PATOLOGIAS DO SISTEMA GENITAL MASCOLINO E FEMININO Flashcards

1
Q

Quais são as áreas da vulva e seus componentes

A
  1. Pele queratinizada com folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Recobre o monte do púbis e os grandes lábios.
  2. Mucosa modificada sem folículos pilosos. Recobre a face externa dos pequenos lábios e do clitóris.
  3. Mucosa contendo glicogênio sem glândulas sebáceas ou sudoríparas, pelos ou cornificação. Recobre o aspecto interno dos pequenos lábios.
  4. Transição entre os epitélios queratinizados e não queratinizados.
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2
Q

Quais são as características histológicas da vulva

A

• Vulva normal: Epitélio escamoso estratificado
queratinazado, típica dos grandes lábios mediais e dos pequenos lábios laterais
• Os grandes lábios são dobras de pele, portanto revestidos por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
• A superfície externa é coberta folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas são numerosas.
• Sua superfície interna tem estrutura histológica semelhante à dos lábios menores.
• Possuem tecido adiposo e uma delgada camada de músculo liso

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3
Q

O que são vulvites

A

Inflamação da vulva reativa em resposta a um estímulo exógeno

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4
Q

Quais são os tipos de dermatite vulvar

A

• Dermatite irritante de contato
• Dermatite alérgica de contato

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5
Q

Quais são as causas das Dermatites irritantes de contato

A

Reação a: Sabões; Detergentes, Antisséptcos; Desodorantes ou Álcool

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6
Q

Quais são as causas das Dermatites alérgicas de contato

A

• Alergia a perfumes
• Aditivos de cremes
• Loções e sabonetes
• Tratamentos químicos no vestuário

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7
Q

Quais são as manifestações clínicas das dermatites vulvares

A

• Exsudação eritematosa bem definida
• Pápuls e placas crostosas

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8
Q

Quais as causas das vulvites

A

• Muitas vezes são sexualmente transmissíveis
1. Papilomavírus humano (HPV)
2. Vírus herpes simples (HSV-1 ou 2)
3. Neisseria gonorrhoeae Treponema pallidum
4. Candida spp. Trichomonas vaginalis

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9
Q

Qual fator permite o desenvolvimento da Candidiase

A

Desequilíbrio da flora microbiana

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10
Q

Quais os tipos de Candidiase

A

• Não Complicada (tem que ter todos os criterios presentes)
• Complicada

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11
Q

Quais as caracteristicas da Candidiase não complicada

A

• Esporadica
• Principal agente: Candida aurios

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12
Q

Quais as caracteristicas da Candidiase complicada

A

• Maior ressidiva
• Presença decomorbidades
• Pode ocorrer na gestação

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13
Q

Como é o quadro clínico de um paciente com Candidiase

A

• Disuria
• Lesões
• Dor no ato sexual
• Prurido

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14
Q

Descreva a macroscopia da Candidiase

A

• Fissuras (decorren do prurido)
• Leucoplasia (placas brancaas)
• Corrimento grumoso
• Lesões satelites

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15
Q

Descreva a Vulvovaginite por Candida spp:

A

vulvite eritematosa, com edema e erosões dos lábios menores, com conteúdo vaginal branco e grumos aderidos às paredes.

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16
Q

Quais as possiveis complicações da Candidiase

A

• Obstrução dos ductosdas Glândulas de Bartholin (Mucossecretoras → lubrificação)
• Cisto de Bartholin → Dilatação dolorosa das glândulas
• Formação de abscesso

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17
Q

Como é a histologia na Candidiase

A

• Glândulas túbulo-alveolares com ácinos revestidos por epitélio cilíndrico mucíparo
• Glândula vestibular maior (de Bartholin)
• Glândulas produtoras de mucina (visíveis ao maior aumento)
• Tecido glandular mucinoso da glândula de Bartholin proliferado, porém com manutenção da relação ductoacinar

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18
Q

Quais as opções de tratamento para a Candidiase

A

• Banho de assento ou mergulhar em alguns centímetros de água morna em uma banheira (cistos indolores e não infeccionados)
• Colocação de um cateter
• Remoção cirúrgica (biópsia)
• Tratamento farmacológico (antibióticos).

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19
Q

Quais são os tipos de Líquen lesivos

A

• Líquen escleroso (adelgaçamento atrófico)
• Líquen simples crônico (espessamento hiperplásico)

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20
Q

O Líquen escleroso é mais comum em mulheres jovens e geralmente está associado a situações de estresse. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, o Líquen escleroso é mais comum em mulheres na pós-menopausa

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21
Q

Líquen simples crônico é mais comum em mulheres na pós-menopausa. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, o Líquen simples crônico é mais comum em mulheres jovens e geralmente está associado a situações de estresse.

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22
Q

Como os Líquens podem levar a formação de uma lesão neoplasica

A

Devia as lesões sucetivas
Obs.: Acelera o processo

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23
Q

O Líquen escleroso e o Líquen simples crônico, não podem coexistir em um indivíduo. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Podem coexistir em diferentes áreas do corpo na mesma pessoa

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24
Q

O que a presença de células T ativadas no infiltrado inflamatório sugere

A

Etiologia autoimune

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25
Q

Qual o quadro clínico das lesões por líquen escleroso

A
  1. Prurido
  2. Desconforto
  3. Atrofia progressiva
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26
Q

Como é a macroscopia do líquen escleroso

A

• Pele atrófica, com aspecto pálido, perda de pelos na vulva, fissuras e hiperceratose, podendo atingir inclusive a região perianal
• Fissuras e erosões podem surgir após pequenos traumas (ato de coçar)
• Pode se apresentar como placas brancas e lisas → leucoplasia ou pápulas que, com o tempo, podem se estender e coalescer
• Lábios atróficos e enrijecidos, e orifício vaginal contraído

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27
Q

As manchas ou placas brancas (leucoplasia) são manifestações clínicas apenas do Líquen Escleroso ?

A

NÃO! A leucoplasia pode ser encontrada em outras dermatoses benignas, como psoríase e líquen plano e líquen simples crônico e em lesões malignas da vulva como o carcinoma de células escamosas in situ e carcinoma de células escamosas invasivo.

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28
Q

Descreva a microscopia do Líquen escleroso

A

• Adelgaçamento da epiderme
• Hialinização do colágeno →confluência das fibras e aumento da eosinofilia do colágeno na derme
• Fibrose dérmica
• Degeneração hidrópica das células basais
Desaparecimento das cristas interpapilares
• Infiltrado linfocítico em banda
• Infiltrado inflamatório mononuclear

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29
Q

Como é feito o diagnostico do líquen escleroso

A

• Clínico
• Realizar biópsia quando houver dúvida ou suspeita de malignidade

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30
Q

Como é feito o tratamento do líquen escleroso

A

• Não tem cura
• Tratamento tópico: propionato de clobetasol pode ser usado 2 ×/dia por 3 meses ou até mesmo indefinidamente em casos de recidiva, após a interrupção do tratamento
• O corticoide tópico pode ser utilizado na gestação e na amamentação
• Outras opções que mostraram alguma efetividade são gel de Aloe vera (babosa) e pimecrolimo/tacrolimo
• As consultas de acompanhamento devem ser anuais quando não houver recidiva.

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31
Q

O que é o Líquen Simples Crônico

A

• Processo eczemático crônico da região vulvar onde o engrossamento da pele, frequentemente, é associado com fissura ou escoriações, com possível aparecimento de lesões extragenitais.

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32
Q

Quais as principais características do Líquen Simples Crônico

A

Perdas teciduais → Ardência e Dor

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33
Q

Descreva a Histologia do Líquen Simples Crônico

A

• Espessamento epitelial e hiperceratose (aumento de espessura da camada espinhosa)
• Aumento da atividade mitótica nas camadas basal e suprabasal
• NÃO há nenhuma atipia epitelial
• Infiltração leucocitária da derme (inflamação da derme)

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34
Q

O que são condilomas

A

Nome dado a qualquer lesão verrucosa (verruga) da vulva

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35
Q

Como são classificados os condilomas

A

• Condilomas lata (menos observados) → lesões planas, úmidas e minimamente elevadas que ocorrem na sífilis secundária
• Condilomas acuminados → podem ser papilares e distintamente elevados ou um pouco planos e rugosos.
• Lesão única ou múltiplas. Variam de alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro. São rosa-avermelhados ou marrom-rosados

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36
Q

Como é o quadro clínico de um paciente com condiloma

A

• Pode haver sensação de ardência e prurido
• Sangramento após o coito
• Queda de pelos
• Casos mais graves, obstrução do canal vaginal e da uretra

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37
Q

Quais são as caracteristicas dos condilomas

A

Condilomas acuminados são fortemente associados aos subtipos 6 e 11 de HPV.
Obs.: Baixo risco de transformação maligna→ Associados a lesões benignas e hiperproliferativas.
Também são responsáveis por lesões displásicas de baixo grau no colo do útero.
Nos homens, o HPV causa lesões idênticas no pênis e ao redor do ânus.

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38
Q

O que é Coilocitose

A

Alteração citopática caracterizada por vacuolização

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39
Q

Quais as caracteristicas histológicas dos condilomas

A

Acantose
Hiperqueratose
Vacuolização citoplasmática
Papilomatose
Acantose
Hiperqueratose

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40
Q

Como deve ser feito o diagnóstico dos condilomas

A

• Inspeção visual e vulvoscopia
• A confirmação com biópsia pode ser necessária quando houver dúvida quanto ao diagnóstico ou falha terapêutica

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41
Q

Como deve ser feito o tratamento dos condilomas

A

Ideal que toda mulher submetida a tratamento de condiloma tenha uma avaliação adequada do colo do útero
• Métodos destrutivos locais das lesões→Citodestrutivos
Ex: Ácido tricloroacético (ATA) aplicado em 80 a 90%
• Métodos que estimulam o sistema imunológico a eliminar as lesões (Imunoterapia)

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42
Q

Por que é importante o acompanhamento após o tratamento dos condilomas

A

Pois pode haver recorrência

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43
Q

A eliminação dos condilomas significa erradicação total do HPV. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, a eliminação dos condilomas não significa erradicação total do HPV

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44
Q

Onde é mais comum a ocorrência dos Carcinomas de Vulva

A

70% dos carcinomas de vulva são localizados nos lábios maiores e menores
Obs.: Pode acometer o colon do útero

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45
Q

Quais são os sintomas dos Carcinomas de Vulva

A
  1. Nódulo vermelho na região
  2. Úlceras
  3. Ardência na área genital
  4. Dor ao urinar
  5. Sangramento fora da menstruação
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46
Q

Qual o grupo mais suscetível ao carcinoma de células escamasos

A

• Maior parte ocorre em mulheres acima de 60 anos
Obs: Há um aumento da incidência em mulheres com menos de 35 anos

47
Q

Por que há um aumento da incidência de carcinoma de células escamasos em mulheres com menos de 35 anos?

A

Mudança de hábitos sexuais (aumento da infecção por HPV)
• HPV - Parasita celulas da camada basal (celulas da camada basal estão em constante ploriferaço, o que aumenta a replicação do HPV) → Aumeto de celulas displasicas → Auemto de mutações
• Aumento do tabagismo

48
Q

Quais são as formas dos carcinomas de células escamasos

A

Mais comum e Menos comum

49
Q

A forma mais comum dos carcinomas de células escamasos estão associadas com o HPV. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Não está associado ao HPV, mas muitas vezes é precedida por anos de alterações epiteliais reativas (líquen escleroso)

50
Q

Com o que se relacinam os carcinomas de células escamasos mais comuns

A

Líquen escleroso

51
Q

Quais as caracteristicas dos carcinomas de células escamasos mais comuns

A

• Os tumores invasivos tendem a ser bem diferenciados e queratinizados
• Mais diferenciada (menos agressivo)

52
Q

Com o que se relacinam os carcinomas de células escamasos menos comuns

A

Relacionado a cepas de HPV de alto risco

53
Q

O aparecimento do carcinoma muitas vezes é precedido de alterações pré-cancerosas no epitélio, o que leava a formação de Neoplasias intraepiteliais vulvares (NIV). Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

54
Q

Quais as caracteristicas das CÉLULAS DISPLASICAS

A

• Aumeto do núcleo em relação ao citoplasma
• Hiper cromasia nuclear
• Nucleolos evidentes
• Pleomorfismo celular (auteração do tamaho e da forma)

55
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico do carcinoma de células escamasos

A

Papa Nicolal

56
Q

Atualmente, não existe um teste de rastreio para o carcinoma da vulva, e a maioria dos casos é diagnosticada com o aparecimento de sintomas. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

57
Q

Defina o que é uma Neoplasia intraepitelial vulvar (NIV)

A

Conjunto de alterações celulares pré-malignas que pode levar à carcinogênese

58
Q

Assim como as lesões de colo do útero, presença de NIV não está associada, diretamene, ao risco de desenvolver câncer de vulva. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Diferente das lesões de colo do útero, presença dessas lesões não está associada, diretamene, ao risco de desenvolver câncer de vulva

59
Q

As Neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) tendem a permanecer restritos ao seu local de origem por anos, mas podem invadir e metastizar. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

60
Q

Quais são os sinais e os sintomas das Neoplasias intraepiteliais vulvares (NIV)

A
  1. Prurido
  2. Dor
  3. Alteração de pigmentação (lesões pálidas, eritematosas ou pigmentadas)
  4. Multifocalidade
    Atenção !! Nos casos suspeitos clinicamente ou em casos de líquen escleroso que não respondem ao tratamento, a biópsia é mandatória, assim como o encaminhamento para serviço de referência
61
Q

Quais são os tipos de NIV

A

NIV do tipo usual (verrucoso, basaloide e misto) e NIV de tipo diferenciado

62
Q

Quais são as caracteristicas dos NIV de tipo usual

A

• Acomete mulheres jovens
• Geralmente relacionado ao HPV

63
Q

Quais são as caracteristicas histológicas dos NIV de tipo usual

A

• Substituição total ou quase total do epitélio escamaso original da vulva por células de maturação rápida e diferenciação irregular
• Coilocitose
• Pleomorfismo celular

64
Q

Quais são as caracteristicas dos NIV de tipo diferenciado

A

• Ocorre em mulheres jovens
• Não se relaciona com HPV

65
Q

Quais são as caracteristicas histológicas dos NIV de tipo diferenciado

A

• Agrupamento de células neoplasicas em focos de localização intraepitelial
• Tendem a ser unifocais

66
Q

Descreva a Macroscopia das NIVs

A

• Lesões hiperqueratóticas
• Ulceradas
• Pigmentadas (devido a presença de melanina)
• Lesões escuras sem relevo e lesões com relevo
• Lesões verrugosas (são multifocais)
• Lesões queratinizadas (melhor prognostico)
• Podem se estender até o perineo
• Não há sinal clínico patognomônico

67
Q

Descreva a Microscopia das NIVs

A

• Corte histológico de carcinoma espinocelular microinvasivo queratinizante.
• Lesões queratinizadas podem apresentar ceratização (Indicativo de neoplasia intra vulvar diferenciado)

68
Q

Quais os fatores mais importantes na classificação dos NIVs

A

Fator prognósticomais importante é o estadiamento ganglionar
Obs: O acometimento dos linfonodos é um indicativo de prognosticoruim

69
Q

Quais as classificações dos NIVs

A

T1 (I) - limitado à vulva e ao períneo com até 2 mm
T1a (I A) - Invasão estromal, com até 1 mm
T1b (I B) - Invasão estromal, com meis de 1 mm
T2 (II) - limitado à vulva e ao períneo com mais de 2 mm
T3 (III)- Acomete: Uretra inferior; Vagina e Ânus
T4 (IV A)- Acomete: Mucosa vesical; Mucosa retal; Mucosa da Uretra superior e Pubis
N1 (III) - Unilateral
N2 (IV) - Bilateral
M1 (IV B)- Tem metastases a distância

70
Q

Quais os exames diagnóstico para lesões invasivas

A

Exames de Imagem
1. RM → avaliação local e ganglionar e pode ajudar no planejamento cirúrgico e/ou de radioterapia
2. TC → importante na apreciação ganglionar e na doença a distância
3. US →utilizada para orientar procedimentos de intervenção (biópsia)

71
Q

Descreva a macroscopia das lesões invasivas

A

Acantose → Lesão mais escura (devido a presença de queratina, comumum esse tipo de lesão)
Carcinoma espinocelular de vulva avançado pode apresentar destruição completa do períneo e infiltração da ampola retal

72
Q

Descreva a microscopia das lesões invasivas

A

• Pode ser queratinizante
• Pode apresentar pérolas de queratina
• Pleomorfismo nuclear
• Coilocitose
• Numerosas figuras mitóticas

73
Q

Quais as caracteristicas do Melanoma de vulva

A

• Raro
• Presença significativa de melanocitos atipicos e emgrande quantidade
• Melanocitos indiferenciados
• Atipia celular
• Alinhadas em paliça
• Núcleo hipercrômico

74
Q

Quais as caracteristicas da Doença do Paget

A

• Acomete anexos
• Geralmente ocorre na vulva (rgeralmete nos grandes labios), podendo acometer os mamilos
• Raro
• Geralmente NÃO há carcinoma subjacente
• Suas celulas são PAS positivas (produzem mucina, diferentes dos melanomas)

75
Q

Descreva a macroscopia da Doença do Paget

A

Manifesta-se como placa crostosa, escamosa, Eritematosa , avermelhada (similar a uma dermatite inflamatória)

76
Q

Descreva a microscopia da Doença do Paget

A

• Células epitelioides grandes com citoplasma finamente granular
• Abundante e pálido
• Vacúolos citoplasmáticos ocasionais se infiltram na epiderme (sozinhos ou em grupos)
• Grandes células tumorais, citoplasma claro e abundante espalhado por toda a epiderme

77
Q

Como é o epitélio vaginal

A

• Resvestimento: Escamosa não queratinizado
• Acumulam grande quantidade de glicogênio (para a flora bacteriana > Produzem Ac latico > Reduz o pH)
• Epitelio pavimento não queratinizado
Obs.: Se assemelha ao ectocérvice do colo uterino

78
Q

Quais as camadas da parede vaginal

A

• Mucosa (A mucosa se dispõe de maneira rugosa e forma pequenas pregas)
• Muscular
• Adventícia
• Não possui glandulas na sua parede (o muco presente no lúmen se origina das glândulas da cérvice uterina)

79
Q

Por que o citoplasma das células epiteliais vaginais é claro

A

Devido ao acúmulo de glicogênio

80
Q

Como é a resposta hormonal do epitélio vaginal

A
  1. Estrógeno: Aumenta espessura do epitélio
  2. Progesterona: Aumenta quantidade de glicogênio
81
Q

Casos de doenças primarias estão, normalmente, relacinadas com o desequilibrio da flora microbiana vaginal. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

82
Q

Quais as funções da microbiota vaginal

A
  1. Regular o pH as bacterias também:
  2. Produção de compostos defensivos →peróxido de hidrogénio (H2O2) e outras substâncias antibacterianas
  3. Formação de barreira → dificultando a fixação de agentes patogênicos nas paredes vaginais
  4. Estimula o sistema imune
83
Q

O que é a Doença inflamatória pélvica (DIP)

A

Síndrome clínica secundária à ascensão de microrganismos da vagina e da endocérvice ao trato genital feminino, acometendo útero, tubas uterinas, ovários, superfície peritoneal e/ou estruturas contíguas ao trato genital superior

84
Q

Qual a principal consequência da ascensão da infecção na DIP

A

Caso a infecção ascenda para a tuba pode ocorrer um processo inflamatório que dificulta a fecundação

85
Q

Quais são os agentes etiológicos mais comuns da DIP:

A
  1. Neisseria gonorrhoeae (gonococo)
  2. Chlamydia trachomatis
    Obs.: Podem ocorrer por partos e abortos
86
Q

Quais são os riscos de mulheres com DIP

A

• Mulheres com DIP podem apresentar risco aumentado de dor pélvica crônica, infertilidade tubária e gestações extrauterinas, mesmo nos casos assintomáticos

87
Q

Por que é difícil diagnosticar mulheres co DIP

A

• Pode ser difícil devido à diversidade de sinais e sintomas (com variação na sua intensidade)
• Muitas mulheres apresentam sintomas vagos, com início insidioso, dificultando o diagnóstico e atrasando o tratamento

88
Q

Como é feito o diagnóstico definitivo de DIP

A

Presença de dois critérios mínimos ou de um critério mínimo e um critério adicional indica um diagnóstico provável

89
Q

Como é feito o tratamento de DIP

A

• Em caso de suspeita: o tratamento deve ser
sempre instituído (esquema de antibióticos),
evitando possíveis danos à saúde reprodutiva da mulher
• Deve-se recomendadas: repouso e abstinência sexual
• O tratamento com analgésicos, antitérmicos e
anti-inflamatórios também deve ser instituído sempre
que necessário
• Recomenda-se a prescrição de azitromicina 1 g, associada à ceftriaxona 500 mg, intramuscular, ambas em dose única.

90
Q

Em casos de DIP todas as parcerias sexuais dos 2 meses anteriores devem ser tratadas empiricamente, sintomáticas ou não, para gonococo e clamídia. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

91
Q

Quais as caracteristicas da Candidiase

A

• Condição geralmente transitória
• A umidade é uma das principais características da pele que facilita o crescimento do fungo
• Gestação é um dos fatores predisponentes → 40% das grávidas em algum momento da gestação.

92
Q

Qual o agente causador da candidiase

A

Candida albicans

93
Q

Por que a gestação é um dos fatores predisponentes para a Candidiase

A

Pois necesse periodo ocorre um disbalanço hormonal da mulher

94
Q

Quais as manifestações clínicas da Candidiase

A
  1. Prurido intenso
  2. Dispareunia superficial
  3. Edema de vulva
  4. Secreção vaginal esbranquiçada e grumosa
95
Q

Como é feito o tratamento da Candidiase

A

• Antifúngicos (via oral ou tópico)
• Mudança de habitos

96
Q

Qual a IST não viral mais comum no mundo

A

Tricomoníase

97
Q

Qual o agente causador da Tricomoníase

A

Trichomonas vaginalis

98
Q

O Trichomonas vaginalis possui alta especificidade de localização, sendo capaz de produzir infecção somente no trato urogenital humano. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

99
Q

Qual o público mais sucetivel a tricomoníase

A

Acomete principalmente mulheres jovens, sexualmente ativas

100
Q

Por que há uma queda no pH vaginal em casos de tricomoníase

A

O parasita necessita do amento do pH para se desenvolver

101
Q

Por que é difícil diagnosticar tricomoníase

A

Em cerca de 50% dos casos se apresenta assintomatico

102
Q

Quais são os sinais e sintomas da tricomoníase em mulheres

A
  1. Corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, (mais frequente no período pós-menstrual)
  2. Prurido
  3. Ardor durante relação sexual
  4. Sensação de queimação
  5. A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical (Cérvice de morango - Sinal caracteristico)
103
Q

Quais são os sinais e sintomas da tricomoníase em homens

A

• Normalmente é subclínica e benigna, mas pode produzir:
1. Uretrites
2. Disúria (dor ou ardor ao urinar)
3. Secreção matutina mucoide ou purulenta

104
Q

Quais são as diretrizes para o exame laboratorial das mulhres:

A
  1. Não realizar higiene vaginal durante um período de 18 a 24 horas anterior à coleta do material;
  2. Não utilizar medicamentos tricomonicidas há 15 dias.
  3. O material é usualmente coletado na vagina com swab de algodão
  4. Examinar o material em preparações a fresco (conteúdo vaginal + soro fisiológico) ou preservar em meio apropriado de transporte (viável por aprox. 24 horas). Utilizar solução fixadora e realizar coloração (ex: Giemsa)
105
Q

Por que a investigação laboratorial é necessária e essencial para o diagnóstico da tricomoníase

A

O cérvice com aspecto de morango é observado somente em 2% das pacientes e o corrimento espumoso somente em 20% das mulheres infectadas

106
Q

Como é feito o diagnóstico do Carcinoma de Células Escamosas

A

Biópsia

107
Q

Quais os estágios do Carcinoma de Células Escamosas

A
  1. Estádio I: O câncer está limitado à parede da vagina
  2. Estádio II: O câncer se disseminou através da parede da vagina até os tecidos adjacentes, mas ainda está dentro da pelve
  3. Estádio III: O câncer se disseminou por toda a pelve (mas não chegou até a bexiga ou o reto) → Parede pélvica é definida como músculo, fáscias, estruturas neuro-vasculares ou partes do esqueleto da pelve óssea
  4. Estádio IV: O câncer se disseminou até a bexiga ou o reto ou para fora da pelve (por exemplo, os pulmões ou ossos)
    • Estádio IVa: Tumor invade a mucosa da bexiga ou a mucosa do reto e/ou estende-se além da pelve verdadeira
    • Estádio IVb: Metastase a distância, em especial para pulmões e ossos
108
Q

Quais as caracteristicas do Adenocarcinoma de Células Claras

A

• Câncer das glandulas muco secretoras (que tem o citoplasma branco devido a presença de muco)
• Relacinado ao uso de dietilestilbestrol durante a gravidez (para prevenir a ameaça de aborto)
• Muito comum em 1970

109
Q

Mulheres expostas ao dietilestilbestrol no útero apresentam risco 40 vezes maior do que a população não exposta. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

110
Q

Quais são as lesões precursoras do Adenocarcinoma de Células Claras:

A

• 33% das mulheres expostas ao carcinógeno apresentam pequenas inclusões glandulares ou microcísticas na mucosa vaginal;
Obs: Essas lesões benignas

111
Q

Descreva a macroscopia dos Adenocarcinomas de Células Claras

A

Focos vermelhos de aparência granular, que no exame histológico são revestidos por células colunares mucossecretoras ou ciliadas → adenose vaginal

112
Q

Quais os critérios mínimos para o diagnóstico de DIP

A

• Dor no abdome inferior
• Dor à palpação de anexos do sistema reprodutor
• Dor à mobilização do colo uterino

113
Q

Quais os critérios definitivos para o diagnóstico de DIP

A

• Evidências histológicas de endometrite
• Presença de abcesso tubo-ovariano
• Laparoscopia com evidências de doença inflamatória pélvica