OTORRINO / OFTALMO Flashcards

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1
Q

Rinite:
Definição
Clínica (6)
Rinoscopia (3)
Quais os tipos? (2)
- sazonal vs. perene
Outras condições associadas (3)

A

Definição: inflamação da mucosa nasal.

Clínica:
1. Rinorreia
2. Obstrução nasal
3. Prurido
4. Espirros
5. Prega de Dennie-Morgan
6. Prega nasal

Rinoscopia: edema e palidez
rinorreia hialina

Quais os tipos?
1. Não-alérgica
- viral
- medicamentosa
- hormonal
2. Alérgica
- exposição a alérgenos
- aumento de IgE e histamina
a. Sazonal: Pólen
b. Perene: Ácaro, pó domiciliar - mais comum no Brasil

Outras condições associadas:
1. Asma
2. Dermatite
3. Esofagite eosinofílica

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2
Q

Rinite Alérgica:
Classificação:
- intermitente / persistente
- leve / moderado a grave
Diagnóstico
Se dúvida diagnóstica (2)
Tratamento base (3)
Para refratários (2)
Qual a única modalidade terapêutica que pode alterar curso da doença?
- indicação (3)
Por que não usar vasoconstritores?

A

Classificação:
- Intermitente:
sintomas < 4 dias/semana
< 4 semanas
- Persistente:
> 4 dias/semana OU
> 4 semanas

Classificação:
- Leve: sono e atividades normais, sem incômodo
- Moderada-grave: comprometidos, incômodo

Diagnóstico: essencialmente clínico
- eosinofilia / aumento de IgE corroboram

Se dúvida diagnóstica:
1. Busca de anticorpos específicos
2. Testes alérgenos:
- cutâneo de hiperssensibilidade
- IgE específico

Tratamento:
1. Controle ambiental
2. Lavagem nasal (solução salina)
3. Sintomáticos (persistentes / moderados):
a. Corticoide intranasal (beclometasona, fluticasona)
b. Anti-histamínicos (loratadina e fexofenadina)

Menos comum:
4. Cromoglicato < 2 anos
5. Antileucotrienos (refratários)

Qual a única modalidade terapêutica que pode alterar curso da doença?
IMUNOTERAPIA (refratários):
- sensibilização comprovada por testes
- relação exposição x quadro clínico

Por que não usar vasoconstritores?
Risco de Rinite Medicamentosa de Rebote

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3
Q

Síndrome da Apneia-Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS):
Por que ocorre?
Fisiopatologia
Paciente típico / fatores de risco (7)
Quais as etnias de maior risco?
Clínica (7)

A

Por que ocorre?
Bloqueio de vias aéreas superiores durante o sono.

Fisiopatologia:
Hipoxemia > Hiperatividade simpática

Paciente típico:
1. Homens
2. 40-65 anos
3. Obesidade / Sobrepeso
4. Maior diâmetro de circunferência cervical
Outros:
5. Hipotireoidismo
6. Acromegalia
7. Ehler-Danlos

Quais as etnias de maior risco?
Negros, asiáticos e latinos

Clínica:
1. Sono não reparador
2. Sonolência diurna
3. Roncos
4. Doença cardiovascular (FR independente):
a. HAS
b. AVE
c. IAM
5. Alterações neuropsiquiátricas
- depressão
- déficit cognitivo
6. Aumento da resistência à insulina
7. Esteatose hepática

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4
Q

Síndrome da Apneia-Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS):
Diagnóstico (2)
Classificação
Tratamento (5)
- quais as indicações de tto cirúrgico? (4)

A

Diagnóstico:
Polissonografia - padrão-ouro
1. IAH >= 5 episódios/h de sono
- comorbidade ou sintomático
2. IAH >= 15 episódios/h de sono
- mesmo se assintomático

Classificação:
- leve: < 15
- moderada: 15-29
- grave: >= 30

Tratamento:
1. Perda de peso
2. Atividade física
3. Abstinência alcoólica
4. CPAP ou BiPAP ou Dispositivo oral
- Pressão positiva em via aérea
5. Cirurgia:
- anormalidade craniofacial
- hipertrofia de adenoide
- intolerância ao tratamento
- refratários

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5
Q

SAOS:
Qual o diagnóstico diferencial?
Como podemos avaliar na polissonografia?

A

Apneia do Sono Central

Paciente não apresenta esforço muscular na tentativa de respirar em resposta ao episódio de apneia

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6
Q

Quais as principais causas de respiração oral na infância? (2)

A
  1. Rinite alérgica
  2. Hipertrofia adenoamigdaliana
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7
Q

Na avaliação de paciente jovem com diagnóstico de rinite alérgica é sempre importante, independentemente da presença de sintomas, avaliação de …

A

Possível diagnóstico de asma

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8
Q

Epistaxe:
Onde ocorre?
- anterior e posterior: quais as características?
Tratamento clínico (4):
- qual a prioridade e primeira conduta?
E quando chega o otorrino? (4)

A

Onde ocorre?
1. Plexo vascular anterior (KIESSELBACH): muito frágil
- 90% dos casos
2. Plexo vascular posterior: mais grave (ramos da ARTÉRIA ESFENOPALATINA)

—– Anterior:
- sazonal
- traumas pequenos
- criança e adulto jovem
- autolimitada

—– Posterior:
- usuário de anticoagulantes
- pacientes com neoplasias
- > 50 anos
- GRAVE

Tratamento clínico:
1. Suporte hemodinâmico e garantia de via aérea
- PRIMEIRA CONDUTA É SUPORTE
2. Remoção de coágulo de forma delicada
- assoar o nariz
- retirar de forma mecânica
3. Borrifar um vasoconstritor
- oximetazolina
4. Comprimir a narina 10-15 minutos (gelo local)
- não fazer em decúbito

E quando chega o otorrino?
1. Cauterização (química, elétrica, laser)
2. Tamponamento nasal (anterior ou posterior)
3. Embolização arterial
4. Cirurgias: ligaduras (emergenciais)

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9
Q

Vertigem:
Definição
Quais os componentes que podem estar alterados?
Periférica vs. Central

A

Definição: ilusão do movimento rotatório.
- ambiente rodando
- indivíduo rodando

Quais os componentes que podem estar alterados?
1. Visão
2. Propriocepção - corno posterior da medula
3. Orelha interna:
a. Labirinto: canais semicirculares com endolinfa no interior - porção vestibular
b. Cóclea: porção auditiva
4. Nervo vestibulococlear (oitavo par craniano)

Vertigem:
1. Periférica (80%) = labirinto ou oitavo par craniano
2. Central (20%) = tronco ou córtex cerebral

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10
Q

Vertigem Periférica:
Causas (3)
Características da Vertigem (3)
Tipo de Nistagmo (3)
Zumbido
Disartria / Disfagia / Distúrbio de marcha / Plegia / Paresia

A

Causas:
1. Vertigem Posicional Paroxística Benigna
2. Doença de Menière
3. Neurite vestibular

Características da Vertigem:
1. Súbita
2. Intensa
3. Limitada

Tipo de Nistagmo:
1. Unidirecional (previsível)
2. Horizontal / rotatório
3. Fixação da visão inibe

Zumbido +

Disartria / Disfagia / Distúrbio de marcha / Plegia / Paresia: -

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11
Q

Vertigem Central:
Causas (2)
Características da Vertigem (2)
Tipo de Nistagmo (3)
Zumbido
Disartria / Disfagia / Distúrbio de marcha / Plegia / Paresia

A

Causas:
1. Doença vascular (AIT, AVC)
2. Tumores de SNC

Características da Vertigem:
1. Insidiosa
2. Crônica

Tipo de Nistagmo:
1. Multidirecional
2. Vertical
3. Fixação da visão NÃO inibe

Zumbido -

Disartria / Disfagia / Distúrbio de marcha / Plegia / Paresia: +

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12
Q

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB):
Epidemiologia
Fisiopatologia
Localização mais comum
Clínica (2) e diagnóstico diferencial
Há hipoacusia / perda auditiva?
Diagnóstico

A

Epidemiologia: causa mais comum de vertigem periférica. Principal causa no mundo de vertigem.

Fisiopatologia: deposição de debris/cálculos de cálcio nos canais semicirculares do labirinto = CANALITÍASE.

Localização mais comum: canal POSTERIOR.

Paciente típico: mulher / > 60 anos / possível história de trauma

Clínica:
1. Episódios rápidos < 1 minuto
2. Após movimentos da cabeça
- fazer DD com hipotensão postural

Há hipoacusia / perda auditiva?
Não

Diagnóstico:
1. Clínica + testes semiológicos:
2. MANOBRA DE DIX-HALLPIKE
- avaliar sintomas
- avaliar nistagmo

E exames complementares?
No geral para exclusão de outras causas, mas não é sempre necessário.

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13
Q

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB):
Qual o tratamento?
O que não fazer?

A

Qual o tratamento?
1. Evitar antivertiginosos como Flunarizina
- risco de queda de dopamina e parkinsonismo
2. Manobra de EPLEY
- reposição dos debris para utrículo

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14
Q

Quais as principais drogas associadas a parkinsonismo?
Definição clínica de parkinsonismo

A
  1. Metoclopramida
  2. Flunarizina (Vertix)
  3. Haloperidol

ANTAGONISTAS DE DOPAMINA

Sinais cardinais / Tétrade do parkinsonismo:
1. Bradicinesia
2. Rigidez
- sinal da roda denteada
3. Tremor de repouso
4. Instabilidade postural

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15
Q

Doença de Menière:
Definição
Clínica (3)
Tratamento (5)
- opções farmacológicas (3)

A

Definição: hidropsia endolinfática e distorção do labirinto secundária.

Clínica:
Vertigem espontânea e RECORRENTE
ZUMBIDO
HIPOACUSIA (perda auditiva transitória)
Plenitude auricular

Quanto tempo dura?
Pico de minutos
Melhora espontânea em algumas horas

Tratamento:
1. Dieta hipossódica
2. Evitar álcool e cafeína = estimulantes, desencadeadores
3. Farmacológico:
a. Beta-histina
b. Diurético
c. Corticoide
4. Tratamento cirúrgico:
- refratários
- muito sintomáticos
5. Reabilitação labiríntica

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16
Q

Neurite vestibular (Labirintite):
Por que ocorre?
Clínica
Tratamento (3)
Se recorrente

A

Por que ocorre? Lesão inflamatória NEURAL.
Geralmente com gatilho infeccioso prévio.

Clínica:
CRISE vertiginosa.

Tratamento:
1. Dimenidrato (Dramin)
2. Clonazepam / benzodiazepínico
3. Corticoide

Se recorrente: reabilitação

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17
Q

Tumores de cabeça e pescoço:
Fatores causais
Como eles agem gerando câncer?
- Qual a importância clínica?
Como investigar? (5)
Principal subtipo histológico

A

Fatores causais:
- dupla: com ação inclusive sinérgica
1. Tagabismo
2. Etilismo

Como eles agem gerando câncer?
CANCERIZAÇÃO DE CAMPO
- causa câncer onde o fator de risco passa
Qual a importância clínica?
Se encontrei câncer em um sítio, devo buscar em outros sítios tumores sincrônicos.

Como investigar?
1. Cavidade oral e orofaringe: oroscopia
2. Nasofaringe: nasofibroscopia
3. Laringe: videolaringoscopia
4. Esôfago (2/3 proximais): EDA
5. Pulmão (epidermoide): fibrobroncoscopia

Principal subtipo histológico:
Epidermoide

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18
Q

Tumores de cabeça e pescoço:
Metástases cervicais:
Tratamento de NO
Tratamento se N+
Opções terapêuticas (3)
Como escolher tratamento conservador ou cirúrgico?
Esvaziamento cervical TRADICIONAL
Esvaziamento cervical RADICAL MODIFICADO
- estruturas não linfáticas (3)

A

NO = tratamento profilático / às cegas
- esvaziamento cervical seletivo
- conservador: radioterapia isolada

N+ (palpável / exame de imagem) = tratamento terapêutico
- esvaziamento cervical RADICAL MODIFICADO
- conservador: radio + quimio

Tratamento:
1. Esvaziamento cervical
- seletivo: principais da drenagem da região do tumor
- radical
2. Radioquimioterapia
3. Radioterapia isolada

Como escolher tratamento conservador ou cirúrgico?
Fazer o mesmo que foi decidido para o tumor primário.

Esvaziamento cervical TRADICIONAL:
1. Cadeias I a V +
2. Retirada das estruturas não linfáticas
- Nervo acessório (XI)
- Músculo ECOM
- Veia jugular interna

Esvaziamento cervical RADICAL MODIFICADO:
1. Cadeias I a V +
2. Poupando sempre que possível as estruturas não linfáticas:
- Nervo acessório (XI)
- Músculo ECOM
- Veia jugular interna

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19
Q

Câncer de cavidade oral:
Qual a localização mais comum?
Fatores de risco
Clínica (2)
Diagnóstico
Tratamento
- técnicas (3)
Esvaziamento cervical

A

Qual a localização mais comum?
Língua - 2/3 posteriores da língua (lateral).

Fatores de risco:
Má higiene bucal
- morador de rua
- alcoolista

Clínica:
Úlceras orais crônicas
Nódulos

Diagnóstico:
Oroscopia + biópsia INCISIONAL

Tratamento:
Preferencialmente cirúrgico +- RDT
- pois não responde bem à QT + RDT
1. Glossectomia
2. Pelvectomia: assoalho
3. Commando: mandíbula

Esvaziamento cervical:
N0 = seletivo profilático
N+ = radical terapêutico

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20
Q

Câncer de nasofaringe:
Fatores de risco
Clínica (2)
Diagnóstico
Tratamento
Nasoangiofibroma juvenil
- paciente típico / diagnóstico / tratamento

A

Fatores de risco:
Epstein-Barr Vírus

Clínica:
Obstrução nasal unilateral
Epstaxe

Diagnóstico:
Nasofibroscopia + biópsia INCISIONAL

Tratamento:
Preferencialmente Radioquimioterapia
- quando vírus é FR, geralmente são mais suscetíveis
1. Tumor inicial: RDT
2. Tumor avançado: RDT + QT

Nasoangiofibroma juvenil:
- homem + jovem + exame de imagem:
1. Sangramento intenso
- não pode fazer biópsia incisional
2. Tratamento cirúrgico
- não responde bem a RDT e QT

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21
Q

Tumor de orofaringe:
Fatores de risco
Principal localização
Clínica (2)
Diagnóstico
Tratamento

A

Fatores de risco:
HPV (na prova é igual a orofaringe)

Principal localização: amígdala

Clínica:
Assintomático
Nódulo suspeito a esclarecer: aparece em fases mais avançadas

Diagnóstico:
Oroscopia + biópsia INCISIONAL
Pesquisa do P16 (marca infecção pelo HPV)
- prognóstico melhor
- mais indiferenciado: responde mais
- estadiamento diferente

Tratamento:
Preferencialmente Radioquimioterapia
- quando vírus é FR, geralmente são mais suscetíveis
1. Tumor inicial: RDT
2. Tumor avançado: RDT + QT

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22
Q

Câncer de Laringe:
É o mais comum de cabeça e pescoço?
Fatores de risco
Principal localização
Clínica (2) - e se sinal de obstrução?
Diagnóstico
Tratamento
- preservação vocal
- quando alta chance de recidiva
- e se recidiva?

A

É o mais comum de cabeça e pescoço?
Não, é o da cavidade oral.

Fatores de risco:
TABAGISMO e etilismo

Principal localização: glote

Clínica:
Rouquidão
Obstrução respiratória
- traqueostomia se sinal de obstrução (raro)

Diagnóstico:
Videolaringoscopia + biópsia INCISIONAL

Tratamento:
Tanto faz: mesmo benefício entre RDT + QT ou tratamento cirúrgico
PRESERVAÇÃO VOCAL: radioquimioterapia
- decisão do paciente
- primeira opção na maioria

Quando a laringectomia parcial é a escolha?
Quando recidiva alta
- mais fácil fazer RDT + QT de resgate

Se laringectomia de resgate: TOTAL

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23
Q

Presença de P16

A

Presença de infecção por HPV

Sempre solicitar em tumores de OROFARINGE

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24
Q

Tumores de Glândulas Salivares:
Benignos mais comuns (2)
Malignos mais comuns (2)
Regra do tamanho
Regra dos 80%
- qual o nervo poupado?
Diagnóstico

A

Epidemiologia:
- benignos são mais comuns:
1. ADENOMA PELOMÓRFICO
2. TUMOR DE WARTHIN (bilateral)
- malignos mais comuns
1. Carcinoma mucoepidermoide
2. Adenoidecístico

Regra do tamanho:
Quanto maior a glândula = maior a probabilidade de ser BENIGNO.
Quanto menor a glândula = maior a probabilidade de ser MALIGNO

Regra dos 80%:
80% é benigno.
80% localizados na PARÓTIDA.
80% da parótida são em lobo SUPERFICIAL.
- não pega nervo facial

Diagnóstico:
USG + PAAF + TC / RNM

Tratamento:
Cirúrgico: parotidetomia superficial / lobectomia superficial
Linfadenectomia: apenas se maligno

Qual a principal complicação da cirurgia?
50% dos casos: Paralisia facial

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25
Q

Tumor de Warthin:
Definição
Quando suspeitar?

A

Definição: segundo tumor benigno mais comum das glândulas salivares (parótidas), após o adenoma pleomórfico.

Sinônimo:
Cistoadenoma papilífero linfomatoso.

Quando suspeitar?
Quando BILATERALIDADE.

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26
Q

Cirurgia de cabeça e pescoço:
Qual o principal quadro / tratamento relacionado com Paralisia facial?
Por que ocorre?
Prevalência

A

Parotidectomia / lobectomia superficial
- tumores de parótidas

Por que ocorre?
Lesão do Nervo Facial, ocorrendo em 50% dos casos

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27
Q

Nódulo cervical:
Quando fazer PAAF?
Qual o quadro clássico? (4)
Quais minhas hipóteses? (3)

A

Punção aspirativa:
Quando? Suspeito de neoplasia epidermoide de cabeça e pescoço.

Qual o quadro clássico?
1. Adulto
2. Tabagista
3. Assintomático
4. Exame otorrinolaringológico normal
- não encontrei sítio primário

Quais minhas hipóteses?
1. Metástase linfonodal (carcinoma epidermoide)
2. Nódulo de tireoide
3. Tumor de glândulas salivares

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28
Q

Nódulo cervical:
Quando fazer bióspsia excisional?
Qual o quadro clássico? (4)
Quais minhas hipóteses? (4)

A

Biópsia excisional: quando suspeita outra que não carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço.
Por que? Porque PAAF não me daria o diagnóstico que espero.

Qual o quadro clássico?
1. Criança / Adulto jovem
2. Febre / sintomas B
3. Refratário a ATB
4. Linfonodo com > 2 cm ou inflamdo

Quais minhas hipóteses?
1. Linfoma
2. Tuberculose
3. Infecção bacteriana
4. Infecção fúngica

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29
Q

Quando trauma de face e lesão nasal:
Quando deve ser feita a abordagem cirúrgica?
Qual o tempo máximo?
Como é feito o reparo na maioria?

A

Idealmente nas primeiras 48 horas, pois edema e remodelamento da cavidade nasal tornam o procedimento mais difícil.

Alguns autores podem indicar entre 3-5 dias se edema muito importante.

Tempo máximo:
7 dias = crianças
10 dias = adulto

Como é feito o reparo na maioria?
Fechado

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30
Q

Vertigem aguda:
VPPB vs. Neurite vestibular:
Como diferenciá-los pelo Nistagmo?

A

VPPB: Nistagmo PROVOCADO

Neurite vestibular: Nistagmo ESPONTÂNEO

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31
Q

Rinite alérgica:
Tratamento de primeira linha se quadro persistente

A

Corticoide tópico = intranasal

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32
Q

Hipertrofia de cornetos e desvio de septo obstrutivo é indicação de tratamento cirúrgico em paciente com sintomas de rinite alérgica?

A

Não necessariamente, o próprio corticoesteroide tópico pode gerar redução da hipertrofia e melhora dos sintomas

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33
Q

Paciente bem hemodinamicamente com epistaxe de origem do plexo de Kiesselbach:
Qual a primeira conduta?

A

Aplicar pressão direta

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34
Q

Vertigem + perda auditiva + dor e pressão com plenitude na orelha acometida:
Diagnóstico provável

A

Hipertensão endolinfática: Menière

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35
Q

Prioridade máxima em paciente com Epistaxe

A

Suporte hemodinâmico:

  • acesso venoso
  • reposição volêmica
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36
Q

Qual a faixa etária mais comum para ocorrência de epistaxe?

A

Bimodal:
< 10 anos
> 45 anos

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37
Q

Epistaxe:
Quando pensar em fazer cauterização?

A

Quando tamponamento foi insuficiente e consegui identificar meu ponto de sangramento

38
Q

Epistaxe é mais comum em que estação do ano?

A

Inverno

39
Q

Vertigem após episódio de AVE:
Qual droga não podemos utilizar?

A

A Flunarizina

40
Q

Otite externa maligna ou necrotizante:
Em quem ocorre?
Qual o principal agente?
Clínica
Tratamento

A

Em quem ocorre?
Diabéticos ou HIV + com CD4 baixo

Qual o principal agente?
Pseudomonas

Clínica:
Otorreia + Otalgia recorrente e refratária a tratamento convencional
- secreção azul-esverdeada

Tratamento:
TARV + droga antipseudomonas

41
Q

Otite externa aguda localizada / circunscrita:
Qual o agente?
Clínica

A

Qual o agente?
S. aureus

Clínica:
Semelhante a uma furunculose

42
Q

PAIR é uma causa de surdez do tipo …

A

Neurossensorial

43
Q

Medicações ototóxicas é uma causa de surdez do tipo …

A

Neurossensorial

44
Q

Tumor de …….. é uma causa de surdez do tipo Neurossensorial

A

Oitavo par craniano

45
Q

Catarata:
Definição
Epidemiologia
Fatores de risco (6)
Quadro clínico
Tipos conforme localização:
- nuclear (2) | cortical | subcapsular posterior (2)

A

Definição: doença que gera opacificação do cristalino e perda visual.

Epidemiologia: principal causa de cegueira reversível.

Fatores de risco:
1. Idade avançada
2. DM
3. Corticoide
- doenças autoimunes
4. Trauma ocular
5. Exposição solar
6. Tabagismo

Quadro clínico:
1. Indolor
2. Borramento visual:
- bilateral
- assimétrico
- insidioso

Tipos conforme localização:
1. Nuclear:
- miopização: volta a enxergar perto
- perda da diferenciação de cores
2. Cortical:
- mais branda
3. Subcapsular posterior:
- grave
- relacionada a DM e corticoide

46
Q

Catarata:
Diagnóstico (3)
Tratamento
- técnica e indicação

A

Diagnóstico:
1. Teste de Snellen
2. Teste de Pell-Robson
3. Lâmpada de fenda

Tratamento:
- cirúrgico assim que incômodo ao paciente
FACO (Facectomia por facoemulsificação + lente)
- colocação de lente intraocular
- bom prognóstico e boa acuidade visual

47
Q

Facoglaucoma:
Conduta (2)

A
  1. Redução da PIA em quadros agudos
    Quando melhora:
  2. Correção de catarata
48
Q

Paciente idoso melhora visão para perto:
O que ocorreu?
Em qual doença isso é característico?

A

O que ocorreu?
Miopização

Em qual doença isso é característico?
Catarata

49
Q

Catarata congênita:
Etiologias (4)
Qual o risco? (2)
Tratamento (2)

A

Etiologia:
1/3 dos casos: esporádico / genética
Restante:
TORCH
Metabólicas: hiperglicemia
Trissomias 21 e 18

Qual o risco?
AMBLIOPIA (olho preguiçoso)
- atrofia cortical, pois não há envio de estímulo por não haver visão
Risco de AMAUROSE

Tratamento:
1. Lansectomia + Vitrectomia anterior
2. Implante de lente TARDIA

50
Q

Retinopatia hipertensiva:
Graus I-IV de Keith-Wegener
Artérias em fios de cobre

A

CLASSIFICAÇÃO DE KEITH-WEGENER:
Graus:
I: estreitamento arteriolar
II: cruzamento arteriovenoso patológico
III: manchas algodonosas, hemorragias em forma de vela, exsudatos
IV: papiledema / edema de papila bilateral

Extra:
Artérias em fios de cobre:
- vasoconstrição importante

51
Q

Retinopatia diabética:
- Não proliferativa (5)
- Proliferativa
- Quadros complicados

A
  • Não proliferativa:
    1. MICROANEURISMAS: primeira
    2. Exsudatos duros
    3. Hemorragias em chamas de vela
    4. Manchas algodonosas
    5. Veias em rosário
  • aneurismas e estenoses
  • Proliferativa:
    NEOVASCULARIZAÇÃO
  • vasos disfuncionantes
  • risco aumentado de sangramento
  • risco de hemorragia vítrea e descolamento
  • Quadros complicados:
    Maculopatia diabética
52
Q
A

Descolamento de retina

53
Q
A

Manchas de Roth

Manchas na retina na Endocardite Infecciosa:
Critério imunológico de Duke

54
Q
A

Manchas de quijo com ketchup

Citomaglovirose em imunossupresso:
- típico em HIV + com CD4 < 50

55
Q

Qual a alteração de fundo de olho mais comum na Sífilis congênita?

A

Sal e pimenta

56
Q

Hipertrofia de adenoides / amígdalas:
Qual a principal complicação?
Quais as complicações relacionadas a primeira? (2)

A

Apneia / Hipopneia obstrutiva do sono

Complicações tipicamente associadas a primeira:
2. Cor pulmonale, hipertensão pulmonar direita e difunção ventricular
3. HAS

57
Q

Língua geográfica:
Clínica
Por que ocorre?
O que pode agravar? (2)
Tratamento

A

Clínica: placas avermelhadas sobre a língua circunscritas por margens acinzentadas.

Por que ocorre?
Atrofia de papilas e epitélio.

O que pode agravar?
Estresse
Alimentos picantes

Tratamento:
Não é indicado, quadro é benigno.

58
Q

Glaucoma:

A

Definição: degeneração de axônios da papila do nervo óptico.
Doença neuropática.

Tipos:
1. Primário de ângulo aberto (90%)
2. Primário de ângulo fechado
3. Glaucoma secundário
4. Glaucoma congênito

59
Q

Glaucoma Primário de Ângulo Aberto:
Epidemiologia
Por que aberto?
E a pressão intraocular?
Fatores de risco (7)
Quadro clínico
Diagnóstico (3)
Tratamento (3)

A

Epidemiologia: principal causa de cegueira irreversível.

Por que aberto?
Ângulo iridocorneano preservado.
O humor aquoso não é rabsorvido, pois a rede trabecular está alterada.

E a pressão intraocular?
Geralmente, levemente elevada.
- pode inclusive estar normal
Fisiopatologia: parece que paciente tem maior sensibilidade a esse leve aumento.

Fatores de risco:
1. Negros
2. Idade avançada
3. HF +
4. Corticoide (principalmente, o tópico)
5. Miopia
6. DM - alguns dados sugerem
7. HAS - alguns dados sugerem

Quadro clínico:
- inicialmente assintomáticos
- perda insidiosa e assimétrica da visão PERIFÉRICA (tunelização)
- indolor

Diagnóstico:
1. Tonometria para avaliação inicial
- aumentada quando PIO > 21 mmHg
2. DIAGNÓSTICO: Fundoscopia e Perimetria

Tratamento:
- o que perdeu está perdido
1. Reduzir PIO em 25-30%
- individualizada
a. colírios (BB, prostaglandinas)
b. trabeculoplastia a laser de argônio (efeito temporário)
c. trabeculectomia cirúrgica (avançados)

60
Q

Qual a medicação que aumenta risco de Glaucoma primário ângulo aberto?

A

Corticoide

61
Q

Qual o distúrbio da visão que aumenta risco de glaucoma primário de ângulo aberto?

A

Miopia

62
Q

Glaucoma Primário de Ângulo Fechado:
Definição
Fatores de risco (4)
Por que ocorre?
Desencadeantes
Quadro clínico (4)

A

Definição: ângulo iridocorneano estreito.

Fatores de risco:
1. Hipermetropia (câmara anterior rasa)
2. Mulheres
3. Asiáticos / esquimós
4. Idade avançada com alterações do cristalino

Por que ocorre?
Ângulo fechado não me permite drenar o humor aquoso.
Rede trabecular normal.

Desencadeantes:
Meia midríase (ADT, anticolinérgicos)

Quadro clínico:
- aguda e intensa e UNILATERAL
1. Cefaleia (retro-orbitária)
2. N/V
3. Fotofobia
4. Turvação visual

63
Q

Glaucoma Primário de Ângulo Fechado:
Tratamento emergencial
REDUZIR PIO < 21 MMHG (3)
REDUÇÃO DA INFLAMAÇÃO
E se pressão não reduzir em 2 horas?
Tratamento definitivo

A

Tratamento emergencial:
- para não haver perda da visão

REDUZIR PIO < 21 MMHG:
1. Colírios (BB, colinérgicos, alfa adrenérgicos)
2. Acetazolamida sistêmico
3. Manitol

REDUÇÃO DA INFLAMAÇÃO:
Presdnisolona 1%

E se pressão não reduzir em 2 horas?
Iridoplastia periférica a laser

Tratamento definitivo:
Iridotomia periférica a laser
- após 3-7 dias
- bilateral

64
Q

Qual o distúrbio da visão que aumenta risco para Glaucoma Primário de Ângulo Fechado?

A

Hipermetropia

65
Q

O que pode precipitar um quadro de Glaucoma Primário de Ângulo Fechado? (4)

A

Meia midríase:
- penumbra
- cinema
- ADT
- anticolinérgicos

66
Q

Glaucoma congênito:
Por que ocorre?
Causas secundárias (2)
Epidemiologia
Tríade clínica

A

Por que ocorre? Primário x secundário
- maioria não é hereditário
Defeito na formação do ângulo iridocorneano.

Causas secundárias:
1. Retinopatia da prematuridade
2. Hipoplasia da íris

Epidemiologia: 65% dos casos em meninos

Tríade clínica: aversão à luz
- 75% é bilateral
1. Epífora
2. Fotofobia
3. Blefaroespasmo
+
Aumento do globo ocular
Diferença entre o tamanho de uma córnea e outra

67
Q

Retinoblastoma:
Definição
Por que ocorre?
- qual o risco se hereditário?
Faixa etária | Lateralidade | Extensão
Manifestações clínicas (2)
Diagnóstico (4)

A

Definição: tumor intraocular maligno mais comum da infância.
- hereditários aumenta risco de sarcomas e tumores epidermoides (pulmão)

Por que ocorre?
60% = esporádico
40% = hereditário

Faixa etária:
esporádico: 25 meses
hereditário: 15 meses

Lateralidade:
esporádico: unilateral
hereditário: bilateral

Extensão:
esporádico: unifocal
hereditário: multifocal

Manifestações:
Leucocoria (70%)
Estrabismo (20%)

Diagnóstico:
1. Fundo de olho: massa calcificada e vascularizada
2. USG
3. TC ou RNM
4. Biópsia: exceção

68
Q

Retinoblastoma:
Tratamento:
- tumores pequenos /unilaterais
- tumores grandes / bilaterais
- tumores refratários ou prognóstico visual proibitivo
Follow up

A

Tratamento:
- tumores pequenos /unilaterais:
Fotocoagulação a laser
Crioterapia

  • tumores grandes / bilaterais:
    QT sistêmica
    Terapia ablativa local
  • tumores refratários ou prognóstico visual proibitivo:
    Enucleação (exceção)

Follow up:
Fundo de olho e rastreamento de outras neoplasias

69
Q

Conjuntivite:
Qual a principal causa?
E a bacteriana? (3)
- Qual a faixa etária de predomínio quando Moraxella catarralis?
Tratamento na maioria (3)
Quando vou encaminhar ao oftalmologista?

A

Qual a principal causa?
Viral por ADENOVÍRUS
- Febre faringocongentival

E a bacteriana?
1. S. aureus = PRINCIPAL
2. Clamídia
- Síndrome de Reiter: artrite reativa + uretrite
3. Gonococo
- quadro hiperagudo, potencialmente grave

Qual a faixa etária de predomínio quando Moraxella catarralis?
Pré escolares

Tratamento:
Colírios / pomadas:
a. Ciprofloxacino
b. Tetraciclina
c. Tobramicina

Tratamento quando gonococo e clamídia:
- sempre encaminhar ao oftalmologista
1. Ceftriaxona 1g IM
2. Azitromicina / Clamídia

70
Q

Conjuntivite alérgica crônica:
Fator de risco
Qual a marca clássica?
Tratamento tópico (3)
E os corticoides intraoculares?

A

Fator de risco: atopias
exposição à substância de odor forte

Qual a marca clássica?
- conjuntivite bilateral
PAPILAS HIPERTROFIADAS

Tratamento tópico:
1. anti-histamínicos:
- cromoglicatodissódico
2. estabilizador de mastócitos
3. AINES

E os corticoides intraoculares?
Apenas para refratários

71
Q

Tracoma:
Definição
Faixa etária
O que ocorre?
Tratamento

A

Definição: ceratoconjuntivite granulomatosa crônica. Não é IST.

Faixa etária: crianças < 2 anos.

O que ocorre?
1. Cicatrização fibrosa
2. Opacidade corneana

Tratamento: azitromicina

72
Q
A

Pterígio: proliferação fibrovascular, que se origina na própria conjuntiva e se estende até a córnea

Sensação de corpo estranho no olho
Sem perda da acuidade visual

73
Q

Corpo estranho no olho:
Qual a conduta? (3)
O que não fazer? (2)

A

Lavar lavar lavar:
SF 0,9% no hospital ou água limpa no domicílio

Curativo NÃO compressivo

Não fazer corticoide

ATB para lesões de córnea

Encaminhar ao oftalmologista

74
Q

Dacriostite:
Definição

A

Infecção bacteriana do saco lacrimal e/ou ducto nasolacrimal

75
Q

Intolerância à luz em RN é um possível sinal de …

A

Glaucoma congênito

76
Q

Dor ocular + náuseas e vômitos fala a favor de …

A

Glaucoma

77
Q

Diagnóstico
Por que ocorre?
Lateralidade
Há dor?
Como está o reflexo oculomotor?
Como está a resposta visual evocada?

A

Papiledema

Por que ocorre?
É um edema de papila por aumento da pressão intracraniana.

Lateralidade: quadros bilaterais.

Há dor? Não.

Como está o reflexo oculomotor? Normal.

Como está a resposta visual evocada? Normal.

78
Q
A

Retinopatia diabética

79
Q
A

Retinopatia hipertensiva

80
Q

Uveíte anterior:
Definição
Associação
Qual a alteração a nível de pupila podemos observar?
O que pode ocorrer com a pressão intraocular?

A

Definição:
Inflamação da úvea (íris), entrando em diagnóstico diferencial de olho vermelho.

Associação com doenças reumatológicas, infiltrativas granulomatosas e infecciosas.

Qual a alteração a nível de pupila podemos observar?
Pupila em miose
Pouco responsiva à luz: baixa resposta de reflexo pupilar

O que pode ocorrer com a pressão intraocular?
Queda

81
Q

Blefarite:
Definição
Clínica
Qual o período de sintomatologia mais intensa?
Tratamento (3)

A

Definição: inflamação da pálpebra.

Clínica:
1. Edema palpebral
2. Descamação palpebral
3. Hiperemia conjuntival
4. Irritação ocular

Qual o período de sintomatologia mais intensa?
Manhã

Tratamento:
1. Compressas mornas de SF 0,9%
2. Lavagem com xampu neutro infantil e água potável
3. Pomadas / colírios apenas para refratários

82
Q

Leucocoria + Estrabismo:
Qual a hipótese diagnóstica?

A

Retinoblastoma

83
Q

Conjuntivite bacteriana:
Dor?

A

Normalmente não há dor, e sim sensação de corpo estranho

84
Q

Conjuntivite viral vs. bacteriana:
Adenopatia pré-auricular

A

Presente na viral.

Ausente na bacteriana.

85
Q

Iridociclite:
Definição
Principal causa

A

Definição: inflamação da íris e corpo ciliar, que se manifesta por exsudação proteica dentro da câmara anterior.
- Pode haver dor à palpação.

Principal causa: geralmente não é encontrada, mas há associação com doenças granulomatosas, reumatológicas e infecciosas.

86
Q

Conjuntivite nas primeiras horas de vida do RN:
Qual a principal hipótese?
Qual a conduta?
Qual a forma mais grave?

A

Qual a principal hipótese?
Conjuntivite química que se forma em resposta ao nitrato de prata.

Qual a conduta?
Limpeza local.

Qual a forma mais grave?
Usamos nitrato de prata para prevenção de conjuntivite por gonococo, que está associada ao desenvolvimento de cegueira.

87
Q

Papiloma de cavidade nasal e seios paranasais:
Definição
Clínica (4)
Conduta

A

Definição: tumor benigno.

Clínica: epixtase, congestão nasal, cefaleia e dor na face.

Conduta: ressecção primária com margens, pelo risco de recidivas.

88
Q

Crise de vertigem com hipoacusia e sem hipoacusia

A
  • com hipoacusia: Menière
  • sem hipoacusia: VPPB
89
Q

Tontura:
Definição
O que não há para DD com vertigem?

A

Definição:
Mal-estar, escurecimento visual, fraqueza, sintomas vagos

O que não há para DD com vertigem?
Ausência de sensação de rotação ou desequilíbrio

90
Q

Paralisia de cordas vocais:
Unilateral - causa
Bilateral - causa e clínica

A

Unilateral:
Geralmente, traumática

Bilateral:
Geralmente, congênita
TERCEIRA CAUSA MAIS COMUM DE ESTRIDOR que inicia nos primeiros dias de vida
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA