Gastroenterologia Flashcards

1
Q

Qual o sinal radiológico da acalásia na esofagografia baritada?

A

Aumento do diâmetro do corpo esofageano com afilamento do esôfago distal (sinal do bico de pássaro/chama de vela).

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2
Q

Quais as principais causas de acalásia?

A

Primária (idiopática) > secundária (Chagas)

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3
Q

Quais os achados à esofagomanometria da acalásia, em ordem de importância?

A

Ausência de relaxamento do EEI à deglutição + hipertonia EEI (P > 35mmHg) + peristalse anormal.

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4
Q

Quais os exames realizados na suspeita de acalásia (inicial, como diagnóstico diferencial e padrão-ouro)?

A

Inicial: esofagografia baritada;
DDx: EDA (afastar câncer);
P.O.: esofagomanometria.

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5
Q

Qual o primeiro exame a ser pedido na queixa de disfagia?

A

Esofagomanometria baritada.

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6
Q

Qual a clínica do paciente com anel de Schatzki?

A

Disfagia intermitente (pedaços maiores de alimentos: síndrome da churrascaria)

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7
Q

O que é o anel de Schatzki?

A

Um estreitamento laminar do corpo do esôfago, abaixo do qual encontramos mucosa gástrica.

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8
Q

Qual o divertículo mais comum de esôfago?

A

Divertículo de Zenker.

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9
Q

Dê a localização anatômica do divertículo de Zenker (citando músculos):

A

Divertículo de mucosa e submucosa pronunciado sobre triângulo de Killian, área de fragilidade muscular na junção dos músculos tireofaríngeo (superior com fibras oblíquas) e cricofaríngeo (inferior com fibras circulares - EEI).

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10
Q

Qual a tríade clínica clássica da disfagia de condução?

A

Disfagia + regurgitação + perda de peso

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11
Q

Qual a diferença entre disfagia de transferência e de condução?

A

Transferência: da boca ao esôfago, com ENGASGO (doenças musculares ou neurológicas) - na prova, caso clínico mais complexo;
Condução: problema na contratilidade do corpo do esôfago, com ENTALO (obstrução mecânica ou distúrbio motor) - queixa principal da questão.

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12
Q

Quais são as possíveis causas de disfagia de transferência, caracterizada por engasgos?

A

Doenças musculares (polimiosite) ou neurológicas (EM, sequela de AVE etc).

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13
Q

Quais os três divertículos de esôfago mais comuns?

A

Hipofaríngeo (Zenker), parabrônquico e epifrênico.

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14
Q

Qual o exame utilizado no diagnóstico diferencial das causas de disfagia (especialmente excluir câncer)?

A

Endoscopia digestiva alta.

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15
Q

O divertículo de Zenker é um divertículo falso. V ou F.

A

Verdadeiro - formado apenas por mucosa e submucosa.

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16
Q

Qual porcentagem dos pacientes com acalásia que tem hipertonia de EEI?

A

50%.

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17
Q

Defina a classificação de Mascarenhas para a acalásia:

A

Grau I - < 4cm;
Grau II - 4-7cm;
Grau III - 7-10cm;
Grau IV - 10cm (dolicomegaesôfago) - quebra do eixo esofágico.

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18
Q

Quais os tratamentos da acalásia conforme o seu grau de Mascarenhas?

A

I: nitrato, BCC ou sildenafila ou toxina botulínica;
II: dilatação pneumática por balão (arromba o EEI);
III: cardiomiotomia à Heller (miotomia da cárdia) + fundoplicatura (válvula antirrefluxo parcial: Pinotti);
IV: esofagectomia.

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19
Q

O que é a cirurgia Heller-Pinotti e qual a sua indicação de uso?

A

Miotomia da cárdia (Heller) + fundoplicatura com colocação de válvula antirrefluxo (Pinotti), indicadas para acalásia grau III de Mascarenhas;

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20
Q

O divertículo de Zenker é classificado como um divertículo de tração. V ou F.

A

Falso - divertículo por punção.

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21
Q

O que é a síndrome de Plummer-Vinson?

A

Membrana esofageana alta (traqueoesofágica) em pacientes com anemia ferropriva (por ser membrana, geralmente não fecha toda a circunferência).

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22
Q

Qual a faixa etária de aparecimento do divertículo de Zenker e por quê?

A

Idosos - tempo de trabalho mais vigoroso do músculo tireofaringeo para vencer a hipertonia do cricofaríngeo, herniando o divertículo pelo triângulo de Killian.

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23
Q

Quais as 5 características gerais dos divertículos esofageanos epifrênicos?

A
  • Mais comuns do lado direito;
  • Boca larga;
  • Associação com distúrbios motores do esôfago (acalásia) - fazer esofagomanometria;
  • Maioria assintomático;
  • Tratamento se sintomático ou divertículo > 2cm.
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24
Q

Tumoração na linha cervical média em crianças, indolor e móvel à deglutição =

A

Cisto do ducto tireoglosso

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25
Q

Quais as três artérias com origem no tronco celíaco?

A

Esplênica, gástrica esquerda e hepática comum.

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26
Q

Qual a causa primária do divertículo de Zenker?

A

Hipertonia do EEI (músculo cricofaríngeo)

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27
Q

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de divertículo de Zenker?

A

Esofagografia baritada (evitar EDA para não perfurar divertículo e acessar mediastino iatrogenicamente).

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28
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto aos divertículos de Zenker conforme o seu tamanho?

A

< 2cm: miotomia isolada;
> 2cm: miotomia + diverticulopexia (< 5cm - fixação do divertículo de cabeça pra baixo) ou diverticulectomia (> 5cm);
> 3cm: EDA para miotomia + diverticulotomia (comunicar as luzes do esôfago e divertículo e depois grampear).

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29
Q

Qual o tratamento do anel de Schatzki?

A

Dilatação endoscópica do anel.

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30
Q

Qual o quadro clínico, diagnóstico e tratamento do espasmo esofageano difuso?

A

Precordialgia + disfagia simultâneas;
Esofagografia ou esofagomanometria sob provocação (em saca-rolhas; contrações vigorosas simultâneas);
Tratamento: nitratos ou BCC ou miotomia longitudinal se refratário.

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31
Q

Polimiosite e dermatomiosite causam que tipo de disfagias, respectivamente?

A

Polimiosite: condução;
Dermatomiosite: transferência (fraqueza do músculo esquelético)

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32
Q

O que é a síndrome de dumping? Qual a diferença entre o dumping precoce e tardio e qual o tratamento?

A

Ocorre quando é perdido o piloro em gastrectomias e o bolo alimentar chega diretamente ao duodeno (dumping = derramamento). Inicialmente, pode ocorrer o dumping precoce, por distensão abdominal mecânica (dor abdominal, vômitos, diarreia e sintomas vasomotores, como taquicardia, palpitações etc); 203 horas depois pode ocorrer HIPOGLICEMIA, devido ao dumping tardio (descarga insulinêmica intensa pós-prandial devido à chegada do alimento no duodeno), onde há insulina, mas não glicose. O tratamento do dumping é baseado em orientações dietéticas: fracionar as refeições e deitar após se alimentar.

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33
Q

Quais os tipos de úlceras pépticas que cursam com hipocloridria? E hiper?

A

Hipo: duodenal, gástrica tipo II (corpo) e tipo III (pré-pilórica);
Hiper: gástrica tipo I (pequena curvatura baixa) e tipo IV (pequena curvatura alta).

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34
Q

Quais os dois principais fatores relacionados a úlceras pépticas?

A

Uso de AINEs e infecção pelo H. pylori.

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35
Q

No caso de úlcera péptica sem história de uso de AINEs e provas para H. pylori negativas, deve-se pensar em que causa?

A

Síndrome de Zollinger-Eddinson (gastrinoma)

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36
Q

Quais os efeitos adversos do uso crônico de IBP ao longo de décadas?

A

Demência, infecções, maior risco de fraturas e má absorção de mineras e vitaminas.

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37
Q

Quais os sintomas típicos da DRGE?

A

Pirose (queimação retroesternal ascendente) e regurgitação.

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38
Q

O que é o esôfago de Barret?

A

Metaplasia intestinal (epitélio escamoso para epitélio colunar) no esôfago distal, sendo considerada lesão pré-adenocarcinomatosa.

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39
Q

Quais as 4 possíveis complicações da DRGE, aparentes em 50% dos pacientes?

A

Esofagite, úlceras, estenose péptica e esôfago de Barret.

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40
Q

Quais as indicações para se tratar H. pylori?

A

Úlcera péptica, linfoma MALT ou presença de dispepsia.

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41
Q

Quais as condutas nos 4 estágios do esôfago de Barret?

A

Sem displasia: EDA com biópsia 3-3 anos;
Displasia BG: dilatação endoscópica;
Displasia AG: ablação endoscópica;
Adenocarcinoma invasivo: alguma esofagectomia.

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42
Q

Qual a conduta no paciente usuário de 20mg/dia de Omeprazol que não melhora dos sintomas da DRGE?

A

Dobrar a dose: 40mg/dia. Caso refratário, indicar gastrofundoplicatura.

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43
Q

Quando deve ser realizada EDA no paciente com quadro clínico de DRGE?

A

Possibilidade de câncer: > 40 anos; sinais de alarme (anemia ferropriva, emagrecimento, anorexia); refratariedade.

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44
Q

Como se determina a tipo de fundoplicatura a ser realizada no paciente com DRGE com indicação cirúrgica? Quais os exames pré-operatórios necessários?

A

PHmetria de 24 horas para diagnosticar DRGE +
Esofagomanometria para definir fundoplicatura:
À Nissen (360°);
Parcial (90, 180 ou 270°): se < 30mmHg distal ou < 60% de atividade peristáltica.

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45
Q

Quais as indicações cirúrgicas no tratamento da DRGE?

A

DRGE refratária (sintomas mesmo com IBP em dose dobrada), alternativa ao uso crônico de IBPs e complicações (estenose péptica ou úlcera).

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46
Q

Qual a única indicação de rastreio de H. pylori em paciente assintomático?

A

História familiar (1° grau) de adenocarcinoma gástrico.

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47
Q

Quando é indicada cirurgia para hérnia de hiato com DRGE?

A

Quando presença de sintomas refratários à terapia clínica ou em presença de esôfago de Barret

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48
Q

Qual fator pode causar falso-negativo na pesquisa do H. pylori sob EDA?

A

Uso prévio de IBP (deve-se suspender).

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49
Q

Quais os 3 fatores de risco para desenvolvimento de esôfago de Barret?

A

Raça branca, IMC elevado e obesidade visceral.

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50
Q

Qual o tratamento do H. pylori?

A

Claritromicina 500mg 2x/dia 14 dias + Amoxicilina 1g 2x/dia 14 dias + Omeprazol 20mg 2x/dia.

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51
Q

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de DRGE?

A

PHmetria de 24 horas.

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52
Q

Quais as opções terapêuticas para úlceras duodenais atualmente e qual a que tem mais recidiva e a que tem mais complicações?

A
  1. Vagotomia superseletiva: mais recidivas;
  2. Vagotomia troncular + piloroplastia: intermédia;
  3. Vagotomia troncular + antrectomia: mais complicações.
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53
Q

Qual o achado histológico do esôfago de Barret?

A

Metaplasia intestinal: epitélio colunar/caliciforme.

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54
Q

Obesidade mórbida + DRGE = qual cirurgia realizar?

A

Bariátrica.

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55
Q

Qual a limitação da pHmetria de 24 horas no diagnóstico de DRGE? Qual exame conseguiria vencê-la?

A

Ela não detecta refluxos não ácidos. A impedanciometria consegiria.

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56
Q

Quais as duas leis básicas no tratamento cirúrgico das úlceras duodenais?

A
  1. Se HIPERcloridria, no mínimo vagotomia (mais ou menos antrectomia);
  2. Se gástrica, deve-se fazer algum grau de gastrectomia para retirar a úlcera, devido à possibilidade de câncer.
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57
Q

Descreva a classificação de Sakita para as úlceras gástricas:

A

A (“active”): sangrando;
H (“healing”): em cicatrização;
S (“scar”): já está cicatrizado.

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58
Q

O que é a síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Tumor neuroendócrino de pâncreas hipersecretor de gastrina, causando úlcera péptica (deve ser lembrado em pacientes com úlceras sem história de AINEs ou infecção por H. pylori).

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59
Q

Qual um fator de bom prognóstico à realização de fundoplicatura para tratamento de DRGE?

A

Doença responsiva ao tratamento clínico com recidiva precoce pós suspensão.

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60
Q

Abdome agudo + pneumoperitônio: qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Perfuração de úlcera péptica.

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61
Q

Quais as três principais complicações das reconstruções de trânsito pós gastrectomia e suas clínicas básicas?

A
  1. Síndrome de dumping:
    a) Precoce: distensão abdominal, náuseas e diarreia + taquicardia, palpitação, rubor;
    b) Tardio: hipoglicemia.
  2. Gastrite alcalina: dor contínua sem melhora com vômitos;
  3. Síndrome da alça aferente: dor pior no pós-prandial com vômitos em jato que melhoram a dor.
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62
Q

Qual a complicação transoperatória mais comum de fundoplicaturas?

A

Pneumotórax.

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63
Q

O teste da secretina venosa é útil no diagnóstico de:

A

Síndrome de Zollinger-Ellison

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64
Q

O que é a dispepsia funcional?

A

Dispepsia com EDA normal.

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65
Q

Qual o fluxograma no paciente com clínica de dispepsia?

A

Se > 40 anos ou sinal de alarme, realizar EDA: se positiva, trata-se de dispepsia com causa orgânica; se negativa, dispepsia funcional, devendo-se testar e tratar H. pylori;

Se < 40 anos e sem sinal de alarme, realizar a seguinte ordem de condutas: testar e tratar H. pylori - IBP - tricíclico - procinéticos.

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66
Q

Quadro de DRGE que evolui com disfagia =

A

DRGE complicada com estenose pilórica ou câncer.

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67
Q

Qual o tratamento inicial da DRGE?

A

Medidas antirrefluxo (perda de peso, elevar cabeceira, reduzir consumo de alimentos que causem sintomas etc) + IBP em dose padrão (OMPZ 20mg/dia) 8 semanas.

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68
Q

Cite uma possível complicação de uma fundoplicatura?

A

Isquemia de fundo gástrico.

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69
Q

Qual o principal motivo pelos quais inibidores seletivos da COX-2 (Coxibes) não são AINEs de primeira linha?

A

Causam mais agregação plaquetária.

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70
Q

Qual a diferença entre a clínica da úlcera gástrica para a duodenal?

A

Gástrica piora com alimentação; duodenal piora 2-3 horas após alimentação.

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71
Q

Quando deve ser realizada EDA no paciente com suspeita de DRGE?

A

> 40 anos ou com sinais de alarme (fora isso, o diagnóstco é clínico presuntivo).

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72
Q

Qual o principal achado na úlcera péptica perfurada?

A

Pneumoperitônio.

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73
Q

Viu úlcera gástrica na EDA =

A

Biópsia (duodenal não precisa pois raramente evolui para câncer)

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74
Q

Como é feita a pesquisa de H. pylori com e sem EDA?

A

Com EDA: teste rápido da urease ou biópsia;

Sem: urease respiratória > antígeno fecal ou sorologia

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75
Q

Como é feito o controle de cura da úlcera e da infecção pelo H. pylori após tratamento?

A

Úlcera: nova EDA;

H. pylori: 4 semanas depois, sem usar sorologia.

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76
Q

Quais as 4 indicações de pesquisa de H. pylori?

A

Úlcera péptica, linfoma MALT, dispepsia funcional e AINE em paciente com alto risco de úlcera (idoso e usuário de anticoagulante).

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77
Q

Quais as 4 indicações de cirurgia no tratamento da úlcera péptica?

A
  1. Refratariedade/recidiva;
  2. Perfuração;
  3. Hemorragia refratária;
  4. Obstrução.
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78
Q

Qual a diferença entre Billroth 1 e 2?

A

I: gastroduodenoanastomose - anastomosa diretamente no estômago;
II: gastrojejunoanastomose com alça aferente - anastomosa no jejuno, deixando alça de duodeno funcional.

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79
Q

Quais os tratamentos dos 4 tipos de úlceras gástricas?

A

I (pequena curvatura baixa + hipocloridria): gastrectomia distal com reconstrução à BI;
II (corpo + hiper) e III (pré-pilórica + hiper): vagotomia troncular + gastrectomia distal com reconstrução à BI ou à BII;
IV (pequena curvatura alta + hipo): gastrectomia subtotal com reconstrução à Y de Roeux.

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80
Q

Qual o tratamento da gastrite alcalina (antiga gastropatia por refluxo biliar)?

A

Conversão à Y de Roeux&raquo_space;> colestiramina.

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81
Q

Qual o tratamento da síndrome da alça aferente?

A

Conversão à Y de Roeux.

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82
Q

Qual a tríade da síndrome de Werner?

A

Tumor neuroendócrino do Pâncreas (gastrinoma);
Tumor hipofisário;
Hiperparatireoidismo.

3 P’s: pâncreas, pituitária e paratireóides.

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83
Q

Qual a diferença entre hérnia de hiato tipo 1 (por deslizamento) da tipo 2 (paraesofágica)?

A

Tipo 1 hernia JEG e fundo gástrico; tipo 2 hernia apenas o fundo.

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84
Q

Qual a principal malformação congênita de TGI superior e qual o seu principal subtipo?

A

Atresia de esôfago - mais comum o subtipo atresia com fístula traqueoesofágica distal.

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85
Q

Qual a malformação congênita de TGI superior que cursa com polidrâmnio materno?

A

Atresia de esôfago.

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86
Q

Qual a clínica da estenose hipertrófica de piloro?

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica + piloro palpável + peristalse visível.

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87
Q

Qual o tratamento cirúrgico da hemorragia diverticular, após estabilização clínica?

A

Está sangrando: colectomia total (não vê a origem);

Parou de sangrar: alta hospitalar. Considerar colectomia segmentar após terceiro episódio.

88
Q

Qual o primeiro exame a ser pedido no paciente com HDB com e sem instabilidade hemodinâmica?

A

Sem: colonoscopia;
Com: EDA (HDB não costuma ser tão grave a ponto de instabilizar)

89
Q

Descreva a classificação de Forrest para úlceras pépticas à endoscopia:

A

IA: está sangrando - Arterial (jato) - risco alto;
IB: está sangrando - Babando - risco alto;
IIA: vaso visível (acabou de sangrar) - risco alto;
IIB: coágulo - risco intermediário;
IIC: hematina - risco baixo;
III: base clara - risco baixo.

90
Q

Qual o parâmetro utilizado para avaliar resposta à reposição volêmica empacientes com hipovolemia?

A

Débito urinário

91
Q

Qual o marco anatômico de divisão de HDA e HDB?

A

Ângulo de Treitz (junção duodenojejunal)

92
Q

Quais os exames para se realizar na HDB quando não se visualizam lesões na colonoscopia, em ordem de senbilidade? Dê também a quantidade de fluxo de sangue que cada exame consegue detectar.

A

Cintilografia com hemácias marcadas: 0,1mL/min (imprecisa);
AngioTC: 0,3-0,5ml/min (mais disponível);
Arteriografia: 0,5-1mL/min (possibilita tratamento).

93
Q

HDA: conduta inicial =

A

Estabilização clínica + CNG (HDA ou HDB?) + EDA < 24h

94
Q

Quais as artérias que estão relacionadas à hemorragia digestiva na úlcera duodenal?

A

Aa. gastroduodenal e pancreatoduodenal superior.

95
Q

O que é a lesão de Dieulafoy, uma das causas menos comuns de HDB?

A

Artéria dilatada na submucosa gástrica que sangra, tipicamente em homem com sangramento maciço (arterial, indolor e recorrente)

96
Q

Qual a causa mais comum de HDA?

A

Úlceras pépticas.

97
Q

Qual o local mais comum de hemorragia por angiodisplasia colônica?

A

Ceco

98
Q

Quais as 3 doenças normalmente associadas à angiodisplasia colônica?

A

Estenose aórtica, doença renal e doença de vonWillebrand

99
Q

O que é a telangiectasia hemorrágica hereditária (síndrome de Rendu-Osler-Weber)?

A

Epistaxes de repetição + telangiectasias mucocutâneas + MAVs viscerais + HF+.

100
Q

Três principais causas de HDB, em ordem de mais para menos comum =

A

3D’s:
Diverticulose
AngioDisplasia colônica
ADenocarcinoma de cólon

101
Q

Qual a diferença tomográfica entre as três possíveis complicações da pancreatite aguda (coleção fluida aguda, necrose pancreática e pseudocisto de pâncreas)?

A

Coleção fluida aguda: coleção homogênea hipodensa não capsulizada;
Necrose pancreática: coleção heterogênea;
Pseudocisto de pâncreas: coleção homogênea capsulizada 4-6 semanas após início do quadro.

102
Q

Qual o tratamento das três possíveis complicações da pancreatite aguda (coleção fluida aguda, necrose pancreática e pseudocisto de pâncreas)?

A

Coleção fluida aguda: conduta expectante (se infectada: punção + antibiótico);
Necrose pancreática: se infectada, punção + necrosectomia + antibiótico;
Pseudocisto: sintomáticos + drenagem transgástrica por EDA se complicado.

103
Q

Quatro possíveis condutas na diverticulite aguda:

  1. Não complicada com sintomas mínimos:
  2. Não complicada com sintomas exuberantes:
  3. Complicada com abscesso > 4cm:
  4. Complicada com peritonite ou obstrução:
A
  1. Não complicada com sintomas mínimos: ATB VO + dieta líquida (considerar tratamento ambulatorial);
  2. Não complicada com sintomas exuberantes: IH + D0 + HV + ATB IV;
  3. Complicada com abscesso > 4cm: IH + drenagem + ATB IV + colonoscopia + cirurgia eletiva (não sair operando de primeira!);
  4. Complicada com obstrução ou peritonite: colectomia à Hartmann de urgência ou lavagem laparoscópica (se Hinchey III).
104
Q

Qual o tratamento da pancreatite aguda quando leve e quando grave?

A

Leve: repouso + D0 + analgesia + HV + DHEs + suporte - não se faz mais antibioticoterapia;
Grave: leve + UTI.

105
Q

Quando realizar TC em pacientes com pancreatite aguda?

A

48h após início de tratamento clínico, quando já estáveis hemodinamicamente.

106
Q

Qual o primeiro exame para diagnóstico etiológico do abdome agudo por pancreatite aguda?

A

USG de abdome e vias biliares.

107
Q

Como é feito o diagnóstico de pancreatite aguda?

A

Critérios de Atlanta (2 dos 3):

  1. Clínico (dor abdominal com irradiação para dorso + náuseas e vômitos);
  2. Laboratório: dosar amilase e lipase (> 3x VN);
  3. Imagem: TC e USG (TC sempre 48-72h depois de USG para possível diagnóstico de etiologia biliar).
108
Q

Dor abdominal desproporcional ao exame físico =

A

Isquemia mesentérica aguda

109
Q

Quais os principais achados da isquemia mesentérica aguda?

A

Dor desproporcional ao exame físico;
Sinal de Lenander Reverso (Tr < Tax);
Acidose metabólica com hiperlactatemia.

110
Q

O grau de elevação das enzimas pancreáticas não se relaciona com a gravidade da doença. V ou F.

A

Verdadeiro

111
Q

Amilase e lipase. Qual é mais específica e qual tem vida-longa maior?

A

Lipase mais específica;

Lipase tem maior vida-longa (se amilase se mantiver alta, fala a favor de complicação).

112
Q

Primeiro exame na suspeita de isquemia mesentérica aguda e o padrão-ouro:

A

Primeiro: AngioTC abdominal;

P.O.: Angiografia mesentérica seletiva.

113
Q

Quais as possibilidades terapêuticas da diverticulite Hinchey III (complicada com peritonite purulenta)?

A

Colostomia à Hartmann ou lavagem videolaparoscópica com drenagem de coleções, sem ressecar o cólon.

114
Q

Quais as possibilidades terapêuticas nas apendicites?

a) Simples (sem complicações e < 48h):
b) Suspeita de complicação e exame normal:
c) Abscesso:
d) Fleimão:

A

a) Simples (sem complicações e < 48h): HV + ATBprofilaxia + apendicectomia;
b) Suspeita de complicação e exame normal: = simples;
c) Abscesso: drenagem + ATBprofilaxia + colono 4-6 semanas para afastar neoplasia + AVALIAR apendicectomia de intervalo tardia;
d) Fleimão: ATBprofilaxia + colono 4-6 semanas + avaliar apendicectomia de intervalo;

115
Q

Como é dado o diagnóstico da apendicite aguda?

A

No quadro clássico de alta probabilidade (homem com história típica), clinicamente; no quadro de probabilidade intermediária ou dúvida, imagem (TC ou USG).

116
Q

Quais os fatores dos critérios de Atlanta que sugerem uma pancreatite aguda grave (não confundir com critérios de Ranson)?

A

Dinsfução orgânica (choque, IRA, IRpA), complicação local (necrose, abscesso…) e complicação sistêmica (CIVD, hipocalcemia).

117
Q

Quais os cinco sinais semiológicos clássicos da apendicite aguda?

A

1) Blumberg: dor à descompressão brusca no ponto de McBurney;
2) Rovsing (rovizinho): dor em FID por pressão aplicada em FIE ou persitalse retrógrada;
3) Obturador: dor em FID pós flexão e rotação externa de coxa direita;
4) Dunphy: dor em FID que piora com tosse;
5) Lenander: Tretal > Taxilar em pelo menos 1°C.

118
Q

Ritmo irregular / FC em prova de cirurgia geral =

A

Fator emboligênico (-> isquemia mesentérica aguda)

119
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica aguda estrutural e não-estrutural?

A

1) Estrutural (êmbolo, trombo venoso ou trombo arterial): heparinização + embolectomia/trombectomia com avaliação de alças + papaverina pós-op (vasodilatador para evitar vasoespasmo pós-operatório);
2) Não-estrutural (vasoconstricção): papaverina intra-arterial. Se refratário ou irritação peritoneal, laparotomia.

120
Q

Quais os achados da TC de abdome da diverticulite aguda complicada com perfuração (5)?

A
  1. Espessamento inflamatório da parede intestinal (>5mm);
  2. Densificação da gordura pericólica;
  3. Bolhas de ar extraluminais;
  4. Presença de abscesso e líquido livre;
  5. Extravasamento de contraste.
121
Q

Qual o tratamento da pancreatite aguda leve e grave?

A

Leve: repouso + D0 com suporte nutricional adequado + analgesia + HV + correção de DHEs + suporte;
Grave: leve + IH em unidade fechada.

! Antibioticoprofilaxia apenas em PA complicada, com necrose pancreática etc.

122
Q

Qual os 3 pilares do tratamento da pancreatite crônica? E se refratária, o que fazer?

A
  1. Abstinência alcoólica total, analgesia e insulinização;
  2. Enzimas pancreáticas + IBPs (deixar pH alcalino);
  3. CPRE para remoção de possíveis cálculos.

Se refratário, avaliar ducto pancreático:

  1. Dilatado: descompressão e drenagem (pancreatojejunostomia longitudinal/laterolateral - Puestow modificado);
  2. Não dilatado: paliação.
123
Q

Quais os principais agentes etiológicos relacionados à apendicite aguda?

A

E. coli > Bacteroides fragilis

124
Q

Pancreatite aguda com aumento de transaminases sugere etiologia:

A

Biliar

125
Q

Quais as camadas da parede abdominal incisadas para acessar a cavidade abdominal em uma apendicectomia?

A

Pele - tecido celular subcutâneo - músculo oblíquo externo - músculo oblíquo interno - transverso do abdome - fascia transversalis - peritônio parietal

126
Q

A principal indicação nao-obstétrica de cirurgia durante a gravidez é:

A

Apendicite aguda

127
Q

Quais os 4 achados da USG na apendicite aguda?

A
  1. Imagem do alvo;
  2. Parede espessada > ou igual a 7mm;
  3. Pode ter coleção ou líquido;
  4. Doppler com fluxo avermelhado na parede.
128
Q

Descreva a classificação de Hinchey para diverticulite aguda:

A

Hinchey I: abscesso pericólico;
Hinchey II: abscesso pélvico;
Hinchey III: peritonite purulenta generalizada;
Hinchey IV: peritonite fecal.

129
Q

Sinal de Fothergill (presença de massa abdominal que não atravessa linha média e permanece palpável após contração da musculatura abdominal) sugere:

A

Hematoma espontâneo do músculo reto do abdome.

130
Q

O que é a pileflebite, possível complicação temida da apendicite aguda?

A

Trombose séptica da veia porta por apêndice supurado.

131
Q

Necrose pancreática pós pancreatite aguda grave. Conduta:

A

Punção guiada por TC para colher material para cultura: se infectado, antibioticoterapia, postergando cirurgia para delimitar região do pâncreas para necrosectomia. - mas a cirurgia será feita.

132
Q

Qual o sítio mais comum de acometimento da isquemia mesentérica aguda?

A

Origem da artéria mesentérica superior.

133
Q

Qual as duas principais causas de apendicite aguda?

A

Fecalito > hiperplasia linfoide.

134
Q

O que é apendagite e o seu tratamento?

A

Apendicite epiploica, com conduta conservadora (necrosará, cairá e melhorará o quadro)

135
Q

Qual o quadro clínico da intoxicação por chumbo?

A

3 A’s:
1. Anemia (micro hipo com hemólise e reticulocitose - pontilhados basofílicos);
2. Abdome: dor difusa;
3. Amnésia: encefalopatia aguda ou demência
+ linha gengival de Burton e nefrite proximal.

136
Q

Linha gengival de Burton =

A

Saturnismo (intoxicação por chumbo)

137
Q

Qual o tratamento do saturnismo?

A

Interromper exposição e quelantes de chumbo.

138
Q

Jovem + surtos com tabagismo ou droga + encefalopatia com TC normal =

A

Porfiria intermitente aguda

139
Q

Qual o tratamento da porfiria aguda?

A

Administrar heme para feedback negativo (hematina ou arginato);
Administrar carboidratos (SG 10%);
Suspender desencadeantes.

140
Q

Qual a principal causa de pancreatite crônica?

A

Alcoólica.

141
Q

Qual o quadro clínico de uma pancreatite crônica?

A

Dor abdominal epigástrica pós-prandial + insuficiência pancreática (tardiamente).

142
Q

Qual o agente etiológico da febre tifoide?

A

Salmonella entérica sorotipo Thyphi

143
Q

Qual o tratamento da febre tifóide?

A

Ceftriaxone com ou sem corticoide.

144
Q

Qual a clínica da febre tifoide nas suas 3 fases (bacteremia, hiperreativa e convalescença)?

A

Bacteremia: dor abdominal, Faget;
Hiperreatividade: roséolas, hemegalia e torpor (possível complicar com perfuração e sangramento);
Convalescença: controle de cura com coprocultura.

145
Q

Quais as 3 indicações de cirurgia na apendicite não complicada?

A

Imunodeprimidos, incapacidade de excluir câncer e presença de fístula.

146
Q

Qual a clínica da isquemia mesentérica crônica?

A

Angina mesentérica quando se alimenta (DDx com pancreatite aguda na prova pela ausência de história de alcoolismo) + emagrecimento + sinais de aterosclerose

147
Q

Idoso + hipoperfusão + colite =

A

Colite isquêmica

148
Q

Clister opaco com sinal das impressões digitais (thumbprinting) =

A

Colite isquêmica

149
Q

Idoso que vai operar aneurisma de aorta com ligadura de mesentérica inferior (clampeia aorta) =

A

Colite isquêmica

150
Q

O que fazer pré alta hospitalar na pancreatite aguda (quando dar alta e quando realizar colecistectomia)?

A

AH: quando se alimentando normalmente e dor controlada;
Colecistectomia: na mesma internação se leve, após 6a semana se grave.

151
Q

Quais os critérios de Ranson para avaliação de gravidade da pancreatite aguda de origem biliar e não biliar (à admissão e pós 24h)?

A
NÃO BILIAR
Admissão:
- > 55 anos;
- Leuco > 16000;
- Glicose > 200;
- LDH > 350;
- AST > 250.

Pós 24 horas:

  • Queda do hematócrito > 10;
  • Aumento do BUN > 5;
  • Ca < 8;
  • PaO2 < 60;
  • BE < -4;
  • Déficit de fluidos > 6L
BILIAR
Admissão:
- > 70 anos;
- Leuco > 18000;
- Glicose > 220;
- LDH > 400;
- AST > 250.

Pós 24 horas:

  • Queda do hematócrito > 10;
  • Aumento do BUN > 2;
  • Ca < 8;
  • BE < -5;
  • Déficit de fluido > 4L
152
Q

Qual a principal causa de obstrução mecânica de delgado, colônica e na infância, respectivamente?

A

Delgado: aderências;
Colônica: adenocarcinoma;
Infância: intussuscepção.

153
Q

Defina as seguintes hérnias:

  1. Littré:
  2. Richter:
  3. Amyand:
  4. Spiegel:
  5. Garangeot:
A
  1. Littré: divertículo de Meckel no conteúdo herniário;
  2. Richter: pinçamento da borda antimesentérica (isquemia sem obstrução);
  3. Amyand: inguinal com apêndice como conteúdo;
  4. Spiegel: ponto de fraqueza entre linhas arqueada e semicircular;
  5. Garangeot: femoral com apêndice como conteúdo.
154
Q

Qual a causa da orquite isquêmica, complicação da abordagem cirúrgica de hérnias abdominais?

A

Trombose de veias do plexo pampiliforme.

155
Q

Qual a conduta no volvo de sigmoide simples e no complicado?

A

Simples: tentativa de redução com retossigmoidoscópio ou colonoscópio e posterior sigmoidectomia eletiva;
Complicado (estrangulado): sigmoidectomia à Hartmann.

156
Q

Qual a tríade clássica de um quadro de obstrução intestinal?

A
  1. Distensão abdominal;
  2. Parada de eliminação de gases e fezes;
  3. Dor abdominal.
157
Q

Qual a conduta inicial em um quadro de obstrução intestinal?

A

Exame clínico com toque retal;
Suporte: HV, SNG, D0 e analgesia;
Imagem: RX de abdome em decúbito e ortostase e tórax PA.

158
Q

Qual a principal causa de hérnias inguinais indiretas?

A

Persistência do conduto peritônio vaginal.

159
Q

Em relação aos vasos epigástricos inferiores, quais hérnias se pronunciam medialmente e quais se pronunciam lateralmente a eles?

A

Medial: diretas (triângulo de Hasselbach);
Lateral: indiretas.

160
Q

Quais os limites do triângulo de Hasselbach?

A
  1. Borda medial do reto abdominal;
  2. Ligamento inguinal;
  3. Vasos epigástricos inferiores.
161
Q

Hérnia inguinal recidivada estrangulada: qual o método de acesso de escolha?

A

Inguinotomia, mesmo que necessite enterectomia (não precisa de laparotomia).

162
Q

Obstrução de delgado vista pelo RX sem história de cirurgia abdominal prévia, qual o próximo passo na conduta?

A

TC contrastada para melhor esclarecimento do quadro.

163
Q

Obstrução/suboclusão intestinal de delgado + cirurgia abdominal passada =

A

Brida

164
Q

Sobre a obstrução intestinal funcional conhecida como síndrome de Ogilvie, comente:

  1. Local de acomentimento;
  2. Causas;
  3. QC;
  4. Tratamento.
A
  1. Apenas o cólon;
  2. Pacientes graves, CTI, trauma etc;
  3. Distensão com peristalse presente;
  4. Procurar causa mecânica + suporte + neostigmina (deixar âmpola de atropina preparada pelo risco de bradicardizar).
165
Q

Em crianças com hérnia inguinal indireta, o tratamento deve ser cirúrgico por hernioplastia inguinal sem colocação de tela. Verdadeiro ou Falso?

A

Verdadeiro: deve-se evitar a tela porque o paciente crescerá e a tela não acompanhará, podendo causar dor crônica.

166
Q

O que deve ser pedido no preparo pré-operatório de uma correção de hérnia incisional?

A

Prova de função respiratória: quando colocar o conteúdo da hérnia de volta, pode aumentar a pressão e fazer síndrome compartimental, prejudicando a função diafragmática.

167
Q

Qual a técnica de escolha para reparo de hérnias femorais?

A

McVay: fecha o espaço femoral sem utilizar tela sintética.

168
Q

Qual o local de acometimento de hérnias femorais?

A

Abaixo do ligamento inguinal.

169
Q

Qual o quadro clínico típico da intussuscepção intestinal, típica em crianças menores de dois anos?

A
  1. Dor abdominal súbita de caráter paroxístico;
  2. Massa palpável em aspecto de salsicha;
  3. Fezes em framboesa (diarreia mucossanguinolenta).
170
Q

O tratamento de ambas as hérnias inguinais, direta e indireta, consiste na hernioplastia com reforço da parede posterior do canal inguinal. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

171
Q

Qual a melhor conduta para um quadro de intussuscepção intestinal em crianças e adultos?

A

Crianças: enema contrastado (faz peristalse reversa e pode desfazer a invaginação);
Adultos: cirurgia (deve ser secundário, não idiopático como em crianças).

172
Q

Qual a hérnia mais comum, independentemente de gênero ou faixa etária?

A

Hérnia inguinal indireta.

173
Q

Qual o lado mais comum de acometimento de hérnias inguinais indiretas?

A

Direito.

174
Q

Defina a classificação de Nyhus para hérnias inguinais.

A

I: Hérnia indireta com anel inguinal interno normal;
II: Hérnia indireta com anel inguinal interno dilatado;
III: Defeito na parede posterior:
a - Direta / b - Indireta / c - Crural (femoral);
IV: Recidivada/recorrente:
a - Direta / b - Indireta / c - Crural / d - Mista.

175
Q

Qual o tratamento da síndrome de Ogilvie?

A

Suporte + neostigmina. Caso > 11-13cm, fazer colonoscopia descompressiva.

176
Q

Qual o tratamento da hérnia de virilha quando redutível, quando encarcerada e quando estrangulada?

A

Redutível: cirurgia eletiva;
Encarcerada: redução manual ou cirurgia de urgência, se refratária ou complicada;
Estrangulada: cirurgia de urgência com acesso inguinotômico.

177
Q

Qual a conduta na orquite isquêmica, possível complicação de uma hernioplastia?

A

Observação clínica (calor local e AINEs) - se não resolver, perderá o testículo, mas não deve ser operado.

178
Q

Qual o nervo que pode ser lesionado na hernioplastia videolaparoscópica?

A

Nervo cutâneo femoral lateral.

179
Q

Qual a tríade de Rigler do íleo biliar?

A
  1. Pneumobilia;
  2. Distensão de delgado;
  3. Cálculo ectópico.
180
Q

Suspeita de neoplasia colônica com quadro de obstrução intestinal, qual a conduta?

A

TC de abdome e cirurgia de urgência.

181
Q

Qual os 4 achados clínicos extra-intestinais relacionados à doença celíaca?

A
  1. Atrofia muscular (especialmente glútea);
  2. Dermatite herpetiforme em cotovelos e joelhos;
  3. Síndrome de Down;
  4. Linfoma e adenocarcinoma de jejuno.
182
Q

Qual o anticorpo relacionado à doença celíaca?

A

Anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA

183
Q

Quais os cinco helmintos que fazem síndrome de Loeffler?

A
SANTA
Strongiloides stercoralis
Ancilostoma duodenalis
Necator americanus
Toxocara canis
Ascaris lumbricoides
184
Q

Mioarritmia oculorespiratórioa =

A

Doença de Whipple (Tropheryma whipplei) - 14 dias de Ceftriaxone/Meropenem IV seguidos de SMZ-TMP por um ano.

185
Q

Prurido anal que piora à noite =

A

Oxiuríase/enterobíase

186
Q

Qual o agente etiológico da colite pseudomembranosa, qual o principal antibiótico associado e qual o tratamento?

A

Agente: Clostridium difficile
Antibiótico causador: Clindamicina
Tratamento: Vancomicina

187
Q

O tabagismo tem efeito protetor à retocolite ulcerativa e é fator de risco para a doença de Crohn. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

Cigarro -> Chron

188
Q

Qual doença inflamatória intestinal tem acometimento transmural com formação de fístulas?

A

Doença de Chron. RCU tem acometimento de mucosas, apenas, raramente formando fístulas.

189
Q

Quanto ao volume, frequência e presença de tenesmo, diferencie diarreias altas de baixas.

A

Altas: grande volume, baixa frequência, sem tenesmo;
Baixas: pouco volume, alta frequência, com tenesmo.

190
Q

Qual a doença parasitária que cursa com obstrução intestinal (distensão abdominal etc)?

A

Ascaridíase

191
Q

Qual a conduta no quadro de semioclusão intestinal por ascaridíase?

A

Suporte (HV + SNG) + Piperazina (“paralisar” os áscaris) e, após resolvida a semioclusão, algum bendazol.

192
Q

Qual o tratamento da RCU moderada-grave?

A

Corticoide.

193
Q

Quais os critérios de Roma IV para diagnóstico de SII?

A

Dor abdominal pelo menos 1x/semana durante mais de 3 meses + 2/3:

  1. Relação com evacuação;
  2. Alteração na frequência (+ ou -);
  3. Alteração na forma das feses (fita…).
194
Q

Qual o tratamento cirúrgico da RCU e quando ele é indicado?

A

Quando complicada (megacólon tóxico, hemorragias graves etc), com colectomia à Hartmann.

195
Q

Qual a droga principal associada ao aparecimento de diarreia e quando ela deve ser descontinuada?

A

Metformina. Descontinuar se sintomas gastrointestinais potencialmente graves.

196
Q

Qual o tratamento da oxiuríase?

A

Mebendazol VO.

197
Q

Qual a helmintíase que cursa com maiores eosinofilias e como é feito o seu diagnóstico?

A

Toxocaríase. Diagnóstico com pesquisa de anticorpos para Toxocara canis.

198
Q

Qual o microorganismo relacionado à síndrome de Guillain-Barré?

A

Campylobacter jejuni (“Campylobarret”)

199
Q
Manifestações extra-intestinais das DIIs.
Ocular:
Cutâneas:
Articulares:
Renal:
Hepobiliares:
A

Ocular: uveíte anterior aguda;
Cutâneas: eritema nodoso (DC) e pioderma gangrenoso (RCU);
Articulares: artrite periférica (indica atividade de DC) e espondiloartopatia enteropática (não indica);
Renal: litíase biliar por oxalato de cálcio;
Hepatobiliares: cálculos biliares (DC) e colangite esclerosante/biliar primária (RCU)

200
Q

p-ANCA e ASCA: diferencie entre DC e RCU.

A

DC: ASCA + (anticorpo sugere Crohn);
RCU: p-ANCA + (anticorpo não-Crohn).

201
Q

Biópsia da mucosa duodenal com atrofia de vilosidades e aumento de linfócitos intraepiteliais =

A

Doença celíaca.

202
Q

Quais as indicações cirúrgicas na doença de Crohn?

A

Crohnplicações: obstrução, perfuração, abscesso, megacólon etc.

203
Q

Quais são as características básicas da doença de Cronhn que a diferencia da RCU?

A

Crohn: acometimento da boca ao ânus, caráter saltatório descontinuo com predominância no íleo terminal, acometimento transmural com formação de fístulas.

204
Q

Qual o quadro clínico da pelagra (déficit de vitamina B3 - niacina)?

A

3D’s: diarreia, demência e dermatite.

205
Q

Qual a parasitose intestinal que mais cursa com anemia ferropriva?

A

Ancilostomíase.

206
Q

Qual a parasitose intestinal que mais cursa com enterorragia e prolapso retal?

A

Tricuríase.

207
Q

Qual a causa de morte na cólera?

A

Choque hipovolêmico devido a uma intensa secreção intestinal.

208
Q

Qual o tratamento da doença celíaca?

A

Dieta livre de glúten.

209
Q

Quais são as duas parasitoses intestinais por protozoários mais frequentes?

A

Amebíase e giardíase.

210
Q

Qual o transtorno psiquiátrico mais relacionado à síndrome do intestino irritável?

A

Depressão (não ansiedade!)

211
Q

Síndrome disabsortiva (esteatorreia, emagrecimento) + queixas articulares (artralgias, oligo/poliartrite) =

A

Doença de Whipple (T. whipplei)

212
Q

Qual o patógeno associado à diarreia do viajante?

A

Escherichia coli enterotoxigênica.

213
Q

Qual o patógeno causador de diarreia associado à SHU (anemia hemolítica + plaquetopenia)?

A

E. coli enterohemorrágica EHEC O157:H7

214
Q

Quais as três principais amebas comensais que não devem receber tratamento?

A

Endolimax nana, Entamoeba coli e Iodamoeba butschii.

215
Q

Qual o tratamento do abscesso amebiano?

A

Metronidazol. Caso refratário, drenagem do abscesso.

216
Q

Reação leucemoide eosinofílica =

A

Toxocaríase.

217
Q

Pseudopólipos à colonoscopia sugere qual doença inflamatória intestinal?

A

RCU.