
Q

causa mais comum de óbito por infecção hospitalar?

A

pneumonia

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62
Q

principal fator de risco para PMN nosocomial

A

VM

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63
Q

critérios clínicos + radiográficos que são os melhores preditores no dx de pneumonia nosocomial

A

surgimento ou agravamento de um infiltrado intersticial no raio-x + pelo menos 2:

  • febre ≥ 38
  • Purulência do escarro ou da secreção traqueal
  • Piora da oxigenação (queda da relação PaO2/FiO2)
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64
Q

fator de risco para infecção por GMR (PAVM e pneumonia nosocomial)

A
Uso de ATB IV nos últimos 90 dias
Choque séptico no momento da PAVM
SRDA precedendo a PAVM
PAVM 5d ou mais de internação
necessidade de TSR antes da PAVM
pneumopatia estrutural
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65
Q

idosos provenientes de asilo, patógeno mais importante:

A

pneumococo

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66
Q

principal lesão cardíaca predisponente para endocardite

A

prolapso de mitral

  • aprox 75% dos pacientes com EI apresentam alguma anormalidade cardíaca, sendo a principal o prolapso de mitral
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67
Q

microorganismo mais envolvido na endocardite nas seguintes situações

  • aguda de valva nativa
  • subaguda de valva nativa
  • usuários drogas IV
  • associada a neo de cólon
A
  • aguda de valva nativa - s. aureus
  • subaguda de valva nativa - strepto viridans, enterococcus faecalis, s. bovis
  • usuários drogas IV - s. aureus - MRSA
  • associada a neo de cólon - strepto bovis
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68
Q

valva mais associada a endocardite em usuários de drogas IV

A

tricúspide, mas em > 20% dos pacientes mais de uma válvula está acometida

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69
Q

fenômenos embólicos da endocardite infecciosa

A

petéquias, lesões de Janeway, hemorragias conjuntivais e subungueais

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70
Q

fenômenos imunológicos da endocardite infecciosa

A

artralgias e artrite
glomerulonefrite
manchas de Roth
nódulos de Osler

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71
Q

tto empírico endocardite infecciosa

A

valva nativa - oxa + genta + penicilina G
valva protética - vanco + genta + rifampicina
usuários de drogas IV - vanco + genta

  • no mínimo 4 semanas (mais prolongado qd válvula protética)
  • nem todos autores preconizam o início imediato de penicilina. Genta tb não - se for comunitário, valva nativa, sem maiores fatores de risco pode iniciar apenas com Oxa
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72
Q

em profilaxia de endocardite (quando indicada), qual atb?

A

amoxi 2g VO 30-60 min antes do procedimento

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73
Q

paciente com endocardite por strepto bovis (gallolyticus), o que pode estar predispondo?

A

lesão estrutural intestinal - indica colono

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74
Q

endocardite associada a prótese valvar, microorganismos

A

existem dois momentos

  • precoce: até dois meses após - staphylo coagulase- e s. aureus
  • tardia = > 1 ano - é igual a nativa
  • o período entre as duas é uma mistura = ser mais cauteloso
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75
Q

sempre que houver staphylo em hemocultura, pensar em que?

A

12% dos pacientes com estafilococcia possuem endocardite (50% protese)

– indica realização de ecoTE para afastar EI

S. aureus é extremamente hábil em infectar endocárdio valvular, mesmo em valva íntegra

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76
Q

prolapso de mitral vs prótese valvar - oq tem mais risco de endocardite

A

comparando individualmente dois pacientes, o da prótese

  • porém a prevalência de prolapso mitral é muito maior do que a de pacientes com prótese, ou seja, em termos absolutos e populacionais, a principal condição predisponente é o prolapso
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77
Q

principal causa de óbito em endocardite

A

ICC

  • mais comum em EI direita
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78
Q

microorganismos mais comuns de embolização em pcts com endocardite infecciosa

A

s. aureus e fungos

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79
Q

oq são aneurismas micóticos

A

êmbolos sépticos de EI que se alojam em vasa vasorum - enfraquecimento da parede com formação de aneurisma

  • pode romper até meses-anos após o tto de uma endocardite
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80
Q

exames solicitados em EI

A

HMG, eletrólitos, VHS
Função renal e EQU - pode ter glomerulonefrite por imunocomplexos
RXT - congestão (ICC), embolização, abscessos…
ECG - bloqueios de condução
HMC e ECOTE - critérios duke

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81
Q

critérios de Duke (e qts precisa para dx)

A

2 maiores e 1 menor, 1 maior e 3 menores, 5 menores

MAIORES:

  1. HMC
    - agentes típicos em 2 amostras;
    - persistência de positividade: 2 amostras com 12h intervalo, 3 amostras com > 1h intervalo entre primeira e última, > 3 amostras maioria + com > 1h intervalo entre 1a e última;
    - 1 hmc positiva para coxiella burnetti
  2. ecocardio: veget. ou abscesso ou deiscência da prótese ou nova regurgitação valvar

MENORES

  1. Fator de risco (predisp/drogas)
  2. Febre > 38ºC
  3. Fenômenos vasculares
  4. Fenômenos imunológicos
  5. HMC +, mas sem preencher critério maio
    * “faltou uma HMC”
    - 5 Fs
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82
Q

anticoagulação em EI

A
  • se já usa mantém, se não usa não inicia
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83
Q

indicações cirúrgicas na EI (7)

A

sinais/sint ICC - indic mais imp

patógeno altamente resistente

abscesso anular/aórtico ou bloqueio ou lesões destrutivas

bacteremia/febre persistentes 5-7 dias de início atb (excluídas outras causas)

embolia recorrente e cresc. de vegetações mesmo com atb - lembrar de emb. pulmonar em EI direita

veg móvel > 10mm (> 20mm se tric)

recorrência de EI em válv. protética

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84
Q

atb pós op em EI tratada cirurgicamente

A

se valv. nativa e cultura - = somar pré e pós op - tempo não muda

se protética, cultural positivo ou infecção paravalvar - reinicia novo curso

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85
Q

pacientes com indicação de profilaxia de EI

A

Valvas/correção com material protético

hx EI prévia

Cardiopatias cianóticas não reparadas
Cardiopatias congênitas reparadas com mat. protético nos primeiros 6m
Cardiopatia congênita com defeito residual

Transplantados cardíacos que desenvolvem valvopatia

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86
Q

procecimentos com indicação de profilaxia de EI

A
  • nos pacientes com indicação -

manip. gengiva/dentes (periapical)
perfuração mucosa oral ou respiratória
proced cirúrgico musculoesquelético ou envolvendo estrut cutâneas ou infecções de pele (apenas pela AHA - Harisson não)

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87
Q

cardiopatia congênita que não oferece risco de EI

A

defeito de septo atrial do tipo ostium secundum

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88
Q

indicações de tto de candidúria assitomática

A

neutropênicos, instabilidade clínica, submetidos a manip. urológica, RN com baixo peso ao nascer

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89
Q

atb de primeira linha para tto de cistite não complicada

A

fosfomicina

  • nitro e quinolonas são segunda escolha
  • bactrim e blact. não devem ser usados empiricamente em função da resistência
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90
Q

purple urine bag syndrome

A

ITU por gram negativos

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91
Q

pielonefrite enfisematosa, associada a que patologia?

A

dm

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92
Q

ag etiológicos mais comuns de pielonefrite complicada?

A

e coli segue sendo o mais comum, mas com menor prevalência do que nos casos de cistite

  • outros: pseudomonas, enterobacter
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93
Q

tto empírico pielonefrite não complicada

A

levo, cipro, ceftriaxone

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94
Q

tto empírico pielonefrite complicada

A

pipetazo, cefepime, imipenem

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95
Q

acompanhamento pós-pielonefrite

A

UCA controle 2-4semanas após o tto

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96
Q

pielonefrite grave e não responsiva, associada a proteus/cálculo coraliforme

A

pielonefrite xantogranulomatosa

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97
Q

apresentação clínica de prostatite

A

sintomas de cistite, com sinais sistêmicos como febre e calafrios, na exclusão de pielonefrite

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98
Q

2 principais microorganismos agentes das infecções cutâneas

A
s. aureus
strepto pyogenes (EBHGA)
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99
Q

Ag etiológico do impetigo

A

s. aureus
strepto pyogenes

– harisson coloca s. pyogenes como principal, mas a maioria dos outros autores colocam o staphylo, além de que muito comum haver os 2

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100
Q

tto impetigo

A

cefalexina, para cobrir os dois principais agentes (10d)

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101
Q

crostas melicéricas, é descrição de que dç?

A

impetigo

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102
Q

teste de confirmação de herpes

A

teste de tzank

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103
Q

impetigo bolhoso vs crostoso

A

quase não se diferencia mais, mas para questões de prova impetigo bolhoso - indica s. aureus fagotipo II

– tto é o mesmo

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104
Q

ag etiológico da sd pele escaldada (sd ritter)

A

s. aureus fagotipo II

105
Q

ddx mais imp da sd pele escaldada?

A

necrólise epidermoide tóxica (sd. Lyell)

106
Q

tto da sd pele escaldada (sd ritter)

A

oxa - erradic bact e clinda para neutraliz. das toxinas

107
Q

sd pele escaldada (sd ritter) - locais da infecção inicial

A

mais comumente faringe e conjuntiva

108
Q

furúnculo vs carbúnculo

A

furúnculo é a complic natural da foliculite - nód. eritematosos, dolorosos e limites bem definidos

carbúnculo é a extensão do furúnculo para áreas de pele espessa e inelástica

109
Q

ag etiológico da erisipela

A

s. pyogenes

110
Q

erisipela vs celulite:

  • profundidade
  • coloração
  • bordas
  • agente
  • tto
A

Erisipela

  • profundidade: superficial
  • coloração: vermelhidão
  • bordas: bem definidas
  • agente: s. pyogenes
  • tto: penicilina cristalina ou procaína

Celulite

  • profundidade: subcutâneo
  • coloração: rósea
  • bordas: imprecisas
  • agente: s. aureus e s. pyogenes
  • tto: cefalosp. 1a geração (Cefalexina)/ oxacilina
111
Q

3 tipos de infecção de partes moles causadas por p. aeruginosa

A

ectima gangrenoso - neutropênico
foliculite - piscinas
celulite - pós-trauma penetrante

112
Q

mordedura de animais com celulite envolvida - ag etiológico e tto

A

pasteurella multocida - amoxiclav

113
Q

Foco de infecção mais comum da osteomielite

A

Por contiguidade

114
Q

Osteomielite hematogenica x por contiguidade - faixa etária?

A

Hematogenica - mais comum na faixa pediátrica

Contiguidade - mais comum nos adultos

115
Q

MO mais comum na osteomielite

A

S aureus (independente de se hematogenica ou contiguidade)

116
Q

Quando a osteomielite é por disseminação hematogenica, quais os locais mais comuns (crianças vs adultos)

A

Crianças - ossos longos

Adultos - coluna

117
Q

Osteomielite associada a lesão penetrante no pé, lembrar de que MO

A

P aeruginosa

118
Q

Padrão radiológico de osteomielite vertebral

A

Erosões irregulares das lâminas terminais dos corpos vertebrais adjacentes e estreitamento do espaço discal interposto

Esse padrão radiografico é praticamente dx!!

119
Q

Métodos de imagem mais sensíveis para dx de osteomielite

A

Rnm e cintilo

  • lembrar que cintilo é muito pouco específico
120
Q

conceito de febre de origem obscura

A

febre ≥ 38,3 em diversas ocasiões
febre > 3 semanas
diagnóstico de febre incerto após 1 semana de investigação hospitalar

  • harisson inclui exames mínimos antes de dizer que é obscura e pct não pode ser imunocomprometido
121
Q

investigação laboratorial mínima para definir febre de origem obscura

A
HMG
HMC (3 sets de diferentes locais)
bioquímica de rotina incluindo enzimas hepáticase bilirrubina - se alterados - sorologias hepatite
Urinálise 
Rx tórax
VHS, PCR
122
Q

idoso com febre de origem obscura, qual principal causa

A

arterite de cels. gigantes

123
Q

medicamento que mais deve ser lembrado em casos de febre de origem obscura?

A

fenitoína

124
Q

principal agente etiológico da piomiosite

A

S. aureus

125
Q

ag etiológico da erisipela

A

s. pyogenes

126
Q

ags etiológicos da celulite

A

s. aureus e s. pyogenes

127
Q

HACEK endocardite - tto

A
ceftriaxone
ou
ampi sulbactam
ou 
cipro
128
Q

definição de ITU recorrente

A

≥ 2 episódios de ITU em 6m ou ≥3 episódios ao ano aoís a cura da primeira infecção

129
Q

achado mais frequentemente encontrado em pct com EI

A

febre

130
Q

imunodeficiência primária mais comum

A

deficiência de IgA

131
Q

tipo de infecção de maior risco vs tipo de imunodeficiência

A

celular - vírus, fungos, micobact
humoral - bacterianas
fagocítica - cutâneas
complemento - dçs autoimunes e infecções bact

132
Q

2 dçs associadas ao HTLV 1

A

Leucemia/linfoma de cels T do adulto (LLA cels T)

Mielopatia assoc ao HTLV (paraparesia espástica tropical)

133
Q

principal faixa etária de acometidos HIV e a transmissão é principalmente em ________?

A

25-39 - heterossexuais

134
Q

HIV - sd retroviral aguda, lembra que sd

A

mononucleose

135
Q

pct com suspeita de sd retroviral aguda - peculiaridad do dx?

A

tem que ser feito por métodos moleculares como RNA do HIV - porque o antiHIV é negativo nessa fase

136
Q

CD4 definidor de sida

A

< 200

137
Q

dçs definidoras de AIDS (são muitas!!!)

# Fungos
# TB
# Vírus
# Neoplasia
# Parasitos
A

sd consumptiva + diarreia crônica ou fadiga e febre > 1m

Fungos: esôfago, VA, pneumocistose, micoses disseminadas

# TB: extrapulmonar
* inf. disseminada por micobact não tb

Vírus: citomegalovirose (sem ser fígado, baço ou linfonodos), leucoencefalopatia multifocal progressiva, HIV (encefalopatia, nefropatia - sd nefrot. - GESF -, cardiopatia), herpes > 1m ou visceral

Neoplasia: kaposi, carcinoma cervical invasivo, LNH cels B ou primário de SNC

Parasitos: criptosporidiose intestinal ou isosporíase, neurotoxo, criptococose extra pulmonar

138
Q

fator mais determinante de prognóstico (da taxa de progressão) pela infecção pelo HIV inicialmente

A

viremia de set point

– carga viral 6m após a infecção inicial = prediz a velocidade de evolução para a fase SIDA

139
Q

Fluxograma 1 de dx de HIV (como é e quando se usa)

A

– para realização em serviços sem infra, programas do MS, acidentes bio, pré-natal qd não dá tempo de receber resultado, violência sexual
(fabricantes diferentes)

> > dois testes rápidos (TR) com amostra de sg realizados em sequência

Se TR1 + - realizar TR2.

  • se 2 tb positivo - amostra reagente para HIV
  • discordantes - repetir. Se permanecerem discordantes = laboratório
# Se TR1 - = amostra NR para HIV
- quando suspeito - repetir em 30d

Quando amostra reagente - encaminhar para CV RNA - se > 5000 - dx confirmado. Se < = exame sorológico complementar

140
Q
dçs fase precoce sintomática da infecção por HIV
# Fungos
# TB
# Vírus
# Neoplasia
# Hematológicas
A

Fungos: cand. boca/vaginal

TB: pulmonar

Vírus: EBV - leucoplasia pilosa, HZ

Neoplasia: displasia e ca cervical IS

Hematológicas: anemia e PTI

141
Q

Fluxograma 2 de dx de HIV (como é e quando se usa)

A

> > um teste rápido usando fluido oral e 1 TR usando sg (fabricantes diferentes)
- para campanhas de testagem e pop vulneráveis

Quando amostra reagente - encaminhar para CV RNA - se > 5000 - dx confirmado. Se < = exame sorológico complementar

142
Q

Fluxograma 3 de dx de HIV

A

> > triagem com imunoensaio de 4a geração (T1) + teste molecular como teste complementar (T2)

Se T1 + - realizar T2.

  • se T2 tb positivo e CV > 5k - amostra reagente para HIV
  • confirmar com nova amostra para IE = concluir o resultado
  • se T2 < = realizar imunoblot ou westernblot - se reagente = amostra reagente para HIV
  • pode vir negativo ou indeterminado - repetir após 30d
# Se T1 - = amostra NR para HIV
- quando suspeito - repetir em 30d
143
Q

em menores de 18 meses, qual peculiaridade de dx de HIV

A

Não se usa pesquisa de anticorpos - direto CV RNA.

144
Q

principais eas da TARV

A

hepatotox, pancreatite, lipodistrofia, diabetes, osteoporose, dislipidemia e ac lática

145
Q

indicação de início de TARV para pvhiv

A

todas indep de estágio clínico e/ou imunológico

- mas não é uma emergência: alguns pacientes tem prioridade de atendimento para início com celeridade

146
Q

pacientes com prioridade de início de tarv

A
sintomáticos
assintomáticos mas CD4 < 350
gestantes
tb ativa
hepatites B ou C
risco CV elevado (Framingham > 20%)
147
Q

esquema inicial prioritário para TARV no brasil

A

Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG)

148
Q

exceção ao esquema inicial de 1a linha “clássico” e qual substituição

A

coninfecção TB e gestantes

  • incluir evafirenz (tb não grave) ou raltegravir no lugar de DTG (tb grave e gesta)
  • após concluído gestação/tto de tb pode retornar para DTG em até 3m
149
Q
das seguintes medicações (TARV), quais os EAs mais importantes:
3TC
ABC 
TDF 
AZT 
EFV 
RAL 
DTG
A

3TC - hiperlact. e ac lática
ABC risco de reações de hipersens e usado c cautela em alto risco CV
TDF - nefrotox e diminuição de densidade óssea
AZT - tox hemato, lipoatrofia, hiperlact. e ac látic
EFV - tonturas, alterações do sono, sonhos vívidos e alucinações
RAL - rabdomiólise, miopatia, hepatotox, rash
DTG - insônia e cefaleia * não é ci e tb n causa IR
* interage com anticonvulsivantes (fenit, fenobar e cbmz)

150
Q
das seguintes medicações (TARV), quais as classes?
3TC
ABC 
TDF 
AZT 
EFV 
RAL 
DTG
A

3TC In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo
ABC In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo
TDF In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo
AZT In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo
EFV In. transcript. reversa não análogo de nucleosídeo
RAL inibidor de integrase
DTG inibidor de integrase (in integrase “- gravir”)

  • os “-navir” (abacavir não!!!!!!) - são inibidores de protease
151
Q

Raltegravir, situação especial em que é indicado

A

coinfecções como hepatites e tb e gestação

  • tb quando crit de gravidade:
  • CD4 < 100
  • outra inf oportunista
  • internação
  • tb disseminada
152
Q

teste a ser realizado antes de início de abc (tarv)

A

HLAB 5701 - se positivo - reação de hipersensibilidade = não pode usar

153
Q

PVHIV com indicação de genotipagem inicialmente (4)

A

infectadas por parceiro já em uso de tarv
gestantes
tb-hiv
crianças

154
Q

oq é Sd reconstituição imune

A

piora clínica apesar de resposta ao início de tto com tarv em HIV+ - ocorrem respostas inflamatórias intensas, refletindo a resposta contra infecções subclínicas que o sist imunodeprimido não era capaz de lutar contra

  • IMP: relação temporal com início da tarv/alteração da tarv (em 4-8 semanas)
155
Q

agentes infecciosos mais relacionados à Sd reconstituição imune

A

HZ, CMV, M. tuberculosis ou complexo micobact avium, criptococos

156
Q

como abordar Sd reconstituição imune

A

não interromper TARV
tto das dçs oportunistas
eventualmente resolução espontânea
podem ser usados AINES ou CTC dependendo da manifestação e pesando riscos x benefícios

157
Q

crit gravidade na coinfecção TBHIV que indicam uso de RAL e não EFV

A

CD4 < 100
outra inf oportunista
necessidade de internação/dç grave
tb disseminada

158
Q

falha da tarv - critério

A

CVHIV detectável após 6m do início ou da modificação da TARV ou CVHIV detectável em indivíduos que haviam atingido supressão viral sob tto

159
Q

esquema preferencial para profilaxia hiv pós exposição

A

Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG) por 28 dias

160
Q

tempo de janela para início de profilaxia exposição HIV

A

até 72h, idealmente nas primeiras 2h

161
Q

acidente perfurocortante - vírus com maior risco de transmissão

A

HBV 10-30% (vs 0,3% HIV e 1-2% HCV)

162
Q

segmentos populacionais + critérios para profilaxia pré-exposição HIV

A

Gays e outros HSH
Trans
Prof. sexo
Parcerias sorodiscordantes

+

relação sexual anal ou vaginal sem preservativo
ou
episódios recorrentes de DSTs
ou
Uso repetido de profilaxia pós exposição
163
Q

esquema de profilaxia pré-exposição HIV

A

tenofovir + entricitabina uso contínuo

164
Q

início de tarv em gestantes HIV +

A

a partir da 14a semana

165
Q

gestante com cv > 1000 ou indeterminada, qual conduta frente ao parto

A

cesárea eletiva com 38 semanas*, BI, + AZT IV**

  • se TP antes: se dilatação < 4cm - iniciar AZT e cesárea, se possível, após 3h do início
  • *PV tb faz (a menos que CV indetectável)
166
Q

AZT intraparto

A

do início do TP até o clampeamento do cordão (ou pelo menos durante 3h antes da cesárea eletiva)

    • 2mg/kg na primeira hora, seguido de 1mg/kg/hora até o clamp
  • exceção: gestante com CV indetectável após 34 semanas
167
Q

profilaxia RN com exposição vertical

A

AZT 12/12h (início imediato ao nascimento ou até 4h) e manter até 4a semana de vida
- Adicionar Nevirapina se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto), CV desconhecida ou > 1k; não indicar se peso < 1,5kg

SMX + TMP - das 4-6s de vida até definição de dx, mantendo até 1ano indep de CD4 se infecção comprovada.

168
Q

HIV+ - profilaxia pneumocistose - indicação e oq se usa

A

bactrim 3x/semana ou pentamidina aerossol
cd4 < 200
* ou candidiase oral ou febre origem indeterminada > 2 semanas

169
Q

HIV+ - profilaxia neurotoxo - indicação e oq se usa

A

bactrim qd
cd4 < 100
* IgG +

170
Q

HIV+ - profilaxia complexo micobact avium - indicação e oq se usa

A

azitro 1200/semana

cd4 < 50

171
Q

profilaxias primárias HIV+ (e quais cd4)

A

pneumocistose < 200
neurotoxo < 100 * IgG +
micobact avium < 50

172
Q

profilaxias secundárias HIV+

A

independe do CD4 - é por já ter tido

Pneumocistose
Neurotoxo
micobact avium
criptococcus
isospora
CMV
173
Q

agente isolado mais comum de pneumonia em pacientes infectados pelo HIV

A

Pneumocystis jirovecii

174
Q

apresentação radiológica de pcp

A

infiltrado bilateral hilar e em lobos inferiores, poupando ápices

175
Q

tto de pneumocistose e oq adicionar ao tto dependendo de um dado de gasometria

A

bactrim

adicionar corticoide se pao2 < 70

176
Q

paciente hiv+, candidiase oral, com quadro pulmonar marcado por hipoxemia, infiltrado intersticial, qual patologia pensar?

A

pneumocistose

  • principalmente se ldh elevado
177
Q

quadro pulmonar associado a manifestações (clínicas e lab) de invasão do sist. reticuloendotelial em pct HIV+ com exposição de risco….?

A

Histoplasmose disseminada

  • tb pode ter lesões cutâneas
178
Q

vírus relacionado com o sarcoma de Kaposi

A

HHV8

179
Q

apresentação pulmonar característica (ao exame de imagem) de sarcoma de kaposi

A
infiltrado bilateral nos lobos inf
padrão nodular difuso
DP sanguinolento e citologia negativa 
Linhas B 
Adenopatia hilar ou mediastinal
180
Q

LNH mais associados ao HIV

A

Linfoma imunoblástico
Linfoma de Burkitt
Linfoma primário de SNC

  • lembrar que a maioria é de cels B e associado ao EBV
181
Q

tosse crônica, hipoxemia e baqueteamento digital em uma criança infectada pelo HIV…

A

pneumonia intersticial linfocítica

  • é uma das poucas condições do HIV que é mais freq. na criança que no adulto
182
Q

principal causa de meningite em pcts com sida

A

cripto

  • pode vir associado a quadro pulmonar
183
Q

ddx em pct hiv+ com quadro convulsivo e/ou déficits focais

A

toxo
LEMP (leucoencefalopatia multifocal progressiva)
linfoma primário do snc

184
Q

pct hiv+ - neuroimagem com lesão com efeito de massa - ddx e conduta

A

neurotoxo vs linfoma primário snc

  • se característica + sorologia toxo positiva = prova terapêutica
  • se não característica + sorologia negativa = EBV no LCR ou realizar bx sem atraso
185
Q

imagem clássica de neurotoxo

A

à tomo - lesões múltiplas, hipodensas, circundado por edema e com reforço anelar pós-contraste

186
Q

importante diferença ao exame de imagem entre
toxo e linfoma primário snc e
LEMP (leucoencefalopatia multifocal progressiva)

  • pct hiv+
A

LEMP não capta contraste e não tem efeito de massa

187
Q

demência associada ao hiv - tríade

A

demência + alteração comportamental + alteração motora

188
Q

ddx demência associada ao HIV e encefalite pelo CMV (dicas para diferenciar)

A

CMV: delirium, confusão mental, anormalidades focais mais presentes
ou ainda
quadro agudo de ventriculoencefalite com sinal hiperintenso periventricular, geralmente associado a alterações de NCs + febre

189
Q

peculiaridade liquórica da sd guillain barre em pct hiv+

A

tem pleocitose às custas de mononucleares - não respeita a dissociação albuminocitológica “clássica” de sgb

190
Q

principais agentes de diarreia no HIV+

A

Cryptosporidium - principal
Isospora
Microsporidium

  • diarreia aquosa, sem disenteria
191
Q

diarreia crônica em pct com HIV+ + eosinofilia, dica para qual MO?

A

Isospora

192
Q

glomerulopatia mais associada ao HIV

A

gesf forma colapsante

193
Q

DP sanguinolento em pct HIV+, lembrar de que?

A

Sarcoma de Kaposi

194
Q

infecção oportunista que mais ameaça a visão em pcts com sida

A

retinite por CMV

195
Q

aspecto do fundo de olho de pct com retinite por CMV

A

queijo com ketchup - exsudato esbranquiçado associado a hemorragias e próximo dos principais vasos retinianos

196
Q

qt tempo de BR aumenta risco de transmissão vertical HIV

A

> 4h

197
Q

em que momento não se deve solicitar a carga viral e cd4 de pcts em acompanhamento

A

após infecção agua (nas 4 semanas seguintes) - não é vddeira

198
Q

tto neurotoxo

A

sulfadiazina + pirimetamina

199
Q

arbovirose mais imp do planeta

A

dengue

200
Q

virus da dengue isolados no brasil

A

1, 2, 3, 4 (desde 2010 tipo 4 voltou a ser isolado)

201
Q

imunidade em relação a dengue - 2 conceitos importantes

  1. em relação a gravidade
  2. em relação a ganho de imunidade
A
  1. gravidade sequencial - resposta imune fica mais exacerbada, conforme adq. dengue novamente espera-se quadro mais grave
  2. não dá imunidade absoluta - protege apenas para o sorotipo que teve, ou seja, pode ter dengue 4x
202
Q

medicamentos contraindicados na dengue

A

AAS e AINE

203
Q

grande aumento de número de casos de dengue em 2013 em relação a anos anteriores - oq explica?

A

recirculação de DENV-4, que não era identificado no brasil desde a dec. 80, até 2010 quando foi identificado novamente e, em 2013, se espalhou pelo território (quase ngm havia sido exposto a ele)

  • em 2014 o DENV-1 já voltou a predominar
204
Q

período de incubação da dengue

A

3-15d (média 5-6d)

205
Q

período de viremia da dengue

A

de 1 dia antes da febre até 6o dia de dç

206
Q

cels alvo da dengue

A

macrófagos

207
Q

padrão da febre na dengue

A

geralmente início abrupto de febre alta que dura de 2-7dias

208
Q

para quais pcts está indicada prova do laço?

A

todos pcts com suspeita de dengue sem sgmt espontâneo

209
Q

prova do laço

  • como é feita
  • positividade
A

desenhar quadrado de 2,5cm de lado no antebraço

insuflar manguito até a média da PA (PAS+PAD/2) e manter por 5 min (3min crianças)

contar o número de petéquias no interior do quadrado

  • avalia frag. capilar

positividade: > 20 em adultos, > 10 em crianças

210
Q

três formas de dengue

A

dengue “pura”
dengue com sinais de alarme
dengue grave

211
Q

crit. para definição de pct como dengue “pura”

A

febre 2-7d + 2 dos seguintes:

  • dor retro-orbital = tropismo pelo NC oculomotor (na prova muito indicativo!!)
  • mialgia - “febre quebra ossos”
  • artralgia
  • exantema maculo-papular (4o dia de dç)
  • petéquias/ p.laço
  • vômitos
  • leucopenia (leucop. achado lab mais comum)
  • pode haver hepatomegalia com discreta alt. de TAs
  • período de convalescência é mais prolongado e de grande debilidade

= paciente com essa apresentação classifica-se como suspeita de dengue e deve ser investigado
* para confirmação deve ser confirmação laboratorial

212
Q

crit. para definição de pct como dengue com sinais de alarme

A

3-4o dia melhora da febre (defervescência), mas piora do quadro = atinge parede vascular e plaquetas

critério - 1 ou mais dos seguintes:

  • aumento de perm. vasc
    1. aumento do ht
    2. hipot. postural
    3. derrames serosos
  • disf. org. leve
    4. dor abd (contínua/palp)
    5. vômitos persistentes
    6. hepatomegalia (>2cm RCD)
    7. letargia/irritabilidade (+ em crianças)
  • plaquetopenia
    8. sangramento mucoso
213
Q

ddx dengue pura/ com sinais de alarme/ grave - a grosso modo

A

dengue pura são os sinais clássicos, que aparecem desde o início do quadro, juntamente da febre, como mialgia e dor retro-orbitária

dengue com sinais de alarme é quando na defervescência aparecem sinais de gravidade, relacionados com aumento da perm. vasc, disf. org. leve e/ou plaquetopenia

dengue grave é a que se apresenta com extravasamento plasmático grave, disf. orgânica importante ou sangramento grave

214
Q

crit. para definição de pct como dengue grave

A

caso de dengue que apresente um ou mais das seguintes:

# extravasamento plasmático grave
- hipotensão e redução pressão de pulso
- pulso fino e rápido
- extremidades, frias e TEC > 2s 
= choque

disfunção orgânica grave

  • miocardite
  • encefalite
  • hepatite (AST/ALT > 1k)

sangramento grave

  • hematêmese
  • melena
  • sgmt SNC
215
Q

classificação de pcts com dengue em 4 grupos

A

A - nem B, nem C, nem D = dengue e mais nada

B - sgmt pele (espontâneo ou prova do laço), risco social, comorbidades, gestantes, < 2 anos ou > 65 anos

C - sinais de alarme

D - dengue grave

A e B = dengue pura, sendo o B com mais riscos
C = dengue com sinais de alarme
D = dengue grave

216
Q

conduta para pcts com dengue a depender do grupo classificado

A

A e B = dengue pura, sendo o B com mais riscos (comorb, gestantes, extremos idade, sangramento pele)
C = dengue com sinais de alarme
D = dengue grave

LEMBRAR DE SEMPRE NOTIFICAR!!

A = ambulatorial (retorno se sinais de alarme)
- ingerir 60ml/kg/dia de líquidos, sendo 1/3 salina até estar 48h afebril

B = observação (é um grupo para reclass. dps do HMG)
* HMG = se hemoconcentrado conduta do grupo C
se normal, conduta grupo A

C = enfermaria
- desafio hídrico: 20ml/kg IV em 2h até 3x
melhora: 25ml/kg em 6h e reavaliações periódicas
não melhora = grupo D

D = UTI
- desafio hídrico: 20ml/kg IV em 20min até 3x
melhorou = grupo C
não melhorou = albumina/CHAD/plasma (mau px)

217
Q

dx laboratorial de dengue e quando solicitar

A

fase aguda (viremia - 1 dia antes febre até 5o dia dç) - isolamento viral (P-O), antígeno NS1 (1os 3d - o primeiro a positivar)

após soroconversão (a partir do 6o dia): sorologia ELISA IgM
- Método de escolha na rotina. Se negativo e em fase inicial não exclui!!

# Não se pede sempre:
- para todos suspeitos fora de epidemia
- se epidemia grupos C e D (e os B se reclassificados como C)
= no curso de uma epidemia apenas os primeiros casos devem ser classificados laboratorialmente, após podem ser feitos os dx por crit. clinico epidemiológicos
218
Q

Período crítico da dengue

A

momento de desaparecimento da febre (3o-6o dia)

  • é o momento que, se forem aparecer, aparecem os sinais de alarme
219
Q

quadro clínico Chikungunya

A

semelhante à dengue (mas menos grave), mas o mais marcante será a poliartralgia intensa e de predomínio distal

alguns pcts desenvolvem dç subaguda e crônica, com poliartrite distal, reexarcerbação da dor articular e tenossinovite hipertrófica subaguda nos punhos e tornozelos

220
Q

sintoma mais comum na fase crônica (>3m) da Chikungunya

A

acometimento articular persistente ou recidivante nas mesmas artic. atingidas na fase aguda - limit. movimento e deformidades

221
Q

quadro clínico da Zika

A

febre baixa/ausente
exantema maculopapular pruriginoso + conjuntivite não purulenta não pruriginosa
artralgia e mialgia
cefaleia

  • evolução favorável na imensa maioria das vezes, podendo a artralgia se arrastar mais
    obs: até 80% são assintomáticos
222
Q

principais complicações relacionadas ao zika vírus

A

SGB (e outras sds neuro que podem incluir meningite e encefalite) e microcefalia/ zika congênita

223
Q

vetores febre amarela

A

urbana: A. aegypti
silvestre: haemagogus e sabethes

  • lembrar que na silvestre o homem é hosp acidental
224
Q

período incub no homem da febre amarela

A

3-6d

225
Q

principal órgão alvo da Febre amarela

A

fígado

226
Q

tríade forma grave febre amarela

A

disf. hepatocel (ict), disf. renal (oligúria) e hematêmese

227
Q

quadro clinico febre amarela

A

três fases

  • 1a fase: inespecífico com sintomas gerais e febre
  • “dengue com algo a mais” - sinal de Faget e quadro epidemiológico compatível
  • dura três dias - pode evoluir para cura ou evoluir para forma grave algumas hs depois da remissão
  • remissão: declínio temperatura, melhora dos sintomas
  • 2a fase (período toxêmico): reaparecimento da febre, diarreia e vômitos (em borra de café). Ins. hepatorrenal com manif. hemorrágicas e comprometimento do sensório.
  • AST > ALT
228
Q

quais são as alt. lab mais associadas a maior gravidade da febre amarela

A

níveis séricos de TAs elevados

ur e cr elevadas

229
Q

dx lab específico FA

A
  • isolamento viral (IFI) 1o ao 5o dia de dç

- IgM ELISA > 5o dia

230
Q

indicações principais de internação de FA

A

desidrat, vômitos
TA > 2x LSN
Bilirr > 1,5x LSN

ps.: em UTI:
sangramento/vômitos constantes
TA > 10x LSN
ict. E colúria
redução de consciência, IRA
  • indicado diálise precoce (se DU < 0,5ml/kg/h/ aumento cr 2-3x)
231
Q

agentes da malária - mais prevalente e mais letal, respectivamente

A

P. vivax

P. falciparum

232
Q

por que podem haver recaídas da malária

A

p. vivax apresentam formas latentes no fígado, chamadas de hipnozoítas que podem se desenvolver meses após, causando recidiva

233
Q

vetor malária

A

Anopheles

234
Q

pq a infecção pelo p. falciparum é mais grave?

A

porque consegue invadir hemáceas de qualquer idade, ou seja, com parasitemia “sem limites”, além de ter maior citoaderência

235
Q

quadro clínico da malária

A

resumindo: anemia hemolítica + crises febris

febre alta, com calafrios, sudorese profusa e cefaleia que ocorrem ciclicamente a depender da espécia
+ anemia!
- pode haver esplenomega, hepatomega e icterícia

  • febre é pela lib de substâncias presentes no interior da hemácea rompida (por isso a crise de febre depende da espécie - depende do tempo que demora para causar a hemólise)

= P. vivax e falciparum = febre terçã
= P. malarie = febre quartã

quadro grave é quando há sinais de alarme, equivalentes aos da dengue

236
Q

quando há proteção contra malária grave

A

traço falcêmico e nas talassemias

237
Q

dx malária

A

demonstração de parasitos por gota espessa (escolha) ou testes rápidos (reg. não endêmica)

238
Q

2 ciclos da malária, qual é qual no mosquito e no homem

A

homem - assexuado = esquizogonia (ciclo hepático - primeiro - e eritrocitário)
mosquito - sexuado = esporogonia

239
Q

tto (resumido) malária

A

P. vivax: cloroquina 3d + primaquina 7d (gestantes não)
* caso de recaída: esquema profilático semanal (Cloroquina 12s)

P. falciparum: Artesunato + Mefloquina 3d + Primaquina 1d (se sem crit gravidade)

  • se grave: artesunato 6d + clindamicina 7d
240
Q

período incub leishmaniose visceral

A

10d-24m (média de 2-6m)

241
Q

vetor leishmaniose

A

mosquitos lutzomyia

242
Q

indivíduos especialmente suscetíveis a dç clínica da leishmaniose visceral

A

crianças < 10 anos e imunocomprometidos

243
Q

sinal mais clássico da leishmaniose visceral

A

hepatoesplenomegalia

244
Q

principal complicação da leishmaniose visceral

A

infec. bact secundária

- lembrar que o parasito invade o sistema reticuloendotelial

245
Q

achados lab mais imp da leishmaniose visceral

A

pancitopenia
hipergamaglobulinemia com inversão do padrao albumina/globulina
provas inflamatórias alteradas, podendo inclusive haver circulação de autoanticorpos

  • pode haver aumento de bilirrubinas, proteinúria e hematúria
246
Q

dx leishmaniose visceral

A
  1. parasitológico - aspirado de MO
  2. sorologia (preferencialmente IFI)
    - pode ser positiva por longas datas. Se assintomático não indica tto
  3. reação de montenegro negativa (queda da imunid celular)
    - lembrar que está positiva na forma cutanea, cutaneomucosa e nas formas assintomáticas
247
Q

TTO leishmaniose visceral

A

1a escolha: antimonial pentavalente (Glucantime) - atenção: alarga intervalo QT
melhor opção: anfo b lipossomal - + caro e mais EAs = gestantes, pcts graves, ins cardíaca, hepática ou renal, imunodepressão, < 1 ano e > 50 anos

## lembrar do tto de suporte
- atb profilático em crianças e < 500 neutrófilos, transfusão SN, plaquetas SN, terapia nutricional
248
Q

principal alvo da leptospirose no nosso corpo

A

endotélio capilar (causa uma vasculite) = aumento permeabilidade com perda para o terceiro espaço = queda do VCE

249
Q

quadro renal da leptospirose

A

causa uma Nefrite intersticial aguda com acometimento de TCP. Há aumento na fração excretória do sódio, consequentemente aumentando a de potássio mais adiante.
- causa IRA com hipocalemia que varia desde anúria a poliúria, a depender do grau de isquemia renal

250
Q

quadro hepático da leptospirose

A

colestase e capilarite intensa

  • causa icterícia rubínica.
  • Pouco/nenhuma necrose hepatocelular, ou seja, ATs normais ou pouco elevadas, ajudando a distinguir de hepatite viral ou febre amarela
  • outro fator que ajuda a diferenciar é o aumento de CPK
251
Q

quadro pulmonar da leptospirose

A

se dá por hemorragia e não por inflamação

- principal causa de óbito na doença

252
Q

dentro de toda clínica da leptospirose, oq pode ajudar e dar uma dica?

A

mialgia de panturrilhas

253
Q

vasculite infecciosa, qual é dç fundamental no ddx?

A

leptospirose, causando na forma grave sd de Weil

254
Q

quadro clínico leptospirose forma anictérica

A

febre, calafrios, mialgia (panturrilhas), sufusões conjuntivais

255
Q

leptospirose forma ictero-hemorrágica

A

= sd Weil: Icterícia, disfunção renal aguda e diátese hemorrágica
envolvimento pulmonar é comum com tosse dispneia e hemoptise

começa igual a anictérica mas entre o 4o e 9o dia começa a piorar com o quadro acima descrito

256
Q

dx leptospirose

A

exames sorológicos = elisa IgM ou microaglutinação

  • cultura é tecnicamente difícil n se usa mt
257
Q

tto leptospirose

A

penicilina cristalina ou cefalo 3a geração nas formas graves

doxicilina nas formas anictéricas

258
Q

Oq pode ajudar o ddx leptospirose e hepatite viral

A
  • Pouco/nenhuma necrose hepatocelular, ou seja, ATs normais ou pouco elevadas, mesmo no grande aumento de bilirrubinas (colestase) ajudando a distinguir de hepatite viral ou febre amarela
  • outro fator que ajuda a diferenciar é o aumento de CPK
259
Q

quadro clínico do calazar

A

febre nao alta, hepatoesplenomegalia e pancitopenia