PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA Flashcards
O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.
CORRETO
SÚMULA 229 STJ
O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão
o prazo prescricional das ações de indenização por abandono efetivo começa a fluir com a maioridade do interessado.
correto.
INFO 502STJ
isso porque não ocorre a prescrição entre ascendentes e descendentes até a cessação dos deveres inerentes ao poder familiar.
a notificação extrajudicial é causa de interrupção da prescrição?
errado, não é.
o pedido de parcelamento fiscal, ainda que indeferido, interrompe o prazo prescricional, pois caracteriza confissão extrajudicial do débito.
correto.
súmula 653, STJ
a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.
correto. art 203
são prescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato culposo ou doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.
errado.
são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa”.
o Supremo Tribunal Federal, no Tema 897 de repercussão geral, decidiu, em 8/8/2018, que “são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa”.
De acordo com as disposições do Código Civil, acerca da decadência, para pleitear-se a anulação do negócio jurídico em razão de erro, dolo ou coação opera-se no prazo de quatro anos.
CERTA. Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
De acordo com as disposições do Código Civil, a decadência
pode ser validamente renunciada, seja ela estabelecida por lei ou por acordo entre as partes.
ERRADA. Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em LEI.
instituído por lei prazo decadencial para o exercício de determinado direito, anteriormente não sujeito a decadência, poderá incidir sobre os direitos adquiridos antes da sua vigência, sem com isso implicar em retroatividade ou ofensa a direito adquirido.
CORRETO
A renúncia a prazo decadencial fixado em lei somente será considerada válida se for feita de modo expresso e na forma escrita.
Alternativas
Certo
Errado
ERRADO
art. 209 do CC/2002. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
Diferentemente do que ocorre com a decadência convencional, a decadência legal, caso consumada, não pode ser objeto de renúncia pelo interessado.
CERTO
É nula a renúncia à decadência LEGAL, diferentemente da convencional.
Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência LEGAL.
NÃO se aplicam à decadência as normas quem impedem, suspendem ou interrompem a prescrição, salvo disposição legal em contrário.
Se a decadência for CONVENCIONAL, a parte a quem aproveita pode alegá-la em QUALQUER grau de jurisdição.
arts. 207 a 211 CC
Ao legislador é vedado criar hipóteses de suspensão ou interrupção de prazo decadencial legal.
A previsão do art. 207 do CC é no sentido de que “salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição”. Assim, as regras relativas ao impedimento, à suspensão e à interrupção de prescrição apenas serão aplicáveis à decadência diante da previsão legal. Exemplos: art. 208 do CC e art. 26, § 2º do CDC. Incorreta.
A decadência convencional é nula de pleno direito, porque somente a lei pode estabelecer prazos decadenciais.
É perfeitamente possível a decadência convencional, não se tratando de nulidade. Incorreta;
Ronaldo e Rodolfo são devedores de Renato em decorrência de um contrato de prestação de serviços firmado entre as partes e inadimplido pelos devedores. Rodolfo encaminha ao credor um instrumento particular devidamente assinado, com firma reconhecida em cartório renunciando a prescrição. Neste caso, nos termos preconizados pelo Código Civil, a renúncia da prescrição realizada por Rodolfo só valerá se ocorrer sem prejuízo de Ronaldo, depois que a prescrição se consumar.
CERTO
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.
Prescreve em cinco anos, a contar do dia seguinte ao do vencimento da prestação, o prazo para a cobrança de taxa condominial ordinária ou extraordinária constante em instrumento público ou particular.
CERTO