Pediatria Flashcards
Para onde drenam os seios maxilares, frontal e etmoidal anterior?
Abaixo do corneto médio
O que drena para o corneto inferior?
Ducto nasolacrimal
O que drena para o corneto superior?
Seio esfenoidal e etmoidal posterior
Que estrutura se comunica com a nasofaringe por meio da tuba auditiva (trompa de eustáquio)?
Cavidade timpanica
Qual a porção mais estreita da via aérea superior de crianças <10 anos?
Cricoide
Otite média aguda, sinusite e faringite bacteriana são complicações do resfriado comum
V ou F
F
Faringe bacteriana não é uma complicação do resfriado comum
Principais vírus associados ao resfriado comum
RINOVÍRUS (muito comum) Coronavírus (comum) VSR (ocasional) Metapneumovirus (ocasional) Influenza (incomum) Parainfluenza 1 a 4 (incomum) Adenovirus (incomum) Enterovirus (incomum)
Qual a potencial via de transmissão do RINOVÍRUS, VSR e Influenza?
Contrato direto: rinovirus e vsr
Via inalatória: influenza
Qual a principal complicação bacteriana do resfriado comum? Cite outras também
Principal: Otite média aguda
Sinusite
Pneumonia
Piora da asma
Principais vírus causadores de faringoamigdalite
Adenovirus (causador da febre faringoconjuntival, conjuntivite do tipo folicular) Coronavírus Enterovirus Rinovirus VSR EBV (mononucleose infecciosa) HSV
Obs.: cocksackie (agente da herpangina)
Principais bacterias causadoras de faringoamigdalite
Estreptococo beta hemolítico do grupo A de Lancefield (pyogenes) - 5-15 anos
Menos comum:
Streptococcus grupo C, mycoplasma pneumonie, arcanobacterium hemolyticum
Agente infeccioso que deve ser considerado em caso de faringite com membranas acinzentadas nas amígdalas e pilares
Corynebacterium diphtheriae
Qual doença associada às manchas de Koplik?
Sarampo
O que é a síndrome de Lemierre?
Complicação da Faringite provocada pelo fusobacterium necrophorum
Caracterizada por trombloflebite da veia jugular interna com êmbolos pulmonares sépticos, causando infiltrados pulmonares e hipóxia
No que resulta a administração equivocada de ampicilina em um caso de faringoamigdalite por EBV?
Exantema maculopapular (90%)
Achado clínico de maior consistência para diagnóstico de faringoamigdalite por estreptococos
Vermelhidão de amígdalas e pilares
Exsudato (ou não)
Petequias em palato mole
Agente associado à escarlatina
Streptococcus pyogenes produtor de Toxina eritogênica
O uso de ATB no tto de faringoamigdalite por streptococcus pyogenes é fundamental, uma vez que previne a ocorrência de febre reumática de GNDA
V ou F
F
Não previne GNDA
Previne FR se usada nos primeiros 9 dias de infecção
Principais complicações da Faringite estreptococica
Agudas: Abscessos peritonsilares Escarlatina Ulcerações amigdalianas Síndrome do choque toxico estreptococico
Cronicas
Febre reumática
GNDA
Critérios d e indicação de amigdalectomia por casos de amigdalite de repetição
7 episódios no ano
5 episódios anuais nos últimos dois anos
3 episódios anuais nos últimos 3 anos
Todas sendo necessário uso de ATB
Qual a consequência de aleitamento artificial na incidência de OMA?
Aumenta
Agentes etiológicos mais comuns da OMA?
S pneumonie (30-50%) H influenzae não tipavel (25-30%) M catarrhalis (10-15%) Perfil pode estar mudando (redução de S pneumonie pela vacina)
Principal fator predisponenete de OMA
Resfriado comum
Qual o dado mais específico para diagnóstico de OMA?
Abaulamento visto na otoscopia
No que consiste a meringite bolhosa
Forma incomum de OMA
Bolhas e eritema na membrana timpanica
Como fazer o diagnóstico clínico de uma OMA?
Otorreia purulenta
Ou
Sinais de efusão (alteração de cor da Memb timp, opacificação, mobilidade reduzida) + sinais de inflamação (abaulamento, otalgia, eritema intenso da membrana timpan)
Quando indicar ATB na OMA?
6 meses a 2 anos
- Otorreia
- sintomas graves (Toxemia, otalgia persistente - >48hrs- febre alta)
- bilateral
- unilateral (considerar observação)
> 2 anos
Otorreia
Sintomas graves
Bilateral (considerar observação)
Tto ATB na OMA
Amoxicilina
Amoxi/clavula
Ceftriaxone (se amoxi nos últimos 40 dias)
Definição de OMC
Persistência dos sinais de otite média por mais de 3 meses
Indicações de cx na OMC
OMC secretora com hipoacusia > 25db por mais de 6 meses ou bilateral por mais de 3 meses
OMC supurativa ou colesteatomatosa
O que Caracteriza a síndrome de Gradenigo
OMA secretora
Paralisia do olhar lateral por comprometimento do VI NC
Dor orbitaria ipsilateral (comprometimento do ramo oftalmo do trigêmeo)
Descreva a idade em que ocorre a pneumatização dos seios da face
Nascimento: etmoidais
4 anos: maxilares
5 anos: esfenoidais
7-8 anos: frontais
AE mais comuns de rinosinusite
S pneumonie (30%) H influenzae (20%) Moraxella catarrhalis (20%)
Subaguda prolongada ou crônica: S coagulase negativo S aureus Streptococcus alfa hemolítico Anaeróbios
Manifestações clínicas da rinosinusite em crianças < 5 anos
Tosse persistente (10-14 dias. Piora em posição supina) Secreção nasal purulenta por mais de 3-4 dias
Não costumam apresentar dor facial, cefaleia, edema e sensibilidade à percussão da face
Quando a radiografia dos seios da face não deve ser solicitada?
Crianças menores de 5 anos
Obs.: há controvérsias quanto sua indicação em crianças > 5 anos com suspeita clínica
Em adolescentes e adultos costuma ser solicitada
Achados radiográficos compatíveis com sinusite e incidências
Espessamento mucoso (> 4 mm) Opacificação do seio Nível hidroaéreo
Incidência de Caldwell (frontonaso): seios etmoidais e frontal
Incidência de Waters (mentonaso): maxilares
Incidência lateral (perfil): seios esfenoidal e frontal
Incidência axial: paredes posterolaterais dos seios maxilares
Quando realizar aspiração dos seios paranasais para identificação microbiológica?
Imunossuprimidos
Complicações
Infecção não responsiva ao ATB
O caracterize a síndrome de Kartagener
Sinusite de repetição
Situs inversus
Bronquiectasias
Tto da rinosinusite bacteriana
Amoxicilina
Em alérgicos (cefuroxima, outras cefalos de 2a, levofloxacino)
Amoxi/clavu em < 2 anos, creche ou ATB nos últimos 3 meses
Tto da rinosinusite frontal
ATB parenteral nos primeiros dias
Ceftriaxone
Após controle, via oral
Complicações da rinosinusite bacteriana
- Celulite periorbitária (a partir do seio etmoidal)
- Celulite orbitaria (etmoidal)
- infecção do SNC
AEs mais comuns de crupe (afeccoes infraglóticas)
Vírus Parainfluenza 1, 2 e 3 (75%)
Adenovirus
VSR
Influenza
AEs mais comuns de laringotraqueite infraglótica
Complicação de quadro vira
S aureus
H influenzae
Moraxella catarrhalis
AEs mais comuns de epiglotite
S pyogenes
S pneumonie
S aureus
Manifestações clínicas da crupe
Estridor inspiratório leve ao início evoluindo para continuo e piora da tosse, rouquidão, batimento da asa do nariz e retracies supra, sub e intercostais
Piores a noite
Tríade diagnóstica: tosse metálica + rouquidão + estridor
O que é o sinal da torre?
Estreitamento da via aérea infraglóticas visto na radiografia
Padrão ouro para diagnóstico de epiglotite
Visualização de uma epiglote vermelho-cereja, grande, edematosa pela laringoscopia
Qual ato do exame físico deve ser evitado em uma caso de epiglotite?
Usar abaixado de língua para inspeção de orofaringe
Risco de laringoespasmo reflexo
Posição supina
Sinal radiológico visto na epiglotite
Sinal do polegar: edema de epiglote
Qual a causa mais comum de obstrução da VAS?
Laringotraquebronquite
Quando indicar profilaxia em contactantes de uma caso de epiglotite causada por haemophilus? É qual ATB usar?
Contactantes intradomiciliares sem vacinação completa
Imunocomprometidos
Rifampcina VO por quatro dias
Definição de bronquite crônica
Tosse produtiva por três meses/ano ou mais durante no mínimo
2 anos
O que é a bronquiolite?
Infecção, principalmente viral e em menores de 24 meses, que resulta na obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas inferiores
Qual a causa mais comum de internação em lactentes?
Bronquiolite
AEs da bronquiolite
VSR (50%)
Parainfluenza
Adenovirus 7e 21 (agente de bronquiolite obliterante)
Mycoplasma pneumonie
Exame físico de um quadro de bronquiolite
Sibilos (inspiratórios ou mistos), prolongamento do tempo expiratorio
Taquipneia
Batimento da asa do nariz
Retracoes costais
Pcts em maior risco de desenvolvimento de bronquiolite grave
Prematuros < 32 sem Broncodisplásicos Cardiopatas Lactentes < 3 meses Saturação O2 < 95% FR repouso > 70 Hiperinsuflacao
Ddx bronquiolite
Asma Coqueluche Fibrose cistica Cardiopatias congênitas DRGE Pneumonia bacteriana
Tto da bronquiolite
Viral aguda: Suporte Cabeceira elevada a 30% O2 se Hipóxia Hidratação venosa Anti viral (ribavirina. Cardiop congênita é doença pulmonar crônica da prematuridade) Prevenção com palivizumab (prematuros com doença pulmonar crônica da prematuridade e algumas cadiop congênitas) Nebulização com salina hipertonica
Espirometria da bronquiolite obliterante
Distúrbio ventilatorio instrutivo crônico
Patrão ouro de diagnóstico de bronquiolite obliterante
Biópsia
Tto bronquiolite obliterante
Corticoides, imunomoduladores, ciclosporina aerossol…
Órgão que, em crianças pequenas, pode ser confundido com uma consolidação à radiografia
Timo
AE mais associado a um quadro de broncopneumonia que com frequência causa pneumatoceles e derrame pleural
S aureus
AE mais associado a um quadro de pneumonia intersticial
Vírus
Mycoplasma
Classe de AEs mas comuns em pneumonias em crianças nos primeiros dois anos? E AE específico?
Vírus (62%)
S pneumonie (37%)
VSR (29%)
Rinovirus (24%)
Etiologia mais frequente de pneumonia bacteriana no primeiro mês de vida
S aureus (23%) S pyogenes (20%) E coli (18%) Streptococcus do grupo B (predomina nos 1° 3 dias de vida)
Quais são os agentes da pneumonia afebril do lactente que devem ser lembrados principalmente nos pcts com 1-3 meses?
C trachomatis
Ureaplasma urealyticum
VSR
Idade de incidência máxima de pneumonia em crianças
2-3 anos
Causa mais comum de derrame pleural em pneumonia bacteriana
S pneumonie
AE da pneumonia de Eaton
Mycoplasma pneumonie
AE mais comum de síndrome torácica aguda i fecciosa em falcêmicos
Mycoplasma pneumonie
Por que em recém nascidos (<28 dias) se prefere Cefotaxima em vez de Ceftriaxone?
Pq Ceftriaxone desloca a bilirrubina da albumina, podendo causar o kernicterus
Quando em neonato com < 2 meses deve ser internado para tratamento de pneumonia?
Sempre
A vacinação para choque confere imunidade duradoura
V ou F
F
Títulos de anticorpos começam a cair após 3-5 anos e são inexistentes após 10 anos
Quais as fases da coqueluche e em qual delas há mais transmissibilidade?
1- fase catarral (1-2 sem.) - período de maior transmissibilidade
2 - fase paroxística (2-6 semanas) - intensificação da tosse e desaparecimento do catarro
Fase de convalescença (2-6 semanas) desaparecimento dos paroxismos de tosse e aparecimento de tosse comum
Lactentes < 3 meses não costumam apresentar essas fases clássicas
Indicações de drenagem torácica fechada sob selo d’agua
- desconforto respiratório
- empiema ou pus macroscópico
- pH < 7,2
- glicose < 50 mg/dl
- gram e/ou cultura indicando presença de infecção
Diagnóstico laboratorial da coqueluche
Cultura
Pcr
Agentes que podem causar uma síndrome coqueluchoide
Bordetella parapertussis Mycoplasma pneumonie Chlamydia trachomatis Clamydophilla pneumonie Adenovirus 1, 2, 3 e 5
Tto da coqueluche
Macrolideos (se contraindicados, SMX-TMP)
Azitromicina por 5 dias
Quimioprofilaxia da coqueluche
Comunicantes < 1 anos (independentemente de vacina)
< 7 anos não vacinados, vacina desconhecida, menos de 4 doses de dpt/dtpa
>/= 7 anos
Quimioprofilaxia = esquema terapêutico
Nobqie consiste a prega de Dennie Morgam?
Dupla prega infra orbital
Associada à renite alérgica
Definição de síndrome de morte súbita do lactente
Morte de um lactente com 29 dias a 2 anos de idade de forma súbita e inexplicada pela HMP e pelo exame post morten
Principal fator associado à SMSL?
Tabagismo
Principais AEs da mioperucardite aguda em crianças
Coxsackie virus Outros Enterovirus Adenovirus Parvovírus Ebv Cmv
Característica mais comum do leucograma em casos de coqueluche
Leucocitose com linfocitose
Descreva a síndrome hiperinfecciosa em crianças
Causada pela transformação de grande quantidade de formas larvarias do strongyloides stercoralis em formas infectantes do TGI, levando a autoinfecção
Em imunocompetentes se observa eosinofilia
Tto com ivermectina (ou tiabendazol)
Caracterize a faringite exsudativa aftosa
Caracterize por: febre + odinofagia + exsudato/aftas em mucosa + linfadenomegalia cervical
recorrência (cada 2-12 semanas) e periodicidade (PFAPA - periodic fever, aphtoud stomatitis, pharyngitis adenitis)
Tto: prednisona
Espirometria da bronquiolite obliterante
Distúrbio ventilatorio obstrutivo crônico
O que é a síndrome de Lemierre?
Complicação da Faringite provocada pelo fusobacterium necrophorum
Caracterizada por trombloflebite da veia jugular interna com êmbolos pulmonares sépticos, causando infiltrados pulmonares e hipóxia