PESQUISA CLÍNICA Flashcards

1
Q

tipos de estudo clínico

A

Estudos observacionais (transversais, de coorte, caso-controle) e experimentais (ensaios clínicos randomizados).

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2
Q

revisão de literatura narrativa

A

Abordagem ampla e descritiva que - sem seguir um método específico.
Fornecer uma visão geral do tópico, discutir teorias e identificar lacunas na pesquisa.

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3
Q

revisão de literatura integrativa

A

Combina resultados de pesquisas empíricas e teóricas para sintetizar o conhecimento sobre um problema específico.

Revisar, criticar e sintetizar evidências sobre um tema, integrando diferentes tipos de estudo (quantitativos e qualitativos).

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4
Q

revisao de literatura de escopo

A

Mapeia a literatura existente em uma área de pesquisa, cobrindo a extensão e natureza dos estudos disponíveis.

Identificar lacunas no conhecimento e sugerir áreas para futuras pesquisas, sem necessariamente avaliar a qualidade dos estudos.

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5
Q

revisao sistematica de literatura

A

Segue um método rigoroso e estruturado para localizar, avaliar e sintetizar evidências de estudos relevantes.

Responder a uma pergunta específica com evidências de alta qualidade, utilizando critérios definidos para seleção e análise dos estudos.

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6
Q

7 requisitos para que uma pesquisa seja ética

A
  • Problema de pesquisa relevante
  • Metodologia científica válida
  • Relação risco-benefício favorável
  • Revisão independente do protocolo
  • Seleção justa de participantes
  • Consentimento livre e esclarecido
  • Respeito pelos participantes incluídos
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7
Q

historico da etica em pesquisa

A

II guerra mundial -> nazismo
holocausto (higiene racial de frankfurt)
- Juramento e codigo de nuremberg

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8
Q

10 principios do codigo de nuremberg

A
  1. É essencial o consentimento
  2. Deverá ser vantajoso para a sociedade e não desnecessarios
  3. Deve ser baseado em resultados de experimentação animal
  4. evitar todo sofrimento e danos desnecessários
  5. Nunca quando riscos de morte ou invalidez
  6. Importância humanitária do problema que o pesquisador se propõe a resolver
  7. proteger o participante da pesquisa mesmo que remota, de dano, invalidez ou morte
  8. conduzida por pessoas cientificamente qualificadas
  9. O participante deve ter plena liberdade de se retirar
  10. Suspender os procedimentos se tiver razoáveis motivos para acreditar que a continuação da pesquisa causará dano, invalidez ou morte do participante
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9
Q

experimentos de willowbrook

A

1956 por 14 anos
crianças institucionalizadas em NY inoculadas intencionamente com virus de Hep A

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10
Q

caso do Brooklyn’s Jewish Chronic Disease Hospital

A

Experimento em que células cancerosas vivas foram injetadas em idosos institucionalizados sem câncer

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11
Q

relatorio belmont

A

encomendado pelo governo dos EUA

  • Princípios éticos fundamentais a serem respeitados na pesquisa
    envolvendo seres humanos
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12
Q

principios bioetica e referenciais

A

1) Autonomia (respeitar a vontade e a autodeterminação do outro)
2) Não Maleficência (evitar intervenções prejudiciais ao outro)
3) Beneficência (realizar ações voltadas para o bem do outro)
4) Justiça e Equidade (equacionar os riscos e os benefícios para o outro
que decorram da participação dele na pesquisa, avaliar também a relevância social da pesquisa)

vulnerabilidade, a prudência, a alteridade, a espiritualidade, solidariedade entre
outros

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13
Q

criação etica em pesquisa no Brasil

A

CONEP/ CEP 1996
pesquisas envolvendo ser humano diretamente, animais ou materiais biologicos
- carater voluntario
- garantir que os requisitos éticos foram cumpridos/ verificar vieses e conflitos/ Garantir a pesquisa não está explorando indivíduos ou grupos

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14
Q

medico assistente x medico pesquisador

A

No caso de um médico exercer ambos as funções, o papel do médico deve preponderar
- recomendar que o paciente não participe de um projeto de pesquisa se ele parecer estar bem com o tratamento atual
- somente se ele estiver incerto se o novo medicamento é igual ou superior ao antigo

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15
Q

principios fundamentais codigo de etica medica - etica em pesquisa

A

XXIII - Quando envolvido na científico, o médico
agirá com isenção, independência, veracidade e honestidade, p maior benefício dos pacientes.

XXIV - Sempre que participar de pesquisas envolvendo seres vivos, o médico respeitará as normas éticas nacionais, e protegerá a vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa.

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16
Q

codigo de etica medica cap XII

A

É vedado ao médico:

  • 99: Participar tipo de experiência envolvendo seres humanos com fins bélicos, políticos, étnicos, eugênicos…
  • 100: Deixar de obter aprovação de protocolo.
  • 101: Deixar de obter o TCLE para a realização de pesquisa / representante legal
  • 102: Deixar de utilizar a terapêutica correta quando seu uso estiver liberado no País.
  • 103: Não esclarecer a natureza da pesquisa
  • 104: interesse comercial ou obtendo vantagens pessoais
    1. pesquisa em sujeitos que sejam subordinados ao pesquisador.
    1. Usar placebo de maneira isolada, se há droga disponivel
    1. Publicar seu nome quando não participou
    1. Não referenciar dados
    1. Deixar de zelar pela veracidade
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17
Q

codigo de etica cap XIII publicidade medica

A

É vedado ao médico:
* Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não
esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.

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18
Q

codigo de etica estudante de medicina - pesquisa

A

XIV - Os estudantes de medicina envolvidos em pesquisas científicas devem
respeitar os princípios éticos e as disposições encontradas nas diretrizes e
normas brasileiras regulamentadoras de pesquisas envolvendo animais e seres
humanos.

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19
Q

transgressoes eticas em pesquisa

A

Fabricação
* criar/inventar dados ou resultados e registrá-los ou relatá-los

Falsificação
* Manipular materiais, equipamentos ou processos de pesquisa, ou alterar ou
omitir dados ou resultados, de tal forma que o experimento não seja
representado com precisão no registro da pesquisa

Plágio
* Apropriar-se de ideias, processos, resultados ou palavras de outra pessoa, sem
dar o devido crédito

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20
Q

o pesquisador e a midia - artigos

A

Capítulo IX - SIGILO PROFISSIONAL - É vedado ao médico:
* Art. 75. Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou imagens que os
tornem reconhecíveis em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos em
meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente.

Capítulo XIII - PUBLICIDADE MÉDICA - É vedado ao médico:
Art. 111. Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio
de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação
da sociedade.
* Art. 112. Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista,
promocional ou de conteúdo inverídico.
* Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta
cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão
competente.
* Art. 114. Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área
de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de
Medicina.
* Art. 115. Participar de anúncios de empresas comerciais, qualquer que seja
sua natureza, valendo-se de sua profissão.

  • Art. 116. Apresentar como originais quaisquer ideias, descobertas ou
    ilustrações que na realidade não o sejam.
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21
Q

boas praticas clinicas

A

Conjunto de normas e orientações éticas e científicas para o desenho, condução, registros
e divulgação de resultados de estudos clínicos
* GCP ( Good Clinical Practices)- 1996, guia, após Conferência
Internacional de Harmonização dos Requerimentos Técnicos para Registro de Produtos
Farmacêuticos para Uso em Humanos (ICH)
- estabelecer padroes uniformes para UE, EUA, japao

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22
Q

principios 1 a 7 boas praticas clinicas

A
  1. princípios éticos de acordo com Declaração de Helsinque
  2. benefícios esperados devem superarem os riscos.
  3. Os direitos, a segurança e o bem-estar dos sujeitos de pesquisa são as considerações mais
    importantes
  4. As informações clínicas e não clínicas disponíveis sobre o produto em estudo devem ser
    adequadas para justificar o estudo proposto.
  5. O estudo clínico deve ser cientificamente descrito, num protocolo de pesquisa.
  6. deve ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
  7. A responsabilidade deve ser de um médico, ou de um dentista, se for o caso, qualificado.
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23
Q

principios 8 a 13 boas praticas clinicas

A
  1. sujeito deve ser qualificado
  2. O consentimento informado - TCLE
  3. informações sobre um estudo clínico devem ser registradas para análise
  4. A confidencialidade protegida

12.“Boas Práticas de Fabricação” e usados de acordo com o protocolo aprovado.

  1. procedimentos que garantam a qualidade do estudo.
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24
Q

investigador x patrocinador

A

investigador: qualificado, experiencia, CV atualizado, familiarizado com farmaco, permitir auditoria, equipe qualificada

patrocinador: identificar processos e dados criticos, riscos. Avaliar, controlar, comunicar, revisar e notificar riscos

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25
CEP X CONEP
CEP - função deliberativa - função consultiva - função educativa CONEP - função deliberativa - função consultiva - função educativa - registro e fiscalização dos CEP - função normativa
26
marco legal - principais resoluções do conselho nacioal em saude NORTEADORAS
NORTEADORAS - 2012: pesquisa envolvendo seres humanos - 2013: organização CEP/CONEP - 2016: Ciencias humanas e sociais - 2020: representante dos participantes em pesquisa (RPPs)
27
marco legal - principais resoluções do conselho nacioal em saude - RECENTES
2016: acreditação de CEP 2017: doenças ultrarraras 2018: Pesquisa de interesse estrategicos para o SUS
28
marco legal - principais resoluções do conselho nacioal em saude - EM AVALIAÇÃO/REVISÃO
2000: população indigena 2007: registro e credenciamento de CEP 2011: biobancos e biorrepositórios
29
areas cujos protocolos vao para o CONEP
genetica reprodução novos equipamentos, insumos, procedimentos biossegurança populações indigenas cooperação estrangeira geneticamente modificados biobancos patrocinio estrangeiro criterio do CEP
30
situações possiveis para o parecer
aprovado com pendencia nao aprovado arquivado: nao cumpriu o prazo das pendencias suspenso: seguranca retirado: o pesquisador pediu
31
CEP
- direitos e da dignidade dos participantes da pesquisa * Contribui para a qualidade das pesquisas * Contribui ainda para a valorização do pesquisador, Composição: coordenador, colegiado, assesoria tecnico cientifica, secretarios, consultores - minimo 7 membros multi - mesmo numero de homens e mulheres - voluntario - mandato 3 anos
32
plataforma brasil
base unificada meio digital acompanhamento de pesquisa acesso a dados publicos
33
numero CAAE
‘Certificado de Apresentação de Apreciação Ética’ * identificar o protocolo de pesquisa que entra para apreciação ética no CEP * Caso o protocolo seja apresentado com a documentação completa, ele é recebido para ser encaminhado aos relatores do CEP, visando a apreciação do seu conteúdo e mérito. Assim, é gerado o número do CAAE * Enquanto um protocolo de pesquisa não apresentar o número do CAAE, ele não é considerado como recebido pelo CEP
34
TCLE
* O consentimento informado * Solicitar a presença de uma testemunha imparcial caso o participante de pesquisa não possa ler ou escrever * Explicar a proposta e ele deve entender * ele pode retirar seu consentimento * Entregar uma via e arquivar outra via * Disponibilizar o tempo necessário para leitura * Esclarecer todas as dúvidas existentes * Perguntar se aceita a * solicitar rubrica em todas as páginas
35
ANVISA
Objetivos * Promoção e proteção da saúde da população * Controle sanitário da produção e consumo de produtos, ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias * Controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários ATUA NO CAMPO REGULATÓRIO Resolução da diretoria colegiasa - RDC 09/2015 - aplicavel a todos os ensaios clinicos com medicamentos no Brasil
36
regulamentadores em pesquisa clínica no Brasil
COPEC - coordenação de pesquisa clinica em medicamentos e produtos biologicos CETER - coordenação de equivalencia terapeutica ANVISA ARO - academic research organization SPONSOR CONEP- comissao nacional de etica em pesquisa CEP
37
elaboração do projeto de pesquisa
fato novo, interssante, etico, relevante, factivel Hipotese - deve ser especifica PICOT question P population/ disease I intervention or variable of interest C comparison group O outcome T time In (P), how does (I) compared to (C) influence (O) during (T)
38
passos da elaboração do projeto de pesquisa
1. surge uma ideia 2. revisar literatura 3. qual pergunta que eu quero responder? 4. a população de interesse 5. determinar a intervenção 6. escolha os desfechos 7. tamanho amostral 8. escreva o protocolo e plano de análise estatistica 9. peça o financeamento 10. submissao etica e regulatoria
39
Tamanho amostral
porque nao pode ser pequena - aumentam a variablidade - resultados nao generalizaveis - capacidade limitada de analisar covariaveis CALCULO- 4 parametros - erro tipo 1: 5%- oculta uma associação existente entre a variavel independente e uma dependente - erro tipo 2: poder amostral 80-90% - cria associações ilegitimas entre variavel independente e variavel dependente - desvio padrao dos dados - magnitudo do efeito do tto: diferença entre controle e intervenção DIMINUIR AMOSTRA - questao focada e relevante - melhorar o tamanho dos efeitos - diminuir a variabilidade
40
fantasmas que assombram a pesquisa clinica
ANALISE ESTATISTICA - acaso: erro aleatorio QUALIDADE METODOLOGICA - vies - fatores de confusão
41
criterios de causalidade - bradiford Hill
força da associação (ex: 30x) consistencia - se repetem especificidade temporalidade - causa preceder a doença gradiente biologico - relação dose resposta plausabilidade biologica - fazer sentido coerencia evidencias experimentais - comprovada com estudos
42
VIES
erro no desenho condução ou analise do estudo: estimativa incorreta - estatistica se desvia do valor verdadeiro Nao podem ser eliminados totalmente, mas minimizados
43
vies de seleção x informação
Vieses de seleção: causados por alguma preferência na forma como os participantes são escolhidos * Vieses de informação: resulta de erros sistemáticos na forma como os dados são medidos ou coletados
44
VIESES DE SELEÇÃO
- vies de amostragem: mais chance de serem selecionados - vies de nao-respondentes: estudos transversais, os indivíduos não localizados apresentam maiores prevalências da maioria de doenças do que os que são entrevistados - vies do participante saudavel: ex academia - vies de parada de seguimento: redução do tamanho amostral - vies de sobrevivencia: dados de somente quem sobreviviu a um desfecho - vies de Berkson: falsa associação entre doenças porque população de risco maior
45
estrategias para minimizar vies de seleçaõ
- criterios claros e justificados - randomização - perda de seguimento avaliadas e descritas - ajuste de modelos estatisticos
46
VIESES DE INFORMAÇÃO
- vies de classificação: registros imprecisos, criterios diagnosticos diferentes - vies de memoria: pessoas com doença lembram d passado - vies do entrevistador: influencia a respostas - vies de instrumento: ex PA com manguito errado - vies de detecção: mulheres que tomam ACO fazem mais preventivos - vies do observador/ efeitoHawthorne: fazem diferente quando estao sendo obstervados - desejabilidade social: falam o q acha que quer ouvir - vies de confirmação: inclui apenas dados que concordam - vies de publicação: relatar apenas dados positivos
47
minimizar vieses de informação
Desenvolver e seguir o protocolo para coleta, medição e interpretação de informações. * Sempre que possível, cegar os investigadores para a exposição e o desfecho. * Cegar os participantes para a hipótese do estudo. * Os instrumentos utilizados para coletar dados devem ser confiáveis e validados para o propósito específico do estudo (utilizar questionários padronizados). * Treinar os entrevistadores para aplicação do instrumento. * Casos e controles devem ser entrevistados em locais semelhantes e com o uso dos mesmos questionários. * Coletar dados de várias fontes diferentes, como registros médicos, entrevistas com pacientes e informações de familiares ou cuidadores. * Incentivar, igualmente, casos e controles para recordar eventos passados. * Antes de iniciar o estudo principal, pode ser útil realizar um estudo piloto para testar a metodologia e identificar possíveis problemas. * Verificar a consistência dos dados coletados para garantir a qualidade dos resultados. * Registrar protocolos de pesquisa.
48
fator de confusão
É uma variável adicional, além da variável independente, que tem efeito sobre a variável dependente, fazendo com que seja inferida erradamente uma associação entre as mesmas. 1. Está associado com a doença ou desfecho (pode ser causa ou marcador do desfecho, mas não efeito do desfecho). 2. Está associado com a exposição (distribuído de forma desigual entre os grupos de exposição). 3. Não é um efeito ou afetado pela exposição (não é um passo intermediário entre a exposição e o desfecho). EX: Uma pesquisa que buscasse testar se a ingestão de álcool causa CA de pulmão e deixasse de medir a carga tabágica dos participantes estaria sujeita a um Fator de Confusão
49
estrategias preventivas fatores de confusão
Restrição: participação no estudo limitada a indivíduos semelhantes em relação ao fator de confusão. P.ex.: inclusão apenas de participantes não-fumantes => qualquer efeito de confusão potencial do tabagismo será eliminado. Desvantagem: pode limitar a generalização dos resultados. * Pareamento: envolve a seleção de controles, de modo que a distribuição de potenciais fatores de confusão (por exemplo, idade ou tabagismo) seja o mais semelhante possível àquela entre os casos. * Randomização: tende a balancear variáveis de confusão conhecidas e desconhecidas (especialmente em grandes casuísticas).
50
estrategias analiticas
Estratificação: permite que a associação entre a exposição e o resultado seja examinada em diferentes estratos da variável/fator de confusão, p.ex., por idade ou sexo. * Análise multivariada: métodos estatísticos (p.ex., regressão multivariada) permitem o controle para mais de um fator de confusão ao mesmo tempo, permitindo a interpretação do efeito individual de cada fator. É a estratégia mais utilizada.
51
seleção de participantes para pesquisa
* Pode ajudar a clarear sua pergunta de pesquisa * Pode ajudar a clarear o desenho do estudo * As características dos participantes do seu estudo determina sua capacidade de generalização dos resultados * Tem impacto na viabilidade * Tem impacto nos resultados * As decisões específicas tomadas em relação a quem será estudado influenciará marcadamente as inferências causais que podem ser feitas
52
hipotese nula x alternativa
* Hipótese nula (H0): Afirma que não diferença entre dois grupos (ou que não há relação entre dois fenômenos). É a hipótese natural, que é colocada à prova. * Hipótese alternativa (H1): Afirma que existe diferença entre os dois grupos (ou relação entre dois fenômenos/variáveis), com significância estatística. É a hipótese que se acredita que pode ser verdadeira. * A escolha do par hipótese nula/hipótese alternativa depende do contexto do problema e do parâmetro que está sendo testado.
53
erro tipo 1
FALSO POSITIVO * está afirmando existir uma diferença entre os fatores observados sendo que na verdade ela não existe. * O erro tipo 1 representa o alfa. O alfa é o limite estabelecido a priori para rejeição ou não da hipótese nula com o p-valor. O alfa nos diz quão extremos os resultados observados devem ser para rejeitar a hipótese nula de um teste de significância. * O valor de alfa está associado ao nível de confiança do nosso teste. Para resultados com um nível de confiança de 95%, o valor de alfa é 1 – 0,95 = 0,05. * O valor de 5% é arbitrário e o mais utilizado normalmente. É uma convenção aceita internacionalmente. Portanto, podemos afirmar que a tolerância para erro do tipo 1 é < 5%.
54
erro tipo 2
FALSO NEGATIVO * É o erro que ocorre quando não rejeitamos a hipótese nula, quando na verdade ela é falsa. A probabilidade de não ocorrer erro do tipo 2 é medida pelo poder estatístico, chamado de beta. O poder estatístico é estimado através do cálculo do tamanho amostral e deve ser de 80% ou mais para reduzir o erro do tipo 2. * O poder estatístico é a chance de detectar o efeito de um teste quando de fato houver um efeito. Dito de outra maneira, também pode ser a capacidade de diferenciarmos um efeito real de um efeito aleatório em um estudo. * O poder estatístico determina a probabilidade do erro aleatório tipo 2 (não detectar uma associação verdadeira). Quanto menor o poder estatístico do estudo, maior a possibilidade de ele não encontrar uma associação que existe. Quanto menor o poder, menor a sensibilidade do estudo.
55
criterios de inclusao dos participantes
Principais propósitos da definição destes critérios: * para atingir participantes q sejam relevantes * para equilibrar a variabilidade entre os participantes * para as publicações (protocolos, diretrizes, checlists)
56
criterios de exclusao participantes
Principais propósitos da definição destes critérios: EX novo antihipertensivo * Segurança - ICC grave * Controle/fatores de confusão - pessoas com DM * Viabilidade- acamados
57
recrutamento e retençao dos participantes
* Crítico para o sucesso de uma pesquisa – muitas vezes a parte mais desafiadora * Considerar o encargo do participante (avaliações; intensidade, duração e complexidade do tratamento, etc) * Considerar a saúde do participante * Logística – transporte, etc. RECRUTAMENTO: redes sociais, emails, apresentações publicas, referencias RETENÇÃO: minimizar encargo, menor tempo possivel, otimizar visitas, diminuir obstaculos, lembretes, expor cronograma completo
58
Vulnerabilidade - participantes das pesquisas
incapacidade substancial para proteger os próprios interesses com autonomia diminuída, para consentir ou abster-se de consentir ex: crianças, privados de liberdade, deficiencia mental - deve ser mais rigorosos em relação aos riscos - algumas diretrizes proibem pesquisas com pessoas que nao podem consentir: porem precisa para melhorar DESAFIO: implementar salvaguardas para proteger indivíduos vulneráveis de inclusão “indesejada” em pesquisa, e evitar que sejam explorados.
59
condutas - grupos incapazes de consentir
* Em geral, os indivíduos incapazes de consentir não devem ser incluídos quando a pesquisa pode ser conduzida igualmente bem com aqueles que são capazes de dar consentimento válido. * Indivíduos incapazes de consentir devem ser solicitados a dar o seu assentimento.
60
organizações de pesquisa clínica
* As AROs e CROs são organizações contratadas por patrocinadores de pesquisas, incluindo empresas farmacêuticas e fabricantes de dispositivos, bem como por agências governamentais, para auxiliar o patrocinador na condução da pesquisa clínica. * As AROs são afiliadas a universidades e geralmente não têm fins lucrativos; as CROs são geralmente empresas com fins lucrativos. * A moderna indústria de ensaios clínicos não existiria sem AROs e CROs, nem vice versa
61
CROs
contracr research organization - Organização Representativa para Pesquisa Clínica assume parcialmente ou totalmente, junto à ANVISA, as atribuições do patrocinador da pesquisa clínica. tudo deve constar em acordo/ contrato devem cumprir todas normas sanitarias BRASIL: ABRACO
62
ARO
academic research organization liderança academica de projetos multicentricos planejamento, desenho do protocolo, analise estatistica, e gestao do projeto ex: DCRI, que no brasil é BCRI (brazilian clinical research institute) - IIEP: instituto israelita de ensino e pesquisa
63
evento adverso grave
Existe um tipo de evento adverso que exigirá maior atenção, o Evento Adverso Grave (EAG), que é qualquer ocorrência médica adversa que, em qualquer dose: * Resulte em morte * Represente risco à vida * Implique em hospitalização ou prolongamento de uma hospitalização existente * Resulte em persistente e significativa inabilidade/incapacidade * Cause anomalia congênita
64
monitoramento de efeitos adversos
- protocolo especifico - grave: prazo 24h Responsabilidade do pesquisador do centro de pesquisa - notificação - relatorio consolidao anexo aos relatorios parcial e final centro coordenador - submeter ao CEP - plataforma Brasil - relatorio consolidado de TODOS os centros
65
papel do CEP e patrocinador nos efeitos adversos
CEP: pode solicitar alguma intervenção no estudo, interrupção do estudo Patrocinador: deve notificar ANVISA os EAG com causalidade possivel em maximo 7 dias
66
outros efeitos adversos que nao graves
enviado para: Comitê Independente de Monitoramento de Segurança do patrocinador. Os resultados desta avaliação devem ser submetidos à ANVISA no Relatório de Atualização de Segurança do Desenvolvimento do Medicamento Experimental ou nos relatórios anuais.
67
conceitos importantes para relato de eventod adversos
- Causalidade: definida, provavel, possivel, improvavel, condicional, nao classificavel - Frequencia: muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raros (0,01-0,1%) , muito raros (<0,01%) - Previsibilidade: previsto x imprevisto - Severidade: leves, moderados, graves, letais Terminologia padronizada para relato de eventos adversos
68
importancia de divulgação de ensaios clinicos em registro e banco de resultados
* Pois a divulgação de informações de ensaios clínicos apenas através da publicação em periódicos pode ser tendenciosa e enganosa. * Porque as seguintes situações ocorrem frequentemente: * Ensaios com resultados desfavoráveis não são publicados * Medidas de resultados pré-especificadas são relatadas de forma seletiva * As medidas de resultados são modificadas (ou seja, não são relatadas como pré-especificadas) de forma a promover resultados favoráveis
69
ReBEC
Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos publica - gerenciado pela fundação oswaldo cruz - atendem ao conjunto de dados requeridos pelo ICMJE e OMS * Todos os detalhes dos registrados no ReBEC estão disponíveis ao público. - estudos em estado I, II, III E IV - responsabilidade do patrocinador - diminui vies de publicação
70
atores com papeis importantes para qualidade em pesquisa clínica
* Monitor (Clinical Research Associate): Atua diretamente no centro de pesquisa, garantindo conformidade com o protocolo e as BPC. * Auditor: Avalia e revisa a conformidade geral e procedimentos, frequentemente em um nível mais amplo e sistemático. * Inspetor: Representa órgãos reguladores e realiza inspeções para assegurar conformidade com as regulamentações e boas práticas.
71
estagios do estudo que geram documentos essenciais
1. primeiro estágio: antes da inclusão do primeiro participante 2. durante o recrutamento e fase de acompanhamento dos participantes 3. após a última visita do último participante (fase de término do estudo)
72
documentos necessarios estagio 1
- brochura do investigador - protocolo e emendas assinadas - TCLE - publicidade para o recrutamento de pacientes - aspectos financeiros dos estudos - declaração seguro - acordo assinado entre as partes envolvidas - aprovação e composição do CEP - CV dos investigadores - testes medicos e laboratoriais - amostra dos rotulos, instruções de manuseio do produto, - certificado de analise do produto - lista mestre de randomização - relatorio de monitorização pré e inicio do estudo
73
documentos necessarios estagio 2
tudo atualizado + - TCLEs assinados - documentos de fonte - CRFs assinadas - documentação de correções de CRFs - notificação eventos adversos e informações de segurança - relatórios interinos ou anuais as autoridades - lista de triagem de paciente - lista com o codigo de identificação do paciente - lista de inclusao de pacientes - controle no centro de estudo dos produtos em investigação - folha de assinatura - registro de retenção de amostras liquidos corporais
74
documentos estagio 3
- controle no centro de estudo dos produtos em investigação - documentação da destruição de produtos sob investigação - lista de randomização do estudo contendo o código decifrado - certificado de auditoria - relatorio final de monitorização de fechamento do estudo - alocação de tratamentos e documentação de decodificação
75
variavel dependente x independente
Variável dependente: é o resultado de interesse, ou o que pode variar em resposta a alguma intervenção (ex.: altura, peso, velocidade, número de células, concentração de alguma substância, etc.) Dica - Fazer a pergunta: O que eu estou mensurando neste estudo? Tudo que estiver sendo mensurado no estudo é considerado variável dependente (uma ou mais). * b) Variável independente: é a intervenção, ou o que está sendo manipulado pelo pesquisador (ex.: tratamento aplicado, droga testada, sexo, classe social, etc.) Dica - Fazer a pergunta: Como eu pesquisador divido minha amostra?
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variaveis qualitativas
São aquelas cujos valores podem ser separados em diferentes categorias que se distinguem por alguma característica não numérica. Por exemplo: sexo (masculino e feminino), cor dos cabelos (preto, loiro, ruivo, castanho, etc). * Variáveis qualitativas ordinais – quando pode ser estabelecida uma ordem entre seus valores. Por exemplo, a variável “Grau de instrução” pode ter seus valores ordenados (fundamental, médio, superior, etc). * Variáveis qualitativas nominais (também chamadas ‘categóricas’) – quando uma ordem não pode ser estabelecida entre seus valores (ex.: sexo, estado civil, profissão,etc).
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variaveis qunatitativas
São aquelas cujos valores são expressos em números. * Variáveis quantitativas discretas – quando resultam de um conjunto enumerável (que pode- se contar) de valores possíveis. Quando os valores somente podem assumir números inteiros. Por exemplo, o número de livros de Anatomia na biblioteca, * Variáveis quantitativas contínuas – quando os valores possíveis podem ser associados a pontos em uma escala contínua. O resultado pode ser qualquer valor, dentro de uma faixa definida, não havendo lacunas ou interrupções. Por exemplo, peso e altura de um indivíduo.
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curvas de distribuição
normal: gaussiana, assimetrica unix bimodal leptocurtica x platicurtica
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medidas de tendencia central e dispersao
Medidas de Tendência Central: * Média: Soma dos valores dividida pelo número total de observações. * Mediana: Valor central quando os dados estão ordenados. * Moda: Valor que mais aparece em um conjunto de dados. Medidas de Dispersão: * Desvio Padrão: Indica o quanto os valores observados se dispersam em relação à média daquela amostra/população * Variância: Média dos quadrados das diferenças entre cada valor e a média
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testes parametricos
Os testes paramétricos assumem que os dados seguem uma distribuição específica, geralmente a normal. * Eles são mais poderosos quando essas suposições são atendidas, pois podem detectar diferenças significativas com maior eficácia. * Exemplos comuns incluem: * Teste t de Student: utilizado para comparar as médias de duas amostras. * ANOVA (Análise de Variância): utilizada para comparar as médias de três ou mais grupos. * Regressão Linear: utilizada para modelar a relação entre variáveis.
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testes nao parametricos
Os testes não-paramétricos, por outro lado, não fazem suposições sobre a distribuição dos dados. * Eles são baseados em ordens ou classificações e são utilizados quando os dados não atendem aos requisitos dos testes paramétricos. * Exemplos incluem: * Teste de Mann-Whitney: compara duas amostras independentes. * Teste de Wilcoxon: compara duas amostras dependentes. * Teste de Kruskal-Wallis: compara mais de duas amostras independentes. * Teste de Friedman: compara mais de duas amostras dependentes.
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amostras dependentes
(também chamadas ‘pareadas’ ou ‘relacionadas’) referem-se a situações em que os dados são coletados de grupos que estão relacionados ou emparelhados. Isso significa que cada membro de uma amostra está associado a um membro da outra amostra. * Exemplos: * Medições de pressão arterial em pacientes antes e depois da administração de um medicamento.
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amostras independentes
são aquelas em que não há relação entre os indivíduos das diferentes amostras. Isso significa que os dados coletados em uma amostra não influenciam os dados da outra amostra. * Exemplo: * Comparação do nível de glicose no sangue entre dois grupos distintos: um grupo que recebeu um medicamento experimental e outro grupo que recebeu um placebo.
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como ler um artifo cientifco
1. defina seu objetivo de leitura 2. entenda o objetivo do autor 3. compreenda as intenções de formatação 4. seja critico 5. engaje-se ativamente com o texto 6. seja gentil ao criticar 7. esteja disposto a ir alem- pesquisar 8. discuta um artigo - clube de revista 9. construa sobre o que aprendeu 10. pratique a leitura frequentemente
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implementação de evidencias
17 anos para que 14% das pesquisas se traduzam em pratica Existe um ramo de pesquisa (disseminação e implementação – D&I) que se concentra em como as evidências podem ser traduzidas em práticas reais. A participação da comunidade e da população interessada é fundamental para o sucesso da D&I. Deveriam ter diretrizes clinicas Capacitação profissional deveria ser o foco de atenção
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seção introdução
Deve incluir: * a problemática que originou o estudo, * a pergunta que será respondida nesse estudo, * a fundamentação para a proposta do trabalho.
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seção métodos
* Informa como a pesquisa foi planejada e como foi executada. * Permite que outros cientistas entendam a metodologia do estudo, de forma a poderem aceitar ou não os resultados e as conclusões. * Permite que outros cientistas possam refazer esse estudo, de forma idêntica ou similar. Para isto, disponibiliza a forma de obtenção dos resultados para outros cientistas.
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seção resultados
* Fornece aos leitores a base empírica necessária e suficiente para sustentar as conclusões do artigo.
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seção discussão
* Fundamenta as conclusões a partir da metodologia empregada, dos resultados obtidos, das informações da literatura (com base empírica) e de argumentações lógicas (dedutivas ou indutivas). * Abordará necessariamente todas as conclusões principais e mais gerais do artigo. * Pode incluir, de forma fundamentada, algumas sugestões (que não são conclusivas, mas especulativas). * Essas especulações, sugestões ou recomendações, se presentes, não devem tirar o foco do centro do artigo, que são as conclusões.
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seção de conclusão
Apresenta, de forma sintética, as principais conclusões do artigo. * Conclusões são substancialmente embasadas nos resultados (quantitativos ou qualitativos) do próprio artigo e/ou em conclusões e resultados de outros artigos e em grandes teorias aceitas pela comunidade científica. * Nesta seção, não cabem fundamentações, especulações, sugestões ou recomendações.
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como começar a escrever - outline e paragrafos
outline: listagem das informações e a sequencia que serao apresentadas (planta da casa) um outline para cada seção topic sentences: conexao entre ideias de cada paragrafo paragrafo: cada paragrafo defende uma ideia, e nao pode ser só uma sentença
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sequencia recomendada de escrever o texto
de tras pra frente
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recomendações para a escrita das conclusões
numerar em topicos hierarquizar as conclusoes identificar a mais geral nao justifique as conclusoes generalize com base factual e teórica- va ao abstrato
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Recomendações para escrita dos Resultados
fazer outline liste os resultados necessarios para as conclusoes identifique a força relativa de cada resutado na conclusao estabeleça sequencia despreze o que nao for usar, se nao contrariar texto sólido module seu discurso mais fortes = figuras graficos melhores pra expressar relação
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Recomendações para escrita do Método
Tópicos que geralmente são incluídos: a) Sujeitos do estudo; b)Estratégia da pesquisa (delineamento)- sem dificultar c) Procedimentos específicos; d) Análise dos dados
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Recomendações para escrita da Discussão
primeiro paragrafo: resumo da sua historia sem justifica-la centre-se nas principais conclusoes e enumere os pontos fortes Valide suas conclusões por meio dos seus resultados e de informações válidas da literatura. mostre o avanço cientifico valide a metodologia texto fluido ressalte as limitações mais importantes
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Recomendações para escrita da Introdução
exponha justificativas conduzir ao objetivo apresentar resumidamente o referencial teórico o leitor deve conseguir prever o objetivo do estudo
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Recomendações para escrita dos Objetivos
Se em seu estudo você testa uma hipótese (o mais frequente de ocorrer), então seu objetivo será testar adequadamente essa hipótese. * Antes de escrever um objetivo que teste hipótese, faça um esquema (variáveis + setas) que indique claramente o que você pretende com essas variáveis. * Ao ler o seu objetivo, o leitor deverá ter condições de imaginar o mesmo esquema que você idealizou antes de escrevê-lo.
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Recomendações para escrita do Título
* O Título é o ‘letreiro’ do trabalho. Deve ser atrativo e interessante, sem ser enganoso, pois deverá levar o leitor para dentro do texto. * No Título, priorize expor as variáveis teóricas do seu trabalho. Procure focar mais no fenômeno e menos na amostra * Use palavras simples para torná-lo compreensível. Evite abreviaturas, mesmo as comuns em sua especialidade.
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estrutura texto ABNT
A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte interna. * A parte externa contém capa e lombada (elementos obrigatórios). * A parte interna está subdivida em três partes: - Elementos pré-textuais: sumario, listas, abstract, resumo, epigrafo, agradecimento, dedicatoria, folha de aprovação, errata, verso folha de rosto, folha de rosto - textuais: intorudução, desenvolvimento e conclusao - pós-textuais: referencias, glossario, apendice, anexo, indice
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apendice x anexo
apendice: elaborado pelo autor (A,B,C...) anexo: nao elaborado pelo autor: 1,2,3...