Pediatria Flashcards

1
Q

Quais os cinco critérios diagnósticos além de febre há cinco dias da Doença de Kawasaki?

A
  1. Conjuntivite não purulenta;
  2. Alterações labiais e de cavidade oral;
  3. Adenomegalia (cervical única);
  4. Exantema polimorfo (sem vesículas);
  5. Alterações de extremidades (edema e eritema que descamam).
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2
Q

Quais as quatro indicações para fazer imunoglobulina para varicela?

A
  1. Imunossuprimidos e grávidas;
  2. RN pré termos (<28 sem: sempre; > 28 semanas: se mãe nunca teve varicela);
  3. RN filho de mãe com varicela (5 dias antes até 2 dias pós-parto);
  4. Controle de surto hospitalar em menores de nove meses.
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3
Q

Qual o tratamento da fase aguda da doença de Kawasaki? Qual a principal indicação desse tratamento?

A

Imunoglobulina IV em dose alta + AAS em dose anti-inflamatória, para reduzir chance de formação de aneurismas coronarianos.

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4
Q

Qual o agente causador do eritema infeccioso?

A

Parvovírus B19

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5
Q

Quais as três fases clínicas do eritema infeccioso?

A

Face esbofeteada, exantema reticulado (superfície extensora dos membros) e recidivas.

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6
Q

Qual o agente causador do exantema súbito?

A

Herpesvírus 6 e 7

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7
Q

Qual a principal característica clínica do exantema súbito?

A

Febre alta que vai aumentando e some em crise, pouco depois, surge o exantema (maculopapular no tronco).

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8
Q

Até que dia pode ser feita a profilaxia pós-exposição da varicela, com vacina e com IG?

A

5º dia com vacina e 4º com IG (Varicela 54)

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9
Q

Quando a varicela deixa de ser contagiosa?

A

Quando só sobram crostas, indicando ausência de viremia.

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10
Q

Qual o período de incubação das doenças exantemáticas virais? E da mononucleose, exceção?

A

1 a 3 semanas para todas; cerca de 40 dias para o EBV.

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11
Q

Qual o tratamento indicado para Escarlatina?

A

Amoxicilina por 10 dias.

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12
Q

Qual o agente patogênico da escarlatina?

A

Estreptococo betahemolítico do grupo A (exotoxina pirogênica)

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13
Q

Quais as neoplasias relacionadas ao EBV?

A

Neoplasia de nasofaringe, linfoma de Burkitt, leiomiossarcomas e doença de Hodgkin.

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14
Q

Qual vírus de transmissão vertical causa anemia fetal?

A

Parvovírus

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15
Q

Quais os pródromos do eritema infeccioso?

A

Nenhum - eritema não infeccioso.

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16
Q

O que aparece em cada fase da escarlatina (pródromos e exantema?)

A

Pródromo: faringite + língua em framboesa;

Exantema: micropapular em lixa (pele áspera) com evolução centrífuga e descamação lamelar.

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17
Q

O que são os sinais de Pastia e Filatov, comuns na escarlatina?

A

Pastia: intensificação do exantema nas pregas (não clareiam com digitopressão);
Filatov: palidez perioral.

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18
Q

Quais as complicações possíveis do Sarampo?

A

OMA, pneumonia, púrpura trombocitopênica e panencefalite esclerosante subaguda.

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19
Q

Quais os pródromos do sarampo?

A

Febre (só some após o surgimento do exantema), coriza, conjuntivite e manchas de Koplik.

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20
Q

Como é a evolução do exantema da rubéola?

A

Crânio-caudal rápida, sem descamação. Há febre no período do exantema ainda.

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21
Q

Qual a faixa etária principal de acometimento do exantema súbito?

A

Lactentes (6 meses a 2 anos)

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22
Q

Qual o primeiro exame ao se diagnosticar Kawasaki?

A

Avaliação cardiológica com ecocardiodoppler.

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23
Q

Qual o principal local de surgimento do exantema da escarlatina?

A

Pescoço e tronco.

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24
Q

Qual o tratamento da escarlatina?

A

Penicilina oral por 10 dias

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25
Q

Qual a associação de AAS com possibilidade de varicela?

A

Surgimento de síndrome de Reye - encefalopatia que pode levar a herniação cerebral e consequente óbito.

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26
Q

Qual o período de maior transmissibilidade do parampo36?

A

2 dias antes e 2 dias após o surgimento do exantema.

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27
Q

Quais os valores de taquipneia em pediatria?

A

< 2m: > 60 irpm;
2-12m: > 50 irpm;
1-5a: > 40 irpm;
5-8a: > 30 irpm.

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28
Q

Criança < 2 anos com taquipneia, sem estridor e com sibilância =

A

Bronquiolite viral aguda

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29
Q

Sem estridor, sem taquipneia =
Com estridor, FR variável =
Sem estridor, com taquipneia =

A

= IVASs;
= doença periglótica (principalmente de laringe);
= pneumonia/bronquiolite.

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30
Q

Qual o quadro clínico da pneumonia afebril do lactente?

A

Quadro arrastado com conjuntivite neonatal, tosse, taquipneia e ausência de febre.

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31
Q

Qual o agente da pneumonia afebril do lactente?

A

Chlamydia trachomatis.

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32
Q

O que fazer em falha terapêutica pós 48-72h no tratamento da pneumonia bacteriana em crianças?

A

Raio X de tórax: se derrame pleural, toracocentese para avaliar empiema (se presente, drenagem em selo d’água + manter penicilina).

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33
Q

Primeiros meses de vida + relato de apneia sugere:

A

Coqueluche (Bordetella pertussis)

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34
Q

Quais as 3 fases da coqueluche? Qual a diferença na criança < 3 meses?

A

Fase catarral;
Fase paroxística (episódios de tosse seguidos de guincho);
Fase de convalescença.

Abaixo de 3 meses: tosse, apneia, cianose e possível crise convulsiva.

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35
Q

Suspeita de faringite estreptocócica aguda: primeira conduta, sempre que possível =

A

Teste rápido para pesquisa de estreptococos beta-hemolítico do grupo B (se negativo, cultura).

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36
Q

Quais os quatro achados típicos da síndrome PFAPA, possível em crianças com mais de 2 anos?

A

Febre periódica;
Estomatite aftosa;
Faringite;
Adenite.

+ culturas negativas
+ resposta à corticoterapia

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37
Q

Qual a tríade (e um quarto sintoma associado) da celulite orbitária, possível complicação da sinusite bacteriana aguda?

A

Proptose + dor à mobilização ocular + quemose (+ pode ter BAV).

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38
Q

O que não deve ser usado no resfriado comum?

A

AAS: síndrome de Reye (se influenza/varicela-zoster);
Antitussígeno;
Descongestionante;
Mucolítico.

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39
Q

Qual o principal fator de risco para hospitalização pela infecção pelo VSR?

A

Prematuridade

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40
Q

Qual a profilaxia de crianças com risco de gravidade para infecção por VSR?

A

Palivizumab (anticorpo monoclonal).

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41
Q

Quadro da pneumonia atípica por Mycoplasma (>5 anos):

A

Evolução arrastada + sem resposta à penicilina + manifestações extrapulmonares (odinofagia, cefalia, rouquidão, acometimento de membrana timpânica etc)

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42
Q

Quando pensar em pneumonia estafilocócica?

A

Evolução rápida, grave, com complicações (DP, pneumatocele) e com porta de entrada.

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43
Q

RxT com opacificação lobar sugere:

A

Pneumonia pneumocócica.

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44
Q

Na diferenciação entre o sibilante transitório precoce (sibila várias vezes até os 2 anos e depois para, sugerindo episódios repetidos de infecção viral) do sibilante persistente (continua após 2 anos, sugerindo asma), quais são os 4 dados que sugerem asma?

A
  1. Episódios recorrentes;
  2. HF + para asma em pais;
  3. Rinite alérgica e eczema atópico;
  4. Eosinofilia na ausência de parasitose.
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45
Q

Qual o tratamento da coqueluche?

A

Macrolídeo + precaução respiratória.

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46
Q

Fatores de gravidade para bronquiolite viral aguda:

A
< 12 semanas;
Tabagismo domiciliar;
Comorbidades (cardiopatia, imunodeficiência...);
Prematuridade;
Ausência de aleitamento materno.
Presença de atopia NÃO sugere gravudade.
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47
Q

Qual o tratamento da sinusite bacteriana aguda?

A

Amoxicilina 7 dias após melhora do quadro clínico.

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48
Q

Como é feito o diagnóstico da sinusite bacteriana aguda na infância?

A

Clínico: febre e tosse diurna que piora à noite + obstrução e secreção nasal esverdeada ou amarelada que persiste por mais de 7 dias.

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49
Q

Qual o marcador com maior sensibilidade na pneumonia em crianças?

A

Taquipneia.

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50
Q

Quando solicitar raio X de tórax e hemograma na suspeita de pneumonia?

A

Hemograma: se hospitalização;
RxT: se hospitalização, dúvida ou morbidades associadas.

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51
Q

Qual a conduta diante de um quadro clínico suspeito de faringite estreptocócica com teste rápido negativo?

A

Colher cultura e esperar resultado para início de antibioticoterapia.

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52
Q

Criança com infecção respiratória aguda com estridor presente: como se faz o diagnóstico diferencial entre laringotraqueíte viral aguda (crupe viral) e epiglotite aguda?

A

No crupe viral, há relato de pródromos catarrais e rouquidão (tosse metálica: “de cachorro”); na epiglotite, o episódio é hiperagudo e a criança está toxêmica.

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53
Q

Qual o tratamento da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)?

A

Sem estridor em repouso: corticoide;

Com estridor em repouso: corticoide + adrenalina nbz.

54
Q

Quando pensar em displasia broncopulmonar para lactentes?

A

Prematuridade + oxigenoterapia prolongada (> 1 mês).

55
Q

Quando pensar em traqueíte bacteriana?

A

Quadro inicial similar à laringotraqueíte viral aguda (rouquidão + pródromos + estridor) SEM RESPOSTA À ADRENALINA/corticoterapia e com presença de pus na traqueia à visualização na IOT - a traqueíte é complicação do crupe viral.

56
Q

Quais os 4 achados na análise do líquido pleural que podem sugerir empiema e definirão necessidade de drenagem?

A
  1. pH < 7,2;
  2. Aspecto purulento;
  3. Presença de bactérias no líquido;
  4. Glicose < 40mg/dL.
57
Q

Como se dá o diagnóstico de celulite orbitária, possível complicação de sinusite bacteriana aguda?

A

TC de órbita ou TC de seios da face.

58
Q

Quais os achados no exame físico e a conduta no caso de mastoidite aguda “com periostite”?

A

Edema retroauricular com deslocamento do pavilhão auricular - conduta é internação hospitalar e antibioticoterapia parenteral.

59
Q

Quais os 4 critérios para antibioticoterapia em pacientes com OMA?

A
  1. < 6 meses;
  2. Otorreia +;
  3. Graves (dor moderada-intensa, febre > 39°C, dor > 48h);
  4. Bilateral se < 2 anos.
60
Q

Qual o tratamento da bronquiolite viral aguda? Indique o que não deve ser prescrito também.

A
  • Oxigenoterapia (se spO2 < 92%);
  • Nutrição e hidratação (sonda/HV);
  • NBZ com solução salina hipertônica
  • MAIS NADA.
  • Não fazer: corticoterapia, fisioterapia respiratória e prova terapêutica com beta2-agonista.
61
Q

Quais os critérios para internação hospitalar em crianças com pneumonia bacteriana?

A
  1. < 2 meses;
  2. SpO2 < 92%;
  3. Sinais de gravidade (torpor, vomita o que come, não aceita líquidos…);
  4. Doença de base (AF, imunocomprometido…);
  5. Complicações (derrame pleural…).
62
Q

Quais as diferenças entre as principais complicações supurativas da faringite bacteriana aguda: abscesso peritonsilar/periamigdaliano e abscesso retrofaríngeo?

A

Periamigdaliano: disfagia, sialorreia, trismo e desvio de úvula, tratando com ATB para SGA e anaeróbios + drenagem;
Retrofaríngeo: aumenta espaço no RX, com dor à mobilização do pescoço, disfagia e possível estridor.

63
Q

Qual o agente etiológico da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)?

A

Vírus parainfluenza (“não para na laringe”).

64
Q

Qual o achado da coqueluche no hemograma?

A

Leucocitose com linfocitose.

65
Q

Prevenção de surtos de bronquiolite viral aguda em hospitais =

A

Lavagem de mãos.

66
Q

RxT com “sinal da torre” =

Rx com “sinal do polegar” =

A

= Laringotraqueíte viral aguda;

= Epiglotite aguda

67
Q

Qual o tratamento da crise na síndrome PFAPA?

A

Corticoterapia.

68
Q

Qual o tratamento da celulite orbitária?

A

IH + antibioticoterapia parenteral.

69
Q

Qual a causa mais comum de pneumonia em pacientes HIV+ e qual o tratamento indicado?

A

Pneumonia pneumocócica + penicilina cristalina.

70
Q

Qual o tratamento da faringite estreptocócica aguda?

A

Penicilina benzatina em DU ou Amoxicilina por 10 dias (erradicar estreptococo para prevenir febre reumática).

71
Q

O que diferenciaria pneumonia viral de uma pneumonia bacteriana?

A

Bacteriana: síndrome consolidativa, persistência de febre alta;
Viral: sibilos à ausculta e sinais de hiperinsuflação pulmonar e/ou atelectasia (obstrução).

72
Q

O tratamento de escolha para a otite média aguda é a amoxicilina na dose de 50mg/kg/dia, podendo associar-se clavulanato ou dobrar a dose. Quando deve se pensar em pneumococo de resistência intermediária para dobrar a dose? E quando deve pensar em associar clavulanato? E quando fazer os dois?

A

Pneumococo RI: < 2 anos, frequenta creche e uso recente de antibiótico;
Associar clavulanato: falha terapêutica, uso recente de antibiótico e possibilidade de Haemophilo (Eyemofilo: otite + conjuntivite);
Dobrar dose e associar clavulanato: dose padrão sem melhora.

73
Q

Qual o tratamento da pneumonia bacteriana aguda?
Ambulatorial (>2m) =
Hospitalar (<2m: GBS + E. coli) =
Hospitalar (>2m) =
Muito grave (O2, UTI, hemitórax velado) =
Falha terapêutica =

A

Ambulatorial (>2m) = Amoxicilina 50mg/kg/dia 10d + reavaliar;
Hospitalar (<2m) = Ampicilina + Gentamicina;
Hospitalar (>2m) = Penicilina cristalina;
Muito grave = Oxacilina + Ceftriaxone;
Falha terapêutica = Raio X de tórax para avaliar DP.

74
Q

Qual o agente etiológico mais frequente de pneumonia em RNs e lactentes < 2 meses?

A

Bactérias do trato genital feminino: GBS (S. agalactiae) e BGNs entéricos (E. coli, principalmente).

75
Q

Faringoamigdalite + esplenomegalia =

A

Mononucleose

76
Q

Qual a clínica da laringite estridulosa (crupe espasmódico) e seu tratamento?

A

Clínica de laringotraqueíte aguda porém com despertar súbito, sem pródromos. Tratamento com nebulização com adrenalina.

77
Q

Qual a conduta na epiglotite aguda?

A

Obtenção imediata de via aérea avançada.

78
Q

Quais as 2 principais contraindicações para a criança receber vacina de BCG?

A
  1. < 2kg ao nascer;
  2. Doença de pele;
  3. RN co-habitar com indivíduo bacilífero.

Exposição ao HIV recebe!

79
Q

Quais as vacinas tomadas aos 2 meses de idade (iguais às do quarto mês)?

A

4P1s: Penta, Polio (V1P), Pneumo-10 e Piriri (rotavírus)

80
Q

Qual vacina deve ser substituta à penta-valente quando ocorre episódio de febre alta (>39°), episódio hipotônico hiporresponsivo/convulsão e encefalopatia?

A
  1. Febre alta: DTP;
  2. Episódio hipotônico/convulsão: DTPa;
  3. Encefalopatia: DT (dupla infantil).
81
Q

Qual o esquema de vacinação para febre amarela atualmente no Brasil?

A

Uma dose, a partir dos 9 meses de idade.

82
Q

Quais as vacinas de vírus vivo?

A

BRAVO 34

BCG
Rotavírus
Amarela
Varicela
VOp
3viral
4viral
83
Q

Quais as vacinas da pentavalente?

A
Difteria;
Tétano;
Coqueluche;
Haemophillus influenza tipo b;
Hepatite B.
84
Q

Descreva o atual calendário vacinal do Brasil.

A

Ao nascer: HBV + BCG;
2m: 4P’s - penta, polio, pneumo-10, piriri (rotavírus);
3m: menino C;
4m: = 2m;
5m: =3m;
6m: 5 + 1 = penta + polio;
9m: febre amarela;
12m: três melhores presentes - tríplice, meningo C, pneumo-10;
15m: a debutante vomita tequila - HAV, DTP, VOP, tetra;
4a: depois você vacina - DTP, varicela e VOP;
Adolescência: HPV + meningo C
dT reforço 10/10 anos.

85
Q

Quais as duas principais vacinas que podem ser contraindicadas em caso de anafilaxia a ovo?

A

Gripe inativada e febre amarela.

86
Q

Qual a recomendação de vacinação para hepatite B para profissionais de saúde e imunodeprimidos, em relação à sorologia pós-vacinal?

A

1-2 meses pós terminar esquema colher Anti-HBs - se negativo, refazer todo o esquema e colher novo;
Se colheu mais tempo pós vacinar, fazer uma dose de teste e, caso Anti-HBs continue negativo, refazer todo o esquema.

87
Q

RNs prematuros devem ser vacinados conforme a idade cronológica, e não a corrigida. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro. Só muda conforme o peso ao nascer (aguardar fazer 2kg para receber BCG).

88
Q

Qual o esquema de vacinação para HPV em imunocompetentes e em imunossuprimidos?

A

Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em duas doses (0-6 meses). Caso imunossuprimidos e HIV/AIDS, fazer 3 doses (0-2-6 meses) dos 9 aos 26 anos.

89
Q

Qual a faixa de idade do reforço para meningo C na adolescência?

A

11 a 14 anos.

90
Q

Quais as vacinas recomendadas para gestantes?

A

Influenza, dT ou tríplice bacteriana acelular do adulto, HBV (se incompleto ou ausente).

91
Q

Qual a diferença de imunização ativa para passiva?

A

Ativa: paciente é exposto a determinado estímulo antigênico;
Passiva: o paciente recebe os anticorpos pré-formados.

92
Q

Qual a idade limite para receber as duas doses de vacina contra rotavírus?

A

1ª: 3m15 dias;

2ª: 7m29d.

93
Q

Qual o exame de escolha para visualização de cicatriz renal em paciente pediátrico pós-ITU?

A

Cintilografia com DMSA.

94
Q

Qual a recomendação em relação à aplicação de tríplice viral e uso de hemoderivados?

A

Adiar se fez uso de hemoderivados, pois a vacina será ineficaz. Se vacinou e fez hemoderivados até 1 mês pós vacinação, adiar.

95
Q

BCG pode ser feita para crianças de até _____ incompletos.

A

5 anos.

96
Q

Contactantes de imunossuprimidos não devem receber qual vacina?

A

Polio atenuada (todas as doses são feitas com inativada).

97
Q

Qual vacina dar para crianças com doença neurológica crônica ou episódio neurológico (convulsão ou episódio hipotônico) pós vacinação prévia com DTP?

A

DTPa. Caso encefalopata, DT (dupla infantil).

98
Q

Qual a dose de corticoterapia que contra-indica vacinação com agentes atenuados? Quando pode fazer a dose?

A

2mg/kg/dia ou 20mg por mais de 14 dias. Esperar 90 dias da suspensão para fazer a dose.

99
Q

Quais exames fazer para ITU na infância?

A

EAS e URC. Caso pielonefrite, USG (se alterada, uretrocistografia).

100
Q

Usuários crônicos de AAS devem ter precaução em receberem qual vacina?

A

Varicela (síndrome de Reye) - suspender AAS por 6 semanas.

101
Q

O que fazer se a criança cuspir a vacina de rotavírus? E a VOP?

A

Rotavírus: não revacinar (dose alta);

VOP: revacinar uma única segunda vez.

102
Q

Meningo C pode ser feita para crianças de até _____ incompletos.

A

5 anos.

103
Q

Qual droga que é utilizada para tratar cistite não deve ser utilizada para tratar pielonefrite devido à sua não concentração adequada no parênquima renal?

A

Nitrofurantoína.

104
Q

Quais as 3 evoluções da vacina de BCG que indicam uso de isoniazida?

A

Úlcera > 1cm;
Abscesso subcutâneo frio;
Linfadenite supurada.

105
Q

Qual a recomendação para profilaxia de acidente com potencial infecção por tétano?

A

Avaliar o tipo de lesão (baixo ou alto risco), o status vacinal e a presença de comorbidades.

Considera-se imunizado se 3 ou mais doses, sendo a última dose há menos de dez anos (se alto risco, considerar menos de 5 anos).

Imunoglobulina hiperimune ou soro antitetânico para status vacinal desconhecido ou incompleto e para pacientes com comorbidades e última dose há mais de 5 anos.

106
Q

Quais os sete achados que fazem pensar que uma icterícia neonatal não é fisiológica?

A
  1. Início < 24h de vida;
  2. Zona de Kramer 3 ou maior;
  3. Nível elevado de bilirrubina;
  4. Sinais clínicos ou laboratoriais de colestase;
  5. Icterícia persistente (mais de 02 semanas);
  6. Velocidade de acumulação alta (>5md/dL/dia);
  7. Alteração clínica.
107
Q

Qual o primeiro passo a se fazer após aspirar, posicionar, aspirar e secar a criança, verificando FC < 100bpm, apneia ou respiração irregular?

A

VPP durante 30 segundos

108
Q

Quais as duas grandes mudanças em 2016 para o RN nascido banhado em mecônio?

A
  1. Se ele tiver normotônico, a termo e respirando/chorando, não precisa mais ir à mesa de reanimação e vai ao colo materno;
  2. Se precisar fazer reanimação, não há necessidade de intubação imediata, apenas a VPP (> 34 semanas, em AA) pela própria máscara facial, e sem precisar aspirar a criança antes da VPP.
109
Q

Na reanimação neonatal, qual o próximo passo após um ciclo de 30 segundos de VPP, caso a FC continue abaixo de 100bpm?

A

Verificar a técnica e fazer novo ciclo de 30 segundos de VPP. Caso não aumente a FC, intubar.

110
Q

Quais as três possibilidades terapêuticas para sífilis com mãe não tratada ou inadequadamente tratada?

A

Geral: tratar TODOS os RNs e fazer TODOS os exames.

  1. LCR alterado: penicilina cristalina IV 10d;
  2. LCR normal + outra alteração: penicilina procaína IM;
  3. Assintomático e todos os exames normais, incluindo VDRL -: P. benzatina DU + acompanhamento ou P. cristalina IV por 10 dias
111
Q

Derrame cisural no RxT do RN indica qual acometimento respiratório?

A

Taquipneia transitória do RN

112
Q

Quais os critérios alterados no teste do coraçãozinho?

A

Normal: ambas as medidas são maiores ou iguais a 95% e a diferença é menor que 3%

113
Q

Como é feito o teste do coraçãozinho e em que momento se faz?

A

Entre 24 e 48h de vida: mensuração no MSD (saturação pré-ductal) e em algum MI (pós-ductal)

114
Q

Qual a primeira conduta diante de um teste do coraçãozinho alterado?

A

Repetir o teste em 1h. Caso a alteração se mantenha, realizar ecocardiograma em até 24h, ainda que a criança esteja assintomática.

115
Q

Na síndrome da aspiração meconial, por que é utilizado surfactante no tratamento?

A

Por inibição da ação do surfactante endógeno.

116
Q

Qual a infecção neonatal mais relacionada à cardiopatia?

A

Rubéola.

117
Q

Quais as duas infecções congênitas que causam surdez?

A

CMV > rubéola.

118
Q

Qual a diferença na calcificação intracraniana entre toxoplasmose e CMV congênitas?

A

Toxoplasmose: calcificações difusas;
CMV: calcificações periventriculares

119
Q

Qual infecção congênita cursa com a pseudoparalisia de Parrot e qual a sua causa?

A

Sífilis congênita, que causa inflamação do periósteo e das cartilagens de crescimento e consequente dor à mobilização, causando a pseudoparalisia de Parrot.

120
Q

Quais os RNs que devem ser tratados para toxoplasmose e como é feito esse tratamento?

A

TODOS os RNs expostos devem ser tratados para toxoplasmose, com Sulfadiazina, Pirimetamina e ácido folínico por 01 ano, além de possível prednisona com retirada gradual até acalmar o processo inflamatório.

121
Q

Na mãe adequadamente tratada para sífilis, qual as possibilidades terapêuticas para o RN?

A
  • Sintomático: pedir todos os exames e tratar por 10 dias, com penicilina benzatina ou procaína, a depender do LCR;
  • Assintomático:
    VDRL NR ou > materno em menos de duas diluições: acompanhar ou P. benzatina;
    VDRL reagente > materno em 2 diluições: exames + tratar por 10 dias (procaína ou benzatina)
122
Q

Como é feito o diagnóstico de CMV neonatal?

A

PCR para identificação do vírus na saliva até 3 semanas de vida.

123
Q

Quais os dois principais fatores fisiopatológicos para a icterícia neonatal fisiológica?

A
  1. Aumento da depuração de hemácias devido ao hematócrito aumentado intrauterino (ambiente hipóxico) +
  2. Aumento da circulação entero-hepática de bilirrubina, com redução da atividade da glicuroniltransferase (enzima que converte BbI em BbD).
124
Q

Quais os principais microorganismos relacionados à sepse neonatal precoce? E da tardia?

A

Precoce: GBS (especialmente S. agalactiae) e enterobactérias gram-negativas (especialmente E. coli).
Tardia: estafilococos (coagulase negativa e aureus) e outros GNs entéricos, a depender da CCIH.

125
Q

Qual a conduta para o RN com icterícia fisiológica?

A

Liberar para casa com reavaliação em alguns dias.

126
Q

Qual a alteração metabólica mais esperada no RN GIG? E no pré-maturo?

A

GIG e prematuridade: hipoglicemia;

Pré-maturos: hipocalcemia.

127
Q

Qual a explicação fisiopatológica para a taquipneia transitória do RN?

A

Edema pulmonar decorrente do retardo na reabsorção do líquido pulmonar pelo sistema linfático.

128
Q

Distensão abdominal + sangue nas fezes de RN, especialmente se pré-termo indica o quê? E qual sinal indica diagnóstico dessa afecção?

A

Enterocolite necrosante. O diagnóstico é confirmado pela pneumatose intestinal.

129
Q

Qual a história natural da doença da membrana hialina nas primeiras horas de vida?

A

Piorar, pois vai evoluindo com fadiga e formando microatelectasias, piorando o padrão respiratório.

130
Q

Qual o quadro clínico clássico de hérnia diafragmática na sala de parto?

A

Dispneia e abdome escavado.

131
Q

Qual a conduta no RN exposto à corioamnionite?

A

Avaliação limitada (HC + Hcultura + PCR - sem LCR) + antibioticoterapia.

132
Q

O que fazer no RN não exposto à corioamnionite, mas em que havia indicação de profilaxia e ela não foi feita, quando IG < 37 semanas e/ou bolsa rota > 18h?

A

Avaliação limitada (HC + Hcultura + PCR, sem LCR) + observar por mais de 48 horas.