PROCEDIMENTOS Flashcards

1
Q

TORACOTOMIA (5 instrumentos essenciais)

A
  1. Bisturi de Lâmina Fria
  2. Tesoura de Secção Mayo Curva
  3. Costótomo de Sauerbush
  4. Rugina de Doyen Curva
  5. Afastador Autostático de Finochietto
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2
Q

TRAQUEOTOMIA

A
  1. Bisturi de Lâmina Fria
  2. Tesoura de Dissecção de Metzembaum Curva
  3. Afastador Manual de Farabeuf
  4. Tesoura de Secção de Mayo Curva
  5. Pinça de Preensão de Allis
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3
Q

TRAQUEOSTOMIA.
Indicações, complicações e dicas.

A

A traqueostomia pode ser indicada…
via ELETIVA:
- para limpeza das vias aéreas superiores
- para períodos acima de 12 dias de intubação, coma impossibilidade de extubação
- neoplasias de cabeça e pescoço

via de URGÊNCIA:
- conversão da cricotireoideostomia cirúrgia (deve-se fazer a traqueostomia em até 48h)

via de EMERGÊNCIA:
- trauma de laringe

Complicações:
Imediatas:
- sangramentos (lesão de vasos)
- lesão da tireóide
- lesão da laringe
- lesão da traqueia
- lesão do nervo laringeo-recorrente
- pneumomediastino
- pneumotórax

Precoces:
- sangramentos tardios
- enfisema subcutâneo
- infecções
- obstruções

Tardias:
- estenose traqueal
- estenose subglótica
- fístula traqueobrônquica (causa broncoaspiração de repetição)
- fístula traqueocutânea
- fístula traqueoesofágica

DICAS:
- animal em hiperextensão cervical
- incisão transversal
- divulsão de tecidos (MÚSCULO PLATISMA) em sentido CRÂNIO-CAUDAL.
- não fazer uma janela muito extensa (para não sobrar apenas a membrana posterior da traqueia - o anel traqueal é apenas anterior) - risco de colabamento
- não fazer uma janela muito pequena (não passa o traqueóstio - hipóxia)

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4
Q

Passo a Passo - TRAQUEOSTOMIA

A
  • Animal previamente anestesiado, entubado e em decúbito dorsal, em hiperextensão cervical
  • realiza-se a antissepsia da região cervical anterior do animal com PVPI - pinça de Pean, boneca de gaze, cuba metálica simples
  • teste do Cuff (bexiga de isolamento)
  • colocação do campo - Pinça de preensão de campo de Backhaus
  • incisão da pele e do subcutâneo entre a cartilagem cricóide e a fúrcula esternal - bisturi de lâmina fria
  • divulsão do músculo platisma, m. esternohióideo e esternotireóideo (sentido crânio caudal) - pinça hemostática de Kelly curva + afastador manual de Farabeuf
  • chegou na traqueia.
  • abertura de “janela” na traqueia- bisturi de lâmina fria + pinça de preensão de Allis (retira-se o retalho de traquéia)
  • retira-se o tubo orotraqueal (paciente estava entubado)
  • inserção da cânula em sentido caudal
  • insuflação do Cuff - seringa com 10ml de ar
  • retirada do mandril
  • alocação do respiração artificial à cânula através de tubo intermediário
  • fixação da cânula à pele com PONTO SIMPLES (um de cada lado) - utilizando AGULHA PRISMÁTICA, fio de algodão, porta agulha de Hegar e pinça dente de rato
  • utilização de cadarço para fixar cânula ao paciente
  • na traqueo, não é recomendado (não podemos) fechar totalmente a ferida, pois pode causar enfisema subcutâneo.
  • retirada do campo fenestrado
  • antissepsia da ferida operatória com PVPI - pinça de Pean, boneca de gaze e cuba metálica simples.
  • possível a colocação de gaze e curativos entre a cânula e a pele do paciente, para evitar desconfortos.
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5
Q

DRENAGEM DE TÓRAX.
Indicações, complicações, critérios de retirada e dicas.

A

Indicações…
Absolutas:
- pneumotórax
- hemotórax
- empiema pleural
- trauma torácico penetrante

Relativas:
- derrame pleural
- pneumotórax de pequeno volume (1/3 de hemitórax)
- fratura de costelas e ventilação com pressão positiva (podem gerar pneumotórax ou hemotórax)

Complicações:
Iniciais
- lesão do plexo intercostal
- lesão pulmonar
- lesão diafragmática
- lesão estômago
- lesão colônica
- inserção do dreno no subcutâneo
- inserção em excesso do dreno (dor)
- perda do dreno (fixação inadequada)
- inserção peritoneal

Tardias:
- enfisema subcutâneo
- infecção no sítio de inserção do dreno
- empiema
- hemotórax encapsulada
- pneumotórax pós retirada do dreno (falha técnica ou retirado antes da hora - no mínimo 48h)
- obstrução do dreno

Critérios de retirada:
- débito abaixo de 200ml (para hemotórax)
- ausência de fístula bronco-pleural (resolução da ferida) - observada com o cessamento do borbulhamento no selo d’água (para pneumotórax)
- Pulmão completamente expandido (ambos)
- Líquido sero-hemático saindo pelo dreno (hemotórax)

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6
Q

DRENAGEM DE TÓRAX - Passo a Passo.

A
  • animal previamente anestesiado e entubado, em posição dorsal.
  • realizar antissepsia com PVPI - pinça de Pean, boneca de gaze, cuba metálica simples.
  • MEDIR O DRENO - extende-lo da fúrcula esternal até o apêndice xifóide, e medir até o local da inserção (4o/5o EIC entre a linha axilar media e anterior)
  • Colocação do campo fenestrado - pinça de preensão de campo de Backhaus + pinça dente de rato
  • realizar a incisão no 4o/5o espaço intercostal, entre a linha axilar média e a anterior, na borda superior da costela - bisturi de lâmina fria
  • divulsão de tecidos com a pinça hemostática de Kelly curva
  • EXPLORAÇÃO DIGITAL (insere-se o seu dedo indicador e explora com ele todo o local, percebendo as estruturas que cercam a região, se o local é o local adequado)
  • Inserção do dreno em sentido CRANIAL-POSTERIOR
  • Conexão deste com o selo d’água.
  • Ponto em “U” para facilitar a sutura quando retirado o dreno + ponto simples 1 de cada lado + fixação do dreno com ponto “sapatilha dupla”- agulha prismática, porta-agulha de Hegar, fio de algodão, pinça dente de rato.
  • Ponto simples para fechar a incisão
    *no dreno de tórax é importante a oclusão total da ferida, para impedir infecção da ferida operatória
  • Antissepsia da ferida cirúrgica com PVPI - pinça de Pean, boneca de gaze, cuba metálica simples
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7
Q

FLEBOTOMIA.
Indicações, complicações, dicas.

A

Indicações:
- choque!
- coagulopatia!
- Policitemia
- Hemacromatose
- Infusão de drogas não irritativas
- ressucitação volêmica
- impossibilidade de acesso por punção!

Complicações:
- lesão de artéria
- hemorragia/ hematoma
- flebite, infecções
- obstrução de cateter
- trombose venosa (superficial ou profunda)

Dicas:
- divulsão no sentido da veia
- saber diferenciar veia e artéria:
- artéria possui camada intima mais espessa, veia possui intima mais fina (na veia o sangue é mais aparente pela parede a dando uma coloração vinho)
- artéria é mais espessa ( possui camada muscular mais espessa) - é mais rígida
- a artéria pulsa (algumas veias podem parecer pulsar pela proximidade com o coração - cuidado)
- fluxo da arteria: proximal-distal // fluxo da veia: distal - proximal

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8
Q

FLEBOTOMIA - Passo a Passo.

A
  • animal previaente anestesiado, entubado, em decúbito dorsal.
  • antissepsia com PVPI - pinça de Pean + boneca de gaze + cuba metálica simples
  • medição do cateter - medi-lo do local da incisão à fúrcula esternal e, desta, a iminência do átrio direito, em sentido proximal
  • colocação do campo fenetrado - pinça de preensão de campo de backhaus
  • incisão transversal paratraqueal com cerca de 3cm - bisturi de lâmina fria
  • divulsão dos musculos esternocleidomastoideo, esterno-hioideo, omo-hioideo - pinça hemostática de Kelly curva + afastados manual de Farabeuf
  • Chegou na jugular
  • Divulsão da fáscia cervical profunda, acima da v. jugular, com a pinça hemostática de Halsted e com auxilio da pinça vascular de DeBakey, com isolamento realizado pela pinça hemostática de Kelly curva
  • Realização do teste de fluxo - passagem de 2 fios de algodao (n0) paralelos ao redor do vaso com auxilio da Pinça Hemostática Mixter -> se for veia o sentido do sangue será distal-proximal
  • pinçamento parcial da veia com pinça hemostática Halsted
  • realizar incisão transversal com bisturi de lâmina fria
  • cortar de baixo para cima!!!
  • inserir o cateter (intra-cath)
  • fixar o cateter à veia com nó manual + fechamento da porção cranial da veia com fio de algodão
  • realizar ponto em “U” fixando o cateter na pele usando agulha prismática, fio de algodão, porta agulha de Hegar e pinça dente de rato + fixação do cateter com sapatilha simples;
  • sutura da pele com ponto simples - usando agulha prismática, fio de algodão, porta agulha de Hegar e pinça dente de rato
  • é importante a oclusão total da ferida, para impedir infecção da ferida operatória
  • antissepia do local com PVPI - pinça de Pean, boneca de gaze e cuba metálica simples.
  • realização de curativo em torno do cateter
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9
Q

Quando deve-se adotar a conduta conservadora em um pneumotórax? Justifique.

A

Conduta conservadora: não realizar a drenagem, apenas uso de analgésicos e repouso relativo.
É possível se adotar uma conduta conservadora em pneumotórax com volume abaixo de 1/3 de hemitórax, uma vez que não haverá compressão pulmonar significativa e não originará desconforto respiratório neste caso.
O paciente precisa ser encaminhado para o setor de emergência e ser avaliado novamente após 24h de estabilidade, quando deve ser realizado uma radiografia que indique resolução do quadro.

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10
Q

Cite quatro diferenças entre artéria e veia.

A
  1. Na artéria o sangue pulsa, na veia o sangue corre.
  2. A artéria apresenta camada muscular mais espessa que a veia, possuindo parede mais espessa.
  3. A artéria possui maior resistência e flexibilidade que as veias.
  4. A veia possui válvulas que possibilitam a passagem do sangue em sentido contra a gravidade, artérias não possuim válvulas.
  5. Na maioria das veias (com exceção das pulmonares) o sangue é desoxigenado (vermelho-escuro), enquanto que na maioria das artérias (com exceção das pulmonares) o sangue é oxigenado (vermelho-vivo)
  6. O sentido do sangue nas artérias é proximal-distal, enquanto que nas veias esse sentido é distal-proximal.
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11
Q

O que é a Tríade de Beck? Quais os diagnósticos diferenciais que ela apresenta? Como saber qual é o diagnóstico apresentado?

A

Tríade de Beck: hipotensão, hipofonese de bulhas, turgência jugular.
Diagnósticos diferenciais:
- Tamponamento cardíaco
- Pneumotórax hipertensivo

Como saber qual, de fato, é?
-> realizar toracocentese, se sair ar: pneumotórax hipertensivo.

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12
Q

Qual a função do cuff? Qual sua complicação?

A

O cuff presente, por exemplo, na traqueostomia, possui função selagem da traqueia, promovendo a luz da cânula como única opção de passagem de ar.
Além disso, ele impede que haja broncoaspiração.

As principais complicações do uso de cuff são: Estenose traqueal e/ou necrose traqueal.

Essas situações podem ocorrer devido à pressão constante que o cuff faz sobre a traqueia, lesionando-a e favorecendo a formação de tecido fibrótico, que causa estenose.
Além disso, a pressão gerada pelo cff sobre a traqueia pode interromper/diminuir o fluxo sanguíneo à essa área da traqueia, levando à necrose.

Caso haja problema no cuff ou este não seja insuflado, o paciente não realizará respiração adequada, aumentando as chances de hipóxia. Além disso, aumenta o risco de broncoaspiração.

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13
Q

Cite cinco complicações da traqueostomia durante o ato operatório (momento imediato, intra-operatório).

A

Complicações imediatas (durante o ato operatório/ intra-operatório) da traqueostomia:
- sangramentos (lesão de vasos)
- lesão de tireóide
- lesão do nervo laringeo-recorrente
- pneumotórax
- pneumomediastino

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14
Q

É possível ter uma conduta conservadora em caso de derrame pleural? Justifique.

A

Sim. Nem todo derrame pleural necessita de drenagem. É necessário realizar uma toracocentese para diagnóstico do líquido pleural e, caso seja apenas transudato, não é necessário a drenagem (apenas punção de alívio e observação). Caso o resultado da toracocentese indique exsudato, realiza-se exames e geralmente é necessária a drenagem, para que não evolua para empiema. Em casos de empiema, a drenagem é necessária.

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15
Q

Cite 5 indicações para a flebotomia.

A
  • Coagulopatia
  • Policitemia
  • Choque
  • Ressucitação volêmica
  • Hemocromatose
  • Infusão de drogas não irritativas
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16
Q

Cite 5 indicações/funções precisas para o uso do Intracath.

A
  • administração de drogas vasoativas
  • antibióticoterapia
  • infusão de dieta parenteral
  • avaliação da PVC (pressão venosa central)
  • avaliação da volemia
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17
Q

Cite 5 indicações da drenagem operatória durante o ato operatório.

A
  • abcessos
  • hemorragia
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18
Q

Cite cinco complicações do pós-operatório da drenagem de tórax.

A
  • Enfisema subcutâneo
  • Pneumotórax
  • Infecção do sítio de inserção
  • Empiema
  • Hemotórax encapsulado
  • Obstrução do dreno
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19
Q

Cite duas complicações decorrentes de um cuff insuflado inadequadamente.

A
  • Broncoaspiração (selagem inadequada)
  • Hipóxia, devido a entrada/saída de ar por outra luz se não a da cânula.
  • Estenose/ necrose traqueal
20
Q

Cite cinco métodos de acesso venoso e dê duas funções de cada um dos métodos.

A

● Abocath (curto e grosso): é bastante utilizado em casos de reposição volêmica e aplicação de soroterapia medicamentosa;
● Intracath (fino e longo): é utilizado para infusão de drogas vasoativas/alta toxicidade e de dieta parenteral;
● Scalp (borboleta): coleta de sangue e infusão medicamentosa (esse dispositivo tem calibre variável e isso torna a coleta/infusão mais segura e melhor ao organismo do paciente);
● Agulha hipodérmica: utilizada para a extração de sangue e administração de medicamentos;
● Cateter de Shilley: utilizado em processo de manutenção de FAV ou em casos de diálise de
emergência.

21
Q

Por que o enfisema subcutâneo pode acontecer na traqueostomia e na drenagem de tórax?

A

Uma complicação da traqueostomia e da drenagem de tórax é o enfisema subcutâneo, que se dá pela presença de uma coleção de ar no espaço subcutâneo. Isso pode ocorrer devido à selagem deficiente da traqueia (cuff mal insuflado). Na drenagem de tórax, isso pode ocorrer devido à deficiência na inserção do dreno, com os furos laterais presentes neste presentes no subcutâneo (fora da cavidade pleural).

22
Q

Cite cinco complicações do Intracath.

A
  • cateterização de artéria
  • pneumotórax
  • hidrotórax
  • hemotórax
  • lesões vasculo-nervosas
23
Q

Quando a cricotireoidostomia por punção e cirurgica deve ser convertida em traqueostomia? Justifique.

A

A cricotireoidostomia por punção deve ser substituída por traqueostomia em 30min. E se for cricotireodesostomia cirúrgics deve ser convertida em traqueostomia em até 48h.
A conversão em traqueostomia é feita porque a cricotireoidostomia é um procedimento que, se deixado por mais tempo que o previsto, pode causar acúmulo de gás carbônico, levando, assim, o organismo a um estado de acidez (corpo entra em acidose).

24
Q

Qual a diferença entre toracocentese e drenagem de tórax?

A

Toracocentese é um procedimento realizado com o intuito de ALIVIAR um desconforto ou para a REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO.
É um procedimento que envolve inserção no tórax de agulhas ou cateteres de fino calibre, e de duração NÃO prolongada (minutos).

Drenagem de tórax, por outro lado, terá duração de dias, e utiliza-se um DRENO DE TÓRAX, que possui maior calibre.

25
Q

5 complicações operatórias da drenagem do tórax

A
  • lesão do plexo intercostal
  • inserção excessiva do dreno (dor)
  • lesão pulmonar
  • lesão diafragmática
  • inserção peritoneal
  • inserção colonica
  • inserção no estômago
26
Q

Situações mais adequadas para:
a. Coleta de sangue:
b. Infusão de medicamentos – curto espaço de tempo:
c. Hidratação do paciente ou cirurgia de médio porte:
d. Pacientes na UTI:
e. Pacientes de urgência com instabilidade hemodinâmica:

A

Situações mais adequadas para:
a. Coleta de sangue: agulha hipodermica
b. Infusão de medicamentos – curto espaço de tempo: scalp
c. Hidratação do paciente ou cirurgia de médio porte: abocath
d. Pacientes na UTI: intracath
e. Pacientes de urgência com instabilidade hemodinâmica: flebotomia

27
Q

Uma vantagem e uma desvantagem da flebo sobre o intracath

A

DESVANTAGENS
- desvitalização da veia
- duração rápida - deve ser convertida em até 72h

VANTAGEM
- utilizada quando há impossibilidade de realizar punção
- utilizada em situações de urgências

28
Q

Onde devemos realizar a drenagem de tórax? Justifique

A

4/5o intercostal entre a linha axilar média e a anterior, na borda superior da costela, para evitar lesão do plexo neurovascular intercostal.

29
Q

Cite 5 métodos de acesso venoso e 2 características de cada método.

A

Abocath
- curto e grosso
- acesso venoso periferico
- capacidade de administrar grandes volumes ao mesmo tempo

Intracath
- fino e longo
- acesso venoso central
- utilizado para, por exemplo, administração de drogas irritativas ao endotélio vascular

Flebotomia
- método de dissecção
- utilizado quando há impossobilidade de acesso por punção
- acesso venoso central
- aferição da Pressão Venosa Central

Escalpe
- acesso venoso periferico
- administração de drogas nao irritativas
- acesso contínuo

Agulha hidorstatica acoplada à seringa
- acesso venoso periferico
- coleta de sangue para diagnostico
- método rápido

30
Q

5 situações onde apontou que deve estar ocorrendo intercorrência na drenagem de tórax

A

borbulhamento no selo d’àgua - indica lesão pulmonar

31
Q

Cite 5 complicações mediatas de uma traqueostomia

A
32
Q

Cite 4 complicações tardias de traqueostomia

A

enfisema subcutânea
estenose traqueal
estenose subglótica
necrose traqueal
fístula traqueocutânea
fístula traqueobrônquica (causa broncoaspiração)
fístula traqueoesofágica

33
Q

Cite 4 situações de um procedimento anterior tem que se transformado ou convertido em traqueostomia?

A
  • entubação com necessidade de ventilação prolongada (>12dias)
  • conversão de cricotireoideostomia cirurgica ou por punção
  • lesão de laringe
  • neoplasia de cabeça e pescoço
34
Q

Intracath x flebotomia => cite as diferenças

A

Intra-cath:
- método de punção
- não causa inviabilidade da veia
- duração mais prolongada que 72h
- não utilizada em situações de urgência

Flebotomia:
- método de dissecção
- inviabiliza a veia
- precisa ser revertido em 72h
- método de urgência - usada em episódios de choque e coagulopatia

35
Q

Diferenças entre acesso venoso periférico e profundo. Detalhe acesso venoso central

A

Acesso venoso periférico: punção de veias periféricas para infusão de medicamentos não irritantes/pouco tóxicos, tranfusão de hemoderivados e medicamentos e para critérios diagnósticos.
- Agulhas hipodérmicas (comuns) acoplada à seringa
- Abocath
- Scalpe

Acesso venoso profundo: punção de veias profundas, indicado para avaliação da pressão venosa central, ressucitação volêmica, avaliação da volemia e de pré-carga, infusão de medicamentos tóxicos e/ou irritantes (vasopressores, por exemplo), infusão de dieta parenteral….
- Flebotomia
- Intra-cath

36
Q

Porque converter crico em traqueo?

A

A permanência da crico em períodos acima de 30min (por punção) ou 48h (cirúrgica) causa o acúmulo de gás carbônico no interior do organismo (saída de ar inadequada, pequeno calibre), podendo gerar acidose.

37
Q

Critérios para retirada da cânula (traqueo)

A

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não deve haver sinais de
- insuficiência respiratória aguda ou crônica
- presença de obstrução de via aérea (por edema, tumor ou outras causas)
- as cirurgias prévias de cabeça e pescoço
- paralisia das pregas vocais, a estenose glótica ou subglótica
-–> enfim, todos os problemas precisam ser sanados e a via aérea superior deve estar restaurada para a passagem adequada do fluxo aéreo.

  • capacidade de deglutição na ausência do cuff sem sinais de broncoaspiração
  • paciente deve ser capaz de respirar por via aérea superior (nasal) com a retirada da pressão do cuff e oclusão da cânula, sem qualquer sinal de obstrução ou resistência
  • fluxo expiratório também deve ser suficiente para gerar força para que o paciente possa tossir e falar.
38
Q

Critérios para retirada do dreno do tórax.

A
  • débito abaixo de 200ml
  • resolução da fístula bronco-pleural ( não há mais borbulhamnto no selo d’água
  • pulmões totalmente expandidos
  • Saída de líquido sero-hemático do dreno
39
Q

Diferenças entre a cânula metálica e cânula de plástico. Quando podemos trocar a cânula plástica pela metálica? Justifique

A

Cânula metálica:
- não tem cuff
- não apresenta junção para ventilação - [aciente não pode fiar muito tempo com ela
- não é via aérea definitiva
- deve ser retirada para alguns exames e procedimentos

Cânula de plástico:
- pode ou não ter cuff - melhor selagem (evita broncoaspiração)
- pode ser via aérea definitiva
- pode ser acoplada à ventilação

–> podemos trocar a cânula plástica pela metálica quando o paciente não precisa de ventilação mecânica -> cânula metálica não apresenta junção para ventilação.

40
Q

Porque a punção na flebotomia é preferencialmente feita do lado direito? Onde pode ser feita a flebotomia? Complicações?

A

A punção na flebo é preferencialmente do lado direito pois é onde há o átrio direito.
Flebotomia pode ser feita em:
- Vv. Basílicas
- Vv. Jugular interna
- Vv. Jugular externa
- Vv. Femoral

41
Q

2 restrições precisas da cricotireoidostomia cirúrgica.

A

Crianças abaixo de 12 anos
Trauma de Laringe

42
Q

Qual a principal função do cuff da cânula de traqueostomia. Cite 2 complicações caso não insuflado de maneira adequado

A

Principal função do CUFF da traqueostomia é a SELAGEM da traqueia, permitindo que haja apenas aquela saída/entrada de ar (a da cânula) e prevenindo broncoaspiração.
Caso não seja insuflado adequadamente, o cuff pode causar
Insuflado demais: estenose traqueal, necrose traqueal ou
Pouco insuflado: broncoaspiração

43
Q

Paciente com pneumotórax pequeno sem repercussão clínica será submetido a um procedimento com anestesia geral. Podemos tomar conduta conservadora?

A

Se o pneumotórax tiver um volume de até 1/3 de hemitórax, é possível tomar uma conduta conservadora.

44
Q

5 indicações para traqueostomia

A

Ventilação prolongada por mais de 12 dias
Conversão de cricotireoideostomia cirúrgica e por punção
Trauma de laringe (única indacação do trauma)
Neoplasias de cabeça e pescoço
Limpeza de Vias Aéreas Superiores
Obstrução da via aérea superior

45
Q

O que é hemotórax maciço? Como diagnosticar? Conduta?

A

Um hemotórax maciço é um hemotórax que apresenta volume acima de 1500ml.
Possível diagnosticar através da toracocentese, raio-x.
Conduta: drenagem de tórax.

46
Q
  • Agulhas hipodérmicas (comuns) acopladas à seringa
  • Abocath
  • Scalpe
  • Flebotomia
  • Intra-cath
  • Cateter de Shiley
A

Agulhas hipodérmicas (comuns) acopladas à seringa:
- procedimento rápido
- coleta de sangue
- infusão de medicamentos não irritativos

Abocath
- curto e grosso
- administração de grandes quantidades
- infusão contínua ou não de medicamentos não irritativos, hemoderivados, reposição volêmica
- agulha não fica na veia

Scalpe (ou butterfly)
- geralmente infusão contínua, duradoura
- medicamentos não irritativos ao endotélio do vaso, hemoderivados, ou quando há necessidade de coleta frequente de sangue

Flebotomia
- procedimento cirúrgico, método de dissecção
- quando há impossibilidade punção ou em episódios de choque ou coagulopatia
- inviabiliza a veia
- tem que ser revertido em 72h
- aferição da PVC, infusão de medicamentos irritantes ao vaso, infusão de dieta parenteral, avaliação da volemia e da pré - carga

Intra-cath
- fino e comprido
- acesso venoso central/profundo
- método de punção
- administração de medicamentos irritantes ao vaso, infusão de dieta parenteral, aferição da PVC, avaliação da volemia e da pré-carga
- não inviabiliza a veia
- mais duradouro que a flebotomia