OBSTETRICIA Flashcards

1
Q

embebição gravídica

A

enxarcamento pelo estrogenio e progesterona
aumento nos níveis de progesterona e estrogenio
HCG: produzido pelo trofoblasto e placenta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

alterações corpo gravidez

A

aumento da resistencia a insuline
estimula SRAA - aumenta volemia
elevação FC e volemia, diminui PA (diminui sensibilidade angiotensina)
compressao bexiga e elevação diafragmatica
hipercoagulabilidade (proteção para o parto)
Alt pulmonares: aumenta torca gasosa, hiperventilação, alcalose respiratoria sem aumento da FR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Clínica de gravidez

A

nauseas e vomitos
pirose
constipação
perversão alimentar
fadiga
sensação dispneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

diagnostico laboratorial gravidez

A

dosagem quantitativa de BHCG (1o tri <150000, 2o 3500-20000, 3o tri 5000-50000)
dosagem qualitativa de curina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

sinais de presunção gravidez

A

atraso menstrual
alterações cutaneas: estrias, melasma, linha nigra, sinal Halban (lanugem)
alterações mamarias: areola secundaria de hunter, tuberculos de montgomery, rede venosa de haler

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

sinais de probabilidade gravidez

A
  • Piscacek: crescimento assimetrico do utero
  • Jacquemier: hipervascularizaçao/ arroxeamento da vulva
  • Kluge: arroxeamento de vagina e colo
  • Osiander: TV- pulsação da arteria vaginal
  • Hegar: amolecimento do histmo do utero
  • Nobile-budin: preenchimento do fundo do saco
  • Regra de goodel: consistencia do colo parecido com labio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

sinais de certeza gravidez

A

sinal de puzos: rechaço uterino
ausculta BCF
sentir movimento fetal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

assistencia pre natal

A

objetivo: assegurar bem estar materno fetal
>90% gestações sem complicações
minimo 6 consultas na APS
- 1 tri:1/ 2o tri: 2/ 3o tri: 3
- intervalo - mensal até 28 semanas
quinzenal 28-36 semanas
semanal 36-41 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

avaliação do risco pre natal

A

todas as consultas
idade, cor, paridade, intervalo interpartal, historia
ALTO RISCO
- doença sistemica
- Hb<8
- bariatrica
- abortamento habitual >3x
- parto prematuro anterior
- mau passado obstetrico
- pós internação hospitalar
- gemelaridade
- placenta prévia
- acometimento fetal/ malformações
- NIC 3 e ITU de repetição

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

semiologia pre natal

A

calculo IG
ganho de peso
altura uterina
aferir PA
edema
BCF
manobras de leopold

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

calculo IG

A

DUM (somar 7 ao dia + somar 9 ou diminuir 3 no mes) para data provavel do parto
USG 1o trimestre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

ganho de peso gestação

A

menor no inicio, maior no fim
normal até 12kg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

altura uterina

A

triagem oligo/polidramnia
20-32 semanas: corresponde a idade gestacional
- solicitar USG se houver variação +-3

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

BCF

A

a partir de >12 semanas sonar
>20 semanas pinard
120 a 160 bpm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

exames laboratoriais gestação

A

OBRIGATORIOS
- hemograma, grupo sanguineo e Rh, coombs indireto
- glicemia jejum, TOTG (24-28sem)
- urocultura e EAS
- HIV, VDRL, Toxo, AgHbs
DEMAIS
- CMV, rubeola, cultura SBG
- TSH, T4L
- USG: 1 a cada trimestre (não é necessario em gestação risco habitual)
- exame do dedao (ms)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

rastreio SBG

A

prevalencia 10-30%
colher vagina e reto 35-37 sem
não colher: urocultura + e historia de sepse neonatal
CULTURA DESCONHECIDA: sinais de alarme (febre intraparto, tpp, bolsa rota >18h amniorexe)
CULTURA POSITIVA: Profilaxia
CULTURA NEGATIVA: Nao fazer profilaxia mesmo com sinais de alarme

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

profilaxia SBG

A

penicilia cristalina 5000000 UI IV de ataque + 2500000 UI 4/4h até parir
Ampicilina 2g + 1g 4/4
Cefazolina 2g + 1g 6/6
Clindamicina 900 mg 8/8
Eritromicina 500 mg 6/6

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

orientações gerais gestação

A

evitar duchas vaginais (vaginose)
evitar esforço físico extenuante)
evitar radiação ionizante
não há restrição de atividade sexual
drogas, alcool e cigarros proibidos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

reposição ferro gestação

A

a partir de 20 smeanas
tomar junto com acidos
Hb> 11 = 40mg/ 8-11: 120-200mg/ Hb<8 alto risco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

reposição acido folico gestação

A

antes e até 12 semanas
400mg
defeitos do tubo neural: acrenia, anencefalia, meningocele, meningomielocele, encefalocele

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

calcio na gestação

A

prevenir pre eclampsia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

queixas comuns na gestação

A

nauseas e vomitos (pelo BHCG)
caimbras - aumentar Ca e dminuir K
pirose e constipação (progesterona)
hemorroidas (compressão VCI): nao fazer escleroterapia
varizes, edema, sintomas urinarios, dor lombar
mucorreia: vulvovaginite fungina, vaginose bacteriana, tricomoníase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

vacinas gestação

A

obrigatórias: dTPa, influenZa, Hep B
Outras: febre amarela, raiva, encapsuladas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

estado vacinal dTPa = dose recomendada

A

não vacinados dT = 02 doses dT + 1 dose dTPa
vacinados 1 dose dT = 01 dose dT + 1 dose dTPa na 20a semana
vacinados 2 doses dT = 1 dose dTPa na 20a semana
esquema dT completo = 1 dose dTPa na 20a semana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

usg na gestação

A

nao diminui morbimortalidade
priorizar 18-22 semanas
ideal: a cada trimestre
usg inicial: datação, gestação multipla, viabilidade
Morfologico 1 tri e 2 tri

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

morfologico 1 tri

A

triagem cromossomopatias
- sinal lambda: gemelar 2 placen
- sinal T: mesma placenta
- translucencia nucal (45 a 84mm), osso nasal, ducto venoso - estima risco pre eclampsia
- fluxo valva tricuspede

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

morfologico 2 tri

A

malformações
cervicometria
- colo <25mm = uso de progesterona até 36 semanas para evitar parto prematuro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

exames de rastreio cromossomopatias

A

teste duplo (detecção 66%)
- BHCG e PAPP-A 11 a 13 semnas
teste triplo (detecção 74%)
- 2o tri
- AFP, estriol, BHCG,
teste quadriplo (detecção 81%)
- + inibina A
DNA fetal: a partir de 10 sem
TN + TD + TQ = detecção 93%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

exames invasivos cromossomopatias

A

fecha diagnostico se rastreio positivo
BAC
Biopsia vilo corial (10-13sem)
Amniocentese (>14 sem)
Cordocentese (>18 sem)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

fatores de risco doenças cromossomicas

A

idade materna > 35
filho anterior com anomalia
abortos de repetição
anomalias congenitas em parentes
historia de infertilidade
malformação em gravidez previa
marcadores alterados cromossomopatias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

classificação gestaçaõ

A

40 semanas
a termo 38-42 sem
imaturo <30
prematuro 30-37
pos datismo > 42 sem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

primeiro trimestre gestação

A

ate 13 semanas
desenvolvimento embrionario
periodo gestacional critico (nauseas, sangramento)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

segundo trimestre gestaçã

A

14-27 sem
crescimento fetal
ultrassom e dx precoce de malformações
melhor disposição

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

terceito trimestre

A

> 28 sem
preparação opara o parto
refluxo, sono ruim, contrações
avaliaçaõ e controle da vitalidade fetal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

canal de parto

A

utero a fenda vulvar
partes moles: segmento inferior do uterno, cervice, vagina, vulva
cintura óssea: ginecoide/ antropoide/ androide/ platipeloide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

estreitos do trajeto do parto

A
  • Superior: limite superior da pelve obstétrica
  • Médio: terço inferior do sacro + espinhas isquiaticas (menor diametro da pelve) + borda inferior da sinfise pubica
  • Inferior: ramos isquipubicos, ligamentos sacroespinhosos, cóccix
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

conjugatas trajeto do parto

A

ESTREITO SUP
- Anatomica: do promontorio a borda superior da sínfise púbica, 11cm
- Diagonalis: do promontorio a borda inferior da sínfise púbica, 12 cm
- Obstétrica: do promontorio a face inferior do pubis. Não medida. Estimada pelo valor da diagonalis - 1,5cm (regra de Smellie) - Mais importante = trajeto real
ESTREITO INFERIOR
- Exitus: cóccix suprapubico, movel (9,5cm -11cm)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Estatica fetal

A

Manobras de leopold: SPAI
Atitude ou Postura
Variedade de posição
Sinclitismo e assinclitismo
Altura da apresentação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

manobras de leopold - SPAI

A

Situação: longitudinal, obliquo, transverso
Posição: dir x esq (dorso)
Apresentação: cefálica x pélvica, córmica (transversa)
Insinuação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

atitude ou postura do feto

A

fletido x defletido (grau de afastamento mento)
- fletido: palpa vértice
- deflexao 1o grau: bregma
- dflexao 2o grau: fronte
- deflexão 3o grau: face

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

variedade de posição

A

geralmente baseada no occipicio
Rosa dos ventos
- ocipito pubica
- ocipito sacra
- transversa: ODT, OET
- obliqua: ODA, OEA, ODP, OEP
avalia suturas coronal lambdoidea ou sagital

42
Q

sinclitismo

A

sinclitismo normal: sutur sagital no meio
Assinclitismo Anterior: obliquidade de NAgele - sutura sagital se aproxima do sAcro
Assinclitismo Posterior: obliquidade de litzmann - sutura sagital se aproxima do Pubis

43
Q

altura da apresentação

A

planos de DeLEE
- ponto 0: espinhas isquiaticas
- para cima negativo
- para baixo positivo
plano de Hodge
- I = -4/ II= -2 / III=0 / IV= +3

44
Q

motor do parto

A

miometrio
CTG = metodo de mensuração de eleição
marcapasso: contrações (inibidas pela progesterona)
- situação de stress: contrações antes da hota

45
Q

contrações tipo A e tipo B

A

TIPO A
- desde o começo da gestação
- menor intensidade
- grande frequencia
- mais localizado
TIPO B
- após 28 semanas
- maior intensidade
- braxton-hicks
- 4 semanas antes do parto

46
Q

triplo gradiente decrescentes

A

no fundo do utero
começam primeiro, mais intensas, maior duração

47
Q

dilatação e expulsivo

A

dilatação =/= de esvaecimento
- multipara: 1o dilata
- nulipara: 1o esvaecimento
DILATAÇÃO
- 2-3 contrações em 10 min
- 30 mmHg
EXPULSIVO
- 5 contrações em 10 min
- 50 mmHg
- puxos: vontade de empurrar

48
Q

discinesias quantitativas - hipoativas

A

hipo/bradissistolia
hipotonia
benignas
TTO: ocitocina, PG, descolamento membrana

49
Q

discinesias quantitativas - hiperativas

A

hiper/taquissostolia
hipertonia
sofrimento fetal
conduta: DLE, interromper ocitocina, uterolíticos, analgesia, O2, hidratação

50
Q

discinesias qualitativas

A

Inversao triplice gradiente descendente: parcial x total
Incoordenação uterina: 1o grau ou 2o grau
Correção: DLE, ocitocina dose fisiologica, amniotomia, analgesia, forceps, cesarea

51
Q

Mecanismo do parto

A
  1. Cabeça flutuando
  2. Insinuação = 0 delee
  3. descida, rotação interna: coincidir diametro AP com pelve
  4. rotação completa
  5. extensao completa/ sai a cabeça: depende da retropulsao coccigea
  6. restituição/ rotação externa: sutura sagital volta a transverso
  7. saida ombro anterior (p baixo)
  8. saida ombro posterior (elevar)
  9. desprendimento do ovoide cormico
52
Q

definição trabalho de parto

A

contrações uterina ritmicas + alterações progressivas no colo uterino (esvaecimento + dilatação)

53
Q

fases clinicas do parto

A

1o: Dilatação: fase latente e ativa
2o: Expulsão: da dilatação máxima até saída. fases pelvica e perineal
3o: Dequitação: saida placenta
4o: 1a hora de Greenberg - risco hemorragia

54
Q

Fase latente dilatação

A

contrações uterinas dolorsas e mudança variável do colo uterino, incluindo esvaecimento e dilatação progressiva mais lenta até 5 cm
- velocidade 0,35 cm/h
- média 8h
- prolongado: 14 (nuli)-20 h(multi)

55
Q

fase ativa de dilatação

A

contrações dolorosas ritmicas com grau significativo de esvaecimento e dilatação progressiva e mais rápida >5cm
maioria >6cm (inicia partograma)
média 3-6h
velocidade 1,2cm/h (nuli) a 1,5 cm/h (multi)

56
Q

partograma

A

registro grafico da fase ativa do trabalho de parto
- avaliar evolução TP
- diagnóstico de distócia
- orientar tomada de conduta
1. Identificação
2. Dilatação cervical (plano delee, variedade posição)
3. Marcação temporal
4. BCF
5. Dinamica uterina
6. Informações adicionais

57
Q

como preencher dilatação cervical

A

a partir de 6cm
marcar dilatação com triangulo
marcar variedade de posição/ altura da apresentação com uma bolinha
traçar linhas:
- de alerta
- de ação (após 3 quadradinhos)

58
Q

dequitação

A

expulsao da placenta e membranas
mecanismos
- Baudelocque-Schultze (75%): central
- Baudelocque- Duncan (25%): marginal ou periferica - sai sangue antes
Retenção placentaria > 30min

59
Q

periodo de Greenberg

A

miotamponamento -> trombotamponamento -> indiferença miouterina -> contração uterina fixa (globo de segurança de pinard)

60
Q

parto eutocico

A

a curva de dilatação se processa a esquerda da linha de alerta

61
Q

fase ativa prolongada

A

a curva de dilatação cervical ultrapassa a linha de alerta/ ação
causas: hipocontratilidade uterina
conduta: verticalização, estimular deambulação, amniotomia ocitocina

62
Q

parada secundaria da dilatação

A

mesma dilatação em 2 toques no intervalo de 2h
causa: desproporção cefalo-pelvica (absoluta x relativa)
esperar até alterações de vitalidade/ 4-6h para ir pra cesarea

63
Q

parada secundaria da descida

A

a altura igual em 2 toques no intervalo de 2h
causa: desproporção cefalo-pelvica (absoluta x relativa)
esperar até alterações de vitalidade/ 4-6h para ir pra cesarea

64
Q

período expulsivo prolongado

A

dilatação completa, descida excessivamente lenta, mas progressiva
causa: hipocontratilidade uterina, desprocporção cefalo pelvica
tempo limite
- 2h multípara
- 3h nulípara

65
Q

parto precipitado

A

dilatação, descida e expulsão ocorrem em <4h
consequencias: sofrimento feta agudo, lacerações
associado a taquissistolia: >5 contrações em 10 min

66
Q

indicações maternas fórceps

A

período expulsivo prolongado (nulipara 3h sem analgesia 4h com analgesia/ multipara 2h sem analgesia 3h com analgesia)
- exaustao
- analgesia medicamentosa
- comorbidades (cv, snc)
- hemorragias
- resistencia dos tecidos e falha da descida

67
Q

indicações fetais forceps

A

comprometimento fetal necessitando de parto imediato
cardiotoco com padrão não tranquilizador
distócia de rotação
cabeça derradeira no parto pélvico

68
Q

contraindicações forceps

A

disturbios osseos fetais
disturbios hemorragicos fetais
apresentação nao insinuada
variedade de posição desconhecida
apresentações anomalas
suspeita de desproporção encefalo-pelvia

69
Q

complicações uso forceps

A

lesoes cutaneas
paralisia facial transitoria
fraturas cranianas
lesões oculares
lacerações vaginais colo
lesões de esfincter anal

70
Q

tipos de forceps

A

SIMPSON: curvatura pélvica acentuada
- alívio
- variedades anterior e posterior
KEILLAND: curvatura pequena
- melhor para rotação
- todas as variedades
- articulação por deslizamento
PIPER: para cabeça derradeira
- longo e estreito

71
Q

classificação de forceps

A

ALTO: apresentação a cima das espinhas isquiaticas (proscrito)
MEDIO: entre 0 e +1 deLee
BAIXO: >=2+ deLee, porem nao alcançou assoalho pélvico
Forceps de alívio: cabeça no assoalho pélvico, rotação <45 graus

72
Q

condições de aplicabilidade forceps

A

A - avisar paciente, ajuda, anestesia
B - bexiga vazia, bolsa rota
C - colo dilatado total, cabeça insinuada
D - descrever variabilidade de posição
desproporção cp ausente
distocia de ombro
E - equipamentos checados
F - feto vivo, obito fetal recente

73
Q

técnica forceps

A
  1. apresentação espacial do forceps
  2. introdução das colheres (1a esquerda ou posterior ou anterior)
  3. articulação: Posição Forceps Seguro - biparietomalomentonia
    - Posição fontanela: fontanela posterior distante 1 cm
    - Fenestra: menor q 1 dedo
    - Sutura sagital na linha média
  4. Extração Fetal: tração de prova, deve seguir curvatura pélvica
74
Q

o que NÃO fazer na hora do parto - antes de nascer

A

internar antes da fase ativa
ausencia de acompanhante
tricotomia, enema
restrição do movimento
jejum, dieta
monitorização continua
posição de litotomia
TV repetitivos
uso sistemico de ocitocina

75
Q

o que NÃO fazer na hora do parto - HORA DE NASCER

A

episiotomia de rotina
clampeamento imediato cordão
aspirar de rotina VAS
amniotomia sem indicação
comandos verbais agressivos
manobra de kristeller
separar bebe da mae
ambiente frio com excesso de estimulo

76
Q

parto humanizado

A

mulher protagonista
pre natal bem feito
internação oportuna, acompanhante, doula
comer
livre movimentação
posição: cocoras, semi-sentada, sentada na banqueta, de 4, lateral

77
Q

indicações episiotomia

A

sofrimento fetal agudo
fórcipes
distócia de ombro
parto pélvico
prematuridade

78
Q

episiotomia

A

classico: medio lateral direita
bloqueio n pudendo
estruturas lesadas: aponeurose sup do perineo, m. bulboesponjoso, transverso sup do perineo
menos estetica, doi, menos risco de laceração de 3o e 4o grau

79
Q

perineotomia

A

melhor estetica, menos dor
maior risco de laceração de 3o e 4o grau
estruturas lesadas: fascia superficial do períneo, fáscia profunda do períneo

80
Q

condutas logo após o parto

A

ocitocina profilática contra hemorragia pos parto
contato pele-pele, amamentação na primeira hora
clampeamento tardio >1min (APGAR no colo da mãe)
vitamina K profilatica: prevenir hemorragias RN

81
Q

Lacerações parto

A

1o grau: pele e mucosa
2o grau: musculos e fáscia
3o grau: esfincter anal
4o grau: mucosa retal

82
Q

indicações indução trabalho de parto

A

RPMO
pós datismo
hipertensao gestacional: pre eclampsia > 37 sem
diabetes gestacional > 38 sem
restrição de crescimento de feto
óbito fetal

83
Q

contraindicações absolutas indução TP

A

placenta previa, vasa previa
infecção ativa por herpes genital
miomectomia prévia
iteratividade
prolapso de cordão

84
Q

contraindicações relativas indução TP

A

gemelar
pelvico
macrossomia fetal
cicatriz de cesarea previo

85
Q

metodos de indução de parto - colo imaturo

A

PROSTANGLANDINAS
maior risco de taquissistolia, contraindicadas em cesárea prévia
- misoprostol
- dinoprostona/ Propess: evitar em RPMO
SONDA DE FOLEY/ metodo de krause: se cesarea previa, risco de falha

86
Q

metodos de indução colo maduro

A
  • ocitocina: cesarea anterior, maior risco de falha
  • ocitocina + amniotomia: menor risco de falha, risco de prolapso de cordão e de hemorragia pós parto
87
Q

indice de BISHOP

A

dilatação, apagamento, altura, consistencia cervical, posição do colo
BISHOP <=6: colo imaturo
BISHOP >6: colo favoravel

88
Q

complicações indução trabalho de parto

A

taquissistolia
prolongamento TP
sofrimento fetal agudo
rotura uterina
descolamento prematuro de placenta
prolapso de cordão
retenção placentaria
hemorragia pós parto

89
Q

fatores de risco parto pélvico

A

prematuridade
polidramnio
gestação múltipla
malformações fetais(cefalica)
pelvico anterior: 10% recidiva
placenta previa
anomalias uterinas
cesarea anterior
obito fetal
restrição de crescimento

90
Q

classificação parto pelvico

A

Pelvica completa/ pelvipodalica: situação longitudinal
Pelvica incompleta:
- pelvica franca/ modo nadegas/ agripina: 60-65%
- pelvicas incompletas: qualquer outra forma

91
Q

variedade de posição parto pelvico

A

ponto de referencia: sacro
linha de orientação: sulco intergluteo

92
Q

via de parto parto pelvico

A

parto das dificuldades crescentes: 1o cintura pelvica, 2o escapular, 3o cabeça
(chance de distocia)
insinuar antes da dilatação completa
não há moldagem ossea da cabeça fetal
não há flexao da cabeça- apresenta primeiro maior diametro

93
Q

versao cefalica externa

A

36 semanas
60% sucesso
ambiente hospitalar + USG
riscos: descolamento prematuro de placenta, rotura uterina, embolia amniotica, hemorragia feto materno, parto pre termo, sofrimento fetal, óbito fetal
contraindicações: placenta anterior

94
Q

parto pelvico - mecanismo de parto/ assistencia

A

insinuação -> descida -> rotação interna 45 graus -> desprendimento
manter bolsa integra até dilatação total

95
Q

manobras parto pelvico - assistencia

A

Manobra de Thiessen: desprendimento do polo pélvico
- segurar bumum para condensação do ovoide fetal
Tração inguinal bilateral
Anteriorização do dorso
Fazer alça de cordão
Desprendimento da cintura escapular
- Manobra de Deventer muller: parece desprendimento de ombros/ cima baixo
- Manobra de Rojas: rotação latero lateral (risco de lesao cervical)
Se deflexão de MS: manobra de Pajot
Desprendimento do polo cefalico: Manobra de Bracht = jogar bumbum no abdome da mãe

96
Q

cabeça derradeira

A

Manobra de Mauriceau = Bracht + 2 dedos na boca para flexao da cabeça
Comprimir fundo uterino
Forceps de piper: cabeça em mento sacra
- tração + compressão suave do fundo uterino

97
Q

passagem pelo estreito superior da bacia do maior diâmetro da apresentação é chamada

A

insinuação

98
Q

Considera-se como fase ativa do parto a partir de:

A

Colo pérvio 3-4cm, 2 contrações, 80% apagado

99
Q

Paciente primigesta, 20 anos, dá entrada na maternidade com queixa de dor em baixo ventre, 39 semanas e 5
dias. Ao exame físico obstétrico constatamos: AU 34cm / BCF 148 rítmico / DU 2 contrações 20 segundos 10min
/ colo dilatado 2cm e 50% apagado. Qual a melhor conduta a ser tomada:

A

Reavaliar em 2h, internando se fase ativa do trabalho de parto

100
Q

Imediatamente depois de um trabalho de parto normal, o útero deve estar:

A

firme e redondo

101
Q

Uma paciente está de alta hospitalar após um parto vaginal não complicado. No aconselhamento e
planejamento de alta devemos incluir:

A

Imunização para rubéola para paciente ainda não imunizada’

102
Q
A