Paraproteinemias Flashcards

1
Q

O que é a paraproteinemia?

Quais as etiologias?

A

E a presença de uma banda de imunoglobulina monoclonal no soro. Em geral, as imunoglobulinas séricas são policlonais e representam a produção combinada de milhões de plasmócitos diferentes. Uma banda monoclonal, proteína M ou paraproteína, reflete a síntese de imunoglobulina de um único clone de plasmócitos. Isso pode ocorrer como uma doença neoplásica primária ou como um evento secundário a uma doença benigna ou neoplásica afetando o sistema imune.

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2
Q

Differential Diagnosis of Polyclonal Gammopathy?

A
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3
Q

Mieloma múltiplo

Caracterização

A

Mieloma múltiplo é uma doença neoplásica caracterizada por acúmulo de plasmócitos clonais na medula óssea, presença de proteína monoclonal no soro e/ ou na urina e, em pacientes com sinais ou sintomas, dano tecidual relacionado

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4
Q

Mieloma múltiplo

Epidemiologia

A

Há um pico de incidência entre 65 e 70 anos de idade,
e 95º/o dos casos ocorrem em indivíduos acima dos 40 anos. A doença é duas vezes mais frequente em negros em comparação com populações brancas ou asiáticas.

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5
Q

Mieloma múltiplo

Patogênese

A

A célula mielomatosa é um plasmócito do centro pós germinal que sofreu mudança da classe de imunoglobulina e hipermutaçao somatica e que secreta a paraprote1na presente no soro.
A célula tumoral contém uma média de 35 mutações somáticas por ocasião do diagnóstico. As cadeias leve e pesada da imunoglobulina mostram rearranjo clonal, e as translocações envolvendo a cadeia pesada no cromossomo l4q são o achado mais frequente. As células tumorais mantêm a tendência natural dos plasmócitos de se sediarem na medula óssea.
As células tumorais acumulam alterações genéticas complexas, com aneuploidia em quase todos os casos. A expressão desregulada ou aumentada dos genes de ciclina Dl, D2 ou D3, seja diretamente, por meio de translocação, ou indiretamente, via outra mutação, é um evento unificador precoce. Os eventos tardios incluem translocações secundárias (p. ex., MYC),
mutações pontuais (p. ex., RAS), deleções (p. ex., TP53) ou anormalidades epigenéticas.

As células mielomatosas aderem a células do estroma da medula óssea e à matriz extracelular por meio de uma variedade de moléculas de adesão, o que as faz terem a apoptose inibida e que haja um estímulo à liberação em cascata de citoquinas.
As lesões osteolíticas são causadas pela ativação de osteoclastos, resultante de níveis séricos elevados de RANKL, o ligante receptor ativador do fator nuclear KB (NF-KB), produzido pelos plasmócitos e o estroma, que se ligam a receptores ativadores na superfície dos osteoclastos.

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6
Q

Mieloma assintomático {smouldering myeloma)

A

O termo mieloma múltiplo assintomático ( smou/,dering) é utilizado para casos com achados laboratoriais similares, porém sem dano a órgãos ou tecidos que causem sinais clínicos. Há uma chance de cerca de 10°/o por ano de esses casos se tornarem clinicamente ativos e necessitarem de
tratamento. O risco é maior se houver > 60o/o plasmócitos na medula óssea, plasmócitos circulantes, uma relação de cadeias leves livres muito desequilibrada ou certas anormalidades citogenéticas desfavoráveis. O tratamento, da mesma forma que nos casos de mieloma com sintomas, costuma ser iniciado se a ressonância magnética mostrar lesões na coluna vertebral ou se houver > 60°/o plasmócitos na medula óssea.

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7
Q

Mieloma Múltiplo

Diagnóstico

A

O diagnóstico de mieloma múltiplo é feito na presença de:
1 Proteína monoclonal no soro e/ ou na urina
2 Aumento clonal de plasmócitos na medula óssea.
3 Dano decorrente a tecidos ou a órgãos.

Um acrônimo útil para o dano tecidual é CRAB (hipercalcemia, insuficiência renal, anemia, lesões ósseas [bone]). Amiloidose, hiperviscosidade, infecções recorrentes, neuropatia periférica e trombose venosa profunda são outras complicações clínicas, porém menos comuns como aspectos à apresentação

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8
Q

Qual é a estrutura das imunoglobulinas?

A

São proteínas compostas por quatro cadeias polipeptídicas – duas cadeias pesadas e duas cadeias leves. Cada cadeia (leve ou pesada) possui numa de suas extremidades a região variável (V), que confere a especificidade do anticorpo ao seu antígeno e, na outra extremidade, a região constante (C). Existem cinco isotipos de cadeia pesada, representados por letras gregas: gama (γ), alfa (α), mu (μ), delta (δ) e épsilon (ε). Os isotipos das cadeias pesadas formam a base para a classificação das imunoglobulinas em cinco classes (fazendo analogia com a letra grega do isotipo): IgG, IgA, IgM, IgD e IgE, colocados aqui na ordem decrescente de nível plasmático. A IgG é ainda subdividida em quatro subclasses (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4), a IgA em duas (IgA1 e IgA2). IgM, IgD e IgE não possuem subdivisão alguma. Só existem dois tipos de cadeia leve: kappa (κ) e lambda (λ). Como veremos, nas discrasias plasmocitárias o componente M pode ser formado pela imunoglobulina completa, ou por apenas uma cadeia pesada ou mesmo uma cadeia leve.

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9
Q
A
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