QUESTÕES GERAIS Flashcards

0
Q

A conciliação pode ser realizada até qual momento processual?

A

Em qualquer fase, ainda que encerrado o juízo conciliatório.

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1
Q

Na justiça do trabalho as decisões interlocutórias são recorríveis?

A

De imediato, não. Somente quando da interposição de um recurso de revista.

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2
Q

A homologação do acordo é irrecorrível?

A

Para as partes, sim. Mas a Previdência Social pode recorrer o que tange às contribuições que lhe forem devidas.

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3
Q

Aplica-se o CPC ao processo trabalhista?

A

Sim, subsidiariamente, naquilo que as normas trabalhistas forem omissas.

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4
Q

Quantos ministros compõem o TST e como são escolhidos?

A

27 ministros.

1/5 - advogados e membros do MPT (10 anos de carreira)

O restante, desembargadores dos TRTS indicados pelo próprio TST.

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5
Q

O juiz de direito pode julgar causas trabalhistas?

A

Sim, mas somente quando não houver JT instalada na Comarca. Nesse caso, eventuais recursos seguem para o TRT.

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6
Q

A JT só julga ações aonde se discute a relação de emprego?

A

Não, julga ações aonde se discute a relação de trabalho também.

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7
Q

A JT julga ações aonde se discute as relações entre servidor público e administração pública?

A

Depende do vínculo: se for celetista, sim; se for estatutário, não.

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8
Q

Quem julga o conflito de competência entre JT e JC?

A

STJ.

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9
Q

Quem julga conflito de competência entre TST e outro Tribunal?

A

STF.

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10
Q

As ações em face do INSS aonde se discute acidente de trabalho é julgado pela JT?

A

Não. JC.

Somente quando houver discussão acerca da responsabilidade do empregador, sendo este parte.

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11
Q

A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada?

A

Sim.

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12
Q

A competência em razão da matéria é absoluta?

A

Sim.

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13
Q

Quanto à competência territorial, qual juízo é competente para julgar ação trabalhista?

A

Juízo da localidade da prestação do serviço.

De qualquer forma, a competência territorial é relativa, podendo ser prorrogada.

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14
Q

Em regra, os atos processuais são públicos?

A

Sim, salvo se o interesse social determinar o contrário.

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15
Q

Como se contam os prazos processuais na JT?

A

Contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada.

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16
Q

Como se conta o prazo quando os litisconsortes tiverem procuradores distintos?

A

A regra contida no art. 191 do CPC é inaplicável ao processo do trabalho, em decorrência da sua incompatibilidade com o princípio da celeridade inerente ao processo trabalhista. Prazo é simples, portanto.

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17
Q

A tentativa de conciliação na câmara de conciliação prévia é obrigatória?

A

Não.

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18
Q

O acordo realizado em Comissão de Conciliação é um título executivo extrajudicial?

A

Se houver acordo, ele é um título executivo extrajudicial que, se não for cumprido, pode ser executado na JT.

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19
Q

O que acontece com o prazo prescricional quando da tentativa de conciliação na Comissão de Conciliação Prévia?

A

O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustada de conciliação ou do esgotamento do prazo

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20
Q

Quando o rito será sumário, ordinário ou sumaríssimo?

A
  • Sumário: causas cujo valor é igual ou inferior a 2 s.m.
  • Sumaríssimo: causas cujo valor é superior a 2 e inferior a 40 s.m.
  • Ordinário: causas acima de 40 s.m.
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21
Q

É necessário o pedido de citação e requerimento de produção de provas?

A

Não.

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22
Q

Como é procedida a notificação do reclamado?

A

O reclamado é citado por AR. Se ele não for encontrado ou criar embaraços para receber a notificação, será citado por edital.

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23
Q

Qual é o horários das audiências?

A

As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

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24
Q

As partes têm que comparecer em audiência preliminar?

A

As partes têm que comparecer pessoalmente, não adianta ir só o advogado.

O empregador pode se fazer substituir pelo preposto.

O empregado, se houver motivo ponderoso, pode se fazer substituir pelo sindicato ou pessoa que pertença a mesma profissão (colega de trabalho).

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25
Q

O que acontece se as partes não comparecem na segunda audiência (AIJ)?

A

Se as partes não comparecerem na 2ª audiência, acontece confissão ficta (confissão com relação aos fatos).

26
Q

Como se procede à excecão de incompetência?

A

Na primeira audiência.

Procedimento: primeiro tem-se a arguição de incompetência em peça apartada da contestação e na 1ª audiência. O juiz suspende o feito para que seja resolvido o incidente processual. E abre vista à parte contrária pelo prazo de 24h improrrogáveis. Depois julga a exceção, na próxima audiência.

Dessa decisão não cabe recurso de imediato, exceto quando concluir pela competência de juízo vinculado a outro Tribunal.

27
Q

Como se alega a suspeição?

A

Tem-se arguição em peça apartada; o juiz suspende o feito e designa audiência de instrução e julgamento da exceção no prazo de 48h.

É o próprio juiz que julga. Antes de 89, a JT de 1º grau era órgão colegiado – juntas de conciliação. Com a EC 24/99, deixaram de existir, mas a CLT não foi alterada. Uma minoria da doutrina entende que se deveria aplicar o CPC subsidiariamente.

28
Q

Como se dá a perempção no processo trabalhista?

A

Reclamante dá causa ao arquivamento do processo por 2 vezes consecutivas – consequência: não pode postular na JT por 6 meses (no processo civil são 2 vezes).

29
Q

É cabível reconvenção no processo trabalhista?

A

Sim.

Tem que haver conexão da reconvenção com a ação principal. Tem que haver compatibilidade de ritos. A grande maioria da doutrina diz que no sumaríssimo não é possível reconvenção, mas apenas pedido contraposto. E também tem que ser o mesmo juiz competente para julgamento.

30
Q

Quais são as provas admitidas no processo trabalhista?

A

Meios de prova admitidos em direito: depoimento das partes, documental, testemunhal, pericial, inspeção judicial.

Em regra, são todas produzidas na AIJ (exceto a documental).

31
Q

Quais são os princípios que se aplicam as provas no processo trabalhista?

A

a) Necessidade: os fatos de interesse das partes devem ser provados no processo, não basta a simples alegação.
b) Unidade: embora a prova seja constituída de diversas modalidades, ela é uma só unidade, que deve ser apreciada em conjunto.
c) Lealdade ou probidade da prova: o comportamento das partes no processo deve estar em consonância com o interesse geral de que a realidade dos fatos não seja reformada.
d) Contradição: à parte contra a qual é produzida uma prova deve ser dada a oportunidade de dela tomar conhecimento e sobre ela se manifestar.
e) Igualdade de oportunidade da prova: às partes devem ser asseguradas idênticas oportunidades de requerer e produzir determinada prova.
f) Legalidade: sempre que existir previsão de uma forma específica para a produção da prova, ela não poderá ser produzida de outra maneira.
g) Imediação: ao juiz é conferida não só a direção da prova, mas também a possibilidade de intervenção direta na instrução probatória.
h) Obrigatoriedade da prova: como a prova é produzida no processo não só no interesse das partes, mas também do Estado (que busca esclarecimento da verdade dos fatos), as partes podem ser compelidas pelo juiz a apresentar no processo determinada prova, sofrendo sanção em caso de omissão.

32
Q

A quem pertence o ônus da prova?

A

A regra geral, é que incumbe a cada uma das partes litigantes a prova de suas alegações (art. 818, CLT).

33
Q

No que tange à prova testemunhal, pessoas que litigam ou já litigaram contra o mesmo empregador são suspeitas?

A

Não.

34
Q

Encerrada a instrução, como se apresentam as razões finais?

A

No processo do trabalho, em razão dos princípios da oralidade e da concentração de atos, as alegações finais são apresentadas, como regra, oralmente em audiência, no prazo de 10 minutos.

O juiz pode deferir a apresentação de razões finais escritas, fixando prazo para tal fim.

35
Q

A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 alcança os processos já sentenciados (Súmula 367 do STJ)?

A

Não.

36
Q

A Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-empregado?

A

Sim.

37
Q

Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS)?

A

Sim.

38
Q

Quando questões relacionadas à prestaçào de serviços serão julgadas pela justiça do trabalho?

A

Quando o prestador se revelar tão importante quanto a presta- ção (fidúcia), especialmente no que concerne às aptidões, capacidade criativa, administrativa ou executiva, que possui, estará identificada uma relação de trabalho (artista plástico).

39
Q

Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuiza- da por profissional liberal contra cliente?

A

Sim.

40
Q

Os movimentos grevistas relativos ao serviço público estarão adstritos à competência da Justiça Comum (Estadual ou Federal)?

A

Sim.

41
Q

Se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do
Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada

A

Não.

42
Q

Compete à Justiça estadual processar e julgar ação indenizatória proposta por viúva e filhos de empregado falecido em acidente de trabalho?

A

Sim.

43
Q

Em se tratando de empregador que promova a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, aonde deve ser ajuizada a reclamação?

A

No foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

44
Q

O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho?

A

Sim, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência doTribunal Superior doTrabalho

45
Q

Se aplica às Varas do Trabalho o princípio da identidade fisica do juiz?

A

Não.

46
Q

Quando a parte terá assistência judiciária gratuita?

A

A assistência é devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dobro do salário mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família.

47
Q

Qual é a base de calculo das custas processuais na justica do trabalho?

A

No exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao pro- cesso de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), ob- servado o mínimo de R$ 10,64

48
Q

A condenação ao pagamento de honorários advocatícios decorre da sucumbência?

A

Não.

Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorá- rios advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não de- corre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar as- sistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família

49
Q

Os prazos processuais trabalhistas contam-se a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação?

A

Sim.

50
Q

O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1o, do RITST — atualmente 183, § 1o) suspendem os prazos recursais?

A

Sim.

51
Q

A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo?

A

Sim e o reclamante deve apresentar-se no prazo de cinco dias, na secretaria da Vara para reduzi-lo a termo, sob pena de perempção.

52
Q

No processo trabalhista, qual ato processual torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o reclamado e interrompe a prescrição?

A

A distribuição (em realidade, a propositura da reclamação).

53
Q

O diploma consolidado exige a fundamentação jurídica do pedido, a indicação do valor da causa, protesto por provas e requerimento para notificação inicial?

A

Não.

54
Q

Qual o prazo para a expedição da notificação inicial?

A

Recebida e protocolada a reclamação, o diretor de Secretaria, dentro de quarenta e oito horas, remeterá a segunda via da petição ou do termo ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para compare- cer à audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida, de- pois de cinco dias.

55
Q

Quando deve ser apresentada a resposta do reclamado?

A

Nos dissídios individuais do trabalho, a resposta do reclamado será sempre apresentada na audiência inaugural.

56
Q

A pessoa jurídica de direito público também se sujeita à revelia?

A

Sim.

57
Q

Como o reclamado apresenta sua defesa?

A

Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa (CLT, art. 847), podendo, contudo, apresentá-la por escrito.

58
Q

Existe interrogatório das partes?

A

Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o juiz, ex officio, interrogar os litigantes (CLT, art. 848).
Em verdade, o interrogatório das partes não se destina a obter prova, mas sim dispensá-la, diante da confissão quanto aos fatos contro- vertidos.

59
Q

Qual o limite de testemunhas?

A

3.

60
Q

Como se apresentam as razões finais?

A

Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de dez minutos para cada uma.

61
Q

Como se apresenta a sentença trabalhista?

A

Os trâmites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na íntegra, a sentença trabalhista.

62
Q

Quando se aplica o procedimento sumaríssimo?

A

Segundo o diploma consolidado alterado, os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumarís- simo (CLT, art. 852-A).