Perguntas DAVID Flashcards
ATLS - Homem, 22 anos, vítima de ferimento de arma de fogo no hemitórax esquerdo foi levado para atendimento em hospital de pequeno porte D submetido à drenagem de tórax com saída de 700ml de sangue. Antes da transferência do paciente para um centro de referência, ao de ser colocado na ambulância, PA 80x60mmHg, FC136bpm. A conduta dela nesse momento é:
a) fechar o dreno de tórax
b) cancelar a transferência
c) fazer toracotomia de emergência
d) repetir ABCDE e manter a transferência
d) repetir ABCDE e manter a transferência
ATLS - Paciente chega na emergência após espancamento na cabeça e face; equimose periorbitária, afundamento de crânio, respiração ruidosa e há restos de vômito no rosto e roupa. A medida mais importante após ofertar oxigênio e elevação da mandíbula é:
a) tomografia computadorizada de crânio
b) passar sonda gástrica
c) aspirar orofaringe
d) Fradiografia de coluna cervical
c) aspirar orofaringe
OBS: o grande problema desse paciente é ele rebaixar, ele tem resto de vômito e provavelmente paciente estava alcoolizado e o problema desse paciente é rebaixar. Por isso precisamos botar uma cânula, mas para botar uma cânula é preciso aspirar.
ATLS - Assinale a indicação formal de traqueostomia de emergência:
a)Edema de glote
b) Fratura de laringe
c) Lesão de coluna cervical
d)Traumatismo de face com hemorragia
b) Fratura de laringe
Não pode fazer em gente menor de 12 anos e também fazer em paciente com fratura de laringe. Paciente está com estridor associado a um grande trauma. Não podemos começar com IOT pq as cordas vocais do paciente estão todas ferradas, não dá para passar nada ali. Por isso precisa fazer traqueostomia abaixo da cervical, a traqueostomia não é cirúrgica, você consegue furar sem cirúrgia.
Traumatismo de face com hemorragia pode lançar mão da cricotireoidostomia, é cirúrgica
ATLS - A melhor forma de avaliar perfusão tecidual na fase inicial do atendimento ao politraumatizado, dentre as opções abaixo, é:
A) Pressão arterial
B) Débito urinário
C) Oximetria de pulso
D) Pressão arterial média (hipotensão permissiva)
B) Débito urinário
ATLS - Homem envolvida em briga chega na emergência apresentando sinais de espancamento em cabeça, tórax e membros. Nesta situação a medida inicial mais importante é:
‘a) controlar lesões hemorrágicas
b) calcular escore na escala de coma de Glasgow
c) garantir a permeabilidade da via aérea
c) garantir a permeabilidade da via aérea
Motoboy é removido por socorrista, após acidente automobilístico, com quadro de tórax instável por múltiplas fraturas de arcos costais, PA80x50mmHg, FC 133bpm, FR 28irpm, RCR 2T.turgência jugular, murmurio abolido à direita com hipertimpanismo à percursão. A classificação do quadro de choque é
a) distributivo.
b) hipovolêmico não hemorrágico.
c) obstrutivo.
d) hipovolêmico hemorrágico.
c) obstrutivo
é um pneumotórax hipertensivo, que é um tipo de choque obstrutivo, porque o MV está ausente, tem hipertimpanismo e tem turgência jugular
Vítima de acidente automobilístico por batida frontal, sem uso de cinto de segurança, dá entrada no departamento emergência Glasgow 11, extremidades frias, enchimento capilar alantecido, PA 90x60mmHg, FC 130bpm, saturação O, 92%, RCR em 2T e murmurio abolido à direita com macicez à percussão. A conduta imediata é:
a)Ressuscitação volêmica com cristaloides hemoderivados e máscara de O2 não reinalante com 15L/ min.
b) Ressuscitação volêmica com cristaloides e hemoderivados e drenagem torácica.
c)Ressuscitação volêmica com cristaloides e hemoderivados e ácido tranexâmico até 3 h do acidente.
d)Ressuscitação volêmica com cristaloides e hemoderivados, o intubação orotraqueal com ventilação mecânica
b) Ressuscitação volêmica com cristaloides e hemoderivados e drenagem torácica
o paciente está com um hemotórax pq ele esta com MV abolido e macicez à percussão. Conduta é drenar o tórax e fazer ressuscitação volêmica
Paciente vítima de lesão perfurante no hemitórax esquerdo anterior, no 5° EICE, deu entrada na emergência apresentando PA 85x60mm/Hg, FC 120bpm, FR 28/irpm, saturação O2 92%, hipofonese de bulhas e turgência jugular. A abordagem terapêutica deve ser:
a) Reposição volêmica com cristaloides e uso de aminas vasoativas.
b) Reposição volêmica com hemoderivados e intubação orotraqueal com ventilação mecânica.
c) Reposição volêmica com cristaloides e drenagem torácica.
d) Reposição volêmica com cristaloides e pericardiocentese
d) Reposição volêmica com cristaloides e pericardiocentese
A perda de volume sanguíneo de 20% geralmente associa-se a:
a)Oliguria
b)Confusão mental
c)hipotensão
d) taquicardia
d) taquicardia
A respeito da abordagem de um paciente em situação de choque, assinale a afirmativa CORRETA.
a) No choque hipovolêmico é possível encontrar algumas características no exame físico, como mucosas secas, jugulares com turgência elevada, córnea opaca e extremidades frias.
b) Na sepse o paciente encontra-se febril, taquicárdico e taquipneico. Se analisarmos o seu padrão circulatório, encontramos uma resistência vascular periférica aumentada, junto com um aumento do débito cardíaco e redução da pressão venosa central.
c) A presença de uma resistência vascular periférica elevada, débito cardíaco reduzido, pressão venosa central e pressão de oclusão capilar pulmonar elevada, podem sugerir a presença de choque neurogênico.
d) No choque anafilático encontramos uma resistência vascular periférica diminuída, débito cardíaco aumentado ou normal de forma compensatória.
d) No choque anafilático encontramos uma resistência vascular periférica diminuída, débito cardíaco aumentado ou normal de forma compensatória.
Comentário: O choque anafilático é distributivo e em todos os choques a resistência vascular vai estar aumentada menos no distributivo, e nesse caso o DC vai estar ou aumentado ou normal para compensar como em todos os choques (tirando o cardiogênico)
Em relação à sepse e ao tratamento do choque séptico, é correto afirmar:
a) Os pacientes com sepse devem ter a glicemia mantida em valores <180 mg/dl, após a estabilização inicial, visando diminuição de mortalidade e melhor controle metabólico.
b) A dobutamina deve preceder o uso da noradrenalina independente da pressão arterial média, com o objetivo de garantir melhor fluxo renal.
c) Uso de corticoide é recomendado nos pacientes refratários a ressuscitação volêmica
d) O uso de amidos sintéticos é preferível na abordagem do choque séptico refratário ao uso do ringer lactato, por este estar mais associado à acidose hiperclorêmica.
a) Os pacientes com sepse devem ter a glicemia mantida em valores <180 mg/dl, após a estabilização inicial, visando diminuição de mortalidade e melhor controle metabólico.
A conduta terapêutica no politraumatizado com TCE grave e paciente choque hipovolêmico hemorrágico é:
A)Reposição volêmica tendo como meta PAM > 80 mmHg para manutenção da perfusão cerebral.
B)Ressuscitação hipotensiva,PAS80-90mmHg, para evitar a diluição dos fatores de coagulação.
C)Ressuscitação hipotensiva, PAS > 80-90mmHg, até controle do sangramento.
D)Ressuscitação volêmica com cristaloides eaminas vasoativas.
A)Reposição volêmica tendo como meta PAM > 80 mmHg para manutenção da perfusão cerebral.
Você está de plantão e é chamado para atender um paciente na radiologia que foi submetido a uma tomografia computadorizada com contraste desenvolve taquipneia, taquicardia, sudorese fria, enchimento capilar alentecido, hipotensão e sonolência. A hipótese diagnóstica provável é um choque:
a)hipovolêmico não hemorrágico.
b)hipovolêmico hemorrágico.
c) distributivo.
d)obstrutivo.
c) distributivo.
Paciente com diagnóstico de choque hipavolêmico hemorrágico. FC 82bpm, PA60x30mmHg. FR 32irpm, escala de coma do Glasgow 9. A classificação de gravidade do choque hemorrágico é:
a)Classe I
b)Classe II
c) Classe III
d)Classe IV
d) Classe IV
essa pergunta deu polêmica, acredita-se que era para estar escrito 182 de FC mas não botaram… Só aceitar essa pergunta se cair desse jeito
Paciente vítima de lesão perfurocortante em região inguinal com lesão da artéria femoral, evolui em classe IV de gravidade de choque hipovolêmico. A terapia de reposição vo recomendada é:
a) Ressuscitação com cristaloides, concentrado de hemácias e aminas vasoativas.
b) Ácido tranexâmico cristalóides e concentrado de hemácias.
c) Ácido tranexâmico e ressuscitação hipovolêmica (PAS>80-90mmHg) até que o foco do sangramento seja controlado.
d) Ácido tranexâmico, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma fresco congelado.
Ácido tranexâmico, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma fresco congelado.
Lembrar que só damos hemácias, plaquetas e plasma fresco em choques 3 ou 4, nesse de classe 4 também podemos dar ácido tranexâmico para choque de classe 4 para controlar o sangramento.
As aminas vasoativas eu daria caso fosse um caso refratário ao tratamento do cristalóide. No caso 1 e 2 eu faço ressuscitação volêmica.
Homem de 70 anos, 70kg, com história de Hipertensão arterial e diabetes mellitus, internado com quadro de sepse, evolui para choque durante a reposição volêmica de 500ml de soro fisiológico nos primeiros 30min de entrada na unidade. A medida imediata mais apropriada, associada a reposição volêmica é administração de:
a) vasopressina em veia periférica
b) noradrenalina em veia periférica
c) 2,5 litros de ringer, correndo rápido em vela central em até 3h
d) noradrenalina, intercalada com hidrocortisona, em veia central
b) noradrenalina em veia periférica
Nesse caso o paciente está sendo refratário a ressuscitação volêmica, então nesse caso vou começar a usar aminas asoativas e nesse caso a de preferência é a noradrenalina seguida da vasopressina e seguida da dobutamina e depois da adrenalina. Mas a nora é a de escolha. Nora sempre começa em veia periférica. Lembrar então que sempre que o paciente estiver refratário ao volume o próximo passo é amina vasoativa em veia periférica e a de escolha é noradrenalina. Hidrocortisona é discutível no caso de sepse.
Mulher, 18 anos, vitima de atropelamento por caminhão ao sair de churrascaria, fol atendida por SAMU com relato de grande quantidade de sangue no local do acidente.Deu entrada no serviço de emergência, desacordada, sinais de instabilidade hemodinâmica e movimentação paradoxal do tórax. Realizada intubação orotraqueal e Instalada ventilação mecânica, porém mantendo grave hypoxemia, PA 80×40mmHg, FC138bpm, FC 28irpm, saturação O, 88%. Os exames radiológicos mostraram diversas fraturas, incluindo crânio, arcos costais, fémur e pelve (open book).
a)Descreva a sequência do atendimento inicial à vítima de trauma.
b)Descreva as etapas do manejo das vias aéreas do paciente.
c) Descreva a estimativa de perda volêmica, classificação do choque e estratégia de ressuscitação volêmica preconizada.
d) Após estabilização hemodinâmica, foi realizada tomografia de crânio evidenciando hematoma epidural volumoso com sinais de hipertensão intracraniana. Descreva os sinais clínicos para este diagnóstico e a conduta terapêutica imediata.
A)
Conduta Inicial = ABCDE do trauma
A - garantir perviadades das va considerando canula de guedel e estabilizar com colar cervical
B - garantir estabilidade respiratória considerando IOT
C - monitorização hemodinâmica com PAM do paciente
D - fazer avaliação neurológica e avaliação pupilar ,usar escala de Glasgow
E - despir paciente e avaliar corpo
Poderia botar MOVE também
b) Garantir a perviedade das vias aéreas do paciente, com a cânula de guedel para distanciar a língua da faringe evitando a queda de língua, botar colar cervical para garantir estabilidade do pescoço e intubação orotraqueal que garante não só ventilação mas também estabilidade
c) Por ser um paciente com choque classe 3 (FC 138 e PAS 80), a estimativa de perda volêmica é de 1500 a 2000 ml. A ressuscitação será com cristalóide 30 ml por quilo + hemocomponentes na proporção 1 1 1 com plaquetas, hemácias e plasma fresco congelado.
d) Hematoma epidural é caracterizado pelo intervalo lúcido do paciente. Nesse caso seria imprescindível elevar a cabeceiro 30 a 45 graus, sedar paciente, fazer uma hiperventilação transitória e usar manitol