Gastroenterologia Flashcards

1
Q

Qual é o tipo de musculatura da Faringe, do EES e do 1/3 superior do esôfago?

A

Musculatura estriada esquelética

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2
Q

Quais nervos fazem parte do reflexo da deglutição (processo em que o alimento chega rapidamente ao esôfago sem penetra na via respiratória)?

A
NC IX (Inervação sensitiva)
NC X e NC XII (Inervação motora)
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3
Q

Quais são as 3 funções básicas do esôfago?

A

1 - conduzir o alimento da Faringe para o estômago
2 - evitar deglutição de ar (EES)
3 - evitar eructação (EEI)

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4
Q

Descreva um quadro de disfagia orofaríngea (de transferência) e seus grupos etiológicos?

A
  • O pct tem dificuldade em iniciar a deglutição. Ele se engasga ao tentar deglutir, experimentando regurgitação nasal e aspiração traqueal seguida de tosse.
  • Pode haver sensação de desconforto na garganta, sialorreia e disfonia.
  • Ocorre com sólidos e líquidos.

1 - causas anatômicas (fendas labiopalatinas, síndrome de plummer-vinson, aumento da tireoide…)
2 - Causas neurológicas (EM, AVE, ELA, Parkinson)
No caso de AVE, é preciso haver lesão dos dois tratos, acontecendo principalmente no tronco (síndrome pseudobulbar)
3 - Miastenia gravis, dermatopolimiosite

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5
Q

Qual é a melhor forma de avaliar a disfagia orofaríngea?

A

Videofluroscopia baritada (videoesofagografia)

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6
Q

Descreva um quadro de disfagia cricofaríngea

A
  • Pct apresenta dificuldade em impelir o alimento da Faringe para o esôfago devido a uma constrição no EES (contração do M. Cricofaríngeo)
  • disfagia cervical (sensação de bolo na garganta) + disfonia intermitente é o quadro mais comum.
  • Pode haver Refluxo GE.
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7
Q

Qual é o tto da disfagia cricofaríngea?

A

Esofagomiotomia cervical

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8
Q

Descreva um quadro de disfagia esofagiana (de Condução).

A
  • Geralmente é relatado como uma sensação de interrupção do bolo alimentar no tórax.
  • se for para sólido e líquidos: obstrução mecânica severa ou distúrbios moteres do esôfago (acalásia, espasmo esofagiano difuso, esclerodermia…)
  • apenas sólidos: provavelmente mecânico (Câncer, estenose péptica, cáustica…
    Quando progressiva: pensar em câncer
    Quando intermitente: membranas, Anéis esofagicos
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9
Q

Qual é o distúrbio primário mais comum do esôfago?

A

Acalásia

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10
Q

Qual é a principal característica da acalásia?

A

Déficit de relaxamento do EEI durante a deglutição.

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11
Q

Descreva a fisiopatologia da acalásia.

A

Degeneração do plexo de auerbach. Há perda de interneurônios secretores de Óxido nítrico e, em casos avançados, de neurônio colinergicos.
A disfunção do EEI resulta em disfagia de condução

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12
Q

Quando suspeitar de acalásia?

A

Quando houver disfagia e perda de peso ao longo e meses ou anos associadas à regurgitação e tosse crônica (principalmente noturna)

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13
Q

A acalásia é uma lesão pré maligna, sendo o adenocarcinoma o tipo histológico mais comum.
V ou F

A

F

O tipo mais comum de Cancer associado é o carcinoma escamoso.

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14
Q

Qual o método diagnóstico padrão ouro da acalásia e seus achados?

A

Esofagomanometria
1 - não relaxamento do EEI em resposta à deglutição
2 - graus variados de hipertonia do EEI
3 - aperistalse

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15
Q

Descreva a classificação de Rezende para estadia o Megaesôfago.

A

I Forma anectásica, calibre normal (até 4cm). Pequena retenção de contraste 1 min após a deglutição

II Esôfago discinético, pequeno aumento de calibre (4 - 7 cm) e franca retenção de contraste (megaesôfago leve)

III Esôfago francamente dilatado (7 - 10 cm)

IV dolicomegaesôfago ( > 10 cm e tortuoso)

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16
Q

Quais os principais DDX da acalásia e como descartá-los?

A
  • carcinoma estenosante distal (pseudoacalásia) e estenose péptica

Faz-se biópsia do esôfago distal e da cárdia

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17
Q

Qual a causa mais comum de de acalásia?

A

Idiopática (primária). Entre as secundárias, a causa mais comum no Brasil é a doença de Chagas.

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18
Q

Como é feito o TTO da acalásia?

A
  • nitratos e BCC reduzem a pessoa do EEI promovendo alívio sintomático.
  • toxina botulinica (duração de 3-6 meses)

Casos mais graves ou refratários à terapia clínica devem ser considerados para cirurgia.
1 - Dilatação Pneumática (alívio dos sintomas em 60-85% dos casos, RGE 2%, recidiva 50%)
2 - miotomoa de Heller (secção da camada longitudinal circular)
3 - Seccionar todas fibras do EEI + fundoplicatura (70-90% de sucesso)
4 - casos avançados: esofagectomia (benefício adicional: evita câncer)

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19
Q

A esofagite erosiva da DRGE é fator de risco para qual doença grave?

A

Adenocarcinoma de esôfago

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20
Q

O que é o esôfago de Barrett?

A

Metaplasia intestinal do 1/3 distal do esôfago

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21
Q

Infecção crônica por H. Pylori é fator protetor para adenocarcinoma de esôfago?

A

Sim

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22
Q

Qual o risco de desenvolver adenocarcinoma gástrico em pessoas com pirose diária, mensal e em quem tem esôfago de Barrett?

A

Pirose diária: 1:2500 pcts/ano
Pirose mensal: 1:10.000 pcts/ano
EB: 1:200 pcts/ano

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23
Q

Cite condições que aumentam a gravidade da DRGE.

A

1 - Síndrome de Sjogre (menor ação do bicarbonato salivar)
2 - distúrbios motores primários do esôfago (menos peristalse esofagiana para refluir o conteúdo gástrico para o estômago)

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24
Q

Pirose pelo menos uma vez por semana por um período mínimo de 4 a 8 semanas é sugestivo de qual doença?

A

DRGE

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25
Q

Qual é o principal teste confirmatório da DRGE?

A

Prova terapêutica: redução sintomática > 50% após 1-2 semanas de uso de IBP.

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26
Q

Cite indicações de EDA no contexto da DRGE.

A

1 - sinais de alarme: disfagia, emagrecimento, odinofagia, sangramento do TGI e anemia.
2 - sintomas refratários ao tto
3 - pirose há mais de 5 anos
4 - idade > 45 - 55 anos

  • Náuseas, Vômitos, HF de câncer, sintomas intensos ou noturnos devem levar o médico a considerar a EDA.
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27
Q

Descreva a classificação de Los Angeles para DRGE.

A

Grau A: 1 ou + erosões < 5mm restritas ao fundo das dobras da mucosa
Grau B: pelo menos uma erosão > 5 mm, sendo todas restritas ao fundo das dobras de mucosa
Graus C: Erosões contínuas que cruzam o topo das dobras de mucosa, acometendo menos de 75% da circunferência lumial
Grau D: erosões contínuas que acometem 75% ou mais da circunferência do esôfago

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28
Q

Qual é o método padrão ouro para diagnóstico de DRGE? Cite indicações desse exame.

A

pHmetria de 24hrs. Diagnóstico confirmado quando índice de De Meester > 14,7 ou PH < 4 por mais de 7% do tempo de exame

1 - sintomas refratários ao tto clínico
2 - avaliação de sintomas atípicos
3 - antes de Cx antirreflexo
4 - Reavaliação de pcts sintomáticos após cx

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29
Q

Usuários de IBP devem para a medicação quantos dias antes de fazer uma pHmetria?

A

14 dias

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30
Q

Que exame define se a fubdopicatura na DRGE será parcial ou completa?

A

Esofagomanometria

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31
Q

Principais ddx da úlcera esofágica.

A

Síndrome de Zollinger-ellison e úlcera induzida por comprimidos

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32
Q

Quais são os efeitos adversos crônicos mais importantes dos IBP?

A
  • Enterocolite infecciosa (incluindo por C. difficile
  • maior risco de pneumonia (por enteropatógenos G-)
  • Má absorção de ferro, Calcio, magnésio, B12
  • pólipos gástricos fúndicos
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33
Q

Qual é a conduta em um caso de esôfago de Barrett?

A
  • procura-se displasia ou neoplasia com biópsia
  • se ausência de ambas, nova EDA com biópsia em 3 - 5 anos.
  • se displasia de baixo grau, EDA anual ou terapia endoscópica (preferida)
  • se displasia de alto grau, terapia endoscópica ou esofagectomia
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34
Q

Qual a relação da incidência do câncer de esôfago entre homens e mulheres?

A

Carcinoma escamoso: H 3:1 M
Adenocarcinoma: H 15:1 M

Obs.: adenocarcinoma é pouco comum em negros, prevalendo o escamoso nessa etinia

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35
Q

Em 50% dos casos, qual o local de origem do carcinoma escamoso de esôfago?

A

1/3 médio

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36
Q

No brasi, o carcinoma escamoso de esôfago é responsável por que porcentagem dos canceres de esôfago?

A

96%

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37
Q

Apesar de metástases em esôfago não serem comuns, quais são os canceres mais associados ao seu surgimento?

A

Pulmão, mama e melanoma

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38
Q

Cite os fatores de risco para carcinoma escamoso de esôfago.

A
  • ETILISMO
  • TABAGISMO
  • ingestão de bebidas muito quentes
  • alimentos ricos em nitratos e nitrosaminas (ex.: defumados)
  • fungos produtores de toxinas
  • Deficiência de selenio, zinco, molibdênio e vitaminas (A)
  • Acalásia, síndrome de Plummer-Vinson e estenose cáustica
  • Tilose palmar e plantar (autossômica dominante, hipeceratose de mãos e pés. Risco de 95%)
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39
Q

Cite os fatores de risco para adenocarcinoma.

A
  • ESÔFAGO DE BARRETT
  • tabagismo
  • obesidade
  • possivelmente bifosfonados orais
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40
Q

Metástases do Ca esofágico.

A
  • FÍGADO
  • PULMÃO
  • Ossos
  • Rins
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41
Q

Qual a estratégia cirúrgica mais recomendada para câncer esofágico?

A

Esofagectomia + linfadenectomia regional. Margens de pelo menos 8 cm.
Reconstrução do trânsito geralmente com o estômago

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42
Q

Cite dois fatores que aumentam muito o risco pós cirúrgico do tto do Ca esofágico.

A
  • perda ponderal > 10% do peso.

- albumina < 3,4 g/dl

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43
Q

Cite dois fatores que aumentam muito o risco pós cirúrgico do tto do Ca esofágico.

A
  • perda ponderal > 10% do peso.

- albumina < 3,4 g/dl

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44
Q

Qual tumor esofágico responde melhor à rádio e químio?

A

Escamoso

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45
Q

Qual achado clínico contraindica radioterapia no câncer de esôfago?

A

Fístula traqueoesofágica ou esôfago-brônquica

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46
Q

O que é a síndrome de Mallory-Weiss?

A

Laceração acometendo apenas a mucosa do estômago proximal e esôfago distal em resposta a vômitos rigorosos.

Se manifesta como sangramento GI alto
Comum em alcoólatras.

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47
Q

O que é a síndrome de Boerhaave?

A

Ruptura espontânea do esôfago.

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48
Q

Quais são os principais agentes etiológicos por trás de Infecções do esôfago?

A

1 - Cândida albicans (tto com fluconazol)
2 - Herpes Simplex (aciclovir)
3 - CMV (ganciclovir ou foscarnet IV e depois valganciclovir VO)

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49
Q

Biópsia de esôfago mostrando mais de 15 eosinófilos por campo de grande aumento é diagnóstico de qual doença?

A

Esofagite eosinófilica

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50
Q

Além da mucosa gástrica convencional, que outros lugares podem apresentar uma úlcera péptica?

A
  • Mucosa gástrica heterotópica (ex. Diverticulo de meckel no íleo)
  • reto
  • EB
  • úlcera de Cameron (porção do estômago herniada em uma hérnia de hiato)
  • Síndrome de Zollinger-ellison (úlcera em jejuno, ileo)
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51
Q

Quais são os principais fatores de risco para úlcera péptica?

A
  • INFECÇÃO POR H. PYLORI
  • Aines
  • Tabagismo

Obs.: mais de 2/3 das úlceras acometem homens

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52
Q

Em que local se encontra a maioria das úlceras pépticas?

A

Duodeno

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53
Q

Qual a função das células parietais (oxínticas)? E das principais?

A

Parietais: HCL e fator intrínseco

Principais: pepsinogênio

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54
Q

Que substâncias endógena estimulam a secreção de ácido pelo estômago?

A
  • Acetilcolina (estímulo vagal)
  • Histamina (células cromafim-like)
  • Gastrina (células G do antro)
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55
Q

Qual a função da somatostatina no contexto gástrico e quais células a produzem?

A

Sua ação é inibir a secreção ácida (assim como o fator de crescimento epidérmico e prostaglandinas). É liberada pelas células D do antro

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56
Q

Qual a função das células foveolares do estômago?

A

Produzir muco e secretar bicaronato

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57
Q

Por qual células a H. Pylori tem afinidade?

A

Pelas células produtoras de muco no antro gástrico

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58
Q

Qual enzima permite que a H. Pylori habite o estômago?

A

Urease (neutraliza o Ph ácido estomacal ao converter ureia em bicarbonato e NH3

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59
Q

Quais são os genes associados à maior virulência por uma cepa de H. Pylori?

A
  • cagA (citotoxinas)
  • vacA (citotoxina vacuolizante)
  • babA (aderência)
  • OipA (outer inflammatory protein)
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60
Q

Classifique as úlceras gástricas.

A

Tipo I: úlcera na pequena curvatura (normo/hipocloridria)
Tipo II: úlcera do corpo gástrico associada à úlcera duodenal
Tipo III: úlcera pré-pilórica
Tipo IV: úlcera da parte alta da pequena curvatura próximo à junção gastresofágica (normocloridria)

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61
Q

Em que local estão situadas a maioria das úlceras que evoluem para perfuração?

A

Parede anterior do bulbo duodenal

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62
Q

Em que local estão a maioria das úlceras que sangram?

A

Na parte posterior do bulbo duodenal (próximo à artéria gastroduodenal)

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63
Q

O que é um úlcera penetrante (terebrante)?

A

Úlcera que perfura e é contida (tamponada) por órgãos adjacentes

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64
Q

Em quais pacientes com dispepsia a EDA está indicada desde o início da avaliação do caso?

A
  • pcts > 45 anos
  • sinais de alarme: emagrecimento, anemia, sangramento, massa abdominal, Vômitos recorrentes, disfagia, adenopatia, HF de câncer gástrico e gastrectonia parcial prévia
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65
Q

Quando uma úlcera gástrica deve ser investigada para câncer?

A

SEMPRE

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66
Q

Antiácidos que contém alumínio quando utilizados em grandes quantidades, depletam qual eletrólito?

A

Fosfato

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67
Q

Uso a longo prazo de carbonato de Cálcio pode resultar em qual síndrome?

A

Síndrome leite-álcali: hipercalcemia, hiperfosfatemia e calcinose renal

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68
Q

Qual a ação do sucralfato?

A

Forma uma película que envolve a úlcera e a protege da ação do HCL, da pepsina e dos sais biliares.
Ademais, estimula a produção de bicarbonato e muco e tem efeito trofico sobre o epitélio.

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69
Q

Quando se deve erradicar a H pylori?

A
  • DUP
  • LINFOMA MALT

Outras possibilidades:

  • dispepsia não ulcerosa
  • pcts com síndrome dispeptica que não realizam EAD
  • HF de Ca gástrico em parente de 1° grau
  • lesões pré neoplasias (gastrite atrófica, metaplasia intestinal)
  • usuários crônicos de AINEs
  • pcts com púrpura trombocitopênica Imune
  • após tto de adenocarcinoma gástrico
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70
Q

Como é feito o TTO da H pylori?

A

Mais usados no Brasil:

  • IBP + Claritromicina + amoxicilina
  • IBP + Claritromicina + Furalozidona (se alergia a penicilinas)

Segunda linha

  • IBP + levofloxacino + amoxicilina
  • IBP + levofloxacino + Furalozidona

Pode-se adicional sal de bismuto

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71
Q

Quando um paciente com úlcera péptica tem indicação cirúrgica?

A
  • Instabilidade clínica (não cicatrização da úlcera após o tto medicamentoso ou recidiva)
  • Complicações (hemorragia, perfuração, obstrução)
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72
Q

Quais são os procedimentos cirúrgicos disponíveis para tto da úlcera péptica?

A
  • Vagotomia

- Antrectomia

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73
Q

Quais são os nervos de latarjet?

A

Pequenas ramificações do tronco posterior e anterior do vago que inervam o fundo e o corpo gástrico

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74
Q

Cite dois problemas básicos de uma piloroplastia (geralmente de Heinecke-Mikuliz)

A

1 - GASTRITE ALCALINA OU BILIAR: Refluxo de bile e suco pancreatico para o estômago
2 - SÍNDROME DE DUMPING: esvaziamento acelerado de sólidos fazendo com que o conteúdo hiperosmolat do estômago atinja rapidamente o Intestino proximal

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75
Q

Em relação à antrectomia associada à Vagotomia troncular na cirurgia da DUP, classifique os dois tipos.

A

Billroth I: gastroduodenostomia

Billroth II: gastrojejunostomia

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76
Q

Principais indicações de cirurgia na hemorragia por DUP.

A

1 - persistência de instabilidade hemodinâmica apesar de ressuscitação volêmica (> 6 chad)
2 - Falência da EDA em controlar o sangramento
3 - Choque associado à ressangramento
4 - sangramento contínuo com necessidade de > 3 chads/dia

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77
Q

Qual o achado histiopatológico inicial da gastrite aguda por H pylori?

A

Gastrite neutrofílica

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78
Q

Com a cronicidade da infecção por H pylori, como se apresenta a histiopatologia gástrica?

A

Gastrite linfocítica

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79
Q

Qual a forma da gastrite por H pylori associada a hipercloridria e DUP?

A

Gastrite antral crônica

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80
Q

Qual a forma da gastrite por H pylori associada a hipocloridria, úlceras gástricas, metaplasia intestinal e hiperestimulação de MALT (aumentando risco de LINFOMA B de baixo grau)?

A

Pangastrite grave

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81
Q

Qual a porcentagem dos portadores crônicos de H pylori desenvolve DUP, adenocarcinoma gástrico e LINFOMA MALT?

A

Dup: 10%
Adenocarcinoma gástrico: 0,1-3%
Linfoma MALT: < 0,01%

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82
Q

Quais são as 3 condições clínicas principais associadas à gastrite erosiva/hemorrágica?

A
  • Gatropatia por AINES
  • Gatropatia alcoólica
  • Lesão aguda da mucosa gástrica (frequentemente associada à pcts em UTI. Fatores de risco principais: plaquetas < 50000 e/pu INR > 1,5 e ventilação mecânica > 48hrs. Profilaxia com IBP).
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83
Q

O que é a gastrite flefmonosa?

A

Processo infeccioso purulento causado principalmente por estreptococos alfa-hemolítico, mas tão por estafilococos.
Indícios desse diagnóstico são for aguda na região superior do abdomen, febre, sinais de peritonite, ascite purulento com amilase normal.

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84
Q

Descreva a doença de Ménetriér (gastropatia hipertrófica gigante).

A

Etiologia desconhecida.
Caracterizada por intenso e tortuoso aumento das pregas da mucosa gástrica.
Principalmente em homens em todo dos 50 anos.
Há espessamento da mucosa com proliferação das células produtoras de muco e perda de células parietais e principais.
Pode haver perda de proteínas e síndrome de hipoproteinemia (com anasarca) conhecida como gastropatia perdedora de proteínas
Não há tto específico.

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85
Q

Descreva a gastrite granulomatosa.

A

Idiopática ou associada a doenças Sistêmicas (Sarcoidose, Crohn (50 - 60%), infecções (TB, histioplasmose)

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86
Q

Descreva a gastrite linfocítica.

A

Causa desconhecida

EDA mostra mucosa espessada com pequenos nódulos com depressão central (gastrite varioliforme)

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87
Q

Descreva a ectasia vascular antral (estomago em melancia).

A

Presença de dobras eritematosas e riscos angiomatosos lineares que convergem para o piloro.
Principalmente em mulheres > 70 anos com anemia ferropriva por sangramento crônico.
Maior incidência em cirroticos.

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88
Q

Descreva a dispepsia não ulcerosa (funcional)

A

Pode ser dividida em tipo úlcera, tipo dismotilidade, tipo inepecífica.
Para diagnóstico é preciso pelo menos 12 semanas de sintomatologia, não necessariamente consecutivas.
Pcts apresentam hipersensibilidade visceral
Tto: Tranquilizar, ajustar dieta, psicoterapia, tto medicamentoso não é tão eficaz se comparado com placebo. Os tipo úlcera podem receber IBP por 1-2 meses. O tipo dismotilidade pode receber domperidona. Antidepressivos tricíclicos é fluoxetina em baixas doses pode ser eficazes.

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89
Q

Descreva o triângulo do gastrinoma (síndrome de Zollinger-ellison).

A

Ângulo superior: junção do ducto hepático comum com o ducto cístico
Ângulo inferiro: na região da união da 2° com a 3° porção do duodeno
Ângulo medial: união da cabeça com o corpo do pâncreas.

Contém 90% dos gastrinomas localizados

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90
Q

Qual a tríade descrita por Zollinger e Ellison?

A

DUP severa, hipergastrinemia e tumores de células pancreática não beta

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91
Q

Qual o local mais comum de se encontrar um gastrinoma?

A

Duodeno (principalmente proximal)

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92
Q

O gastrinoma é uma neoplasia maligna ou benigna?

A

Tem comportamento maligno em 60% dos casos. Metástase principalmente para linfonodos regionais, depois para fígado e tardiamente para outros órgãos (ex ossos).

93
Q

Quais outros tumores além do gastrinoma que induzem hipergastrinemia?

A

Neuroma acústico, ca de pulmão e cólon (não suficiente para causar síndrome de Zollinger-ellison)
Ca de ovário, raramente pode causar SZE.

94
Q

Qual a porcentagem dos casos de SZE é esporádica?

A

75%

25% associadas à Neoplasia Endócrina Múltipla I (NEM I)

95
Q

Qual o local mais comum de úlcera no contexto da SZE?

A

1° porção do duodeno (75%)

96
Q

Cite a característica que difere a diarreia no contexto da SZE das demais diarreias secretórias.

A

Melhora com a drenagem nasogástrica

97
Q

Na SZE, pode haver má absorção de B12 não corrigível com administração de fator intrínseco.
V ou F

A

V. Possivelmente por inativação de proteases pancreáticas

98
Q

Cite diferenças entre os casos de SZE esporádica e no contexto da NEM I.

A

Os pcts com NEM I apresentam alta incidência de tumor carcinoide gástrico
Na NEM I, os gastrinomas tendem a ser menores, múltiplos e localizados, com maior frequência no duodeno
Na NEM I a chance de metástase é MENOR

99
Q

Cite as principais características da NEM I

A

1 - Hiperparatireoidismo
2 - Adenoma hipofisário
3 - Tumor Endócrino pancreática (mais comum é o gastrinoma)

100
Q

Qual o exame inicial após suspeita clínica de gastrinoma?

A

Gastrina sérica

101
Q

Se paciente tiver hipergastrinemia, qual o próximo passo?

A

Medir o pH estomacal (Gastrina sérica superior a 1000 pg/ml - normal até 100 - e pH estomacal < 2,5 o pact quase certamente tem SZE.
Se pH < 2,5 e gastrinemia de 101 a 999 pg/ml (60%) deve-se medirba secreção basal de ácido

Deve-se ainda solicitar um teste de estimulação pela secretina. Na SZE há aumento intenso da gastrinemia (> 200 pg/ml em relação ao basal)

102
Q

Qual é o marcador histioquímico comum a todos os gastrinomas?

A

Cromogranina A

103
Q

Qual o teste de maior sensibilidade para gastrinomas primários e suas metástases?
E quais são os dois exames de imagem que todo pct com gastrinoma deve fazer?

A

Cintilografia de receptores de somatostatina (utiliza octreotide radioativamente marcado)
Pcts com gastrinoma sempre devem realizar CRS e TC com contraste

104
Q

Descreva o tto do gastrinoma.

A

Remoção cirúrgica (no contexto da NEM I, não há definição)
Uso de IBP
Avaliar Calcemia, PTH e prolactinemia. Se elevados, paratireoidectomia.

105
Q

Qual é o principal determinante do prognóstico do gastrinoma?

A

Presença de Metástase hepática (metástases nodais não influenciam no prognóstico).

106
Q

Epidemiologia do Ca gástrico no Brasil

A

À exceção dos ca de pele não melanoma
3° mais comum em homens
5° mais comum em mulheres

Adenocarcinoma é o mais comum (95%)
H 2 X 1 M
Pico aos 50-70 anos
Estomago é o sítio extranodal mais frequente de metástase de linfoma não hodgking

107
Q

Epidemiologia do adenocarcinoma gástrico

A

Tem diminuído na região de antro e piloro e aumentado em região de cardia, principalmente em homens brancos.
Associado à Tabagismo e alcoolismo

108
Q

Quais os subtipos de adenocarcinoma gástrico segundo a classificação de Lauren?

A

TIPO INTESTINAL (bem diferenciado, estruturas glandulares, subtipo mais comum no BR, lesões expansiva polipoides ulceradas, estômago distal, disseminação hematogênica)

TIPO DIFUSO (indiferenciado, células em anel de sinete - acúmulo de muco -, infiltrativo, linite plástica - infiltração difusa de órgão -, idade média de 40-48, disseminação por contiguidade e via linfogênica, relação com tipo sanguíneo A, 1-3% herança autossômica dominante - mutação no gene da e-caderina)

109
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma gástrico.

A
  • Dieta rica em conservantes, defumados, alimentos mal conservados
  • pouca fruta e vegetais
  • pouca proteína e gordura animal
  • ingestão elevada de nitrato
  • elevado consumo de carboidratos complexos
  • baixo nível sócio econômico
  • tabagismo
  • HF
  • grupo sanguíneo A (tipo difuso)
  • infecção por H pylori
  • Anemia perniciosa
  • gastrectonia parcial
  • pólipo gástrico adenomatoso
  • pólipo gástrico hiperplásico
  • doença de Ménetriér
110
Q

Quando um pólipo gástrico adenomatoso necessita ressecção cirúrgica por não ser suficiente ressecção via EDA?

A

> 2 cm, sésseis ou com evidência histológica de invasão da submucosa

111
Q

Descreva a classificação de Borrmann para câncer gástrico.

A

I - carcinoma polipoide (fungoide). Sobrevida em 5 anos de 40%
II - ulcerado com margens bem demarcadas. S5A de 35%
III - Ulcerado infiltrativo com margens rasas puco definidas (apresentação mais comum). S5A de 20%
IV - Infiltrativo difuso. Quando há interação de todo o estômago, dizer-se linitis plástica
V - quando não se encaixa em nenhuma definição

112
Q

Qual a definição de câncer gástrico precoce?

A

Tumor restrito à mucosa e submucosa independente da presença de linfonodos regionais acometidos
Chance de cura superior a 85%

113
Q

O que é a síndrome de Trouseau?

A

Síndrome paraneoplásica caracterizada por trombloflebite migratória superficial.

114
Q

O que é o sinal de Leser Trelat?

A

Ceratose seborrêica difusa, podendo ser uma síndrome paraneoplásica

115
Q

Qual a localização mais comum do câncer gástrico?

A

Pequena curvatura (incisura angular is)

116
Q

Qual quadro clínico pode se apresentar como garrafa de couro na serigrafia esôfago estômago duodeno!

A

Linite plástica

117
Q

Opções de tto em tumores gástricos do 1/3 distal.

A
Billroth II (gastrojejunostomia)
Gastrectomia subtotal e y de roux
118
Q

Tratamento das Neoplasias do 1/3 médio a menos de 5cm da junção esofagogástrica e daquelas localizadas na cardia.

A

Gastrectomia total com reconstrução esofagojejunal em y de roux

119
Q

Caracterize a linfadenectomia quanto a D1 (R1), D2 (R2) ou D3 (R3).

A

D1 - ressecção de linfonodos perigástricos até 3 cm de distância das margens do tumor
D2 - D1 + os que acompanham as artérias próximas
D3 - D2 + os do ligamento hepatoduodenal, cabeça do pancreas e raiz do mesentério

120
Q

Qual quimioterápico deve ser adicionado em tumores + para her-2?

A

Trastuxumab

121
Q

Quando um tumor gástrico pode ser tratado por EDA?

A
Quando preencher os seguintes critérios
1- restrito à mucosa
2- não ulcerado
3- ausência de invasão linfovascular
4- menos de 2cm de diâmetro
122
Q

Quais são os tipos mais comuns de linfoma gástrico!

A

Linfoma difuso de grandes células B (55%), é um linfoma não hodgkin

Linfoma MALT (linfoma de baixo grau de linfócitos B da zona marginal). Associado à H pylori

123
Q

Qual o tumor mesenquimal mais comum do TGI?

A

GIST, 60-70% surgem no estômago
Derivado das células de Canal (marca-passos endógeno que regulam a peristals) localizadas na camada muscular.
Relação com a mutação C-kit, resultando em receptor anômalo (CD 117)
Prognóstico depende do número de mitoses (5 ou menos, “benigno”. 5 - 50 maligno. > 50 altamente maligno) e tamanho (5cm ou menos, “benigno”).
Não se faz linfadenectomia de rotina
Mesilato de imatinibe (bloqueia função enzimática CD 117)

124
Q

Epidemiologia da estenose hipertrófica de piloro

A

1:300 - 1:1000 nascidos vivos

H 5:1 M

125
Q

Quadro clínico da estenose hipertrófica de piloro.

A

Vômitos de suco gástrico não bilioso, alcalose metabólica.
Pode haver icterícia secundária a bilirrubina indireta.
Ondas de peristaltismo no abdomem
Massa cilíndrica móvel (a oliva pilorica)

126
Q

Tto da estenose hipertrófica de piloro.

A

Correção hidroelétrolítica

Piloromiotomia extramucosa à fredet-ramsted

127
Q

Qual síndrome está associada ao enfisema mediastinal?

A

Síndrome de Boerhaave (perfuração esofágica espontânea). Pode-se ter sinal de Hamman: Estertorrs bolhosos e crepitantes em sincronia com os batimentos cardíacos

128
Q

Qual a porcentagem de EEI hipertensivo (> 35%) na acalásia?

A

50%

129
Q

Achados no esofagograma baritado que indicam acalásia.

A

Chama de vela e bico de pássaro

130
Q

Qual sinal do exame físico sugere pneumoperitônio?

A

Jobert - hipertimpanismo à percussão da loja hepática

131
Q

Descreva o sinal de rovsing

A

Dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda. Palpação no cólon descendente desloca os gases para o cólon ascendente, atingindo o apêndice inflamado hipersensível, provocando dor.

132
Q

Descreva o sinal de lapinski.

A

Dor à compressão da FID enquanto se eleva o membro inferior direito esticado. Presente no apêndice retrocecal.

133
Q

Diferencie as manifestações clínicas, em geral, da úlcera duodenal e gástrica.

A

Duodenal: epigastralgia 2-3hrs após refeições e à noite (0-3hrs pico de secreção ácida por descarga vagal), aliviada pelo uso de antiácidos, tipicamente irradiada para o dorso

Gástrica: sintomas desencadeados pelo alimento, alguns pcts perdem peso, náusea

134
Q

Classifique as diarreias quanto a sua duração

A

Aguda: até 2 semanas
Protraída, persistente: 2-4 sem
Crônica: > 4 sem

135
Q

Classifique as diarreias em alta (delgado) e baixa (cólon)

A

ALTA
episódios mais volumosos pode ultrapassar 10 L/dia. Síndrome disabsortiva associada à esteatorreia

BAIXA
Pouca quantidade mas frequentes, associadas à tenesmo e urgência fecal

136
Q

Em qual porção do Intestino os ácidos biliares são absorvidos?

A

Íleo

137
Q

A diarreia associada a ácidos biliares melhora com qual medicamento!

A

Colestiramina (quelante de ácidos biliares)

138
Q

Diarreia que apresenta anion gap aumentado? É reduzido?

A

Aumentado: diarreia osmotica (poucos eletrólitos secretados)

Reduzido: diarreia secretoria (grande secreção de eletrólitos)

139
Q

Quais as possíveis complicações caso se utilize antidiarreicos em casos de diarreia inflamatória (invasiva)?

A

Síndrome hemolítico urêmica (se ecoli O157:H7)

Megacólon toxico

140
Q

Quais são as drogas de escolha em pcts que necessitam ATB empírico por diarreia?

A

Fluoroquinolonas (cipro, levo)

Alternativa:
SMX-TMP
Doxiciclina

141
Q

Quando indicar ATB empírico em um caso de diarreia?

A

1- leucócitos fecais no EAF
2- Disenteria + febre + dor abdominal intensa
3 - desidratação importante
4 - >/= 8 evacuações/dia
5 - paciente imunodeprimido
7 - necessidade de hospitalização pela diarreia

142
Q

Caracterize a síndrome VIPoma

A

Também chamada de síndrome de Werner-Norrison ou síndrome de diarreia aquosa hipocalêmica-hipoclorídica

Produção excessiva do peptidio intestinal vasoativo (VIP) por tumores nas ilhotas pancreáticas
Elevado níveis de VIP causam hipersecreção intestinal de água e eletrólitos (diarreia aquosa e volumosa)
Pode haver hipocalemia e acidose metabólica

Tto com octreotide
Cura com remoção do tumor (60-80% tem mtx no diagnóstico)

143
Q

Cite a porção do Intestino em que as principais substâncias da dieta são melhores absorvidas

A
Gorduras: delgado proximal
Proteínas: delgado medio
Carboidratos: delg prox é medio
Ferro: delgado proximal
Calcio: delgado proximal
B9: delgado proximal é médio
B12: íleo distal
Sais biliares: íleo distal
Água e eletrólitos: delgado e grosso
144
Q

Cite as substâncias em que o precessão de adaptação da absorção intestinal não funciona, de tal modo que a perda da porção específica que as absorve resulta em sua deficiência por não absorção

A

B12 e ácidos biliares (íleo distal)

145
Q

Quais sãos as 5 causas básicas de má absorção de vitamina B12?

A
1- hipocloridria
2- Deficiência de fator intrínseco
3- Deficiência exocrina do pâncreas
4- supercrescimento bacteriano
5- Lesão ileal
146
Q

Quais são as etapas do teste de Schiling

A

1 - B12 livre
2 - B12 livre + FI
3 - B12 livre + extrato pancreatico
4 - B12 livre após ATB

147
Q

Cite um teste bastante sensível para diagnosticar supercrescimento bacteriano intestinal

A

Teste da exalação de xilose marcada

148
Q

Cite o exame padrão ouro para diagnosticar supercrescimento bacteriano intestinal

A

Cultura quantitativa do fluido aspirado do delgado

149
Q

Por que pode haver síndrome disabsortiva num quadro de gastrinoma?

A

1- a hipersecreção gástrica inativa a lupase pancreatica
2- a acidez faz precipitar os Sais biliares
3- a acidez pode lesar a mucosa do delgado

150
Q

A deficiência abortiva de quais vitaminas predominam num quadro de colestase acentuada?

A
Vit K (coagulopatias)
Vit D (doença óssea)
151
Q

Qual o esquema antibiótico de escolha para tratamento de supercrescimento bacteriano?

A

Cefalexina + metronidazol

Opções
Ciprofloxacino, norflo, amoxi/clavu…

152
Q

Qual a deficiência de dissacaridase mais comum

A

Deficiência de lactase

153
Q

Qual a causa mais comum de diarreia crônica no mundo?

A

Deficiência de lactase

154
Q

Características das fezes em casos de deficiência de lactase

A

pH < 5,5

Gap osmolar alto

155
Q

Qual o AE da doença de whipple?

A

Tropheryma whipplei (actinomiceto de proliferação lenta)

156
Q

Manifestações clínicas da doença de Whipple

A
Esteatorreia
Perda de peso
Dor abdominal
Febre
Atrite (poliatralgia ou artrite migratória de grandes articulações) 
Linfadenomegalia periférica
Nistagmo
Oftalmoplegia 
Distúrbios dos nervos cranianos
Endocardite sunaguda

Miorritmia oculomastigatória (patognomônico)

157
Q

Como é feito o diagnóstico da doença de whipple

A

Biópsia de delgado (90% dos casos)
Infiltração da mucosa por Macrófago Pas-positivos

Coleta do LCR é feita de rotina

158
Q

Principal ddx da doença de whipple

A

Infecção pelo complexo micobacterium avium (contexto da AIDS)

159
Q

Tto da doença de whipple

A

Ceftriaxone ou meropenem por 2 semanas

Seguidos de bactrim durante 1 ano

160
Q

Qual doença do TGI pode se manifestar como dermatite herpetiforme (rash papulovesicular, Pruriginoso, em regiões extensoras, tronco e couro cabeludo)?

A

Doença celíaca

161
Q

O teste IgA anti transglutaminase tecidual (IgA anti-tTG) é indicado no diagnóstico de qual doença?

A

Doença celíaca

Se, este teste é negativo em casos de grande suspeita da doença, deve-se dosar em seguida IgA total l

162
Q

Cite doenças autoimunes de incidência aumentada em pacientes celíacos?

A
Doença de addison
Doença de graves
Doença de hashimoto
DM 1
Miastenia Gravis
Esclerose Sistêmica
Síndrome de Sjogren
Gastrite atrófica autoimune
Pancreatite autoimune
163
Q

Cite fatores associados à uma incidência aumentada de doença intestinal inflamatória idiopática

A
HF
países mais ao norte
Brancos (especialmente judeus)
15-40 anos
Síndrome de Turner
Síndrome de wiskott-Aldrich
Gene NOD2/CARD15
164
Q

Qual a relação do tabagismo com a doença de crohn e a retocolite ulcerativa?

A

Doença de crohn: fator de risco

Retocolite ulcerativa: fator de proteção

165
Q

Cite os 3 princípios básicos da RCU

A

1- doença exclusiva do Cólon
2- doença exclusiva da mucosa
3- tipicamente ascendente e uniforme

166
Q

Descreva a porcentagem de RCU em relação ao local de acometimento

A

Proctite (até 15cm da linha dentada) ou Proctossigmoidite (até 30cm da linha dentada): 40-50%

Colite esquerda (até a flexura esplênica): 30-40%

Pancolite: 20-30%

167
Q

Quais são achados de imagem vistos em pacientes com RCU de longa evolução?

A

Perda das haustrações

Espessamento da musculatura resultando no aspecto de cabo de chumbo

168
Q

Qual o sentido típico de recuperação com o tratamento da RCU?

A

De proximal (mais próximo ao delgado) para distal

169
Q

Cite princípios básicos da doença de crohn

A

1- pode acometer qualquer porção do TGI

2- acomete o TGI de forma heterogênea (não contínua) - lesões salteadas

3- Alterações patológicas transmurais

170
Q

O achado de um granuloma não caseoso no cólon exclui o diagnóstico de qual DII?

A

RCU

171
Q

Quais as porções do TGI mais acometidas pela DC?

A

Porção distal do íleo e cólon ascendente

172
Q

O envolvimento do canal anal não permite diferenciar um quadro de DII entre DC e RCU
V ou F

A

F

Apenas DC pode afetar o canal anal

173
Q

O envolvimento do canal anal não permite diferenciar um quadro de DII entre DC e RCU
V ou F

A

F

Apenas DC pode afetar o canal anal

174
Q

Qual doença está associada à invasão da serosa por tecido adiposo (fat wrapping)

A

DC

175
Q

História clínica de um quadro de RCU

A

1- crescente urgência para defecar
2- leves cólicas abdominais baixas
3- aparecimento de sangue e muco nas fezes

Paciente pode apresentar febre

176
Q

Um quadro de constipação descarta o diagnóstico de RCU

V ou F

A

F
RCU restrita ao cólon retossigmoide pode cursar com constipação e fezes endurecidas (processo de alentecimento da peristalse)

177
Q

Cite as características clínicas mais comuns da DC

A

Diarreia crônica inflamatória associada à dor abdominal

Sintomas como febre, Toxemia e perda de peso

Massa palpável no quadrante inferior direito (alça intestinal edemaciado ou abscesso intra abdominal)

Doença perianal

178
Q

Qual a DII mais assinada à hematoquizia?

A

RCU

179
Q

O Megacólon toxico é uma complicação da RCU e da DC, sendo mais frequente em cólon ascendente e tranverso
V ou F

A

V

180
Q

Qual o diâmetro usado como ponto de corte geral para diagnóstico de Megacólon toxico?

A

6cm na radiografia simples de abdômen

181
Q

Critérios diagnóstico de Megacólon toxico

A

Evidências radiografias de distensão colônica

Pelo menos três destes:

  • febre > 38
  • FC > 120
  • leucocitose com neutrofilia
  • Anemia

Pelo menos 1 destes:

  • desidratação
  • alteração da consciência
  • distúrbio hidroelétrolítico
  • hipotensão
182
Q

Quais são as fístulas mais encontradas na DC?

A
1- enteroentéricas
2- enterovesicais
3- enteromesentéricas
4- enterocutâneas
5- retovaginais
6- fístulas é abscessos perianais
183
Q

Qual a DII mãos associada ao surgimento de adenocarcinoma colorretal?

A

RCU

184
Q

Quando deve-se iniciar colonoscopia e bipsias de vigilância em pcts com RCU?

A

Após 8 anos de evolução da doença

Uma a cada 1 ou 2 anos

185
Q

Na DC, mesmo com menor incidência associada de Ca de cólon que a RCU, deve-se fazer biópsia de vigilância após 8 anos de sua evolução
V ou F

A

V

186
Q

Caracterize as manifestações articulares das DII

A

Podem acometer qualquer articulação e ter qualquer padrão de acometimento
É não deformante, muitas vezes migratória
Ocorrem principalmente em pacientes com doença do Cólon

Oligoartrite periférica (principalmente em grandes articulações de MI) tem correlação com a atividade da doença

187
Q

Cite manifestações cutaneomucosas das DII

A

Eritema nodoso (tem relação com a intensidade da doença intestinal)

Pioderma gangrenoso (lesão ulcerativa relativamente indolor, geralmente cura. Mais associada à RCU. Sem correlação com a doença intestinal)

Estomatite

188
Q

Manifestações oculares das DII

A

Uveíte (sem relação)
Conjuntivite (com relação)
Episclerite (com relação)

189
Q

Cite manifestações hepáticas da DII

A
HEPATITE FOCAL
ESTEATOSE
pericolangite
colangite esclerosante
Cirrose biliar
Colangiocarcinoma
190
Q

Manifestações renais das DII

A

Cálculos de oxalato de Cálcio (enterite de crohn)
Cálculos de ácido úrico
Uroparia obstrutiva

191
Q

Pacientes com DII tem incidência aumentada de fenômenos tromboembolicos
V ou F

A

V

Alguns pacientes com DII apresentam um estado de hipercoagulabilidade

192
Q

A presença de p-Anca (anticorpo abticitoplasma de neutrófilo, padrão perinuclear de imunoflorecencia) está mais associado à qual DII?

A

RCU (60-70% dos pcts)

DC apenas em 5-10%

Sua presença indica pior prognóstico

193
Q

Quais anticorpos estão mais associados à DC que à RCU

A

ASCA (anti-saccharomyces cerevisiae)
Anti-OmpC (antiporina)
Anti-CBir1 (antiflagelina)

194
Q

Cite as drogas usadas no tto das DII

A

1- derivados do ácido 5-aminosalicílico (5-ASA)
2- Glicocorticoides
3- imunomoduladores
4- agentes biológicos

195
Q

Caracterize o grupo de medicamentos derivados do 5 ASA

A

1- compostos não ligados a radicais sulfa (mesalamina)

2- compostos ligados a radicais sulfas (balsalazina, olsalaziba, sulfassalazina - este tem mais efeitos adversos)

Usuário de sulfassalazina deve fazer reposição de folato

196
Q

Quando usar Glicocorticoides na DII?

A

Usados para indução de remissão nas DII moderadas e graves

Preferência pela budesobida quando não é necessário gc IV. A budesonica tem ação potente e apresenta grande metabolismo hepático de primeira passagem, diminuído efeitos sistêmicos

197
Q

Quais imunomoduladores usados na DII?

A

Azatioprina (pro droga convertida em mercaptopurina)
Mercaptopurina
Risco de Infecções oportunistas
Risco de câncer (linfoma não hodgkin, ca de pele não melanoma, câncer de colo uterino)
Todo paciente deve dosar a atividade da tiopurina metiltransferase
DII moderada a grave, usadas em combinação com agente anti TNF

Metotrexate
Segunda linha

198
Q

Qual classes de agentes antibilogicos estão disponíveis para tto de DII?

A

Agentes anti TNF

Agentes anti-interina

199
Q

Quais infecções oportunistas principais podem ocorrer com o uso de agentes anti TNF?

A
Infecções por patogenos intracelulares
Tb
Micoses profundas
Nocardiose
Listeriose
HBV, EBV, varicela, herpes
200
Q

Doença grave associada ao uso de nataluzumab

A

Leucoencefalopatia multifical progressiva

201
Q

Classifique a DC quanto à gravidade

A

Leve a moderada: tolera dieta oral, não apresenta desidratação. Sem sinais de inflamação Sistêmica/intestinal, massas, obstrução intestinal ou perda de peso

Moderada a grave: inflamação Sistêmica, náuseas, Vômitos, dor e hipersensibilidade abdominal, perda pondera > 10%. Doença leve à moderada qie não responde ao tto inicial

Grave a fulminante: toxemia, obstrução intestinal, Vômitos persistentes, irritação peritoneal, caqueixa, abscesso intra abdominal, não responsivo à anti TNF

202
Q

Quais são as principais indicações de cx na DC

A
Obstrução intestinal (estricturoplastia) 
Abscessos
Fístulas refratárias
Hemorragia maciça
Refratariedade ao tto clínico
Displasia de alto grau
Câncer
203
Q

Classifique a RCU quanto à gravidade

A

Leve: <= 4 evacuações dia, sem sinais de inflamação Sistêmica, VHS normal, cólicas leves, tenesmo, períodos de constipação

Moderada: > 4 evacuações dia, anemia leve e dor abdominal moderada, febre baixa, sem desnutrição

Grave: >=6 evacuações dia, dor abd intensa, inflamação Sistêmica, anemia moderada ou grave, VHS alta, desnutrição

204
Q

Tto usual da colite distal no contexto da RCU

A

Mesalamina via retal

205
Q

Tto de primeira linha em RCU moderada

A

Deriva 5 ASA VO

206
Q

Cite 2mesicamebtoa que devem ser prescritos a todos pacientes com Megacólon toxico por RCU.

A

ATB (cipro + metronidazol; amoxi + clavulanato

Corticoide IV

207
Q

Indicações de cx na RCU

A

Cite fulminante ou Megacólon toxico que não melhora em 48/72hrs

Hemorragia grave

Perfuração

Displasia de alto grau

Câncer

Refratariedade ao tto clínico

Retardo do crescimento em crianças

208
Q

Qual o procedimento cirúrgico de escolha na RCU?

A

IPAA (ileal pouch anal anastonosis = colectomia abdominal + protectomia mucosa + anastomose entre bolsa ileal e canal anal)

209
Q

Como é feito o TTO cirúrgico de um quadro de RCU que necessita cx de urgência?

A

Em 2 tempos
1° colectomia abdominal + ileostomia + fechamento retal à hartmann

2° protectomia mucosa + anastomose ileoanal (IPAA)

210
Q

Quais sao os atbs mais associados ao surgimento de colite pseudomembrabosa?

A

Clindamicina (2%)
Ampivilina (0,3%)
Cefalosporinas
Fluoroquinolonas

211
Q

Quais são os principais inimigos do c difficile na microbiota intestinal?

A

Bacterioides

212
Q

Quais são os fatores de risco para colite pseudomembrabosa

A
Uso de atb
Idade >= 65
Cx gastrointestinal prévia
Sonda enteral
Uso de IBP ou quimioterápicos
Companheiro de quarto portador
Baixos títulos de anticorpos antitoxina (especialmente A)
213
Q

Cite as 7 formas de apresentação da infecção pelo C difficile

A
1- assintomática
2- diarreia sem colite
3- colite sem pseudomembrana
4- colite pseudomembranosa
5- colite fulminante
6- colite com enteropatia perdedora de proteína
7- infecção recorrente
214
Q

Manifestações clínicas da colite pseudomembranosa

A

surgem manifestações sistêmicas
mais graves como astenia, cólicas aliviadas pe-
las evacuações, hiporexia, diarreia aquosa pro-
fusa (5 a 15 evacuações aquosas/dia) e desidra-
tação. Há febre baixa (37,2°C a 38,3°C) e leu-
cocitose. A retossigmoidoscopia mostra eritema
difuso ou em placas, sem pseudomembrana.

215
Q

Quadoe clínico da colite fulminante

A
Corresponde de 2% a 3% dos casos sintomáticos, 
expressando-se por febre alta, calafrios, desidra-
tação, cólicas e distensão abdominal com íleo 
prolongado e, eventualmente, megacólon tóxico 
e perfuração com peritonite grave. Há leucocito-
se acentuada (30.000 a 40.000/mm³) e acidose 
metabólica. A diarreia pode faltar nos casos que 
evoluem com íleo intenso,
216
Q

Como é definido um caso de colite pseudomembranosa grave, que necessita vancomicina?

A

(1) leucocitose > 15.000/ml,
(2) injúria renal
aguda e
(3) albumina plasmática < 3 g/dl.

217
Q

Tto da colite pseudomembranosa que cursa com íleo paralítico

A

Enema de vancomicina + metronidazol IV

218
Q

Quão o tto em pacientes com colite importante refratária ao tto clínico?

A

Colectomia subtotal (preservação do reto + ileostomia)

219
Q

Cite um importante fator de risco para desenvolvimento da SII

A

Gastroenterite bacteriana

220
Q

A sintomatologia mais comum da sii é…

A

A sintomatologia mais comum é a cólica abdo-
minal, caracteristicamente aliviada pelas evacu-
ações.

221
Q

Quais são os critérios de Roma IV?

A
Dor abdominal recorrente, pelo menos um 
dia por semana nos últimos três meses, 
associada a dois ou mais dos seguintes:
- Relação com evacuação;
- Associada à mudança na frequência das 
evacuações;
- Associada à mudança na forma (aparência 
geral) das fezes.
222
Q

Fatores de risco para tumor carcinoide

A

HF positiva em parente de primeiro grau

223
Q

Local mais comum de surgimento d e tumor carcinoide

A

TGI (2/3 aprox) (íleo se clinica; apêndice se cx)

Árvore bronquica (quase 1/3)

224
Q

Quais elementos compõem a síndrome carcinoide?

A

Flushing Cutâneo 80%
Diarreia 30-80%
Lesão Cardíaca (endomiocardiofibrose) 10-70%
Asma < 25

225
Q

Descreva a crise carcinoide, seu desencadeador clássico e seu tto

A

Cursa tipicamente com flushing
generalizado, diarreia, broncoespasmo, hipo-
tensão arterial, taquicardia e hipertermia. O
quadro pode ser espontâneo, mas classica-
mente é desencadeado pela indução anesté-
sica.

Tto com octreotide e antagonistas dos receptores H1 e H2

226
Q

Diagnóstico de um tumor carcinoide

A

Análise histológica do tumor

imuno-histoquímica para cro-
mogranina A (CgA), enolase neurônio-es-
pecífica (NSE), sinaptofisina e serotonina,
representa o método de escolha para confir-
mação da origem neuroendócrina das células
tumorais,

227
Q

Qual o exame de escolha para localizar um tumor carcinoide?

A

cintilografia para receptores de serotonina (osteoscan)

80-90% de sensibilidade

228
Q

Qual o exame mais sensível para detectar um tumor carcinoide?

A

tomografia por emissão de pósitrons
utilizando 5-HTP marcado com carbono-11
(C11-5-HTP PET-scan)

229
Q

Cite fatores associados ao prognóstico em um caso de tumor carcinoide

A

Mtx

Níveis de CgA no plasma