Pneumo Flashcards

1
Q

Dispneia súbita, taquicardia, dor torácica, hx TVP

A

TEP

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2
Q

TEP - Critérios de Wells (7)

A
  • Sin­to­mas clí­ni­cos de doen­ça trom­boem­bó­li­ca 3,0
  • Ou­tro diag­nós­ti­co me­nos pro­vá­vel que EP 3,0
  • FC >100/bpm 1,5
  • Imo­bi­li­za­ção ou ci­rur­gia nas úl­ti­mas 4 se­ma­nas 1,5
  • EP ou TVP pré­vios 1,5
  • He­mop­ti­se 1,5
  • Ma­lig­ni­da­de 1,5
# Alta pro­ba­bi­li­da­de: es­co­re > 4,0.
# Não alta <= 4 pontos
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3
Q

Principais causas de tosse crônica (4)

A
  1. Sd da tosse da VAS - a mais comum
  2. Asma
  3. DRGE
  4. IECA
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4
Q

Principais causas de tosse aguda (3)

A
  • infecções do trato respiratório superior:
    1. resfriado comum
    2. sinusite bacteriana
    3. coqueluche

–> não esquecer que pneumonia, embolia pulmonar, exacerbação de dpoc e ICC também são importantes causas, especialmente por gravidade

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5
Q

Tosse subaguda, pensar em que?

A

fazer ddx entre tosse aguda residual - residuo de traqueobronquite (tosse pós infecciosa, tosse chata depois de um resfriado) e início de uma tosse crônica

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6
Q

sintomas e causas de tosse crônica por sd tosse da VAS

A

secreção nasal abundante, gotejamento na parede posterior da garganta e pigarros frequentes

rinites (alérgica, não alérgica perene, vasomotora), nasofaringite aguda e sinusite - é o antigo gotejamento pós nasal

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7
Q

Tratamento sd tosse da VAS

A

Identificar fator desencadeante e retirar
corticoide intranasal - especialmente se alérgica
sinusite bacteriana - atb
se não alérgico, antihistamínicos associados ou não a descongestionante

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8
Q

Tosse acompanhada de sibilos e dispneia, pensar em q?

A

asma

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9
Q

Tosse com início após início de bbloqueador, pensar em q?

A

asma

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10
Q

infecções respiratórias que podem causar tosse crônica (4)

A
  1. mycoplasma pneumoniae
  2. chamydofila pneumoniae
  3. bordetella pertussis
  4. m. tuberculosis
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11
Q

curta fase catarral + paroxismos de tosse intensa, características de que doença?

  • Dica: leucocitose importante com linfocitose relativa (mais na fase catarral)
A

Coqueluche

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12
Q

padrão ouro de dx de coqueluche

A

cultura da secreção nasofaríngea

- dx pode ser em quadro clínico

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13
Q

infecções de repetição, tosse produtiva crônica, dispneia e hemoptise quando descompensação, pensar em que dx?

A

bronquiectasias

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14
Q

fumante com tosse crônica que mudou de padrão - pensar em q?

A

infecção, mas não esquecer que pode se tratar de ca de pulmão (especialmente se hemoptise sem infecção)

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15
Q

Após a primoinfecção da TB, o que acontece, de modo geral, em relação a adoecimento?

A

90% apresentam boa imunidade e tem bom controle da infecção = não adoecem
O restante adoece (5% primária e 5% pós primária)

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16
Q

Tuberculose pulmonar primária - população mais acometida

A
  1. forma mais característica da criança - em nosso meio os principais pacientes que apresentam tb primária são as crianças
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17
Q

apresentação radiológica mais frequente ta tb primária

A

aumento de lfnds (tipicamente hilar, paratraqueais a direita, sendo muito freq em crianças; geralmente associada a atelectasias e consolidação) - este achado é mais comum na crianca do que no adulto

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18
Q

causa mais comum de adoecimento por tb entre adultos e adolescentes

A

pós primária, reativação em momento de queda imune (imunossupressão, drogas, doença)

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19
Q

Como diferenciar empiema tuberculoso de derrame pleural por tb pleural?

A

o empiema é a ruptura da caverna com comunicação pleural - nesse caso pode ocorrer também o pneumotórax por fístula broncopleural. = é indistinguível de um empiema bacteriano “comum”
o dp por tb pleural é diferente no sentido que ocorre acometimento pleural diretamente pelo bacilo, responsável pela formação do derrame.
Importante a análise do líquido para ddx entre tb pleural, empiema bacteriano de qqr outra bacteria ou empiema tuberculoso

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20
Q

típico paciente bacilífero:

A

paciente jovem, entre 15 e 40 anos, com febre vespertina, tosse persistente e rxt com cavitação em lsd

  • crianças = paucibacilíferas
  • alguns estudos mostram que HIV + são mais propensos a terem dç pulmonar com baar negativo
  • tb primária progressiva é a forma primária mais relacionada com bacilifericidade, porque ocorre rapidamente uma disseminação do foco primário, formando infiltrado broncopneumônico que pode cavitar ou disseminar bacilos para outros segmentos pulmonares, assim como para grandes segmentos brônquicos com comunicação externa
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21
Q

Principal método de dx na tb

A

BAAR - não significa que é o melhor/padrão ouro, mas é o mais disponível e rápido para identificar os bacilíferos

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22
Q

Quem deve ser submetido a um baar

A

sintomáticos respiratórios
suspeita clínica e/ou radiológica de tb independente do tempo de tosse
suspeita de tb extrapulmonar

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23
Q

estamos autorizados a dar o dx de tb, mesmo com escarro negativo em que casos?

A

hx epidemiológica, clínica e radiológica falem a favor, apesar da negatividade do bacteriológico

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24
Q

dos procedimentos realizados em fbc, qual o de melhor rendimento para dx de tb?

A

lavado broncoalveolar

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25
Q

porque não se usa fluoroquinolonas em pneumonia arrastada?

A

pode dificultar o dx de tb posteriormente, porque diminui rendimento de análise de escarro, além de ter melhora sintomática, ainda que sem relação com cura

  • levofloxacino é um dos medicamentos de esquemas de tb multirresistente, mas sozinha não é capaz de curar o pct.
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26
Q

Quando fazer cultura?

A
  • sempre que TRMTB positivo, já faz
  • sempre que o dx for através de baciloscopia
  • em TRMTB já fazer qd em populações vulneráveis
  • a cultura demora muito para ficar pronta. a vantagem do trmtb é que já mostra a resistência a R, que é a principal
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27
Q

Imagens sugestivas de sequela de tb (6)

A
cavidades de paredes finas
bronquiectasias de tração
estrias
enfisema
padrão em mosaico
nódulos - ddx com nódulo pulmonar solitário
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28
Q

Forma mais comum de tb extrapulmonar em HIV-

A

pleural (alguns autores colocam como a ganglionar tanto em HIV + quanto em HIV -)

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29
Q

forma mais comum de tb extrapulmonar em hiv +

A

ganglionar

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30
Q

critérios de light

A

exsudato:
LDHp/LDHs >= 0,6
protp/prots>= 0,5
LDHp >= 2/3 lsn sérico

basta que 1 esteja presente

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31
Q

glicose < 60 no liq pleural, pensar em q

A

lembrar de empiema bacteriano, tb, neoplasia e artrite reumatoide

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32
Q

Como fazer dx de tb pleural

A

análise do liquido pleural (ADA > 40, predomínio de linfócitos - > 75%-, e ausência de cels neoplásicas) autoriza o tratamento, mas o dx ideal é por histopatologia, para identificação dos granulomas

ADA muito baixo praticamente exclui tb pleural

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33
Q

Paciente jovem, com dp unilateral a esclarecer, sobretudo à esquerda, levantar que hipótese?

A

dp exsudativo, sendo a tb pleural o principal dx nesse sentido. - necessária bx de pleura para fechar o dx.

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34
Q

lfnds mais acometidos em tb ganglionar

A

cervicais posteriores e supraclaviculares

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35
Q

dx em tb ganglionar?

A

paaf ou bx cirúrgica

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36
Q

Conceito de falência ao tto de tb

A

persistência de baar +ao final do tto
outros critérios:
- pcts fortemente bacilíferos (2+-3+) e que se mantém assim até o 4o mes de tto
- pcts que negativam baciloscopia e q positivam de novo após 4o mes de tto e mantem isso por 2m

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37
Q

conceito de retratamento de tb

A

pessoa que foi tratada para tb por > 30 dias e que retorna para novo tto por recidiva pós cura ou paciente que retorna para reingresso após abandono

  • coletar material antes da reintrodução dos fármacos.
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38
Q

Efeitos adversos RIPES

A
Todas: nauseas e vômitos
RIP - Hepatotoxicas (ordem crescente)
I - neuropatia periférica e sd les like -> antagonista de piridoxina (B6) - REPOR SE SINTOMAS
R - trombocitopenia, sd gripal, NIA
P - Hiperuricemia - gota
E- neurite optica

bonus> S: aminoglico = ototox e nefrotox

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39
Q

quando suspender esquema RIP por hepatotoxicidade?

A

quando aumento de ALT/AST > 3x LSN + sintomas ou aumento de 5x ou aumento de bili (ou icterícia) ou de FA

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40
Q

paracoccidioidomicose - quadro clínico da forma crônica

A

similar à tb, com hx epidemiológica de morador de área rural que lida com solo (lavradores - cafe tabaco e algodao) + lesões cutaneomucosas

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41
Q

histoplasmose - quadro clínico da forma crônica

A

apresentação bastante semelhante à tb, geralmente em pct com pneumopatia prévia, relação com cavernas habitadas por morcegos

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42
Q

bola fúngica - quadro clínico

A

infecção fúngica causada por aspergillus, se desenvolve em cavidade prévia (sarcoidose, tb, bronquiectasias). Sintoma mais significativo é a hemoptise.

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43
Q

nódulos pulmonares subpleurais com sinal do halo, sinal do crescente, pensar em que?

A

aspergilose pulmonar

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44
Q

Hemoptise macica

A

perda > 200-600ml/24hs (Sabiston - 500-600). Emergência médica, risco de morte por afogamento não exsanguinação

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45
Q

actinomicose é causada por…

A

uma bactéria gram positiva

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46
Q

3 grandes situações clínicas em que devemos suspeitar de actinomicose

A
  1. cronicidade + progressão através de limites teciduais + caract. semelhantes a uma neoplasia
  2. trajeto fistuloso, pode sofrer resolução espontânea e também pode recorrer
  3. infecção refratária ou recidivante após um breve ciclo de atbs
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47
Q

b. pertussis é uma bactéria…

A

gramnegativa

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48
Q

fatores de risco para bronquiectasias

A

ver mais!!!
sarampo na infância
infecções respiratórias de repetição

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49
Q

padrão radiológico visto em bronquiectasias

A

RXT alterações sequelares na estrutura dos brônquios - espessamento, fibrose e dilatação da parede brônquica ou ainda pqnas estruturas filiformes císticas (inespecíficas)
opacidades lineares em parelelo (trilho de trem - train track)

TC - mais específica: opacidades, brônquio dilatado e maior do que o vaso adjacente (sinal do anel de sinete); espessamento da parede brônquica e perda do seu afinamento; secreções viscosas (aspecto em arvore em brotamento) e cistos

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50
Q

Indicação de quimioprofilaxia em coqueluche (4)

A
  1. comunicantes maiores de 7 anos que tiveram contato íntimo e prolongado com caso suspeito
  2. contato com caso índice no período de 21d que precederam o início dos sintomas do caso até 3 semanas após o início da fase paroxística
  3. comunicantes menores de 1a independente da sit vacinal
  4. comunicantes entre 1 e 7 anos com situação vacinal desconhecida, não vacinados ou c vacina incompleta (menos de 4 doses da vacina DTP ou DTPa)
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51
Q

características do dp na TB

A

volume moderado, unilateral, amarelo turvo, LDH e proteínas aumentadas, aumento de leucócitos com predomínio de linfócitos na fase subaguda (na fase inicial podem predominar pmn)

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52
Q

locais mais acometidos por TB no pulmão

A

segmentos apical e posterior do lobo superior e superior do lobo inferior (segmentos 1, 2 e 6 respectivamente). Mais comum no pulmão direito.

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53
Q

qual é o primeiro parâmetro da espiro que se altera em um paciente com distúrbio obstrutivo de via aérea, mesmo em pacientes assintomáticos

A

FEF25-75% (fluxo mesoexpiratório)

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54
Q

padrão da prova de função pulmonar nas DVOs

A

Redução dos fluxos expiratórios e dos volumes dinâmicos (principalmente VEF1), com aumento dos volumes estáticos (represamento/hiperinsuflação ao final da expiração) - principalmente do VR

55
Q

Padrão da prova de função pulmonar nas DVRs

A

Padrão das doenças intersticiais que levam a fibrose. Redução de todos os volumes pulmonares (estáticos e dinâmicos), com a manutenção do fluxo expiratório. O VEF1 se reduz proporcionalmente à CVF ou ainda a CVF diminui mais

56
Q

Padrão de prova de função pulmonar no distúrbio misto

A
  • ex de doenças: sarcoidose, tb, paracoccidioidomicose, bronquiectasias, ICC.

A espiro identifica um índice de Tiffeneau < 70% e uma CVF bastante reduzida

57
Q

critérios de melhora pós BD na espiro

A

aumento VEF1 >= 200ml E >= 12%
OU
aumento VEF1 >= 200ml E >= 7% do previsto

58
Q

definição de asma brônquica

A

inflamação crônica de VAI que resulta em hiperreatividade brônquica e bronquiolar a diversos estímulos. Manifesta-se como dç episódica, com episódios de tosse dispneia, desconforto torácico e sibilos

59
Q

qual tipo mais frequente de asma

A

asma extrínseca atópica ou alérgica (até 90% das crianças e 50% dos adultos)

60
Q

tratamento da crise asmática

A
  • O2 sempre que sat < 92% (2-3L em CN);
  • b2ago de curta ação 1 dose 20/20 min na primeira hora
  • Ipratrópio se não resposta ou já inicia se grave/muito grave.
    CE sistêmico (iniciar na 1a hora): VO se possível (pred) ou IV se ausência de melhora - metilpred
  • sulfato de mg ou terbutalina podem ser úteis na refratariedade das medidas, assim como adrenalina (mais indicação em asma relacionada a anafilaxia)
# na alta:
manter b2ago por 48hs e ctc VO por 5-7 dias. iniciar ctc inalatório se não estiver em uso ainda
61
Q

critérios de gravidade da crise asmática

A

LEVE: PFE > 50%, pct clinicamente bem
GRAVE: PFE 30-50%, dificuldade de completar frases, alcalose respiratória, FC > 110
MUITO GRAVE: PFE < 30%, acidose respiratória, MV abolido, sem sibilos = broncoespasmo muito grave

62
Q

critérios de controle da asma fora de crises

A
ABCD
Atividades limitadas?
Broncodilatador > 2x/semana?
Sintomas noturnos (calada da noite)
Sintomas diurnos > 2x/semana
Controlada: 0
- PFP - PFE/VEF1 normal
Parcialmente controlada 1-2
Não controlada 3-4
- PFP - PFE/VEF1 < 80% predito ou do melhor prévio

ideal que se refira a 4 semanas prévias

importante para avaliar as etapas de tto

63
Q

tratamento crônico da asma - fora de crises

A
# Etapa 1: terapia de manutenção não está indicada. Apenas B2 agonista inalatório de curta ação para alívio sintomático
- sempre prescrever b2ago para resgate, independente da etapa
# Etapa 2: corticoide inalatório em baixa dose. Opção: antileucotrieno VO para pcts que não toleram ctc inalatório
- é a etapa que a maioria dos pcts ao dx deve iniciar o tto

Etapa 3: adicionar um b2ago de longa ação (Formoterol, Salmeterol). Se não puder adicionar essa medicação, adicionar antileucotrieno VO ou ainda subir a dose do ctc inalatório

  • pacientes ao dx mais sintomáticos podem iniciar aqui
  • crianças com menos de 11 anos a escolha é ctc em dose média

Etapa 4: aumentar a dose do ctc + b2ago longa ação. Pode ainda ser necessária adição de um antileucotrieno VO associado ou de tiotrópio

Etapa 5: ctc inalatório dose média ou alta + b2ago longa ação + antileucotrieno VO ou tiotrópio + prednisona ou antiIgE ou antiIL5

64
Q

B2ago de curta ação (3)

A

fenoterol - berotec
salbutamol
terbutalina

65
Q

B2ago de longa ação

A

Formoterol

Salmeterol

66
Q

definição de crise asmática

A

piora aguda e sustentada dos sintomas da asma

67
Q

sinal laboratorial que denota fadiga respiratória iminente

A

hipercapnia

68
Q

principal causa de exacerbação aguda de DPOC

A

infecções respiratórias - virais são as principais (rinovírus)

69
Q

indicação de dosagem de alfa1-antitripsina (6)

A
  1. enfisema em pacientes jovens (< 45 anos)
  2. enfisema predominando em regiões basais pulmonares
  3. ausência de fator de risco conhecido em paciente com enfisema
  4. presença de hepatopatia sem explicação associada a enfisema
  5. hx familiar de enfisema
  6. vasculite pulmonar com ANCA + padrão citoplasmático
70
Q

estadiamento do DPOC

A

todos consideram Tiffeneau < 70%

  1. LEVE VEF1 maior que 80% do previsto
  2. MODERADA VEF 1 entre 50 e 80%
  3. GRAVE VEF 1 entre 30 e 50%
  4. MUITO GRAVE VEF1 menor do que 30% OU < 50% + Insuficiência respiratória crônica (PaO2 < 60 ao nível do mar acompanhado ou não de retenção de co2)
71
Q

indicações de oxigenoterapia domiciliar no DPOC

A

A avaliação deve ser feita fora e longe das descompensações

  1. Gasometria em aa e repouso - PaO2 <= 55 ou saturação <= 88%
    OU
  2. PaO2 56-59 + policitemia (Ht > 55%) ou cor pulmonale
72
Q

indicações de oxigenoterapia domiciliar no DPOC

A

A avaliação deve ser feita fora e longe das descompensações

  1. Gasometria em aa e repouso - PaO2 <= 55 ou saturação <= 88%
    OU
  2. PaO2 56-59 ou saturação 89% + policitemia (Ht > 55%) ou cor pulmonale ou HAP
73
Q

3 estratégias que provam redução de mortalidade em pcts dpoc

A
  1. abstinência ao tabagismo
  2. O2 domiciliar p qm tem indicação
  3. tx pulmão
74
Q

exacerbação DPOC conceito

A

piora aguda e sustentada dos sintomas, com dispneia e alteração do escarro (cor e volume)
* sintomas cardinais que sugerem descompensação por infeccao respiratória são dispneia, aumento do volume do escarro e escarro purulento

75
Q

três principais agentes causais de pneumonia associada a descompensação de dpoc em ordem decrescente:

A
  1. H. influenzae (50% dos casos)
  2. Pneumococo (Streptococcus pneumoniae)
  3. Moraxella catharralis
76
Q

Tratamento da descompensação da DPOC

A

Antibióticoterapia
- indicação correta é a presença de escarro purulento + uma das manifestações cardinais (piora da dispneia ou aumento do volume do escarro)
Broncodilatadores
- SABA + antiach de curta ação (ipratrópio)
Corticoide - prednisona VO ou metilpred IV - depende da gravidade
“Dar oxigênio” - 1-3L (não mais do que isso para evitar carbonarcose).
- VNI - indicação: desconforto importante, consciente - Bipap ou Cpap
- IOT: falha à VNI, queda consciência, instabilidade hemodinâmica

77
Q

quando não pedir d-dímeros na suspeita de tep

A

quando a suspeita é grande. ele é exame de triagem, sensível, bom para excluir. Não é bom exame para fechar diagnóstico, não ajuda

78
Q

principal fonte embólica no tep

A

veias de membros inferiores

79
Q

mecanismo de hipoxemia no TEP

A

shunt - áreas ventiladas, mas mal perfundidas - distúrbio v/q - não é bem oxigenado = sg passa da “direita p esquerda” sem ser oxigenado

além disso, a hipoxemia contribui com a HAP causada por obstrução + vasoconstrição, já que hipoxemia induz mais vasoconstrição ainda

80
Q

principais alterações na gasometria no TEP

A

Alcalose respiratória (taquipneia) e hipoxemia (shunt)

81
Q

mecanismo de aumento de pressão arterial pulmonar no TEP

A

obstrução (= aumento de resistência) + liberação de mediadores humorais (serotonina) - causa vasoconstrição

82
Q

principal mecanismo de óbito no TEP

A

choque obstrutivo por cor pulmonale agudo

83
Q

cor pulmonale agudo (te)

A

aumento importante e súbito de pressões da artéria pulmonar = aumento de pós carga = disfunção de vd.
isso causa redução de pré-carga no VE, podendo ter repercussão que varia de hipotensão arterial a choque

84
Q

TEP

  • diferenciação de quadro clínico, o que nos diz?
    1. dispneia, síncope, hipotensão, cianose
    2. dor pleurítica, hemoptise, tosse
A
  1. fala a favor de tep maciço

2. fala a favor de tep periférico, com obstr. de vasos próximos à superfície pleural

85
Q

síndromes clínicas do TEP

  1. embolia pulmonar macica
  2. embolia pulmonar moderada a grande
  3. embolia pulmonar pequena a moderada
  4. infarto pulmonar
A
  1. embolia pulmonar maciça: obstrução de pelo menos metade do sistema arterial pulmonar. O coágulo se encontra bilateralmente. Disfunção de VD, instabilidade hd, choque.
    » trombolíticos ou embolectomia
  2. embolia pulmonar moderada a grande: mais de 30% dos pulmões não perfundidos. VD dilatado e hipocinético, paciente pode ter hipotensão.
    » trombólise ou embolectomia
  3. embolia pulmonar pequena a moderada: função vd normal, com PA normal.
    » antcg
  4. infarto pulmonar: embolia pulmonar pequena. Êmbolo se aloja na árvore arterial distal, próximo à superfície pleural. - dor pleurítica, tosse, hemoptise, febre e leucocitose.
    » antcg
86
Q

exame padrão ouro no tep

A

arteriografia pulmonar

87
Q

5 regras básicas no dx de tep

A
  1. não solicitar d-dímeros em pacientes internados
  2. não solicitar d-dímeros em alta probabilidade
  3. angio-tc é atualmente o exame de escolha para dx
  4. cintilografia pulmonar é exame de segunda linha, especialmente para intolerantes ao contraste
  5. arteriografia = padrão ouro, mas usada em poucos casos
88
Q

padrão do ecg no tep

A

mais comum:
taquicardia sinusal e inversão da onda t em v1-v4 (sobrecarga de VD)

mais específico (raro de aparecer, mas aparece mais na embolia maciça):
padrão S1Q3T3
= onda S em D1
onda Q em D3
T negativa em D3
89
Q

sinal de mcconnel

A

hipocinesia da parede livre e da base cardíaca, poupando o ápice. - sugestivo de sobrecarga aguda de vd secundária ao tep

90
Q

indicação de arteriografia pulmonar no TEP

A

alta probabilidade de TEP após angiotc, cintilo, ecodoppler mmii negativos
pacientes que vão se submeter a embolectomia ou trombólise guiada por cateter

91
Q

indicações de trombólise no TEP

A

instabilidade hemodinâmica
PCR em pct com TEP
defeitos de perfusão mostrando comprometimento de metade da vasculatura pulmonar evidenciado pela cintilo ou angiografia
disf VD no eco (não é indicação absoluta - individualizar)

92
Q

alvo de tppa no paciente com tep em uso de hnf (nos primeiros 5-10 dias)

A

1,5-2,5

93
Q

qual anticoagulante se usa no TEP?

A

HNF - instabilidade hemodinâmica, candidatos à trombólise, obesos mórbidos, IRC ClCr < 30, maior risco de sangramento (neutralizável pela protamina)

Em todos os demais casos se usa HBPM (pacientes estáveis). Opção: Fondaparinoux, Rivaroxabana

94
Q

quanto tempo manter o pct anticoagulado no contexto pós tep?

A

se primeiro episódio
3-6 meses se FR removível
6 mese-indefinidamente se FR permanente
6-12 meses se idiopático

Recorrente:
indefinidamente

95
Q

fatores prognósticos em pct com TEP

A

disfunção de vd
aumento de BNP
aumento de troponinas

96
Q

principais vasculites que acometem o pulmão (3)

A

granulomatose de Wegener, poliangeíte microscópica, sd. Churg strauss

97
Q

tríade clássica da embolia gordurosa

A

hipoxemia + alterações neurológicas + rash petequial

98
Q

retinopatia de purcher

A

hemorragias conjuntivais bilaterais, podendo o pct apresentar escotomas. Relação com embolia gordurosa

99
Q

hipertensão pulmonar

A

PA pulmonar média > 25 mmHg em repouso

100
Q

manifestação respiratória mais comum da fibrose cística

A

tosse crônica

101
Q

principais complicações respiratórias da fibrose cística (8)

A
  1. Hemoptise de repetição - bronquiectasias (fase terminal)
  2. formação de rolhas de secreção - obstrução progressiva das vias aéreas
  3. atelectasias obstrutivas
  4. empiema
  5. pneumotórax
  6. fibrose do parênquima - nas fases mais avançadas, como resultado do processo inflamatório perpetuado
  7. osteopatia hipertrófica
  8. cor pulmonale (hipóxia - estímulo para vasoconstrição, aumento de resistência vascular)
102
Q

diagnóstico de fibrose cística

A
  1. sintomas compatíveis ou hx irmão com fc ou screening neonatal positivo

associado a alterações lab. compatíveis:
teste do suor com cloro > 60 ou 70 em duas ocasiões (teste mais importante)
ou
pesquisa mutação no gene CFTR
ou
alteração na diferença de potencial transepitelial nasal

103
Q

bact que colonizam as vias aéreas dos pcts com fibrose cística são:

A

s aureus, h influenzae, pseudomonas aeruginosa e burkholderia cepacia

104
Q

doença que une má-digestão, quadro respiratório crônico e déficit de crescimento

A

fibrose cística

105
Q

achado mais frequente de rxt em paciente com sarcoidose assintomática

A

adenopatia hilar bilateral simétrica, com ou sem infiltrado pulmonar associado

106
Q

síndrome de loefregren

A

uma das síndromes características da sarcoidose aguda:

  • uveíte
  • eritema nodoso
  • adenopatia hilar bilateral e paratraqueal
  • artrite periférica aguda ou poliartralgia
107
Q

sd de heerfordt-waldenstrom

A

uma das síndromes características da sarcoidose aguda

  • febre
  • aumento da parótida
  • uveíte anterior
  • paralisia do nervo facial
108
Q

nervo craniano mais acometido na sarcoidose

A

facial - lembrar da sd heerfordt-waldenstrom

109
Q

padrão de infiltrado pulmonar mais frequente na sarcoidose

A

reticulonodular

110
Q

adenopatia hilar bilateral simétrica, com ou sem infiltrado pulmonar associado, pensar em que doença

A

sarcoidose

111
Q

qual a forma escolhida de biópsia em pacientes com suspeita de sarcoidose e alterações compatíveis presentes no rxt?

A

transbrônquica. 90% dos pacientes com alterações em exames de imagem possuem alterações na biópsia

112
Q

tc com infiltrado em vidro fosco nas PID, relacionar com o que?

A

alveolite - fase mais precoce da doença

113
Q

tc com presença de faveolamento nas PID, relacionar com o que?

A

fibrose dos septos alveolares com retração = doença avançada e irreversível

114
Q

quais doenças fazem ddx com pneumopatias intersticiais difusas?

A

pneumonites intersticiais causadas por m. pneumoniae, p. jiroveci, m. tuberculosis e dç neoplásica como linfoma BALT e linfangite carcinomatosa

115
Q

qual é um dos primeiros exames a se alterar na prova de função respiratória dos DVR?

A

teste de difusão com monóxido de carbono

116
Q

rxt na fibrose pulmonar idiopática

A

infiltrado reticular ou reticulonodular bilateral predominante em terço inferior

117
Q

principal sintoma de bronquiectasias

A

tosse mucopurulenta

118
Q

PID que não tem tabagismo com FR

A

Pneumonite de hipersensibilidade

- inclusive tabagismo curiosamente reduz o risco por reduzir a resposta imunológica dos alvéolos

119
Q

PID que ocorre apenas em tabagistas

A

pneumonite intersticial descamativa

120
Q

eosinofilia em paciente com quadro respiratório e infiltrado pulmonar bilateral + sintomas gastrointestinais (podendo incluir desnutrição), pensar em que?

A

sd loeffler

121
Q

Pneumopatias intersticiais difusas -
predominantes em lobos superiores
predominantes em lobos inferiores

A

superiores: sarcoidose, pneumonite por hipersensibilidade, granulomatose de langerhans, silicose
* lembrar que são as que tem granulomas + a pneumoconiose mais comum

inferiores: fibrose pulmonar idiopática, pneumonite intersticial descamativa, artrite reumatoide e esclerodermia, asbestose, induzida por drogas

122
Q

achado compatível com risco aumentado de mesotelioma no futuro

A

paquipleuris

123
Q

exposição ocupacional relacionada a mesotelioma

A

asbestose

124
Q

edema de face e pescoço, cianose, TJ + dispneia e tosse, pensar em que?

A

sd. veia cava superior

em pacientes com fr e maiores de 60 anos, a principal causa é ca de pulmão

125
Q

principal germe relacionado com Pneumonia comunitária e hospitalar menos em crianças e DPOC?

A

Streptococcus pneumoniae (pneumococo)

126
Q

pneumotórax de pequeno volume (< 20% do volume pulmonar), qual conduta

A

conservadora, esperar reabsorver. Manter o pct em obs

127
Q

porcentagem de pcts com TEP que tem disfunção de VD

A

30-40%

128
Q

Caract mais importantes para identificar uma descompensação de DPOC

A

aumento de secreção e purulência

129
Q

única terapia farmacológica com prova de aumento de sobrevida no DPOC

A

o2 suplementar domiciliar

130
Q

principal complicação pulmonar aguda no pct internado

A

TEP

131
Q

alteração acidobase em pcts com fibrose cística

A

alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica - estímulo do SRAA, por depleção de Na (muito calor, diarreia)

132
Q

Sd Mendelson

A

Pneumonite química - ocorre nas 1as 24-48h após broncoaspiração - grande parte das vezes complica com abscesso pulmonar após, momento em que aparece tosse, febre alta e piora laboratorial

133
Q

hemoptise - ddx

A

bronquiectasias, bronquite crônica, tb, estenose mitral e ca de pulmão

134
Q

empiema - dx

A

pH < 7,2
LDH > 1000
Glicose < 60
Bact ou pus