pp 9 Flashcards
exame
Distribuição das classes de imunoglobulinas:
- IgG e IgM predominam no sangue.
- IgG e IgA monomérica são os principais anticorpos no fluido extracelular dentro do corpo.
- IgA dimérica predomina nas secreções nos epitélios, incluindo o leite materno.
- A IgEé encontrada principalmente
associada a mastócitos, localizados sob as superfícies epiteliais (especialmente do trato respiratório, trato gastrointestinal e pele).
O feto:
- recebe IgG da mãe por
transporte transplacentário (proteína
de transporte neonatal Fc receptor,
FcRn, na placenta). - O cérebro normalmente não tem
imunoglobulinas.
Anticorpos de diferentes classes operam em:
locais distintos e têm
funções efetoras diferentes.
Complexos anticorpo:
- antigénio ativam a via clássica de complemento
ligando-se a C1q.
Anticorpos IgG e IgA de alta afinidade podem:
- neutralizar toxinas
- bloquear a infectividade de vírus e bactérias
Ex. Toxinas do tétano e difteria (vacina usa toxinas modificadas, toxoides) ou
veneno de serpentes (antídoto: antiveninas, anticorpos contra o veneno)
Ex. Anticorpos anti
hemaglutinina bloqueiam infecção pelo vírus da influenza
(vacina da gripe)
Ex. Anticorpos bloqueiam a adesão de batérias às mucosas (Salmonella, Neisseria gonorrhoeae)
Mecanismos de destruição de patogénios cobertos por anticorpo
via recetores Fc:
- Os recetores de Fc são recetores de sinalização específicos para
imunoglobulinas de diferentes classes
As células efetoras inatas de cada módulo imunitário:
- ligam diferentes isotipos de anticorpo
com base no padrão de receptores Fc que expressam.
recetores Fc:
- nos fagócitos são ativados por anticorpos ligados à
superfície dos patogénios e permitem a sua ingestão e destruição.
*ativam células NK para destruir alvos revestidos com
anticorpos.
Antibody-dependent cell-mediated cytotoxicity (ADCC):
- células-alvo revestidas por
anticorpos são destruídas por células com receptores Fc que reconhecem a região
constante do anticorpo ligado. A ADCC é geralmente mediada por células NK quepossuem o recetor FcyRIII (CD16) na sua superfície.
Parasitas grandes:
- são geralmente atacados por eosinófilos, ligando-se via Fc receptors aos anticorpos que cobrem os parasitas
e libertando o conteúdo tóxico dos seus grânulos.
Mastócitos e basófilos:
- ligam-se a IgE através do receptor Fcε de alta afinidade.
Mastócitos:
- em tecidos conetivos mesmo por
baixo do epitélio, com IgE associada; - quando ativados por patogénios libertam
o conteúdo dos grânulos do
citoplasma, incluindo
histamina, que torna os vasos mais permeáveis e permite a mobilização de defesas
*Os produtos libertados quando
são ativados levam a contração muscular
> por exemplo, espirros.
fases duma infençao:
1 -infeção local- penetração do epitelio
2- infeção do tecido local
3- espalha limfaticamente
4- imunidade adaptativa
“Innate lymphoid cells” (ILCs):
(5)
- Residentes em tecidos
- No início da resposta imunitária ajudam a defesa inata e influenciam o tipo de resposta
adaptativa a seguir - Não expressam T cell receptor (TCR)
- São ativadas por citocinas e quimiocinas produzidas pelas células sensoras de patogénios ativadas (que iniciam inflamação local) no espaço de horas
- Produzem citocinas semelhantes às produzidas pelas células T, que amplificam respostas
e coordenam as inatas locais (incluindo o recrutamento e maturação de diferentes células efetoras inatas (granulócitos ou monócitos) no local da infeção)
Os mecanismos efetores recrutados para:
- controlar uma infeção dependem do
agente infeccioso e integram a ação de vários tipos de células.
As células T efetoras são orientadas para:
- tecidos e locais de infeção através de
alterações na expressão de moléculas de adesão e receptores de quimiocinas.
O local de “priming”:
(localização do nódulo linfático no organismo) leva à expressão de recetores de quimiocinas que direcionam as
células T efetoras para determinadas
localizações (e.g. CCR9 para o intestino, CCR10 para a pele)
As células Th específicas:
vão ficando enriquecidas nos locais de infeção à medida
que a imunidade adaptativa progride.
Redes de quimiocinas:
coordenam as interações entre
populações inatas e adaptativas.
- Há também expressão de recetores de quimiocinas
dependente do tipo de célula efetora - Leva ao recrutamento para os locais de inflamação de células inatas e adaptativas de função complementar (por exemplo, Th1 e monócitos expressam CCR5)
As células TH1:
- coordenam e amplificam a resposta do hospedeiro a
patogénios intracelulares através da ativação clássica de macrófagos
A resposta imunitária a bactérias intracelulares é coordenada por:
- células Th1 ativadas.
Ex.: Infeções por Mycobacterium, Salmonella, Leishmania.
As células Th2 coordenam:
as respostas do tipo 2 para expelir parasitas intestinais e
reparar lesões nos tecidos.
Ex.: Infeções por lombrigas (nematodos) e ténias (cestodos).
As células Th17 coordenam:
- as respostas do tipo 3 para melhorar a resposta a
bactérias e fungos extracelulares.
Ex.: Infeções por Streptococcus aureus, Streptococcus pneumoniae.
A resolução de uma infeção é:
*acompanhada pela morte da maioria das células efetoras e pela geração de células de memória.
A memória imunológica dura muito tempo após infeção ou vacinação:
- Em geral a memória imunológica não precisa de ser mantida por exposição ao antigénio
- Há ”turnover” das células de memória, muitas ”resting” e outras dividindo-se;
mediado por citocinas, tais como IL-7 e IL-15
As respostas das células B de memória são:
- mais rápidas e têm maior afinidade
para o antigénio que as respostas das células B naïve.
células da memória B:
- As células da memória B podem reentrar nos centros
germinativos e sofrer hipermutação somática adicional e
maturação por afinidade durante respostas imunológicas
secundárias.
(Respostas de memória: secundária, terciária, etc,
consoante o número de exposições ao antigénio)
Propriedades das células T de memória:
(5)
- Expressam níveis
aumentados de proteínas anti-apoptóticas e proliferam lentamente
, o que pode estar na base da sua sobrevivência prolongada - Conseguem
migrar pelos tecidos periféricos - Respondem
mais rapidamente a um estímulo do que as células naïve
específicas para o mesmo antigénio - São menos
dependentes de co-estimulação do que as células naïve,
permitindo uma resposta aos antigénios apresentados por várias APCs nos
tecidos periféricos - A manutenção das células de memória depende de citocinas (IL-7, IL-15), mas não requer o reconhecimento de antigénio.
LCMV:
Lymphocytic choriomeningitis virus
As células T de memória são:
- heterogéneas
- incluem memória central (TCM )e
memória efetora (TEM) e células de memória residentes (TRM).
(TRM) :
- As células T de memória residentes (TRM) fornecem respostas rápidas à
entrada recorrente de micróbios em tecidos. - As células T de memória residentes sobrevivem por longos períodos
em tecidos não linfóides.
As células T naïve e de memória têm:
- padrões de migração distintos,
permitindo a vigilância de diferentes compartimentos de infeção.
A geração e manutenção de células T CD8 de memória
requer:
a ajuda de células T CD4.