Hipertireoidismo Flashcards

1
Q

Hipertireoidismo

Prevalência do hipertireoidismo na europa? Nos EUA?

A
  • 0,8%.
  • Entre 3 e 1,3%.
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2
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

A prevalência do hipertireoidismo aumenta com a idade e é mais frequente no sexo feminino.

A

Verdadeiro.

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3
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

O conceito de tireotoxicose é o mesmo que hipertireoidismo.

A

Falso.

O conceito de tireotoxicose não é o mesmo que hipertireoidismo.

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4
Q

Hipertireoidismo

Tireotoxicose

A

É uma síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos independente da etiologia do aumento destes.

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5
Q

Hipertireoidismo

Hipertireoidismo

A

É uma síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos ou tireotoxicose de etiologia tireoidiana.

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6
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

É possível existir tireotoxicose com hipertireoidismo e também tireotoxicose sem hipertireoidismo.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Hipertireoidismo

Tireotoxicose com hipertireoidismo

Etiologias?

A
  1. Doença de Graves;
  2. Bócio Multinodular Tóxico;
  3. Adenoma Tóxico;
  4. Doença Trofoblástica;
  5. Hiperêmese gravídica;
  6. Tireotropinoma.
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8
Q

Hipertireoidismo

Justificativa do aumento dos hormônios tireoidianos na Doença Trofoblástica Gestacional? Principais representantes da anomalia proliferativa?

A
  1. Subunidade α do HCG é semelhante à subunidade α do TSH, podendo estimular o receptor do TSH na tireoide.
  2. Coriocarcinoma e Mola Hidatiforme.
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9
Q

Hipertireoidismo

Doença de Graves

Fatores predisponentes? (4)

A
  1. Exposição à radição;
  2. Genética;
  3. Tabagismo;
  4. Estresse.
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10
Q

Hipertireoidismo

Sexo mais comumente acometido na Doença de Graves? Faixa etária de maior incidência?

A
  1. Feminino (até 10x mais).
  2. Entre 30 e 60 anos.

(responsável por 80% dos casos de hipertireoidismo)

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11
Q

Hipertireoidismo

Fator predisponente da Doenças de Graves mais associado à orbitopatia?

A

Tabagismo.

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12
Q

Hipertireoidismo

Fisiopatologia da Doença de Graves? Prevalência de bócio nesta condição?

A
  1. Ação do TRAB (produzido pelos linfócitos B) no receptor de TSH da tireoide estimulando o crescimento e multiplicação de células foliculares com consequente aumento de hormônio tireoidiano.
  2. Até 97% dos casos.
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13
Q

Hipertireoidismo

TRAB

Tipos?

A

“Estimulador” e “bloqueador”.

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14
Q

Hipertireoidismo

Tendência de evolução caso a predominância do TRAB seja do tipo “estimulador”?

A

Doença de Graves.

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15
Q

Hipertireoidismo

Tendência de evolução caso a predominância do TRAB seja do tipo “bloqueador”?

A

Tireoidite de Hashimoto.

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16
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Há a possibilidade de mudança da predominência do TRAB ao longo da vida, podendo existir tanto hiper quanto hipotireoidismo.

A

Verdadeiro.

(macete: “tiroide bipolar”)

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17
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Existem ensaios laboratoriais mais recentes para dosagem do TRAB estimulador.

A

Verdadeiro.

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18
Q

Hipertireoidismo

Manifestações do espectro imunológico do Graves?

A

Orbitopatia e dermopatia.

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19
Q

Hipertireoidismo

Dermopatia x orbitopatia x TRAB

Relação?

A

Entre 5 e 10% dos pacientes portadores dermopatia do Graves têm associação com oftalmopatia e apresentam títulos elevados de TRAB.

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20
Q

Hipertireoidismo

Bócio Nodular Tóxico

Etiologias?

A

Deficiência de iodo e mutação esporádica.

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21
Q

Hipertireoidismo

Impacto da deficiência de iodo para os hormônios tireoidianos (HT)? Apresentação da tireoide neste contexto?

A
  1. Prejuízo na síntese.
  2. Hiperplasia.
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22
Q

Hipertireoidismo

Mutação esporádica que pode ser a causa do bócio nodular tóxico?

A

Mutação no gene do receptor do TSH que está associado subunidade α da proteína G ou “Gsα”.

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23
Q

Hipertireoidismo

Principal repercussão celular da mutação do gene do receptor do TSH? Consequências clínicas?

A
  1. Ativação constitutiva da cascata do AMPc.
  2. Hiperfunção e crescimento da célula folicular bem como formação de nódulo.
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24
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

É possivel que o paciente tenha um bócio multinodular atóxico e que evolua com autonomia ao longo do tempo na vigência da mutação da Gsα.

A

Verdadeiro.

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25
Q

Hipertireoidismo

Adenoma Tóxico x Bócio Multinodular Tóxico?

Diferença?

A

O Bócio Multinodular tóxico não tem origem monoclonal, ao contrário do Adenoma tóxico (ou “Doença de Plummer”).

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26
Q

Hipertireoidismo

Manifestações consitucionais do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A
  1. Perda de peso;
  2. Intolerância ao calor;
  3. Sudorese.
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27
Q

Hipertireoidismo

Manifestações neuromusculares do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A
  1. Tremores;
  2. Ansiedade;
  3. Fadiga.
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28
Q

Hipertireoidismo

Manifestações cardiovasculares do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A

Palpitações e elevação da pressão sistólica.

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29
Q

Hipertireoidismo

Justificativa do aumento da pressão arterial sistólica em contexto de hipertireoidismo?

A

Aumento do débito cardíaco.

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30
Q

Hipertireoidismo

Manifestações pulmonares do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A

Taquipneia e dispneia.

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31
Q

Hipertireoidismo

Justificativa da taquipneia e dispneia em contexto de hipertireoidismo?

A

Via adrenérgica mais intensamente ativada.

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32
Q

Hipertireoidismo

Manifestações gastrointestinais do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A
  1. Hiperdefecação;
  2. Náuseas;
  3. Vômitos.
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33
Q

Hipertireoidismo

Manifestações cutâneas do hipertireoidismo, independente da etiologia?

A

Pele quente e úmida (se a etiologia for Doença de Graves, a dermopatia poderá estar presente).

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34
Q

Hipertireoidismo

Manifestações oculares do hipertireoidismo na Doença de Graves?

A
  1. Proptose;
  2. Diplopia;
  3. Injeção conjuntival.
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35
Q

Hipertireoidismo

Hipertireoidismo Apático

A

Forma atípica de hipertireoidismo que pode acometer paciente idoso.

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36
Q

Hipertireoidismo

Apresentações clínicas do hipertireoidismo apático?

A
  1. Ausência de hiperatividade adrenérgica;
  2. Fraqueza muscular;
  3. Astenia;
  4. Depressão.
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37
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Idosos portadores de hipertireoidismo têm risco 3x maior de desenvolver fibrilação atrial.

A

Verdadeiro.

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38
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Pacientes idosos com hipertireoidismo têm menor risco de AVC embólico.

A

Falso.

Pacientes idosos com hipertireoidismo têm maior risco de AVC embólico.

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39
Q

Hipertireoidismo

Paralisia periódica tireotóxica

Tríade?

A
  1. Fraqueza muscular;
  2. Hipocalemia;
  3. Hipertireoidismo.
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40
Q

Hipertireoidismo

Etnia e sexo de maior prevalência da Paralisia periódica tireotóxica? Faixa etária de maior incidência?

A
  1. Asiático masculino.
  2. Entre 30 e 40 anos.
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41
Q

Hipertireoidismo

Apresentação clássica da Paralisia periódica tireotóxica?

A

Fraqueza muscular súbita proximal de MMII de ocorrência após ingesta em excesso de CHO ou exercício físico extenuante, em associação à hipocalemia.

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42
Q

Hipertireoidismo

Fisiopatologia da Paralisia periódica tireotóxica?

A

“Aprisionamento” do K+ no meio intracelular pelos hormônios tireoidianos, de forma mediada por catecolaminas (receptores β adrenérgicos interagem com bomba Na+/K+).

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43
Q

Hipertireoidismo

Medicações utilizadas no tratamento da Paralisia periódica tireotóxica?

A
  1. Tionamida;
  2. β-Bloqueador;
  3. K+ via oral (se necessária reposição).
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44
Q

Hipertireoidismo

Justificativa da associção do β-Bloqueador às tionamidas?

A

Intervenção na participação das catecolaminas no processo de entrada do potássio nas células.

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45
Q

Hipertireoidismo

Tireotoxicose sem hipertireoidismo

Etiologias?

A
  1. Iatrogênico;
  2. Tireoidites;
  3. Ectópico;
  4. Tireotoxicose Hamburguer.

(em nenhuma dessa condições a etiologia é o hiperfuncionamento da tireoide)

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46
Q

Hipertireoidismo

Exemplos de etiologias ectópicas da tireotoxicose sem hipertireoidismo? (2)

A

Struma Ovarii e metástases funcionantes de Ca de tireoide.

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47
Q

Hipertireoidismo

Tireotoxicose Hamburguer

A

Condição decorrente da ingestão de carne contaminada com tireoide bovina.

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48
Q

Hipertireoidismo

Exames laboratoriais iniciais para investigação diagnóstica?

A
  1. TSH;
  2. T3 livre;
  3. T4 livre.
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49
Q

Hipertireoidismo

Diagnóstico da apresentação laboratorial TSH suprimido + T3 e T4 normais?

A

Hipertireoidismo subclínico.

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50
Q

Hipertireoidismo

Diagnóstico da apresentação laboratorial TSH suprimido + T3 e T4 elevados?

A

Hipertireoidismo primário.

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51
Q

Hipertireoidismo

Hipóteses diagnósticas da apresentação laboratorial TSH “inapropriadamente” normal ou elevado + T3 ou T4 elevados?

A

Tireotropinoma ou Resistência aos hormônios tireoidianos.

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52
Q

Hipertireoidismo

Exame de imagem para diferenciação entre Tireotropinoma e Resistência aos hormônios tireoidianos?

A

RNM sela túrcica.

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53
Q

Hipertireoidismo

Exames laboratoriais para diferenciação entre Tireotropinoma e Resistência aos hormônios tireoidianos?

A

SHBG e CTX (“C Telopeptideo X) estarão aumentados em pacientes com Tireotropinoma.

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54
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

A SHBG e o CTX são marcadores periféricos da atuação dos hormônios tireoidianos.

A

Verdadeiro.

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55
Q

Hipertireoidismo

Prova terapêutica para auxílio no diagnóstico diferencial em vigência de Tireotropinoma? Justificativa?

A
  1. Análogo de somatostatina.
  2. Avaliar redução de T4 e T3 (se for Resistência aos HT não existirá variação nos níveis destes ao uso do octreotide).
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56
Q

Hipertireoidismo

Hipertireoidismo Primário

Exames usados na investigação etiológica?

A
  1. TRAB;
  2. USG de tireoide;
  3. Cintilografia de tireoide;
  4. RAIU.
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57
Q

Hipertireoidismo

Objetivo do uso do TRAB na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?

A

Avaliar diagnóstico de Graves.

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58
Q

Hipertireoidismo

Situação em que o TRAB é dispensável para diagnóstico de Graves?

A

Presença de estigmas clássicos (bócio, dermatopatia e/ou oftalmopatia) associados ao hipertireoidismo primário.

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59
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Mesmo não sendo necessária a dosagem do TRAB para diagnóstico em casos clássicos, é interessante para avaliação da resposta ao tratamento.

A

Verdadeiro.

(“quanto maior o TRAB, melhor será a resposta”)

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60
Q

Hipertireoidismo

Vantagens do uso da USG de tireoide na investigação etiológica do hipertireoidismo primário? (3)

A
  1. Mais sensível para nódulos;
  2. Possibilita a realização do doppler para avaliação do pico de fluxo da artéria tiroidiana inferior;
  3. Pode flagrar o padrão de “inferno tireoidiano”.
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61
Q

Hipertireoidismo

Vantagens do uso da cintilografia de tireoide na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?

A

Avalia a autonomia dos nódulos e diferencia entre Adenoma tóxico e BMT.

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62
Q

Hipertireoidismo

Vantagens do uso da captação de iodo nas 24 horas ou “RAIU” na investigação etiológica do hipertireoidismo primário?

A

Possibilita a diferenciação entre Graves com TRAB negativo e Tireoidite transitória.

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63
Q

Hipertireoidismo

Diferenciação entre Graves com TRAB negativo e Tireoidite transitória pela RAIU?

A

Nas Tireoidites a captação será reduzida (< 5%) e no Graves estará aumentada.

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64
Q

Hipertireoidismo

Relação: T3T / T4T > 20

Diagnósticos possíveis? (3)

A
  1. Doença de Graves;
  2. Adenoma Tóxico;
  3. BMNT.
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65
Q

Hipertireoidismo

Relação: T3T / T4T < 20

Diagnóstico?

A

Tireoidites.

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66
Q

Hipertireoidismo

Indicações dos betabloqueadores no tratamento do hipertireoidismo?

A
  1. Sintomáticos;
  2. FC > 90 bpm;
  3. Doença CV coexistente.
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67
Q

Hipertireoidismo

Posologia do Propranolol no tratamento do hipertireoidismo? Atenolol?

A
  • 10-40 mg 3 a 4x ao dia.
  • 25-50 mg 1 a 2x ao dia.
68
Q

Hipertireoidismo

Impacto do uso do betabloqueador em altas doses na ativação dos HT?

A

Redução da conversão de T4 em T3.

69
Q

Hipertireoidismo

Recomendação para pacientes que apresentam contraindicação ao uso de betabloqueadores?

A

Bloqueadores do canal de cálcio (Diltiazem).

70
Q

Hipertireoidismo

Doença de Graves

Intervenções terapêuticas possíveis?

A
  1. Tionamidas;
  2. Iodo radioativo;
  3. Tireoidectomia.
71
Q

Hipertireoidismo

Representantes das tionamidas?

A

Metimazol e Propiltiouracil (“PTU”).

72
Q

Hipertireoidismo

Mecanismo de ação das tionamidas?

A

Inibição dos HT de forma intracelular (organificação do iodo) e extratireoidiana (PTU).

73
Q

Hipertireoidismo

Fases da formação dos HT em nível intratireoidiano que sofrem influência pela ação da tionamida?

A
  1. Oxidação/organificação do iodo;
  2. Acomplamento da iodotirosina (MIT e DIT);
  3. Biossíntese de tireoglobulina;
  4. Crescimento de células foliculares.
74
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

As tionamidas impedem a liberação de HT pré-formado.

A

Falso.

As tionamidas não impedem a liberação de HT pré-formado.

75
Q

Hipertireoidismo

Dose da PTU a qual resulta na inibição dos HT em nível extratireoidiano?

A

A partir de 600 mg ao dia há inibição da conversão periférica do T4 em T3 (e, portanto, da deiodinase tipo 1 ou “D1”).

76
Q

Hipertireoidismo

Justificativa da denominação “efeito imunossupressor” das tionamidas?

A

Redução dos níveis de TRAB, a qual pode acontecer de forma direta ou indireta.

77
Q

Hipertireoidismo

Fator determinante para ajuste inicial de dose das tionamidas segundo a
ATA?

A

Níveis de T4L apresentados ao diagnóstico.

78
Q

Hipertireoidismo

Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 1 a 1,5x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?

A
  • 5 a 10 mg.
  • 100 a 200 mg.
79
Q

Hipertireoidismo

Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 1,5 a 2x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?

A
  • 10 a 20 mg.
  • 200 a 400 mg.
80
Q

Hipertireoidismo

Dose inicial diária de metimazol indicada se T4L 2 a 3x o LSN ao diagnóstico? Dose inicial do PTU?

A
  • 30 a 40 mg.
  • 600 a 800 mg.
81
Q

Hipertireoidismo

Equivalência de potência entre Metimazol e Propiltiouracil?

A

1:20 (1 mg de Metimazol equivale à 20 mg de Propiltiouracil).

82
Q

Hipertireoidismo

Duração usual do tratamento com tionamidas da Doença de Graves?

A

12 a 18 meses.

83
Q

Hipertireoidismo

Justificativa para uso de tionamidas entre 12 a 18 meses inicialmente?

A

Período em que aumentam as chances de remissão da doença após retirada da droga.

84
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

O ponto de corte de 7,5 UI/L do TRAB após 12 meses de tratamento com tionamidas bem como 3,85 UI/L após 18 meses, têm boa especificidade e valor preditivo positivo na previsão de recidiva da Doença de Graves.

A

Verdadeiro.

85
Q

Hipertireoidismo

Critérios para retirada das tionamidas após período de uso inicial?

A
  1. Função tireoidiana normal (TSH “desbloqueado” e T3 e T4L normais);
  2. Dose baixa de tionamida;
  3. Não ter TRAB elevado.
86
Q

Hipertireoidismo

Condutas possíveis após “período inicial de uso” das tionamidas com TRAB ainda elevado?

A

Manter dose baixa de tionamida ou encaminhar para terapia definitiva.

87
Q

Hipertireoidismo

Tempo de avaliação de função tireoidiana se a conduta for manutenção de dose baixa de tionamida, após “período inicial de uso” ? Tempo para dosagem de novo TRAB?

A
  1. Após 4 a 6 meses.
  2. Após 1 a 2 anos.
88
Q

Hipertireoidismo

Tratamentos disponíveis se a conduta for encaminhamento para terapia definitiva após “período inicial de uso” das tionamidas?

A

Radioiodo e tireoidectomia.

89
Q

Hipertireoidismo

Conduta, após “período inicial de uso” das tionamidas, se TRAB “negativo”?

A

Descontinuação da droga.

90
Q

Hipertireoidismo

Tionamida que usualmente apresenta efeitos adversos dose e tempo dependentes? A que pode ter colateral independente de dose ou tempo de uso?

A
  1. Metimazol (MTZ).
  2. PTU.
91
Q

Hipertireoidismo

Efeitos adversos menores das tionamidas?

A
  1. Prurido;
  2. Artralgia;
  3. Desconforto gastrointestinal.
92
Q

Hipertireoidismo

Conduta se efeitos adversos menores persistentes das tionamidas?

A

Tentativa de troca da tionamida.

93
Q

Hipertireoidismo

Efeitos adversos maiores das tionamidas? (5)

A
  1. Agranulocitose;
  2. Hepatotoxicidade;
  3. Vasculite ANCA-positivo;
  4. Anemia aplástica;
  5. Pancreatite.
94
Q

Hipertireoidismo

Agranulocitose

A

Contagem absoluta de granulócitos < 500 por m3.

95
Q

Hipertireoidismo

Velocidade de instalação da agranulocitose secundária ao uso das tionamidas? Bactéria mais prevalente em sepse associada à tal condição?

A
  1. Subitamente.
  2. Pseudomonas aeruginosa.
96
Q

Hipertireoidismo

Intervenções terapêuticas em contexto de agranulocitose? (3)

A
  1. Descontinuação da tionamida;
  2. Hospitalização para vigilância e antibótico de amplo espectro;
  3. Fator estimulador de colônias de granulócitos ou Filgrastim (“Granulokine”).
97
Q

Hipertireoidismo

Conduta se evolução com efeitos adversos maiores das tionamidas?

A

Encaminhar paciente para tratamento definitivo.

98
Q

Hipertireoidismo

Indicações da avaliação de leucograma em pacientes em uso de tionamidas? (3)

A
  1. Antes do início do uso;
  2. Se febre;
  3. Se dor em região de orofaringe.
99
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

A leucocitose é um achado frequente na Doença de Graves e, por isso, deve-se ter um hemograma basal do paciente antes do início da tionamida.

A

Falso.

A leucopenia é um achado frequente na Doença de Graves e, por isso, deve-se ter um hemograma basal do paciente antes do início da tionamida.

100
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Não há indicação de solicitação rotineira de hemograma em paciente assintomático com o objetivos de flagar agranulocitose.

A

Verdadeiro.

101
Q

Hipertireoidismo

Hepatotoxicidade por tionamida

Prevalência?

A

0,1 a 0,2% dos usuários.

102
Q

Hipertireoidismo

Padrão de hepatotoxicidade pelo uso do metimazol?

A

Colestático.

103
Q

Hipertireoidismo

Padrão de hepatotoxicidade pelo uso do PTU?

A

Hepatocelular.

104
Q

Hipertireoidismo

É necessária a avaliação das enzimas hepáticas _____ (antes/após) iniciar o tratamento.

A

Antes.

105
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Quando enzimas hepáticas estão 2x o LSN costuma-se evitar a prescrição de tionamidas.

A

Falso.

Quando enzimas hepáticas estão 5x o LSN costuma-se evitar a prescrição de tionamidas.

106
Q

Hipertireoidismo

Recomendação formal de monitorização das transaminases em pacientes assintomáticos em vigência do uso de tionamidas?

A

Não existe.

107
Q

Hipertireoidismo

Condições clínicas indicativas da avaliação das transaminases, em contexto de uso de tionamidas?

A
  1. Erupção cutânea pruriginosa;
  2. Icterícia;
  3. Acolia fecal ou colúria;
  4. Artralgia;
  5. Dor abdominal;
  6. Anorexia.
108
Q

Hipertireoidismo

Vasculite ANCA-positivo x uso de tionamidas

Tionamida mais associada?

A

PTU.

109
Q

Hipertireoidismo

Sexo que tem menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

Masculino.

110
Q

Hipertireoidismo

Tamanho do bócio que tem menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

Volumoso.

111
Q

Hipertireoidismo

Faixas etárias que têm menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

Crianças e adolescentes.

112
Q

Hipertireoidismo

Hábito de vida que determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

Tabagismo.

113
Q

Hipertireoidismo

Comorbidade do espectro do Graves que, se presente, determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

Oftalmopatia.

114
Q

Hipertireoidismo

Pontos de corte do TRAB que determinam menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A
  • > 12 ao diagnóstico;
  • > 7,5 após 12 meses de tratamento;
  • > 3,85 em 18 meses do tratamento.
115
Q

Hipertireoidismo

Ponto de corte do T3 que determina menor possibilidade de resposta ao tratamento com tionamida?

A

> 500 ηg/dL ao diagnóstico.

116
Q

Hipertireoidismo

Tempo de tratamento com tionamida que sugere menor possibilidade de resposta?

A

< 1 ano.

117
Q

Hipertireoidismo

Condições clínicas de preferência do uso de tionamida em comparação às demais terapêuticas? (4)

A
  1. Alta probabilidade de remissão;
  2. Gravidez;
  3. Oftalmopatia de Graves ativa moderada ou grave;
  4. Necessidade de rápido controle bioquímico.
118
Q

Hipertireoidismo

Iodo radioativo na Doença de Graves

Indicações?

A
  1. Falha ao tratamento com droga anti-tireoidiana;
  2. Alto risco cirúrgico;
  3. História de cirurgia ou radioterapia cervical.
119
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

A dose do radioiodo pode ser “calculada” ou “fixa”.

A

Verdadeiro.

120
Q

Hipertireoidismo

Dose do radioiodo considerada “fixa”?

A

10 a 15 mCi.

121
Q

Hipertireoidismo

Tempo para avaliação da função tireoidiana após dose do radioiodo? Exames a serem solicitados?

A
  1. Após 4 a 8 semanas.
  2. T4, T3 e TSH.
122
Q

Hipertireoidismo

Seguimento de função tireoidiana (T4, T3 e TSH) após dose do radioiodo?

A

A cada 4 a 6 semanas.

123
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Até 40% dos paciente podem requerer mais de uma dose de I131.

A

Verdadeiro.

124
Q

Hipertireoidismo

Intervalo ideal para realização de nova dose de I131 se necessário?

A

6 meses.

125
Q

Hipertireoidismo

Intervalo mínimo para indicação de nova dose de iodo em caso de baixa resposta ou “não resposta” à primeira dose?

A

3 meses.

126
Q

Hipertireoidismo

Principal desvantagem do iodo radioativo?

A

Pode levar à ativação ou até surgimento da orbitopatia de Graves.

127
Q

Hipertireoidismo

Indicações da realização da terapia profilática com glicocorticoide em vigência de orbitopatia, em pacientes que irão receber o radioiodo? (4)

A
  1. Tabagistas;
  2. Oftalmopatia ativa (mesmo que leve);
  3. Hipertireoidismo grave;
  4. TRAB elevado (> 8,8 U/L).
128
Q

Hipertireoidismo

Contraindicações do radioiodo? (5)

A
  1. Gravidez;
  2. Previsão de gestação em 4 a 6 meses;
  3. Lactação;
  4. Câncer de tireoide suspeito ou coexistente;
  5. Orbitopatia ativa grave.
129
Q

Hipertireoidismo

Tireoidectomia na Doença de Graves

Indicações?

A
  1. Planejamento de gestação em < 6 meses;
  2. Bócio volumoso;
  3. Malignidade suspeita ou documentada;
  4. Grandes nódulos tireoidianos coexistentes;
  5. Oftalmopatia Graves ativa moderada a grave.
130
Q

Hipertireoidismo

Condição ideal da função tireoidiana para realização da tireoidectomia? Medicação que poderá ser administrada no preparo cirúrgico 10 dias antes do procedimento?

A
  1. Eutireoidismo.
  2. Lugol/iodeto de potássio.
131
Q

Hipertireoidismo

Objetivo do uso do Lugol/iodeto de potássio 10 dias antes da cirurgia?

A

Reduzir vascularização da tireoide e, por consequência, sangramento intraoperatório.

132
Q

Hipertireoidismo

Contraindicações da tireoidectomia?

A

Comorbidades graves (alto risco cirúrigico) e gestação (primeiro trimestre).

133
Q

Hipertireoidismo

Bócio Nodular Tóxico

Eficácia do uso das tionamidas?

A

Não conseguem levar à remissão (como ocorre no Graves), portanto, não serão tratamento definitivo.

134
Q

Hipertireoidismo

Indicações das tionamidas em contexto de Bócio Nodular Tóxico?

A

Idosos com múltiplas comorbidades e em condição de expectativa de vida reduzida.

135
Q

Hipertireoidismo

Indicações do radioiodo em contexto de Bócio Nodular Tóxico?

A
  1. Bócio nodular pequeno;
  2. Idosos;
  3. Recusa à cirurgia.
136
Q

Hipertireoidismo

Indicações da cirurgia em contexto de Bócio Nodular Tóxico?

A
  1. Sintomas compressivos;
  2. Malignidade coexistente;
  3. Bócio mergulhante;
  4. Gestação planejada em < 6 meses.
137
Q

Hipertireoidismo

Hipertireoidismo subclínico

Avaliação da função tireoidiana?

A

Deve ser repetida e, se alto risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico, em menos tempo (em 2 a 4 semanas).

138
Q

Hipertireoidismo

Grupos de alto risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico? (5)

A
  1. Idade > 65 anos;
  2. Cardiopatas;
  3. Portadores de osteoporose;
  4. Pós-menopausa sem uso de estrógeno ou bisfosfonato;
  5. Sintomáticos.
139
Q

Hipertireoidismo

Grupos de baixo risco de complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico? (3)

A
  1. Idade < 65 anos;
  2. Sem comorbidades;
  3. Assintomáticos.
140
Q

Hipertireoidismo

Parâmetro inicial para tratamento após avaliação do paciente em relação às complicações associadas ao hipertireoidismo subclínico?

A

Nível de TSH ao diagnóstico.

141
Q

Hipertireoidismo

Pontos de corte do TSH norteadores do tratamento do hipertireoidismo subclínico?

A

< 0,1 ou entre 0,1 e 0,4.

142
Q

Hipertireoidismo

Nível de TSH indicativo de tratamento para todos os pacientes do grupo de alto risco?

A

< 0,1.

143
Q

Hipertireoidismo

V ou F?

Em pacientes do grupo de alto risco com TSH entre 0,1 e 0,4 é obrigatório o tratamento.

A

Falso.

Em pacientes do grupo de alto risco com TSH entre 0,1 e 0,4 é considerado o tratamento.

144
Q

Hipertireoidismo

Em pacientes do grupo de baixo risco com TSH < 0,1, o tratamento é ___________ (obrigatório/considerado).

A

Considerado.

145
Q

Hipertireoidismo

Conduta caso paciente seja do grupo de baixo risco com TSH entre 0,1 e 0,4?

A

Pode-se considerar observação em primeiro momento.

146
Q

Hipertireoidismo

Crise Tireotóxica

Prevalência de hospitalização?

A

16% dos pacientes.

147
Q

Hipertireoidismo

Mortalidade da crise tireotóxica?

A

Entre 10 e 30%.

148
Q

Hipertireoidismo

Principal fator precipitante da crise tireotóxica?

A

Infecção.

149
Q

Hipertireoidismo

Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados a procedimentos cirúrgicos?

A

Indução anestésica e cirurgias (tireoidianas e extratireoidianas).

150
Q

Hipertireoidismo

Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados ao iodo?

A

Terapia com radioiodo e uso de contrastes iodados.

151
Q

Hipertireoidismo

Potencipal fator precipitante da crise tireotóxica relacionado às drogas antitireoidianas? Em relação ao AAS?

A
  1. Retirada abrupta.
  2. Intoxicação.
152
Q

Hipertireoidismo

Justificativa da intoxicação pelo AAS desencadear crise tireotóxica?

A

Há “deslocamento” do HT da TBG e consequente aumento da fração livre, favorecendo a piora do hipertireoidismo.

153
Q

Hipertireoidismo

Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados a eventos vasculares agudos?

A

TEP e AVC.

154
Q

Hipertireoidismo

Potenciais fatores precipitantes da crise tireotóxica relacionados ao período gestacional?

A

Própria gestação e o parto.

155
Q

Hipertireoidismo

Critérios utilizados para diagnóstico da crise tireotóxica?

A

“Burch e Wartofsky”.

156
Q

Hipertireoidismo

Condições avaliadas no escore de Burch e Wartofsky?

A
  1. Temperatura;
  2. Efeito no SNC;
  3. Dinfunção TGI e hepática;
  4. Taquicardia;
  5. Sinais de ICC;
  6. Fibrilação atrial;
  7. História precipitante.
157
Q

Hipertireoidismo

Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado < 25?

A

Baixa probabilidade de tireotoxicose.

158
Q

Hipertireoidismo

Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado entre 25 e 44?

A

Sugestivo de tireotoxicose.

159
Q

Hipertireoidismo

Interpretação do escore de Burch e Wartofsky se resultado ≥ 45?

A

Altamente sugestivo de tireotoxicose.

160
Q

Hipertireoidismo

Intervenções terapêuticas na crise tireotóxica? (6)

A
  1. Tratamento do fator precipitante;
  2. Redução da temperatura corporal;
  3. Tionamidas;
  4. Iodo inorgânico (Lugol) 1 horas após PTU;
  5. β-bloqueadores;
  6. Hidrocortisona.

(deve-se evitar AAS como antitérmico)

161
Q

Hipertireoidismo

Posologias das tionamidas usadas no tratamento de crise tireotóxica? Tionamida de escolha nesta condição?

A
  • 200 mg 6/6 horas da PTU
    e 60-80 mg ao dia do Tapazol.
  • PTU (interfere na conversão periférica dos HT).
162
Q

Hipertireoidismo

Objetivo do uso do iodeto de potássio ou “lugol” (iodo inorgânico) 1 hora após PTU ?

A

Evitar que o iodo seja utilizado para síntese de mais HT.

163
Q

Hipertireoidismo

Efeito esperado com o uso do iodeto de potássio ou lugol (iodo inorgânico) 1 hora após PTU?

A

“Wolff-Chaikoff”.

164
Q

Hipertireoidismo

Posologia do betabloqueador mais utilizado na crise tireotóxica? justificativa?

A
  1. Propranolol 80 mg 4/4 horas.
  2. Nesta dose de β-bloq existe inibição da D1 evitando a ativação dos HT.
165
Q

Hipertireoidismo

Posologia da hidrocortisona na crise tireotóxica? Indicações do uso do corticoide neste contexto?

A
  1. Ataque de 300 mg e deixar após: 100 mg 8/8 horas.
  2. Evitar crise adrenal decorrente do hipertametabolismo e inibir conversão periférica de T4 em T3.