GINECOLOGIA Flashcards

1
Q

oogenese

A

cels geminativas primordiais -> ovogonia no cortex -> folículo primário -> folículo p´re ovulatorio

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2
Q

ciclo ovariano

A

adenohipofise Gnrh -> FSH LH -> estrogenio e progesterona
dura 28 dias o ciclo
14o dia: ovulação
2 fases
- proliferativa/ folicular
- secretora/ luteinizante

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3
Q

teoria das 2 gonadotrofinas

A

TECA
- estimulada pelo LH
- produz androgenos
GRANULOSA
- estimulada pelo FSH
- aromatização > convertem androgenos em estrogenio

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4
Q

fase folicular

A

FSH estimula foliculos - só um desenvolve
aumento de ESTROGENIO
- inicialmente feedback negativo com lh e fsh
- >200pg feedback positivo -> PICO LH (12 dia)
- após 36h libera o óvulo
+ pico FSH

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5
Q

ovulação

A

pico de LH -> estimula progesterona
queda do estrogenio
rompimento do foliculo

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6
Q

fase luteinizante

A

corpo lúteo: restos + inclusoes lipidicas
- > secreta PROGESTERONA e estrogenio
endometrio secretor; glandulas e desenvolvimento vascular
oocito nao fecundado -> corpo luteo deixa de secretar hormonio -> colapso -> corpo albicans
necrose + isquemia = menstruaçaõ

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7
Q

HPV

A

etiologia mais comum de ca colo utero
alta prevalencia
- 80% pop vai ter contato com o virus
HPV: +200 subtipos
- oncogenicos/ alto risco: 16,18,31,33 e 35
- baixo risco: 6 e 11

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8
Q

historia natural do HPV

A

65% regressão
15% progressão
- oncogenicos

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9
Q

Rastreamento - PAPANICOLAU

A

exame citopatologia oncotica
dx e tratamento precoce
(progressao para ca 8-10 anos)
quem
- mulheres q ja tiveram relação
- 25 a 64 anos
- gestante e pos menopausa normal
- após sexarca em imunossuprimidos
de 3 em 3 anos, após 2 exames anuais negativos
- imunossuprimidos: anualmente
- HIV CD4<200: a cada 6 meses

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10
Q

por que nao rastrear cancer de colo utero antes do HPV

A

baixa incidencia
regressão das lesões de baixo grau
alto sobretratamento: incompetencia do colo de utero (risco gravidez)
alta morbidade

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11
Q

coleta papanicolau

A

HPV costuma ficar na junção escamocolunar: amostra: ecto + endocervice
espatula de ayre + escova endocervical/citobrush
adequabilidade da amostra
- celulas escamosas (ecto)
- celulas glandulares (endo)
- celulas metaplasicas

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12
Q

resultados cuja conduta é manter rotina rastreio

A

normal
metaplasia escamosa imatura
reparação
atrofi com inflamação
inflamação
lactobacilos, cocos, actinomyces

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13
Q

ASC-H

A

atipia de significado indeterminado em célula escamosa, não exclui alto grau
Conduta = COLPO*

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14
Q

ASC-US

A

atipia de significado indeterminado possivelmente não neoplasica
Conduta =
<25 anos - repetir em 3 anos
25-29 anos- repetir em 1 ano
>30 anos - repetir em 6 meses
colpo se HIV, ISS

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15
Q

LSIL

A

lesão intraepitelial de baixo grau
Conduta=
<25 anos - repetir em 3 anos
>25 anos - repetir em 6 meses
gestante - repetir em 3 meses após o parto
se permanecer igual ou mais garve ou HIV/ISS = COLPO

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16
Q

HSIL

A

lesão intraepitelial de alto grau
Conduta = COLPO*
-restrito ao colo/ nao ultrapassa 1 cm do canal = EZT (exerese da zona transformação)
- achados menores = biopsia

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17
Q

AGC

A

atipias de celulas glandulares
Conduta = COLPO*
e avaliação endometrial se >35 anos

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18
Q

Adenocarcinoma in situ ou invasor

A

= COLPO*
- >35 anos ou SUA: avaliação endometrial
- achados suspeitos de invasão: biópsia
- excisão da zona de transformação tipo 3

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19
Q

vacina HPV geral

A

meninos e meninas 9 a 14 anos
dose unica
sus tetra valente
nona (6,11,16,18,31,33,45,52,58)
composição proteinas DNA
busca ativa até 19 anos em locais onde a cobertura é baixa

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20
Q

vacina HPV especiais

A

vitimas de abuso sexual
Até 45 anos
- HIV aids, transplantados, oncologicos, papilomatose respiratoria recorrente
- esquema 0,2, 6 meses
Após 45 anos: nao ha orientações

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21
Q

contraindicações vacina HPV

A

gestante
alergia ou hiperssensibilidade
deonça febril moderada/grave

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22
Q

fisiopato hpv

A

transmissao contato direto
microtraumas barreira epidermic a-> entrada -> camada basal queratinocitos ->
(incubação 1-20 meses)
DNA viral estabelecido -> replicação

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23
Q

fatores de risco verruga hpv

A

ambiente quente e umido
imunossupressao
andar descalço em publico
uso de piscinas, ginastas
roer unhas, pinças, alicate
multiplos parceiros, hiv, tabagismo

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24
Q

verruga anogenital HPV

A

condiloma acuminado
genitalia externa
transmissão sexual
5% evolui para cancer
pedunculado - couve flor
gravidez: cresce mais rapido, maior recorrencia, maior ulceração

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25
Q

diagnostico verruga HPV

A

clínico + dermatoscopia
anatomopato: hiperceratose, acantose, aumento vasc
swab: DNA do hpv por PCR
acido acetico: teste do acetobranco, lugol
- if its white, take a bite

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26
Q

acompanhamento verrugas hpv

A

cura: eliminação completa em 4 semanas, sem recorrencia por 6 meses
refrataria: >2 anos
recorrentes: medio prazo (4 meses) e longo prazo (12 meses)

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27
Q

tratamento verrugas hpv

A

obj: contenção do crescimento, nao virus especifico
ácido salicilico (vulgares e plantares)
Nitrogenio liquido (vulgar e anogenital)
mecanico (laser, eltrocoagulação, curetagem)
quimico: acidos retinoico, glicolico, tricloroacetico, podofilina

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28
Q

cancer de colo de utero

A

3o mais comum nas mulheres
idade media diagnostico: 45 anos
lesoes pre malignas -20 a 30%-> cancer invasivo
- NIC 2 e 3: CAF ou conização

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29
Q

fatores de risco cancer colo de utero

A

HPV
inicio precoce/ multiplos parceiros
tabagismo
baixo nivel socioeconomico
imunossupressao
ISTs

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30
Q

clinica cancer colo utero

A

Assintomaticos!
ou sangramento vaginal, sinusorragia (após coito), corrimento vaginal fétido, dor, alterações urinarias/ intestinais
toque vaginal e retal: invasão do parametrio

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31
Q

diagnóstico cancer colo de utero

A

biópsia
- incisional: ex na colposcopia
- excisional (conização)

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32
Q

histologia Cancer colo de utero

A

80% CEC
15% adenocarcinoma

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33
Q

disseminação cancer colo de utero

A

contiguidade: vagina, parametrio, bexiga, reto, parede pelvia
linfatica, hematogenica

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34
Q

estadiamento CCU FIGO - estagio I

A

carcinoma restrito ao colo
- IA: profundidade de invasão <5 mm = excisão do tipo 3 (conização)/ traquelectomia radical
- IB: invasão >5mm = traquelectomia radical/ histerectomia do tipo III/ QRT

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35
Q

estadiamento CCU FIGO - estagio II

A

Não se estende ao 1/3 inferior da vagina
= histerectomia tipo 3/ RTQT
- IIA: sem envolver parametrio
- IIB: envolve paramétrio = quimiorradio primaria

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36
Q

estadiamento CCU FIGO - esatgio III

A

acomete terço inferior da vagina
IIIA : não se estende a parede pélvica
IIIB: se extende a parede pélvica
IIIC: envolve linfonodos
= quimiorradio primaria

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37
Q

estadiamento CCU FIGO - estagio IV

A

Além da pelve - bexiga/ reto
IVA: órgãos adjacentes
IVB: órgãos a distante

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38
Q

NIC baixo e alto grau

A

citologia:
- baixo grau (LSIL) - 57% regridem, nucleo maior, citoplasma menor
- alto grau (HSIL) - progressão para cancer

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39
Q

graus de NIC

A

NIC 1 - displasia muito leve e displasia leve
NIC 2 - displasia moderada
NIC 3 - displasia severa e cancer in situ
nic 2 e 3: cirurgia conização com CAF

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40
Q

colposcopia acido acetico e lugol

A

ACIDO ACETICO
mucolitito revelam grau de densidade nuclear
quanto mais mitose e proteinas = mais acetobranco
LUGOL
trofismo pelo glicogenio
cels displasicas - baixo teor de gl
teste de schiller +: colo com areas iodo negativas

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41
Q

quando biopsiar na colposcopia

A

Leucoplasia
Acetoabranqueamento
Mosaico
Atipia de vasos
Pontilhado
* se JEC completamente visivel + achado anormal maior = excisão conforme tipo de zona de transformação

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42
Q

colposcopia ASC-H

A

biopsia
- NIC 1/ negativo: seguimento
- NIC2 /3: excisão conforme ZT

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43
Q

colposcopia AGC

A

BIOPSIA
- NIC 1/ negativo: nova citologia por 24 meses
- NIC 2/3/HSIL: EZT ou conização

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44
Q

colposcopia HSIL

A

JEC visivel + achado maior = excisão conforme ZT
JEC (in) visivel = BIOPSIA
JEC não visivel + achado maior = excisão do tipo 3 (conização)
BIOPSIA
- cancer: unidade 3aria
-NIC 1/ausente: repetir citologia e colpo em 6 meses
- NIC II / III: excisão conforme ZT

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45
Q

colposcopia AOI

A

BIOPSIA
- NIC I/ausente: repetir citopatologico em 6 meses
- NIC II/III/CA: conduta especifica

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46
Q

colposcopia carcinoma invasor

A

sem suspeita de invasão> excisão conforme ZT
suspeita de invasão> BIOPSIA
- CA invasor: encaminhar 3ario
- CA microinvasor: excisão tipo 3
- NIC 1/2/3
com JEC visivel - excisão tipo 1 ou2
sem JEC visivel - conização

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47
Q

cancro duro/ sifilis primaria

A

Treponema palidum : gram negativo
transmissão sexual
- altamente infeccioso
periodo de incubação 3 semanas

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48
Q

lesão cancro duro

A

unica, borda bem delimitada, base endurecida
indolor, fundo limpo, rosa avermelhada
desaparece espontaneamente 2-6 semanas
rica em treponema
fatore de risco/porta para HIV
Linfadenopatia regional multipla/ unilateral
- sem sinais flogisticos ou pus

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49
Q

diagnostio cancro duro sifilis

A

padrao ouro: microscopia de campo escuro-presença do espiroqueta
Sorologias (demorar pra +)
- VDRL (nao treponemico: 2-3 sem após cancro, não especifico
- FTA-Asbs (treponemico): 1-2 sem após infecção, uma vez positivo, sempre positivo, nao fornece imunidade adquirida

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50
Q

tratamento cancro duro

A

penicilina benzatina IM 2400000 (1200000 em cada nadega)
ou Ceftriaxone IM
oU doxaciclina VO
Parceiro: avaliados e tratados

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51
Q

herpes genital

A

HSV-1 (oral) HSV-2 (genital)
mais comum IST
contato sexual, fomites

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52
Q

clínica primo infecção x recorrencia herpes genital

A

Primoinfecção
- mais severo
- sintomas sistemicos: febre, mialgia, mal estar
- incubação 6 dias
Recorrencia
- latencia viral em ganglios sensitivos
- mais frustros
- prodromo no local da lesão: fisgada, queimação

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53
Q

fatores de reativação viral herpes

A

infecção
raios UV
ATB
trauma
stress

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54
Q

lesão herpes genital

A

vesículas agrupadas sobre base eritematosa
-> evoluem para ulceras arredondadas, bordas lisas e dolorosas + crosas cerematica
- no colo uterino: rara/ corrimento
- linfadenopatia inguinal bilateral doloroso (50%)

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55
Q

diagnóstico herpes genital

A

clínico
esfragaço de tzanck: cels epiteliais gigantes multinucleadas + inclusao nucleares
sorologias: IgM e IgG
cultura viral (<50% positivos)
- especifico, melhor em fase de vesiculas
Gestação: transmissao no canal de parto - indicação de cesarea

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56
Q

tratamento herpes genital 1o episodio e recidiva

A

1o episodio: ACICLOVIR 400mg 8/8h por 7 dias
recidiva: aciclovir 400mg 8/8h por 5 dias
- ideal iniciar no pródromo

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57
Q

tratamento herpes genital demais

A

> =6ep/ano: aciclovir 400mg 12/12h por 6 meses, pode prolongar até 2 anos
imunossupressão + lesões extensas: aciclovir EV 5-10mg/kg 8/8h
gestação: tratar como primoinfecção
convocar parceiros dos ultimos 3 meses

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58
Q

abordagem sindromica ulceras genitais

A

MS recomenda tratar todas
Historico de vesiculas
- sim: tratar como herpes genital
- não: tratar sífilis e cancroide -> lesões com mais de 4 semanas -> tratar sífilis, cancroide, donovanose + biópsia

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59
Q

cancro mole/ cancroide

A

Haemophylus ducreyi - bacilo gram negativo
transmissão exclusivamente sexual
mais em masculino
incubação 3-10 dias

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60
Q

clínica LESÃO cancro mole / cancroide

A

pápula -> pustula -> ulcera (48h)
- dolorosa, multipla, autoinoculação, bordas irregulares, contornos eritemato-edematosos, fundo sujo (exsudato, necrotico, odor fetido)
remoção do exsudato > tecido de granulação friável

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61
Q

Clínica adenopatia cancroide

A

adenite inguinal (bulbão)
fistulização -> saída de secreção em orifício ÚNICO
edema
unilateral 75%

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62
Q

lesões que doe

A

LSD
linfogranuloma
sifilis
donovanose

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63
Q

diagnostico cancro mole

A

clínico
cultura ( sensibilidade <80%)
coloração de gram: gram negativo, cardume de peixes, ou impressão digital

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64
Q

tratamento cancro mole

A

Cancro mole é mole pra tratar (1dia)
azitromicina 1g dose única ou ceftriaxone 500mg IM dose unica
2a opção: ciprofloxacino 500mg 1cp VO 2X/ao dia por 3 dias

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65
Q

conteudo vaginal normal

A

branco/ transparente
fluido, sem grumos
transudatos de cels vaginais/ muco cervical/ cels vaginais e colo descamada/ secreção de glandulas bartholin e skene/ leucócitos/ MO da flora vaginal

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66
Q

flora vaginal normal

A

aerobias +:
- bacilos (boderline)
- streptococus agalactidae
- staphylococus epidermidis
aerobios gram - : E.coli
anaerobios +:
- gardnerella vaginalis
- enterococus/ mycoplasma hominis
- bacterioides/ ureaplasma urealytico
Fungos: candida albicans

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67
Q

fisiologia vaginal

A

lactobacilus -> acido latico: pH entre 4-4,5
-> peroxido de hidrogenio
= menos organismos patogenicos

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68
Q

vulvovaginites

A

afecção epitelio estratificado vulvovaginal - altera flora normal
sintomas/ corrimento/ pH/ microscopia

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69
Q

vaginose bacteriana

A

mudança da flora: anaerobios > lactobacilos
produção de aminas voláteis
pH> 4,5
vulvovaginite mais comum (30-50% das mulheres na menacme), porem oligo ou assintomatico
não é IST

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70
Q

fisiopato vaginose bacteriana

A

diminuição lactobacilus -> aumento de anaerobios: aumento de aminas volateis (putrecina, cadaverina)
diminuição peróxido de hidrogenio
aumento do pH vaginal

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71
Q

clínica vaginose bacteriana

A

assintomaticos (50%)
sem quadro de inflamação
odor/ corrimento
após menstruação ou coito piora

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72
Q

diagnostico vaginose bacteriana

A

CRITERIOS DE AMSEL (3/4)
- corrimento branco acinzentado, fluido e homogeneo, com/sem bolhas
- pH >4,5
- presença de clue cells/ cels guia/ pista
- teste das aminas + (Whiff test)

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73
Q

tratamento vaginose bacteriana

A

(anaerobios)
Metronidazol via vaginal (5 noites) ou oral 1500mg 12/12h 7 dias
2a opção: clindamicina
parceiros nao precisam ser tratados
mesmo tratamento para gestantes
não ingerir alcool: Dissulfiram-Like (acumula aldeido- sintomas de ressaca)

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74
Q

candidiase

A

infecção da vuvla e da vagina pela candida
2a vulvovaginite mais comum (mais queixas)
75% das mulheres vão ter pelo menos 1 episódio
Candida
- albicans (90%)
- outro: glabatra, tropicalis, krusei

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75
Q

fatores de risco candidiase

A

DM descompensada
ATB prévio
imunossupressão
aumento do nivel de estrogenio (pílulas combinadas)
gestação
aumento da umidade local

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76
Q

clínica candidiase

A

inflamação: prurido vulvar + queimação/ irritação vulvar
corrimento branco grumoso (leite coalhado)
outros: disuria, dispareunia de penetração
irritação da uretra pela inflamaçaõ da vulva
Exame físico: hiperemia, edema
- especular: corrimento branco, espesso, com grupos, paredes hiperemiadas

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77
Q

luan santana é unico

A

as lesões unicas são Linfograuloma e Sifilis

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78
Q

diagnostico candidiase

A

sintomas + exame fisico + microscopia
microscopia: pseudohifas/hifas e esporos
pH< 4,5
cultura: casos recorrentes

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79
Q

tratamento candidiase

A

1a opçao: creme miconazol 7 noites ou nistatina (14 noites)
2a opção: fluconazol 150mg VO dose única
parceiros sexuais não precisam ser tratadas
gestante: não usar fluconazol+

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80
Q

linfogranuloma venereo

A

chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 L3

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81
Q

clínica linfogranuloma venereo

A

mais comum: linfadenopatia inguinal
incubação 3-21 dias
fase de inoculação
fase de disseminação linfatica regional
fase de sequelas

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82
Q

fase de inoculação linfogranuloma venereo

A

pápula, pústula ou exulceração indolor -> desaparece sem sequelas
- homem: sulco coronal, frenulo e prepucio
- mulher: parede vaginal posterior, colo uterino, furcula

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83
Q

fase de disseminação linfatica regional linfogranuloma venereo

A

1 a 6 semanas
HOMEM: inguinal 70% unilateral
mulher depende

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84
Q

fase de sequelas linfogranuloma venereo

A

1-20 anos
fistulização em orificios multiplos: linfonodos fundidos numa massa
lesão anal: proctite/ proctocolite hemorragico
contato oral: glossite ulcerativa difusa + linfadenopatia reginal
sistemico: febre, artralgia, mal estar, anorexia, meningismo
elefantiase genital

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85
Q

diagnostico linfogranuloma venereo

A

cultura ou PCR para clamydia
sorologias: titulos 1:64
teste de Frei: inoculação intradermica -48h-> nodulo 5mm halo vermelho
reação de fixação do complemento

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86
Q

tratamento linfogranuloma venereo

A

1a opção: doxiciclina VO 100mg 12/12h por 21 dias
2a opção: azitromicina 500mg 2cp 1x/sem por 3 semanas
- melhor pra gestante

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87
Q

donovanose

A

Klebisiella granulomatis - bacteria gram negativa intracelu
incubação 3-90 dias
cronica e progressiva

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88
Q

clínica donovanose

A

úlcera borda plana/ hipertrofica
- bem delimitada
- fundo granuloso, vermelho vivo
- sangramento vivo
- indolor
Evolução lenta e progressiva
- vegetante, multiplas, EM ESPELHO, (autoinoculação)
não tem linfonodomegalia

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89
Q

dignostico donovanose

A

corpusculos de donovan
exame direto, histopatologico, cultura

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90
Q

tratamento donovanose

A
  • doxaciclina 100mg 12/12 por 21 dias ou desaparecimento da lesao
  • azitromicina 500mg 2cp VO 1x/sem por 3 semanas
  • ciprofloxacino 750mg VO 2X/dia por 3 semanas
  • SMX=TMP 400/800mg 2cp VO 2x/dia por 3 semanas
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91
Q

vaginite descamativa

A

vaginite purulenta cronica
ausencia de processo inflamatório cervical ou trato genitalsuperior
não é decorrente de DIP
período transição menopausa
etiologia desconhecida
- cultura: presença Streptococcus bea-hemolitico

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92
Q

vaginite descamativa diagnóstico

A

conteúdo vaginal purulento - grande quantidade
pH vaginal alcalino
microscopia
- processo descamativo vaginal intenso
- predominio das cels profundas (basais e parabasais)
- flora com ausencia de lactobacilos (substitui por cocos gram +)
- aumento de leucocitos PMN

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93
Q

vaginite descamativa tratamento

A

Clindamicina creme vaginal 2%
- 5g via vaginal por 7 dias
+ estrogenio tópico vaginal diário - 2 semanas + doses semanais

94
Q

vaginose citolitica

A

aumento de lactobacilos (quebra equilíbrio)
citólise importante + escassez de leucócitos

95
Q

vaginose citolitica fisiopato

A

aumento de lactobacilos: citólise das células intermediárias epitélio vaginal
liberação de substancias irritativa:
- corrimento
- ardencia vulvogainal (dx diferencial candidiase)
situações que aumentam lactobacilos
- gestação
- DM
- fase lútea do ciclo menstrual

96
Q

clínica vaginose citolitica

A

prurido
corrimento aumentado
disuria
dispareunia
(semelhante a candidiase)

97
Q

diagnostico vaginose citolitica

A

pH vaginal entre 3,5 e 4,5
Microscopia
- aumento de lactobacilos, citolise (nucleos desnudos)
- raros leucocitos, ausencia de MO patogenico

98
Q

tratamento vaginose citolitica

A

objetivo: aumento do pH vaginal
ducha vaginal com 30 a 60g de bicarbonato e sódio diluído em 1L de água morna (2-3x/sem)

99
Q

vaginite atrofica

A

síndorme genitourinario da menopausa
deficiencia de estrogenio
climatério e pós menopausa
ooforectomizadas

100
Q

fatores de risco vaginite atrófica

A

menopausa
radioterapia
quimioterapia
ooforectomia
pós parto
medicamentos: tamoxifeno, danazol, medroxiprogesterona, análogos de GnRH

101
Q

clinica vaginite atrofica

A

prurido vulvar, ardenci/irritação vulvar, dispareunia de penetração, conteudo vaginal amarelo-esverdeado, disuria, polaciuria, hematúria, ITU de repetição, incontinencia urinaria
Exame físico
- Vulva: ressecamento labis, estenose de introito vaginal, perda de elasticidade, pode ter eversão da mucosa uretral
- Especular: paredes vaginais com um epitelio vaginal pálido, liso e brilhante, petéquias na parede

102
Q

diagnostico vaginite atrófica

A

clinico
pH vaginal >5
microscopia: aumento de cels basais e parabasais, aumento de leuco PMN, ausencia de MO patogenico

103
Q

tratamento vaginite atrofica

A

reposição hormonal local com estrogenio tópico
estriol vaginal diario por 2 semanas -> semanal

104
Q

cervicites

A

inflamação somente da mucosa endocervical (colunar) do colo
Agentes etiologicos: Chlamydia tracomatis, Neisseria gonorrhea
pode evoluir para DIP: menor efeito bacteriostatico + fluxo retrogrado
- cervicite -> endometrite -> salpingite/ooforite/ATO -> peritoinite

105
Q

fatores de risco cervicites

A

IST
- atv sexual desprotegida
- adolescentes e mulheres jovens
- baixo nivel socioeconomico

106
Q

clínica cervicite

A

70% assintomatico (perigoso)
corrimento vaginal
dispareunia de profundidade
sangramento intermenstrual
Exame físico
- secreção mucopurulenta cervical
- dor a mobilização do colo
- colo friável - sangramento ao toque
(ectopia do colo é normal)

107
Q

diagnostico cervicites

A

biologia molecular (NAAT) - PCR
- secreção -> análise
cervicite gonocócica pode ser diagnosticada pela cultura em meio seletivo
- Thayer-Martin modificado
- mais dificil, pouco disponivel

108
Q

complicações cervicites

A

DIP (risco para gestação ectopica, infertilidade, dor pelvica cronica)
Gestaçaõ: trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas ovulares, endometrite puerperal conjuntivite gonococcica do RN

109
Q

tratamento cervicites

A

GONOCOCCICA: Ceftriaxone 500mg IM + Azitromicina 1g VO doses unicas (mais usado pq trata as duas)
CLAMIDIA:
Azitromicina 1g VO dose unica ou
Doxicilina 100mg VO 12/12h por 7 dias

110
Q

infertilidade

A

ausencia de gravidez após 12 meses de tentativa (6 meses >=35 anos)
diferente de esterilidade
7-15% dos casais
chance de engravidar por mes: 20%

111
Q

causas infertilidade

A

masculinas 25%
ovarianas 21%
tuboperitoneal 22%
sem causa aparente 17%
outros 9%

112
Q

propedeutica infertilidade

A

espermograma
USG TV: reserva, miomas uterinos, pólipo endometrial, adenomiose, cistos
histerossalpingografia
ciclos ovulatórios
exames pré concepcionais

113
Q

fator ovariano infertilidade

A

SOP, tireoidopatias, hiperprolactinemia, falencia ovariana prematura
ciclos regulares = ovulatorios
Confirmação da ovulação
- pico de LH no meio do ciclo
- pico de progesterona na segunda fase >10
- USG seriado
- biópsia do endométrio
- reserva ovariana (AMH, contagem de foliculos antrais, FSH)
MELHOR RESERVA: aumento de AMH e + folículos, FSH <10

114
Q

fator tuboperitoneal infertilidade

A

antecedente de DIP, endometriose, cirurgias prévias, tuberculose
histerossalpingografia (contraste -> extravaza): prova de cotet
laparoscopia como cromotubagem

115
Q

fatores uterinos infertilidade

A

sinéquias (curetagem)
- sindrome de asherman
mioma submucoso
pólipo endometrial
anomalias congenitas: septo, agenesia
endometrite
Exames
- histeroscopia *
- histerossalpingografia
- histerossonografia (USG + SF na cavidade)

116
Q

fator masculino infertilidade

A

espermograma (2 análises com 3-5 dias de abstinencia sexual)
- volume 2-5ml
- conc sptz: >=15 milhões
- motilidade >=32%
- morfologia >=4% (kruger) >=30% OMS
- conc leuco <1 milhão
*aastenozoospermia: diminuição da motilidade
*azoospermia: sem
- excretora: defeito no canal
- secretora: causa testicular
*oligozoospermia: diminuição
* teratozoospermia: morfologia

117
Q

tratamento infertilidade baixa complexidade

A

Coito Programado
- tubas normais + semen normal
- relação na janela fértil
Inseminação Intrauterina
- fertilização natural
- tubas normais + fator masculino leve
Indução da ovulação
- clomifeno 5o ao 10o dia do mes
- letrozol (inibidor da aromatase)
- FSH

118
Q

Tratamento infertilidade alta complexidade

A

FIV
doença tubaria grave, SPMG ruim, doença genética, falha de outras tecnicas
Etapas
- captação dos ovulos
- fertilização/ ICSI
- transferencia do embrião

119
Q

tratamentos específicos infertilidade

A

pólipo: histeroscopia
mioma submucoso: histeroscopia/ miomectomi
sd asherman: histeroscopia
Endometriose: FIV x cirurgia

120
Q

efeitos da idade na fertilidade

A

feminina: redução acentuada da quantidade e qualidade dos oócitos
masculino: (papel menor) - alterações na motilidade e morfologia dos espermatozoides

121
Q

endometriose

A

tecido endometrial ectópico (fora do utero)
benigno, hormonio dependente (menacme)
10-15% das mulheres
subdiagnosticada

122
Q

etiologias endometriose - teorias

A
  • da menstruação retrógrada
  • imunológica: retrograda + citocinas
  • teoria da metaplasia
  • disseminação linfatica/ hematogenica
  • iatrogenica: cicatriz de cesarea, laparoscopia
123
Q

fisiopatologia endometriose

A

hormonais: dependentes de estrogenio
genéticos: multiplos genes
imunológicos: cels de defesa + citocinas
ambientais: nutriçaõ inadequada

124
Q

classificação endometriose

A

superficial: peritoneal
ovariana: endometrioma
profunda: >5mm de profundidade

125
Q

locais mais comuns de endometriose

A
  1. ovario
  2. fundo de saco de douglas
    ligamentos uterosacros (parametrio)
    fossa ovariana
    peritoneio pelvico
    intestino (retossigmoide/ apendice)
    bexiga, ureter
    cicatrizes abdominais
    diafragma
126
Q

clínica endometriose

A

assintomatico ou
6DS
- dismenorreia
- dispareunia de profundidade
- dor pélvica cronica>6 meses
- dificuldade para engravidar
- dificuldade urinaria
- dificuldade gastrointestinal

127
Q

diagnostico endometriose

A

definitivo: endometriose
presuntivo:
- USG TV com preparo intestinal
- RNM abdome e pelve
Laparoscopia: * diagnostico e terapeutico
- visualização direta/ magnificação
- confirmação histologia da lesão
- melhor acesso, estetica

128
Q

diagnosticos diferenciais endometriose

A

DIP
adenomiose
tumores ovarianos
SII
fibromialgia,
cistite intersticial

129
Q

tratamento endometriose

A

multidisciplinar
assintomaticos: expectante
dor: tto clinico
infertilidade: cirurgia x fiv

130
Q

tratamento dor endometriose

A

contraceptivos combinados, progesterona
DIU de levonorgestrel
danazol (esteroide sintetico)
análogos GnRH (simula menopausa)
AINES + analgesicos na crise

131
Q

tratamento cirurgico endometriose

A
  • falha tto clinico
  • endometrioma ovariano >4cm
  • endometriose de íleo (risco de obstrução)
  • endometriose de apendice (excluir tumor carcinoide)
  • endometriose retossigmoidal com risco de obstrução
  • endometriose do trato urinario
132
Q

alterações funcionais benignas da mama AFBM

A

associado a menacme - ciclo
dor mamaria, nodularidade
diagnostico: historia + EF, pode fazer usg mamas
tto: tranquilizar, sustentação seios

133
Q

mastalgia cíclica

A

bilateral, difusa
EF + imagens normais
tto: tranquilizar, sustentação
sintomaticos

134
Q

mastalgia aciclica

A

unilateral, não relacionada a TPM
trauma, mastite, cancer, extramamarias: herpes-zoster, dor toracica, osteomuscular

135
Q

mastite puerperal

A

Sthapylococcus aureus
risco: fissura mamaria (pega), ingurgitamento
dor + sinais flogisticos
ATB: cefalexina
esvaziar bem a mama e manter aleitamento
se abcesso - drenar

136
Q

mastite nao puerperal

A

abcesso subareolar cronico recidivante
fatores de risco: tabagismo, DM, obesidade
ATB: clindamicina (cobrir anaerobios)
+ cessação tabagismo

137
Q

eczema papilar

A

coceira + descamação bilateral
não destroi papila
tto: corticoide topico

138
Q

doença de paget mama

A

descamação + prurido unilateral
pode destruir a papila
dx: raspado citologico, biopsia + imagem
TTo: Mastectomai ou cirurgia conservadora +RT

139
Q

fluxos papilares

A

LEITOSO: hiperprolactinemia
COLORIDO: funcional, benigno, unilateral
- ectasia ductal: dilatação de ductos terminais e estagnação da secreção
- fatores de risco: tabagismo, pos menopausa
SANGUE/ AGUA DE ROCHA
papiloma intraductal x carcinoma

140
Q

exames complementares fluxo papilar

A

citologia: menor utilidade para cancer, melhor pra cultura
imagem: USG e mamografia
- RM: persistencia do fluxo com USG e MMG normais

141
Q

nodulos mamarios

A

maioria benigno
nunca negligenciar
triplice diagnostico: clinco + imagem + histopatologico

142
Q

clinica nodulos mamarios

A

dimensoes, bordas, consistencia, mobilidade, localização
retração da pele, papila, edema, hiperemia, linfonodomegalia

143
Q

dx histologico nodulos mamarios

A

Citologico - PAAF
- diferencia lesoes solidas de cisticas, avalia cor
Histologico - Biopsia por agulha grossa

144
Q

Fibroadenoma

A

lesao solida mais comum
mulheres jovens
crescimento autolimitado (2-3cm
involuem após menopausa
lesão oval, bem delimitada, hipoecogenica, eixo paralelo > profundidade
dx histologico
TTO: acompanhar

145
Q

tumor phyllodes

A

lesão sólida, tamanho maior, crescimento rapido
maioria benigna, porem variantes maligna e bordeline
dx: biopsia
TTO: ressecção lesão com margens

146
Q

cisto simples de mama

A

achado frequente
50-90% mulheres
birads 2 - benigno
USG: reforço acustico posterior, anecogenico

147
Q

BIRADS 0

A

inconclusvo - complementar com outro exame, incidencia, magnificaçãoB

148
Q

BIRADS 1

A

normal - seguir recomendação

149
Q

BIRADS 2

A

lesão benigna - seguir recomendação
protese, cisto simples, calcificação em pipoca

150
Q

BIRADS 3

A

lesão provavelmente benigna
repetir em 6 meses
controlar por 2-3 anos
risco malignidade <2%
fibroadenoma

151
Q

BIRADS 4

A

lesão suspeita de malignidade
biopsia
dividida em A/B/C

152
Q

achados sugestivos de malignidade USG mama

A

nodulo espiculado
calcificação agrupadas e pleomorficas

153
Q

BIRADS 5

A

lesão altamente suspeita de malignidade
biopsia
risco >95%

154
Q

BIRADS 6

A

cancer ja confirmado por histologia

155
Q

mamografia com protese mamaria

A

ainda sim é exame de escolha
Manobra de Eklund: visualizar melhor o parenquima
suspeita de rotura: RM sem contraste

156
Q

climaterio e menopaus

A

climaterio: transição da menacme para peiodo nao reprodutivo
menopausa: DUM, retrospectivo, 12 meses amenorreia
idade media: 51 anos
- precoce <40 anos
- tardia > 55 anos

157
Q

menopausa precoce

A

insuficiencia ovariana
fatores que influenciam
- HFAM , tabagismo, histerectomia
Primaria:
- idiopatica maioria
- autoimune
- sd turner
- radio quimioterapia

158
Q

fisiologia climaterio

A

diminuição foliculos ovarianos -> diminui inibina -> aumenta TSH
estrogenio normal
ciclos anovulatorios/ espaniomenorreicos
androstenediona -(adrenal)> aromatização -> estrona

159
Q

clinica climaterio

A

HIPOESTROGENISMO
sintomas vasomotores - fogacho
- calor subito tronco e cabeça
secura vaginal, dispareunia, ITU, vaginite atrofica
irregularidade menstrual: SUA, oligomenorreia
SNC: insonia, depressao, ansiedade, memoria
CORPO: massa gorda> magra, osteoporose, risco CV

160
Q

exames climaterio

A

nao precisa
FSH > 25
excluir outras causas: TSH, prolactina, beta HCG
papanicolau, mmg, USGtv, perfil lipidico, glicemia, dx ossea

161
Q

Terapia de Reposição Hormonal

A

visa alivio de sintomas
mulheres <10 anos menopausa ou < 60 anos
só E ou E + P (com utero)
VO: melhora perfil colesterol porem aumenta TRI, TEV
Transdermico: diminui TEV, AVC, nao interfere trigl
diminui osteoporose, diminui ca colorretal

162
Q

contraindicações e riscos TRH

A

Contraindicações
- ca mama
- TEV atual
- ex IAM ou AVC
- doença hepatica ativa
- sangramento uterino inexplicado
Riscos
- CA MAMA: E +P, proporcional a duração
- TEV: mais risco VO

163
Q

outras medicações tto climaterio

A

Psicofarmacos
- ISRS, ISRN, gabapentina, amitriptilina
Tibolona: esteoide sintetico
- função estrogeno, progestageno e androgeno
- diminui osteoporose fogachos, porem aumenta CA mama
Fitoterapicos

164
Q

principais causas sangramento uterino anormal

A

PALM (anatomicas/ estruturais) COEIN
Pólipo
Adenomiose
Leimioma
Malignidade e hiperplasia

Coagulopatia
Ovulatoria
Endometrial
Iatrogenia
Não classificado

165
Q

investigação SUA

A

anamnese
ex fisico: geral, sinais vitais, especular, TV
exames complementares: solicitar BHCG, hemograma, USG pélvico

166
Q

tratamento fase aguda SUA

A

hormonios: estrogenio e/ou progesterona
antifibrinolitico: ácido trenexamico VO ou EV
AINE: 3 a 5 dias - prostanglandinas

167
Q

causas SUA - coagulopatia

A

doença de von willebrand 9mais comum)
- diminui agregação plaquetaria
- primeiros anos após menarca
- sangramento volumoso, epistaxe, gengivorragia, hemograma
- tto: desmopressina, antifibrinolitico
uso de anticoagulantes

168
Q

causas SUA - ovulatoria

A

principais causas do COEIN
clínica: imprevisivel (fluxo e duração)
anovulação -> não tem corpo luteo -> nao tem progesterona -> endométrio estimulado estimulado somente por estrogenio
causas
- SOP*
- hipotireoidismo
- obesidade/ stress
- extremos de menacme
- hiperprolactinemia
- drogas que agem na DOPA
tto: hormonio + fibrinolitico

169
Q

causas EIN do PALM COEIN de SUA

A

Endometrio: homeostase - prostanglandinas, vasoconstritores/ dilatadores
Iatrogenia: hormonios (ex: diu)
Não classificadas: raras - MAV uterina

170
Q

pólipos endometriais

A

lesões de glandula e estroma endometriais
- projetadas na cavidade
10% das mulheres
>40 anos

171
Q

clínica pólipos endometriais

A

assintomaticos (descobertos em exames de imagem)
sangramento uterino
infertilidade
exame físico normal (visualizado se for cervical)
RISCO: malignidade - pós menopausa, sangramento

172
Q

diagnóstico pólipos endometriais

A

primeiro: USG TV - exame de triagem
definitivo: histologia
para avaliar cavidade: Histeroscopia *
histerossonografia: não tão comum no BRA

173
Q

tratamento pólipos endometriais

A

histeroscopia cirurgica
- diagnostico e terapeutico
- polipectomia
- injeta SF + ressecção
curetagem se histeroscopia não disponivel

174
Q

adenomiose

A

endometrio ectopico - infiltra para miometrio
- aumento do utero
20-35% mulheres
associação com paridade: mais em multipara

175
Q

clinica adenomiose

A

assintomatico
dismenorreia + SUA
dor pélvica cronica + dispareunia + infetilidade
exame fisico: normal ou aumento difuso do utero

176
Q

diagnostico adenomiose

A

dx presuntivo
- USG TV, RNM
- aumento do volume uterino de forma difusa, miometrio heterogeneo, áreas císticas, zona juncional espessada
Defintivo: histologia

177
Q

tratamento adenomiose

A

clínico: contraceptivos hormonais, DIU mirena, AINE, antifibrinolítico, analaogos GnRH (simula menopausa)
cirurgico: histerectomia - falha de tto clínico

178
Q

leiomiomas

A

tumor benigno do utero
células de musculo liso
70-80% das mulheres, mais comum em negros
dependem de hormonios - menacme (se pós menopausa pensar em cancer)

179
Q

classificação leiomiomas

A

SUBSEROSO: cresce para fora, mais externo
INTRAMURAL: na camada da parede
SUBMUCOSO: contato na cavidade uterina, mais sintomatico

180
Q

clínica leiomiomas

A

70% assintomaticas
- SUA, dismenorreia, infertilidade (mais em submucosso), massa pélvica, sintomas compressivos

181
Q

diagnostico SUA

A

definitivo: histologia
presuntivo: IMAGEM!
- USG pelvico primeiro
- RNM
- histeroscopia

182
Q

tratamento SUA

A

individualizado
clinico e cirurgico
se pequeno sem sintomas = seguimento
SUA: hormonio, fibronolitico, AINE, analogo GnRH
embolização arterias uterinas: pode evoluir com insuficiencia ovariana prematura

183
Q

tratamento cirurgico leiomiomas

A

miomectomia
- submucoso: histeroscopia cirurgico
- laparoscopia ou laparotomia
histerectomia
- laparoscopia, laparotomia, vaginal

184
Q

incontinencia urinaria

A

mts mulheres tem problema
de autoestima e depressao por terem vergonha do problema. Falar que pcte precisa
emagrecer, evitar ingestão de álcool e café e fazer exercício de fortalecimento da
musculatura do assoalho pélvico.

185
Q

criterios de elegibilidade OMS contraceptivos

A

1- sem restrição - use
2- beneficios > risco - use
3- riscos> beneficios - nao use
4- risco inaceitavel - nao usar

186
Q

metodos comportamentais

A

tabelinha
coito interrompido
temperatura basal
bilings: muco
sintotermicos

187
Q

ação de estrogrnio na contracepção

A

inibe FSH - menos desenvolvimento folicular
estabiliza endometrio
aumenta SHBG: diminui fração livre testosterona

188
Q

ação progesterona na contracepção

A

inibe pico LH
muco cervical espesso
atrofia endometrial

189
Q

metodos combinados

A

pilula
injetavel mensal
adesivo
anel vaginal

190
Q

contraindicações metodos combinados

A

enxaqueca com AURA ou >35 anos
tabagismo >35a
HAS
antecedente de CA mama
DM + vasculopatia
cirrose descompensada- tumor hepatico
LES + anticorpo antifosfolipede
cirurgia + imobilização
anticonvulsivantes
amamentação 6 sem a 6 meses

191
Q

contraindicações progesterona

A

cancer de mama
enxaqueca com aura
TVP/ TEP atual
antecedente IAM, AVC
tumor hepático, cirrose
LES + anticorpo antifosfolipede

192
Q

contracepção emergencia

A

levonorgestrel 1,5 mg VO
ate 5 dias, quanto antes melhor
anovulação, muco espesso, diminui motilidade tubaria

193
Q

contracepção definitiva

A

lei 14.443 de 2022
laqueadura
idade >21 ou >2filhos vivos ou risco de vida da mae ou bb
prazo minimo 60 dias
relatorio de 2 medicos
pode ser realizado no parto
nao pode histerectomia ou ooforectomia
nao precisa do consentimento do conjuge

194
Q

anticoncepção na perimenopausa

A

necessaria devido as complicações da gestação nessa idade
só parar quando diagnostico definitivo de menopausa (12 meses)
- 40-50 anos: pode esperar 2 anos
FSH>30 ajuda

195
Q

riscos contracepção na menopausa

A

riscos cardiovasculares
osteoporose
cancer de mama e ovario

196
Q

metodos anticoncepcionais 40- 50 anos

A

nao hormonais: parar após 2 anos de amenorreia
combinados: pode usar
injetavel trimestral: avaliar riscos/beneficios
implanon/ oral/ diu: pode continuar

197
Q

contraceptivos >50 anos recomendações

A

nao hormonais: parar após 1 ano amenorreia
combinados: parar aos 50-55 anos, mudar para progestagenio
injetavel trimestral: aconselhar a trocar
implanon/ oral/ diu: parar aos 55
- FSH >30 em 2 medidas- parar após 1 ano
- <30: repetir

198
Q

metodos e segurança associados a terapia hormonal

A

DIU hormonal: uso seguro - ainda causa proteção endometrial
Implante, pílulas progestageno: uso seguro
Combinados: não deve ser usado

199
Q

fatores de risco CA de mama

A

mulher > 40 anos
HFAM 1o grau
obesidade
dieta rica em gorduras
etilismo (tabagismo não)
mutação BRCA
TRH combinada
carcinomas in situ
hiperplasia ductal/lobular atípica

200
Q

rastreamento CA mama

A

Ministério da Saúde: 50-69 anos, bienal
SBM, Febrasgo: >40 anos, anual

201
Q

rastreamento CA mama - alto risco

A

HFAM: <50 anos, bilateral, CA ovário, homem
mutação gene BRCA, PTEN, p53
Antecedente de radioterapia torácica entre 10-30 anos
- a partir de 30 anos ou 10 anos antes do caso índice
- MMG ou RNM*(jovem)
- anual

202
Q

lesões epiteliais proliferativas

A

hiperplasias ductais lobulares com ou sem atipias
potencial de evoluir para neoplasias invasoras
- hiperplasia com atipia: exérese + tamoxifeno com quimioprevenção
- carcinoma ductal in situ (CDIS): cirurgia conservadora com margens livres + radioterapia
(nem todo CIS vira neoplasia e vice versa)

203
Q

histologia cancer de mama

A
  • carcinoma ductal invasivo ou carcinoma invasivo não especial (80%)
  • carcinoma lobular invasivo (15%)
204
Q

subtipos moleculares CA mama

A

perfil imunohistoquimico
avalia: receptor de estrogenio (RE); receptor de progestageneo (RP); HER2; Ki67 (índice de proliferação);
comportamento biologico diferente
planeja adjuvancia
nao muda tto cirurgico

205
Q

subtipos LUMINAL A e B CA de mama

A

A X B
RE +++/++
RP +/ +
HER2 -/ +
Ki67 <20%; >20%
Cf5/6 - / -
EGFR - / -
Agressividade +/ ++
mais comuns
crescimento mais lento
hormonioterapia/ quimioterapia

206
Q

subtipo HER 2 CA mama

A

RE RP -
HER2 +
Ki67 >20%
CF5/6 EGFR -
Agressividade +++
15-20% CA mama
terapia alvo: trastozumb, pertuzumab

207
Q

subtipo triplo negativo CA mama

A

RE RP HER 2 -
bem agressivo
jovem/ BRCA
15% CA mama
adjuvante: QT

208
Q

estadiamento TNM CA mama - T

A

T1 <2 cm
T2 <5 cm
T3 > 5 cm
T4: extensão direta para parede torácica (T4a) e/ou pele (T4b) - ulceração ou nodulos macroscopicos

209
Q

estadiamento TNM CA mama - N

A

N0: axila negativa
N1: axilar móvel ipsilateral
N2: axilar ipsilateral fixos ou emaranhados (N2a) ou em linfonodos mamários internos ipsilateral na ausencia de M (N2B)
N3: linfonodos infracaviculares

210
Q

estadiamento TNM CA mama - M

A

M0: sem evidencia
M1: presença de metástase a distancia
sítios: pulmão, fígado, ossos

211
Q

classificação CA mama - estagios

A
  • estagio inicial: T1, T2, N0, M0
  • estagio localmente avançado: T3, T4, N1, N2, N3, M0
  • doença metastática: M1- investigar: TC tórax, TC abdome, cintilografia óssea
212
Q

tratamento CA mama

A

Estágio Inicial: iniciar por cirurgia
- tumores triplo negativos e HER-2 superexpressos - QT neoadjuvante
Localmente avançado
- iniciar por QT neoajuvante + cirurgia
- ou só cirurgia
Metástase
- iniciar por tratamento sistemico: hormonio ou quimioterapia

213
Q

cirurgia - CA mama

A

Mastectomia
- simples: apenas mama com aréola e pele
- radical: + esvaziamento axilar
- preservadora: pele e aréola
Biópsia de Linfonodos sentinela
- radiofármaco + probe
Esvaziamento axilar, se
- axila clinicamente comprometida
- LND sentinela
- carcinoma inflamatório
- risco: linfedema, n. toracico longo (Bell) - escapula alada

214
Q

quimioterapia CA de mama

A

indicações: tumores triplo negativo sempre
tumores luminais - alto risco de recorrencia
- 4 ou mais LND+
- tumor > 5cm
- invasão vascular peritumoral
- baixo expressão receptor hormonal
- alta proliferação

215
Q

quimioterapia neoadjuvante CA mama

A

antes da cirurgia: reduzir tumor
- avalia comportamento e porgnóstico
em localmente avançados

216
Q

radioterapia CA mama

A

indicação
- cirurgia conservadora
- tumor >5cm
- >=3 linfonodos

217
Q

hormonioterapia CA mama

A

receptor hormonal + (luminais)
TAMOXIFENO
- modulador seletivo receptor estrogenio (SERM)
- mama é antagonista, porém é agonista no endométrio
- mulheres pré menopausa sem supressão ovariana
- duração 5 anos
- risco: CA endométrio, TEV

218
Q

terapia anti HER2

A

quando superexpressão HER2
Trastuzumab
- 12 meses
- risco: cardiotoxicidade

219
Q

Quais são os grupos de risco para infecção grave pelo VSR e por que são mais vulneráveis?

A
  • Lactentes, especialmente menores de 6 meses: devido ao sistema imunológico imaturo e vias respiratórias menores.
  • Idosos (>60 anos): por imunossenescência, que reduz a eficácia da resposta imunológica, e a alta prevalência de comorbidades.
  • Portadores de doenças crônicas: como DPOC, asma, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus e imunossuprimidos, que têm maior suscetibilidade a complicações respiratórias e desfechos desfavoráveis
220
Q

Como a sazonalidade do VSR varia no Brasil e como isso influencia as estratégias preventivas?

A

Nordeste e Sudeste: pico em abril e maio.
Sul: pico em junho e julho.
Estratégias preventivas, como a aplicação de anticorpos monoclonais ou vacinas, devem ser programadas antes do início da sazonalidade para maximizar a proteção, especialmente em lactentes e idosos.

221
Q

Quais são as vantagens e desafios da vacinação materna contra o VSR?

A

Vantagens:

  • Proteção indireta ao recém-nascido por meio de transferência transplacentária de anticorpos neutralizantes.
  • Redução do risco de infecções graves nos primeiros meses de vida.
    Desafios:
  • Determinar a janela ideal para a vacinação durante a gestação (32-36 semanas).
  • Garantir adesão às campanhas de vacinação.
  • Avaliar a imunogenicidade e a segurança em diferentes populações.
222
Q

Por que as estratégias de vacinação para idosos diferem das aplicadas em lactentes?

A

Em idosos, a imunossenescência reduz a eficácia da resposta imune às vacinas. Por isso:

  • Vacinas inativadas, com ou sem adjuvantes, são preferidas para garantir uma resposta imunológica robusta.
  • Vacinas vivas atenuadas não são indicadas, pois a imunidade preexistente pode impedir a replicação viral necessária para induzir uma resposta adequada.

Já em lactentes, a imunização passiva com anticorpos monoclonais (como nirsevimabe) ou a vacinação materna são as principais abordagens para oferecer proteção.

223
Q

Como a infecção por VSR se distingue clinicamente de outras infecções respiratórias, como COVID-19 ou influenza?

A
  • Gravidade: Pacientes hospitalizados com VSR têm maior probabilidade de necessitar de ventilação não invasiva ou admissão em UTI do que aqueles com influenza.
  • Idosos: Apesar de ser menos prevalente, o VSR está associado a quadros mais graves em idosos comparado ao COVID-19 ou influenza.
  • Diagnóstico laboratorial: Necessário para confirmação, já que os sinais clínicos não são específicos. RT-PCR e testes de antígenos são ferramentas úteis.
224
Q

Quais são os desafios diagnósticos do VSR em adultos?

A
  • Baixa sensibilidade dos testes: A carga viral nas secreções é menor em adultos, dificultando a detecção.
  • Sintomas inespecíficos: Semelhança com outras infecções respiratórias, como influenza e COVID-19.
  • Duração curta da eliminação viral: Reduz a janela de detecção por métodos laboratoriais, como RT-PCR e cultura celular
225
Q

Como os anticorpos monoclonais, como nirsevimabe, diferem das vacinas no combate ao VSR?

A

Anticorpos monoclonais (nirsevimabe): Oferecem proteção passiva imediata, com dose única de ação prolongada, indicada para todas as crianças menores de 1 ano durante a estação do VSR.
Vacinas: Estimulam a imunidade ativa, com resposta dependente da capacidade do sistema imunológico do indivíduo, sendo mais adequada para gestantes e idosos.

226
Q

clinica VSR

A

formas leves ou mesmo assintomáticas até o comprometimento grave do trato respiratório inferior com risco de morte. Os principais achados radiológicos são: infiltrados intersticiais, hiperinsuflação e atelectasias

227
Q

Quais São as Características Moleculares e os Sorotipos do VSR?

A

família Paramyxoviridae
O vírus contém três glicoproteínas de superfície transmembrana codificadas: a de fusão (F)- alvo das vacinas, a de ligação (G) e a pequena proteína SH hidrofóbica
Os sorotipos isolados do VSR: A e B.

228
Q

Quais são os principais desafios enfrentados por homens transgênero no rastreamento do câncer de colo uterino?

A
  • Discriminação e hostilidade nos serviços de saúde.
  • Falta de preparo dos profissionais, incluindo ausência de linguagem inclusiva.
  • Disforia de gênero, agravada durante o exame ginecológico.
  • Vulnerabilidade social, como desemprego e dificuldade de acesso a cuidados básicos de saúde.
229
Q

Como a autocoleta com swab vaginal pode melhorar o rastreamento nessa população?

A

A autocoleta:

  • Reduz o impacto psicológico negativo e o desconforto associados ao exame convencional.
  • Permite maior privacidade e controle do processo.
  • Apresentou boa adesão em estudos realizados nos EUA e em El Salvador, com todos os testes sendo satisfatórios para análise laboratorial.
  • Resultou em aumento na taxa de rastreamento, embora ainda abaixo das taxas observadas em mulheres cisgênero.
230
Q
A