PED - Doenças Exantemáticas da Infância Flashcards

1
Q

Qual o período médio de incubação para as doenças exantemáticas virais? Qual a exceção?

A

1 - 3 semanas

Exceção: mononucleose infecciosa (> 30 dias)

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2
Q

De qual gênero e família pertence o agente etiológico do sarampo?

A

Gênero: Morbilivírus
Família: Paramyxovírus

PS: os vírus dessa família são extremamente agressivos ao epitélio respiratório.

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3
Q

Como se dá a transmissão do sarampo?

A

Aerossóis

As partículas podem permanecer suspensas no ar por horas, tornando enorme a transmissibilidade desse vírus.

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4
Q

Em qual fase da doença um indivíduo com sarampo apresenta seu pico de transmissibilidade?

A

2 dias antes até 2 dias depois do rash cutâneo.

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5
Q

Qual a clínica da fase prodrômica do sarampo?

A
  • Tosse
  • Febre (pico no início da erupção cutânea)
  • Coriza
  • Conjuntivite com fotofobia
  • Manchas de Koplik

PS: não há doença exantemática com pródromos tão ricos quanto o sarampo! são sempre sintomas exuberantes.

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6
Q

Qual achado é patognomônico de sarampo?

A

Manchas de Koplik

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7
Q

Descreva as características das manchas de Koplik.

A

Enantema (mucosa) com centro branco-azulado e halo de hiperemia em mucosas da boca.

PS: pode acometer também a mucosa vaginal.

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8
Q

Descreva o exantema presente no sarampo (citar características, local de início e progressão).

A
  • Exantema maculopapular morbiliforme
  • Início na região retroauricular, segue a linha de implantação do cabelo e apresenta progressão crâniocaudal LENTA!

PS: é chamado de morbiliforme porque as lesões apresentam confluência e apresentam áreas sãs (sem lesão).

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9
Q

Qual a última manifestação a desaparecer no sarampo?

A

Tosse!

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10
Q

Qual a característica da fase de convalescença do sarampo?

A

Descamação furfurácea

PS: é uma descamação fina, como se houvesse um esfarelamento.

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11
Q

Quais as possíveis complicações do sarampo? Cite a mais comum, a que mais causa óbitos e a mais letal.

A
  • Otite média aguda (mais comum)
  • Pneumonia (maior causadora de mortes)
  • Encefalite (mais letal)
  • Panencefalite esclerosante subaguda
  • Diarreia
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12
Q

Quais tipos de pneumonia podem ocorrer em um paciente com sarampo?

A
  • Pneumonia de células gigantes (causada pelo próprio vírus do sarampo)
  • Pneumonia bacteriana (infecção secundária)
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13
Q

Como diferenciar clinicamente a pneumonia de células gigantes de uma pneumonia bacteriana em uma criança com sarampo?

A

Na pneumonia de células gigantes não haverá um período de melhora após o início da doença. Na bacteriana a criança apresentará uma melhora após a erupção cutânea e só depois a pneumonia se desenvolverá.

PS: lembrar que isso não é regra.

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14
Q

O que é a panencefalite esclerosante subaguda como complicação do sarampo e como surge?

A

É uma complicação neurodegenerativa fatal que ocorre geralmente anos após uma infecção pelo sarampo. De forma simples, o vírus se infiltra no SNC durante a infecção e fica latente por muito tempo, até sofrer uma reativação.

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15
Q

Como fechar o diagnóstico de sarampo?

A

O diagnóstico pode ser feito clinicamente.

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16
Q

Quais exames laboratoriais confirmam o sarampo e quando indicá-los?

A
  • Sorologia: IgM e IgG
  • Detecção do vírus: isolamento viral ou PCR

Atualmente é recomendado para todos os casos na maior parte do país (exceto em surtos).

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17
Q

Qual o tratamento para o sarampo?

A

Não há tratamento específico (apenas suporte), mas há uma medida importante:

  • Vitamina A (uma dose no diagnóstico e uma no dia seguinte)

A vitamina A ajuda na cicatrização das lesões e previne uma forma mais grave da doença que ocorre em indivíduos com hipovitaminose A.

PS: lembrar de manter o paciente em ISOLAMENTO (alta transmissibilidade)!

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18
Q

Como deve ser a notificação do sarampo?

A

Compulsória e imediata

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19
Q

Descreva quando e como fazer a profilaxia pós-exposição do sarampo.

A

Fazer profilaxia para todos os pacientes contactantes do vírus e que são SUSCETÍVEIS (nunca tiveram a doença e nunca se vacinaram)!

  • Vacina em até 3 dias para > 6 meses e sem contraindicações (citadas abaixo)
    OU
  • Imunoglobulina em até 6 dias para < 6 meses, imunodeprimidos e gestantes

PS: a vacina possui esses requisitos porque é de agente ATENUADO.

PS: lembrar que se a criança entre 6 - 11 meses receber uma dose da vacina, de qualquer forma ela precisa fazer as prescritas no calendário normal (12 e 15 meses).

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20
Q

De qual gênero e família pertence o agente etiológico da rubéola?

A

Gênero: Rubivirus
Família: Togaviridae

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21
Q

Como se dá a transmissão da rubéola?

A

Através de gotículas

PS: transmissibilidade menor que o sarampo.

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22
Q

Em qual momento um indivíduo com rubéola começa a transmitir o vírus e em qual momento ele para?

A

Início da transmissão: 7 dias antes do rash cutâneo.

Término da transmissão: 7 dias após o início do rash cutâneo.

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23
Q

Qual a clínica da fase prodrômica da rubéola?

A
  • Clínica geral: febre baixa, mal estar, odinofagia, hiperemia conjuntival, mialgia (lembra o sarampo, mas de maneira bem mais branda).
  • Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior (temos aqui um bom diferencial para o sarampo).
  • Manchas de Forchheimer (não é patognomônico, pois pode estar presente em outras doenças exantemáticas mas é característico).

PS: perceba que sintomas gripais (tosse, coriza…) são mais característicos do SARAMPO!

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24
Q

Descreva as caracacterísticas das manchas de Forchheimer.

A

Enantema (mucosa) com petéquias no palato.

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25
Descreva o exantema presente na rubéola (citar características, local de início e progressão).
Exantema maculopapular róseo com lesões isoladas (não possui tendência à confluência como o sarampo) que se inicia na face e com progressão craniocaudal RÁPIDA. PS: no sarampo, a progressão vai acontecendo dia após dia. Na rubéola, a progressão é muito mais rápida.
26
Qual a característica da fase de convalescença da rubéola?
Nenhuma. Apenas o desaparecimento dos sintomas e exantema.
27
Qual a PRINCIPAL importância da vacina contra a rubéola?
Pois em mulheres, evita a possibilidade da síndrome da rubéola congênita.
28
Cite 3 possíveis complicações da rubéola?
- Trombocitopenia - Artropatia/artrite (principalmente em mulheres e de forma autolimitada) - Síndrome da rubéola congênita - Encefalite (menos grave que no sarampo)
29
Descreva quando e como fazer a profilaxia pós-exposição da rubéola.
Fazer profilaxia para todos os pacientes contactantes do vírus e que são SUSCETÍVEIS (nunca tiveram a doença e nunca se vacinaram)! - Vacina em até 3 dias para > 6 meses e sem contraindicações (citadas abaixo) OU - Imunoglobulina em até 6 dias para < 6 meses, imunodeprimidos e gestantes Ou seja, mesma profilaxia pós-exposição do sarampo.l! PS: a vacina possui esses requisitos porque é de agente ATENUADO. PS: lembrando que a eficácia da profilaxia pós exposição contra rubéola é bem mais baixa que a do sarampo.
30
Qual o tratamento para rubéola?
Sintomáticos apenas!
31
Qual o outro nome popular para exantema súbito?
Roséola infantil
32
Qual o agente etiológico causador do exantema súbito e qual sua família?
- Agente: Herpes vírus humano do tipo 6 (ou 7 - menos frequente) - Família: Herpesviridae
33
Qual a faixa etária pediátrica de acometimento do exantema súbito?
Doença típica de lactentes (6 meses - 2 anos). Doença exantemática em lactente na prova, quase certeza que é exantema súbito! PS: geralmente não acontece antes de 6 meses porque há muitos anticorpos circulantes da mãe.
34
Como se dá a transmissão do exantema súbito?
Saliva de portadores crônicos assintomáticos (herpes).
35
Qual a clínica da fase prodrômica do exantema súbito?
Febre alta que desaparece GERALMENTE SUBITAMENTE com o início da erupção cutânea. PS: podem ate haver sintomas mínimos e discretos (coriza, etc), mas o mais importante é o quadro descrito acima.
36
Descreva o exantema presente no exantema súbito (citar características, local de início e progressão).
Exantema MACULOPAPULAR (pode ser rubeoliforme, morbiliforme...) que se inicia em TRONCO e apresenta progressão CENTRÍFUGA. Além disso, podem surgir pápulas eritematosas em palato mole.
37
Qual a característica da fase de convalescença do exantema súbito?
Nenhuma. Apenas o desaparecimento da clínica.
38
Quais as possíveis complicações do exantema súbito?
Convulsão/crise febril A febre pode ser muito alta e precipitar o quadro descrito acima.
39
Como diferenciar um exantema súbito de uma farmacodermia?
A farmacodermia costuma ser pruriginosa e apresentar eosinofilia.
40
Qual o agente infeccioso responsável pelo eritema infeccioso?
Parvovírus B19 Esse vírus possui grande afinidade por células da linhagem eritroide e afeta diretamente a eritropoiese de forma transitória.
41
Como se dá a transmissão do eritema infeccioso?
Através de gotículas
42
Em qual momento um indivíduo com eritema infeccioso começa a transmitir o vírus e em qual momento ele para?
Não se sabe ao certo o momento de início, mas sabe-se que NÃO HÁ TRANSMISSÃO NA FASE EXANTEMÁTICA, ou seja, no momento que diagnosticamos o paciente, ele não estará mais transmitindo.
43
Qual a clínica da fase prodrômica do eritema infeccioso?
Inexistente ou completamente inespecífica (febre, cefaleia, coriza...) Vale a pena ressaltar algo muito importante. No eritema infeccioso, QUANDO há pródromos, estes melhoram e somente após vários dias surge de fato o exantema (muitos pacientes nem se lembram que estavam com sintomas). Por esse gap, alguns autores preferem nem dizer que a doença possui pródromos.
44
Descreva o exantema presente no eritema infeccioso (citar características, local de início e progressão).
O exantema é trifásico: 1° momento: eritema facial (face esbofetada). 2° momento: exantema RETICULADO/RENDILHADO em tronco e extremidades. 3° momento: por cerca de 1 a 3 semanas, pode ocorrer recidiva do exantema tipicamente em superfícies extensoras sempre que fator externo (calor, estresse, atividade física, etc). A progressão é craniocaudal!
45
A qual doença exantemática a "face esbofetada" ou em "asa de borboleta" está associada?
Eritema infeccioso
46
Qual a característica da fase de convalescença do eritema infeccioso?
Nenhuma. Apenas o desaparecimento do exantema.
47
Quais as possíveis complicações do eritema infeccioso?
Existem algumas, mas vamos citar apenas a mais importante: - Crise aplásica Em indivíduos normais, o prejuízo na eritropoiese não causará grandes problemas, mas em indivíduos com doença hemolítica, ocorre a complicação descrita acima que cursa com níveis baixíssimos de Hb e reticulocitopenia, tudo isso porque o Parvovirus B19 ataca a linhagem eritroide. PS: vale a pena ressaltar que nessa fase, a criança ainda transmite o vírus (é antes do exantema).
48
Qual o agente etiológico causador da varicela e qual sua família?
- Agente: Vírus varicela voster - Família: Herpesviridae É o mesmo vírus da herpes zoster, só que: - Infecção primária: varicela - Reativação: herpes zoster
49
Como se dá a transmissão da varicela?
Aerossóis ou contato direto com as lesões. PS: lembrar que o paciente já consegue transmitir a doença cerca de 2 dias antes da erupção cutânea.
50
Em qual o momento o paciente com varicela deixa de transmitir o vírus?
Quando todas as lesões se tornam crostosas.
51
Qual a clínica da fase prodrômica da varicela?
Inexistente (geralmente crianças) ou muito inespecífica (febre, cefaleia...)
52
Qual a sequência de evolução das lesões da varicela, suas características, local de início e progressão?
A lesão obedece essa sequência: - Mácula > pápula > vesícula > pústula > crosta As lesões são do tipo vesicular, pruriginosa e pode acometer mucosas. As lesões costumam aparecer primeiramente em couro cabeludo, tronco e face, além de possuir progressão centrífuga.
53
A qual doença exantemática a presença de pleomorfismo/polimorfismo regional está associada?
Varicela. Este termo se refere à presença de diferentes estágios da lesão em um mesmo local.
54
Qual a característica da fase de convalescença da varicela?
Nenhuma. Apenas o desaparecimento das lesões.
55
Cite 4 possíveis complicações da varicela? (cite qual delas é a mais comum)
- Infecção bacteriana secundária / MAIS COMUM (paciente pode apresentar febre mais prolongada e cicatrizes permanentes no local das lesões). - Varicela progressiva (mais frequente em imunodeprimidos e é como se fosse a "sepse da varicela"). - Síndrome da varicela congênita (ocorre quando há a transmissão congênita antes de 20 semanas e apresenta quadro de lesões cicatriciais e hipoplasia de membros). - Ataxia cerebelar aguda (famosa cerebelite, com alteração na marcha, fala e nistagmo). - Encefalite (complicação mais grave).
56
Qual o tratamento para varicela e quando indicá-lo?
O medicamento específico é o Aciclovir, mas nem todos precisam, apenas: Aciclovir VO: - Maior de 12 anos (esse paciente possui maior risco de complicações) - 2° caso no domicílio (2° caso costuma apresentar lesões mais extensas) - Doença cutânea ou pulmonar crônica - Uso de corticoide em dose NÃO imunossupressora - Uso crônico de AAS (risco da síndrome de Reye) PS: a síndrome de Reye pode ocorrer quando um indivíduo em uso crônico de AAS é infectado pela varicela (insuficiência hepática + encefalopatia). Aciclovir IV: - Imunodeprimidos - RN's - Pacientes com varicela grave ou progressiva
57
Descreva quando e como fazer a profilaxia pós-exposição da varicela.
Fazer somente em pacientes suscetíveis e nas seguintes situações: Vacina até o 5° dia para: - > 9 meses e sem contraindicações (situações de indicação da imunoglobulina) OU Imunoglobulina específica até o 5° dia para: - Imunodeprimido - Grávida - Criança < 9 meses HOSPITALIZADA - RN de mãe que adquiriu varicela no período de 5 dias antes do parto até 2 dias depois. - RN prematuro: < 28 semanas recebe sempre e ≥ 28 semanas só recebe se a mãe não teve varicela (se a mãe ja teve varicela, os anticorpos dela passarão para o RN e o protegerão por algum tempinho). PS: lactentes < 9 meses e imunocompetentes (não hospitalizados) apresentam um baixo risco que não justificaria a profilaxia com imunoglobulina (muito cara e pouco disponível).
58
Em quais situações o MS oferece a profilaxia pós-exposição de varicela?
Somente em casos de surto em ambiente hospitalar/creches/escolas
59
Qual o agente etiológico causador da doença mão-pé-boca e qual sua família?
- Agente: vírus Coxsackie A16 - Família: enterovírus
60
Qual o quadro clínico característico da doença mão-pé-boca?
- Vesículas e úlceras na cavidade oral no PALATO MOLE E PILARES TONSILARES - Exantema maculopapular / vesicular nas mãos, pés e nádegas - Onicomadese (descolamento do leito ungueal) Pelo fato de ser um enterovírus, também pode causar MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS!
61
Criança apresentando exantema com alterações na cavidade oral. Em quais doenças pensar?
Escarlatina, mononucleose ou doença de Kawasaki.
62
Qual o agente infeccioso responsável pela escarlatina?
Estreptococo beta hemolítico do grupo A (pyogenes) Mas não é qualquer um que causa, somente aqueles produtores de toxina pirogênica ou eritrogênica.
63
Como se dá a transmissão da escarlatina?
Através de gotículas de secreção do paciente infectado. PS: possui alta transmissibilidade!
64
Qual a clínica da fase prodrômica da escarlatina??
Pelo fato de ser causada por um estreptococo do grupo A, teremos uma FARINGITE geralmente com FEBRE ALTA. Vômitos e dor abdominal também podem estar presentes. Outro achado possível ainda na fase prodrômica é a famosa língua em morango/framboesa (não é patognomônica, mas é característica).
65
Descreva o exantema presente na escarlatina (citar características, local de início e progressão).
Exantema micropapular em aspecto de LIXA com início no pescoço. A progressão é craniocaudal rápida e centrífuga! PS: as pápulas são tão pequenas que de longe parecem apenas uma grande hiperemia.
66
Os sinais de Filatov e Pastia são clássicos de qual doença exantemática?
Escarlatina
67
Descreva como é o sinal de Filatov na escarlatina.
Presença de palidez peribucal
68
Descreva como é o sinal de Pastia na escarlatina.
Acentuação do exantema em regiões de prega
69
Qual a característica da fase de convalescença da escarlatina?
Descamação laminar/lamelar em extremidades
70
Como tratar a escarlatina?
Mesmo tratamento da faringite estreptocócica: Penicilina benzatina DU OU Amoxicilina por 10 dias
71
Quais as possíveis complicações da escarlatina?
Sem mistério, pois são as mesmas da faringite estreptocócica: - GNPE - Febre reumática - Abscesso periamigadaliano (adultos jovens) - Abscesso retrofaríngeo (crianças < 5 anos e dor no pescoço à mobilização) - Poliarterite nodosa (rarííísima!)
72
Qual o agente etiológico responsável pela mononucleose infecciosa?
Vírus Epstein-barr
73
Como se dá a transmissão da mononucleose infecciosa?
Através de gotículas (ocorre de forma aguda ou intermitente) É a famosa "doença do beijo"
74
Qual a clínica da mononucleose infecciosa?
- Febre aguda ou prolongada - Faringite (pode haver exsudato tonsilar) - Linfadenopatia generalizada - ESPLENOMEGALIA - Edema palpebral (sinal de Hoagland) - EXANTEMA APÓS O USO DE AMOXICILINA (CAI MUITO EM PROVA) PS: geralmente se dá amoxicilina porque é facilmente confundida com uma faringite estreptocócica (lembrar que o estreptococo do grupo A pode causar escarlatina também).
75
Quais as possíveis complicações da mononucleosa infecciosa?
A mais importante é a possibilidade de ruptura esplênica pela esplenomegalia (orientar evitar atividades físicas de impacto)
76
Quais achados laboratoriais são característicos à mononucleose infecciosa?
- Linfocitose com atipia - Anticorpos heterófilos - Anticorpos específicos
77
Qual o tratamento da mononucleosa infecciosa?
Apenas suporte
78
Como FECHAR o diagnóstico da doença de Kawasaki?
FEBRE + pelo menos 4 dos 5 critérios abaixo: 1 - Conjuntivite não exsudativa. 2 - Alteração em lábios e cavidade oral: lábios fissurados, língua em morango/framboesa, hiperemia da orofaringe... 3 - Adenomegalia cervical (> 1,5cm). 4 - Exantema polimorfo (pode ter várias formas, exceto vesicular) principalmente na região INGUINAL. 5 - Alteração nas extremidades: edema e eritema das mãos e pés.
79
Qual exame sempre pedir ao diagnóstico da doença de Kawasaki?
Ecocardiograma pelo risco de aneurisma coronariano
80
Qual o tratamento da doença de Kawasaki?
Imunoglobulina IV + AAS nos primeiros 10 dias (ambos em alta dose) O tratamento visa diminuir o risco da complicação mais temida: o aneurisma coronariano.
81
Como diferenciar a escarlatina da doença de Kawasaki?
82
FLASHCARD DE LEITURA: APENAS VIRAR.
83
V ou F: - Pacientes corretamente vacinados contra o sarampo ainda sim podem apresentar chance de infecção.
Verdadeiro Mas bem baixa!
84
Qual a melhor forma de confirmar um diagnostico de rubéola?
Sorologia IgM e IgG
85
Qual exame confirma a presença de escarlatina?
Pesquisa de estreptococo através do swab de orofaringe.
86
Qual o outro nome para a glomerulonefrite pós-estreptocócica?
Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
87
Em quais meses geralmente os casos de dengue mais ocorrem?
Novembro a maio (período de chuvas)
88
A qual doença exantemática a presença de linfocitose com atipia e anticorpos heterófilos está associada?
Mononucleose infecciosa
89
Qual a faixa de idade normalmente acometida pela escarlatina
2 - 14 anos Dificilmente afetará um lactente