Nódulos tireoidianos Flashcards

1
Q

Nódulos tireoidianos

Avaliações inerentes ao nódulo tireoidiano? (5)

A
  1. História clínica;
  2. Palpação;
  3. Função tireoidiana;
  4. Exames de imagem;
  5. PAAF se necessário.
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2
Q

Nódulos tireoidianos

Paciente do gênero _________ (masculino/feminino) com nódulo tireoidiano tem maior chance de malignidade em comparação ao sexo _________ (masculino/feminino).

A

Masculino; feminino.

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3
Q

Nódulos tireoidianos

Faixa etária do portador de nódulo tireoidiano de maior probabilidade de malignidade?

A

“Extremos” de idade.

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4
Q

Nódulos tireoidianos

Pacientes que residem em áreas com ___________ (deficiência/suficiência) de iodo têm maior probabibilidade de malignidade caso apresentem nódulo de tireoide.

A

Deficiência.

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5
Q

Nódulos tireoidianos

Histórico patológico e familiar do portador de nódulo tireoidiano que favorece o contexto de malignidade? (3)

A
  1. Radiação ionizante cervical;
  2. História familiar de sd hereditárias (MEN2A);
  3. Nódulos de crescimento rápido.
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6
Q

Nódulos tireoidianos

Sintomatologia sugestiva de malignidade relacionada ao nódulo tireoidiano?

A

“Compressivos”e paralisia de corda vocal.

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7
Q

Nódulos tireoidianos

Achados do exame físico do nódulo tireoidiano sugestivos de malignidade?

A

Nódulo endurecido ou aderido (pouco móvel) e linfonodomegalia ipsilateral.

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8
Q

Nódulos tireoidianos

Achado tireoidiano ao exame de imagem sugestivo de malignidade? Justificativa?

A
  1. Incidentaloma ao PET.
  2. O uso do FDG/glicose avalia metabolismo glicolítico do nódulo (se hipermetabólico existe maior suspeição).
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9
Q

Nódulos tireoidianos

Artefato cuja presença indica benignidade para o nódulo, especialmente quando associada à área cística quando o foco hiperecogênico representa o coloide espessado?

A

“Cauda de cometa”.

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10
Q

Nódulos tireoidianos

Avaliação do bócio nodular

Conduta se TSH baixo?

A

Cintilografia.

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11
Q

Nódulos tireoidianos

Diagnóstico provável em caso de nódulo quente detectado à cintilografia?

A

Doença de Plummer.

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12
Q

Nódulos tireoidianos

Tratamento da Doença de Plummer?

A

Iodo radioativo.

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13
Q

Nódulos tireoidianos

Síndrome possível em caso de coexistência de doença de Plummer e TRAB positivo?

A

“Marine-Lenhart”.

(concomitância de Graves e Plummer)

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14
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

Na investigação do nódulo tireoidiano a detecção de imagem hipocaptante (“frio”) à cintilografia tem risco aumentado para malignidade.

A

Verdadeiro.

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15
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

Na prática, a avaliação do nódulo tireoidiano com USG e cintilografia tem melhor precisão, uma vez que esta última não apresenta uma boa definição anatômica.

A

Verdadeiro.

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16
Q

Nódulos tireoidianos

Avaliação do bócio nodular

Conduta se TSH elevado?

A

Solicitar anti-TPO.

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17
Q

Nódulos tireoidianos

Existe uma associação de “quanto _____ (menor/maior) o TSH, maior o risco de malignidade”.

A

Maior.

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18
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

A calcitonina e a tireoglobulina são indicadas de rotina se TSH baixo em contexto de bócio nodular.

A

Falso.

A calcitonina e a tireoglobulina não são indicadas de rotina se TSH baixo em contexto de bócio nodular.

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19
Q

Nódulos tireoidianos

Câncer de tireoide mais relacionado à tireoglobulina?

A

Diferenciado.

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20
Q

Nódulos tireoidianos

Câncer de tireoide mais relacionado à calcitonina?

A

Medular.

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21
Q

Nódulos tireoidianos

Indicações da dosagem de calcitonina em contexto de nódulo tireoidiano?

A

Caso exista possibilidade de mudança da abordagem cirúrgica (de lobectomia para TT) ou se resultado de Bethesda for III ou IV.

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22
Q

Nódulos tireoidianos

Conduta se níveis basais de calcitonina pouco elevados > 20 pg/mL?

A

Dosar calcitonina no aspirado da PAAF.

(o tecido tireoidiano normal também possui calcitonina)

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23
Q

Nódulos tireoidianos

Diagnóstico sugestivo em caso de níveis basais de calcitonina > 50 a 100 pg/mL?

A

Ca medular.

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24
Q

Nódulos tireoidianos

Diagnóstico sugestivo em caso de níveis basais de calcitonina > 500 pg/mL?

A

Ca medular com metástase.

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25
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

O sistema de estratificação de risco mais utilizado em relação aos nódulos tireoidianos é o ACR-TIRADS.

A

Verdadeiro.

(existe também o da ATA e o sistema europeu do TIRADS)

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26
Q

Nódulos tireoidianos

ACR-TIRADS

Classificações?

A

TIRADS 1, 2, 3, 4 e 5.

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27
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

A vascularização faz parte das características avaliadas pelo ACR-TIRADS.

A

Falso.

A vascularização não faz parte das características avaliadas pelo ACR-TIRADS.

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28
Q

Nódulos tireoidianos

A vascularização é uma característica avaliada pela classificação ________ (EU-TIRADS/Chammas).

A

Chammas.

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29
Q

Nódulos tireoidianos

ACR-TIRADS

Características ultrassonográficas nodulares avaliadas?

A
  1. Composição;
  2. Ecogenicidade;
  3. Forma;
  4. Margem;
  5. Calcificação.
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30
Q

Nódulos tireoidianos

Possibilidades de apresentação da composição? (3)

A
  1. Sólido;
  2. Cístico;
  3. Misto.
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31
Q

Nódulos tireoidianos

Avaliações do nódulo misto necessárias à exclusão de malignidade? (3)

A
  1. Crescimento excêntrico x concêntrico;
  2. Ângulo agudo x obtuso;
  3. Lobulação da margem livre.
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32
Q

Nódulos tireoidianos

Possibilidades de apresentação da ecogenicidade? (4)

A
  1. Hipoecoico;
  2. Isoecoico;
  3. Hiperecoico;
  4. Anecoico (= cisto).
33
Q

Nódulos tireoidianos

Características da forma avaliadas ao US?

A

Altura e Largura.

34
Q

Nódulos tireoidianos

Possibilidades de apresentação da margem? (3)

A
  1. Regular;
  2. Irregular;
  3. Extensão extratireoidiana.
35
Q

Nódulos tireoidianos

Possibilidades de apresentação da calcificação?

A

Micro e macrocalcificações.

36
Q

Nódulos tireoidianos

Apresentações ultrassonográficas nodulares pelo ACR TIRADS sugestivas de malignidade? (5)

A
  1. Hipoecogenicidade;
  2. Microcalcificações;
  3. Margens irregulares;
  4. Diâmetro AP maior que o transverso;
  5. Linfonodomegalias suspeitas.
37
Q

Nódulos tireoidianos

Em relação à apresentação ultrassonográfica do nódulo tireoidiano sugestiva de malignidade, a hipoecogenicidade é mais _________ (sensível/específica) e a microcalcificação é mais _________ (sensível/específica).

A

Sensível; específica.

38
Q

Nódulos tireoidianos

Achados ultrassonográficos linfonodais sugestivos de malignidade?

A
  1. Microcalcificação;
  2. Aspecto cístico;
  3. Vascularização periférica;
  4. Hiperecogenicidade.
39
Q

Nódulos tireoidianos

Conduta diante de linfonodo suspeito?

A

Intervenção (mesmo em período gestacional).

40
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se TIRADS-1 (= 0 pontos)? Conduta?

A
  1. Benigno.
  2. Ausência de necessidade de PAAF.
41
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se TIRADS-2 (= 2 pontos)? Conduta?

A
  1. Não suspeito.
  2. Ausência de necessidade de PAAF.
42
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se TIRADS-3 (= 3 pontos)? Conduta?

A
  1. Pouco suspeito.
  2. Realizar PAAF se nódulo ≥ 2,5 e seguimento se ≥ 1,5 cm.
43
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se TIRADS-4 (= 4 a 6 pontos)? Conduta?

A
  1. Suspeito.
  2. Realizar PAAF se nódulo ≥ 1,5 e seguimento se ≥ 1,0 cm.

(macete: “sólido+hipoecoico” = 4 pontos)

44
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se TIRADS-5 (= 7 pontos)? Conduta?

A
  1. Muito suspeito.
  2. Realizar PAAF se nódulo ≥ 1,0 e seguimento se ≥ 0,5 cm.
45
Q

Nódulos tireoidianos

Faixa etária indicativa de PAAF em nódulos TIRADS-5 < 1 cm?

A

< 40 anos.

46
Q

Nódulos tireoidianos

Topografias tireoidianas de nódulos TIRADS-5 < 1 cm indicativas de PAAF ?

A

Extensão extratireoidiana e adjacência à traqueia ou ao nervo laríngeo recorrente.

47
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

Há indicação de PAAF em contexto de múltiplos nódulos suspeitos/TIRADS-5 mesmo que menores que 1 cm.

A

Verdadeiro.

48
Q

Nódulos tireoidianos

Apresentações linfonodais que, em associação a nódulos TIRADS-5 < 1 cm, indicam PAAF?

A

Linfonodos suspeitos e metástases conhecidas.

49
Q

Nódulos tireoidianos

Nível de calcitonina que, em associação a nódulos TIRADS-5 < 1 cm, indica PAAF?

A

Sugestivo de Ca medular.

50
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

O desejo do paciente em relação aos nódulos TIRADS-5 < 1 cm também indica PAAF.

A

Verdadeiro.

51
Q

Nódulos tireoidianos

Alvo do TSH em caso de opção por vigilância ativa do nódulo?

A

Entre 0,5 e 2,0.

(o uso da levotiroxina pode ser necessário)

52
Q

Nódulos tireoidianos

PAAF

A

Punção Aspirativa por Agulha Fina.

53
Q

Nódulos tireoidianos

A PAAF deve ser guiada por…

A

USG.

54
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

O exame que se realiza a partir da PAAF é a análise da citologia (sistema Bethesda).

A

Verdadeiro.

55
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda I? Conduta?

A
  1. Não diagnóstico.
  2. Repetir PAAF.
56
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria I de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

13% (intervalo de 5 a 20%).

57
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda II? Conduta?

A
  1. Benigno.
  2. Acompanhamento com nova USG em 12 meses.
58
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria II de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

4% (intervalo de 2 a 7%).

59
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda III? Conduta?

A
  1. Atipia de significado indeterminado (especificar se “nuclear” ou “outras atipias” ).
  2. Repetir PAAF ou teste molecular ou lobectomia diagnóstica ou vigilância.

(“vigilância” para esta categoria foi estabelecida no manejo usual da classificação de 2023)

60
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria III de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

22% (intervalo de 13 a 30%).

61
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda IV? Conduta?

A
  1. Neoplasia Folicular (especificar se é do tipo “oncocítico” que é a nova denominação do antigo “células de Hurthle”).
  2. Teste molecular ou lobectomia diagnóstica.
62
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria IV de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

30% (intervalo de 23 a 34%).

63
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda V? Conduta?

A
  1. Suspeito de malignidade.
  2. Teste molecular ou lobectomia ou tireoidectomia subtotal ou total.

(“teste molecular” para esta categoria foi estabelecido no manejo usual da classificação de 2023)

64
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria V de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

74% (intervalo de 67 a 83%).

65
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação se Bethesda VI? Conduta?

A
  1. Maligno.
  2. Lobectomia ou tireoidectomia subtotal ou total.
66
Q

Nódulos tireoidianos

Risco de malignidade da categoria VI de Bethesda, segundo nova classificação de 2023?

A

97% (intervalo de 97 a 100%).

67
Q

Nódulos tireoidianos

Citologias indeterminadas

Apresentações histológicas?

A

Alterações nucleares e arquiteturais e citologia de “Hurtle cells” ou histiocitóide.

68
Q

Nódulos tireoidianos

Principais alterações nucleares?

A
  1. Aumento do volume nuclear ou irregularidade no contorno deste.
  2. Cromatina clara;
  3. Pseudoinclusões (mais sugestivas de malignidade) ou “fendas”.
69
Q

Nódulos tireoidianos

Principal alteração arquitetural?

A

Agrupamento/arranjo em microfolículos com coloide escasso.

70
Q

Nódulos tireoidianos

Em caso de alterações nucleares ou arquiteturais discretas ou citologia de hurtle cells ou histiocitóide, a categoria Bethesda será…

A

III (“AUS”).

71
Q

Nódulos tireoidianos

Em caso de alterações arquiteturais importantes ou muito arranjo microfolicular e coloide escasso, porém com alterações nucleares dicretas, a categoria Bethesda será…

A

IV (neoplasia folicular).

(alterações nucleares importantes favorece malignidade)

72
Q

Nódulos tireoidianos

Testes moleculares

Especificidade da mutação RAS para malignidade?

A

Não é específica, isto é, “pode” ser maligna.

73
Q

Nódulos tireoidianos

Especificidade da mutação BRAF para malignidade?

A

“Muito específica”, isto é, denota malignidade.

74
Q

Nódulos tireoidianos

V ou F?

A função “rule-out” do teste molecular é capaz de excluir malignidade dos nódulos e evitar cirurgias desnecessárias.

A

Verdadeiro.

75
Q

Nódulos tireoidianos

Interpretação caso mutações BRAF e TERT presentes e combinadas?

A

Denota malignadade e agressividade.

76
Q

Nódulos tireoidianos

Condutas possíveis em casos em que o teste molecular está indisponível quando indicado? (4)

A
  1. Core biópsia;
  2. Lobectomia diagnóstica;
  3. Desejo do paciente;
  4. US para seguimento (avaliar qualidade).
77
Q

Nódulos tireoidianos

Testes moleculares disponíveis no Brasil?

A

“Thyroseq” e “Mir-thype”.

78
Q

Nódulos tireoidianos

Thyroseq x Mir-thype

VPN? VPP?

A

97%; 66%.

(os testes são mais bem indicados para afastar o diagnóstico)