PODERES E DEVERES Flashcards

1
Q

DO DEVER DE AGIR E DO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA DECORREM 2 CONSEQUÊNCIAS QUE SÃO: necessidade de avaliação especial de desempenho como condição para o servidor adquirir a estabilidade /
possibilidade de o servidor estável perder o cargo em razão de desempenho insuficiente.

A

CERTO

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2
Q

Ato praticado com abuso de poder deve ser invalidado pelo Poder Judiciário (controle judicial

A

errado
Ato praticado com abuso de poder pode ser invalidado pela própria Administração (autotutela) ou pelo Poder Judiciário (controle judicial

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3
Q

o poder vinculado residirá apenas nos elementos motivo e objeto, que constituem o núcleo do que a
doutrina chama de mérito do ato administrativo. O mérito do ato é a valoração dos motivos e a
escolha de seu objeto.

A

errado

é o poder discricionário reside no motivo e objeto

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4
Q

discricionariedade é sinônimo de arbitrariedade, situação em que o agente atua de maneira subjetiva para alcançar determinado fim público

A

errado

não são sinônimos… a arbitrariedade gera abuso de poder

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5
Q

o poder disciplinar é discricionário no quesitos gradação e escolha das sanções

A

errado
ele pode ser discricionário na gradação, mas jamais o será quanto a escolha da sanção

as sanções sempre são estipuladas em lei

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6
Q

a apuração de responsabilidade e aplicação de sanções é a expressão do poder hierárquico, de forma direta e do poder disciplinar, de forma indireta.

A

errado
é poder disciplinar de forma direta
que decorre do poder hierárquico de forma indireta

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7
Q

A LEI AO OUTORGAR A COMPETÊNCIA AO AGENTE, PODE DEIXAR MARGEM DE LIBERDADE NA ATUAÇÃO DESTE (PODER DISCRICIONÁRIO) OU NÃO DEIXAR MARGEM (PODER VINCULADO)

A

CERTO

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8
Q

CONCEITOS JURÍDICOS INDERTERMINADOS, A EXEMPLO DE “FALTA GRAVE” REPRESENTAM O PODER DISCRICIONÁRIO

A

CERTO

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9
Q

O PODER DISCIPLINAR É INTEIRAMENTE VINCULADO

A

ERRADO
ELE É EM PARTE VINCULADO, PQ POR EXEMPLO A AUTORIDADE NÃO PODE DEIXAR DE PUNIR
MAS É DISCRICIONÁRIO NA MEDIDADE EM QUE FICA A CRITÉRIO DO AGENTE DEFINIR, POR EXEMPLO, A GRADAÇÃO DA SANÇÃO

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10
Q

A DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA É CABÍVEL EM TODAS AS FASES APENAS PARA PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO

A

CERTO
PARA PJ DE DIREITO PRIVADO APENAS SÃO DELEGÁVEIS AS FASES DE
CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO
SE PREENCHIDOS OS REQUISITOS:

> ORDENADO POR LEI
PJ INTEGRANTE DA AADM INDIRETA
CAPITAL SOCIAL MAJORITARIAMENTE PUBLICO
ENTIDADE QUE EXCLUSIVAMENTE PRESTA SERVIÇO PÚBLICO EM REGIME NÃO CONCORRENCIAL

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11
Q

A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de delegação administrativa

A

CERTA

ATE HOJE NAO ENTENDI PQ

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12
Q

Ocorre desvio de poder na forma omissiva quando o agente público que detém o poder-dever de agir se mantém inerte, ao passo que o excesso de poder caracteriza-se pela necessária ocorrência de um transbordamento no poder-dever de agir do agente público, não sendo cabível na modalidade omissiva.

A

errado
como a competência é um “poder-dever”, ao deixar
de exercer a sua atribuição, o agente atua “além de suas competências”, já que somente por lei ele poderia deixar de exercer os seus poderes. Logo, o simples fato de se omitir também seria um excesso. Motivo pelo qual também haveria excesso de poder por omissão.

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13
Q

Em decorrência do poder hierárquico, é lícita a avocação por órgão
superior, em caráter ordinário e por tempo indeterminado, de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior

A

errado

A avocação de competência constitui instituto eminentemente excepcional e, por conseguinte, também transitório. Isso porque a avocação, além de “concentrar” as atribuições, diminuindo a eficiência, acaba sendo também uma medida de desconfiança contra o subordinado. Justamente por isso somente é cabível em caráter excepcional e temporário e por motivos relevantes devidamente justificados

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14
Q

Configura abuso do poder regulamentar a edição de regulamento por
chefe do Poder Executivo dispondo obrigações diversas das contidas em lei regulamentada, ainda que
sejam obrigações derivadas.

A

errado

as obrigações derivadas são aquelas que servem para comprovar que o agente atende às condições para gozar de um direito ou para poder demonstrar que atende a uma obrigação primária.
um regulamento pode instituir obrigações derivadas, por não estar inovando no ordenamento jurídico

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15
Q

O administrador público age no exercício do poder hierárquico ao
editar atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação de órgãos a ele subordinados.

A

certo

O ato de editar atos normativos (resoluções, portarias,
instruções), com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, constitui manifestação do
poder hierárquico. Nesse caso, temos um ato ordinatório, que é um de ato normativo de efeitos internos, decorrente da relação hierárquica

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16
Q

De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas representa o exercício de seu poder administrativo de polícia, na sua função normativa, estando subordinado ao disposto na lei.

A

certo

17
Q

Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de modo a regular a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança

A

errado
O poder de polícia é formado pelas seguintes fases: (i) ordem; (ii) consentimento; (iii) fiscalização; e (iv)
sanção. As fases de consentimento, de fiscalização e de sanção podem ser delegadas a entidades de direito privado, prestadoras de serviços públicos em regime não concorrencial, como as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Ademais, as concessionárias são encarregadas de prestar serviços públicos e não de exercer o poder de
polícia. Além disso, pelo menos de forma genérica, costuma-se dizer que “empresas privadas” não podem
exercer o poder de polícia, exceto quando se tratar de atividades materiais de apoio

18
Q

O poder de polícia administrativo limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade individual, regulando e fiscalizando atos civis ou penais.

A

errado

o poder de polícia administrativo não se refere a infrações penais, sendo que estas são objeto da
chamada “polícia judiciária”, composta por corporações especializadas e que recaem sobre os infratores da lei penal, preparando a atuação da jurisdição penal. A polícia administrativa, por outro lado, recai sobre atividades, bens e serviços privados, limitando-os ou condicionando-os às normas administrativas, com o objetivo de proteção e realização do interesse público

19
Q

O poder de polícia administrativo inclui, no âmbito das agências reguladoras, a possibilidade de tipificar ineditamente condutas passíveis de sanção, de acordo com o STJ

A

certo

o STJ possui entendimento de que “as sanções administrativas aplicadas pelas agências reguladoras, no exercício do seu poder de polícia, não ofendem o princípio da legalidade, visto que a lei ordinária delega a esses órgãos a competência para editar normas e regulamentos no âmbito de sua atuação, inclusive tipificar as condutas passíveis de punição, principalmente acerca de atividades eminentemente técnicas (REsp 1.522.520/RN). Assim, há casos em que as agências podem “instituir” penalidades, com base em seu poder normativo. Porém, ainda que esse seja o gabarito da questão, encare esse caso com uma “exceção”, pois em geral a aplicação de sanção depende de previsão em lei

20
Q

o poder de polícia possui autoexecutoriedade, princípio segundo o qual o ato emanado será obrigatório,
independentemente da vontade do administrado.

A

errado
isso é imperatividade
autoexecutoriedade é a dispensa de decisão judicial para a prática de tal ato

21
Q

A demolição de casa habitada determinada por força de ato de polícia administrativa independe de
prévia autorização judicial.

A

errado
sabemos que os atos de polícia gozam de autoexecutoriedade e, portanto, em regra, são executados pela própria administração, sem necessidade de autorização judicial. Contudo, o ato de polícia que tiver como objeto a demolição de uma casa habitada dependerá de autorização judicial e a execução deverá estar acompanhada por oficial de justiça (STJ-RE 121.7234) – ERRADA;

22
Q

A liberação de veículo retido por autoridades de trânsito apenas pela prática de transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao pagamento de multas e despesas.

A

de acordo com a Súmula 510-STJ a liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao pagamento de multas e despesas – CORRETA;

23
Q

A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades
ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo

A

certo

A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades que serão restritas ou condicionadas em
prol do interesse coletivo, visando evitar a prática de atividades ilícitas. Também devemos considerar como
correto o fato de que a polícia administrativa realiza uma atividade predominantemente preventiva
(ordens, notificações, licenças, autorizações, etc.), com busca a evitar a ocorrência de comportamentos
nocivos à coletividade. Vale destacar, entretanto, que também poderá atuar repressivamente (aplicação
de multas, apreensão de mercadorias, dissolução de reuniões, etc.). Logo, o poder de polícia busca coibir a
ocorrência de ilícitos administrativos, como o exercício irregular de uma profissão ou dirigir um veículo sem
a devida licença.

24
Q

O poder disciplinar da administração pública é considerado discricionário nos procedimentos previstos para apuração de faltas administrativas, tendo em vista que não existem regras rígidas, por exemplo, para considerar a gravidade da infração e arbitrar uma pena.

A

certo

O poder disciplinar é em parte
discricionário e em parte vinculado. É vinculado quanto ao dever de apurar e de punir (se houver infração).
Porém, será discricionário quanto ao enquadramento da conduta e quanto ao conteúdo da sanção (em
alguns casos).

25
Q

) Poder discricionário corresponde à prerrogativa do gestor público de
avaliar a conveniência e a oportunidade de praticar determinado ato administrativo.

A

perfeito

26
Q

A autoexecutoriedade, atributo do poder de polícia, confere à
administração pública a execução de suas decisões por meios próprios, desde que autorizada por lei ou
que seja verificada hipótese de medida urgente, sem a necessidade de consulta prévia ao Poder
Judiciário

A

certo

A autoexecutoriedade é a faculdade de decidir e executar diretamente uma decisão pelos próprios meios da Administração, sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. A autoexecutoriedade divide-se em exigibilidade (meios indiretos de coação) e executoriedade (meios diretos, materiais, de coação). Ademais, nem todo ato é autoexecutório, pois esta só existe quando houver urgência ou quando estiver
expressamente previsto em lei.

27
Q

A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em função do poder-dever de agir da administração pública, caso em que é
inaplicável a reserva do possível.

A

errado

A reserva do possível é um contraponto ao poder-dever de agir do Estado. Significa que o Estado não tem capacidade de atender a todos os direitos sociais da população em virtude da limitação de seus recursos.
Por exemplo: o Estado deveria promover a segurança à população, mas não é possível colocar um policial
em cada esquina. Logo, a reserva do possível aplica-se justamente quando o Estado deixa de cumprir um
dever legal em virtude da limitação de seus recursos. Por isso, o item está incorreto.
Vale lembrar, no entanto, que a reserva do possível não se aplica quando há uma omissão específica, ou
seja, somente se aplica às omissões genéricas.

28
Q

A legislação autoriza a avocação de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior, desde que tal avocação seja excepcional, temporária e esteja fundada em
motivos relevantes devidamente justificados.

A

perfeito

para fixar

29
Q

O pagamento de multa resultante de autuação por agente de trânsito não implica a desistência da
discussão judicial da infração

A

certo

30
Q

a edição de decretos pelo Chefe do Poder Executivo, que se insere no poder regulamentar, somente
podendo se prestar a explicitar o conteúdo de leis já editadas, para sua melhor aplicação.

A

errado

o poder regulamentar ocorre, em regra, pela edição de decretos e regulamentos que se destinam à fiel
execução das leis. Portanto, em regra, o poder regulamentar fundamenta a edição de atos secundários, que somente “explicitam” o conteúdo de leis, para dar-lhes fiel aplicação. No entanto, não é “somente” isso. Por meio do poder regulamentar, o chefe do Poder Executivo pode editar os decretos autônomos, que efetivamente criam situações jurídicas novas – ERRADA

31
Q

o poder de polícia, que admite a adoção de medidas repressivas e urgentes para impedir danos ou riscos
à coletividade, cabendo ao destinatário daquelas defender-se após a prática desses atos

A

certo

existem várias atividades de polícia administrativa repressiva (exemplo: interdição de estabelecimento;
apreensão e destruição de mercadorias). A polícia administrativa repressiva se apresenta na prática de atos específicos subordinados à lei e aos regulamentos. Tais medidas dependem da concessão do contraditório e da ampla defesa, que, em regra, deverá ser prévio. No entanto, quando houver urgência, o direito de defesa poderá ser diferido, ou seja, concedido após a prática do ato