PP 11 Flashcards

exame

1
Q

Uma função crítica do sistema imunológico é …

A

discriminar o próprio do não próprio

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2
Q

Idealmente

A

auto-tolerância (self-tolerance)

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3
Q

auto-imunidade

A

Resposta a auto-antigénios ou antigénios relacionados com a
microbiota

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4
Q

Diferenças de género na incidência das doenças auto-imunes

A
  • Muitas doenças auto-imunes são mais
    comuns em mulheres do que em homens.
  • Algumas doenças auto-imunes têm origem monogénica.
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5
Q

genes MHC

A
  • têm um papel importante no controlo da suscetibilidade
    a doenças auto-imunes.
  • A maioria das doenças auto-imunes são poligénicas e vários genes contribuem para o
    desenvolvimento de doença. Uma grande contribuição é dada pelos genes MHC.
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6
Q

Fatores externos podem iniciar auto-imunidade

A
  • Infeções (porque envolvem a quebra de barreiras e promovem a ativação de linfócitos)
  • Reatividade cruzada entre moléculas estranhas em patogénios e moléculas próprias
  • Drogas / medicamentos
  • Toxinas (por ex. metais pesados como mercúrio e ouro), que podem funcionar
    como haptenos! (pequenas moléculas que sozinhas não conseguem iniciar
    uma resposta imunitária, mas que quando ligadas a uma proteína já o
    conseguem fazer)
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7
Q

Doenças auto-imunes

A

psoriasis
crohns disease
esclerose multipla

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8
Q

Mecanismos de tolerância que normalmente impedem auto-imunidade

A

tolerância central
segregação do antigénio
cells T regulatorias
apoptose (morte programada)

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9
Q

A deleção ou inativação central dos linfócitos recém-formados é:

A
  • o primeiro ponto de verificação da auto-tolerância.
  • APECED, forma rara de auto-imunidade em que o gene AIRE está defeituoso; destruição
    de inúmeros tecidos (ex. pâncreas)
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10
Q

As doenças auto-imunes envolvem todos os aspetos da resposta imunitária:

A

Presença constante de auto-antigénios > inflamação crónica > libertação
de mais auto-antigénios como resultado de danos nos tecidos > processo
auto-destrutivo contínuo e evolutivo

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11
Q

Tanto células T efetoras auto-reativas
como auto-anticorpos:

A

s podem causar
danos nos tecidos e doenças autoimunes.

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12
Q

Na diabetes do tipo 1:

A
  • as células β produtoras de insulina parecem ser
    especificamente visadas e destruídas pelas células T CD8
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13
Q

Algumas doenças auto-imunes podem ser transferidas através:

A

da placenta por auto-anticorpos IgG patogénicos

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14
Q

Esclerose múltipla:

A
  • Doença neurológica mediada por células T causada por uma resposta
    imunitária destrutiva contra antigénios de mielina no sistema nervoso central.
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15
Q

A doença de Crohn:

A
  • resulta de uma quebra dos mecanismos homeostático.
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16
Q

Treg

A

As respostas auto-imunes podem ser controladas em várias fases pelas Treg

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17
Q

Agentes imunomodeladores:

A
  • O sistema imunitário pode ser manipulado
    para suprimir respostas imunitárias
    indesejadas (auto-imunidade, alergia e
    rejeição de transplantes), ou para estimular
    respostas imunitárias protectoras (por
    exemplo, através da vacinação).
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18
Q

Medicamentos imunossupressores:

A
  • corticosteróides
  • Fingolimod
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19
Q

corticosteróides

A
  • são poderosos agentes anti-inflamatórios e imunossupressores
    amplamente utilizados para atenuar os efeitos nocivos das respostas imunitárias
    autoimunes ou alérgicas; têm como alvo as funções pró-inflamatórias de monócitos e
    macrófagos e reduzem o número de células T CD4
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20
Q

Fingolimod

A
  • é um análogo da esfingosina 1-fosfato (S1P) que provoca a
    retenção de linfócitos efectores nos órgãos linfóides, impedindo assim a sua função
    nos tecidos alvo.
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21
Q

Anticorpos monoclonais:

A
  • (todos idênticos e
    com a mesma especificidade) contra
    moléculas da superfície celular ou citocinas podem ser utilizados para eliminar subconjuntos de linfócitos ou inibir a função linfocitária, e portanto em imunoterapia de
    doenças inflamatórias severas (terapia passiva).
  • Os anticorpos podem ser projetados para
    reduzir a sua imunogenicidade em humanos.
22
Q

Agentes terapêuticos utilizados no tratamento de doenças auto-imunes humanas:

A

integrinas
cells B, T
citokinas

23
Q

rejeição do transplante:

A

Resposta a antigénios não próprios (aloantigénios) em órgãos
transplantados.

24
Q

Transplante da mesma pessoa:

A

auto-transplante

25
Q

Transplante entre pessoas/animais geneticamente idênticos:

A

singeneico

26
Q

Transplante entre pessoas/animais geneticamente diferentes:

A

alogeneico

27
Q

A rejeição do transplante:

A
  • é uma resposta imunológica mediada
    principalmente pelas células T.
  • A rejeição do transplante é causada principalmente pela forte resposta
    imunitária às moléculas de MHC alogénicas.
28
Q

o que é que aumentou a sobrevivência dos transplantes?

A
  • O uso de drogas immuno-supressoras potentes que inibem a ativação
    de células T.
29
Q

Graft-versus-host disease (GVHD):

A
  • Uma das maiores complicações do transplante de células hematopoiéticas
    estaminais (HSCs)
  • Deve-se a as células T maduras do dador reconhecerem e reagirem contra o
    hospedeiro
  • A suplementação do transplante com Treg pode atrasar ou impedir GVHD e
    a morte associada a esta.
30
Q

A Mixed Lymphocyte Reaction (MLR):

A
  • pode ser usada para detetar
    histoincompatibilidade.
  • Linfócitos de um potencial doador são
    misturados com linfócitos irradiados do
    recetor.
  • Se os linfócitos do dador contiverem
    células T que reconheçam aloantigénios
    nos linfócitos receptores, estes irão
    proliferar ou matar as células-alvo
    recetoras.
31
Q

Resposta imunitária a tumores:

A
  • Em ratinhos, tumores podem ser
    induzidos (com químicos ou irradiação) e transplantados.
  • A injeção de células tumorais irradiadas
    (que não crescem) pode proteger os
    ratinhos contra uma dose normalmente
    letal de células viáveis do mesmo tumor, mas não de um tumor diferente.
  • Os efeitos protetores são mediados por
    células T, pois: 1) não se verificam em
    ratinhos sem células T; e 2) podem ser
    conferidos pela transferência de células T de animais imunizados com o mesmo tumor.
32
Q

Fases de interação entre o sistema imunitário e um tumor:

A

fase de eliminação.
fase de equilibrio.
fase de fuga.

33
Q

As células malignas podem ser controladas por monitorização
imunológica:

A
  • A regressão dos tumores
    transplantados deve-se em grande parte à ação dos linfócitos T CD8 citotóxicos (CTL), que reconhecem
    novos péptidos ligados a MHC classe I na superfície da célula.
  • Tumores que diminuem a expressão de MHC classe I, embora menos sensíveis às CTL, tornam-se mais
    susceptíveis à ação das células NK.
34
Q

Células T yg e cancro:

A

Tanto IFN-y como IFN-α/β são importantes na eliminação de células tumorais,
quer direta quer indiretamente através das suas ações sobre outras células.
* As células T yg são uma fonte importante de IFN-y e são importantes na
remoção de células cancerígenas.

35
Q

Os tumores são “editados” pelo:

A

sistema imunológico à medida que
evoluem e podem escapar ao reconhecimento/rejeição de vários modos.

36
Q

Antigénios de rejeição tumoral:

A

podem ser reconhecidos pelas
células T e formam a base de imunoterapias.

37
Q

CAR (chimeric antigen receptor):

A
  • Proteínas de fusão compostas por
    recetores extracelulares específicos para antigénios (por exemplo, anticorpo de cadeia única) e domínios intracelulares de
    sinalização (ativação e coestimulação).
  • Introduzidos em células T para uso
    em imunoterapia para cancro.
  • Eficaz no tratamento de algumas leucemias.
38
Q

checkpoint blockade:

A
  • A activação linfocitária anti-tumoral pode ser promovida através da
    redução da inibição da resposta imunitária (“checkpoint blockade”).
39
Q

tumores e vacinação:

A
  • O aumento da resposta imune a tumores por vacinação é uma
    promessa para prevenção e terapia do cancro.
  • Muitos cancros estão associados
    a infeções virais e prevenir a infeção reduz o risco de cancro.
  • Vacinas baseadas em imunoterapia anti-tumoral mediada por células T ainda estão em desenvolvimento.
40
Q

O impacto das vacinas nota-se rapidamente após a sua introdução:

A

1doença erradicada (variola).
5 doenças eliminadas ( sarampo).
7 doenças controladas (tetano, tosse convulsa).

41
Q

vacinas em paises tropicais:

A
  • As vacinas existentes são sensíveis ao calor e
    portanto difíceis de usar em países tropicais.
42
Q

As vacinas eficazes devem:

A

induzir proteção duradoura,
serem seguras e, idealmente, baratas.

43
Q

Tipos de vacinas:

A
  • Microrganismos vivos modificados (atenuados).
  • Microrganismos completos inativados
    (pelo calor, radiação,…).
  • Toxinas inativadas
    (imunogénicas mas não tóxicas).
  • Subunidade: componente proteico de um m.o.
  • Conjugada: polissacáridos da membrana de bactérias que estimulam pouco o sistema imunitário, conjugados com uma proteína altamente imunogénica.
  • vacinas de RNA.
44
Q

Modo de administração de vacinas:

A
  • oral.
  • intramuscular.
  • subcutanea.
  • intradermal.
45
Q

Vacina monovalente:

A

Imuniza contra uma
estirpe de
microrganismo

46
Q

Vacina Multivalente:

A

Imuniza contra vários
antigénios/estirpes de
microrganismos.

47
Q

A maioria das vacinas atualmente em uso funciona induzindo:

A
  • imunidade humoral.
  • As vacinas mais eficazes são as
    que estimulam a produção de
    anticorpos e células de memória
    de alta afinidade.
  • A indução de imunidade celular
    (células T específicas) é muito importante, especialmente
    contra patogénios intracelulares.
48
Q

linked recognition:

A

As vacinas conjugadas foram desenvolvidas como resultado da
“linked recognition” entre as células T e B.

49
Q

Cápsula de polissacarídeos de certas bactérias:

A

antigénios independentes de células T.
ex: influenza

50
Q

Crianças menores de 2 anos de idade:

A
  • não conseguem produzir boas respostas humorais independentes de células T.
  • Uma maneira eficiente de superar esse problema é conjugar quimicamente polissacarídeos bacterianos com transportadores
    proteicos.
  • Essa proteína transportadora fornece péptidos que podem ser
    reconhecidos pelas células T específicas do antigénio,
    convertendo assim uma resposta independente da célula T numa
    resposta anti-polissacarídeo dependente da célula T.
51
Q

adjuvantes:

A
  • As vacinas baseadas em péptidos podem gerar imunidade protetora, mas requerem adjuvantes e devem ser direcionadas para as células e compartimento celular adequados para serem eficazes.
  • Os adjuvantes são importantes para
    melhorar a imunogenicidade das
    vacinas, mas há apenas alguns
    aprovados para uso em seres humanos.