GINECOLOGIA Flashcards

1
Q

oogenese

A

cels geminativas primordiais -> ovogonia no cortex -> folículo primário -> folículo p´re ovulatorio

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2
Q

ciclo ovariano

A

adenohipofise Gnrh -> FSH LH -> estrogenio e progesterona
dura 28 dias o ciclo
14o dia: ovulação
2 fases
- proliferativa/ folicular
- secretora/ luteinizante

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3
Q

teoria das 2 gonadotrofinas

A

TECA
- estimulada pelo LH
- produz androgenos
GRANULOSA
- estimulada pelo FSH
- aromatização > convertem androgenos em estrogenio

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4
Q

fase folicular

A

FSH estimula foliculos - só um desenvolve
aumento de ESTROGENIO
- inicialmente feedback negativo com lh e fsh
- >200pg feedback positivo -> PICO LH (12 dia)
- após 36h libera o óvulo
+ pico FSH

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5
Q

ovulação

A

pico de LH -> estimula progesterona
queda do estrogenio
rompimento do foliculo

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6
Q

fase luteinizante

A

corpo lúteo: restos + inclusoes lipidicas
- > secreta PROGESTERONA e estrogenio
endometrio secretor; glandulas e desenvolvimento vascular
oocito nao fecundado -> corpo luteo deixa de secretar hormonio -> colapso -> corpo albicans
necrose + isquemia = menstruaçaõ

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7
Q

HPV

A

etiologia mais comum de ca colo utero
alta prevalencia
- 80% pop vai ter contato com o virus
HPV: +200 subtipos
- oncogenicos/ alto risco: 16,18,31,33 e 35
- baixo risco: 6 e 11

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8
Q

historia natural do HPV

A

65% regressão
15% progressão
- oncogenicos

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9
Q

Rastreamento - PAPANICOLAU

A

exame citopatologia oncotica
dx e tratamento precoce
(progressao para ca 8-10 anos)
quem
- mulheres q ja tiveram relação
- 25 a 64 anos
- gestante e pos menopausa normal
- após sexarca em imunossuprimidos
de 3 em 3 anos, após 2 exames anuais negativos
- imunossuprimidos: anualmente
- HIV CD4<200: a cada 6 meses

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10
Q

por que nao rastrear cancer de colo utero antes do HPV

A

baixa incidencia
regressão das lesões de baixo grau
alto sobretratamento: incompetencia do colo de utero (risco gravidez)
alta morbidade

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11
Q

coleta papanicolau

A

HPV costuma ficar na junção escamocolunar: amostra: ecto + endocervice
espatula de ayre + escova endocervical/citobrush
adequabilidade da amostra
- celulas escamosas (ecto)
- celulas glandulares (endo)
- celulas metaplasicas

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12
Q

resultados cuja conduta é manter rotina rastreio

A

normal
metaplasia escamosa imatura
reparação
atrofi com inflamação
inflamação
lactobacilos, cocos, actinomyces

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13
Q

ASC-H

A

atipia de significado indeterminado em célula escamosa, não exclui alto grau
Conduta = COLPO*

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14
Q

ASC-US

A

atipia de significado indeterminado possivelmente não neoplasica
Conduta =
<25 anos - repetir em 3 anos
25-29 anos- repetir em 1 ano
>30 anos - repetir em 6 meses
colpo se HIV, ISS

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15
Q

LSIL

A

lesão intraepitelial de baixo grau
Conduta=
<25 anos - repetir em 3 anos
>25 anos - repetir em 6 meses
gestante - repetir em 3 meses após o parto
se permanecer igual ou mais garve ou HIV/ISS = COLPO

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16
Q

HSIL

A

lesão intraepitelial de alto grau
Conduta = COLPO*
-restrito ao colo/ nao ultrapassa 1 cm do canal = EZT (exerese da zona transformação)
- achados menores = biopsia

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17
Q

AGC

A

atipias de celulas glandulares
Conduta = COLPO*
e avaliação endometrial se >35 anos

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18
Q

Adenocarcinoma in situ ou invasor

A

= COLPO*
- >35 anos ou SUA: avaliação endometrial
- achados suspeitos de invasão: biópsia
- excisão da zona de transformação tipo 3

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19
Q

vacina HPV geral

A

meninos e meninas 9 a 14 anos
dose unica
sus tetra valente
nona (6,11,16,18,31,33,45,52,58)
composição proteinas DNA
busca ativa até 19 anos em locais onde a cobertura é baixa

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20
Q

vacina HPV especiais

A

vitimas de abuso sexual
Até 45 anos
- HIV aids, transplantados, oncologicos, papilomatose respiratoria recorrente
- esquema 0,2, 6 meses
Após 45 anos: nao ha orientações

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21
Q

contraindicações vacina HPV

A

gestante
alergia ou hiperssensibilidade
deonça febril moderada/grave

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22
Q

fisiopato hpv

A

transmissao contato direto
microtraumas barreira epidermic a-> entrada -> camada basal queratinocitos ->
(incubação 1-20 meses)
DNA viral estabelecido -> replicação

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23
Q

fatores de risco verruga hpv

A

ambiente quente e umido
imunossupressao
andar descalço em publico
uso de piscinas, ginastas
roer unhas, pinças, alicate
multiplos parceiros, hiv, tabagismo

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24
Q

verruga anogenital HPV

A

condiloma acuminado
genitalia externa
transmissão sexual
5% evolui para cancer
pedunculado - couve flor
gravidez: cresce mais rapido, maior recorrencia, maior ulceração

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25
diagnostico verruga HPV
clínico + dermatoscopia anatomopato: hiperceratose, acantose, aumento vasc swab: DNA do hpv por PCR acido acetico: teste do acetobranco, lugol - if its white, take a bite
26
acompanhamento verrugas hpv
cura: eliminação completa em 4 semanas, sem recorrencia por 6 meses refrataria: >2 anos recorrentes: medio prazo (4 meses) e longo prazo (12 meses)
27
tratamento verrugas hpv
obj: contenção do crescimento, nao virus especifico ácido salicilico (vulgares e plantares) Nitrogenio liquido (vulgar e anogenital) mecanico (laser, eltrocoagulação, curetagem) quimico: acidos retinoico, glicolico, tricloroacetico, podofilina
28
cancer de colo de utero
3o mais comum nas mulheres idade media diagnostico: 45 anos lesoes pre malignas -20 a 30%-> cancer invasivo - NIC 2 e 3: CAF ou conização
29
fatores de risco cancer colo de utero
HPV inicio precoce/ multiplos parceiros tabagismo baixo nivel socioeconomico imunossupressao ISTs
30
clinica cancer colo utero
Assintomaticos! ou sangramento vaginal, sinusorragia (após coito), corrimento vaginal fétido, dor, alterações urinarias/ intestinais toque vaginal e retal: invasão do parametrio
31
diagnóstico cancer colo de utero
biópsia - incisional: ex na colposcopia - excisional (conização)
32
histologia Cancer colo de utero
80% CEC 15% adenocarcinoma
33
disseminação cancer colo de utero
contiguidade: vagina, parametrio, bexiga, reto, parede pelvia linfatica, hematogenica
34
estadiamento CCU FIGO - estagio I
carcinoma restrito ao colo - IA: profundidade de invasão <5 mm = excisão do tipo 3 (conização)/ traquelectomia radical - IB: invasão >5mm = traquelectomia radical/ histerectomia do tipo III/ QRT
35
estadiamento CCU FIGO - estagio II
Não se estende ao 1/3 inferior da vagina = histerectomia tipo 3/ RTQT - IIA: sem envolver parametrio - IIB: envolve paramétrio = quimiorradio primaria
36
estadiamento CCU FIGO - esatgio III
acomete terço inferior da vagina IIIA : não se estende a parede pélvica IIIB: se extende a parede pélvica IIIC: envolve linfonodos = quimiorradio primaria
37
estadiamento CCU FIGO - estagio IV
Além da pelve - bexiga/ reto IVA: órgãos adjacentes IVB: órgãos a distante
38
NIC baixo e alto grau
citologia: - baixo grau (LSIL) - 57% regridem, nucleo maior, citoplasma menor - alto grau (HSIL) - progressão para cancer
39
graus de NIC
NIC 1 - displasia muito leve e displasia leve NIC 2 - displasia moderada NIC 3 - displasia severa e cancer in situ nic 2 e 3: cirurgia conização com CAF
40
colposcopia acido acetico e lugol
ACIDO ACETICO mucolitito revelam grau de densidade nuclear quanto mais mitose e proteinas = mais acetobranco LUGOL trofismo pelo glicogenio cels displasicas - baixo teor de gl teste de schiller +: colo com areas iodo negativas
41
quando biopsiar na colposcopia
Leucoplasia Acetoabranqueamento Mosaico Atipia de vasos Pontilhado * se JEC completamente visivel + achado anormal maior = excisão conforme tipo de zona de transformação
42
colposcopia ASC-H
biopsia - NIC 1/ negativo: seguimento - NIC2 /3: excisão conforme ZT
43
colposcopia AGC
BIOPSIA - NIC 1/ negativo: nova citologia por 24 meses - NIC 2/3/HSIL: EZT ou conização
44
colposcopia HSIL
JEC visivel + achado maior = excisão conforme ZT JEC (in) visivel = BIOPSIA JEC não visivel + achado maior = excisão do tipo 3 (conização) BIOPSIA - cancer: unidade 3aria -NIC 1/ausente: repetir citologia e colpo em 6 meses - NIC II / III: excisão conforme ZT
45
colposcopia AOI
BIOPSIA - NIC I/ausente: repetir citopatologico em 6 meses - NIC II/III/CA: conduta especifica
46
colposcopia carcinoma invasor
sem suspeita de invasão> excisão conforme ZT suspeita de invasão> BIOPSIA - CA invasor: encaminhar 3ario - CA microinvasor: excisão tipo 3 - NIC 1/2/3 com JEC visivel - excisão tipo 1 ou2 sem JEC visivel - conização
47
cancro duro/ sifilis primaria
Treponema palidum : gram negativo transmissão sexual - altamente infeccioso periodo de incubação 3 semanas
48
lesão cancro duro
unica, borda bem delimitada, base endurecida indolor, fundo limpo, rosa avermelhada desaparece espontaneamente 2-6 semanas rica em treponema fatore de risco/porta para HIV Linfadenopatia regional multipla/ unilateral - sem sinais flogisticos ou pus
49
diagnostio cancro duro sifilis
padrao ouro: microscopia de campo escuro-presença do espiroqueta Sorologias (demorar pra +) - VDRL (nao treponemico: 2-3 sem após cancro, não especifico - FTA-Asbs (treponemico): 1-2 sem após infecção, uma vez positivo, sempre positivo, nao fornece imunidade adquirida
50
tratamento cancro duro
penicilina benzatina IM 2400000 (1200000 em cada nadega) ou Ceftriaxone IM oU doxaciclina VO Parceiro: avaliados e tratados
51
herpes genital
HSV-1 (oral) HSV-2 (genital) mais comum IST contato sexual, fomites
52
clínica primo infecção x recorrencia herpes genital
Primoinfecção - mais severo - sintomas sistemicos: febre, mialgia, mal estar - incubação 6 dias Recorrencia - latencia viral em ganglios sensitivos - mais frustros - prodromo no local da lesão: fisgada, queimação
53
fatores de reativação viral herpes
infecção raios UV ATB trauma stress
54
lesão herpes genital
vesículas agrupadas sobre base eritematosa -> evoluem para ulceras arredondadas, bordas lisas e dolorosas + crosas cerematica - no colo uterino: rara/ corrimento - linfadenopatia inguinal bilateral doloroso (50%)
55
diagnóstico herpes genital
clínico esfragaço de tzanck: cels epiteliais gigantes multinucleadas + inclusao nucleares sorologias: IgM e IgG cultura viral (<50% positivos) - especifico, melhor em fase de vesiculas Gestação: transmissao no canal de parto - indicação de cesarea
56
tratamento herpes genital 1o episodio e recidiva
1o episodio: ACICLOVIR 400mg 8/8h por 7 dias recidiva: aciclovir 400mg 8/8h por 5 dias - ideal iniciar no pródromo
57
tratamento herpes genital demais
>=6ep/ano: aciclovir 400mg 12/12h por 6 meses, pode prolongar até 2 anos imunossupressão + lesões extensas: aciclovir EV 5-10mg/kg 8/8h gestação: tratar como primoinfecção convocar parceiros dos ultimos 3 meses
58
abordagem sindromica ulceras genitais
MS recomenda tratar todas Historico de vesiculas - sim: tratar como herpes genital - não: tratar sífilis e cancroide -> lesões com mais de 4 semanas -> tratar sífilis, cancroide, donovanose + biópsia
59
cancro mole/ cancroide
Haemophylus ducreyi - bacilo gram negativo transmissão exclusivamente sexual mais em masculino incubação 3-10 dias
60
clínica LESÃO cancro mole / cancroide
pápula -> pustula -> ulcera (48h) - dolorosa, multipla, autoinoculação, bordas irregulares, contornos eritemato-edematosos, fundo sujo (exsudato, necrotico, odor fetido) remoção do exsudato > tecido de granulação friável
61
Clínica adenopatia cancroide
adenite inguinal (bulbão) fistulização -> saída de secreção em orifício ÚNICO edema unilateral 75%
62
lesões que doe
LSD linfogranuloma sifilis donovanose
63
diagnostico cancro mole
clínico cultura ( sensibilidade <80%) coloração de gram: gram negativo, cardume de peixes, ou impressão digital
64
tratamento cancro mole
Cancro mole é mole pra tratar (1dia) azitromicina 1g dose única ou ceftriaxone 500mg IM dose unica 2a opção: ciprofloxacino 500mg 1cp VO 2X/ao dia por 3 dias
65
conteudo vaginal normal
branco/ transparente fluido, sem grumos transudatos de cels vaginais/ muco cervical/ cels vaginais e colo descamada/ secreção de glandulas bartholin e skene/ leucócitos/ MO da flora vaginal
66
flora vaginal normal
aerobias +: - bacilos (boderline) - streptococus agalactidae - staphylococus epidermidis aerobios gram - : E.coli anaerobios +: - gardnerella vaginalis - enterococus/ mycoplasma hominis - bacterioides/ ureaplasma urealytico Fungos: candida albicans
67
fisiologia vaginal
lactobacilus -> acido latico: pH entre 4-4,5 -> peroxido de hidrogenio = menos organismos patogenicos
68
vulvovaginites
afecção epitelio estratificado vulvovaginal - altera flora normal sintomas/ corrimento/ pH/ microscopia
69
vaginose bacteriana
mudança da flora: anaerobios > lactobacilos produção de aminas voláteis pH> 4,5 vulvovaginite mais comum (30-50% das mulheres na menacme), porem oligo ou assintomatico não é IST
70
fisiopato vaginose bacteriana
diminuição lactobacilus -> aumento de anaerobios: aumento de aminas volateis (putrecina, cadaverina) diminuição peróxido de hidrogenio aumento do pH vaginal
71
clínica vaginose bacteriana
assintomaticos (50%) sem quadro de inflamação odor/ corrimento após menstruação ou coito piora
72
diagnostico vaginose bacteriana
CRITERIOS DE AMSEL (3/4) - corrimento branco acinzentado, fluido e homogeneo, com/sem bolhas - pH >4,5 - presença de clue cells/ cels guia/ pista - teste das aminas + (Whiff test)
73
tratamento vaginose bacteriana
(anaerobios) Metronidazol via vaginal (5 noites) ou oral 1500mg 12/12h 7 dias 2a opção: clindamicina parceiros nao precisam ser tratados mesmo tratamento para gestantes não ingerir alcool: Dissulfiram-Like (acumula aldeido- sintomas de ressaca)
74
candidiase
infecção da vuvla e da vagina pela candida 2a vulvovaginite mais comum (mais queixas) 75% das mulheres vão ter pelo menos 1 episódio Candida - albicans (90%) - outro: glabatra, tropicalis, krusei
75
fatores de risco candidiase
DM descompensada ATB prévio imunossupressão aumento do nivel de estrogenio (pílulas combinadas) gestação aumento da umidade local
76
clínica candidiase
inflamação: prurido vulvar + queimação/ irritação vulvar corrimento branco grumoso (leite coalhado) outros: disuria, dispareunia de penetração irritação da uretra pela inflamaçaõ da vulva Exame físico: hiperemia, edema - especular: corrimento branco, espesso, com grupos, paredes hiperemiadas
77
luan santana é unico
as lesões unicas são Linfograuloma e Sifilis
78
diagnostico candidiase
sintomas + exame fisico + microscopia microscopia: pseudohifas/hifas e esporos pH< 4,5 cultura: casos recorrentes
79
tratamento candidiase
1a opçao: creme miconazol 7 noites ou nistatina (14 noites) 2a opção: fluconazol 150mg VO dose única parceiros sexuais não precisam ser tratadas gestante: não usar fluconazol+
80
linfogranuloma venereo
chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 L3
81
clínica linfogranuloma venereo
mais comum: linfadenopatia inguinal incubação 3-21 dias fase de inoculação fase de disseminação linfatica regional fase de sequelas
82
fase de inoculação linfogranuloma venereo
pápula, pústula ou exulceração indolor -> desaparece sem sequelas - homem: sulco coronal, frenulo e prepucio - mulher: parede vaginal posterior, colo uterino, furcula
83
fase de disseminação linfatica regional linfogranuloma venereo
1 a 6 semanas HOMEM: inguinal 70% unilateral mulher depende
84
fase de sequelas linfogranuloma venereo
1-20 anos fistulização em orificios multiplos: linfonodos fundidos numa massa lesão anal: proctite/ proctocolite hemorragico contato oral: glossite ulcerativa difusa + linfadenopatia reginal sistemico: febre, artralgia, mal estar, anorexia, meningismo elefantiase genital
85
diagnostico linfogranuloma venereo
cultura ou PCR para clamydia sorologias: titulos 1:64 teste de Frei: inoculação intradermica -48h-> nodulo 5mm halo vermelho reação de fixação do complemento
86
tratamento linfogranuloma venereo
1a opção: doxiciclina VO 100mg 12/12h por 21 dias 2a opção: azitromicina 500mg 2cp 1x/sem por 3 semanas - melhor pra gestante
87
donovanose
Klebisiella granulomatis - bacteria gram negativa intracelu incubação 3-90 dias cronica e progressiva
88
clínica donovanose
úlcera borda plana/ hipertrofica - bem delimitada - fundo granuloso, vermelho vivo - sangramento vivo - indolor Evolução lenta e progressiva - vegetante, multiplas, EM ESPELHO, (autoinoculação) não tem linfonodomegalia
89
dignostico donovanose
corpusculos de donovan exame direto, histopatologico, cultura
90
tratamento donovanose
- doxaciclina 100mg 12/12 por 21 dias ou desaparecimento da lesao - azitromicina 500mg 2cp VO 1x/sem por 3 semanas - ciprofloxacino 750mg VO 2X/dia por 3 semanas - SMX=TMP 400/800mg 2cp VO 2x/dia por 3 semanas
91
vaginite descamativa
vaginite purulenta cronica ausencia de processo inflamatório cervical ou trato genitalsuperior não é decorrente de DIP período transição menopausa etiologia desconhecida - cultura: presença Streptococcus bea-hemolitico
92
vaginite descamativa diagnóstico
conteúdo vaginal purulento - grande quantidade pH vaginal alcalino microscopia - processo descamativo vaginal intenso - predominio das cels profundas (basais e parabasais) - flora com ausencia de lactobacilos (substitui por cocos gram +) - aumento de leucocitos PMN
93
vaginite descamativa tratamento
Clindamicina creme vaginal 2% - 5g via vaginal por 7 dias + estrogenio tópico vaginal diário - 2 semanas + doses semanais
94
vaginose citolitica
aumento de lactobacilos (quebra equilíbrio) citólise importante + escassez de leucócitos
95
vaginose citolitica fisiopato
aumento de lactobacilos: citólise das células intermediárias epitélio vaginal liberação de substancias irritativa: - corrimento - ardencia vulvogainal (dx diferencial candidiase) situações que aumentam lactobacilos - gestação - DM - fase lútea do ciclo menstrual
96
clínica vaginose citolitica
prurido corrimento aumentado disuria dispareunia (semelhante a candidiase)
97
diagnostico vaginose citolitica
pH vaginal entre 3,5 e 4,5 Microscopia - aumento de lactobacilos, citolise (nucleos desnudos) - raros leucocitos, ausencia de MO patogenico
98
tratamento vaginose citolitica
objetivo: aumento do pH vaginal ducha vaginal com 30 a 60g de bicarbonato e sódio diluído em 1L de água morna (2-3x/sem)
99
vaginite atrofica
síndorme genitourinario da menopausa deficiencia de estrogenio climatério e pós menopausa ooforectomizadas
100
fatores de risco vaginite atrófica
menopausa radioterapia quimioterapia ooforectomia pós parto medicamentos: tamoxifeno, danazol, medroxiprogesterona, análogos de GnRH
101
clinica vaginite atrofica
prurido vulvar, ardenci/irritação vulvar, dispareunia de penetração, conteudo vaginal amarelo-esverdeado, disuria, polaciuria, hematúria, ITU de repetição, incontinencia urinaria Exame físico - Vulva: ressecamento labis, estenose de introito vaginal, perda de elasticidade, pode ter eversão da mucosa uretral - Especular: paredes vaginais com um epitelio vaginal pálido, liso e brilhante, petéquias na parede
102
diagnostico vaginite atrófica
clinico pH vaginal >5 microscopia: aumento de cels basais e parabasais, aumento de leuco PMN, ausencia de MO patogenico
103
tratamento vaginite atrofica
reposição hormonal local com estrogenio tópico estriol vaginal diario por 2 semanas -> semanal
104
cervicites
inflamação somente da mucosa endocervical (colunar) do colo Agentes etiologicos: Chlamydia tracomatis, Neisseria gonorrhea pode evoluir para DIP: menor efeito bacteriostatico + fluxo retrogrado - cervicite -> endometrite -> salpingite/ooforite/ATO -> peritoinite
105
fatores de risco cervicites
IST - atv sexual desprotegida - adolescentes e mulheres jovens - baixo nivel socioeconomico
106
clínica cervicite
70% assintomatico (perigoso) corrimento vaginal dispareunia de profundidade sangramento intermenstrual Exame físico - secreção mucopurulenta cervical - dor a mobilização do colo - colo friável - sangramento ao toque (ectopia do colo é normal)
107
diagnostico cervicites
biologia molecular (NAAT) - PCR - secreção -> análise cervicite gonocócica pode ser diagnosticada pela cultura em meio seletivo - Thayer-Martin modificado - mais dificil, pouco disponivel
108
complicações cervicites
DIP (risco para gestação ectopica, infertilidade, dor pelvica cronica) Gestaçaõ: trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas ovulares, endometrite puerperal conjuntivite gonococcica do RN
109
tratamento cervicites
GONOCOCCICA: Ceftriaxone 500mg IM + Azitromicina 1g VO doses unicas (mais usado pq trata as duas) CLAMIDIA: Azitromicina 1g VO dose unica ou Doxicilina 100mg VO 12/12h por 7 dias
110
infertilidade
ausencia de gravidez após 12 meses de tentativa (6 meses >=35 anos) diferente de esterilidade 7-15% dos casais chance de engravidar por mes: 20%
111
causas infertilidade
masculinas 25% ovarianas 21% tuboperitoneal 22% sem causa aparente 17% outros 9%
112
propedeutica infertilidade
espermograma USG TV: reserva, miomas uterinos, pólipo endometrial, adenomiose, cistos histerossalpingografia ciclos ovulatórios exames pré concepcionais
113
fator ovariano infertilidade
SOP, tireoidopatias, hiperprolactinemia, falencia ovariana prematura ciclos regulares = ovulatorios Confirmação da ovulação - pico de LH no meio do ciclo - pico de progesterona na segunda fase >10 - USG seriado - biópsia do endométrio - reserva ovariana (AMH, contagem de foliculos antrais, FSH) MELHOR RESERVA: aumento de AMH e + folículos, FSH <10
114
fator tuboperitoneal infertilidade
antecedente de DIP, endometriose, cirurgias prévias, tuberculose histerossalpingografia (contraste -> extravaza): prova de cotet laparoscopia como cromotubagem
115
fatores uterinos infertilidade
sinéquias (curetagem) - sindrome de asherman mioma submucoso pólipo endometrial anomalias congenitas: septo, agenesia endometrite Exames - histeroscopia * - histerossalpingografia - histerossonografia (USG + SF na cavidade)
116
fator masculino infertilidade
espermograma (2 análises com 3-5 dias de abstinencia sexual) - volume 2-5ml - conc sptz: >=15 milhões - motilidade >=32% - morfologia >=4% (kruger) >=30% OMS - conc leuco <1 milhão *aastenozoospermia: diminuição da motilidade *azoospermia: sem - excretora: defeito no canal - secretora: causa testicular *oligozoospermia: diminuição * teratozoospermia: morfologia
117
tratamento infertilidade baixa complexidade
Coito Programado - tubas normais + semen normal - relação na janela fértil Inseminação Intrauterina - fertilização natural - tubas normais + fator masculino leve Indução da ovulação - clomifeno 5o ao 10o dia do mes - letrozol (inibidor da aromatase) - FSH
118
Tratamento infertilidade alta complexidade
FIV doença tubaria grave, SPMG ruim, doença genética, falha de outras tecnicas Etapas - captação dos ovulos - fertilização/ ICSI - transferencia do embrião
119
tratamentos específicos infertilidade
pólipo: histeroscopia mioma submucoso: histeroscopia/ miomectomi sd asherman: histeroscopia Endometriose: FIV x cirurgia
120
efeitos da idade na fertilidade
feminina: redução acentuada da quantidade e qualidade dos oócitos masculino: (papel menor) - alterações na motilidade e morfologia dos espermatozoides
121
endometriose
tecido endometrial ectópico (fora do utero) benigno, hormonio dependente (menacme) 10-15% das mulheres subdiagnosticada
122
etiologias endometriose - teorias
- da menstruação retrógrada - imunológica: retrograda + citocinas - teoria da metaplasia - disseminação linfatica/ hematogenica - iatrogenica: cicatriz de cesarea, laparoscopia
123
fisiopatologia endometriose
hormonais: dependentes de estrogenio genéticos: multiplos genes imunológicos: cels de defesa + citocinas ambientais: nutriçaõ inadequada
124
classificação endometriose
superficial: peritoneal ovariana: endometrioma profunda: >5mm de profundidade
125
locais mais comuns de endometriose
1. ovario 2. fundo de saco de douglas ligamentos uterosacros (parametrio) fossa ovariana peritoneio pelvico intestino (retossigmoide/ apendice) bexiga, ureter cicatrizes abdominais diafragma
126
clínica endometriose
assintomatico ou 6DS - dismenorreia - dispareunia de profundidade - dor pélvica cronica>6 meses - dificuldade para engravidar - dificuldade urinaria - dificuldade gastrointestinal
127
diagnostico endometriose
definitivo: endometriose presuntivo: - USG TV com preparo intestinal - RNM abdome e pelve Laparoscopia: * diagnostico e terapeutico - visualização direta/ magnificação - confirmação histologia da lesão - melhor acesso, estetica
128
diagnosticos diferenciais endometriose
DIP adenomiose tumores ovarianos SII fibromialgia, cistite intersticial
129
tratamento endometriose
multidisciplinar assintomaticos: expectante dor: tto clinico infertilidade: cirurgia x fiv
130
tratamento dor endometriose
contraceptivos combinados, progesterona DIU de levonorgestrel danazol (esteroide sintetico) análogos GnRH (simula menopausa) AINES + analgesicos na crise
131
tratamento cirurgico endometriose
- falha tto clinico - endometrioma ovariano >4cm - endometriose de íleo (risco de obstrução) - endometriose de apendice (excluir tumor carcinoide) - endometriose retossigmoidal com risco de obstrução - endometriose do trato urinario
132
alterações funcionais benignas da mama AFBM
associado a menacme - ciclo dor mamaria, nodularidade diagnostico: historia + EF, pode fazer usg mamas tto: tranquilizar, sustentação seios
133
mastalgia cíclica
bilateral, difusa EF + imagens normais tto: tranquilizar, sustentação sintomaticos
134
mastalgia aciclica
unilateral, não relacionada a TPM trauma, mastite, cancer, extramamarias: herpes-zoster, dor toracica, osteomuscular
135
mastite puerperal
Sthapylococcus aureus risco: fissura mamaria (pega), ingurgitamento dor + sinais flogisticos ATB: cefalexina esvaziar bem a mama e manter aleitamento se abcesso - drenar
136
mastite nao puerperal
abcesso subareolar cronico recidivante fatores de risco: tabagismo, DM, obesidade ATB: clindamicina (cobrir anaerobios) + cessação tabagismo
137
eczema papilar
coceira + descamação bilateral não destroi papila tto: corticoide topico
138
doença de paget mama
descamação + prurido unilateral pode destruir a papila dx: raspado citologico, biopsia + imagem TTo: Mastectomai ou cirurgia conservadora +RT
139
fluxos papilares
LEITOSO: hiperprolactinemia COLORIDO: funcional, benigno, unilateral - ectasia ductal: dilatação de ductos terminais e estagnação da secreção - fatores de risco: tabagismo, pos menopausa SANGUE/ AGUA DE ROCHA papiloma intraductal x carcinoma
140
exames complementares fluxo papilar
citologia: menor utilidade para cancer, melhor pra cultura imagem: USG e mamografia - RM: persistencia do fluxo com USG e MMG normais
141
nodulos mamarios
maioria benigno nunca negligenciar triplice diagnostico: clinco + imagem + histopatologico
142
clinica nodulos mamarios
dimensoes, bordas, consistencia, mobilidade, localização retração da pele, papila, edema, hiperemia, linfonodomegalia
143
dx histologico nodulos mamarios
Citologico - PAAF - diferencia lesoes solidas de cisticas, avalia cor Histologico - Biopsia por agulha grossa
144
Fibroadenoma
lesao solida mais comum mulheres jovens crescimento autolimitado (2-3cm involuem após menopausa lesão oval, bem delimitada, hipoecogenica, eixo paralelo > profundidade dx histologico TTO: acompanhar
145
tumor phyllodes
lesão sólida, tamanho maior, crescimento rapido maioria benigna, porem variantes maligna e bordeline dx: biopsia TTO: ressecção lesão com margens
146
cisto simples de mama
achado frequente 50-90% mulheres birads 2 - benigno USG: reforço acustico posterior, anecogenico
147
BIRADS 0
inconclusvo - complementar com outro exame, incidencia, magnificaçãoB
148
BIRADS 1
normal - seguir recomendação
149
BIRADS 2
lesão benigna - seguir recomendação protese, cisto simples, calcificação em pipoca
150
BIRADS 3
lesão provavelmente benigna repetir em 6 meses controlar por 2-3 anos risco malignidade <2% fibroadenoma
151
BIRADS 4
lesão suspeita de malignidade biopsia dividida em A/B/C
152
achados sugestivos de malignidade USG mama
nodulo espiculado calcificação agrupadas e pleomorficas
153
BIRADS 5
lesão altamente suspeita de malignidade biopsia risco >95%
154
BIRADS 6
cancer ja confirmado por histologia
155
mamografia com protese mamaria
ainda sim é exame de escolha Manobra de Eklund: visualizar melhor o parenquima suspeita de rotura: RM sem contraste
156
climaterio e menopaus
climaterio: transição da menacme para peiodo nao reprodutivo menopausa: DUM, retrospectivo, 12 meses amenorreia idade media: 51 anos - precoce <40 anos - tardia > 55 anos
157
menopausa precoce
insuficiencia ovariana fatores que influenciam - HFAM , tabagismo, histerectomia Primaria: - idiopatica maioria - autoimune - sd turner - radio quimioterapia
158
fisiologia climaterio
diminuição foliculos ovarianos -> diminui inibina -> aumenta TSH estrogenio normal ciclos anovulatorios/ espaniomenorreicos androstenediona -(adrenal)> aromatização -> estrona
159
clinica climaterio
HIPOESTROGENISMO sintomas vasomotores - fogacho - calor subito tronco e cabeça secura vaginal, dispareunia, ITU, vaginite atrofica irregularidade menstrual: SUA, oligomenorreia SNC: insonia, depressao, ansiedade, memoria CORPO: massa gorda> magra, osteoporose, risco CV
160
exames climaterio
nao precisa FSH > 25 excluir outras causas: TSH, prolactina, beta HCG papanicolau, mmg, USGtv, perfil lipidico, glicemia, dx ossea
161
Terapia de Reposição Hormonal
visa alivio de sintomas mulheres <10 anos menopausa ou < 60 anos só E ou E + P (com utero) VO: melhora perfil colesterol porem aumenta TRI, TEV Transdermico: diminui TEV, AVC, nao interfere trigl diminui osteoporose, diminui ca colorretal
162
contraindicações e riscos TRH
Contraindicações - ca mama - TEV atual - ex IAM ou AVC - doença hepatica ativa - sangramento uterino inexplicado Riscos - CA MAMA: E +P, proporcional a duração - TEV: mais risco VO
163
outras medicações tto climaterio
Psicofarmacos - ISRS, ISRN, gabapentina, amitriptilina Tibolona: esteoide sintetico - função estrogeno, progestageno e androgeno - diminui osteoporose fogachos, porem aumenta CA mama Fitoterapicos
164
principais causas sangramento uterino anormal
PALM (anatomicas/ estruturais) COEIN Pólipo Adenomiose Leimioma Malignidade e hiperplasia Coagulopatia Ovulatoria Endometrial Iatrogenia Não classificado
165
investigação SUA
anamnese ex fisico: geral, sinais vitais, especular, TV exames complementares: solicitar BHCG, hemograma, USG pélvico
166
tratamento fase aguda SUA
hormonios: estrogenio e/ou progesterona antifibrinolitico: ácido trenexamico VO ou EV AINE: 3 a 5 dias - prostanglandinas
167
causas SUA - coagulopatia
doença de von willebrand 9mais comum) - diminui agregação plaquetaria - primeiros anos após menarca - sangramento volumoso, epistaxe, gengivorragia, hemograma - tto: desmopressina, antifibrinolitico uso de anticoagulantes
168
causas SUA - ovulatoria
principais causas do COEIN clínica: imprevisivel (fluxo e duração) anovulação -> não tem corpo luteo -> nao tem progesterona -> endométrio estimulado estimulado somente por estrogenio causas - SOP* - hipotireoidismo - obesidade/ stress - extremos de menacme - hiperprolactinemia - drogas que agem na DOPA tto: hormonio + fibrinolitico
169
causas EIN do PALM COEIN de SUA
Endometrio: homeostase - prostanglandinas, vasoconstritores/ dilatadores Iatrogenia: hormonios (ex: diu) Não classificadas: raras - MAV uterina
170
pólipos endometriais
lesões de glandula e estroma endometriais - projetadas na cavidade 10% das mulheres >40 anos
171
clínica pólipos endometriais
assintomaticos (descobertos em exames de imagem) sangramento uterino infertilidade exame físico normal (visualizado se for cervical) RISCO: malignidade - pós menopausa, sangramento
172
diagnóstico pólipos endometriais
primeiro: USG TV - exame de triagem definitivo: histologia para avaliar cavidade: Histeroscopia * histerossonografia: não tão comum no BRA
173
tratamento pólipos endometriais
histeroscopia cirurgica - diagnostico e terapeutico - polipectomia - injeta SF + ressecção curetagem se histeroscopia não disponivel
174
adenomiose
endometrio ectopico - infiltra para miometrio - aumento do utero 20-35% mulheres associação com paridade: mais em multipara
175
clinica adenomiose
assintomatico dismenorreia + SUA dor pélvica cronica + dispareunia + infetilidade exame fisico: normal ou aumento difuso do utero
176
diagnostico adenomiose
dx presuntivo - USG TV, RNM - aumento do volume uterino de forma difusa, miometrio heterogeneo, áreas císticas, zona juncional espessada Defintivo: histologia
177
tratamento adenomiose
clínico: contraceptivos hormonais, DIU mirena, AINE, antifibrinolítico, analaogos GnRH (simula menopausa) cirurgico: histerectomia - falha de tto clínico
178
leiomiomas
tumor benigno do utero células de musculo liso 70-80% das mulheres, mais comum em negros dependem de hormonios - menacme (se pós menopausa pensar em cancer)
179
classificação leiomiomas
SUBSEROSO: cresce para fora, mais externo INTRAMURAL: na camada da parede SUBMUCOSO: contato na cavidade uterina, mais sintomatico
180
clínica leiomiomas
70% assintomaticas - SUA, dismenorreia, infertilidade (mais em submucosso), massa pélvica, sintomas compressivos
181
diagnostico SUA
definitivo: histologia presuntivo: IMAGEM! - USG pelvico primeiro - RNM - histeroscopia
182
tratamento SUA
individualizado clinico e cirurgico se pequeno sem sintomas = seguimento SUA: hormonio, fibronolitico, AINE, analogo GnRH embolização arterias uterinas: pode evoluir com insuficiencia ovariana prematura
183
tratamento cirurgico leiomiomas
miomectomia - submucoso: histeroscopia cirurgico - laparoscopia ou laparotomia histerectomia - laparoscopia, laparotomia, vaginal
184
incontinencia urinaria
mts mulheres tem problema de autoestima e depressao por terem vergonha do problema. Falar que pcte precisa emagrecer, evitar ingestão de álcool e café e fazer exercício de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico.
185
criterios de elegibilidade OMS contraceptivos
1- sem restrição - use 2- beneficios > risco - use 3- riscos> beneficios - nao use 4- risco inaceitavel - nao usar
186
metodos comportamentais
tabelinha coito interrompido temperatura basal bilings: muco sintotermicos
187
ação de estrogrnio na contracepção
inibe FSH - menos desenvolvimento folicular estabiliza endometrio aumenta SHBG: diminui fração livre testosterona
188
ação progesterona na contracepção
inibe pico LH muco cervical espesso atrofia endometrial
189
metodos combinados
pilula injetavel mensal adesivo anel vaginal
190
contraindicações metodos combinados
enxaqueca com AURA ou >35 anos tabagismo >35a HAS antecedente de CA mama DM + vasculopatia cirrose descompensada- tumor hepatico LES + anticorpo antifosfolipede cirurgia + imobilização anticonvulsivantes amamentação 6 sem a 6 meses
191
contraindicações progesterona
cancer de mama enxaqueca com aura TVP/ TEP atual antecedente IAM, AVC tumor hepático, cirrose LES + anticorpo antifosfolipede
192
contracepção emergencia
levonorgestrel 1,5 mg VO ate 5 dias, quanto antes melhor anovulação, muco espesso, diminui motilidade tubaria
193
contracepção definitiva
lei 14.443 de 2022 laqueadura idade >21 ou >2filhos vivos ou risco de vida da mae ou bb prazo minimo 60 dias relatorio de 2 medicos pode ser realizado no parto nao pode histerectomia ou ooforectomia nao precisa do consentimento do conjuge
194
anticoncepção na perimenopausa
necessaria devido as complicações da gestação nessa idade só parar quando diagnostico definitivo de menopausa (12 meses) - 40-50 anos: pode esperar 2 anos FSH>30 ajuda
195
riscos contracepção na menopausa
riscos cardiovasculares osteoporose cancer de mama e ovario
196
metodos anticoncepcionais 40- 50 anos
nao hormonais: parar após 2 anos de amenorreia combinados: pode usar injetavel trimestral: avaliar riscos/beneficios implanon/ oral/ diu: pode continuar
197
contraceptivos >50 anos recomendações
nao hormonais: parar após 1 ano amenorreia combinados: parar aos 50-55 anos, mudar para progestagenio injetavel trimestral: aconselhar a trocar implanon/ oral/ diu: parar aos 55 - FSH >30 em 2 medidas- parar após 1 ano - <30: repetir
198
metodos e segurança associados a terapia hormonal
DIU hormonal: uso seguro - ainda causa proteção endometrial Implante, pílulas progestageno: uso seguro Combinados: não deve ser usado
199
fatores de risco CA de mama
mulher > 40 anos HFAM 1o grau obesidade dieta rica em gorduras etilismo (tabagismo não) mutação BRCA TRH combinada carcinomas in situ hiperplasia ductal/lobular atípica
200
rastreamento CA mama
Ministério da Saúde: 50-69 anos, bienal SBM, Febrasgo: >40 anos, anual
201
rastreamento CA mama - alto risco
HFAM: <50 anos, bilateral, CA ovário, homem mutação gene BRCA, PTEN, p53 Antecedente de radioterapia torácica entre 10-30 anos - a partir de 30 anos ou 10 anos antes do caso índice - MMG ou RNM*(jovem) - anual
202
lesões epiteliais proliferativas
hiperplasias ductais lobulares com ou sem atipias potencial de evoluir para neoplasias invasoras - hiperplasia com atipia: exérese + tamoxifeno com quimioprevenção - carcinoma ductal in situ (CDIS): cirurgia conservadora com margens livres + radioterapia (nem todo CIS vira neoplasia e vice versa)
203
histologia cancer de mama
- carcinoma ductal invasivo ou carcinoma invasivo não especial (80%) - carcinoma lobular invasivo (15%)
204
subtipos moleculares CA mama
perfil imunohistoquimico avalia: receptor de estrogenio (RE); receptor de progestageneo (RP); HER2; Ki67 (índice de proliferação); comportamento biologico diferente planeja adjuvancia nao muda tto cirurgico
205
subtipos LUMINAL A e B CA de mama
A X B RE +++/++ RP +/ + HER2 -/ + Ki67 <20%; >20% Cf5/6 - / - EGFR - / - Agressividade +/ ++ mais comuns crescimento mais lento hormonioterapia/ quimioterapia
206
subtipo HER 2 CA mama
RE RP - HER2 + Ki67 >20% CF5/6 EGFR - Agressividade +++ 15-20% CA mama terapia alvo: trastozumb, pertuzumab
207
subtipo triplo negativo CA mama
RE RP HER 2 - bem agressivo jovem/ BRCA 15% CA mama adjuvante: QT
208
estadiamento TNM CA mama - T
T1 <2 cm T2 <5 cm T3 > 5 cm T4: extensão direta para parede torácica (T4a) e/ou pele (T4b) - ulceração ou nodulos macroscopicos
209
estadiamento TNM CA mama - N
N0: axila negativa N1: axilar móvel ipsilateral N2: axilar ipsilateral fixos ou emaranhados (N2a) ou em linfonodos mamários internos ipsilateral na ausencia de M (N2B) N3: linfonodos infracaviculares
210
estadiamento TNM CA mama - M
M0: sem evidencia M1: presença de metástase a distancia sítios: pulmão, fígado, ossos
211
classificação CA mama - estagios
- estagio inicial: T1, T2, N0, M0 - estagio localmente avançado: T3, T4, N1, N2, N3, M0 - doença metastática: M1- investigar: TC tórax, TC abdome, cintilografia óssea
212
tratamento CA mama
Estágio Inicial: iniciar por cirurgia - tumores triplo negativos e HER-2 superexpressos - QT neoadjuvante Localmente avançado - iniciar por QT neoajuvante + cirurgia - ou só cirurgia Metástase - iniciar por tratamento sistemico: hormonio ou quimioterapia
213
cirurgia - CA mama
Mastectomia - simples: apenas mama com aréola e pele - radical: + esvaziamento axilar - preservadora: pele e aréola Biópsia de Linfonodos sentinela - radiofármaco + probe Esvaziamento axilar, se - axila clinicamente comprometida - LND sentinela - carcinoma inflamatório - risco: linfedema, n. toracico longo (Bell) - escapula alada
214
quimioterapia CA de mama
indicações: tumores triplo negativo sempre tumores luminais - alto risco de recorrencia - 4 ou mais LND+ - tumor > 5cm - invasão vascular peritumoral - baixo expressão receptor hormonal - alta proliferação
215
quimioterapia neoadjuvante CA mama
antes da cirurgia: reduzir tumor - avalia comportamento e porgnóstico em localmente avançados
216
radioterapia CA mama
indicação - cirurgia conservadora - tumor >5cm - >=3 linfonodos
217
hormonioterapia CA mama
receptor hormonal + (luminais) TAMOXIFENO - modulador seletivo receptor estrogenio (SERM) - mama é antagonista, porém é agonista no endométrio - mulheres pré menopausa sem supressão ovariana - duração 5 anos - risco: CA endométrio, TEV
218
terapia anti HER2
quando superexpressão HER2 Trastuzumab - 12 meses - risco: cardiotoxicidade
219
Quais são os grupos de risco para infecção grave pelo VSR e por que são mais vulneráveis?
- Lactentes, especialmente menores de 6 meses: devido ao sistema imunológico imaturo e vias respiratórias menores. - Idosos (>60 anos): por imunossenescência, que reduz a eficácia da resposta imunológica, e a alta prevalência de comorbidades. - Portadores de doenças crônicas: como DPOC, asma, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus e imunossuprimidos, que têm maior suscetibilidade a complicações respiratórias e desfechos desfavoráveis
220
Como a sazonalidade do VSR varia no Brasil e como isso influencia as estratégias preventivas?
Nordeste e Sudeste: pico em abril e maio. Sul: pico em junho e julho. Estratégias preventivas, como a aplicação de anticorpos monoclonais ou vacinas, devem ser programadas antes do início da sazonalidade para maximizar a proteção, especialmente em lactentes e idosos.
221
Quais são as vantagens e desafios da vacinação materna contra o VSR?
Vantagens: - Proteção indireta ao recém-nascido por meio de transferência transplacentária de anticorpos neutralizantes. - Redução do risco de infecções graves nos primeiros meses de vida. Desafios: - Determinar a janela ideal para a vacinação durante a gestação (32-36 semanas). - Garantir adesão às campanhas de vacinação. - Avaliar a imunogenicidade e a segurança em diferentes populações.
222
Por que as estratégias de vacinação para idosos diferem das aplicadas em lactentes?
Em idosos, a imunossenescência reduz a eficácia da resposta imune às vacinas. Por isso: - Vacinas inativadas, com ou sem adjuvantes, são preferidas para garantir uma resposta imunológica robusta. - Vacinas vivas atenuadas não são indicadas, pois a imunidade preexistente pode impedir a replicação viral necessária para induzir uma resposta adequada. Já em lactentes, a imunização passiva com anticorpos monoclonais (como nirsevimabe) ou a vacinação materna são as principais abordagens para oferecer proteção.
223
Como a infecção por VSR se distingue clinicamente de outras infecções respiratórias, como COVID-19 ou influenza?
- Gravidade: Pacientes hospitalizados com VSR têm maior probabilidade de necessitar de ventilação não invasiva ou admissão em UTI do que aqueles com influenza. - Idosos: Apesar de ser menos prevalente, o VSR está associado a quadros mais graves em idosos comparado ao COVID-19 ou influenza. - Diagnóstico laboratorial: Necessário para confirmação, já que os sinais clínicos não são específicos. RT-PCR e testes de antígenos são ferramentas úteis.
224
Quais são os desafios diagnósticos do VSR em adultos?
- Baixa sensibilidade dos testes: A carga viral nas secreções é menor em adultos, dificultando a detecção. - Sintomas inespecíficos: Semelhança com outras infecções respiratórias, como influenza e COVID-19. - Duração curta da eliminação viral: Reduz a janela de detecção por métodos laboratoriais, como RT-PCR e cultura celular
225
Como os anticorpos monoclonais, como nirsevimabe, diferem das vacinas no combate ao VSR?
Anticorpos monoclonais (nirsevimabe): Oferecem proteção passiva imediata, com dose única de ação prolongada, indicada para todas as crianças menores de 1 ano durante a estação do VSR. Vacinas: Estimulam a imunidade ativa, com resposta dependente da capacidade do sistema imunológico do indivíduo, sendo mais adequada para gestantes e idosos.
226
clinica VSR
formas leves ou mesmo assintomáticas até o comprometimento grave do trato respiratório inferior com risco de morte. Os principais achados radiológicos são: infiltrados intersticiais, hiperinsuflação e atelectasias
227
Quais São as Características Moleculares e os Sorotipos do VSR?
família Paramyxoviridae O vírus contém três glicoproteínas de superfície transmembrana codificadas: a de fusão (F)- alvo das vacinas, a de ligação (G) e a pequena proteína SH hidrofóbica Os sorotipos isolados do VSR: A e B.
228
Quais são os principais desafios enfrentados por homens transgênero no rastreamento do câncer de colo uterino?
- Discriminação e hostilidade nos serviços de saúde. - Falta de preparo dos profissionais, incluindo ausência de linguagem inclusiva. - Disforia de gênero, agravada durante o exame ginecológico. - Vulnerabilidade social, como desemprego e dificuldade de acesso a cuidados básicos de saúde.
229
Como a autocoleta com swab vaginal pode melhorar o rastreamento nessa população?
A autocoleta: - Reduz o impacto psicológico negativo e o desconforto associados ao exame convencional. - Permite maior privacidade e controle do processo. - Apresentou boa adesão em estudos realizados nos EUA e em El Salvador, com todos os testes sendo satisfatórios para análise laboratorial. - Resultou em aumento na taxa de rastreamento, embora ainda abaixo das taxas observadas em mulheres cisgênero.
230