NEFROLOGIA Flashcards
Síndrome Nefrítica / GNDA:
Clínica (3)
Exame de urina (3) e função renal
Clínica:
1. Oligúria: queda da filtração por infiltrado de células inflamatórias
2. Edema
3. HAS: por hipervolemia
- pode ser grave
Exames laboratoriais:
1. Hematúria dismórfica
- cilindros HEMÁTICOS
2. Proteinúria subnefrótica (<3,5 g/dia ou < 50 mg/kg/dia)
3. Piúria e cilindros piocitários
4. Aumento de ureia e creatinina
GNPE:
Definição
Qual a faixa etária mais comum?
Fisiopatologia
Clínica / Laboratório - duração das alterações
Diagnóstico e marcadores (2)
Indicações de biópsia (5)
Definição: sequela tardia imunomediada pós infecção (faringite ou piodermite) por S. pyogenes.
PI Faringite: 1-3 semanas
PI Piodermite: 2-6 semanas
Qual a faixa etária mais comum? 5-12 anos
Fisiopatologia: deposição de imunocomplexos e infiltrado de células inflamatórias.
Clínica / Laboratório:
1. Síndrome nefrítica
- oligúria por até 7 dias
- hematúria por até 1-2 anos
- proteinúria subnefrótica por até 2-5 anos
2. Hipocomplementenemia transitória
- queda de C3 e CH50 por até 8 semanas
Diagnóstico:
1. Infecção por S. pyogenes prévio + PI
- ASLO: 80-90% dos casos (amigdala)
- anti-DNAse B: 75% dos casos (piodermite)
2. Queda transitória de C3 e CH50
Indicações de biópsia:
1. Queda do complemento > 8 semanas
2. Hematúria macroscópica > 4 semanas
3. HAS > 4 semanas
4. Proteinúria nefrótica
5. Aumento de creatinina > 4 semanas
GNPE:
Achados da microscopia eletrônica
Tratamento (5)
Achados da Microscopia eletrônica:
HUMPS ou Giba
Tratamento:
- repouso relativo
1. Restrição hidrossalina
2. Diurético (Furosemida)
3. Nitroprussiato de sódio:
se emergência hipertensiva
4. Diálise:
se IRA grave
5. Penicilina G benzatina:
medida epidemiológica, não altera curso
Glomerulonefrite rapidamente progressiva:
Definição
Fisiopatologia / achados da biópsia
Tipo 1 | Tipo 2 | Tipo 3
Prevalência | Imunofluorescência | Exemplos
Definição: GN que causa rapidamente (dias-meses) perda progressiva da função renal.
Fisiopatologia: CRESCENTES em > 50% dos glomérulos.
Tipos:
- Tipo 1 (10%): anticorpos antimembrana basal
- imunofluorescência: padrão linear
DOENÇA DE GOODPASTURE
- Tipo 2 (45%): imunocomplexos
- imunofluorescência: padrão granular
Ex: LES, GNPE, endocardite, etc. - Tipo 3 (45%): pauci-imunes
- imunofluorescência: poucos ou nenhum depósito imune
Ex: vasculites ANCA- positivos
DOENÇA DE GOODPASTURE:
Definição | Fisiopatologia
Clínica (2)
Diagnóstico (2)
Tratamento (2)
Definição: GNRP do tipo 1 (10%)
Fisiopatologia: anticorpos antimembrana basal
Síndrome pulmão-rim:
1. GNRP
2. Hemorragia alveolar
Diagnóstico:
1. Padrão linear à imunofluorescência
2. Complemento normal
Tratamento:
1. Plasmaférese +
2. Imunossupressão (corticoides, imunossupressores)
Doença de Berger (Nefropatia por IgA):
Epidemiologia (3) e faixa etária
Clínica - 3 grupos de pacientes
Diagnóstico (4)
Indicações de biópsia (3)
Tratamento - quando e como?
Associação com qual doença da gastrologia?
Epidemiologia:
- Glomerulopatia primária mais comum do mundo
- Homens entre 10-40 anos
- Mais em asiáticos
Clínica:
- hmt macroscópica intermitente (40-50%)
- hmt microscópica persistente (30-40%)
- síndrome nefrítica (10%)
DD com GNPE: complemento normal
Diagnóstico:
1. História clínica
2. EAS com hematúria
3. Complemento normal
4. IgA sérica aumentada ou depósitos na pele
Indicações de biópsia:
1. HAS (ex. síndrome nefrítica)
2. Proteinúria > 1000 mg/dia
3. Insuficiência renal
Tratamento:
- Se proteinúria: iECA ou BRA +- iSGLT2
Associação com qual doença da gastrologia?
Doença celíaca (1/3 dos pacientes)
Síndrome Nefrótica:
Definição
Tétrade clássica
Complicações (6)
- qual a principal?
- qual a mais peculiar?
- fisiopatologia de cada
Definição: proteinúria > 3-3,5 g/dia ou > 50 mg/kg/dia (crianças).
O que faz parte?
1. Hipoalbuminemia:
- queda da pressão oncótica
2. Edema periorbital e matutino
- cuidado com diurético
3. Lipidúria:
- perda de lipoproteínas
- EQU com cilindros GRAXOS
4. Hiperlipidemia:
- aumento compensatório da síntese hepática de lipoproteínas
Complicações:
1. Infecções (encapsulados):
- queda de IgG
- principal: PBE por pneumococo
2. Aterogênese acelerada
3. Anemia ferropriva
- perda de transferrina
4. Queda de T4 total
- perda de TBG
5. Hipocalcemia
- perda da proteína fixadora de VitD
6. Trombose
- perda de antitrombina III (anticoagulante endógeno)
- TROMBOSE DA VEIA RENAL: rara, mas é das principais causas
Trombose de Veia Renal:
Fisiopatologia principal
Etiologias (4)
Quadro clínico laboratorial (5)
Diagnóstico | Tratamento
Grande causa: complicação de síndrome nefrótica - tendência à trombose por perda de anticoagulantes endógenos (antitrombina III).
Diagnósticos diferenciais etiológicos:
1. Câncer do rim
2. Nefropatia membranosa: mais comum
3. GN membranoproliferativa
4. Amiloidose
Clínica:
1. Dor lombar
2. Hematúria
3. Proteinúria aumentada
4. Creatinina aumentada
5. Varicocele súbita à esquerda
Diagnóstico: exame de imagem (doppler)
Tratamento: anticoagulação.
Doença por lesão mínima:
Achados histológicos
Paciente típico | Clínica
Associações (2)
Diagnóstico
Tratamento + suporte (3)
E se recidiva?
E se hematúria persistente?
Achados histológicos - Microscopia eletrônica:
Fusão e retração dos processos podocitários
Paciente típico: criança 1 - 8/10 anos
Clínica: síndrome nefrótica
- atividade e remissão
Principais associações:
1. Linfoma de Hodgkin
2. Uso de AINEs
Diagnóstico: CLÍNICO!
- 90-95% das crianças
- biópsia quando caso estranho
Tratamento:
1. CORTICOIDE
- resposta dramática
2. Medidas de suporte:
a. iECA: controle de proteinúria
b. Diurético: edema (cautela!)
- Furosemida
c. Estatina: dislipidemia
E se recidiva?
Tratamento novamente com corticoide, porém cursos mais breves. Bom prognóstico.
E se hematúria persistente?
Mesmo que microscópica é indicação de biópsia.
Glomeruloesclerose Focal e Segmentar:
Achado histológico
Paciente típico | Clínica | Associações (4)
Diagnóstico
Tratamento
Achado histológico:
Esclerose de < 50% dos glomérulos de forma segmentar (partes dos glomérulos).
Paciente típico: adultos (mais comum)
Clínica: síndrome nefrótica
Associações: na dúvida é GEFS
1. Obesidade
2. HAS
3. Falciforme
4. Heroína
etc ….
Diagnóstico: biópsia
Tratamento: corticoide (mas a resposta peca)
Nefropatia Membranosa:
Achado histológico
Paciente típico | Clínica
Associações (4) - drogas (3)
Anticorpo da doença
Complicação
Tratamento
Achado histológico:
Espessamento da membrana basal.
Nenhuma ou pouca proliferação celular.
Quadro clínico: adulto (brancos) com síndrome nefrótica.
Segunda maior causa de nefrótica no adulto.
Associações:
1. LÚPUS (pode ser a primeira manifestação)
2. Neoplasias sólidas (mama, cólon)
3. HBV
4. Drogas: iECA (Captopril), D-Penicilamina e Sais de Ouro
Anticorpo: Anti-PLA2R
Complicação: trombose de veia renal (principal causa)
Tratamento:
- avaliar gravidade: nada ou corticoide
Glomerulonefrite Membarnoproliferativa ou Mesangiocapilar:
Achado histológico
Paciente típico
Clínica e Diagnóstico Diferencial
Associação
Complicação
Tratamento (2)
Achado histológico:
Sinal do duplo contorno.
Paciente típico: criança ou adulto jovem
Clínica: síndrome nefrítica e/ou nefrótica.
- DD com GNPE: Queda de Complemento > 8 semanas
- única forma que consome complemento entre nefróticas
Associações: HCV
Complicação: Trombose de Veia Renal
Tratamento: Corticoide +- Antiviral se infecção por HCV
Estenose de artéria renal:
Etiologias: paciente típico | local da estenose | arteriografia
Clínica (2)
Características da HAS (5)
Etiologias:
1. Aterosclerose:
Paciente típico: idoso | homem | FR cardiovascular
Local de estenose: mais proximal
2. Displasia fibromuscular:
Paciente típico: mulheres jovens de 15-50 anos
Local de estenose: médio-distal
Arteriografia: aspecto de colar de contas
Clínica:
1. HAS renovascular
- < 30 anos ou > 50 anos
- difícil controle
- SOPRO ABDOMINAL
- Hipocalemia ou alcalose metabólica por ativação de SRAA
- Atrofia renal ou assimetria
2. Nefropatia isquêmica
- se bilateral ou único
Estenose de artéria renal:
Diagnóstico (4) - qual o padrão-ouro?
Tratamento - aterosclerose (2) e displasia fibromuscular
Diagnóstico:
1. USG com Doppler
2. Angio-TC
3. Angio-RNM
4. Arteriografia:
- padrão-ouro
- dúvida ou pré-procedimento
Tratamento:
1. Aterosclerose:
Farmacológico: iECA ou BRA (monitorar função renal)
Revascularização - angioplastia com stent
- se bilateral ou rim único
2. Displasia fibromuscular:
Revascularização - angioplastia
Baixo risco de reestenose - não precisa stent
Nefrite Intersticial Aguda:
Etiologias (3) e prevalência
Quais os medicamentos mais associados? (6)
Clínica/laboratório (7)
Diagnóstico padrão-ouro
Tratamento (2)
Etiologias:
1. Medicamentos (70-75%)
2. Infecções (4-10%)
3. Doenças sistêmicas (10-20%)
Quais os medicamentos mais associados?
1. Beta-lactâmicos
2. Sulfas
3. Rifampicina
4. AINEs
5. Alopurinol
6. Fenitoína
Clínica/laboratório:
1. Oligúria
2. IRA
3. Dor lombar (inflamação e edema)
4. Febre
5. RASH CUTÂNEO (alergia)
6. Eosinofilia / eosinofilúria
7. IgE aumentado
Diagnóstico padrão-ouro: biópsia renal, mas não precisa fazer de rotina
Tratamento:
1. Eliminação da causa
2. Se caso grave / refratário:
Corticoterapia
Amiloidose renal:
Clínica (3)
Complicação mais comum
Diagnóstico
Clínica:
- síndrome nefrótica
- insuficiência renal
- rim aumentado
Complicação mais comum: trombose de veia renal
Diagnóstico:
VERMELHO DO CONGO
Síndrome de Fanconi:
Definição
Quais os achados em exame de urina? (5)
Qual o tipo de acidose que pode ocorrer?
Definição: perda generalizada de função do túbulo contorcido proximal.
Achados:
1.Glicosúria
2. Bicarbonatúria (acidose tubular tipo II)
3. Aminoacidúria
4. Hiperfosfatúria
5. Hiperuricosúria
Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU):
Agente etiológico
Fisiopatologia
Clínica / Laboratório (3)
Tratamento
Em mulheres adultas pode ser diagnóstico diferencial de …
Agente etiológico: E. coli O:157 - H7
- quadros diarreicos em lactentes
Fisiopatologia: lesão endotelial renal > agregação plaquetária + formação de rede de fibrina > trombo > destruição eritrocitária
Clínica / Laboratório:
1. Anemia hemolítica microangiopática
2. Plaquetopenia
3. Oligúria (IRA)
Tratamento: SUPORTE
Não fazemos ATB
Em mulheres adultas pode ser diagnóstico diferencial de …
Púrpura Trombocitopênica Trombótica
- plaquetopenia por consumo
- anemia hemolítico microangiopática
- trombose: LRA + queda do sensório
Síndrome Urêmica:
Queda da filtração gera … (6)
Equilíbrio eletrolítico (3)
- quando lesão renal cursa com hipocalemia? (4)
Equilíbrio ácido-básico
Qual o marcador de lesão renal crônica?
Qual a principal causa de morte?
QUEDA DA FILTRAÇÃO:
1. Azotemia: ureia e creatinina
2. Doença multissistêmica por acúmulo de toxinas:
- GI (primeiros sintomas)
- pericardite (urgência dialítica)
- disfunção plaquetária (dDAVP)
- encefalopatia (urgência dialítica - edema)
3. Congestão
- edema
- HAS
EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO:
Hipercalemia
(exceto: leptospirose, Anfotericina B, aminoglicosídeos, intoxicação por cloroquina)
Hipocalcemia
(aumento de fosfato gera consumo e queda de Ca)
Hiponatremia dilucional
(BaCaNa)
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO:
Acidose metabólica
FUNÇÃO ENDÓCRINA:
1. Queda de EPO: anemia normo normo
2. Queda de Vitamina D (Calcitriol): doença óssea
Qual a principal causa de morte?
Doença cardiovascular > aterogênese por acúmulo de toxinas inflamatórias
Injúria Renal Aguda:
Definição | Diagnóstico (3)
Etiologias principais e fisiopatologia:
Pré-renal (3) | Intrínseca (3) | Pós-renal (2)
Se penso em ITU gerando IRA, o que fazer?
Definição: LR de evolução rápida e reversível.
Diagnóstico:
1. Creatinina >= 0,3 mg/dL em 48 horas
2. Creatinina >= 50% em 7 dias
3. Diurese < 0,5 ml/kg/h em 6 horas
Topografia:
1. Pré-renal: hipoperfusão
- Hipovolemia: mais comum
- Choque
- Drogas: iSRAA (a. eferente), AINEs (a. aferente)
2. Intrínseca: lesão direta
- Glomerulopatias
- Necrose Tubular Aguda
- NIA
3. Pós-renal: obstrução
- Próstata
- Cálculo urinário
Se penso em ITU gerando IRA, o que fazer?
Pensamos em etiologia pós-renal: solicitar USG de vias urinárias.
Diálise de Urgência:
Indicações (2) e seus exemplos
A diálise pode corrigir distúrbio do cálcio?
Qual a complicação mais comum da biópsia renal?
- Refratariedade:
- hipervolemia
- hipercalemia
- acidose metabólica - Uremia franca:
- pericardite (risco de hemorragia)
- encefalopatia (risco de edema e herniação)
- hemorragia (disfunção plaquetária)
Obs: creatinina e ureia elevados não são indicações
A diálise pode corrigir distúrbio do cálcio?
Não
Qual a complicação mais comum da biópsia renal?
Hematúria macroscópica
Necrose Tubular Aguda:
Fisiopatologia
Etiologias - isquêmica (2) e tóxica (2)
Conduta | Prognóstico
Prevenção: contraste (2) / rabdomiólise (3)
Fisiopatologia: queda da reabsorção tubular > queda da filtração glomerular > oligúria.
Etiologias:
1. Isquemia:
a. choque: principal causa
b. contraste iodado: vasoconstrição de artéria aferente
- mecanismo misto: tóxico e pré-renal
2. Toxina:
a. drogas
b. rabdomiólise: trauma, uso de estatinas
Conduta:
Suporte, cuidado com reposição volêmica
Prognóstico:
Regeneração em 7 dias
Prevenção:
1. Contraste:
- hidratação
- contraste hipo-osmolar
2. Rabdomiólise:
- hidratação (DU de 200 ml/h)
- manitol
- bicarbonato de cálcio para alcalinizar urina (cuidado com HIPOCALCEMIA)
NTA vs. Pré-renal:
Características da urina e fisiopatologia
Na urinário
FeNa (fração excretora de sódio)
Fração excretora de Ureia
U/Cr
Densidade
Osmolaridade
Cilindros
E se paciente for doente renal crônico?
Pré-renal:
Urina concentrada e pobre em sódio
- tentativa de compensação e retenção de volume
1. Na urinário: < 20
2. FeNa (fração excretora de sódio): < 1% (baixa)
3. Fração excretora de Ureia: < 35% (baixa)
4. U/Cr: > 40
5. Densidade: alta (>1020)
6. Osmolaridade: alta (>500)
7. Cilindros: hialinos (urina mais concentrada)
NTA:
Urina diluída e com grande quantidade de sódio
- rim não consegue reabsorver
1. Na urinário: > 40
2. FeNa (fração excretora de sódio): > 1% (alta)
3. Fração excretora de Ureia: > 50% (alta)
4. U/Cr: baixa
5. Densidade: baixa (<1015)
6. Osmolaridade: baixa (<350)
7. Cilindros: granulosos (em prova é = a NTA)
E se paciente for doente renal crônico?
Mesmo na lesão renal pré-renal há sódio urinário alto e etc, pois já há dano renal.
Lesão renal aguda vs. Lesão crônica:
Quais os parâmetros que avalio para diferenciação? (4)
Creatinina na LRA vs. outras causas de aumento
Aguda:
1. Sem anemia
2. Sem doença óssea
3. Creatinina prévia normal
4. USG renal normal
Crônica:
1. Com anemia
2. Com doença óssea
3. Creatinina prévia alterada
4. USG renal alterado:
- atrofia (<8,5 cm em seu maior eixo)
- perda da relação corticomedular
Creatinina na LRA vs. outras causas de aumento
Lembrar que creatinina tem metabolismo extra renal, com pequena parte sendo excretada por TGI.
Doença renal crônica:
Definição | Diagnóstico
Etiologias principais (3)
Condições que cursam com rins aumentados (7) - e o mieloma múltiplo?
Creatinina sérica: bom marcador da doença?
Definição: LR de evolução lenta e IRREVERSIBILIDADE.
Diagnóstico:
- TFG < 60 ml/min ou
- Albuminúria > 30 mg/dia
Duração > 3 meses
Etiologias:
1. HAS: principal causa no Brasil
2. DM: principal causa no mundo
3. Glomerulopatias: terceira maior causa
- Berger | LES
Rins de tamanho normal ou aumentado:
1. Amiloidose: infiltração
2. Policística: infiltração
3. DM: hiperfluxo
4. HIV
5. Nefropatia obstrutiva
6. Esclerodermia
7. Anemia falciforme
E o mieloma múltiplo?
Agressão variável, podendo haver atrofia ou aumento de tamanho.
Creatinina sérica: bom marcador da doença?
Nem sempre, em fases mais precoces pode haver importante perda da função renal sem grandes aumentos de creatinina