FARMACOLOGIA Flashcards
apresentação liquida dos farmacos
xaropes
elixires - alcoll
suspensões
emulsoes
apresentações sólidas farmacos
capsulas: gelatina
comprimidos: compressão de seco
drágea: comprimidos + capa
granulos: graos
supositórios: conico
apresentação semissolido
pomada: mais oleosa
pasta: pó + agua
creme: mais emulsivo
mnemonico farmacocinetica
ADME
Absorção
Distribuição
Metabolismp
Eliminação
Absorçõ
transferencia do local de administração até corrente sanguinea
atravessa membranas
transportadores
- transportador carreador de solutos
- transportador cassetes de ligação ao ATP
barreiras biologicas
muito eficientes: hematoencefalico, tireoide, prostata
pouco eficientes: vasos glomerulares
vias de administração
oral/enteral: tem metabolismo de primeira passagem
sublingual/bucal: nao tem
parenteral/EV: rápida/ irreversivel
mucosas: rapida/ nao tem MPP
transdermico: continuo, precisa ser muito lipofilico
biodisponibilidade
porcentagem da dose administrada que atinge a circulação sanguinea
EV =100%
aumentar a dose quando passar para VO
efeito de primeira passagem
perda de porcentagem de um farmaco por metabolização do fígado
pré sistemicod
distribuiçao
volume aparente de distribuição
uni x 4 compartimentos
- 1: sangue
- 2: CAV
- 3: musculo
- 4: tecido adiposo (obesos ficam por mais tempo)
ligação as proteinais plasmaticas
albumina/ alfa 1 glicoproteina / lipoproteinas
geralmente 90% é ligada a PP e 10% é porção livre (que age)
- hipoalbuminemia: aumenta efeito da droga
- farmacos que competem : aumenta o efeito da droga
meia vida
tempo que leva para diminuir 50% da concentração
farmacos precisam de 4-5 MV para serem eliminados
clearence corporal
volume virtual de líquidps do organismo que se limpa da droga
renal hepatico
K = Cl / Vd
t1/2 = (0,693 x Vd)/ (Cl renal + nao renal)
biotransformação hepática
não necessariamente é eliminado, porem convertido em outro metabolico (ativo/ nao ativo / toxico)
- pró farmaco: enalapril, clopidogrel
Fase 1: oxidação, redução, hidrolise
Fase 2: conjugação
cit P450
Indução enzimatica
- carbamazepina, fenitoina, prednisona, rifampicina
- diminui meia vida
Inibição enzimatica
- cimetidina, ciprofloxacino, diltiazem, fluoxetina
- aumenta MV e nao ativa pro farmacos
excreção renal
- filtração: somente farmacos nao ligados a proteinas plasmaticas
- reabsorção
- secreção
fatores que influenciam na meia vida
Diminuir: envelhecimento, indutores p450
Aumentar: obesidade, liquidos patologicos, inibição p450, IC, insf hepatica, insf renal
depuração
metabolismo + excreção
farmacocinetica linear / primeira ordem
depuração
tempo meia vida é constante
reduz exponencialmente
transferencia de farmacos em percentagem constante
farmacocinetica não linear/ ordem zero
saturação: chega a um nivel que enzimas não são capazes de eliminar além
ex: alcool, hidantoína (maior risco de intoxicação)
quantidades fixas
reduz linearmente
não se fala em tempo de meia vida
estado de equilibrio
para ser atingido demora 3-5 meias vidas
é o mesmo tempo para ser totalmente eliminado
dose de ataque dribla esse tempo para ser atingido
término da açao de um farmaco
- biotransformação
- excreção
- tolerância
- antagonismo de drogas
concentração inicial = dose de ataque/ volume de distribuição
calculo MV
MV = 0,693 x volume de distribuição / depuração
bioequivalencia
biodisponibilidade comparativas entre 2+ fármacos
mesma via de administração e mesma dose
se diferenças <=20% é bioequivalente-
- pico de concentração máxima
- velocidade de concentração
- área sob a curva
receptores de um fármaco
Canais ionicos
- regulados /não por ligantes
- resposta rapida/ SNC
Acoplados a proteina G
- segundo mensageiro: adenilciclase (AMPc), fosfolipase C (IP3, DAG)
- metabotrópicos
Ligados a quinase (cascata)
Receptor Nuclear (transcrição genica)
alvos na farmacodinamica
- receptores: agonista ou antagonista
- enzimas: inibidor, pre farmaco
- canais ionicos
- transportadores
- receptores de adesão
fatores que influenciam a farmacodinamica
concentração
afinidade (capacidade de se ligar)
eficácia intrínseca - afinidade do complexo
agonista
induz efeitos positivos - ativa a via
- integral: resposta maxima, mesmo que nao ative todos os receptores
- parcial: só produz resposta parcial, mesmo que ligados a todos os receptores
antagonista
impede o agonista
DE RECEPTOR
- competitivo
- reversivel x irreversivel
- sitio alosterico
SEM RECEPTOR
- quimico: inativam agonistas (quelantes)
- fisiologico: produz efeito fisiologico oposto
- farmacocinetico: metabolismo/ excreção/ distribuição
modulador alosterico
agonista alosterico: facilita ligação do agonista
ex cinacalcet
relação dose resposta gradudo
potencia: concentração que produz 50% da resposta máxima
eficacia : resposta máxima
- tem a ver com afinidade e resposta
quantal
analisa populações, geralmente animais
- efetividade: dose que produz efeito em 50% da população
- toxicidade: dose tóxica mediana
- letalidade: dose que mata ‘50% da população
- indice terapeutico: janela entre dose terapeutica e letal
farmacogenetica
estudo de variações de genótipos únicos dos processos farmacológicos
maior na psiquiatria
polimorfismos
- sequencias alternativas diferentes em um locus da fita que é hereditário
- deve ser maior que 1% da pop
- exemplos: ABO, HLA, Fator Rh, Paracetamol, Hipertermia maligna
automedicação
por si, sem orientação prévia
autoprescrição: uso de tarja vermelha ou preta
responsável: aceito - analgesico, antitermico
reação adversa
dose normal, efeito negativo
não se usa mais efeito colateral
evento adverso
qualquer evento desfavoravel que ocorra durante o uso ou outra intervenção
não tem relação com a formula necessariamente
ex; queda, flebite, erro de medicação
se grave (GERA HOSPITALIZAÇÃO) ou inesperado- notificar obrigatoriamente
alterações Cardio pulmonar na população idosa
redução: elasticidade, atv adrenergica, força muscular, resposta cardiaca a catecolaminas, reflexo de tosse, reservas pulmonares
aumento: tonus vagal, hipotensao postural
alteração TGI pop idosa
redução pressao esfincter - lentificação do esvaziamento gastrico, e peristaltismo
alterações SNC idoso
menores conexoes, fluxo sanguineo, conteudo aquoso
- dificuldade de aprendizagem e memorização
alterações renais idosos
diminuição fluxo sanguineo, tamanho renal, numero de nefrons funcionantes, secreção tubular
> 40 anos: diminui TFG em 1ml por ano
alteração da absorção dos farmacos em idosos
acloridia, alterações da motilidade
considerar: via, sonda, o que é consumido com a droga, comorbidades, disfagia
alteração distribuição idosos
mais t adiposo > massa muscular
Redução da albumina sérica: menor volume de distribuição
alteração metabolismo idosos
-menor biotransformação hepática
- oxidação reduzida: NÃO USAR BZD!
- menor clearance renal: MAIOR MEIA VIDA farmacos
(quantificar com TFG)
volume de distribuição idosos
- menor em hidrofilicos: etanol, litio, digoxina
- aumentada em lipofilicas: diazepam
- maior fração livre: diazepam, ac valproico, fenitina, varfarina
causa mais importante de acumulo de farmacos em idosos
declinio da função renal
alterações farmacodinamicas idosos
mudança: receptores, mecanismos de transdução
maior sensibilidade: BZD, varfarina, hipotensores, diureticos
menor sensibilidade: B agonistas, B antagonistas
reações adversas idosos
muitas
pq: mais farmacos, comorbidades, baixo peso, mecanismos homeostaticos, menos eficazes, sensibilidade resposta imune e farmacocinetica alterada,
classes que mais causam reações adversas idosos
opioides
AINES!
anticolinergicos
BZD
tudo para SNC e ME
interação medicamentosa
absorção, efeitos aditivos, efeitos opostos, metabolismo
- pode levar a mais RA
- interações mais comuns: drogas CV, psicotropicos
- efeitos mais comuns: confusão, hipotensao, IRA
Combinações de drogas e efeitos provaveis
- IECA + K/Espironolactona = hipercalemia
- digoxina + diuretico/ antiarritimico = arritimia
- BZD + antidepressivo/ antipsicotico = sedação, confusão
- BCCa, nitrato, vasodilatador, diuretico = hipotensão
interações droga/ doença
obesidade: farmacos lipofilicos
ascite: hidrofilicos
demencia: drogas SNC
ins renal ou hepatica: metabolismo
prevençao adequada em idosos
considerar risco beneficio
evitar cascata da prescrição
esquemas mais simples e mais baratos
anotar e revisar todas a drogas (inclusive fitoterapicos)
orientar que traga os remedios
desprescrição
nao adesao idosos
financeiro, nao entendeu, nao reconhece a imporancia
melhorar
- evitar drogas caras,
- simplificar regimes
- utilizar organizadores de medicações
- drogas uteis p/ + 1 condição
variação genetica drogas
- Predisposição a doenças
- Gens que modulam respostas a medicamentos.
- Afetam farmacocinética e farmacodinâmica.
- Associado a reações adversas.
polimorfismos geneticos
sequencias alternativas diferentes em um locus da fita de DNA que é hereditario
- deve ser >=1% populaçao
- exemplos: ABO, Rh, HLA, paracetamol, hipertemia maligna
periodos gestacionais
Pre embionario: até 7 dia
embrionario: 3-8 semanas
fetal: >8 semana
alterações funcionais na gestação
aumenta volemia: aumenta DC e FC
rim: aumenta fluxo renal, aumenta tamanho rim, aumenta TFG (baixa creat), glicosuria, aumenta renina
farmacocinetica na gestação
aumenta progesterona: diminui motilidade, menor biodisponibilidade
nauseas/ vomitos: menor absorção
via inalatória aumentada
IM: maior absorção
distriubuição: hipoalbuminemia relativa - maior Vd de hidrossoluveis
Biotransformação: maior p450
Excreção: maior excreção renal de hidrofílicos
transferencia de farmacos pela placenta
por difusão passiva quanto menor, mais atravessa
- atravessa < 400 daltons
- heparina não atravessa: não usa varfarina
fatores que dependem a transferencia de farmacos pela placenta
- tempo exposto
- estagio desenvolvimento
- drogas em combinação
- ligação proteica: maior fração livre no bb
- lipossolubilidade: tiopental
- grau de ionização
- pH e peso molecular (pH do feto é mais ácido)
- transportadores placentarios
- area, superficie da placenta (maior no final da gestação)
disposição do farmaco no feto
40-60% via veia umbilical
menor biotransformação hepática
menor ligação a PP
BHE mais permeavel
teratogenese
disgenesia funcional ou estrutural dos órgãos e sistemas fetais induzido por drogas
depende da:
- idade gestacional!
- tempo de exposição
- succeptibilidade
Fases
- inicio: fase de tudo ou nada
- embrionario: cada órgão/ sistema tem período sensível (maioria até 6a)
- fetal: mais deficiencias funcionais (baixo peso)
classificação de risco teratogenese
A: tem estudos que nao demosntraram nenhum risco
- Metildopa, Penicilina
B: estudos em animais sem risco
- Anfo B, etambutol, carbamazepina, AINES
C: faltam estudos, ou estudos em animais positivos
D: dados mostram risco, mas pode ponderar risco x beneficio
- IECA, BRA
X: risco altissimo, nao pode usar
- Talidomida, Tetraciclina, Isotretinoina, Estatinas, Doxaciclina
VACTERL
Vertebral anomalies
Anal atresia
Cardiovascular anomalies
Traqueoesofagie fistula
Esofagial atresia
Renal e radial anomalias
Limb defects
outras drogas e riscos teratogenicos
alcool: aborto espontaneo
fenitoina: aumenta ligação proteinas plasmaticas
varfarina/ marevan: sd fetal
cafeína: dificuldade p/ engravidar, aborto espontaneo
- pode ate 250 ml/dia
cigarro
ac valproico
diclofenaco
farmacos e amamentação
passam: baixo peso, lipossoluel, bases fracas, baixa ligação proteica
indices
- razao leite/plasma: qnt da droga transferida plasma para leite
- dose relativa do lactente (24h): seguro até 10%. >25% elevado
- indice de exposição: razao leite plasma/ clearance do lactente
metabolismo RN farmacos
menor clearance renal - só atinge 100% com 68 semanas
- MV aumentada de fármacos: MV 90h em RN
farmacos e produção de leite
diminuem: alcool, efedrina
aumentam (galatogogos): metoclopramida, domperidona, metildopa, sulpirida
- antagosnistas dopaminérgicos
farmacos para evitar na amamentação
descongestionate: fenilefrina
agonista dopaminergico
estrogenio
antineoplasico
alterações farmacos pediatria
absorção: pH RN>4 MV maior: esvaziamento gástrico prolongado, imaturidade
metabolismo: diminuido 1 ano, 1-9 anos aumentado
excreção: diminuido até 5 meses (12 m = adulto) , aumentar intervalo entre as doses
- TFG: formula de schwartz (Cl= estatura x constate / creat)
evitar: tetraciclinas, quinolonas, metoclopramida
fatores do paciente - nefrotoxicidade
idosos, mulheres, raças
farmacogenetica
disturbios metabolicos
neonatos
hipoalbuminemia/ IRA/ DRC
outras drogas nefrotoxicas
fatores de vulnerabilidade do rim tem nefrotoxicidade
muito irrigado (25% DC)
alto consumo energetico
maior area de superficie endotelial
alta permeabilidade do capilar glomerular
síndromes agudas nefrotoxicidade
IRA
- NTA: aminoglicosideos, anfotericina, contraste
- pre renal: AINES, IECA, BRA
- nefrite intersticial: AINES, penicilina, rifampicina, sulfas
- obstrução: metotrexato, aciclovir, indinavir
sindromes nefrotoxicas cronicas
DRC: analgesicos, chumbo
Sd nefrotica: ouro, penicilamina, captopril, AINES
Sd nefritica: penicilina, AINES
sindromes nefrotoxicas eletrolitos
hiperK: AINES, b bloq, captopril, BRA, espironolactona
hipoK: diureticos, b agonistas
hipoNa: AINES, tiazidisoc, antidepressivos
sindromes nefrotoxicas outras
- diabetes insipidus nefrogenica: Anfo B, litio
- sd lise tumoral: antineoplasicos
- ATR proximal: acetazolamida, c
- ATR distal: anfotericina B, litio
- Sd de fanconi-like: metais pesados
- SHU: ciclosporina, tacrolimus, cocaina
- rabdomiolise: estatina, fibratos, fenitoina, anfetamina
AMINOGLICOSIDEOS - nefrotoxicidade
Genta> neo, amica
gram negativos
nefrotoxicidade reversivel
pico dependente
Ligação com sítios carregados negativamente na
borda luminal de TP
- aumento creat
– IRA não oligúrica NTA
– Enzimúria, proteinúria tubular (Fanconi like);
AINES nefrotoxicidade
todos sao nefrotoxicos
leve a natriureses
IRA hemodinamica/ NTA/ sd nefrotica/ hipercalemia
inibe sintese de PG -> vasodiltadores AA
oliguria, reversivel
AINES nao alteram perfusao em individuos normais
NIA + proteinuria: em uso prolongado
fatores de risco: IC/ DRC/ deppleção de volume
IECA nefrotoxicidade
AgII: contrai A eferente
diminui pressao: diminui função renal: IRA hemodinamica pre renal
antineoplasicos nefrotoxicdade
CISPLATINA: muito
- dose dependente, pode ser irreversivel
- hipo Mg, K, hiper Ph
- infusão lenta, doses <25mg/m2/semana, hidratação
Metotrexate
Bevacizumab
outras drogas nefrotoxicas
bisfosfonados
cristais (aciclovir, metotrexato, sulfadiazina, ciprofloxacino)
Contrastes radiologicos
nefropatia por contraste
nao oligurico, reversivel
DRC previo
profilaxia: hidratação, retirar nefrotoxicos
- nao adianta fazer hemodialise em ct iodado
Fibrose Sistemica Nefrogenica
- gadolineo (RNM)
- ate 75 dias do exame
- edema, pele, coração
- rapida e fulminante
- dialise sim
etapas do ajuste de farmacos em insuficiencia renal
- ESTIMATIVA DA VELOCIDADE DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
- DECISÃO DA NECESSIDADE DE AJUSTE
- CÁLCULO DA DOSE DE ATAQUE
- ESCOLHA DO MÉTODO DE MANUTENÇÃO
- MONITORIZAÇÃO DO NÍVEL SÉRICO
- VERIFICAÇÃO DE INTERAÇÕES E INTERFERÊNCIAS COM
TESTES DE LABORATÓRIO - AJUSTE PARA HEMODIÁLISE OU DIÁLISE PERITONEAL
diagnostico de função renal estavel
creat constante ou variando <0,3
com intervalo de 24h
função renal instavel
D. Craig Brater
Sexo masculino:
Clcr = {[293-
2,03.idade].[1,035-
0,01685(cr1+cr2)]+49(cr1-
cr2)/dias}/cr1+cr2
Resultado em ml/min/70kg.
Sexo feminino: -14%.
quando um farmaco precisa de ajuste renal
Quando no mínimo 40-50% do fármaco ou de seus metabólitos ativos sejam eliminados pelos rins
metodos de administração da dose de manutenção
- AUMENTO DO INTERVALO , mesma DOSE – MÉTODO I
- REDUÇÃO DA DOSE , mesmo
INTERVALO – MÉTODO D - COMBINAÇÃO ENTRE OS DOIS MÉTODOS
– MÉTODO D/I
método I de administação de drogas
- concentrações máximas e médias= pacientes normais
- níveis sub-terapêuticos prolongados antes da próxima dose
- mais seguro para aminogli-
cosídeos: - menor risco de ototoxicidade
e nefrotoxicidade das concentrações
mínimas altas
metodo D administração drogas
*concentrações máximas
(Cmax, “Pico”) baixas
* Concentrações mínimas (Cmin,
“Vale” ou trough) mais altas
* Evita grandes flutuações da concentração plasmática
* Bom para fármacos antiarrítmicos e digitálicos
metodo D/I administração drogas
- Resulta em concentrações médias mais estáveis
- Evita baixas concentrações plasmáticas pré-dose
- Risco de concentrações mínimas (Cmin, “Vale”
ou trough) altas
ajuste medicamento quando faz dialise
quando removerem >20% do conteudo, dose suplementar administrada após dialise imediatamente
formula que calcula fator de ajuste
Giusti – Hayton – Tozer
hepatotoxicidade por drogas
10% de todas reações adversas
causa mais frequente de ins hepatica aguda; retirada do mercado
metabolismo CIP450 (60% CYP3A4)
fatores de risco hepatoxicidade por drogas
afro/hispanicos
idosos mulheres
alcoolismo/ desnutrição
AIDS
genética
doença hepatica cronica
lipofilicidade
interações medicamentosas
mecanismo de lesão hepatoxicdade
geração de ROS
peroxidação lipidica
depleção glutationa
lesão DNA
(Farmaco pode causar até 1 ano atras, ex: isoniazida)
classificação hepatoxicidade por drogas
intrinseca x idiossincratico (hiperssensibilidade)
LABORATORIAL
- lesão aguda hepatocelular/ hepatite
- colestatico
- mista
lesão aguda hepatocelular/ hepatite
ALT >5X FA
paracetamol
metildopa
AAS
hepatotoxicidade colestatica
ALT/FA <2
captopril, amoxiclavulanato, carbamazepina
hepatotoxicidade mista
ALT/FA ente 2-5
fenitoina
diagnostico hepatotoxicidade
por exclusão e por historia
- cronologico: 1 sem- 3 meses do inicio (isoniazida 1 ano)
se precisar: biopsia
escala RUCAM
hepatotoxicidade por paracetamol
- acima de 15g/dia = obito
- 5 a 10g = se associado a etilismo cronico
- 3 a 8g/dia: hepatopatia cronica
problema: desvio de metabolismo
Antídoto: N acetilcisteina
farmacocinetica hepatopatas
mais reações adversas
princípio de fick: Clearance Hepático = Qh (fluxo hep) x E (extração hepática)
farmacocineta cirrose
redução: fluxo hepatico, numero e atividade de hepatocitos, produçao de albumina
capilarização dos sinusoides
shunts intra/extra hepaticos
classificação dos farmacos eliminados pelo fígado
limitados pelo fluxo sanguineo
limitados pelas enzimas
limitados pelo fluxo e enzimas
farmacos para evitar em hepatopatas - lesão
paracetamol
AAS
clorpromazida
eritromicina
metotrexate
metildopa
farmacos para evitar em hepatopatas - função
anabolizantes
predinisolona
tetraciclina
farmacos para evitar em hepatopatas - complicações
diureticos
AINES
meperidina
morfina
pentazocina
ajuste farmacos hepatopatas
Disfunção hepática grave
- drogas com alto clearance hepatico: diminuir dose em 50%
- drogas com baixo clearance: diminuir dose em 25%
IRA por cristais
IRA não oligúrica, reversível
* Precipitação da droga ou alteração da excreção
urinária de fatores litogênicos.
* Lesão relacionada à dose, velocidade de infusão, via de administração, hidratação e
função renal.
* Prevenção: hidratação, infusão lenta, alcalinização urinária.
* Aciclovir / ganciclovir / Indinavir / atazanavir / Metotrexate/ Sulfadiazina / ampicilina/ Triamterene / Topiramato
interação farmacocinética e exemplifique
um medicamento afeta a absorção, distribuição, metabolismo ou excreção de outro medicamento, alterando sua concentração no organismo e, consequentemente, sua eficácia ou toxicidade.
- Absorção: pH gastrico ou motilidadr GI,
- Distribuição: proteinas plasmaticas
- Metabolismo: cit p450
- Excreção: alterar excreção renal
EXEMPLO: amiodarona inibe p450 - varfarina aumenta MV
taxa de extração
% do farmaco removida após 1 passagem pelo órgão
histerese
não há uma relação direta entre concentração e efeito
“atraso”K
Ke0
taxa de transferencia do farmaco entre plasma e biofase ( onde ele atua)
sódio - mecanismo de diurese
filtrado no glomérulo
70% reabsorvido no tubulo proximal
20% reabsorvido na alça de henle
distal 4-5%
urina final: 0,5-1% FENa
sítios de ação diureticos
TP: manitol, acetazolamida
Glomerulo: aminofilina, albumina
Alça de Henle: Furosemida, Bumetamina, Ácido etacrinico
TD: tiazídicos, clortalidona, indapamina
T coletor: poupadores de K+, inibidores ADH
inibidores da anidrase carbonica
anidrase: converte H2CO3 em H2O e CO2
inibida: não reabsorve Na+, perde HCO3- E Na+
(gera acidose metabólica)
ACETAZOLAMIDA
Indicações: glaucoma, SAHOS, epilepsia, edema em DPOC
diureticos de alça
FURO, BUMETANIDA, AC ETACRINICO
segmento espesso da alça
alta ligação a PP (não são filtrados): ação na luz do tubulo
- chega pelo vaso peritubular -> desconecta droga da albumina -> enntra dentro da celula por transportador de anions organicos -> causa inibição competitiva cotransportador Na, K, 2Cl-
AÇÃO: inibe bomba Na K 2CL- - aumenta eliminação de calcio e Mg, além do NA
drogas com mesmo transportador do diuretico do alça
AINE
DRC (aumentar dose de furo)
ácido úrico (evitar em pacientes com gota)
Farmacodinamica furosemida
rapida e potente diurese, dose dependente
disponibilidade oral 50%
- CP 40mg = ampola 20mg
MV: 6h (LASIX= last six hours)
restringir sal da dieta
doses prolongadas pode ser ototóxica
indicações: edema associado a ICC, EAP, HAS
Prostaglandina no rim
PGE2 (estimulada por cox-1 e cox-2)
estimula receptor EP1 -> Inibe transporte Na/Cl -> natriuretica
antagonista ADH: diurese aquosa
AINES: inibe PGE2 ( retenção de sódio) + diminui ação de diuretico de alça
dose de furosemida
começa baixa -> vai aumentando até achar
ICC: tem que aumentar dose
- se descompensou: dobrar dose que toma em casa
dose máx: 600mg
tiazídicos
CLORTIAZIDA, CLORTALIDONA, INDAPAMINA
bloqueia cotransportador Na Cl
ação vasodilatadora maior (bom pra controle pressórico)
aumenta reabsorção de Calcio e Ureia
- uso em litiase hipercalciuria
Hipercolesterolemia
indicação: HAS leve-moderada*, ICC, edema cirrotico, diabetes insipidus
diureticos poupadores de potassio
ESPIRONOLACTONA
inibe aldosterona
- excreta sódio, reabsorve K+
pode causar ginecomastia
AMILORIDE, TRIANTERENO, TRIMETROPIM
- inibem canal de sódio
- uso: hipocalcemia, hiperaldo secundario, sindrome liddle
toxicocinetica volume de distribuição
Volume de distribuição (Vd):
- Vd > 5-10L – antidepressivos, fenotiazinas, propranolol,
verapamil.
- Vd < 1 L – teofilina, lítio, fenitoína, salicilato e fenobarbital.
depuração toxicologia
- Eliminação – renal x hepático.
- Saturação dos mecanismos de depuração hepático, ligação
aos tecidos e às proteínas plasmáticas . - Doses normais – cinética de primeira ordem (taxa
proporcional à concentração plasmática). - Doses elevadas – cinética de ordem zero (taxa fixa de
eleiminação) prolongando meia vida sérica.
toxicodinamica
Índice terapêutico x curvas de dose-resposta.
Efeito tóxico difere do efeito terapêutico.
grandes sindromes toxicas
Anticolinergica
Anticolinesterasica (colinérgica)
Adrenérgica
Opióide
Serotoninérgica
sindrome anticolinergica
taquicardia, taquipneia, hipertermia
midríase
agitação, alucinações
FARMACOS
- atropina, anti histaminicos, anti parkinsonianos, ciclobenzaprina, antidepressivos triciclicos
síndrome colinergica/ anticolinesterásica
bradicardia, bradipneia, hipotermia
miose
agitação, alucinações
FARMACOS: organofosforados, carbamato
sindrome adrenergica
taquicardia, taquipneia, hipertermia, hipertensao
midriase
alerta
FARMACOS
- cocaina, anfetamina, efedrina, feocromocitoma, beta agonista
sindrome opioide
taqui/bradicardia, hipotensao
miose
rebaixamento nivel consciencia
FARMACOS
- morfina, heroina, oxicodona, meperidina, clonidina, imidazolicos
sindrome serotoninergica
-mudanças no estado mental
(confusão, hipomania, agitação),
-anormalidades neuromusculares
(mioclonia, hiperreflexia,)
- hiperatividade autonômica.
(diaforese, diarréia, taquicardia e
febre)
clínicas de intoxicações e farmacos
- depressao SNC: narcoticos, barbituricos, alcool, sedativo-hipnoticos
- toxicidade CV (hipotensao): teofilina, beta bloq, bcca, triciclicos, fenobarbital
- hipoxia: cianeto, sulfeto de hidrogenio, CO
- convulsões, rigidez: tricilicos, fenotiazinas, isoniazida, teofilina, anfetmainas
- ins hepatica: paracetamol, cogumelos
exame físico intoxicações
- Odores: álcool, solventes.
- Pele ruborizada, quente e seca - atropina e antimuscarínicos
- Sudorese excessiva: organofosforados e
simpaticomiméticos - Cianose , icterícia : paracetamol
Íleo: antimuscarínicos, opióides - Rigidez muscular: haldol
- Convulsões: cocaína, tricíclicos, anfetaminas, difenidramina
exames complementares intoxicações
ECG:
- alargamento do QRS - antidepressivos tricíclicos e quinidina
- BAV variável, arritmias ventriculares e atriais – digoxina
- Sinais de isquemia – monóxido de carbono, cocaína.
RX: abdomen – comprimidos radiopacos (ferro, potássio)
Tórax: pneumonia por aspiração, edema pulmonar.
carvao ativado
ineficaz após 2h/ melhor ate 1h
Em múltiplas doses: aumentar a eliminação de alguns compostos que tendem a se concentrar no plasma, e que sofrem recirculação entero-hepática
(fenobarbital, ácido valproico, carbamazepina e teofilina)
- Subst. mal adsorvidas: ácidos, álcool, álcalis, hidrocarbonetos, metais pesados (ferro, lítio) e cianeto.
carvao ativado contraindicações e efeitos colaterais
- Contra-indicações: obstrução intestinal, cirurgia abdominal
recente, intoxicações por agente corrosivos (dificulta o diagnóstico endoscópico), menores de 6 meses, antídotos
administrados VO. - Efeitos colaterais: constipação e vômitos, risco de pneumonite química e obstrução intestinal.
tratamento intoxicações eliminação de toxinas
- diurese forçada: expansao volume, diureticos
- alcalinização urinaria pH>7,5: bicarbonato de sodio EV (salicilato, metotrexato, clorpropamida, fenobarbital)
- dialise: baixo PM, pequeno VD, hidrossoluvel, baixa ligação proteica (se: deteriorização clinica, coma, DHE graves, DAB grave, IRA)
antidotos especificos
Anticorpos antidigoxina - digoxina
Atropina – anticolinesterase (organofosforados, carbamatos)
Flumazenil – benzodiazepínicos
Naloxona (Narcan) – opióides
Oxigênio – monóxido de carbono
N - Acetilcisteína – paracetamol
Etanol – metanol, etileno glicol
Fisostigmina - anticolinergicos antimuscarinicos
indicações internação UTI intoxicações
PaCO2 >45 mmHg
Necessidade de intubação
Convulsões pós ingestão
Ritmo não sinusal
Rebaixamento do nível de consciência
BAV de segundo e terceiro grau
Hipotensão (PAS < 80 mmHg)
QRS ≥0.12 segundos
intoxicação por benzodiazepinicos
baixa letalidade
ataxia, sono, disartria, nauseas -> coma, depressao resp, hipotensao, hipotermia
TTO: carvao ativado ate 1h, controle da hipotensao, Flumazenil (inibição competitiva do complexo GABA-BZD)
- Adultos: 0,1 a 1 mg/h em SG 5% ou SF – Infusão EV contínua
- contraindicado se tricilicos
intoxicação por triciclicos
rapida absorção, grande VD, meia vida variavel
fraqueza, sonolencia, tontura, arritimias, BAV, hipotensao, delirio, convulsao, coma, SARA
TTO: suporte, carvao ativado e lavagem gastrica, corrigir hipoxia e acidose, vasoatvios, BZD nas convulsoes
intoxicação por ISRS
leve-moderado
nausea, vomito, midriase, sono
sd serotoninergica (rara)
- tto: BZD e resfriamento externo
intoxicação por cumarinicos/ varfarina
assintomatico por 12-24h
>24h: sangramentos
TTO: iniciar vitamina K, solicitar TAP, lavagem gastrica, Colestiramina , plasma fresco
- manter o tto até 48h após normalizar TAP
intoxicação por pesticidas inibidores a acetilcolinesterase
organofosforados e carbamatos
clinica minutos a 12h
- efeitos colinergicos> salivação, lacrimejamento, broncoconstrição, lentifica nó SA e AV, fasciculações caimbras
dosar acetilcolinesterase
TTO: atropina, pralidoxina
fisiologia da secreção acida
- Pró enzimas (pepsinogênio) – céls principais ou pépticas
- Ácido clorídrico e fator intrínseco ( cél parietais ou
oxínticas)
Célula parietal (glând. Oxíntica): transporte ativo de
H+ na membrana apical pela bomba H+/K+ ATPase
1. HISTAMINA: receptores H2 nas celulas parietais
2. GASTRINA: corrente sanguinea
3. ACETILCOLINA: plexo de meissner
fases da secreção ácida
- Fase cefálica: resposta à visão, paladar, olfato e pensamento,
estímulo vagal e aumento de gastrina. - Fase gástrica: estimulada pela distensão mecânica do estômago
(fibras vagais) e ingestão de AA e petídeos. Nesta fase há
retroalimentação negativa – gastrina inibida pelo pH < 3 e
somatostatina inibe liberação de ácido gastrico. - Fase Intestinal: estímulo da secreção gástrica pela proteína
ingerida.
mecanismos de proteção a secreção ácida
- Muco gástrico: produzido p/ células epiteliais, glicoproteínas
hidrofílicas, formadoras de gel. - Bicarbonato gástrico e duodenal
- Prostaglandinas (E2): reduz secreção acida basal, aumenta secreção bicarbonato
- Processo de reparo (restituição)
- Fluxo sanguíneo: remove o ácido que difundiu.
- SOMATOSTATINA (celulas D): inibe liberação de gastrina nas celulas G, inibe histamina, inibe secreção acida diretamente
Antagonista dos receptores H2
CIMETIDINA, RANITIDINA
inibição reversivel e competitiva dos receptores H2
rapido absorção, interage com cetoconazol
CIMETIDINA: inibe enzimas p450, diminui metabolismo da lidocaina, fenitoina, teofilina, varfarina, atravessa Barreira placentaria, causa gincomastia e galactorreia
IBP
OMEPRAZOL, ESOMEPRAZOL, LANSOPRAZOL, PANTOPRAZOL
bloqueiam a H+/K+ATPase de forma irreversivel, prolongada e quase completa (melhores que antagonistas H2)
pró farmacos (ativados no acido)
variabilidade genetica
metabolizados pelo P450
efeitos adversos IBP
- Cefaléia, náuseas, função intestinal e dor abdominal.
- maior risco de infecção entérica (Salmonella, Clostridium difficile)
- Acentuada elevação da gastrina – risco de neoplasia (?).
Hipergastrinemia: efeito rebote de hipersecreção acida se parar - Colite microscópica
- Gastrite atrófica
- Má absorção: magnésio, cálcio, Vit B12, ferro
- Nefrite intersticial
Interfere na absorção de farmacos que necessitam de ácido: cetoconazol, ampicilina, sais de ferro…
indicações clínicas IBP
- Úlceras associadas aos H. pylori
- Úlceras hemorrágicas
- Prevenção de lesões com o uso prolongado de AINES
IBP X antagonistas H2
Antagonistas H2
Eeitos adversos mais bem estudados
Seguros na gravidez, exceto cimetidina
Menor custo
IBP
Superiores no processo de cicatrização de úlceras.
Risco de neoplasia com uso prolongado (??).
P-CABS
Inibidores de ácido competitivo (reversível) de potássio gástrico
(Vonoprazana = InzelmR)
* compete pelo potássio no lado luminal da célula parietal
e causam inibição rápida e reversível das bombas
- Ação imediata, rápido início de ação, não necessita meio ácido.
- Efeito prolongado, com supressão noturna de ácido.
- Menor risco de interação medicamentosa (não interfere com CYP2C19)
- Independe das refeições, não é pró fármaco.
- Efeito indutor leve na CYP1A2, CYP2B6 E CYP3A4/5
agentes que neutralizam o ácido
ANTIÁCIDOS: hidroxido de aluminio, hidroxido de magnesio
- forma sais (hiperfosfatemia, evitar na DRC)
BICARBONATO DE SÓDIO: pode reter muito sal (cuidado em HAS)
CARBONATO DE CÁLCIO: forma cloreto de calcio, menos soluvel, pode causar constipação
agentes que promovem defesa da mucosa
AGENTES DE REVESTIMENTO
- sucralfato: gel viscoso que se adere as cels parietais. Pode causar obstipaçao
- bismuto coloidal: combinam-se com glicoproteinas formando barreira de proteção.
MISOPROSTOL: análogo de PG (contraindicado em gestantes)
reflexo do vomito
Estímulos das células enterocromafins (ECS) – libera mediadores como 5HT -> sinais nas vias aferentes vagais.
Controle central
-> Centro do vômito (medula) – rede de diversas vias neurais
-> Zona do gatilho quimiorreceptora ( ZQG).
-> Principais mediadores: acetilcolina, histamina, 5HT, dopamina e substância P.
antiemeticos - antagonista H1
DIFENIDRAMINA, CINARIZINA, PROMETAZINA, MECLIZINE
Agem em receptors H1 no SNC e ações anticolinérgicas no aparelho vestibular.
Eficaz em náuseas e vômitos, presença de irritantes no estômago e cinetose.
Prometazina pode ser usada na gravidez.
Pouco eficaz nas substâncias que atuam diretamente na ZGQ.
Efeitos adversos: sonolência e sedação.
antagonistas de receptores 5-HT3
ONDANSETRONA, GRANISETRONA
Prevenção e tratamento de vômitos, menor proporção de náuseas, no pós operatório e ttos com radioterapia e citotóxicos.
Local de ação primário é a ZGQ.
Efeitos adversos (incomuns): cefaléia, desconforto gastrintestinal.
antagonistas da dopamina - fenotiazinas
Clorpromazina, perfenazina, proclorperazina , prometazina
(antipsicóticos fenotiazínicos).
* Agem predominantemente antagonizando os receptores de dopamina D2 na área postrema do mesencéfalo, mas também têm efeitos bloqueadores muscarínicos M1 e histamínicos H1.
* Atuam em receptores D2 da dopamina na ZGQ.
* Efeitos adversos: sedação (clorpromazina), hipotensão e efeitos extrapiramidais inclusive distonias e discinesia tardia.
antagonistas da dopamina - butifenonas
Haloperidol e droperidol.
* Atuam em receptores D2 no tratoGI
* Efeitos adversos: sedação, efeitos extrapiramidais inclusive
distonias e discinesia tardia. Administração intravenosa acarreta um risco dose-dependente de prolongamento do intervalo QT e Torsades de pointes (monitorar pacientes clinicamente doentes,
idosos ou recebendo outros agentes que prolongam o intervalo QT)
antagonistas da dopamina - benzamidas
Metoclopramida, bromoprida:
* Antagonista D2 na ZGQ e no TGI,
* Ação periférica no trato gastrointestinal: aumenta motilidade do TGI
* Efeitos adversos: distúrbios do movimento, cansaço, inquietação motora, torcicolo espasmódico, galactorréia e distúrbios menstruais (estímulo de prolactina)
Domperidona:
* Atividade periférica seletiva no trato gastrointestinal superior
* Antagonista D2
* Não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, menos efeitos adversos centrais.
antagonista receptor NK1
- Aprepitanto (Emend), Netupitanto (Akynzeo)
- Bloqueio dos receptores da substância P
- Eficaz no controle da emese tardia .
- Frequentemente dado em combinação com outro fármaco.
antagonista de recptor muscarinico
Escopolamina (hioscina) – profilaxia e tratamento de cinetose.
Efeitos colaterais: boca seca, sonolência e distúrbios da visão
diureticos tubulo total
MANITOL, UREIA, GLICERINA, GLICOSE
gradiente osmotico -> luz tubular
uso: glaucoma, edema cerebral
- se anuria: nao usar - hiponatremia aguda
espoliação de potassio
tubulo coletor
Na+ entra e sai potassio
Diuretico de alça ou tiazidico: aporte de NA+ aumenta = aumenta eliminação de K+
alcalose metabolica e hipocalemia
inibidores ADH
DEMECLOCILINA, VAPTANOS
aumenta osm serica: aumenta ADH -> reabsorve agua pura
uso: SIADH, tto rins policisticos
risco de hepatotoxicidade e hipernatremia
resistencia a diuretico
edemaciado, FeNa <2%
albuminuria, aumento da reabsorção de Na no TD, alta ingesta de sal
CONDUTA
- pes para cima+ restrição sal
- doses adequadas/máximas
- associação de diureticos (bloqueio sequencial)
principios basicos atb terapia
- existe infecção?
- qual a topografia
- qual o agente infeccioso
- qual o perfil de succeptibilidade
- quem vai ser tratado
diferentes conceitos atb terapia
- contaminação: presença de MO no material durante ou após a coleta
- colonização: presença do Mo com multiplicação sem resposta imunoógica
- infecção: replicação do MO nos tecidos, levando a uma resposta imunológica
- doença: com manifestações clínicas ou lesões teciduais
mecanismos de ação de ATB
- parede celular: beta lactamicos, glicopeptideos, seletivos, bactericidas
- membrana celular: polimixina, daptomicina
- DNA girase: quinolonas
- síntese proteica: aminoglicosideos, tetraciclinas, macrolideos, sulfa-trimetropim
ATB tempo dependentes
beta lactamicos
vancomicina
T> MIC
podem ser feitos com BIC
ATB tempo dependentes com efeito após ATB
clindamcina/ gentamicina
macrolídeos
tetraciclinas
linezolide
tem ação mesmo depois que parou
ATB concentração dependente
aminoglicosideos
fluroquinolonas
ATB mais utilizados nivel ambulatorial
Penicilina: amoxicilina
Cefalosporina: cefalexina (1a)
Quinolonas: ciprofloxacino
Macrolídeos: azitromicina
ATB mais utilizado nivel hospitalar
Cefalosporina 3a: ceftriaxone
Piperacilina-tazobactam
Quinolonas: levofloxacino
Carbapenemico: meropenem
Vancomicina
AMOXICILINA
hoje: Streptococcus
VO, com ou sem alimentos
segura (gravidas, crianças, idosos, hepato e nefro)
reações cutaneas
interações: estrogenio (diminui nivel serico)
+ Clavulanato: inibidor da beta lactamase
CEFALEXINA
Staphylos baixa a moderada gravidade
VO 6/6h
antiacidos diminuem absorção
hiperssensibilidade cruzada penicilina, nefrite transitória
seguro
oxacilina
bom para Staphylococcus
porém pode ter resistencia, mais eficaz que vanco
vancomicina
Staphylococus (MRSA), Enterococcus
EV: maior risco se infusao rapida
Síndrome do homem vermelho, leucopenia, nefro e ototoxicidade
tempo dependente = BIC
(se sair que bacteria é sensivel a oxa = descalonamento)
ceftriaxona
Streptococcus spp resistentes a penicilina
BGN, Haemophylus = meningites, pneumonia
pode causar espessamento da bile
azitromicina
contra atipicos (nao tem parede)
ação contra gram positivo menor que eritromicina
Haemophylos, Neisseria, intra-celulares (Chlmydia, c. pneumoniae)
maior tolerancia gastrica, capsula (sem alimentos), diarreia
Não se usa em gestante
Levofloxacino
quinolona
contra atipicos, streptococcus pneumoniae, BGN enterico, neisseria gonorreia, Haemophylus, Staphylococcus, micobacterias
leucopenia, condrotoxicidade (nao usar em crianças, gestantes e nutrizes)
Piperacilina / Tazobactam
Staphylo, Strepto, BGN (inclusive pseudomonas), Anaerobios
4,5 g EV de 6/6h
eliminação renal, hipocalemia, leucopenia, ajuste na IRA, colite, candidiase
Superinfecção
Meropenem
sem nefrotoxicidade
boa penetração
EV 8/8H
contem resistencia de rebanho
ESBL (beta lactamase de espectro espandido)
KPC (carbapenemase)- resistencia
cascata das prostaglandinas
acido aracdonico -(estimulado pela fosfolipase A2)> eicosanoides + prostangalndinas (via da cox)
- TXA2
- PCI2
- PGE2
cox-1 e prostaglandinas
constitutiva - manutenção fisiologica
- nao precisa de estimulo
- TXA2: ativação plaquetaria + vasoconstrição
- PGE1: endotelio vascular, proteção mucosa GI, vasculatura renal
- PGD2: broncodilatação, função renal
- PGI2 (prostaciclina): vasodilatação e inibe agregação plaquetaria
TXA2 e PGI2 são antagonistas
COX-2
induzivel
dor, inflamação
interleucinas
constitutiva no: cerebro, rim, osso
expressa nas celulas vasculares
AINES
curta ação x longa
diferentes origens
- seletivos: coxibes/ parciais - meloxicam, cetorolaco, nimesulida. Aumentam risco CV. Só seletivos para estomago
- não seletivos
AAS
bloqueio irreversivel nao seletivo da COX
eliminação renal depende do pH (compete com farmacos com secreção tubular - acido urico)
ação depende da dose
- >75mg: antitrombotico
- 650mg-4g: efeito analgesico e antipiretico
- 4-8g: efeito AI, risco toxicidade (TGI, hepatotoxico reversivel, hiperreatividade da via aerea)
contraindicação: criança com gripe (sd reye), anticoagulantes, cirurgia, DUP, gravidez
paracetamol
analgesico, antipiretico (nao e AI)
fraco inibidor da cox-1, cox-2 e cox-3 (SNC receptor canbinoide)
não age onde há altos niveis de peróxido
dose 10-15mg/kg/dose
hepatotoxicidade
dipirona
antiga, nao é AINE
causa alergia grave
agranulocitose
uso aines
colica renal
AR, EA
gota
cefaleia
dismenorreia
toxicidade AINES
- gastrointestinal: diminui efeito protetor da PGE1
- CV: mecanismo trombotico, retem agua e sódio
- renal: cox 1 e 2, retem agua e sodio, vasodilata eferente, inibe ADH,
- diarreia, hemorragia, dispepsia
- reações alérgicas
- interações: antihipertensivos, AAS, anticoagulante, uricosúricos, aumenta nivel serico de metotrexate
corticoides
corticoide -> entra no nucleo -> elementos supressores de genes -> mediadores inflamatorios diminuidos -> induzem lipocortinas, fosfolipase A
- curta ação: cortisona, hidro
- media: prednisona
- longa: dexa e betametasona
maioria pró droga - metabolismo de primeira passagem
doses
- baixa <7,5, moderada 7-30, alta >30
- pulsoterapia: >=250 mg - 1g metilpred
efeitos adversos corticoides
aumenta: infecção, glicemia
obesidade central, giba, lua cheia, dislipdemia, arritmia, DAC, retençao liquida
atrofia muscular, hirsutismo, acne, infertilidade, amenorreia, pele fina, catarata posterior
osteoporose, necrose avascular
depressao, disforia, insonia, surto
uso de corticoides
minimizar tempo de uso, otimizar doses
desmame >40mg/dia
vai reduzindo 10 por semana
classes de anti-hipertensivos
diureticos: sempre usar para impedir efeito contraio do rim
BCCa
IECA/ BRA
Inibidores diretos da renina
Inibidores adrenergicos: alfa e beta bloqa
Alfa 2 agonistas
classificação BCCa
NAO DIHIDROPIRIDINCOS
- Verapamil e diltiazem
- ação na condução cardiaca - causa bradicardia
DIHIDROPIRIDINAS: maior efeito no m liso vascular
- 1a geração: Nifedipino e nicardipino
- 2a geração: Anlodipino
- 3a geração: lecardipino, lacidipino
BCCas
efeito: diminui influxo de calcio nos canais, relaxa m liso
ação pré capilar:
- edema maleolar (n resolve com diuretico)
- rubor facial
- taqui cardia reflexa
ligado a PP, alto ef hepatico
uso: angina, HAS, cefaleia
ef colateral: constipação
SRAA
renina (rim) -> converte angiotensinogenio em AG I -ECA-> Ag II -> Aldosterona
ANGIOTENSINA II
- vasoconstritor arteriolar
- reabsorve h2o e sal
- diminui vasodilatação NO
- efeito mitogenico: pro inflamatorio, pro fibrotica
ECA: tambem degrada bradicinina, IECA pode causar tosse
IECA
inibe ECA: diminui AgII, aumenta bradicinina
CAPTOPRIL (3x/dia) , ENALAPRIL (2x/dia), RAMIPRIL (pró farmacos)
somente VO
USO: HAS, IC, DRC, DM albuminuria
Ef colaterais: hiperK, tosse
Contraindicado: IRA, hipotensão severa em hipovolemia, gravidez
manejo creat e K+ no uso de IECA/ BRA
comparar valores anteriores e após 2-4 semanas
HiperK+: mudar farmacos, dieta
- se continua: retirar
Creat:
- se aumento 30% basal: manter
- >30% basal: retirar ou voltar dose
BRA
bloqueia receptor AT1 - não mexe com AT2 (vasodilatação)
nao interfere com bradicinina
LOSARTANA- uricosúrico: bom pra quem tem gota
inibidor da renina
Alisquireno/ Rasilez
2007
receptores alfa e beta
Beta 1: aumenta DC, FC, renina, lipólise
Beta 2: broncodilatação, relaxa esfíncter, lipólise
Alfa 1: vasoconstrição
Alfa 2: vasodilatação periférica
alfa 2 agonistas
ação no SNC: sonolencia
METILDOPA
- pró droga
- gestação, mulheres idade fértil
- hipotensao postural, sedação, depressão, galactorreia
CLONIDINA
- receptores imidazolínicos
- sedação, analgesia> hipertensao rebote, bradicardia
- uso: prevenir abstinencia
B Bloqs classes
Não seletivos: (broncoespasmo)
PROPRANOLO, NADOLOL, TIMOLOL
Cardiosseletivos (B1): ATENOLOL, METOPROLOL, BISOPROLOL
- perde cardiosseletividade em doses muito altas
+Alfa 1: CARVEDILOL, LEBETOLOL
B bloqs
só usa em HAS resistente ou cardiopatia
interfere no metabolismo lipidico e glicemia
Ef adverso: letargia, pesadelos, vasoconstrição arterial periferica
USO: DAC, arritmias, pós IAM
Contraindicações: BAV, DAOP, choque cardiogenioco, asma, DPOC
alfa bloqs
TANSULOSINA, DOXASOZINA, PRAZOSINA
uso urológico
ef colateral: hipotensao postura
HIDRALAZINA
vasodilatador arterial
palpitações, usar >2x ao dia
agem nos canais K+
MINOXIDIL
potente vasodilatador
taquicardia
proibido manipular VO
retem Na e H2O (associar diuretico e Bbloq)
NITROPRUSSIATO
nipride
aumenta NO: relaxa m. liso vascular - efeito instantaneo
libera cianeto: pode ter intoxicação
não usar por muitos dias
cuidados antihipertensivos
Dislipidemia: bbloq e diuretico
Osteoporose: Tiazidico
Angina: B bloq e BCCa nao Hid
Negros e idosos: BCCa e tiazidicos
Cristais ac urico: tiazidico
dependencia
OPIOIDES, tranquilizantes, sedativos
associado a transtornos psiquiatricos
atuam no sistema limbico - circuito de papez (dopamina)
neuroadaptação
- mais sintese de neurotransmissores
- sensibiliza numero de NT
alostase: estado hiperfisiologico - resultam em lesão
teorias de dependencia
teoria do reforço positivo: pelo prazer - dependencia psiquica
teoria do reforço negativo: escape da abstinencia
sensibilização incentivada: busca do prazer do circuito de papez
tolerancia
farmacocinetica: aumenta capacidade de metabolizar e excretar a droga
farmacodinamica: alteração na interação droga-receptor
aprendida
inata
alcool dependencia
depressor SNC - desinibe
metabolismo 1a passagem, cinetica de saturação
Alcool desidrogenase (ADH) _> gera acetaldeido -> acetato -> radicais livres
Receptores GABA, NMDA (glut)
- mesmo de BZD (tto delirium tremens)
- tolerancia cruzada com barbituricos, anestesicos, BZD
Disssulfuram e metronidazol: sensação de morte
maconha
Cannabis ativa - THC mais ativo
receptores endocanabinoides: n base, cerebelo, n accumbens, amigdala, hipotalamo
Uso agudo: euforia, risos
Tolerancia e abstinencia: associado a t psiquiatricos,
uso precoce desenvolve esquizofrenia
opioide dependencia
crise global
oxicodona: campanha
efeitos analgesicos potentes - inibe GABA
CODEINA, NALOXONA, NALTREXONA, MEPERIDINA, HEROINA, OXICODONA, MORFINA, FENTANIL, LOPERAMIDA
tolerancia por dessensibiliaçaõ
Anfetaminas/ cocaina
bloqueia recaptação de monoaminas- mantem NT mais tempo na fenda sinaptica (noradrenergico/dopamina)
COCAINA
- mais ação em alfa - efeitos CV, rabdomiolise
- se associado a alcool muito toxico - dor semelhante a infarto, taquicardia
ANFETAMINAS
- metilfenidrato,
- uso> tdha, narcolepsia, anorexigeno
- + libera dopamina
- aumento atv motora, excitação, insonia, perda de peso
bactericidas
aminoglicosídios; quinolonas; penicilinas e cefalosporinas
bacteriostaticos
sulfonamidas; trimetoprim; cloranfenicol;
tetraciclinas; nitrofurantoína
alergia a penicilina usar:
azitromicina
atb com ação antipseudomonas
cefepime
diabetico, 50 anos, pa 160/100, proteinuria 2g em 24h, melhor tratamento inicial para HAS?
BRA
reação adversa diuretico de alça
alcalose metabolica hipercloremica
ototoxicidade
indicação dos antihipertensivos
Gestante - metildopa
Feocromocitoma - fentalamina
Proteinuria - enalapril
Ic - ieca
Emergencia hioertensiva - nitroprussiato de sodio
beta lactamicos
penicilina
cefalosporinas
monobactamicos
carbapenemicos: meropenem,,
mecanismo de ação sulfas e exemplos de aplicação
age na via do ácido fólico para produção de DNA
- inibe enzima dicropteroato sintetase
exemplos toxoplasmose e nocardiose, infecções urinárias e
mecanismo de ação penicilina e exemplos
interfere na síntese do peptideoglicano da parede celular
sifilis, OMA, rinossinusite
mecanismo de ação cefalosporina
mesmo da penicilina
celulite, ITU, PAC
mecanismo de ação carbapenemicos
ampliar o
espectro de ação, atingindo gram-positivos e negativos aeróbios e anaeróbios.
lise da parede celular de peptideoglicanos.
- infecção por pseudomonas, acetynobacter, infecções complicadas
mecanismo de ação vancomicina
glicopeptideo que inibe a sintese da parede celular
uso: MRSA
Cite os principais grupos pertencentes aos fármacos que interferem com a síntese
proteica. Especifique o mecanismo de ação individual de cada.
- Tetraciclinas: inibe a transcrição do RNA age na subunidade 50s
- Cloranfenicol: subunidade 50s
- Aminoglicosideos: varios locais de ação
- Macrolídeos: efeito na translocação ribossomica
- Linezolide: inibição da
ligação do N-formilmetionil-tRNA ao ribossomo 70S
mecanismo de ação das quinolonas e exemplo
inibem a topoisomerase II (uma DNA girase bacteriana)
uso: gram negativos, PAC, ITUS
Tratamento de ITU, e quando evoluir para Pielonefrite
nitrofurantoína (100
mg, de 6/6 h, por cinco dias) ou fosfomicina/ trometamol (3 g em dose única)
evolução: (ciprofloxacino 500 mg, de 12/12 h, durante sete dias, ou levofloxacino 750 mg/dia, durante
cinco dias).
opções de medicamentos para pseudomonas
carbapenêmicos (meropenem, imipenem), aztreonam,
polimixina B, aminoglicosídeos (gentamicina, tobramicina), ciprofloxacino,
piperacilina+tazobactam,
KPC e ESBL
Ambos se referem a grupos de bactérias com mecanismo de resistência avançado.
Klebsiella pneumoniae carbapenemase,
betalactamase de espectro estendido