CM - Endocrino: Tireoide I Flashcards

1
Q

Qual o peso normal para uma tireoide?

A

Em torno de 20g

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2
Q

Qual a unidade funcional da tireoide?

A

Folículo tireoidiano

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3
Q

Quais artérias irrigam a tireoide?

A

1 - Artéria tireoidea superior

2 - Artéria tireoidea inferior

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4
Q

Quais nervos fazem parte da tireoide e de qual nervo principal eles se ramificam?

A

1 - Nervo laríngeo superior
2 - Nervo laríngeo recorrente

Ambos se ramificam do nervo vago

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5
Q

Descreva a fisiologia do eixo feedback hipotálamo - hipófise - tireoide (descreva também os hormônios envolvidos por EXTENSO).

A

O hipotálamo secreta o Hormônio Liberador de Tireotropina (TRH), que estimula a secreção do hormônio tireoestimulante (TSH) na hipófise ANTERIOR, que age na tireoide estimulando a produção de tri-iodotironina (T3) e (T4).

Na presença de T3 e T4 baixos, há um feedback positivo no eixo central para a produção de TRH e TSH.

Na presença de T3 e T4 altos, há um feedback negativo no eixo central para a inibição da produção de TRH e TSH.

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6
Q

Quantas glândulas paratireoide temos e onde estão localizadas?

A

Temos 4 e estão localizadas atrás da tireoide.

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7
Q

Qual a origem da artéria tireoidea superior?

A

Carótida externa

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8
Q

Qual a origem da artéria tireoidea inferior?

A

Tronco tireocervical

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9
Q

Qual a função do nervo laríngeo superior?

A

Tensionamento das cordas vocais (fazer o agudo)

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10
Q

Qual a função do nervo laríngeo superior?

A

Adução/abdução das cordas vocais (proteção da broncoaspiração)

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11
Q

Quais os efeitos fisiológicos do TSH na tireoide?(3)

A

1 - Hipertrofia da glândula
2 - Captação de iodo
3 - Aumento da produção de tireoperoxidase (TPO)

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12
Q

Os hormônios T3 e T4 são feitos a partir de quais moléculas e qual enzima exerce o papel de “juntar”?

A
  • 3 iodos + tireoglobulina = T3
  • 4 iodos + tireoglobulina = T4

A enzima responsável pelo processo é a Tireoperoxidase (TPO).

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13
Q

Entre os hormônios T3 e T4, qual está em maior quantidade, qual o mais potente e qual é considerado a forma ativa?

A
  • Maior quantidade: T4
  • Mais potente: T3 (20x mais)
  • Forma ativa: T3
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14
Q

Qual enzima transforma o hormônio T4 em T3?

A

Desiodase

(Tira um iodo do T4 e vira T3)

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15
Q

O que os hormônios tireoideanos geram no corpo?(3)

A
  • Aumento do metabolismo
  • Estímulo do sistema nervoso central
  • Estímulo dos beta-receptores
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16
Q

Onde o hormônio T4 é convertido em T3?

A

Nos tecidos periféricos (dentro das células)

O T4 existe em maior quantidade porque a meia vida dele é maior, logo, consegue chegar intacto até as áreas mais distantes e se converter em T3.

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17
Q

Quais os 2 famosos efeitos na tireoide que ocorrem a partir de uma grande ingesta de iodo? (Citar apenas os nomes).

A

Efeito Jod-Basedow

Efeito Wolff-Chaikoff

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18
Q

Explique o efeito Jod-Basedow e cite situações para sua ocorrência.

A

Ocorre em situações em que a tireoide está ávida para produzir hormônios tireoideanos: deficiência de iodo, doença de Graves, etc.

Nesse efeito, uma grande ingestão de iodo gera uma grande produção de hormônios T3 e T4.

Vale a pena ressaltar que indivíduos saudáveis não aumentam sua produção de T3 e T4 quando submetidos a uma grande ingesta de iodo!!!!

Famoso “Jod-BasedON”

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19
Q

Explique o efeito Wolff-Chaikoff e cite situações para sua ocorrência

A

Ocorre em situações em que a tireoide está sendo suprimida por outro agente: Anti-TPO (imune), drogas antitireoideanas, etc.

Nesse efeito, a ingestão de uma grande quantidade de iodo potencializa a inibição da tireoide que já estava inibida de certa forma.

Famoso “Wolff-ChaikOFF”

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20
Q

Como diferenciar um hipertireoidismo primário do secundário pelos hormônios?

A
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21
Q

Hipertireoidismo e tireotoxicose são a mesma coisa? Por quê?

A

Não!

Hipertireoidismo: hiperfunção da glândula (gera excesso de hormônio tireoideano)

Tireotoxicose: síndrome do excesso de hormônio tireoideano (seja por hiperfunção/hipertireoidismo ou não)

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22
Q

Qual a principal causa de hipertireoidismo? Cite outras 2 também.

A
  • Doença de Graves (principal)
  • Bócio multinodular tóxico
  • Adenoma de Plummer
  • Hipertireoidismo secundário

As 3 primeiras são formas de hipertireoidismo primário!

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23
Q

Cite 2 causas de tireotoxicose que não sejam o hipertireoidismo.

A

De maneira geral as TIREOIDITES

  • Tireoidite autoimune
  • Tireoidite infecciosa
  • Tireoidite factícia (grande ingestão de hormônios tireoidianos)

A inflamação da glândula gera escape dos hormônios!

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24
Q

Descreva a patogênese da doença de Graves.

A

A doença de graves ou bócio difuso tóxico, a presença do Autoanticorpo Anti-receptor de TSH (TRAb) age como se fosse o próprio TSH na tireoide, estimulando a produção dos hormônios tireoidianos em excesso.

PS: lembrar que o TSH na doença de Graves permanece BEM BAIXO, pois o TRAb faz seu papel!

PS: lembrar que o anti-TPO também pode estar aumentado, mas se na prova vier TRAb e anti-TPO positivos, é GRAVES e não HASHIMOTO!

PS: apesar de ser um autoanticorpo, ele funciona como o próprio TSH (é controverso mesmo).

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25
Além dos achados específicos, cite pelo menos 6 componentes do quadro clínico da doença de Graves.
Basicamente os mesmos sintomas de qualquer hipertireoidismo: - Agitação - Polifagia - Perda ponderal - Aumento da peristalse - Osteoporose (aumento de atividade dos osteoclastos) - Pele quente e úmida - HAS divergente (PAS aumentada e PAD diminuída) - Taquicardia sinusal - Fibrilação atrial
26
Quais os 4 achados específicos da doença de Graves? Quais os dois mais comuns?
- Bócio difuso (80-90%) - pode ser acompanhado de sopro e frêmito - Oftalmopatia (20-40%) - Mixedema pré-tibial (5%) - sem cacifo e inflamatório - Baqueteamento digital (1%) - também chamado de acropatia
27
Por que pacientes com doença de Graves podem ter oftalmopatia (olho "esbugalhado")?
O TRAb presente na doença acaba tendo também afinidade com os fibroblastos dos olhos, aumentando a produção de gordura e ácido hialurônico, que se depositam atrás dos olhos e empurram o globo ocular.
28
Qual a epidemiologia da doença de Graves? (idade e sexo)
Afeta principalmente as mulheres de 20-50 anos de forma autoimune. É como se fosse o lúpus da tireoide!
29
O que é o hipertireoidismo apático?
Padrão peculiar de tireotoxicose que ocorre em idosos com predomínio de cenários como FA, IC, sintomas como astenia e fraqueza muscular, além de depressão grave!
30
Descreva de forma detalhada como fazer o diagnóstico da doença de Graves (inclusive quando houver dúvida).
O diagnóstico pode ser feito simplesmente com a presença dos seguintes aspectos: - Bócio difuso + - Oftalmopatia + - Laboratório compatível com hipertireoidismo primário ( aumento de T3/T4 e queda de TSH) Em casos de dúvida (ausência de algum dos critérios acima): 1° opção: TRAb positivo + USG com bócio difuso = diagnóstico fechado 2° opção: Cintilografia evidenciando hipercaptação difusa (último caso!) PS: existe também a opção do RAIU-24h evidencando >35% de captação!
31
Descreva o tratamento medicamentoso da doença de Graves (citar também quais as medicações de escolha).
Droga antitireoidiana: Metimazol/MMZ (1° escolha!) ou Propiltiouracil/PTU + Beta-bloqueador: Propranolol PS: sempre começar o tratamento da doença de Graves pelo medicamentoso!
32
Por que o metimazol é preferível ao propiltiouracil no tratamento da doença de Graves?
1 - O PTU é muito mais agressivo que o MMZ, por isso, em um primeiro momento, é prudente começar com o MMZ. 2 - O MMZ requer uma única dose diária, o que facilita a aderência.
33
Como agem fisiologicamente o Metimazol e o Propiltiouracil no tratamento da doença de Graves?
Metimazol: inibe a TPO Propiltiouracil: Inibe a TPO e inibe a desiodase
34
Como age fisiologicamente o Propranolol no tratamento da doença de Graves?
Bloqueia os beta-receptores e inibe a desiodase
35
Além do tratamento medicamentoso, quais as outras opções de tratamento para a doença de Graves?
- Iodoablação - Cirurgia
36
Quando indicar a iodoablação para um caso de doença de Graves?
- Insucesso terapêutico - Efeitos colaterais - Alergia às drogas
37
Quais as contraindicações para a iodoablação na doença de Graves?
- Gravidez - Lactação - Oftalmopatia grave (piora do dano ocular) - Bócio volumoso (50ml) - pode gerar uma crise tireotóxica PS: curiosidade - a grávida também não pode ser submetida a cintilografia ou RAIU!
38
Quando indicar a cirurgia para um caso de doença de Graves?
- Contraindicação à iodoablação - Opção estética (um bócio muito grande pode trazer prejuízos psicológicos) PS: a cirurgia pode ser total ou subtotal.
39
Que preparo deve haver antes da cirurgia em um caso de doença de Graves? Por quê?
Utilizar metimazol ou propiltiouracil por 6 semanas e tomar lugol (iodo) nos últimos 10 dias que antecedem a cirurgia. A administração do iodo serve para induzir um efeito Wolff-Chaikoff Todas essas medidas servem para reduzir os estoques de hormônios da tireoide, impedindo assim, que sejam liberados na corrente sanguínea durante a manipulação da glândula na cirurgia.
40
Quando preferir o propiltiouracil no lugar do metimazol para casos de hipertireoidismo?
- 1° trimestre da gestação (teratogenicidade do MMZ) - Crise tireotóxica (precisamos de uma abordagem mais bruta!)
41
Quais os efeitos colaterais mais comuns das drogas antitireoidianas?
- Hepatite - Agranulocitose (sintomas iniciais: febre e faringite)
42
Qual hormônio é preferível dosar nas doenças da tireoide: T3 ou T4? Por quê?
T4, pois altera-se primeiro (maior sensibilidade) PS: por isso, na prática sempre pedimos TSH e T4 livre.
43
Qual o valor de referência para o TSH e o T4?
TSH: 0,5 - 5 T4: 0,7 - 1,8
44
Qual alvo terapêutico pretendemos atingir de TSH no tratamento do hipertireoidismo?
Não importa! apenas nos preocupamos em manter os níveis de T4 livre adequados!
45
Como fazer o diagnóstico de uma crise tireotóxica?
Através do escore de Burch-Wartofsky (não é necessário decorar os detalhes do escore) PS: valores > 45 são altamente sugestivos
46
Quais situações clínicas te fazem suspeitar de uma crise tireotóxica?
- Exacerbação da tireotoxicose - Febre - Disfunção orgânica - Diarreia - Fibrilação atrial PS: muita atenção para as manifestações neurológicas (coma, confusão, etc)
47
Cite pelo menos 2 fatores precipitantes de uma crise tireotóxica.
- Infecções (principal) - Tratamento irregular - Radioablação
48
Qual o tratamento da crise tireotóxica?
Propiltiouracil/PTU + Propranolol + Iodo (indução de Wolff-Chaikoff) + Corticoide (hidrocortisona geralmente)
49
O que é o adenoma de Plummer? qual o tamanho mínimo para ter esse nome?
Nódulo solitário na tireoide (>3cm) e autônomo produtor de hormônios tireoidianos (gera tireotoxicose)
50
Qual a clínica de um paciente com adenoma de Plummer?
Nódulo palpável + Paciente oligossintomático
51
Como fazer o diagnóstico de adenoma de Plummer?
Laboratório evidenciando hipertireoidismo primário (TSH baixo e T4 alto) + Cintilografia evidenciando nódulo captante/quente
52
Como tratar o adenoma de Plummer?
Iodoablação (preferível) ou cirurgia
53
Quando preferir a cirurgia à ablação no tratamento do adenoma de Plummer?
Se nódulo muito grande ou paciente jovem com grande expectativa de vida. A radioablação acaba causando a destruição progressiva da glândula ao longos dos anos. Além disso, a cirurgia é mais eficaz e possui menor risco de recorrência.
54
Como fazer o diagnóstico diferencial pelo USG e cintilografia para a doença de Graves, adenoma de Plummer e bócio multinodular tóxico?
55
O que é o bócio multinodular tóxico?
Presença de múltiplos nódulos autônomos e produtores de hormônios tireoidianos (geram tireotoxicose).
56
Qual é o típico paciente que desenvolve o bócio multinodular tóxico?
Mulheres com > 50 anos e com bócio multinodular ATÓXICO! (Vários nódulos atóxicos acumulados ao longo do tempo que viraram tóxicos)
57
Qual a clínica de um paciente com bócio multinodular tóxico?
Bócio assimétrico + Paciente oligossintomático PS: a presença de sintomas compressivos pode ocorrer (disfagia, dispneia, etc)
58
Como fazer o diagnóstico de bócio multinodular tóxico?
Laboratório evidenciando hipertireoidismo primário (TSH baixo e T4 alto) + Cintilografia evidenciando captação multinodular
59
Como tratar um bócio multinodular tóxico?
Cirurgia (preferência) ou radioablação PS: Não há necessidade de preparo pré-cirúrgico (diferente do que acontece na doença de Graves).
60
Quais as 3 possíveis complicações pós-tireoidectomia? qual a mais temida, a mais grave e a mais comum?
Mais temida: hematoma cervical Mais grave: lesão do nervo laríngeo recorrente Mais comum: hipoparatireoidismo transitório
61
Qual a clínica esperada para um paciente que desenvolveu um hematoma cervical pós-tireoidectomia?
Hematoma + insuficiência respiratória (edema de glote)
62
Paciente desenvolve um hematoma cervical pós-tireoidectomia. Qual o tratamento?
Abertura da incisão Se não resolver, TRAQUEOSTOMIA. JAMAIS TENTAR INTUBAR
63
Qual a clínica esperada após a lesão do nervo laríngeo recorrente durante uma tireoidectomia?
Rouquidão e engasgos PS: pode haver insuficiência respiratória se lesão bilateral, mas é raro.
64
Qual o tratamento após a lesão do nervo laríngeo recorrente durante uma tireoidectomia?
Fisioterapia / fonoterapia
65
Qual a clínica esperada para um paciente com hipoparatireoidismo pós-tireoidectomia?
O hipoparatireoidismo gera um estado de hipocalcemia, logo, a clínica é: - Parestesia - Cãibras - Sinal de Chvostek - Sinal de Trousseau PS: geralmente é uma clínica transitória, pois as paratireoides se recuperam.
66
Qual o tratamento do hipoparatireoidismo pós-tireoidectomia?
Reposição de cálcio VO ou IV (a depender da gravidade)
67
Como está o padrão da cintilografia da tireoide em um quadro de tireoidite?
Hipocaptante A grande presença de T3 e T4 no sangue induz feedback negativo e faz a tireoide produzir menos hormônios tireoidianos, tornando-se hipocaptante.
68
Quais situações clínicas podem levar a um hipertireoidismo pós-tireoidectomia total?
Apenas na doença de Graves Nessa situação, a tireoide está muito aumentada e se não feito um preparo, pode haver grande liberação de T3 e T4 na corrente durante a manipulação da glândula na cirurgia.
69
Paciente assintomático com apenas com o exame de TSH cujo resultado é 6,5. Qual a próxima conduta?
Solicitar novamente TSH juntamente com T4 livre em no mínimo 6 semanas. PS: um único exame não faz diagnóstico de hipo/hipertireoidismo. É sempre necessário repetir os exames. PS: nossos níveis de TSH podem variar além dos valores de referência de maneira FISIOLÓGICA.
70
Em um contexto de suspeita de hipo/hipertireoidismo. Qual a primeira conduta?
Solicitar apenas TSH Obs: se alterado, solicitar novamente o TSH junto com T3 e T4 livre em no mínimo 6 semanas.
71
Qual o principal risco da iodoablação na tireoide?
Surgimento de um hipotireoidismo (destruição progressiva da glândula)
72
O que é a síndrome do eutireoidiano doente e como estão os níveis de hormônios tireoidianos?
Não se trata de uma doença da tireoide. Essa síndrome ocorre geralmente em indivíduos que estão apresentando alguma outra doença com estresse biológico. Nessa situação, o corpo tende a reduzir de forma central a produção de TSH e consequentemente os hormônios tireoidianos. Além disso, boa parte do T4 se transforma em rT3, uma forma INATIVA do hormônio. Níveis dos hormônios: TSH: normal ou diminuído T4: normal ou diminuído T3: normal ou diminuído rT3: aumentado
73
Em qual faixa etária a fibrilação atrial é mais frequente em um caso de doença de Graves?
População idosa
74
Criança de 5 anos com sintomas de tireotoxicose apresenta TSH, T3 e T4 aumentados. Além disso, apresenta anti-TPO normal. Quais as possibilidades?
- Adenoma hipofisário produtor de TSH - Resistência aos hormônios tireoidianos (herança genética)
75
Qual risco ao neonato apresenta uma gestante com doença de Graves?
O TRAb pode se comportar de diversas maneiras no neonato, desde inibição até a estimulação da tireoide. Dessa forma, o neonato pode não apresentar sintomas ou pode ter hipo/hipertireoidismo TRANSITÓRIO.
76
V ou F: - Aumento do TRAb é patognomônico de doença de Graves
Falso Inclusive, o TRAb pode estar aumentado até mesmo na tireoidite de hashimoto.
77
Qual risco a administração de amiodarona gera em relação à tireoide?
Surgimento de hipertireoidismo A amiodarona contém uma quantidade GIGANTESCA de iodo e pode induzir tal quadro.