"Pitfalls" da avaliação tireoidiana Flashcards

1
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

A concentração sérica dos hormônios tireoidianos (HT) não sofre influência com as variações da globulina ligadora de tiroxina (TBG).

A

Falso.

A concentração sérica dos hormônios tireoidianos (HT) sofre influência com as variações da globulina ligadora de tiroxina (TBG).

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2
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

Em caso de contextos clínicos que cursam com queda de TBG há diminuição da fração livre dos HT.

A

Falso.

Em caso de contextos clínicos que cursam com queda de TBG não há diminuição da fração livre dos HT.

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3
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Exemplo clássico de condição clínica que pode cursar com aumento de TBG?

A

Gestação.

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4
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Justificativa do aumento da TBG na gestação?

A

Níveis elevados de estrógeno, o qual aumenta a meia vida da TBG.

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5
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais doenças que podem cursar com aumento de TBG?

A
  1. Hepatite infecciosa aguda;
  2. Hipotireoidismo;
  3. Cirrose biliar;
  4. Infecção por HIV.
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6
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Justificativa para cirrose biliar e hepatite infecciosa aumentarem a TBG?

A

Condições agudas que lesam o hepatócito e liberam TBG para circulação.

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7
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais medicações que podem cursar com aumento de TBG?

A
  1. Estrógenos orais;
  2. Tamoxifeno;
  3. Raloxifeno;
  4. Opioides;
  5. Heroína;
  6. Metadona.
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8
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Classes medicamentosas que podem cursar com diminuição de TBG?

A

Andrógenos e glicocorticoides.

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9
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais doenças que podem cursar com diminuição de TBG?

A
  1. Cirrose;
  2. Desnutrição proteica;
  3. Síndrome nefrótica;
  4. Hipertireoidismo;
  5. Enteropatia perdedora de proteínas.
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10
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Justificativa para cirrose diminuir a TBG?

A

Condição crônica que compromete a função hepática e diminui a produção de TBG.

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11
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Síndrome do eutireoideo doente (SED)

Prevalência?

A

Entre 40 e 70% dos pacientes críticos internados.

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12
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Etiopatogênese da SED?

A

Hiperfuncionamento da deiodinase tipo 3 (“D3”).

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13
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Mecanismos de ação da D3?

A

Converte T4 em T3 reverso e T3 em T2 (função inativadora).

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14
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais alterações laboratoriais da fase aguda (primeiros dias da admissão hospitalar) da SED?

A

T3 total e livre diminuídos e T3 reverso elevado (redução da ativação e aumento da inativação dos HT).

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15
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais alterações laboratoriais da fase de agravamento da SED?

A

Diminuição do T4 e supressão do TSH.

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16
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Fisiopatologia da supressão do TSH na fase de agravamento da SED?

A

Hipercortisolismo e aumento das citocinas inflamatórias e da atividade da D2.

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17
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Função da D2?

A

Converter T4 em T3 em nível hipofisário gerando feedback negativo.

18
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

A supressão do TSH em pacientes críticos é considerado fator prognóstico.

A

Verdadeiro.

(quanto mais supresso estiver o TSH, maior o risco de óbito)

19
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Principais alterações laboratoriais da fase de recuperação da SED?

A

Normalização de T4 e T3 e elevação do TSH.

(em geral, o TSH não ultrapassa o valor de 20 mUI/L nessa fase)

20
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Tempo recomendado para avaliação da função tireoidiana após a fase de recuperação da SED?

A

Em algumas semanas a meses.

21
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Biotina

Dose de uso diário que interfere na função tireoidiana?

A

> 5 a 10 mg/dia.

(tal dose pode ser encontrada em suplementos para cabelo e unha)

22
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Imunoensaios influenciados pelo uso de biotina?

A

Os que utilizam a “reação biotina-estreptavidina”.

23
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Exames laboratoriais que podem ser alterados pelo uso de biotina? (4)

A
  1. TSH;
  2. T4 livre;
  3. T3;
  4. TRAB.
24
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Comportamento dos níveis de TSH na vigência do uso da biotina?

A

Diminuição.

25
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Comportamento dos níveis de T3 e T4 livre na vigência do uso da biotina?

A

Aumento.

26
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Apresentação do TRAB na vigência do uso da biotina?

A

Positividade.

27
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

O uso da biotina pode simular resultado laboratorial de hipertireoidismo de Graves descompensado.

A

Verdadeiro.

28
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Tempo mínimo de suspensão da biotina para ausência de viés na avaliação da função tireoidiana?

A

72 horas antes.

(algumas referências recomendam a suspensão até 1 semana antes)

29
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Amiodarona x tireoide

Relação?

A

O uso da amiodarona acarreta alteração na atividade das deiodinases (D1, D2 e D3) bem como na função tireoidiana, de forma precoce e tardia.

30
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Repercussões precoces (entre 3 e 6 meses) do uso da amiodarona no funcionamento das deiodinases?

A

Diminuição da atividade da D1 e D2 e aumento da D3.

31
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Função da D1?

A

Conversão de T4 em T3 ativo.

(inicialmente o uso da amiodarona aumenta em até 40% o T4 e T4 livre)

32
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Função da D3?

A

Conversão de T4 em T3 reverso.

(inicialmente o uso da amiodarona aumenta em até 20% o T3 reverso)

33
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

O TSH pode se apresentar elevado ou até maior que o limite superior da normalidade (LSN) configurando alteração precoce secundária ao uso da amiodarona.

A

Verdadeiro.

(mimetiza quadro de “hipotireoidismo subclínico” pela diminuição da atividade de D2)

34
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

V ou F?

O diagnóstico de “Hipotireoidismo subclínico” fica prejudicado na vigência dos 3-6 meses iniciais do uso da amiodarona.

A

Verdadeiro.

35
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Repercussões tardias (após 6 meses) do uso da amiodarona na função tireoidiana?

A

Elevação discreta do T4T, T4L e T3 reverso e manutenção de T3 em nível “normal-baixo” (o TSH é normalizado).

36
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Heparina x tireoide

Relação?

A

A heparina aumenta a produção de ácidos graxos livres (“in vitro”), o qual “desloca” o hormônio tireoidiano da TBG.

37
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Impacto do uso crônico da heparina na função tireoidiana?

A

Níveis falsamente elevados de T4 e T3 livres.

38
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

“MacroTSH”

A

TSH ligado à uma imunoglobulina (IgG).

39
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

O macroTSH apresenta bioatividade ________ (elevada/diminuída).

A

Diminuída.

40
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Apresentação laboratorial indicativa da dosagem de macroTSH? Condições clínicas necessárias à hipótese de macroTSH?

A
  1. TSH muito elevado (níveis > 100) associado a T4 normal.
  2. Estar assintomático e ausência de hashimoto.
41
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Exame para rastreio do macroTSH?

A

Precipitação com polietilenoglicol (PEG).

(rastreio análogo ao da macroPRL)

42
Q

“Pitfalls” da avaliação tireoidiana

Exame para confirmação do macroTSH?

A

Cromatografia de filtração em gel.