Pneumo Flashcards
Dispneia súbita, taquicardia, dor torácica, hx TVP
TEP
TEP - Critérios de Wells (7)
- Sintomas clínicos de doença tromboembólica 3,0
- Outro diagnóstico menos provável que EP 3,0
- FC >100/bpm 1,5
- Imobilização ou cirurgia nas últimas 4 semanas 1,5
- EP ou TVP prévios 1,5
- Hemoptise 1,5
- Malignidade 1,5
# Alta probabilidade: escore > 4,0. # Não alta <= 4 pontos
Principais causas de tosse crônica (4)
- Sd da tosse da VAS - a mais comum
- Asma
- DRGE
- IECA
Principais causas de tosse aguda (3)
- infecções do trato respiratório superior:
1. resfriado comum
2. sinusite bacteriana
3. coqueluche
–> não esquecer que pneumonia, embolia pulmonar, exacerbação de dpoc e ICC também são importantes causas, especialmente por gravidade
Tosse subaguda, pensar em que?
fazer ddx entre tosse aguda residual - residuo de traqueobronquite (tosse pós infecciosa, tosse chata depois de um resfriado) e início de uma tosse crônica
sintomas e causas de tosse crônica por sd tosse da VAS
secreção nasal abundante, gotejamento na parede posterior da garganta e pigarros frequentes
rinites (alérgica, não alérgica perene, vasomotora), nasofaringite aguda e sinusite - é o antigo gotejamento pós nasal
Tratamento sd tosse da VAS
Identificar fator desencadeante e retirar
corticoide intranasal - especialmente se alérgica
sinusite bacteriana - atb
se não alérgico, antihistamínicos associados ou não a descongestionante
Tosse acompanhada de sibilos e dispneia, pensar em q?
asma
Tosse com início após início de bbloqueador, pensar em q?
asma
infecções respiratórias que podem causar tosse crônica (4)
- mycoplasma pneumoniae
- chamydofila pneumoniae
- bordetella pertussis
- m. tuberculosis
curta fase catarral + paroxismos de tosse intensa, características de que doença?
- Dica: leucocitose importante com linfocitose relativa (mais na fase catarral)
Coqueluche
padrão ouro de dx de coqueluche
cultura da secreção nasofaríngea
- dx pode ser em quadro clínico
infecções de repetição, tosse produtiva crônica, dispneia e hemoptise quando descompensação, pensar em que dx?
bronquiectasias
fumante com tosse crônica que mudou de padrão - pensar em q?
infecção, mas não esquecer que pode se tratar de ca de pulmão (especialmente se hemoptise sem infecção)
Após a primoinfecção da TB, o que acontece, de modo geral, em relação a adoecimento?
90% apresentam boa imunidade e tem bom controle da infecção = não adoecem
O restante adoece (5% primária e 5% pós primária)
Tuberculose pulmonar primária - população mais acometida
- forma mais característica da criança - em nosso meio os principais pacientes que apresentam tb primária são as crianças
apresentação radiológica mais frequente ta tb primária
aumento de lfnds (tipicamente hilar, paratraqueais a direita, sendo muito freq em crianças; geralmente associada a atelectasias e consolidação) - este achado é mais comum na crianca do que no adulto
causa mais comum de adoecimento por tb entre adultos e adolescentes
pós primária, reativação em momento de queda imune (imunossupressão, drogas, doença)
Como diferenciar empiema tuberculoso de derrame pleural por tb pleural?
o empiema é a ruptura da caverna com comunicação pleural - nesse caso pode ocorrer também o pneumotórax por fístula broncopleural. = é indistinguível de um empiema bacteriano “comum”
o dp por tb pleural é diferente no sentido que ocorre acometimento pleural diretamente pelo bacilo, responsável pela formação do derrame.
Importante a análise do líquido para ddx entre tb pleural, empiema bacteriano de qqr outra bacteria ou empiema tuberculoso
típico paciente bacilífero:
paciente jovem, entre 15 e 40 anos, com febre vespertina, tosse persistente e rxt com cavitação em lsd
- crianças = paucibacilíferas
- alguns estudos mostram que HIV + são mais propensos a terem dç pulmonar com baar negativo
- tb primária progressiva é a forma primária mais relacionada com bacilifericidade, porque ocorre rapidamente uma disseminação do foco primário, formando infiltrado broncopneumônico que pode cavitar ou disseminar bacilos para outros segmentos pulmonares, assim como para grandes segmentos brônquicos com comunicação externa
Principal método de dx na tb
BAAR - não significa que é o melhor/padrão ouro, mas é o mais disponível e rápido para identificar os bacilíferos
Quem deve ser submetido a um baar
sintomáticos respiratórios
suspeita clínica e/ou radiológica de tb independente do tempo de tosse
suspeita de tb extrapulmonar
estamos autorizados a dar o dx de tb, mesmo com escarro negativo em que casos?
hx epidemiológica, clínica e radiológica falem a favor, apesar da negatividade do bacteriológico
dos procedimentos realizados em fbc, qual o de melhor rendimento para dx de tb?
lavado broncoalveolar
porque não se usa fluoroquinolonas em pneumonia arrastada?
pode dificultar o dx de tb posteriormente, porque diminui rendimento de análise de escarro, além de ter melhora sintomática, ainda que sem relação com cura
- levofloxacino é um dos medicamentos de esquemas de tb multirresistente, mas sozinha não é capaz de curar o pct.
Quando fazer cultura?
- sempre que TRMTB positivo, já faz
- sempre que o dx for através de baciloscopia
- em TRMTB já fazer qd em populações vulneráveis
- a cultura demora muito para ficar pronta. a vantagem do trmtb é que já mostra a resistência a R, que é a principal
Imagens sugestivas de sequela de tb (6)
cavidades de paredes finas bronquiectasias de tração estrias enfisema padrão em mosaico nódulos - ddx com nódulo pulmonar solitário
Forma mais comum de tb extrapulmonar em HIV-
pleural (alguns autores colocam como a ganglionar tanto em HIV + quanto em HIV -)
forma mais comum de tb extrapulmonar em hiv +
ganglionar
critérios de light
exsudato:
LDHp/LDHs >= 0,6
protp/prots>= 0,5
LDHp >= 2/3 lsn sérico
basta que 1 esteja presente
glicose < 60 no liq pleural, pensar em q
lembrar de empiema bacteriano, tb, neoplasia e artrite reumatoide
Como fazer dx de tb pleural
análise do liquido pleural (ADA > 40, predomínio de linfócitos - > 75%-, e ausência de cels neoplásicas) autoriza o tratamento, mas o dx ideal é por histopatologia, para identificação dos granulomas
ADA muito baixo praticamente exclui tb pleural
Paciente jovem, com dp unilateral a esclarecer, sobretudo à esquerda, levantar que hipótese?
dp exsudativo, sendo a tb pleural o principal dx nesse sentido. - necessária bx de pleura para fechar o dx.
lfnds mais acometidos em tb ganglionar
cervicais posteriores e supraclaviculares
dx em tb ganglionar?
paaf ou bx cirúrgica
Conceito de falência ao tto de tb
persistência de baar +ao final do tto
outros critérios:
- pcts fortemente bacilíferos (2+-3+) e que se mantém assim até o 4o mes de tto
- pcts que negativam baciloscopia e q positivam de novo após 4o mes de tto e mantem isso por 2m
conceito de retratamento de tb
pessoa que foi tratada para tb por > 30 dias e que retorna para novo tto por recidiva pós cura ou paciente que retorna para reingresso após abandono
- coletar material antes da reintrodução dos fármacos.
Efeitos adversos RIPES
Todas: nauseas e vômitos RIP - Hepatotoxicas (ordem crescente) I - neuropatia periférica e sd les like -> antagonista de piridoxina (B6) - REPOR SE SINTOMAS R - trombocitopenia, sd gripal, NIA P - Hiperuricemia - gota E- neurite optica
bonus> S: aminoglico = ototox e nefrotox
quando suspender esquema RIP por hepatotoxicidade?
quando aumento de ALT/AST > 3x LSN + sintomas ou aumento de 5x ou aumento de bili (ou icterícia) ou de FA
paracoccidioidomicose - quadro clínico da forma crônica
similar à tb, com hx epidemiológica de morador de área rural que lida com solo (lavradores - cafe tabaco e algodao) + lesões cutaneomucosas
histoplasmose - quadro clínico da forma crônica
apresentação bastante semelhante à tb, geralmente em pct com pneumopatia prévia, relação com cavernas habitadas por morcegos
bola fúngica - quadro clínico
infecção fúngica causada por aspergillus, se desenvolve em cavidade prévia (sarcoidose, tb, bronquiectasias). Sintoma mais significativo é a hemoptise.
nódulos pulmonares subpleurais com sinal do halo, sinal do crescente, pensar em que?
aspergilose pulmonar
Hemoptise macica
perda > 200-600ml/24hs (Sabiston - 500-600). Emergência médica, risco de morte por afogamento não exsanguinação
actinomicose é causada por…
uma bactéria gram positiva
3 grandes situações clínicas em que devemos suspeitar de actinomicose
- cronicidade + progressão através de limites teciduais + caract. semelhantes a uma neoplasia
- trajeto fistuloso, pode sofrer resolução espontânea e também pode recorrer
- infecção refratária ou recidivante após um breve ciclo de atbs
b. pertussis é uma bactéria…
gramnegativa
fatores de risco para bronquiectasias
ver mais!!!
sarampo na infância
infecções respiratórias de repetição
padrão radiológico visto em bronquiectasias
RXT alterações sequelares na estrutura dos brônquios - espessamento, fibrose e dilatação da parede brônquica ou ainda pqnas estruturas filiformes císticas (inespecíficas)
opacidades lineares em parelelo (trilho de trem - train track)
TC - mais específica: opacidades, brônquio dilatado e maior do que o vaso adjacente (sinal do anel de sinete); espessamento da parede brônquica e perda do seu afinamento; secreções viscosas (aspecto em arvore em brotamento) e cistos
Indicação de quimioprofilaxia em coqueluche (4)
- comunicantes maiores de 7 anos que tiveram contato íntimo e prolongado com caso suspeito
- contato com caso índice no período de 21d que precederam o início dos sintomas do caso até 3 semanas após o início da fase paroxística
- comunicantes menores de 1a independente da sit vacinal
- comunicantes entre 1 e 7 anos com situação vacinal desconhecida, não vacinados ou c vacina incompleta (menos de 4 doses da vacina DTP ou DTPa)
características do dp na TB
volume moderado, unilateral, amarelo turvo, LDH e proteínas aumentadas, aumento de leucócitos com predomínio de linfócitos na fase subaguda (na fase inicial podem predominar pmn)
locais mais acometidos por TB no pulmão
segmentos apical e posterior do lobo superior e superior do lobo inferior (segmentos 1, 2 e 6 respectivamente). Mais comum no pulmão direito.
qual é o primeiro parâmetro da espiro que se altera em um paciente com distúrbio obstrutivo de via aérea, mesmo em pacientes assintomáticos
FEF25-75% (fluxo mesoexpiratório)