Hipertireoidismo Flashcards
Hipertireoidismo
Prevalência do hipertireoidismo na europa? Nos EUA?
- 0,8%.
- Entre 3 e 1,3%.
Hipertireoidismo
V ou F?
A prevalência do hipertireoidismo aumenta com a idade e é mais frequente no sexo feminino.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
V ou F?
O conceito de tireotoxicose é o mesmo que hipertireoidismo.
Falso.
O conceito de tireotoxicose não é o mesmo que hipertireoidismo.
Hipertireoidismo
Tireotoxicose
É uma síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos independente da etiologia do aumento destes.
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo
É uma síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos ou tireotoxicose de etiologia tireoidiana.
Hipertireoidismo
V ou F?
É possível existir tireotoxicose com hipertireoidismo e também tireotoxicose sem hipertireoidismo.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Tireotoxicose com hipertireoidismo
Etiologias?
- Doença de Graves;
- Bócio Multinodular Tóxico;
- Adenoma Tóxico;
- Doença Trofoblástica;
- Hiperêmese gravídica;
- Tireotropinoma.
Hipertireoidismo
Justificativa do aumento dos hormônios tireoidianos na Doença Trofoblástica Gestacional? Principais representantes da anomalia proliferativa?
- Subunidade α do HCG é semelhante à subunidade α do TSH, podendo estimular o receptor do TSH na tireoide.
- Coriocarcinoma e Mola Hidatiforme.
Hipertireoidismo
Doença de Graves
Fatores predisponentes? (4)
- Exposição à radição;
- Genética;
- Tabagismo;
- Estresse.
Hipertireoidismo
Sexo mais comumente acometido na Doença de Graves? Faixa etária de maior incidência?
- Feminino (até 10x mais).
- Entre 30 e 60 anos.
(responsável por 80% dos casos de hipertireoidismo)
Hipertireoidismo
Fator predisponente da Doenças de Graves mais associado à orbitopatia?
Tabagismo.
Hipertireoidismo
Fisiopatologia da Doença de Graves? Prevalência de bócio nesta condição?
- Ação do TRAB (produzido pelos linfócitos B) no receptor de TSH da tireoide estimulando o crescimento e multiplicação de células foliculares com consequente aumento de hormônio tireoidiano.
- Até 97% dos casos.
Hipertireoidismo
TRAB
Tipos?
“Estimulador” e “bloqueador”.
Hipertireoidismo
Tendência de evolução caso a predominância do TRAB seja do tipo “estimulador”?
Doença de Graves.
Hipertireoidismo
Tendência de evolução caso a predominância do TRAB seja do tipo “bloqueador”?
Tireoidite de Hashimoto.
Hipertireoidismo
V ou F?
Há a possibilidade de mudança da predominência do TRAB ao longo da vida, podendo existir tanto hiper quanto hipotireoidismo.
Verdadeiro.
(macete: “tiroide bipolar”)
Hipertireoidismo
V ou F?
Existem ensaios laboratoriais mais recentes para dosagem do TRAB estimulador.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Manifestações do espectro imunológico do Graves?
Orbitopatia e dermopatia.
Hipertireoidismo
Dermopatia x orbitopatia x TRAB
Relação?
Entre 5 e 10% dos pacientes portadores dermopatia do Graves têm associação com oftalmopatia e apresentam títulos elevados de TRAB.
Hipertireoidismo
Bócio Nodular Tóxico
Etiologias?
Deficiência de iodo e mutação esporádica.
Hipertireoidismo
Impacto da deficiência de iodo para os hormônios tireoidianos (HT)? Apresentação da tireoide neste contexto?
- Prejuízo na síntese.
- Hiperplasia.
Hipertireoidismo
Mutação esporádica que pode ser a causa do bócio nodular tóxico?
Mutação no gene do receptor do TSH que está associado subunidade α da proteína G ou “Gsα”.
Hipertireoidismo
Principal repercussão celular da mutação do gene do receptor do TSH? Consequências clínicas?
- Ativação constitutiva da cascata do AMPc.
- Hiperfunção e crescimento da célula folicular bem como formação de nódulo.
Hipertireoidismo
V ou F?
É possivel que o paciente tenha um bócio multinodular atóxico e que evolua com autonomia ao longo do tempo na vigência da mutação da Gsα.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Adenoma Tóxico x Bócio Multinodular Tóxico?
Diferença?
O Bócio Multinodular tóxico não tem origem monoclonal, ao contrário do Adenoma tóxico (ou “Doença de Plummer”).
Hipertireoidismo
Manifestações consitucionais do hipertireoidismo, independente da etiologia?
- Perda de peso;
- Intolerância ao calor;
- Sudorese.
Hipertireoidismo
Manifestações neuromusculares do hipertireoidismo, independente da etiologia?
- Tremores;
- Ansiedade;
- Fadiga.
Hipertireoidismo
Manifestações cardiovasculares do hipertireoidismo, independente da etiologia?
Palpitações e elevação da pressão sistólica.
Hipertireoidismo
Justificativa do aumento da pressão arterial sistólica em contexto de hipertireoidismo?
Aumento do débito cardíaco.
Hipertireoidismo
Manifestações pulmonares do hipertireoidismo, independente da etiologia?
Taquipneia e dispneia.
Hipertireoidismo
Justificativa da taquipneia e dispneia em contexto de hipertireoidismo?
Via adrenérgica mais intensamente ativada.
Hipertireoidismo
Manifestações gastrointestinais do hipertireoidismo, independente da etiologia?
- Hiperdefecação;
- Náuseas;
- Vômitos.
Hipertireoidismo
Manifestações cutâneas do hipertireoidismo, independente da etiologia?
Pele quente e úmida (se a etiologia for Doença de Graves, a dermopatia poderá estar presente).
Hipertireoidismo
Manifestações oculares do hipertireoidismo na Doença de Graves?
- Proptose;
- Diplopia;
- Injeção conjuntival.
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo Apático
Forma atípica de hipertireoidismo que pode acometer paciente idoso.
Hipertireoidismo
Apresentações clínicas do hipertireoidismo apático?
- Ausência de hiperatividade adrenérgica;
- Fraqueza muscular;
- Astenia;
- Depressão.
Hipertireoidismo
V ou F?
Idosos portadores de hipertireoidismo têm risco 3x maior de desenvolver fibrilação atrial.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
V ou F?
Pacientes idosos com hipertireoidismo têm menor risco de AVC embólico.
Falso.
Pacientes idosos com hipertireoidismo têm maior risco de AVC embólico.
Hipertireoidismo
Paralisia periódica tireotóxica
Tríade?
- Fraqueza muscular;
- Hipocalemia;
- Hipertireoidismo.
Hipertireoidismo
Etnia e sexo de maior prevalência da Paralisia periódica tireotóxica? Faixa etária de maior incidência?
- Asiático masculino.
- Entre 30 e 40 anos.
Hipertireoidismo
Apresentação clássica da Paralisia periódica tireotóxica?
Fraqueza muscular súbita proximal de MMII de ocorrência após ingesta em excesso de CHO ou exercício físico extenuante, em associação à hipocalemia.
Hipertireoidismo
Fisiopatologia da Paralisia periódica tireotóxica?
“Aprisionamento” do K+ no meio intracelular pelos hormônios tireoidianos, de forma mediada por catecolaminas (receptores β adrenérgicos interagem com bomba Na+/K+).
Hipertireoidismo
Medicações utilizadas no tratamento da Paralisia periódica tireotóxica?
- Tionamida;
- β-Bloqueador;
- K+ via oral (se necessária reposição).
Hipertireoidismo
Justificativa da associção do β-Bloqueador às tionamidas?
Intervenção na participação das catecolaminas no processo de entrada do potássio nas células.
Hipertireoidismo
Tireotoxicose sem hipertireoidismo
Etiologias?
- Iatrogênico;
- Tireoidites;
- Ectópico;
- Tireotoxicose Hamburguer.
(em nenhuma dessa condições a etiologia é o hiperfuncionamento da tireoide)
Hipertireoidismo
Exemplos de etiologias ectópicas da tireotoxicose sem hipertireoidismo? (2)
Struma Ovarii e metástases funcionantes de Ca de tireoide.
Hipertireoidismo
Tireotoxicose Hamburguer
Condição decorrente da ingestão de carne contaminada com tireoide bovina.
Hipertireoidismo
Exames laboratoriais iniciais para investigação diagnóstica?
- TSH;
- T3 livre;
- T4 livre.
Hipertireoidismo
Diagnóstico da apresentação laboratorial TSH suprimido + T3 e T4 normais?
Hipertireoidismo subclínico.
Hipertireoidismo
Diagnóstico da apresentação laboratorial TSH suprimido + T3 e T4 elevados?
Hipertireoidismo primário.
Hipertireoidismo
Hipóteses diagnósticas da apresentação laboratorial TSH “inapropriadamente” normal ou elevado + T3 ou T4 elevados?
Tireotropinoma ou Resistência aos hormônios tireoidianos.
Hipertireoidismo
Exame de imagem para diferenciação entre Tireotropinoma e Resistência aos hormônios tireoidianos?
RNM sela túrcica.
Hipertireoidismo
Exames laboratoriais para diferenciação entre Tireotropinoma e Resistência aos hormônios tireoidianos?
SHBG e CTX (“C Telopeptideo X) estarão aumentados em pacientes com Tireotropinoma.
Hipertireoidismo
V ou F?
A SHBG e o CTX são marcadores periféricos da atuação dos hormônios tireoidianos.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Prova terapêutica para auxílio no diagnóstico diferencial em vigência de Tireotropinoma? Justificativa?
- Análogo de somatostatina.
- Avaliar redução de T4 e T3 (se for Resistência aos HT não existirá variação nos níveis destes ao uso do octreotide).
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo Primário
Exames usados na investigação etiológica?
- TRAB;
- USG de tireoide;
- Cintilografia de tireoide;
- RAIU.
Hipertireoidismo
Objetivo do uso do TRAB na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?
Avaliar diagnóstico de Graves.
Hipertireoidismo
Situação em que o TRAB é dispensável para diagnóstico de Graves?
Presença de estigmas clássicos (bócio, dermatopatia e/ou oftalmopatia) associados ao hipertireoidismo primário.
Hipertireoidismo
V ou F?
Mesmo não sendo necessária a dosagem do TRAB para diagnóstico em casos clássicos, é interessante para avaliação da resposta ao tratamento.
Verdadeiro.
(“quanto maior o TRAB, melhor será a resposta”)
Hipertireoidismo
Vantagens do uso da USG de tireoide na investigação etiológica do hipertireoidismo primário? (3)
- Mais sensível para nódulos;
- Possibilita a realização do doppler para avaliação do pico de fluxo da artéria tiroidiana inferior;
- Pode flagrar o padrão de “inferno tireoidiano”.
Hipertireoidismo
Vantagens do uso da cintilografia de tireoide na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?
Avalia a autonomia dos nódulos e diferencia entre Adenoma tóxico e BMT.
Hipertireoidismo
Vantagens do uso da captação de iodo nas 24 horas ou “RAIU” na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?
Possibilita a diferenciação entre Graves com TRAB negativo e Tireoidite transitória.
Hipertireoidismo
Diferenciação entre Graves com TRAB negativo e Tireoidite transitória pela RAIU?
Nas Tireoidites a captação será reduzida (< 5%) e no Graves estará aumentada.
Hipertireoidismo
Relação: T3T / T4T > 20
Diagnósticos possíveis? (3)
- Doença de Graves;
- Adenoma Tóxico;
- BMNT.
Hipertireoidismo
Relação: T3T / T4T < 20
Diagnóstico?
Tireoidites.
Hipertireoidismo
Indicações dos betabloqueadores no tratamento do hipertireoidismo?
- Sintomáticos;
- FC > 90 bpm;
- Doença CV coexistente.
Hipertireoidismo
Posologia do Propranolol no tratamento do hipertireoidismo? Atenolol?
- 10-40 mg 3 a 4x ao dia.
- 25-50 mg 1 a 2x ao dia.
Hipertireoidismo
Impacto do uso do betabloqueador em altas doses na ativação dos HT?
Redução da conversão de T4 em T3.
Hipertireoidismo
Recomendação para pacientes que apresentam contraindicação ao uso de betabloqueadores?
Bloqueadores do canal de cálcio (Diltiazem).
Hipertireoidismo
Doença de Graves
Intervenções terapêuticas possíveis?
- Tionamidas;
- Iodo radioativo;
- Tireoidectomia.
Hipertireoidismo
Representantes das tionamidas?
Metimazol e Propiltiouracil (“PTU”).
Hipertireoidismo
Mecanismo de ação das tionamidas?
Inibição dos HT de forma intracelular (organificação do iodo) e extratireoidiana (PTU).
Hipertireoidismo
Fases da formação dos HT em nível intratireoidiano que sofrem influência pela ação da tionamida?
- Oxidação/organificação do iodo;
- Acomplamento da iodotirosina (MIT e DIT);
- Biossíntese de tireoglobulina;
- Crescimento de células foliculares.
Hipertireoidismo
V ou F?
As tionamidas impedem a liberação de HT pré-formado.
Falso.
As tionamidas não impedem a liberação de HT pré-formado.
Hipertireoidismo
Dose da PTU a qual resulta na inibição dos HT em nível extratireoidiano?
A partir de 600 mg ao dia há inibição da conversão periférica do T4 em T3 (e, portanto, da deiodinase tipo 1 ou “D1”).
Hipertireoidismo
Justificativa da denominação “efeito imunossupressor” das tionamidas?
Redução dos níveis de TRAB, a qual pode acontecer de forma direta ou indireta.
Hipertireoidismo
Fator determinante para ajuste inicial de dose das tionamidas segundo a
ATA?
Níveis de T4L apresentados ao diagnóstico.
Hipertireoidismo
Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 1 a 1,5x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?
- 5 a 10 mg.
- 100 a 200 mg.
Hipertireoidismo
Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 1,5 a 2x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?
- 10 a 20 mg.
- 200 a 400 mg.
Hipertireoidismo
Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 2 a 3x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?
- 30 a 40 mg.
- 600 a 800 mg.
Hipertireoidismo
Equivalência de potência entre Metimazol e Propiltiouracil?
1:20 (1 mg de Metimazol equivale à 20 mg de Propiltiouracil).
Hipertireoidismo
Duração usual do tratamento com tionamidas da Doença de Graves?
12 a 18 meses.
Hipertireoidismo
Justificativa para uso de tionamidas entre 12 a 18 meses inicialmente?
Período em que aumentam as chances de remissão da doença após retirada da droga.
Hipertireoidismo
V ou F?
O ponto de corte de 7,5 UI/L do TRAB após 12 meses de tratamento com tionamidas bem como 3,85 UI/L após 18 meses, têm boa especificidade e valor preditivo positivo na previsão de recidiva da Doença de Graves.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Critérios para retirada das tionamidas após período de uso inicial?
- Função tireoidiana normal (TSH “desbloqueado” e T3 e T4L normais);
- Dose baixa de tionamida;
- Não ter TRAB elevado.
Hipertireoidismo
Condutas possíveis após “período inicial de uso” das tionamidas com TRAB ainda elevado?
Manter dose baixa de tionamida ou encaminhar para terapia definitiva.
Hipertireoidismo
Tempo de avaliação de função tireoidiana se a conduta for manutenção de dose baixa de tionamida, após “período inicial de uso” ? Tempo para dosagem de novo TRAB?
- Após 4 a 6 meses.
- Após 1 a 2 anos.
Hipertireoidismo
Tratamentos disponíveis se a conduta for encaminhamento para terapia definitiva após “período inicial de uso” das tionamidas?
Radioiodo e tireoidectomia.
Hipertireoidismo
Conduta, após “período inicial de uso” das tionamidas, se TRAB “negativo”?
Descontinuação da droga.
Hipertireoidismo
Tionamida que usualmente apresenta efeitos adversos dose e tempo dependentes? A que pode ter colateral independente de dose ou tempo de uso?
- Metimazol (MTZ).
- PTU.
Hipertireoidismo
Efeitos adversos menores das tionamidas?
- Prurido;
- Artralgia;
- Desconforto gastrointestinal.
Hipertireoidismo
Conduta se efeitos adversos menores persistentes das tionamidas?
Tentativa de troca da tionamida.
Hipertireoidismo
Efeitos adversos maiores das tionamidas? (5)
- Agranulocitose;
- Hepatotoxicidade;
- Vasculite ANCA-positivo;
- Anemia aplástica;
- Pancreatite.
Hipertireoidismo
Agranulocitose
Contagem absoluta de granulócitos < 500 por m3.
Hipertireoidismo
Velocidade de instalação da agranulocitose secundária ao uso das tionamidas? Bactéria mais prevalente em sepse associada à tal condição?
- Subitamente.
- Pseudomonas aeruginosa.
Hipertireoidismo
Intervenções terapêuticas em contexto de agranulocitose? (3)
- Descontinuação da tionamida;
- Hospitalização para vigilância e antibótico de amplo espectro;
- Fator estimulador de colônias de granulócitos ou Filgrastim (“Granulokine”).
Hipertireoidismo
Conduta se evolução com efeitos adversos maiores das tionamidas?
Encaminhar paciente para tratamento definitivo.
Hipertireoidismo
Indicações da avaliação de leucograma em pacientes em uso de tionamidas? (3)
- Antes do início do uso;
- Se febre;
- Se dor em região de orofaringe.
Hipertireoidismo
V ou F?
A leucocitose é um achado frequente na Doença de Graves e, por isso, deve-se ter um hemograma basal do paciente antes do início da tionamida.
Falso.
A leucopenia é um achado frequente na Doença de Graves e, por isso, deve-se ter um hemograma basal do paciente antes do início da tionamida.
Hipertireoidismo
V ou F?
Não há indicação de solicitação rotineira de hemograma em paciente assintomático com o objetivos de flagar agranulocitose.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Hepatotoxicidade por tionamida
Prevalência?
0,1 a 0,2% dos usuários.
Hipertireoidismo
Padrão de hepatotoxicidade pelo uso do metimazol?
Colestático.
Hipertireoidismo
Padrão de hepatotoxicidade pelo uso do PTU?
Hepatocelular.
Hipertireoidismo
É necessária a avaliação das enzimas hepáticas _____ (antes/após) iniciar o tratamento.
Antes.
Hipertireoidismo
V ou F?
Quando enzimas hepáticas estão 2x o LSN costuma-se evitar a prescrição de tionamidas.
Falso.
Quando enzimas hepáticas estão 5x o LSN costuma-se evitar a prescrição de tionamidas.
Hipertireoidismo
Recomendação formal de monitorização das transaminases em pacientes assintomáticos em vigência do uso de tionamidas?
Não existe.
Hipertireoidismo
Condições clínicas indicativas da avaliação das transaminases, em contexto de uso de tionamidas?
- Erupção cutânea pruriginosa;
- Icterícia;
- Acolia fecal ou colúria;
- Artralgia;
- Dor abdominal;
- Anorexia.
Hipertireoidismo
Vasculite ANCA-positivo x uso de tionamidas
Tionamida mais associada?
PTU.
Hipertireoidismo
Sexo que tem menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
Masculino.
Hipertireoidismo
Tamanho do bócio que tem menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
Volumoso.
Hipertireoidismo
Faixas etárias que têm menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
Crianças e adolescentes.
Hipertireoidismo
Hábito de vida que determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
Tabagismo.
Hipertireoidismo
Comorbidade do espectro do Graves que, se presente, determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
Oftalmopatia.
Hipertireoidismo
Pontos de corte do TRAB que determinam menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
- > 12 ao diagnóstico;
- > 7,5 após 12 meses de tratamento;
- > 3,85 em 18 meses do tratamento.
Hipertireoidismo
Ponto de corte do T3 que determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?
> 500 ηg/dL ao diagnóstico.
Hipertireoidismo
Tempo de tratamento com tionamida que sugere menor possibilidade de resposta?
< 1 ano.
Hipertireoidismo
Condições clínicas de preferência do uso de tionamida em comparação às demais terapêuticas? (4)
- Alta probabilidade de remissão;
- Gravidez;
- Oftalmopatia de Graves ativa moderada ou grave;
- Necessidade de rápido controle bioquímico.
Hipertireoidismo
Iodo radioativo na Doença de Graves
Indicações?
- Falha ao tratamento com droga anti-tireoidiana;
- Alto risco cirúrgico;
- História de cirurgia ou radioterapia cervical.
Hipertireoidismo
V ou F?
A dose do radioiodo pode ser “calculada” ou “fixa”.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Dose do radioiodo considerada “fixa”?
10 a 15 mCi.
Hipertireoidismo
Tempo para avaliação da função tireoidiana após dose do radioiodo? Exames a serem solicitados?
- Após 4 a 8 semanas.
- T4, T3 e TSH.
Hipertireoidismo
Seguimento de função tireoidiana (T4, T3 e TSH) após dose do radioiodo?
A cada 4 a 6 semanas.
Hipertireoidismo
V ou F?
Até 40% dos paciente podem requerer mais de uma dose de I131.
Verdadeiro.
Hipertireoidismo
Intervalo ideal para realização de nova dose de I131 se necessário?
6 meses.
Hipertireoidismo
Intervalo mínimo para indicação de nova dose de iodo em caso de baixa resposta ou “não resposta” à primeira dose?
3 meses.
Hipertireoidismo
Principal desvantagem do iodo radioativo?
Pode levar à ativação ou até surgimento da orbitopatia de Graves.
Hipertireoidismo
Indicações da realização da terapia profilática com glicocorticoide em vigência de orbitopatia, em pacientes que irão receber o radioiodo? (4)
- Tabagistas;
- Oftalmopatia ativa (mesmo que leve);
- Hipertireoidismo grave;
- TRAB elevado (> 8,8 U/L).
Hipertireoidismo
Contraindicações do radioiodo? (5)
- Gravidez;
- Previsão de gestação em 4 a 6 meses;
- Lactação;
- Câncer de tireoide suspeito ou coexistente;
- Orbitopatia ativa grave.
Hipertireoidismo
Tireoidectomia na Doença de Graves
Indicações?
- Planejamento de gestação em < 6 meses;
- Bócio volumoso;
- Malignidade suspeita ou documentada;
- Grandes nódulos tireoidianos coexistentes;
- Oftalmopatia Graves ativa moderada a grave.
Hipertireoidismo
Condição ideal da função tireoidiana para realização da tireoidectomia? Medicação que poderá ser administrada no preparo cirúrgico 10 dias antes do procedimento?
- Eutireoidismo.
- Lugol/iodeto de potássio.
Hipertireoidismo
Objetivo do uso do Lugol/iodeto de potássio 10 dias antes da cirurgia?
Reduzir vascularização da tireoide e, por consequência, sangramento intraoperatório.
Hipertireoidismo
Contraindicações da tireoidectomia?
Comorbidades graves (alto risco cirúrigico) e gestação (primeiro trimestre).
Hipertireoidismo
Bócio Nodular Tóxico
Eficácia do uso das tionamidas?
Não conseguem levar à remissão (como ocorre no Graves), portanto, não serão tratamento definitivo.
Hipertireoidismo
Indicações das tionamidas em contexto de Bócio Nodular Tóxico?
Idosos com múltiplas comorbidades e em condição de expectativa de vida reduzida.
Hipertireoidismo
Indicações do radioiodo em contexto de Bócio Nodular Tóxico?
- Bócio nodular pequeno;
- Idosos;
- Recusa à cirurgia.
Hipertireoidismo
Indicações da cirurgia em contexto de Bócio Nodular Tóxico?
- Sintomas compressivos;
- Malignidade coexistente;
- Bócio mergulhante;
- Gestação planejada em < 6 meses.
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo subclínico
Avaliação da função tireoidiana?
Deve ser repetida e, se alto risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico, em menos tempo (em 2 a 4 semanas).
Hipertireoidismo
Grupos de alto risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico? (5)
- Idade > 65 anos;
- Cardiopatas;
- Portadores de osteoporose;
- Pós-menopausa sem uso de estrógeno ou bisfosfonato;
- Sintomáticos.
Hipertireoidismo
Grupos de baixo risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico? (3)
- Idade < 65 anos;
- Sem comorbidades;
- Assintomáticos.
Hipertireoidismo
Parâmetro inicial para tratamento após avaliação do paciente em relação às complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico?
Nível de TSH ao diagnóstico.
Hipertireoidismo
Pontos de corte do TSH norteadores do tratamento do hipertireoidismo subclínico?
< 0,1 ou entre 0,1 e 0,4.
Hipertireoidismo
Nível de TSH indicativo de tratamento para todos os pacientes do grupo de alto risco?
< 0,1.
Hipertireoidismo
V ou F?
Em pacientes do grupo de alto risco com TSH entre 0,1 e 0,4 é obrigatório o tratamento.
Falso.
Em pacientes do grupo de alto risco com TSH entre 0,1 e 0,4 é considerado o tratamento.
Hipertireoidismo
Em pacientes do grupo de baixo risco com TSH < 0,1, o tratamento é ___________ (obrigatório/considerado).
Considerado.
Hipertireoidismo
Conduta caso paciente seja do grupo de baixo risco com TSH entre 0,1 e 0,4?
Pode-se considerar observação em primeiro momento.
Hipertireoidismo
Crise Tireotóxica
Prevalência de hospitalização?
16% dos pacientes.
Hipertireoidismo
Mortalidade da crise tireotóxica?
Entre 10 e 30%.
Hipertireoidismo
Principal fator precipitante da crise tireotóxica?
Infecção.
Hipertireoidismo
Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados a procedimentos cirúrgicos?
Indução anestésica e cirurgias (tireoidianas e extratireoidianas).
Hipertireoidismo
Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados ao iodo?
Terapia com radioiodo e uso de contrastes iodados.
Hipertireoidismo
Potencipal fator precipitante da crise tireotóxica relacionado às drogas antitireoidianas? Em relação ao AAS?
- Retirada abrupta.
- Intoxicação.
Hipertireoidismo
Justificativa da intoxicação pelo AAS desencadear crise tireotóxica?
Há “deslocamento” do HT da TBG e consequente aumento da fração livre, favorecendo a piora do hipertireoidismo.
Hipertireoidismo
Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados a eventos vasculares agudos?
TEP e AVC.
Hipertireoidismo
Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados ao período gestacional?
Própria gestação e o parto.
Hipertireoidismo
Critérios utilizados para diagnóstico da crise tireotóxica?
“Burch e Wartofsky”.
Hipertireoidismo
Condições avaliadas no escore de Burch e Wartofsky?
- Temperatura;
- Efeito no SNC;
- Dinfunção TGI e hepática;
- Taquicardia;
- Sinais de ICC;
- Fibrilação atrial;
- História precipitante.
Hipertireoidismo
Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado < 25?
Baixa probabilidade de tireotoxicose.
Hipertireoidismo
Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado entre 25 e 44?
Sugestivo de tireotoxicose.
Hipertireoidismo
Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado ≥ 45?
Altamente sugestivo de tireotoxicose.
Hipertireoidismo
Intervenções terapêuticas na crise tireotóxica? (6)
- Tratamento do fator precipitante;
- Redução da temperatura corporal;
- Tionamidas;
- Iodo inorgânico (Lugol) 1 horas após PTU;
- β-bloqueadores;
- Hidrocortisona.
(deve-se evitar AAS como antitérmico)
Hipertireoidismo
Posologias das tionamidas usadas no tratamento de crise tireotóxica? Tionamida de escolha nesta condição?
- 200 mg 6/6 horas da PTU
e 60-80 mg ao dia do Tapazol. - PTU (interfere na conversão periférica dos HT).
Hipertireoidismo
Objetivo do uso do iodeto de potássio ou “lugol” (iodo inorgânico) 1 hora após PTU ?
Evitar que o iodo seja utilizado para síntese de mais HT.
Hipertireoidismo
Efeito esperado com o uso do iodeto de potássio ou lugol (iodo inorgânico) 1 hora após PTU?
“Wolff-Chaikoff”.
Hipertireoidismo
Posologia do betabloqueador mais utilizado na crise tireotóxica? justificativa?
- Propranolol 80 mg 4/4 horas.
- Nesta dose de β-bloq existe inibição da D1 evitando a ativação dos HT.
Hipertireoidismo
Posologia da hidrocortisona na crise tireotóxica? Indicações do uso do corticoide neste contexto?
- Ataque de 300 mg e deixar após: 100 mg 8/8 horas.
- Evitar crise adrenal decorrente do hipertametabolismo e inibir conversão periférica de T4 em T3.