Provinha 3 Flashcards

Taquiarritmia e PCR

1
Q

Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com taquicardia supraventricular? QRS estreito e RR regular

A

MANOBRA VAGAL (MSC), ADENOSINA E BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO (VERAPAMIL E DILTIAZEM)

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Q

Explique manobra vagal

A

É a primeira conduta em situações de taquicardia supraventricular. Manobra vagal é a realização da massagem no seio carotídeo (MSC). Devemos deixar o pcte em posição supinada, hiperestender o pescoço e fazer uma pressão regular em região inferior do ângulo da mandíbula próximo ao pulso carotídeo por 5 a 10 segundos. Se não houver reversão do quadro, devemos realizar a manobra do outro lado depois de 2 minutos

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3
Q

Explique adenosina

A

Utilizada para quadros de taquicardia supraventricular em que a manobra vagal não surgiu efeito. Neste caso usamos adenosina 6mg + flash de SF 0,9% 20ml, se não surgir efeito podemos aumentar para 12mg + flash de SF 0,9% 20ml. Podemos repetir se necessário

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4
Q

Explique bloqueador de canal de cálcio

A

Verapamil e Diltiazem. Utilizamos bloqueadores de canal de cálcio em casos de pctes com taquicardia supraventricular em que a manobra vagal e a adenosina não surgiram efeitos esperados.

Verapamil: 2,5mg a 5mg lento
Diltiazem: 0,25mg/kg em 2 minutos

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5
Q

Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com fibrilação atrial (FA)? QRS estreito e RR irregular

A

Controle da FC + anticoagulante

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6
Q

Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com flutter atrial? QRS estreito e RR irregular

A

Choque

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7
Q

Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com taquicardia ventricular? QRS alargado e RR regular

A

Amiodarona + lidocaína

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8
Q

Explique amiodarona

A

Primeira escolha em caso de taquiarritmia ventricular. Dose de ataque de 150 a 300mg + SG5% 100ml em 15 minutos (podendo ser repetido a cada 15 minutos)

Dose de manutenção é 1 mg/min nas primeiras 6 horas e 0,5 mg/min nas próximas 18 horas

Dose máxima diária é de 2,2g

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9
Q

Explique lidocaína

A

Utilizada em casos de taquiarritmia ventricular instáveis refratárias.

Dose: 1 a 1,5 mg/kg

Dose de manutenção de 1 a 4 mg/min

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10
Q

Explique lidocaína

A

Utilizada em casos de taquiarritmia ventricular instáveis refratárias.

Dose: 1 a 1,5 mg/kg

Dose de manutenção de 1 a 4 mg/min

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11
Q

Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com torsades de pointes? QRS alargado e RR irregular

A

Sulfato de magnésio (MgSO4), marcapasso transvenoso, lidocaína

Obs.: Em casos de fibrilação atrial associada à pré-excitação ventricular (amiodarona e cardivoversão elétrica)

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12
Q

Explique sulfato de magnésio (MgSO4)

A

Utilizado em caso de torsades de pointes. Tratamento de primeira linha.

Dose de 1 a 2g de MgSO4 50% em 5 a 20 minutos
Se necessário, pode-se realizar novamente 2g após 15 minutos

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13
Q

Explique marcapasso transvenoso

A

Utilizado em pctes com torsades de pointes que não responderam ao MgSO4, especialmente bradicárdicos.

Deve-se manter uma estimulação atrial ou ventricular de 100 a 120 BPM

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14
Q

Explique lidocaína em casos de torsades de pointes

A

Utilizada em casos refratários

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15
Q

Em torsades de pointes, explique a fibrilação atrial associada à pré-excitação ventricular

A

Devemos utilizar amiodarona (mesma dose habitual) ou cardioversão elétrica

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16
Q

Resume a conduta em casos de:

1) Taquicardia supraventricular (QRS estreito RR regular)
2) Fibrilação atrial (QRS estreito RR irregular)
3) Flutter atrial (QRS estreito RR irregular)
4) Taquicardia ventricular (QRS alargado RR regular)
5) Torsades de pointes (QRS alargado e RR irregular)

A

1) Manobra vagal (MSC), adenosina e bloqueador de canal de cálcio (Verapamil e Diltiazem)
2) Controle da FC e anticoagulante
3) Choque
4) Amiodarona e lidocaína
5) MgSO4, marcapasso transvenoso e lidocaína

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17
Q

1) Taquicardia com pulso

A

Em geral, FC é maior que 150 BPM
Monitorização + acesso venoso periférico + oxigênio (se hipoxemia)
Manter vias aéreas patentes

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18
Q

2) Há instabilidade? (confusão, hipotensão, precordialgia, dispneia)

Se sim…

A

CVE (cardioversão), 100 a 200J bifásico, sincronizado
Desfibrilação (TV polimórfica)
200J bifásico, não sincronizado

19
Q

3) Há instabilidade? (confusão, hipotensão, precordialgia, dispneia)

Se não…

A

Realizar ECG de 12 derivações

20
Q

4) Após realizar ECG de 12 derivações, quais casos podemos ter?

A

QRS alargado RR regular
QRS alargado RR irregular
QRS estreito RR regular
QRS estreito RR irregular

21
Q

5) Em casos de QRS alargado com RR irregular, TV polimórfica

A

1º MgSO4 1 a 2g

2º MPTV

22
Q

6) Em casos de QRS alargado com RR regular, TV monomórfica

A

1º amiodarona 150 a 300mg (10 min) com manutenção de 1 mg/min (6h) e 0,5 mg/min (18h)
2º Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg com manutenção de 1 a 4 mg/min

23
Q

7) Em casos de QRS estreito com RR regular

A

Manobras vagais (MSC), se não houver reversão:

1º Adenosina 6 mg bolus
2º Adenosina 12 mg bolus

Se não houver reversão:

Verapamil 2,5 a 5 mg lento ou Diltiazem 0,25mg/kg em 2 minutos

24
Q

8) Em casos de QRS estreito com RR irregular, FA/Flutter

A

FA: controle da FC + anticoagulante
Flutter: choque

25
Q

9) Se em nenhum dos casos não houver reversão….

A

CVE (cardioversão), 100 a 200J bifásico, sincronizado
Desfibrilação (TV polimórfica)
200J bifásico, não sincronizado

26
Q

Paciente c/ fibrilação atrial, como prosseguir com a conduta?

A

A conduta tem como base os critérios de instabilidade e estabilidade hemodinâmica. No caso de um pcte com fibrilação atrial estável devemos avaliar o controle da frequência cardíaca, anticoagulação e uso de drogas para manter FC baixa (beta bloqueadores, inibidores de canal de cálcio, amiodarona, cardioversão para ritmo sinusal com 200J manofásico e 100J bifásico)

27
Q

Pcte estável evolui para dispneia, dor torácica, sudorese e hipotensão PA 80x50mmHg. Qual deve ser o tratamento neste momento?

A

Como o pcte está apresentando sinais de instabilidade devemos realizar SEDAÇÃO (midazolam 3 a 5mg bolus, repetir até sedação), ANALGESIA (morfina 1 a 2 mg) e CARDIOVERSÃO ELÉTRICA desfibrilador bifásico 100 a 200J. Se desfibrilador monofásico 100, 200, 300, 360J

28
Q

Reposição volêmica

A

SF 0,9% 30ml/kg livre para reposição volêmica

29
Q

Primeiro passo da RCP

A

O médico deve assumir o papel de liderança na parada, designando funções para cada membro da equipe (ex. quem ficará responsável pelas compressões, ventilações, acesso, administração de drogas, monitoração)

Em seguida o médico deve solicitar o carrinho de parada, DEA, imediatamente

30
Q

O carrinho de parada chegou, o que fazer?

A

Devemos primeiro analisar o ritmo, se for chocável (fibrilação ventricular, FV ou taquicardia ventricular sem pulso, TVSP) devemos administrar o choque em monitor bifásico na carga de 200J

Após o choque devemos iniciar a compressão. A compressão deve ser realizada com força (5 cm) e de maneira rápida (100 a 120 compressões por minuto) aguardando o retorno total do tórax.

Devemos administrar ventilação a cada 6 segundos com compressões torácicas contínuas

Devemos minimizar as interrupções nas compressões e trocar os responsáveis pela compressão a cada 2 minutos ou antes se cansaço

31
Q

O que fazer no primeiro ciclo de compressões?

A

Durante o primeiro ciclo de compressões deve ser feito um acesso venoso central para administração das drogas

32
Q

O que fazer no segundo ciclo de compressões?

A

Cada ciclo deve durar 2 minutos e devemos fazer uma pausa para verificação de pulso de 5 a 10 segundos

Após 2 minutos devemos checar o ritmo, se chocável devemos administrar um novo choque

Realizar compressões por mais 2 minutos e fazer uma dose de ADRENALINA 1MG

33
Q

O que fazer no terceiro ciclo de compressões?

A

Devemos novamente avaliar o ritmo, se chocável devemos administrar um novo choque e fazer AMIODARONA BOLUS 300MG

34
Q

O que fazer no quarto ciclo de compressões?

A

Realizar compressões por mais 2 minutos alterando o responsável pela compressão a cada ciclo

Devemos novamente avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e ADRENALINA 1MG (podendo ser feito a cada 3-5 minutos)

35
Q

O que fazer no quinto ciclo de compressões?

A

Realizar novamente compressões por mais 2 minutos, avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e fazer AMIODARONA 150MG sendo essa a última dose de amiodarona

36
Q

O que fazer no sexto ciclo de compressões?

A

Realizar compressões por mais 2 minutos, avaliar o ritmo e continuar com o choque se ritmo chocável

37
Q

Considerar intervenção de URGÊNCIA se:

A

IAMST estiver presente
Houver choque cardiogênio instável
Suporte circulatório mecânico for necessário

38
Q

O que fazer em caso de emergência associado a opioide?

A

Buscar por NALOXONA e DEA
Verificar pulso e respiração

Se não tiver pulso: RCP, DEA, considerar naloxona

Se não estiver respirando, mas tiver pulso: reposicionar via aérea, ambu, naloxona

Se estiver respirando normalmente: evitar deterioração

39
Q

Quais são os ritmos chocáveis da PCR?

A

Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)

40
Q

Quais são os ritmos não chocáveis da PCR?

A

Assistolia e AESP (atividade elétrica sem pulso)

41
Q

Conduta taquiarritmias dicas. Mulher jovem, sadia

A

Provavelmente taqui supraventricular

42
Q

Conduta taquiarritmias dicas. Idoso e IAM

A

Provavelmente taqui ventricular

43
Q

Conduta taquiarritmias dicas. QT longo

A

Torsades de pointes

44
Q

Conduta taquiarritmias dicas. Qualquer paciente INSTÁVEL

A

Choque. Cardioversão elétrica sincronizada (100 a 200J)