GINECOLOGIA Flashcards

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1
Q

Vaginose Bacteriana:
Agente
Diagnóstico (2)
Tratamento (3)

A

Agente: Gardnerella vaginalis / anaeróbios

Diagnóstico:
- Escore de Nugent >= 7 (padrão-ouro do MS)
- Critérios de Amsel (>=3 de 4):
1. Corrimento branco-acizentado, fino e homogêneo
2. pH vaginal > 4,5
3. Whiff teste + (aminas)
4. Clue cells

Tratamento:
1. Metronidazol 500mg 12/12 horas 7 dias
- inclusive na gestante
2. Metronidazol creme 5 dias
3. Clindamicina 300mg 12/12 horas 7 dias

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2
Q

Candidíase:
Agente
Clínica (3)
Diagnóstico
Tratamento (3)
Profilaxia para quadros de repetição

A

Agente: Candida albicans

Clínica: prurido + corrimento branco aderido +- disúria

Diagnóstico: Visualização de pseudo-hifas
pH < 4,5

Tratamento:
1. Miconazol / midazólico creme 7 noites (escolha)
2. Fluconazol 150mg VO DU (de repetição)
3. Nistatina 2 semanas (se não houver outra opção)

> = 4 episódios de candidíase no ano:
Fluconazol 150mg VO 1 cp dias 1-4-7 + 1x/semanas/6m

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3
Q

Tricomoníase:
Agente
Clínica
Diagnóstico (4)
Tratamento (3)

A

Agente: Trichomonas vaginalis

Clínica: corrimento amarelo esverdeado bolhoso

Diagnóstico:
1. pH > 5
2. Colo uterino em framboesa / aspecto trigoide / pele de onça (iodo / lugol)
3. Colpite
4. Protozoário móvel (S 57%)

Tratamento:
1. Metronidazol 500mg 12/12h 7 dias
2. Metronidazol 2g DU
3. Rastreamento de outras ISTs / tratar parceiro

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4
Q

Cervicite / Uretrite:
Agente
Diagnóstico (5)
Tratamento (3)

A

Agente: Gonoco e Clamídia

Diagnóstico: clínico
1. Corrimento cervical
2. Colo hiperemiado e friável
3. Sinusorragia
4. Dispareunia
5. Ausência de sintomas abdominais de DIP

Tratamento: sindrômico pelo MS
1. Ceftriaxone 500mg IM (gonococo)
2. Azitromicina 1g VO (clamídia)
3. Rastreamento de outras ISTs / tratar parceiro

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5
Q

Doença Inflamatória Pélvica:
Agente
Diagnóstico:
Critérios Maiores (3)
Critérios Menores (4)
Critérios Elaborados (3)

A

Agente: Polimicrobiana (Clamídia > Gonococo)

Diagnóstico (>= 3 maiores + 1 menor)
- Critérios MAIORES - DOR:
a. hipogástrica
b. anexial
c. mobilização do colo
- Critérios MENORES:
a. febre
b. leucocitose
c. VHS/PCR aumentada
d. cervicite
OU
Diagnóstico (1 critério elaborado)
a. Endometrite na biópsia
b. Abcesso tubo-ovariano ou em fundo de saco em USG/TC
c. DIP na laparoscopia

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6
Q

Doença Inflamatória Pélvica:
Tratamento:
Classificação de MONIF (4)
Indicações Tratamento ambulatorial
Indicações Tratamento hospitalar (4)

A

Classificação de MONIF:
1. DIP não complicada
2. DIP com peritonite
3. Oclusão de trompa/abcesso
4. Abcesso > 10 cm ou roto]

  • Tratamento ambulatorial: MONIF 1
  • Tratamento hospitalar:
    a. MONIF 2-4
    b. Gestantes
    c. Sem melhora após 72 horas
    d. Comprometimento de estado geral
  • Tratamento cirúrgico: MONIF 4
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7
Q

Doença Inflamatória Pélvica:
Tratamento:
Esquema ambulatorial (3)
Esquema (3) (2)
Complicações (4)

A

Ambulatorial:
1. CEFTRIAXONE 500mg IM DU
2. METRONIDAZOL 500mg BID 14 DIAS
3. DOXICICLINA 100mg BID 14 DIAS
Reavaliação em até 72 horas

Hospitalar:
1. CEFTRIAXONE 1g EV (enquanto internada)
2. METRONIDAZOL 400mg BID EV (enquanto internada)
3. DOXICICLINA 100mg BID VO 14 DIAS
ou
CLINDAMICINA EV + GENTAMICINA EV

Complicações:
1. Dor pélvica crônica
2. Infertilidade
3. Prenhez ectópica
4. Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

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8
Q

Cancro mole:
Agente
Diagnóstico (4)
Tratamento (2)

A

Agente: Haemophilus ducreyi

Clínica / Diagnóstico:
1. Múltiplas úlceras DOLOROSAS
2. Fundo sujo/purulento/necrótico
3. Odor fétido
4. ADENOPATIA que fistuliza por UM orifício

Tratamento: Azitromicina 1g VO DU
(Ceftriaxone 250mg IM DU - segunda escolha)

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9
Q

Herpes genital:
Agente
Clínica (3)
Tratamento

A

Agente: Herpes simples sorotipo II

Clínica / Diagnóstico:
1. Múltiplas úlceras/vesículas DOLOROSAS
2. Fundo limpo
3. ADENOPATIA dolorosa que NÃO fistuliza

Tratamento:
Aciclovir 400mg 3 vezes ao dia:
a. Primoinfecção: 7-10 dias
b. Recidiva: 5 dias

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10
Q

Sífilis:
Agente
Clínica
Primária
Secundária (4)
Terciária (4)
Diagnóstico (3)

A

Agente: Treponema pallidum (espiroqueta móvel)

Clínica:
Primária: cancro duro (úlcera única, indolor, que some)
Secundária: condiloma PLANO, roséola sifilítica, mandarose, pápulas em mãos e pés
Terciária: gomas, tabes dorsalis, aneurisma aórtico, artropatia

Diagnóstico:
1. Sorologia treponêmica: TR, FTA-Abs
2. Não treponêmica: VDRL
- solicitar ambos, mas investigação inicia com treponêmico
- em gestantes: um exame + autoriza tratamento
- treponêmico + cancro duro já autoriza tratamento
3. Exame em campo escuro (padrão-ouro na primária)

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11
Q

Sífilis:
Tratamento:
Esquemas (2)
Controle de cura
E se alergia à penicilina?

A

Primária / Secundária / Latente recente (< 1 ano):
Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI IM

Terciária / Indeterminada:
Penicilina Benzatina 3 doses de 2,4 milhões UI IM
(intervalo semanal)

Controle de cura:
Não gestante: VDRL trimestral
Gestante: VDRL mensal

E se alergia à penicilina?
Não gestante: Doxiciclina
Gestante: internação e dessensibilização

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12
Q

Linfogranuloma (flor):
Agente
Clínica (2)
Tratamento

A

Agente: Chlamydia trachomatis L1, L2 e L3

Clínica:
1. Pápula / úlcera indolor
2. Adenopatia dolorosa que fistuliza BICO DE REGADOR

Tratamento: Doxiciclina 100mg VO BID 21 dias

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13
Q

Donavonose:
Agente
Clínica (3)
Tratamento (2)
O tratamento do parceiro é mandatório?

A

Agente: Klebsiella granulomatis

Clínica:
Úlcera profunda, indolor e crônica
Evolução: DD com carcinoma epidermoide

Tratamento:
1. Azitromicina 1g VO 1xsemana 21 dias*
2. Doxiciclina 100mg BID 21 dias*
* 21 dias ou até desaparecer a lesão

O tratamento do parceiro é mandatório?
Não, devido a baixa infectividade da doença

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14
Q

Como lembrar da CLAMÍDIA?

A

C = Cervicite
L = Linfogranuloma
A = Adenite
M = Múltiplas fistulizações
I = Imunofluorescência
Di = Doxicilina 21 dias (Linfogranuloma)
A = Azitromicina DU (Cervicite)

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15
Q

HPV:
Agente - subtipos e vacinação
Diagnóstico
Alterações histológicas (2)
Tratamento (3)
Métodos oncogênicos (3)

A

Agente: Papilomavírus humano (DNA)
Mais comuns: 6 e 11
Mais oncogênicos:
- 16: células escamosas (mais comum)
- 18: adenocarcinoma

Vacinação:
1. Bivalente: 16 e 18
2. Quadrivalente: 6, 11, 16 e 18

Diagnóstico: condiloma acuminado

Alterações histológicas:
1. Discariose (núcleo disforme/dividido)
2. Coilocitose (núcleo na periferia / cél abaulada)

Tratamento:
1. Exérese cirúrgica com eletrocautério
2. Exérese tangencial (shaving)
3. ATA = Ácido Tricloacético (80-90%)

Quais métodos são teratogênicos?
1. Podofilina
2. 5-fluoracil
3.Imiquimobe

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16
Q

Derrame Papilar:
Características benignos vs. malignos (4)
Principais etiologias
Galactorreia - etiologias (3)
Qual a conduta quando achados de malignidade?

A

Benignos:
1. Descarga provocada
2. Multiductal e Bilateral
3. Multicolorida
4. Esporádica e não muito intensa
- AFBM
- Ectasia ductal

Malignos:
1. Descarga espontânea
2. Uniductal e Unilateral
3. Água de rocha ou sanguinolenta
- Papiloma intraductal: principal sanguinolento
- Gestação pode cursar com sanguinolento
4. Persistente e profusa

Galactorreia = hiperprolactinemia:
1. Gestação
2. Prolactinoma (Cabergolina / Bromocriptina)
3. Causa medicamentosa (queda de dopamina)

Conduta quando achados de malignidade:
Resseção de ducto e biópsia
- exame de imagem normal e citologia negativa não excluem câncer

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17
Q

Nódulos Mamários:
Benignos vs. Malignos
Investigação inicial (4)
Classificação de BIRADS
Biópsias disponíveis (5)

A

Benignos: móveis, consistência firme e elástica, contornos regulares e margens definidas
Malignos: aderidos, consistência pétrea e endurecida, contornos irregulares e margens mal definidas

Investigação inicial:
1. PAAF diagnóstica: sólido vs. cístico
2. USG de mama (jovens, BIRADS 0, gestante):
sólido vs. cístico
- benigno: anecoico, homogêneo, bem delimitado, REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR
- maligno: vertical > lateral, SOMBRA ACÚSTICA POSTERIOR
2. RNM de mama (múltiplas cxs, BIRADS 0, jovens): exame de maior sensibilidade (não mostra lesões < 2 mm)
3. MMG (melhor após liposubstituição): microcalcificações

BIRADS:
0 = inconclusiva = USG, RNM ou MMG com AMPLIAÇÃO ou magnificação
1= sem achados = MMG conforme idade
2 = benignos = MMG conforme idade
- calcificação vascular, em pipoca, calcificação grosseira
- linfonodo intramamário
3 = provavelmente benignos
MMG em 6 meses, anual 2° e 3° anos
4 = suspeitos de malignidade = BIÓPSIA
5 = altamente sugestivos de malignidade = BIÓPSIA
- nódulo espiculado / microcalcif. pleomórfica agrupada
6 = malignidade já confirmada

Biópsia:
1. Ambulatorial (preferência):
a. Core (PAG)
b. Mamotomia (Vácuo): microcalcificações
2. Cirúrgica (indisponível, falso-negativo):
a. Incisional = tumores grandes
b. Excisional = tumores menores
c. Marcação pré-cirúrgica com radiologista

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18
Q

Doenças Benignas da Mama:
Fibroadenoma vs. Tumor Filoide
Esteatonecrose
Papiloma intraductal
AFBM

A

Fibroadenoma: tumor sólido mais comum. 20-35 anos.
- exérese: crescimento ou > 35 anos
- DD com Tumor Filoide (30-50 anos): estroma hipercelular > exérese com margens

Esteatonecrose: nódulo pós trauma.

Papiloma intraductal: causa mais comum de descarga sanguinolenta. 30-50 anos. Aumenta risco de câncer. Nódulo = dilatação ductal.
Exige biópsia para diferenciação de câncer.

AFBM:
1. Mastalgia cíclica bilateral
- tranquilizar, sustentação de mamas
2. Adensamentos
3. Cistos mamários
- macrocistos: PAAF terapêutica

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19
Q

Mastalgia:
Cíclica vs Acíclica
Extramamária - etiologias (4)
Conduta (4)

A

Cíclica (fase lútea tardia): AFBM
- início na terceira década
- bilateral e difusa
- peso, hiperssensibilidade
Acíclica: Ectasia ductal, mastite, adenose esclerosante
- início na quarta década
- localizada
- queimação, pontada

Extramamária:
1. Síndrome de Tietze: articulação costocondral
2. Doença de Mondor: tromboflebite de veias superficiais
3. Nevralgia intercostal
4. Contratura muscular

Conduta:
1. Sustentação da mama, tranquilizar paciente
2. Tratamento farmacológico (exceção):
a. Tamoxifeno
b. Danazol (aprovado pelo FDA)
3. Se extramamária: analgésicos e AINEs

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20
Q

Câncer de Mama:
Rastreamento MS/INCA vs. FEBRASGO/SBM
Quais as pacientes de ALTO risco?
Subtipos histológicos (4) e suas particularidades

A

Risco habitual:
MS: bienal entre 50-69 anos
FEBRASGO: anual 40-69 anos e se EV >= 7 anos: até 74a

Alto risco (anual < 40 anos):
1. História familiar de primeiro grau:
a. CA de mama < 50 anos
b. CA de mama bilateral
c. CA de mama em homem
d. CA de ovário
2. BRCA 1 e 2
3. Hiperplasia atípica ou carcinoma in situ
4. RT entre 10-30 anos de idade

Subtipos histológicos:
1. Carcinoma DUCTAL infiltrante (não especial):
Mais comum
2. Carcinoma LOBULAR infiltrante:
Multicêntrico e bilateral - tratamento difícil
3. Carcinoma INFLAMATÓRIO:
Metástase precoce. Acometimento da pele (casca de laranja). Localmente avançado.
4. Doença de PAGET:
Unilateral, evolução lenta, destruição de complexo areolopapilar.
DD com mastite e eczema benigno (prurido, bilateral, prova terapêutica com corticoide).

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21
Q

Câncer de Mama:
Tratamento:
Conservador - indicações (2) e CIs (3)
Mastectomias (4)
Complicações do esvaziamento axilar (2)
Indicações de QT (5) e RDT (2)

A

Conservador:
Segmentectomia / Quadrantectomia + RDT
Indicações:
a. < 20% da mama
b. < 3,5 cm
Contraindicações:
a. Multicêntrica
b. Não acesso a RDT
c. Gestação (relativa)

Mastectomias:
1. Simples: mama + pele
2. Halsted: mama + pele + axila + músculos
3. Patey: mama + pele + axila + peitoral menor
4. MADDEN: mama + pele + axila
- Hoje: Linfonodo Sentinela

Complicações do esvaziamento axilar:
1. N. Torácico Longo (Serrátil Anterior): Escápula Alada
2. N. Intercostobraquial

QT Adjuvantes:
1. Lesões > 1cm
2. >= N1
3. >= M1
4. Superexpressão HER +
5. Triplo negativo
Se fizer neoadjuvante, não faz após.

RDT Adjuvante:
1. Cx conservadora
2. Lesões > 4cm

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22
Q

Câncer de Mama:
Imunohistoquímica (4)
Hormonioterapia (2)
Terapia Alvo Dirigida (2)

A

Imunohistoquímica:
1. LUMINAL A:
Receptor hormonal +
HER -
Ki67 < 14%
2. LUMINAL B:
Receptor hormonal +
HER -
Ki67 > 14%
3. Triplo negativo
4. HER +

Hormonioterapia (reduz recidivas):
1. Pré-menopausa: Tamoxifeno
2. Pós-menopausa: Inibidor da Aromatase

Terapia alvo dirigida (HER +):
1. Trantuzumabe
2. Lapatinibe: se falha ou metástase

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23
Q

Câncer de Mama na Gestação:
Definição
Cirurgia Conservadora
Linfonodo Sentinela
Quimioterapia

A

Definição: CA de mama diagnosticado durante a gestação até 1 ano após o parto

  1. Cx conservadora: CI relativa, pois não posso fazer RDT
    Se no final da gestação: RDT após o parto
  2. Linfonodo sentinela com TECNÉCIO
  3. Quimioterapia não é contraindicada, SN
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24
Q

Tumores ovarianos:
Fatores de risco (6)
Fatores de proteção (4)
Investigação (4) e diagnóstico definitivo
Estadiamento do CA de ovário (3)

A

Principais fatores de risco:
1. HISTÓRIA FAMILIAR
2. Idade > 60 anos
3. Mutação BRCA
4. Síndrome de Lynch II
5. Aumento da exposição ao estrogênio / infertilidade
6. Tabagismo (mucinoso)

Fatores de proteção:
1. Amamentação
2. Uso de anovulatórios
3. Salpingo-ooforectomia profilática em BRCA
4. Laqueadura tubária

Suspeita diagnóstica: Clínica + USGTV
- bilateral, sólido, ascite = malignidade
Diagnóstico: histopatológico
Marcadores tumorais:
1. CA 125 = adenocarcinoma seroso / epiteliais
2. CA 19.9 / CEA = adenocarcinoma mucinoso

Estadiamento de tumores malignos:
IA = apenas um ovário
IB = apenas os dois ovários
IC = cápsula rota ou citologia positiva (TRANSCELÔMICA)

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25
Q

Tumores ovarianos:
Benignos não neoplásicos (3)
Benignos neoplásicos (4)
E suas particularidades

A

BNN:
1. Cistos funcionais:
a. Folicular = mais comum
b. Corpo lúteo, que se hemorrágico:
- DD de gestação ectópica e de CA de ovário (anel de fogo na cintilografia, IR < 0,4)
2. Endometrioma
3. Abcesso tubo-ovariano
TRATAMENTO EXPECTANTE NA MAIORIA

BN:
1. Teratoma benigno (cisto dermoide): risco de TORÇÃO ANEXIAL e AA
2. Cistadenomas
3.Struma Ovarii (teratoma maduro): produção de hormônios tireoidianos ectópica
4. Fibromas
- Síndrome de MEIGS (tumor de Brenner): ascite + derrame pleural
OOFOROPLASTIA NA MAIORIA

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26
Q

Tumores ovarianos:
Adenocarcinoma SEROSO
Adenocarcinoma MUCINOSO
Carcinoma de CÉLULAS CLARAS
Disgerminoma
Teratoma imaturo (germinativo)
Androblastoma (de cordão sexual)
Tumor de Krukenberg
Seio endodérmico
Teca granulosa

A
  1. Adenocarcinoma SEROSO:
    - mais comum | elevação de CA 125
    - corpos psamomatosos
  2. Adenocarcinoma MUCINOSO:
    - pseudomixoma peritoneal
  3. Carcinoma de CÉLULAS CLARAS:
    - pior prognóstico
  4. Disgerminoma:
    - germinativo mais comum | pediatria
    - elevação de alfafetoproteína, LDH e Beta-HCG
  5. Teratoma imaturo (germinativo):
    - puberdade precoce
  6. Androblastoma (de cordão sexual):
    - hiperandrogenismo súbito (DD tumor de adrenal)
  7. Tumor de Krukenberg:
    - metástases de TGI/mama | células em ANEL DE SINETE
  8. Seio endodérmico:
    - elevação de Beta-HCG | Shiller-Duval
  9. Teca granulosa:
    - Carl-Exner
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27
Q

Massa anexial - Ovário:
Quando vou suspeitar?

A

S = Sólida (mais preocupante)
U = USG Doppler com baixa resistência (IR < 0,4) - muito sangue chegando
S = Septada (espesso)
P = Papilas (especialmente se > 4)
E = Espessamento de parede
I = Irregular
T = Tamanho > 8 cm (10 cm*)
A = Antes ou após o menacme / Ascite

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28
Q

Tratamento do CA de ovário:
Como inicio o processo cirúrgico? (4)
Qual a via preferencial?
Quais os objetivos (3)
Se tumor maligno (6)
Se tumor muito disseminado (2)
Indicações de cirurgia conservadora (SO unilateral)
Quando não fazemos a QT adjuvante?

A

Via: laparotomia é a de escolha
Objetivos: diagnóstico, estadiamento e tratamento

1° passo:
a. lavado
b. inventário da cavidade
c. excisão de tumor principal
d. biópsia por congelação

Se maligno / ausência de biópsia por congelação:
1. Histerectomia total
2. SOB no geral
3. Citologia peritoneal (lavado ou análise de líquido ascítico)
4. Múltiplas biópsias peritoneais e exérese de implantes
5. Omentectomia infracólica
6. Ressecção de linfonodos pélvicos e para-aórticos

Se doença muito disseminada:
1. Limpa tudo ou
2. QT para redução de comprometimento

SO Unilateral como tto de EXCEÇÃO:
1. Epitelial IA (apenas 1 ovário) ou
2. Germinativo maligno (jovens e estádio I)
3. Desejo de gestar

QT adjuvante sempre feita, exceto se:
IA = apenas um ovário
IB = bilateral, apenas em ovário
Moderadamente (G2) ou bem (G1) diferenciados

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29
Q

Hiperplasia endometrial / CA de endométrio:
Fatores de risco (8)
Fatores de proteção (4)
Clínica e USTV suspeita
Quando investigar? (3)
Como investigar? (3)

A

FR (exposição ao estrogênio):
1. OBESIDADE
2. Nuliparidade
3. Anovulação crônica (SOP)
4. Menacme longa
5. DM
(+ HAS = tríade clássica; como FR controverso)
6. > 60 anos
7. Branca
8. Síndrome de Lynch (MAIOR ASSOCIAÇÃO)

FP (exposição a progesterona):
1. Multiparidade
2. DIU de Levonogestrel
3. ACO
4. Tabagismo

Clínica:
SUA na pós menopausa (atrofia e TRH > CA endometrial)

USGTV suspeita:
Endométrio > 4-5 mm sem TRH ou > 8 mm com TRH

Quando fazer investigação endometrial?
1. Clínica + USGTV suspeita
2. Clínica + FR para CA de endométrio (independe da idade)
3. Pós menopausa e colpocitologia com céls endometriais

Diagnóstico (histopatológico):
1. Cureta de Novak (baixa sensibilidade)
2. Curetagem uterina
3. HISTEROSCOPIA COM BIÓSPIA DIRIGIDA

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30
Q

Hiperplasia endometrial:
Classificações (4)
Risco de malignização
Tratamento conforme classificação

A

OMS (4) / International Endometrial Group (2):

Hiperplasia endometrial benigna:
1. Simples sem atipia (1%)
2. Complexa sem atipia (3%)
Conduta: Progesterona (P4) e biópsia em 6 meses

Neoplasia endometrial intraepitelial / hiperplasia atípica:
3. Simples com atipia (8%)
4. Complexa com atipia (29%)
Conduta: HISTERECTOMIA +- Salpingooforectomia
Obrigatório: lavagem peritoneal ou RNM prévia
Exceção: nulíparas jovens com desejo reprodutivo:
Progesterona e biópsia em 3 meses

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31
Q

Câncer de Endométrio:
Tipos (2)
Subtipo histológico e disseminação mais comum
Estadiamento (I e IV)

A

Tipos:
I: mais comum, melhor prognóstico, ESTROGÊNIO
II: atrofia endometrial, pacientes velhas e magras, maior grau e pior prognóstico (exceção)

Histológico mais comum: adenocarcinoma ENDOMETRIODE (85%)

Via de disseminação mais comum: linfática

Estadiamento:
Ia: corpo uterino < 50% do miométrio
Ib: corpo uterino >= 50% do miométrio
IVa: bexiga e/ou intestino
IVb: metástase à distância

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32
Q

Câncer de Endométrio:
Cirurgia de estadiamento (4)
Tratamento completo conforme estadiamento (2)
Se inoperável (2)
Como avaliar envolvimento cervical? (4)
Prognóstico

A

Cirurgia de estadiamento:
1. Histerectomia total
2. Salpingooforectomia bilateral
3. Lavado peritoneal
4. Linfadecetomia * (dispensada em Ia e G1)

Estádios Ib-IV:
1. Cirurgia de estadiamento
2. Radioterapia +-
3. QT: se metástases extrapélvicas / linfonodo

Estádio Ia - bem diferenciado (G1):
Cirurgia de estadiamento sem linfadenectomia

Se inoperável:
1. Radioterapia +-
2. QT: se metástases à distância (pulmão) / linfonodo

Como avaliar se há envolvimento cervical antes?
1. RNM
2. Conização (EZT tipo III)
3. Biópsia de colo uterino
4. Curetagem do canal

Prognóstico:
Sobrevida de 80% em 5 anos
95% apresentam sinal/sintoma e é precoce

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33
Q

Câncer de vulva:
Localização mais comum
Prevenção primária e secundária
Etiologias (2) e diagnóstico
Subtipo histológico mais comum (2)
Vias de disseminação
Tratamento

A

Localização mais comum: grandes e pequenos lábios

Prevenção primária: vacina anti-HPV
Prevenção secundária: cuidado com:
- lesões pigmentadas
- úlceras irregulares
- prurido vulvar crônico

Etiologias:
1. Líquen escleroso&raquo_space; Carcinoma Diferenciado
- tto com corticoide de alta potência: se não melhora > biópsia
2. HPV 16 e 18&raquo_space; Carcinoma Indiferenciado

Diagnóstico: histopatológico
- não fazer vulvoscopia, pois não exclui dx

Subtipos histológicos mais comuns:
1. Carcinoma escamoso (90%)- HPV 16
2. Melanoma (2-4%)

Disseminação: contiguidade > linfática > hematogênica

Tratamento (depende de estadiamento):
Excisão local regional
»»
Vulvectomia radical com linfadenectomia
»»
Quimioradioterapia

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34
Q

Câncer de Colo Uterino:
Rastreamento da população geral vs. PVHIV
Alterações possíveis (6) e conduta perante a elas

A

Rastreamento população geral:
Colpocitologia >= 25 anos (pós sexarca) - < 65 anos
- Anual e quando dois consecutivos negativos:
- Trienal
- obs: ACOG recomenda >= 21 anos

Rastreamento PVHIV:
Colpocitologia após a sexarca
- Semestral e quando dois consecutivos negativos:
- CD4 > 200: anual
- CD4 <= 200: semestral

LIE-BG (LSIL):
Controle citológico:
>= 25 anos: 6 meses
< 25 anos: 3 anos
Se repetir e vier igual: colposcopia

ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado):
Controle citológico:
>= 30 anos: 6 meses
25-29 anos: 12 meses
< 25 anos: 3 anos

ASC-H
AGC (AGUS) - avaliação do canal mandatória
LIE-AG (HSIL)
AOI
Conduta: Colposcopia

  • Se qualquer alteração em PVHIV: Colposcopia
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35
Q

Câncer de Colo Uterino:
Colposcopia:
Indicações de biópsia (3)
Indicações de biópsia em GESTANTE (3)
Colposcopia insatisfatória e conduta
Como avaliar canal? (3)

A

Indicações de bióspia:
1. Se houver lesão
2. Teste com ácido acético: áreas esbranquiçadas (cetobrancas)
3. Teste de Schiller (Lugol) (trofismo pelo glicogênio)
+ = iodo negativo (mais mitoses e mais consumo)
- = iodo positivo

Indicações de biópsia na GESTANTE:
Apenas se sinais de lesão invasiva:
1. Vasos atípicos (maior VPP para câncer)
2. Superfície irregular
3. Erosão/ulceração

Colposcopia Insatisfatória:
Quando a JEC não for visível
1. Espéculo endocervical
2. Estrogênio (suspeita de hipoestrogenismo)

Como fazer avaliação do canal?
1. Escovado endocervical (MS)
2. Curetagem do canal
3. Histeroscopia

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36
Q

Achados da biópsia pós colposcopia:
Lesões intraepiteliais (NIC) e carcinoma in situ:
NIC I - conduta
NIC >= II = conduta
Tipos de EZT (3) e suas indicações
Método VER E TRATAR do MS (6)

A

NIC I: acompanhamento
Se em 2 anos não sumir:
- Crioterapia
- Cauterização

NIC II e NIC III ou Carcinoma in situ:
Excisão com margem (EZT)
EZT tipo 1 (1cm): doença ectocervical; que não se estende mais que 1cm no canal cervical
EZT tipo 2 (1,5-2cm): quando lesão ultrapassar a JEC, mas ainda é visível em sua integralidade
EZT tipo 3 (Conização) (2-2,5cm): colposcopia insatisfatória; lesão mais sugestiva de CA invasor; lesões que não visualizo limites

Método Ver e Tratar (fazer EZT):
1. LIE-AG (HSIL)
2. >= 25 anos
3. JEC totalmente visível à colposcopia
4. Achado anormal maior
5. Sem suspeita de invasão
6. Sem suspeita de lesão glandular

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37
Q

Câncer de colo uterino:
Tipos histológicos mais comuns (2)
Vias de disseminação (3)
Estadiamento 0-IV e conduta perante

A

Tipos histológicos mais comuns:
1. Carcinoma escamoso - HPV 16
2. Adenocarcinoma - HPV 18

Vias de disseminação mais comuns:
1. Contiguidade
2. Linfática
3. Hematogênica (fígado, pulmão, ossos)

Estadiamento FIGO 2018 (CLÍNICO):
0 = carcinoma in situ (conização)

I = restrito ao colo uterino (3524)
A1 = < 3 mm (HISTERECTOMIA TIPO 1)
A2 = 3-5 mm (HISTERECTOMIA TIPO II + LINFADENEC PÉLVICA)
B1 = 5 mm-2cm (HISTERECTOMIA TIPO 3 = WERTHEIM-MEIGS + LINFADENECTOMIA PÉLVICA)
B2 = 2-4 cm (HISTERECTOMIA TIPO 3 = WERTHEIM-MEIGS + LINFADENECTOMIA PÉLVICA)
B3 = >= 4 cm (HISTERECTOMIA TIPO 3 = WERTHEIM-MEIGS + LINFADENECTOMIA PÉLVICA ou QUIMIORRADIOTERAPIA)

II =
A = invasão da parte superior da vagina
1 = < 4 cm (HISTERECTOMIA TIPO 3 = WERTHEIM-MEIGS + LINFADENECTOMIA PÉLVICA ou QUIMIORRADIOTERAPIA)
2 = >= 4cm
B = invasão do PARAMÉTRIO (QUIMIORRADIOTERAPIA)

III =
A = invasão do 1/3 inferior da vagina
B = parede pélvica / HIDRONEFROSE
C1 = linfonodos pélvicos
C2 = linfonodos para-aórticos

IV =
A = bexiga e reto
B = metástases à distância

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38
Q

Câncer de Colo Uterino:
Tratamento:
Opções terapêuticas (4) e quando podem ser indicadas

A

Histerectomia tipo I:
Estádio IA1 = restrito ao colo < 3 mm

Histerectomia tipo II (Piver) + Linfadenectomia pélvica:
Estádio IA2 = restrito ao colo 3-5 mm

Histerectomia tipo III (Wertheim-Meigs) + Linfadenectomia pélvica:
Estádio IB1-IIA1 (invasão da parte superior da vagina < 4 cm)
obs: IB3 (>= 4cm) ou IIA1 - ou quimiorradioterapia

Quimiorradioterapia:
Estádio >= IIA2 = invasão da parte superior da vagina >= 4cm

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39
Q

Síndrome de Meigs:
Definição
Qual o tipo de líquido ascítico?
Tratamento e prognóstico

A

Derrame pleural e/ou ascite associada a um tumor benigno do ovário (fibroma / tumor de Brenner).

Qual o tipo de líquido ascítico? Exsudato (GASA < 1,1)

Regressão espontânea após a retirada do tumor.

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40
Q

Fisiologia da Continência Urinária:
Anatomia (3)
Enchimento - receptores (2)
Esvaziamento - receptores (2)
Fatores de risco de I. urinária (7)

A

Anatomia:
- Corpo vesical:
a. Enchimento: simpático ativo
receptores beta-adrenérgicos: relaxamento do detrusor
receptor alfa-adrenérgico: contração esfincteriana
b. Esvaziamento: parassimpático ativo
receptores M2 e M3: contração do detrusor
- Colo vesical e uretra

Fatores de risco:
1. Idade
2. Hipoestrogenismo
3. Obesidade
4. Doenças crônicas sistêmicas (DPOC, DM, AVC, TRM)
5. Cirurgias prévias: uro e oncológicas
6. História obstétrica (PV > PC)
7. História ginecológica: status hormonal da paciente

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41
Q

Incontinência urinária:
Definição
Tipos (4)
Perda insensível - no que pensar? quais exames pedir? (2)
Transbordamento - etiologias (3) | quando diagnostico?
E a incontinência funcional/transitória?

A

Definição: qualquer perda de urina involuntária OBJETIVAMENTE demonstrada, que causa problema social ou higiênico.

Tipos:
1. Incontinência de esforço:
- perda sincrônica ao esforço
- mais comum em referências da clínica médica

  1. Bexiga hiperativa:
    - urgência | polaciúria | noctúria
    - mais comum em referências da ginecologia
  2. Perda insensível / I. Extrauretral:
    - pensar em FÍSTULA
    - Cx pélvica, RDT
    - Solicitar cistoscopia (bexiga) / urografia (ureter)
  3. Transbordamento:
    - TRM, DM, Fibrose pós radioterapia
    - Volume residual aumentado (normal < 50)

E a incontinência funcional/transitória?
É aquela não atribuída a fatores relacionados à fisiologia da micção.
Comum em idosas: dificuldade de locomoção, deficiência visual, etc.

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42
Q

Incontinência urinária:
Diagnóstico (7)
Teste do cotonete positivo
Deslocamento de colo vesical em USGTV
Indicações de cistoscopia (3)
Indicações de Urodinâmica (4)
Urofluxometria | Cistometria - não pode (3) | Estudo miccional
O que avaliamos na cistometria? (4)

A

Diagnóstico:
1. Anamnese + Exame Físico (com manobras de esforço)

  1. EQU: cálculos, neoplasias ou corpos estranhos
  2. Urocultura: rastreamento de ITU
  3. Teste do cotonete:
    - da uretra até a JUV > 30°C (entre repouso e esforço)
  4. USGTV
    - deslocamento do colo vesical >= 10 mm - BORDA INFERIOR DA SÍNFISE PÚBICA
  5. Cistoscopia:
    - hematúria sem ITU, > 50 anos, tabagista
  6. Urodinâmica:
    a. IUE sem perda em exame físico
    b. Falha no tratamento clínico
    c. Pré-cirurgia por IUE
    d. Prolapso grande

Fases da urodinâmica:
- UROFLUXOMETRIA: esvaziamento inicial
- CISTOMETRIA: fase de enchimento
a. não pode haver atividade do detrusor (ativ. simpática)
b. não pode haver perda de urina
c. não pode haver dor (sd. da bexiga dolorosa)
- ESTUDO MICCIONAL: esvaziamento final

O que avaliamos na cistometria?
- P vesical
- P abdominal
- P detrusora: P vesical - P abdominal
- Fluxo urinário

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43
Q

Incontinência urinária de esforço:
Quais os tipos? PPE
Tratamento clínico (5)
Tratamento cirúrgico - indicações (2)
Cirurgia de Burch
Cirurgia SLING - TVT vs. TOT
E se associação com prolapso?
E se associação com incontinência de urgência?

A

Tipos:
1.Hipermobilidade vesical = PPE > 90 cm H20
- mais responsiva ao tratamento clínico
2. Defeito esfincteriano = PPE < 60 cm H20
- pior prognóstico
obs: PPE: pressão de perda ao esforço

Tratamento clínico:
1. Perda de peso
2. Exercícios perineais (Kegel)
- primeira linha, mas não maior eficácia
3. Biofeedback
4. Eletroestimulação
5. Duloxetina (segunda linha - IUE não responde a farmaco)

Tratamento cirúrgico: se refratariedade ou vontade da paciente
1.Cirurgia de BURCH: hipermobilidade vesical
- era a técnica de escolha
2. SLING: defeito esfincteriano ou hipermobilidade vesical
- padrão-ouro
- sling TVT: obrigatório cistoscopia - risco de perfuração
- vantagem: mais estudos, por mais antiga
- sling TOT (transobsturatório)

E se associação com prolapso?
Cuidado! O prolapso pode até diminuir os sintomas de IUE e se for feita sua correção pode ser necessário sling associado.

E se associação com incontinência de urgência?
Incontinência mista - geralmente tratamos componente de urgência antes

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44
Q

Bexiga Hiperativa:
Definição | Diagnóstico - síndrome e hiperatividade
Tratamento:
Medidas gerais (2) | Fisioterapia (3)
Farmacológico (2)
Contraindicações da primeira linha (3)
Mirabegrona: quais os mecanismos? (2)
Na pós-menopausa, estrogênio tópico pode gerar benefício?

A

Definição: síndrome de urgência ou urgeincontinência.
Diagnóstico:
- síndrome da bexiga hiperativa: CLÍNICO
- hiperatividade detrusora: urodinâmico

Tratamento:
1. Medidas gerais:
a. perda de peso
b. diminuição de cafeína e fumo

  1. Fisioterapia:
    a. treinamento vesical
    b. cinesioterapia
    c. eletroestimulação
  2. Farmacológico: ANTICOLINÉRGICOS
    - oxibutinina | tolteradina | darifenacina | solifenacina | imipramina (segunda escolha)
    Contraindicações:
    a. arritmias
    b. glaucoma de ângulo fechado
    c. gestação e lactação
  3. Farmacológico: AGONISTA BETA3 ADRENÉRGICO
    Mirabegrona (mesma eficácia que anticolinérgico)
    - ação direta no detrusor
    - ação indireta por queda na liberação de acetilcolina

Na pós-menopausa, estrogênio tópico pode gerar benefício?
Sim, inclusive diminuindo sintomas de urgência

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45
Q

Prolapso genital:
Anatomia (cai em prova **)
Sistema de suspensão (3)
Sistema de sustentação (3)
Diafragmas pélvico (2) e urogenital (4)
Fisiopatologia dos prolapsos (3)
Existe benefício com realização de exercícios pélvicos?

A

Sistema de suspensão (ligamentos):
- Anteriores: pubovesicouterinos
- Laterais: cardinais ou paramétrios
- Posteriores: uterossacros / sacrouterinos

Sistema de sustentação (músculos):
- Diafragma pélvico:
a. Elevador do ânus: puborretal, ileococcígeo e pubococcígeo
b. Coccígeo
- Diafragma urogenital (divergências):
a. transverso profundo
b. transverso superficial do períneo
c. isquiocavernoso
d. bulboesponjoso
- Fáscia endopélvica

Fisiopatologia dos prolapsos:
- aumento da pressão abdominal
- integridade de estruturas de suspensão e sustentação
- alterações congênitas

Existe benefício com realização de exercícios pélvicos?
Para prolapsos leves / moderados sim.
Quadros graves não.

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46
Q

Prolapso uterino:
Definição
Estádios I e II - Cirurgia de … | indicações (2)
Estádios III e IV - tratamento
Se risco cirúrgico muito alto
E o tratamento conservador?
Diagnóstico diferencial com alongamento hipertrófico do colo

A

Definição: Prolapso apical mais comum.

Estádios I e II:
Cirurgia de Manchester: mais conservadora
- amputação de colo uterino + sutura de ligamentos cardinais em coto cervical anterior
- pretensões reprodutivas
- alongamento hipertrófico do útero

Estádios III e IV:
Histerectomia vaginal

Se risco cirúrgico muito alto: COLPOCLEISE (Le Fort)
-obliteração da vagina
- mulheres sem vida sexual ativa

Tratamento conservador: PESSÁRIOS
- resposta terapêutica insatisfatória
- apenas se risco cirúrgico muito elevado

Diagnóstico diferencial com alongamento hipertrófico do colo:
- medida com histerômetro do canal endocervical
- suspeita: > 5 cm
- desproporcionalidade com corpo uterino

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47
Q

Prolapso de cúpula vaginal:
Definição
Tratamento (5)
E a Enterocele? Qual o tratamento?
Quais os ligamentos mais relacionados aos prolapsos apicais?

A

Definição: segundo tipo mais comum de prolapso apical.
Comum pós-histerectomia.

Tratamento:
1. Sacrocolpopexia
2. Fixação da cúpula vaginal na aponeurose de M. Reto
3. Abdominal
4. Fixação no ligamento sacroespinhoso / uterossacro
5. Colpocleise (Le Fort): se risco cirúrgico alto

E a Enterocele? também é prolapso APICAL
- definição: alça de ID
- tto: exérese de saco herniário e obliteração de fundo de sacro
via vaginal
via abdominal

Quais os ligamentos mais relacionados aos prolapsos apicais?
Cardinais / paramétrios e uterosacros

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48
Q

Prolapso de parede vaginal ANTERIOR:
Conteúdo | Etiologia mais comum
Tratamento cirúrgico
E as telas?

A

Conteúdo: bexiga (cistocele).
80% por defeito paravaginal.
Associação com IUE.

Cirurgia: Colpoplastia / colporrafia anterior
1. Abertura de parede vaginal anterior e PLICATURA DA FÁSCIA PUBOVESICOCERVICAL na linha média
2. Uso de tela: considerar se recidiva

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49
Q

Prolapso de parede vaginal POSTERIOR:
Conteúdo
Tratamento cirúrgico

A

Conteúdo: reto.

Tratamento cirúrgico:
Abertura da parede vaginal posterior e PLICATURA DOS MÚSCULOS ELEVADORES DO ÂNUS na linha média.

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50
Q

Prolapso Genital:
Classificação POP-Q:
Parede anterior e posterior
C e D / alongamento hipertrófico do colo
CVT
Valores positivos vs. negativos - o que significa?
Estadiamento de I-IV e tratamentos propostos

A

Aa e Ba = parede vaginal ANTERIOR
Ap e Bp = parede vaginal POSTERIOR

B = ponto mais distal de parede anterior e posterior

C = colo ou cúpula

D = fundo de saco de DOUGLAS
- X ou tracejado: histerctomizada

D - C > 4 cm = alongamento hipertrófico do colo

CVT = comprimento vaginal total

Valores:
0: carúncula himenal
Negativo: dentro da vaginal
- não há prolapso ou prolapso menor
Positivo:
- prolapso mais importante

Estadiamento:
I: < - 1
II: entre -1 e +1 - discussão se tratamento cx ou conservador
III: > + 1 - tratamento cirúrgico sempre que condições
IV: >= CVT - 2
- tratamento cirúrgico sempre que condições

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51
Q

Rotura perineal:
Quatro graus e conduta
Qual o risco da correção?

A

Primeiro grau: pele e mucosa
- considerar tratamento conservador vs. correção

Segundo grau: músculo / assoalho pélvico
- correção

Mais catastróficos: cuidado com fístulas
Terceiro grau: ânus
Quarto grau: reto

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52
Q

Ciclo menstrual:
Folículos - quais suas fases de maturação? E os primordiais?
Hipotálamo - frequência e amplitude conforme fase
Hipófise (2)
Fase folicular (3)
Teoria das 2 células 2 gonadotrofinas
O que ocorre na Teca e na Granulosa?

A

Maturação folicular:
Recrutamento > Seleção > Dominância
- primordiais: formados apenas por camada granulosa

Hipotálamo: GnRH
- liberação pulsátil
- primeira fase (folicular): maior FREQUÊNCIA e menor amplitude = LH
- segunda fase (lútea): menor frequência e maior AMPLITUDE = FSH

Hipófise: gonadotrofinas
- FSH (foliculoestimulante): estrogênio e inibina B
- LH (luteinizante): estimula a ovulação

Ovário:
- Fase FOLICULAR:
Aumento de FSH e recrutamento folicular
Aumento de estrogênio e inibina B - feedback negativo
Seleção do folículo dominante (mais receptores de FSH)

Obs: produção de ESTROGÊNIO:
TEORIA DAS 2 CÉLULAS 2 GONADOTROFINAS:
- Teca: colesterol > androgênio (LH)
formação de androstenediona e testosterona
- Granulosa: aromatização de androgênios > estrogênios (FSH)
formação de estrona e estradiol

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53
Q

Ciclo menstrual:
Ovulação - depende de … (3)
Quando ocorre? E a progesterona aumenta antes?
Por que ocorre aumento da temperatura?
Fase lútea - aumento de … e duração
Regressão de corpo lúteo leva à … (5)

A
  • OVULAÇÃO:
    1. Pico de estrogênio (sustentado > 200 por +- 50h) estimula o PICO DE LH
    . surgem receptores de LH na granulosa
    . aumento pequeno de progesterona 12-24h antes da ovulação
    2. 32-36 horas após início do aumento de LH = ovulação
    3. 10-12 horas após pico máximo de LH = ovulação
  • Fase LÚTEA:
    Formação de CORPO LÚTEO: folículo roto
    Aumento de Progesterona e Inibina A (feedback negativo)
    - dosagem de progesterona é marcador de ovulação
    - aumento de progesterona inibe o LH
    Tem DURAÇÃO FIXA +- 14 DIAS (corpo lúteo)

Regressão de corpo lúteo:
Queda de progesterona
Queda de estrogênio
Queda de INIBINA A
Aumento de FSH
Novo recrutamento folicular

Por que ocorre aumento da temperatura?
Pelo aumento de progesterona após a ovulação

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54
Q

Ciclo uterino:
Qual a camada endometrial que sofre modificação?
Fases proliferativa | secretora | menstrual
Glândulas ENDOMETRIAIS

A

Qual a camada endometrial que sofre modificação?
Funcional

Fase proliferativa (fase FOLICULAR):
- glândulas curtas e pequenas
- ação estrogênica tende a gerar proliferação e seu aumento

Fase secretora (fase LÚTEA):
- glândulas longas, tortuosas e dilatadas
- ação da progesterona garante o ambiente propício para a nidação

Fase menstrual:
- descamação endometrial quando não houver implantação

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55
Q

Síndrome pré-mentrual:
Definição
Quando tende a surgir?
Fisiopatologia - envolvidos (5)
Diagnóstico (2) - temporalidade
Tratamento (5)

A

Definição: sintomas leves a moderados 7-10 dias que precedem a menstruação.

Quando tende a surgir? pode surgir a qualquer momento, mais a faixa etária mais acometida é em torno dos 20 anos.
Tendência a permanecer pela vida reprodutiva toda.

Fisiopatologia: multifatorial
- hormônios ovarianos: E e P
- peptídeos opioides endógenos: beta-endorfina
- prostaglandinas
- SNA
- Serotonina e GABA

Diagnóstico:
1. Sintoma afetivo +
2. Sintoma somático (mastalgia, cefaleia, edema)
- Nos TRÊS últimos ciclos CONSECUTIVOS
- ocorrem 5 dias antes da menstruação

Tratamento:
Atividade física + dieta + psicoterapia
1. Edema: espironolactona ou ACO
2. Cefaleia / enxaqueca: sintomáticos
3. Mastalgia: agonista dopaminérgico ou tamoxifeno
4. ISRS - contínuo ou intermitente

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56
Q

Transtorno disfórico pré-menstrual:
Definição e características (4)
Fisiopatologia - envolvidos (5)
Diagnóstico (2) - critérios MAJOR (4)
Temporalidade
Tratamento (5)

A

Definição: sintomas mais intensos que afetam qualidade de vida
Características:
- 2% das mulheres
- duração de +- 14 dias
- cessam a partir do primeiro dia do ciclo
- extremo mais grave e incapacitante

Fisiopatologia: multifatorial
- hormônios ovarianos: E e P
- peptídeos opioides endógenos: beta-endorfina
- prostaglandinas
- SNA
- Serotonina e GABA

Diagnóstico:
1. Critério MAJOR: pelo menos 1 presente
- labilidade
- irritabilidade ou raiva
- humor deprimido
- ansiedade acentuada
+ 2. Sintomas menores: totalizando pelo menos 5 sintomas

DIÁRIO DE SINTOMAS >= 12 meses
Na semana que antecede a menstruação, com melhora após
Exclusão de causas psiquiátricas

Tratamento:
Atividade física + dieta + psicoterapia
1. Edema: espironolactona ou ACO
2. Cefaleia / enxaqueca: sintomáticos
3. Mastalgia: agonista dopaminérgico ou tamoxifeno
4. ISRS - contínuo ou intermitente

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57
Q

Dismenorreia Primária:
Definição e etiologia (vs. secundária)
Fisiopatologia
Quadro clínico e exames
Tratamento
Quando refratários …

A

Definição: dor durante a menstruação.
- Primária: ausência de doença pélvica detectável
- Secundária: consequente à ginecopatia / causas orgânicas

Fisiopatologia - primária: multifatorial
- aumento de prostaglandinas: contração miometrial, vasoconstrição e redução do limiar da dor
- aumento de mediadores inflamatórios

Clínica: imediatamente antes ou no início do fluxo
Dor em hipogástrio, associação com sintomas sistêmicos
Exame físico sem achados significativos
Exames subsidiários normais

Tratamento:
Não farmacológico: atividade física, abandono ao tabagismo
Farmacológico:
- AINEs - PRIMEIRA LINHA
- ACO

Se refratários:
Complementar a investigação

Associações a longo prazo:
1. Fibromialgia
2. Dor pélvica crônica

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58
Q

Hiperprolactinemia induzida por drogas:
11 grupos / drogas associados
E os derivado de Ergot?
E o Propanolol?

A
  1. Antagonistas da dopamina (procainamida, metoclopramida);
  2. Neurolépticos (haloperidol);
  3. Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina);
  4. Benzodiazepínicos (amoxapina);
  5. Fluoxetina;
  6. Anti-histamínicos (cimetidina; ranitidina);
  7. Estrogenoterapia;
  8. Metildopa;
  9. Opiáceos;
  10. Verapamil;
  11. Anticoncepcionais orais.

E os derivado de Ergot?
Tem efeito contrário, inclusive sendo utilizados para prolactinomas e inibição da lactação. Ex: Cabergolina e Bromocriptina

E o Propanolol? Não apresenta associação

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59
Q

Síndrome da Bexiga dolorosa (Cistite Intersticial):
Definição | Epidemiologia
Clínica
Tratamento não farmacológico (3)
Tratamento farmacológico (2)
Refratários - o que fazer? (2)

A

Definição: sintomas vesicais dolorosos na ausência de condições orgânicas identificáveis. Diagnóstico de exclusão.
Mais comum em mulheres 40-60 anos.

Clínica: dor associada a enchimento vesical.
Dispareunia | sintomas irritativos.

Tratamento:
1. Mudanças de estilo de vida | psicoterapia | treinamento vesical
2. Farmacológico: Amitriptilina | Cimetidina

Refratários:
1. Medicação intravesical
2. Tratamento cirúrgico conservador

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60
Q

CA de mama:
Quais os principais sítios de metástases à distância? (3)
Qual a conduta?

A

Ossos > pulmões > fígado

Qual a conduta?
Contraindicação ao tratamento cirúrgico e ressecção com intenção de cura.

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61
Q

Qual o tratamento do carcinoma in situ de colo uterino?

A

CAF = Conização por alta frequência

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62
Q

Síndrome de Poland:
Definição | Epidemiologia | Lateralidade
Clínica (2) - quais os músculos afetados? (3)

A

Definição: Anomalia congênita rara (1:30.000 nascidos vivos)

Clínica:
1. Ausência parcial ou total de:
- músculos peitoral maior
- peitoral menor
- serrátil
2. Diferentes graus de hipoplasia mamária ou amastia

duas vezes mais freqüente do lado direito.

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63
Q

Amenorreia Primária:
Definição
Compartimentos (4)
Como iniciar a investigação?
Paciente sem caracteres sexuais secundários:
FSH alto | baixo
Paciente com caracteres sexuais secundários:
Vagina curta ou ausente | normal

A

Definições:
1. Ausência de menstruação e de caracteres sexuais secundários aos 14 anos
2. Ausência de menstruação, mas com caracteres sexuais secundários aos 16 anos
Obs: FEBRASGO 13-15 anos

Compartimentos:
I = útero e vagina
II = ovário: Estrogênio e Progesterona
III = hipófise: FSH e LH
IV = hipotálamo: GnRH

Como iniciar a investigação? Desenvolvimento sexual secundário?
Sim? Uterovaginal
Não? FSH

Paciente sem caracteres sexuais secundários:
- FSH alto
1. Cariótipo: disgenesia gonadal
- FSH baixo
2. Neuroimagem ou Teste de GnRH:
Positivo: hipotálamo
Negativo: hipófise

Paciente com caracteres sexuais secundários:
- Vagina curta ou ausente:
1. Cariótipo
2. USG/RNM pelve
- Vagina normal: semelhante à amenorreia secundária

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64
Q

Amenorreia primária:
Qual a principal causa endócrina?
Principais etiologias (5) e sua prevalência
Qual a principal?
Síndrome de Kallman (3)
Síndrome de Rokitansky
Síndrome de Savage

A

Qual a principal causa endócrina? (PUCRS)
Imaturidade de eixo e puberdade tardia
FSH e LH baixos

Etiologias:
1. Disgenesias gonadais (50%)
- infantilismo sexual e FSH elevado
- Síndrome de Turner: mais comum
- Se Disgenesia com Y: retirar a gônada

  1. Hipogonadismo de causa hipotalâmica (20%)
    - Síndrome de Kallman: infantilismo sexual + anosmia +- cegueira para cores
    - Estresse, anorexia, exercícios físicos
  2. Ausência de útero, cérvice ou vagina (15%)
    - Síndrome de Rokitansky
    a. 46 XX
    b. Falha Mulleriana: vagina curta sem útero
  3. Septo vaginal ou hímen imperfurado (5%)
    - falha na canalização na porção inferior da placa vaginal
  4. Doenças hipofisárias (5%)

Causa ovariana:
Síndrome de Savage:
- resistência às gonadotrofinas | FSH alto
- mais comumente associada à secundária

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65
Q

Síndrome de Rokitansky vs. Síndrome de Morris:
Por que ocorrem?
Cariótipo | Gônada
Clínica (5)
Morris: por que não desenvolve genitália feminina?
Se hormônio antimulleriano na vida intrauterina …

A

Síndrome de Rokitansky:
Por quê? Agenesia Mulleriana
- não permite desenvolvimento de ductos paramesonéfricos
Cariótipo: 46 XX
Gônadas: ovários normais
Clínica:
1. Amenorreia primária
2. Caracteres sexuais secundários normais
3. Ausência de útero
4. Vagina curta
5. COM PELOS

Síndrome de Morris:
Por quê? Defeito genético em receptor androgênico
- ligada ao cromossomo X
Cariótipo: 46 XY
Gônadas: testículos
Clínica:
1. Amenorreia primária
2. Mama hipodesenvolvida
3. Ausência de útero
4. Vagina curta
5. SEM PELOS
por que não desenvolve genitália feminina?
Pela produção de hormônio anti mulleriano pelas células de Sertoli, impedindo desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos.

Se hormônio antimulleriano na vida intrauterina …
Há desenvolvimento de ductos paramesonéfricos

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66
Q

Amenorreia Secundária:
Definição
Compartimentos (4)
Qual o fluxograma da investigação? (6)
Teste da Progesterona | Teste do Estrogênio + Progesterona
Patologia III e IV (central) vs. II (ovariana)
Patologia III vs. IV

A

Definição: ausência de menstruação por 6 meses ou 3 ciclos

Compartimentos:
I = útero e vagina
II = ovário: Estrogênio e Progesterona
III = hipófise: FSH e LH
IV = hipotálamo: GnRH

Qual o fluxograma da investigação?
1. Beta-HCG
2. TSH + Prolactina
- Hipotireoidismo
- Hiperprolactinemia
(atrofia endometrial | TSH normal ou elevado)

  1. Teste da Progesterona
    - avalia: status estrogênico / trato genital de saída
    - Diidrogesterona 10mg ou Medroxiprogesterona 10 mg 5-10 dias
    - com sangramento: ANOVULAÇÃO
    não há corpo lúteo produzindo progesterona
    endométrio não descama e não há sangramento
    - sem sangramento: 4
  2. Teste do Estrogênio + Progesterona
    - avalia endométrio e trato de saída
    - Estrogênio por 21 dias + P4 5 dias
    - EC 1,25 mg/dia ou valerato de E2 2 mg/dia
    - com sangramento: 5
    - sem sangramento: ALTERAÇÃO EM COMPARTIMENTO I
  3. Dosagem de FSH
    - FSH alto (> 20): ALTERAÇÃO EM COMPARTIMENTO II
    - FSH normal/baixo (< 5): 6
  4. Neuroimagem ou Teste de GnRH
    - Aumento de FSH e LH >= 20%: COMPARTIMENTO IV
    - Não houve aumento: COMPARTIMENTO III
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67
Q

Amenorreia secundária:
Principais etiologias (4) e prevalência
Insuficiência ovariana prematura
- obs: o que ocorre com a ovulação na perimenopausa?
Síndrome de Savage
Síndrome de Sheehan
Síndrome de Asherman
Principais etiologias de hiperprolactinemia (4)

A
  1. Ovariana (40%)
    - Insuficiência ovariana prematura:
    < 40 anos com esgotamento folicular + sintomas de climatério por hipoestrogenismo
    REPETIR FSH em 4 semanas, pois pode ser transitória
    - Síndrome de Savage: resistência às gonadotrofinas | FSH alto

obs: o que ocorre com a ovulação na perimenopausa?
Aumento de FSH mais precoce
Aumento de estrogênio mais precoce
Ovulação é mais precoce

  1. Hipotalâmicas (35%)
    - Craniofaringioma
    - Estresse, anorexia, exercícios físicos
  2. Hipofisárias (19%)
    - Prolactinoma
    - Síndrome de Sheehan (necrose por hemorragia puerperal - agalactia)
  3. Uterinas (5%)
    - Síndrome de Asherman: agressão endometrial prévia, com sinéquias

Quais as principais etiologias de Hiperprolactinemia?
1. MEDICAMENTOSA
2. Prolactinoma (cefaleia, diplopia)
- Diagnóstico: RNM de sela túrcica
- Tratamento: Cabergolina / Bromocriptina
(agonista dopaminérgico)
- Cirurgia? Sintomas compressivos | crescimento rápido
3. Gestação
4. Hipotireoidismo

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68
Q

Amenorreia:
Etiologias Compartimento IV (5)
Tumor principal
Síndrome característica

A
  1. Tumores: CRANIOFARINGIOMA
  2. Síndrome de Kallman:
    Amenorreia primária
    Infantilismo sexual
    Anosmia
    Cegueira para cores
  3. Estresse
  4. Exercício físico
  5. Distúrbios alimentares
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69
Q

Amenorreia:
Etiologias Compartimento III (2)
Tumor clássico
Síndrome característica

A
  1. Tumores: PROLACTINOMA
    - tratamento com Cabergolina e Bromocriptina (agonista dopaminérgico)
    - tratamento cirúrgico: sintomas compressivos refratários a tratamento clínico
  2. Síndrome de Sheehan:
    Necrose hipofisária pós hemorragia puerperal importante
    - AGALCTIA
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70
Q

Amenorreia:
Etiologias Compartimento II (3)
Síndrome clássica

A
  1. Insuficiência ovariana prematura
    - esgotamento folicular < 40 anos
  2. Síndrome de Savage:
    - resistência às gonadotrofinas
    - primária ou secundária: grau de resistência
  3. Disgenesia gonadal:
    - infantilismo sexual + FSH alto
    - Síndrome de Turner (45 X0)
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71
Q

Amenorreia:
Etiologias Compartimento I (3)
Síndromes características (2)
Genitália ambígua em meninas

A
  1. Síndrome de MRKH
    46 XX com vagina curta sem útero
    Malformação Mulleriana
  2. Síndrome de Asherman
    Agressão endometrial prévia
    Formação de sinéquias
  3. Hiperplasia adrenal congênita
    Genitália ambígua na mulher
    Deficiência da 21-hidroxilase
    Elevação de 17-OH-progesterona
    Elevação de androgênios
    Tardia - DD com SOP
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72
Q

Síndrome de Ovários Policísticos (SOP):
Epidemiologia | Sinônimo
Fisiopatologia
Resistência insulínica gera hiperandrogenismo, pois…
Manifestações clínicas:
Anovulação (3) | Hiperandrogenismo (3) | Resistência insulínica
E a menarca?
É fator de risco para abortamento?
Qual marcador laboratorial falaria a favor de tumor adrenal como DD?

A

Epidemiologia: principal causa de amenorreia relacionada ao compartimento II (ovariano).
Endocrinopatia mais comum da mulher.
Síndrome anovulatória crônica hiperandrogênica.

Fisiopatologia:
1. Produção ovariana aumentada de androgênios
2. Ambiente hiperandrogênico
3. Ausência de folículo dominante
4. Atresia folicular e anovulação

Aumento de resistência periférica à insulina e hiperinsulinemia gera hiperandrogenismo por:
- aumento de testosterona livre
- queda de SHBG

Manifestações clínicas:
- ANOVULAÇÃO: inversão LH/FSH
a. proliferação endometrial - risco de CA de endométrio
b. irregularidade menstrual
c. infertilidade / abortamento
- HIPERANDROGENISMO (Ferriman >= 8):
a. hirsutismo em 70%
b. acne em 30%
c. alopécia em 10%
- RESISTÊNCIA INSULÍNICA:
acantose nigrans

E a menarca?
Costuma ser mais precoce

É fator de risco para abortamento?
Sim

Qual marcador laboratorial falaria a favor de tumor adrenal como DD?
Elevação de SDHEA

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73
Q

Síndrome de Ovários Policísticos (SOP):
Fenótipos (3)
O que preciso para pensar em SOP? (3)
Diagnóstico ultrassonográfico
O que solicitar para dx de exclusão? (4)
Laboratório típico de SOP:
Aumentam (6) | Diminuem (3)
O que ocorre com relação ao GnRH?

A

Fenótipos:
A = tem os 3 critérios
B = critérios clínicos sem USGTV característica
C = hiperandrogenismo + USGTV
D = anovulação + USGTV
- A e B são os mais comuns

O que preciso para pensar em SOP? >= 2 de 3:
- Critérios de Rotterdam
1. Ovários policísticos em USG
2. Hiperandrogenismo
3. Oligo/anovulação crônica

DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO:
- matemático | aspecto subjetivo ovariano não importa
1. >= 12 folículos de 2-9 mm ou
2. Volume ovariano >= 10 cm³ ou
vs.
>= 20 folículos de 2-9mm ou volume ovariano >= 10 cm³
(último consenso)

HIPERANDROGENISMO: clínico ou bioquímico

OLIGO/ANOVULAÇÃO CRÔNICA

Obs: diagnóstico de exclusão, pois não tem causa específica
O que solicitar para dx de exclusão?
1. TSH
2. Prolactina
3. 17-OH-Progesterona
4. Cortisol

Laboratório típico de SOP:
1. Testosterona total e livre: aumentada
2. Androstenediona e SDHEA: aumentados
3. Resistência insulínica: aumentada
4. LH: aumentado
5. Estrogênio: aumentado
6. Prolactina: aumentada

O que tende a cair no laboratório de SOP?
FSH e SHBG (hiperinsulismo)
E se anovulação: progesterona

O que ocorre com relação ao GnRH?
Alteração de pulsatilidade gera maior produção de LH em detrimento do FSH
- maior frequência e menor amplitude
- relação LH/FSH > 2 fala a favor

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74
Q

Síndrome de Ovários Policísticos (SOP):
Tratamento:
Medidas universais (3)
Regularizar ciclo | Proteção endometrial
Controle de hiperandrogenismo | resistência insulínica
Restauração de fertilidade: 4 etapas | medicação mais atual
Qual o efeito do ACO contínuo sobre os ovários?
Qual o efeito do ACO contínuo para melhora da acne?

A

Medidas universais:
1. Atividade física
2. Dieta
3. Perda de peso
- 5-10% de perda: normalização de função ovulatória

Conforme objetivo:
1. Regularizar ciclo: ACO ou Progestenioterapia
- se progesterona de segunda fase: apenas regularização, sem anticoncepção

  1. Controle de hiperandrogenismo:
    - CIPROTERONA (antiandrogênico) (maior risco de trombose) / ACO
    - tratamento cosmético
  2. Controle de RI: Metformina
    - aumenta chance de ovulação
    - indicada se hiperinsulinismo (AMRIGS 2017)
  3. Restauração de fertilidade:
    a. Perda de peso e MEV
    b. CLOMIFENO - indutor da ovulação
    c. Clomifeno + Metformina
    d. Gonadotrofinas / FIV
    Obs: LETROZOL: recomendado no exterior como melhor indutor em SOP, no Brasil é off label
  4. Proteção endometrial: ACO ou Progestenioterapia
    - maior risco de CA de endométrio

Qual o efeito do ACO contínuo sobre os ovários?
Tendência à redução de volume e no número de folículos

Qual o efeito do ACO contínuo para melhora da acne?
Aumento de SHBG

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75
Q

Sangramento uterino anormal (SUA):
Quando tendem a ocorrer?
Qual o exame inicial? Qual o padrão-ouro?
Sistema PALM COEIN
Agudo vs. Crônico
Sangramento uterino disfuncional: definição
Etiologias conforme faixa etária:
Neonatal | Infância (2) - excluir 2 tumores | Adolescência (2) - excluir (2)
Adultas (4) | Pós-menopausa (3)

A

Quando tendem a ocorrer? Extremos da vida reprodutiva
- 2 primeiros anos após menarca: imaturidade de eixo
- final da menacme: insuficiência ovariana

Qual o exame inicial? USGTV
Qual o padrão-ouro? Histeroscopia

  • Estruturais:
    P Pólipo
    A Adenomiose
    L Leiomioma
    M Maligna / lesões precursoras
  • Não estruturais:
    C Coagulopatia (PTI e VonWiellebrand)
    O Ovulatória (disfunção - dx de exclusão)
    E Endometriais (DIP)
    I Iatrogênica (DIU, TRH, Tamoxifeno, AD)
    N Não classificada

Classificação:
1. Agudo: necessita de intervenção imediata para cessar
2. Crônico: >= 6 meses

Sangramento uterino disfuncional:
Aquele por disfunção ovulatória
Diagnóstico de EXCLUSÃO de causas orgânicas

Conforme faixa etária:
1. Neonatal: privação de estrogênio materno
2. Infância: corpo estranho / infecção inespecífica
- excluir abuso sexual e trauma
- excluir Sarcoma Botroide ou Tumor Ovariano (pub prec)
3. Adolescente: anovulação / gestação
- excluir IST
- excluir coagulopatia (PTI)
4. Adultas:
- disfuncional (anovulatório)
- anormalidades da gestação
- ginecopatias: miomatose | adenomiose | polipose
- CA de colo
5. Pós-menopausa:
- atrofia (30%) > TRH (30%) > CA de endométrio

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76
Q

Sangramento uterino anormal agudo:
Como manejar? (5)

A
  1. Estrogênios equinos conjugados
    1,25 mg VO 6/6 horas 21 dias + AMP 10 dias
  2. ACO (30-35 mcg) 8/8 horas >= 48 horas e após 1 cp/dia por 21 dias
  3. Antifibrinolíticos
  4. AINES
  5. Curetagem uterina se CI a terapia hormonal / refratariedade / > gravidade
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77
Q

Sangramento uterino disfuncional:
Definição e por que ocorre? (3)
Manejo em fase aguda
Manejo em manutenção - por que?
Qual o método para manutenção de maior eficácia?

A

Definição: sangramento decorrente por alguma disfunção ovulatória, SEM CAUSA ORGÂNICA.
imaturidade de eixo | SOP | Insuficiência progressiva ovariana na perimenopausa.
Diagnóstico de exclusão.

Manejo em fase aguda: Estrogenioterapia

Manejo de manutenção: Progestogenioterapia / ACO
- interrompe efeito proliferativo de estrogênio sobre endométrio
- progesterona não interrompe sangramento em quadro agudo

Qual o método para manutenção de maior eficácia?
SIU de Levonogestrel pela atrofia endometrial maior

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78
Q

Adenomiose:
Definição | Localização mais comum
Em qual faixa etária é mais comum?
Clínica (4)
Diagnóstico de rotina - exames de imagem (2)
Diagnóstico definitivo
Tratamento
Não quer gestar agora | Quer gestar agora | Prole constituída
Quando paciente encaminhada para FIV …
Curetagem uterina é fator de risco para adenomiose?

A

Definição: tecido heterotópico endometrial (glândula e estroma) na intimidade do miométrio.
Mais comum é a forma difusa, principalmente em PAREDE POSTERIOR uterina.

Em qual faixa etária é mais comum?
40-50 anos
90% dos casos em multíparas

Clínica:
1. Sangramento / Menorragia em 50%
2. Dismenorreia em 30%
3. Adenomioma: quando conjunto focal circunscrito
4. Amolecimento e aumento uterino
Pode haver: dispareunia e dor pélvica crônica

Diagnóstico: é presuntivo
1. USGTV: miométrio heterogêneo
- hipertrofia de parede posterior
2. RNM: ZONA JUNCIONAL MIOENDOMETRIAL > 12 mm
- cistos miometriais / raios do miométrio / queijo suiço

Diagnóstico definitivo:
Histerectomia e estudo histopatológico após

Tratamento:
1. Sem desejo de gestar agora: SIU de Levonogestrel
- ACO | ablação endometrial
2. Desejo reprodutivo:
a. análogos de GnRH
b. SIU de Levonogestrel
- mesmo quando FIV: >= 6 meses - diminuir inflamação
3. Prole constituída: histerectomia total ou subtotal

Curetagem uterina é fator de risco para adenomiose?
Sim, traumas cirúrgicos parecem ser fator de risco

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79
Q

Leiomiomatose:
Definição | Epidemiologia | Receptores
Fatores de risco (6)
Fatores de proteção (3)
E os progestênios orais?
Clínica conforme classificação (3)
Diagnóstico de rotina
Qual o método de imagem mais preciso?
E a histeroscopia?

A

Definição: tumores benignos de musculatura lisa do útero + estroma de tecido conjuntivo.
Tumor mais comum do útero.
Pseudocápsula.
Receptores: estrogênio e progesterona (tratamento hormonal é de sintoma).

Fator de risco: ESTROGENIODEPENDENTE.
1. Menacme longa
2. Nuliparidade
3. Obesidade
4. História familiar (2,5 vezes maior)
5. Raça negra
6. Fatores aterogênicos - HAS

Fatores de proteção:
1. Tabagismo: efeito anti-estrogênico
2. Primiparidade precoce
3. ACO

E os progestênios orais?
Não apresentam relação.

Clínica: imensa maioria é ASSINTOMÁTICA
SUBSEROSO:
- efeito compressivo
- dor pélvica
INTRAMURAL:
- sangramento anormal
- dismenorreia
SUBMUCOSO:
- sangramento anormal
- infertilidade
- abortamento ainda mais associado que infertilidade

Diagnóstico de rotina:
USGTV: nódulo hipoecoico em parede uterina

Qual o método de imagem mais preciso?
RNM - dúvida ou pré-operatório (miomatose múltipla, transmural)

E a histeroscopia? para submucoso
- visualização direta / biópsia / tratamento

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Q

Leiomiomatose:
Classificação:
ESGE (3)
FIGO (8) | 2-5
Classificação LASMAR-STEP-W:
O que considera?
O que seria o manto interno?
E o manto externo?

A

ESGE:
G0 = sem invasão de parede uterina
G1 = < 50% de invasão de parede uterina
G2 = > 50% de invasão de parede uterina

Classificação LASMAR-STEP-W:
S = Size
T = Topography
E = Extension
P = Penetration
W = lateral Wall

2-5: transmural
- ressecção é laparoscópica

O que seria o manto interno?
distância do mioma ao endométrio
E o manto externo?
distância do mioma a serosa

81
Q

Leiomiomatose:
Tratamento:
Sintomática
Leve e moderado - posso usar AINES?
Intenso
Quando miomectomia pode ser por histeroscopia?
Qual a medicação para preparo cirúrgico?
Embolização da artéria uterina
Miólise por USG Focal de alta intensidade guiada por RNM

A

Assintomática: não tratar

Sintomática:
- leve/moderado/pequeno: expectante clínico / ACO
- posso usar AINES?
sim, como medida inicial, pois reduz sangramento e dor
- intenso / nulípara: miomectomia
Quando pode ser por histeroscopia?
Nível 0 e 1 da ESGE / FIGO 0-2
- intenso / multípara: histerectomia (se submucoso: HISTEROSCOPIA e miomectomia)

Qual a medicação para preparo cirúrgico?
Análogo de GnRH: diminui tumor / anemia

Outras opções terapêuticas:
1. Embolização da artéria uterina
- NÃO fazer em pediculado
- nulípara com desejo reprodutivo não é ideal - isquemia e insuficiência ovariana
2. Miólise por USG Focal de alta intensidade guiada por RNM
- poucos estudos para avaliação de qualidade de miométrio

MIOMECTOMIA AINDA É ESCOLHA PARA DESEJO REPRODUTIVO
- opções secundárias para multíparas que não desejam fazer histerectomia

82
Q

Leiomiomas:
Quais as formas de degeneração que podem ocorrer? (4)
E se à USGTV for calcificado na pós-menopausa?

A
  1. Hialina: mais comum
  2. Necrose asséptica: dor na gestação
  3. Sarcomatosa: crescimento pós menopausa
  4. Rubra: puerpério imediato

Mioma não deve crescer na menopausa: retirar por risco de necrose sarcomatosa.

E se à USGTV for calcificado na pós-menopausa?
Tranquilizar a paciente, achado benigno.
Se pequeno e assintomático não precisa retirar.

83
Q

Endometriose:
Definição | Epidemiologia | Atraso diagnóstico?
Definição de Endometriose Profunda
Localização mais comum
Fatores de risco (5) - refluxo menstrual (4)
Fatores de proteção (3)
E o tabagismo?
Quando suspeito? (7)
Qual o melhor marcador clínico?

A

Definição: presença de tecido endometrial (glândulas e estroma) FORA da cavidade uterina.
Epidemiologia: principal causa de dor pélvica crônica (50%).
5-10% das mulheres na menacme.
Diagnóstico tende a demorar 7-10 anos.

Definição de Endometriose Profunda:
Penetra espaço retroperitoneal ou órgãos pélvicos > 5 mm de profundidade.

Localização mais comum: ovário.
- profunda

Fatores de risco:
- Exposição ao estrogênio aumentada
- Refluxo menstrual (ocorre em 95% das mulheres):
a. ciclos curtos
b. fluxo aumentado
c. malformação mulleriana
d. estenose iatrogênica
- História familiar
- Branca
- Excesso de álcool

Fatores de proteção:
1. Multiparidade
2. Lactação prolongada
3. Menarca tardia

E o tabagismo?
Pode conferir certa proteção.
Ação antiestrogênica.

Quando suspeito? 7 D’s
1. Dor pélvica crônica
2. Dismenorreia secundária - MELHOR MARCADOR CLÍNICO
3. Dispareunia profunda
4. Disúria
5. Dor / dificuldade para evacuação
6. Dor lombar
7. Dificuldade para gestar

84
Q

Endometriose:
Marcadores biológicos - qual o principal? Para que serve?
Diagnóstico envolve (4)
Achados de exame físico (3)
USGTV - posso dizer que é um ótimo método para detecção?
RNM
Laparoscopia - após, quando gestar?
Atividade das lesões por aspecto
Há correlação sintoma x extensão?
Se paciente sintomática: qual a primeira conduta?

A

Marcadores biológicos: múltiplos, mas não existe específico.
CA-125: gravidade | resposta ao tratamento
- não é sensível ou específico para diagnóstico

Diagnóstico:
Clínica
Exame físico:
- nódulo ao toque vaginal
- útero fixo, aderido, doloroso
- massa anexial
+ Laboratório + Imagem

USGTV com preparo:
- DD com adenomiose
- Endometrioma (imagem em vidro fosco) - hemático
- posso dizer que é um ótimo método para detecção?
sim, de alta sensibilidade

RNM com preparo:
- melhor no geral, embora na USGTV se consiga ver bem doença central
- preparo pré-operatório
- limitação: implante pequeno

Laparoscopia:
- padrão-ouro para algumas referências
- atualmente se FALHA EM TTO CLÍNICO, já fazendo ressecção de implantes
- ideal: gestação 6 meses após a cx

Atividade das lesões:
vermelha > preta > branca

Não há correlação direta entre extensão das lesões e intensidade da dor

Se paciente sintomática: qual a primeira conduta?
Iniciar tratamento empírico independentemente de investigação diagnóstica que pode ser feita após

85
Q

Endometriose:
Tratamento clínico da dor (4)
Tratamento cirúrgico - indicações (5)
Quando endometrioma - técnica
Tratamento para infertilidade (2)
- se doença leve é desaconselhado …
- prognóstico depende
Há muita recidiva de dor pós suspensão de ACO?

A

Tratamento clínico: DOR
Primeira linha:
1. ACO
2. Progesterona (dinogeste)
Segunda linha:
3. Análogo de GnRH
4. Inibidores da aromatase

Tratamento cirúrgico:
1. Falha ao tratamento clínico
2. Lesão de ureter
3. Suboclusão intestinal
4. Endometrioma > 4 cm (> 6 cm)
5. Infertilidade se doença leve

Quando endometrioma:
CISTECTOMIA - ressecção por cápsula
- se só aspira há risco de recorrência

Se infertilidade:
- anatomia | inflamação e alterações químicas
- se doença leve é desaconselhado tratamento clínico / hormonal complementar
1. Laparoscopia
- doença leve
- ressecção de implantes e aderências
2. Reprodução assistida - FIV
- doença grave

Prognóstico depende:
- idade
- reserva ovariana
- fatores anatômicos

Há muita recidiva de dor pós suspensão de ACO?
Sim

86
Q

Infertilidade:
Definição | Quando investigar?
Principais causas (3)
Investigação inicial (4) | Hormônios (4)
Histerossalpingografia: pode aumentar taxas de gestação? Vejo posicionamento ovariano?
Avaliações mais avançadas (2)
Tabagismo é FR? E DM2? E obesidade?

A

Definição: casal sem gravidez após um ano de atividade sexual regular.
Quando investigar? Idade da mulher:
< 35 anos - aguardar 1 ano
> 35 anos - imediatamente ou após 6 meses

Principais causas:
1. Fator masculino - 1/3 das causas
2. Fator tuboperitoneal
3. Anovulação

Investigação inicial:
1. Espermograma
2. Hormônios:
a. FSH - preditor de reserva ovariana
b. Progesterona
c. TSH
d. Prolactina
3. USGTV
- obs: cuidado com seriado - ovulação
4. Histerossalpingografia

Histerossalpingografia: pode aumentar taxas de gestação? Sim, principalmente se utilizado meio de contraste oleoso
Vejo posicionamento ovariano? Não

Avaliações mais avançadas:
1. Videolaparoscopia - fator tuboperitoneal
- com cromotubagem = padrão-ouro para avaliação de permeabilidade tubária
2. Histeroscopia - fator ovariano

Tabagismo é FR? Sim
E DM2? Não
E obesidade? Sim

87
Q

Infertilidade:
ESPERMOGRAMA:
Parâmetros normais (8)
Quando repetir?
Azoospermia: definição | quais os tipos? (2)
Outras alterações (6)

A

Parâmetros:
Volume: >= 1,5ml
pH: 7,2-8,0
Viscosidade: ausente
Concentração > 15 milhões/ml
NÚMERO total de espermatozoides >= 39 milhões
MOTILIDADE >= 32%
MORFOLOGIA > 30% de formas ovais ou > 4% (Kruger)
VITALIDADE >= 58%

  • normal: não repetir
  • anormal: repetir em 12 semanas / 3 meses

Azoospermia:
- Ausência de espermatozoides no ejaculado
1. Não obstrutiva: mais comum | não há produção
2. Obstrutiva: há produção, não exterioriza

Outras alterações:
1. Oligoespermia: volume < 1,5 ml
2. Aspermia: ausência de ejaculado
3. Oligozoospermia:
- espermatozoides < 20 milhões/ml
- grave: < 5 milhões/ml
4. Teratozoospermia: < 30% com morfologia normal
5. Oligoastenoteratozoospermia:
a. Concentração < 20 milhões/ml
b. Motilidade < 32%
c. Morfologia < 30% com morfologia normal
6. Necrozoospermia: todos inviáveis e imóveis

88
Q

Infertilidade:
FATOR OVARIANO:
Como fazer a avaliação? (4)
Avaliação de reserva ovariana (2)
Qual é o melhor preditor de resposta ovariana?
Qual o exame de imagem a ser utilizado?
Quando não fazer a indução da ovulação em anovulação?

A
  1. Dosagem de Progesterona entre 21-24° dia
    - cuidado: pulsátil, pode ser falso-positivo
  2. Dosagem de FSH 3° dia do ciclo
    - avaliação de reserva ovariana
    - > 10/15 é sinal de reserva ovariana ruim
  3. Hormônio antimulleriano
    - opção à dosagem do FSH
    - avaliação avançada
    - qualquer fase do ciclo
    - preditor de quantidade de oócitos

Qual é o melhor preditor de resposta ovariana?
Idade da mulher.

  1. USGTV:
    - documenta a ovulação
    - permite programar coito ou intervenções
    - contagem de folículos
    - pode avaliar resposta à indução da ovulação

Quando não fazer a indução da ovulação em anovulação?
Idade avançada - mais indicado fazer FIV

89
Q

Infertilidade:
FATOR TUBOPERITONEAL
FATOR UTERINO
Avaliação inicial | Padrão-ouro

A

FATOR TUBOPERITONEAL:
1. Histerossalpingografia:
- exame INICIAL para a tuba
- Prova de Cotte positiva = tuba pérvia -
estravazamento do contraste
2. Videolaparoscopia:
- padrão-ouro
- avaliação avançada
- cromotubagem

FATOR UTERINO:
- Avaliação inicial
1. USGTV
2. Histerossalpingografia
- Avaliação padrão-ouro
3. Histeroscopia
- avaliação avançada

90
Q

Infertilidade:
Tratamento:
Fator masculino
- e a varicocele?
Fator ovariano (4) - dose e risco do tratamento
Fator tuboperitoneal
Fator uterino
Quando indicar inseminação intrauterina? (2)
FIV: posso fazer até que idade no Brasil?

A
  1. Fator masculino: maioria FIV
    - leve poderia tentar inseminação artificial
    - e a varicocele? pode ser indicado tratamento cirúrgico
  2. Fator ovariano:
    - Indutores da ovulação
    a. Clomifeno
    b. Letrozol
    c. Gonadotrofinas: segunda linha
    d. FIV
    OBS: iniciar com dose baixa, a maioria dos pacientes tem SOP e folículos múltiplos

Qual o risco? HIPERESTIMULAÇÃO
- mais comum ao uso de Gonadotrofinas
Ascite
Derrame pleural
IRA
TEP

  1. Fator tuboperitoneal:
    - Videolaparoscopia:
    a. Desfazer aderências
    b. Retirada de focos de endometriose
    c. Salpingoplastia
  2. Fator uterino:
    - Histeroscopia
    a. Retirada de pólipos
    b. Retirada de sinéquias
    c. Retirada de miomas

Quando indicar inseminação intrauterina?
1. Infertilidade sem causa aparente
2. Fator masculino LEVE
- > 5 milhões de espermatozoides normais

FIV: posso fazer até que idade no Brasil?
Até os 50 anos
Maioria: óvulos da própria até os 42 anos

91
Q

Climatério:
Definição
Quadro clínico (6)
Há ganho de peso na menopausa?
Diagnóstico de menopausa
Laboratório característico - menopausa (2)
- e os androgênios?
E a transição menopausal?
- definição e FSH | LH | Estradiol
Por que fazemos teste da progesterona?
Do que provém o estrogênio na pós menopausa?

A

Definição: primeiros indícios de insuficiência ovariana até os 65 anos > senilidade / senictude.

Quadro clínico:
1. Irregularidade menstrual: primeiro sinal
2. Sintoma vasomotor (fogacho)
3. Alteração de sono
4. Redução de densidade mineral óssea
5. Atrofia urogenital
6. Dispareunia

Há ganho de peso na menopausa?
Não, o que há é mudança no padrão de distribuição de gordura: ginecoide > androide

Diagnóstico de menopausa: CLÍNICO
- sintomas típicos e > 12 meses da DUM

Laboratório característico:
1. FSH > 40 mUI/ml
2. Estradiol < 20 pg/ml
- Estrona: aromatização periférica
- Diagnóstico clínico: dosamos quando suspeitamos de insuficiência ovariana precoce (FSH > 25) (2 titulações)

E os androgênios? Reduzidos em 20%

E a transição menopausal?
Definição: amenorreia > 60 dias e < 12 meses
Laboratório: FSH > 25 (FEBRASGO)
- queda de inibina
- e o LH? levemente elevado/ normal
- pode haver elevação leve de estradiol

Por que fazemos teste da progesterona?
Para avaliação de status estrogênico
Positivo = hiperplasia endometrial
- investigar

Do que provém o estrogênio na pós menopausa?
Aromatização periférica e suprarrenais
ETSRONA

92
Q

Climatério:
Quais exames essenciais pelo MS? (3)
Outros exames para avaliação (3)
Terapia de Reposição Hormonal:
Indicação | Quando? | Dose
Qual a TRH?
Qual a via da TRH indicada?
- estrogênio | progesterona
E a TIBOLONA?
Estrogênio tópico vaginal: preciso associar progesterona?
Posso utilizar progesterona para sintomas vasomotores?

A
  • MS: essenciais para avaliação e considerar TRH:
    1. GJ
    2. Lipidograma
    3. MMG
  • Outros:
    4. Colpocitologia - até os 64 anos
    5. USGTV - se necessário
    6. Densitometria óssea - se necessário
  • de rotina: apenas na senectude (>= 65 anos)

Terapia de Reposição Hormonal:
- Principal indicação: FOGACHOS
- Quando? Precoce - janela de oportunidade
- inclusive na pré-menopausa
- maior risco CV se > 10 anos de menopausa ou > 60 anos
- não há período fixo para suspensão, individualizar
- Dose? A menor possível
- Se só atrofia: estrogênio tópico vaginal

Qual a TRH?
- Há útero: estrogênio + progesterona
- Histerectomizada: apenas estrogênio

Qual a via da TRH indicada?
- Patologias em geral: adesivo, gel - PARENTERAL
exceção: oral se LDL alto
e se triglicerídeos altos? parenteral
- Progesterona: DIU

E a TIBOLONA?
TRH com ação estrogênica | progestogênica | androgênica
- melhora libido e queixas sexuais

Estrogênio tópico vaginal: preciso associar progesterona? Não

Posso utilizar progesterona para sintomas vasomotores?
Até posso, mas eficácia não é tão boa

93
Q

Climatério:
Quais as contraindicações absolutas à TRH? (8)
E HAS? É contraindicação?
Tabagismo é contraindicação?
Opções não hormonais:
Fogachos (4) | Dispareunia | Queda da libido | Osteoporose

A

Quais as contraindicações absolutas à TRH?
1. CA de mama ou lesão precursora
- atual ou prévio
2. CA de endométrio ou lesão precursora
3. AVE e IAM
4. TEP e TVP
- estrogênio parenteral pode ser pensado como exceção se benefício > risco
5. LES com risco trombótico
6. Doença hepática descompensada
7. Porfiria
8. Meningioma
- para progesterona
- estrogênio puro em histerectomizada poderia

E HAS? É contraindicação?
Não, mas devemos evitar a via oral por estímulo à síntese hepática de Angiotensina e ativação de SRAA
Escolha: parenteral
O estrogênio age diretamente no vaso?
Estrogênio é estímulo à vasodilatação, o que aumenta PA é SRAA.

Tabagismo é contraindicação?
Apenas relativa
Fazer uso parenteral (tanto estrogênio, quanto progesterona), pois metabolização é mais acelerada em tabagistas

  • FOGACHOS:
    1. Clonidina
    2. Venlafaxina
    3. Paroxetina
    4. Citalopram
  • DISPAREUNIA:
    Lubrificantes vaginais
  • REDUÇÃO DE LIBIDO:
    Bupropiona
  • OSTEOPOROSE:
    Bifosfonato
94
Q

Osteoporose:
Definição | Epidemiologia | Parte óssea acometida
Fatores de risco (7)
Quais medicações associadas? (3)
Densitometria
- indicação de rotina | escores (2) | diagnóstico
Como pesquisar causa secundária? (5)
A maioria das fraturas por fragilidade ocorre em pacientes com T score …

A

Definição:
- comprometimento de resistência óssea
- maior causa de fraturas em > 50 anos
- parte trabecular (favo de mel) é a mais acometida

Fatores de risco:
1. Idade avançada
2. HF
3. Raça branca
4. Biotipo magro
5. Hipoestrogenismo
6. Insuficiência renal
7. Hiperparatireoidismo

Quais medicações associadas?
1. Corticoide
2. Heparina
3. Tenofovir

Densitometria:
- Indicação de rotina:
Mulheres > 65 anos e Homens > 70 anos
- T-score: comparação com adulto jovem
> - 1 é normal
- 1 a - 2,5 é osteopenia
<= -2,5 é osteoporose
- Z-score: comparação com mesma idade
utilizamos em crianças ou adultos jovens

Posso fazer diagnóstico em jovem apenas pela densitometria óssea?
Não, deve haver fatores de risco / clínica associada

Causa secundária (20%):
1. Calicúria de 24h
2. Calcemia
3. PTH
4. Vitamina D
5. TSH se uso de Levotiroxina

A maioria das fraturas por fragilidade ocorre em pacientes com T score > - 2,5
- redução de massa óssea, mas sem o dx de osteoporose

95
Q

Osteoporose:
Tratamento:
Não farmacológico (5)
Farmacológico:
Indicações (4) | Como fazer? |Qual a sua ação?
Complicações (2) | Exemplos de posologia (2)
Outras opções (4)
- qual a droga com ação anabólica?

A

Não farmacológico:
1. Dieta
- ingesta de cálcio > 50 anos: 1200 mg/dia
- ingesta de VitD > 50 anos: 1000 UI/dia
2. Exercícios físicos
4. Suspensão de tabagismo e etilismo
5. Se Vitamina D < 20:
50.000 UI por semana por 8 semanas

Farmacológico:
- Indicações:
1. Fratura vertebral / quadril
2. Osteoporose por T-Score na DMO
3. Baixa massa óssea e > 3 fatores de risco
4. Fratura prévia por fragilidade (mesmo sem DMO)

Como fazer?
BIFOSFONATOS: inibe ação de osteoclastos / reabsorção
- anticatabólico
- uso na prevenção e/ou tratamento
- em jejum pela manhã, muita água e ficar em pé: alto risco de esofagite erosiva
- risco de osteonecrose de mandíbula
ALENDRONATO VO 70 mg/semana
RISENDRONATO VO 35 mg/semana

Outras opções:
1. Terapia hormonal
2. Raloxifeno
3. Calcitonina (reduz dor de fratura)
4. TERIPARATIDA (única anabólica)

96
Q

Tumor das células de Leydig:
Definição
Quando suspeitar?

A

Definição: tumor ovariano

Quando suspeitar?
1. Altos níveis de testosterona
- hipertrofia clitoriana
2. Sinais de virilização
3. Altos níveis de Alfafetoproteína

97
Q

Amenorreia pós-pílula:
Quanto tempo tende a durar?
E o FSH e LH?
E outras medicações, qual o cuidado?

A

Geralmente até 3 meses
Aceitável como não patológico até 6 meses

E o FSH e LH?
Tendem a estar baixos, retornando ao normal com o tempo

E outras medicações, qual o cuidado?
Medicações podem gerar BLOQUEIO DE GONADOTROFINAS, pois pode alterar pulsatilidade de GnRH
- causa hipotalâmica iatrogênica

98
Q

Pólipos uterinos:
Definição
Clínica quando sintomático (3)
Diagnóstico (3)
Tratamento
Pode ser expectante?

A

Definição: projeções glandulares e estromais (lesões em relevo) na cavidade uterina.
Benignos, potencial de malignização 0,5-3%.

Clínica: assintomático ou
1. Sinussoragia: endocervical
2. SUA
3. Dismenorreia secundária leve

Diagnóstico:
1. Especular: endocervical
2. USGTV
3. Histeroscopia: DEFINITIVO

Tratamento: Ressecção Histeroscópica
< 1,5 cm na menacme sem FR para CE:
- aceitável conduta expectante

99
Q

Anticoncepção:
Métodos de baixa eficácia:
Métodos comportamentais (3)
Métodos de barreira (2)

A

Métodos comportamentais:
- tentam prever a ovulação
- taxa de falha significativa
1. Tabelinha
2. Curva térmica
3. Muco cervical

Métodos de barreira:
- baixa eficácia
- índice de Pearl elevado
1. Condom
- bom para proteção de IST
- masculino: IP quase de 20
2. Diafragma

100
Q

Anticoncepção:
Categorias de métodos (4)
DIU - vantagem
Cobre - duração e MA
Mirena - duração e MA
Cobre + Prata - vantagens | desvantagens
Quais as contraindicações? (7)
Após o parto - quando colocar?
Quais os métodos LARC? (3)
Colocamos DIU em paciente virgem?
DIU pode aumentar risco de DIP?

A

Categoria 1: pode usar
Categoria 2: usar com cautela
Categoria 3: CI relativa
Categoria 4: CI absoluta

DIU: NÃO SÃO ANOVULATÓRIOS
- alta eficácia - baixo IP

  1. Cobre
    - duração: 10 anos
    - MA:
    a. ação espermicida
    b. ação irritativa
    c. ação inflamatória
  2. Progesterona
    - duração: 5 anos - FDA estendeu para 8 anos
    - MA:
    a. atrofia endometrial
    b. muco hostil
  3. DIU de Cobra + Prata
    - novo, sugere-se que gere menos inflamação: dismenorreia e aumento de sangramento
    - poucos estudos, mais caro
    - formato em Y facilita inserção e remoção
    - duração de 5 anos

Quais as contraindicações?
1. Suspeita de gestação
2. Distorção da cavidade
3. SUA inexplicado
4. CA de colo
5. CA de endométrio
6. Infecção uterina
7. CA DE MAMA atual - PROGESTERONA
- utilizamos Cobre

Após o parto:
- colocar nas primeiras 48 horas
- se não colocar: aguardar 4 semanas
- e entre 48h e 4 semanas:
a. DIU de cobre

Quais os métodos LARC?
1. DIU de cobre
2. DIU de progesterona
3. Implante

Colocamos DIU em paciente virgem?
Não é recomendado - ruptura de hímen

DIU pode aumentar risco de DIP?
Antigamente se falava muito nisso, mas agora parece haver relação logo após sua colocação

101
Q

Anticoncepção:
Minipílula - MA | Quando?
Pílula | Injetável | Implante:
Mecanismo de ação (3)
Contraindicações:
CAT 3 (5) | CAT 4
E nas 6 primeiras semanas pós parto?
Injetável trimestral pode se uso de anticonvulsivantes?
Em quanto tempo da colocação do implante inicia a proteção?

A

Minipílula:
MA: alteração de muco (principal - amrigs) e atrofia endometrial
- não é anovulatória
Quando? Aleitamento materno exclusivo até 6 meses após o parto

Pílula de Desogestrel
Injetável Trimestral
Implante Subdérmico:

MA:
1. Anovulação
2. Alteração de muco
3. Alteração de endométrio

Contraindicações:
- categoria 3:
1. Gestação
2. Tumor hepático
3. HAS grave
4. AVE
5. TVP e TEP aguda
OBS: passado de AVE, TVP ou TEP
- categoria 2

  • categoria 4:
    APENAS CA DE MAMA ATUAL

E após o parto?
Nas primeiras 6 semanas após o parto e amamentando:
1. Pílula - CAT 2
2. Implante - CAT 2
- não usar:
3. Injetável trimestral - CAT 3

HCPA 2023: Injetável trimestral pode se uso de anticonvulsivantes?
Sim, alguns anticonvulsivantes vão ser CAT 3 e 4, mas não generalizar

Em quanto tempo da colocação do implante inicia a proteção? IMEDIATO

102
Q

Anticoncepção:
Métodos Combinados (E + P):
Mecanismo de ação (4)
Contraindicações (10)
HIV é CI à algum método anticoncepcional hormonal?
Varizes superficiais são FR para ACO?
Quando que a DM1 pode ser CI para combinados?
Em que momento é maior o risco de tromboembolismo?
É maior o risco com progestênios de 2° ou 3° geração?

A

Mecanismo de ação:
1. Anovulação
2. Alteração de muco cervical
3. Alteração de endométrio
4. Motilidade tubária

Contraindicações:
1. Amamentação < 6 semanas pós parto
CAT 4
2. Amamentação < 6 meses pós parto
CAT 3
2. CA de mama atual
3. >= 15 cigarros dia < 35 anos
4. Fumo em > 35 anos
5. IAM atual ou prévio
6. TVP e TEP atual ou prévio
7. AVE atual ou prévio
8. LES + SAF
9. Doença hepática grave
10. Enxaqueca com aura

HIV é CI à algum método anticoncepcional hormonal?
Não, categoria 1 para combinado / progesterona isolada
SIDA também

Varizes superficiais são FR para ACO?
Não

Quando que a DM1 pode ser CI para combinados?
Quando retinopatia, nefropatia ou neuropatia
Doença vascular
Longa data > 20 anos

Em que momento é maior o risco de tromboembolismo?
Primeiro ano

É maior o risco com progestênios de 2° ou 3° geração?
Terceira

103
Q

Contracepção de emergência:
Como e quando?
Qual o principal mecanismo de ação da droga?
E se compararmos com combinação E + P?
E se CA de mama?
Qual a CI absoluta?
E se usar na gestação?

A

Levonogestrel
1,5 mg VO DU
- idealmente < 72 horas
- podemos utilizar em até 5 dias

Qual o principal mecanismo de ação da droga?
Impedir ou postergar a ovulação por vários dias

E se compararmos com combinação E + P?
Levonogestrel isolado é mais efetivo e tem menos EAs e interações medicamentosas

E se CA de mama?
Pode usar, pois é uso excepcional.

Qual a CI absoluta?
Gestação.

E se usar na gestação?
Não é teratogênico.

104
Q

Laqueadura tubária:
Quais os critérios de elegibilidade? (5)

A

Critérios de elegibilidade:
1. Idade >= 21 anos (ALTERAÇÃO)
2. >= 2 filhos vivos
3. Conjugue não precisa assinar
4. Pode no parto
5. > 60 dias entre manifestação de vontade e cirurgia

105
Q

Cistos miometriais em USGTV:
Qual o diagnóstico mais provável?
Qual a diferença para leiomiomatose?

A

Adenomiose - cistos anecoicos miometriais

Qual a diferença para leiomiomatose?
São massas sólidas com contornos bem definidos

106
Q

Injetável trimestral:
Quando deve ser aplicado?
Quando garante a anticoncepção?
Qual o efeito que pode ter sobre massa óssea?
Por que ocorre a anovulação?

A

Quando deve ser aplicado?
Nos primeiros 5 dias do ciclo em seu início
A cada 3 meses (12 semanas)
- tolerância de mais ou menos 14 dias

Quando garante a anticoncepção?
24 horas após primeira aplicação
Até 14 semanas após

Qual o efeito que pode ter sobre massa óssea?
Pode haver hipoestrogenismo e diminuição de densidade mineral óssea | prejuízo em quem ainda não atingiu seu pico

Por que ocorre a anovulação?
Bloqueio sobre o hormônio LH

107
Q

USGTV com útero descrito com parede TRILAMINAR
O que significa?

A

Que é compatível com segunda fase do ciclo menstrual (FASE PERIOVULATÓRIA) e que paciente não entrou na menopausa

108
Q

Contraindicações à Histeroscopia:
Absoluta
Relativas (3)

A

Absoluta:
Infecção uterina aguda ou recente com risco de reativação

Relativas:
1. Sangramento uterino ativo
2. Suspeita de gestação
3. Perfuração uterina recente

109
Q

Estrogênio tópico pode ser utilizado em paciente de alto risco para CA de endométrio na pós-menopausa?

A

Não, não existem estudos suficientes que comprovem sua segurança.

110
Q

Por que ocorre a Vaginose Citolítica?
Qual a clínica? (4)
Tratamento

A

Por que ocorre?
Proliferação excessiva de Lactobacilos que leva à citólise de céulas intermediárias do epitélio vaginal e redução de pH vaginal (< 4).

Qual a clínica?
1. Corrimento abundante
2. Prurido
3. Ardência
4. Dispareunia

Tratamento:
Alcalinização de meio vaginal com BICARBONATO DE SÓDIO.

111
Q

Artéria uterina é ramo da ….
Artéria ovariana é ramo da ….

A

Artéria uterina é ramo da ILIÍACA INTERNA

Artéria ovariana é ramo da AORTA

112
Q

Está contraindicado o uso de DIU em pacientes com ectópica prévia?

A

Não, categoria 1 (mas na Santa Casa em 2023 sim)

113
Q

Quais as 3 opções de tratamento para Sífilis indeterminada / latente tardia / terciária?

A

PENICILINA: 2.400.000 UI 3x com intervalo de 7 dias

CEFTRIAXONE: 1g EV ou IM por 8-10 dias

ERITROMICINA: 500mg 6/6 horas por 30 dias

114
Q

……………. peso ao nascer é considerado fator de risco para SOP

A

Baixo

115
Q

SOP:
Morfologia policística ocorre por estímulo de …

A

Dihidrotestosterona

116
Q

Insuficiência ovariana precoce:
Qual o exame obrigatoriamente solicitado?

A

Qual o exame obrigatoriamente solicitado?
Densitometria óssea, pois existe maior relação a osteopenia e osteoporose

117
Q

Drilling ovariano / Eletrocauterização laparoscópica:
Quando é indicado?
Desvantagens (2)

A

Opção terapêutica na anovulação e tentativa de gestação em SOP após refratariedade a tratamento medicamentoso.

Desvantagens:
1. Efeito temporário
2. Risco de aderências

118
Q

CA de colo uterino invasor:
Paciente com desejo de gestar:
Qual a conduta?
Tipos de traquelectomia existentes

A

Traquelectomia:
1. Simples: retirada de todo colo uterino
2. Radical: retirada de parte de paramétrio associada
- via vaginal é preferível

Tratamento cirúrgico pode ser isolado com Traquelectomia Radical, ou:
QT neoadjuvante (principalmente se tumores > 2 cm) + Cx

119
Q

Paciente de 32 anos, fora do período puerperal, com sinais flogísticos em mama:
Qual a conduta?

A

Realização de biópsia para exclusão de Carcinoma Inflamatório de Mama.

120
Q

Fístula vesicovaginal:
Quais são os exames utilizados para a avaliação? (4)

A
  1. Videouretrocistoscopia
    - geralmente o inicial
  2. TC com contraste
  3. RNM
  4. Urografia excretora
121
Q

Terapia de Reposição Hormonal:
Reduz risco de qual tipo de CA?

A

CA colorretal

122
Q

Em quadros de Prolactinoma, como estão os níveis de FSH?

A

Baixos

123
Q

AMRIGS 2023:
Solicitar CA 125 para CA de Endométrio?
Solicitar Colonoscopia?
Solicitar Radiografia de Tórax?

A

Solicitar CA 125 para CA de Endométrio?
Não é obrigatório, mas pode, até para avaliar possível CA de ovário concomitante.

Solicitar Colonoscopia?
Não, exceto se sintomas.
Baixa probabilidade de associação.

Solicitar Radiografia de Tórax?
Sim, para exclusão de metástases.

124
Q

Sling pubovaginal:
Quantas incisões são realizadas?

A

2: uma vaginal e uma abdominal

125
Q

Infertilidade:
Quando deve ser feita a coleta de LH para relação LH e FSH?
Quando considero relação de alto risco para má resposta à indução da ovulação?
Para que dosar Estrogênio? Quando dosar?

A

Quando deve ser feita a coleta de LH para relação LH e FSH?
No mesmo momento do FSH = 3° dia do ciclo

Quando considero relação de alto risco para má resposta à indução da ovulação?
Relação LH/FSH >= 3

Para que dosar Estrogênio? Quando dosar?
Dosar no início da fase folicular
Estradiol elevado > 60-80 com FSH normal = pior prognóstico

126
Q

Anel vaginal:
Método de contracepção:
Como funciona?
Qual a duração?
E durante a relação sexual?

A

Como funciona?
Método hormonal de estrogênio + progesterona

Qual a duração?
21 dias com pausas de 7 dias e colocação de um novo anel

E durante a relação sexual?
Não precisa retirar.
Caso a paciente prefira: tempo máximo de 3 horas.

127
Q

Qual o melhor exame para iniciar a investigação de uma massa pélvica em mulher?
A TC pode vir a ser utilizada?

A

USGTV com doppler

A TC pode vir a ser utilizada?
Não, em casos de achados duvidosos podemos indicar a realização de uma RNM

128
Q

Quando posso indicar exercícios de reforço perineal em quadros de Prolapso?
Posso indicar pessário em estágios iniciais?

A

Quando posso indicar exercícios de reforço perineal em quadros de Prolapso?
Estágios I e II

Posso indicar pessário em estágios iniciais?
Sim, se não houver desejo/possibilidade de tratamento cirúrgico para melhora dos sintomas e qualidade de vida.

129
Q

Infertilidade:
Quais as taxas de sucesso da reversão de vasectomia?
É indicada reabordagem se insucesso?
Quais os efeitos do uso de testosterona exógena?

A

Quais as taxas de sucesso da reversão de vasectomia?
Cerca de metade dos casos tem sucesso de gestação.
Quanto mais tempo de vasectomia, pior o prognóstico.

É indicada reabordagem se insucesso?
Não.

Quais os efeitos do uso de testosterona exógena?
Pode afetar negativamente a fertilidade masculina.

130
Q

Qual a principal fonte de irrigação mamária?
Quantos % da drenagem linfática vão para a axila?

A

Qual a principal fonte de irrigação mamária?
Ramos da A. Torácica Interna

Quantos % da drenagem linfática vão para a axila?
97-99%

131
Q

Cicatriz radial / lesão esclerosante complexa:
Achado em exame de imagem
Qual o risco?

A

Achado em exame de imagem: Distorção arquitetural
- podem simular câncer de mama

Qual o risco?
Aumento do risco de neoplasia de mama.

132
Q

Hiperplasia nodular focal é CI ao uso de ACO?

A

Não, ACO é categoria 4 no caso de Adenoma hepático

ACO não pode também na doença hepática grave (cirrose descompensada) e em tumores malignos

133
Q

Carcinoma lobular in situ:
Existe associação com multicentricidade?
Quando diagnóstico, qual a conduta?
E se Carcinoma DUCTAL in situ?

A

Existe associação com multicentricidade?
Sim, e com bilateralidade também

Quando diagnóstico, qual a conduta?
Biópsia excisional.

E se Carcinoma DUCTAL in situ?
Exérese com margens livres de 2 mm.

134
Q

CA de mama:
Mutação BRCA 1 se associa aos tipos …
Mutação BRCA 2 se associa aos tipos …

A

Mutação BRCA 1 se associa aos tipos
Triplo negativos
- indicada salpingooforectomia bilateral profilática

Mutação BRCA 2 se associa aos tipos
Luminais

135
Q

Trastuzumabe:
Qual a indicação?
Qual a desvantagem?
Qual o efeito adverso cardíaco?
Se refratariedade / recidivas …

A

Qual a indicação?
Anticorpo monoclonal:
Terapia alvo dirigida se superexpressão HER2.

Qual a desvantagem?
Até 70% dos pacientes desenvolve resistência ao longo do tratamento.

Qual o efeito adverso cardíaco?
Disfunção de VE assintomática (menor parte: IC clínica).

Se refratariedade / recidivas: LAPATINIBE

136
Q

Wertheim-meigs:
Consiste em … (5)

A
  1. Histerectomia
  2. Remoção de paramétrios
  3. Dissecção de linfonodos pélvicos
  4. Exérese de ligamentos uterossacros
  5. Terço superior da vagina
137
Q

Quando insuficiência ovariana precoce:
Qual exame sempre solicitar para avaliação?
Cite uma etiologia comum relacionada ao exame

A

Qual exame sempre solicitar para avaliação?
Cariótipo

Cite uma etiologia comum relacionada ao exame:
Síndrome do X Frágil

138
Q

Paciente assintomática com hiperprolactinemia:
Devemos solicitar exames de imagem para investigação após exclusão de hipotireoidismo, causas medicamentosas e …

A

Macroprolactinemia:

Prolactina ligada ao IgG: que se apresenta como uma molécula maior. Não há significado clínico.

Para evitar dx errado: pré-tratamento do soro com polietilenoglicol.

139
Q

Hidrossalpinge:
Qual o melhor tratamento para infertilidade?

A

Salpingectomia de tuba acometida ou oclusão tubária proximal + FIV

140
Q

Histerectomia via vaginal passa a ser totalmente contraindicada quando útero > que …. cm³

A

300

141
Q

Cirurgia de Burch:
Quando é realizada?

A

Tratamento de ITU de esforço por Hipermobilidade Vesical

142
Q

Indicação de tratamento cirúrgico de ITU de esforço depende da realização de estudo urodinâmico?

A

Não, embora se indicada esteja indicado realização de exame no pré-operatório

143
Q

Diagnóstico de CA de colo uterino depende da realização de …
Posso fazer com método ver e tratar?

A

Diagnóstico de CA de colo uterino depende da realização de EZT tipo 3 (Conização).

Posso fazer com método ver e tratar?
Não, pois acaba se fazendo EZT tipo 1 ou 2.

144
Q

Paciente com câncer de colo uterino IA1 (< 3mm) e desejo de gestar, qual a conduta?

A

Podemos, como tratamento de exceção, fazer a EZT tipo 3

145
Q

Paciente submetida a Wertheim-Meigs por CA de colo uterino com médio ou alto risco para recorrência (invasão tecidual):
Qual a conduta?

A

Complementação de tarapia com RDT externa

(braquiterapia também é opção não obrigatória)

146
Q

Onde devo fazer a inserção do Implanon?

A

Membro superior não dominante

147
Q

RNM de mama para avaliação de CA de mama:
Quando deve ser realizada no ciclo menstrual?
Posso dizer que tem alto VPP?

A

Quando deve ser realizada no ciclo menstrual?
Preferencialmente na segunda semana do ciclo, quando baixo estímulo hormonal

Posso dizer que tem alto VPP?
Não, comparada com USG e mamografia é mais baixo

148
Q

Tumor de mama > 2 cm e < 5 cm:
Qual o estágio T?

A

T2

149
Q

CA de mama:
Receptor hormonal +
Ki67 < 14%
Superexpressão HER2+
Como classificar?

A

Luminal B

150
Q

Ginecomastia em paciente masculino:
Qual a principal causa?
Qual a faixa etária mais acometida?
Como iniciar a investigação se não houver melhora? (5)
E a USG de bolsa escrotal?
E a prolactina?

A

Qual a principal causa?
Idiopática

Qual a faixa etária mais acometida?
Adolescentes

Como iniciar a investigação se não houver melhora?
MMG
LH
Estradiol
Testosterona
hCG - excluir tumor de células germinativas

E a USG de bolsa escrotal?
Não é feita de rotina, apenas se alteração sugestiva em EF

E a prolactina?
Pode ser incluída, mas geralmente não se encontra aumentada

151
Q
A

Clue Cells

Diagnóstico:
- Escore de Nugent >= 7 (padrão-ouro do MS)
- Critérios de Amsel (>=3 de 4):
1. Corrimento branco-acizentado, fino e homogêneo
2. pH vaginal > 4,5
3. Whiff teste + (aminas)
4. Clue cells

152
Q
A

Clue Cells

Diagnóstico:
- Escore de Nugent >= 7 (padrão-ouro do MS)
- Critérios de Amsel (>=3 de 4):
1. Corrimento branco-acizentado, fino e homogêneo
2. pH vaginal > 4,5
3. Whiff teste + (aminas)
4. Clue cells

153
Q

SOP:
Relação LH/FSH
Por que ocorre?

A

Relação LH/FSH
Se inverte e LH > FSH

Por que ocorre?
Pois há excesso de estrogênio
Feedback negativo sobre FSH
Feedback positivo sobre LH

154
Q

Qual o meio de distenção endometrial de escolha em cirurgia por histeroscopia?

A

Glicina

155
Q
A

Epitélio trilaminar à USGTV que fala à favor de fase periovulatória do ciclo

156
Q

Qual o tipo de infecção por HPV que gera a ocorrência de CA de colo uterino?

A

PERSISTENTE

  • 16: epidermoide / escamoso
  • 18: adenocarcinoma
157
Q

Posso considerar cura na paciente com endometriose se muito tempo assintomática?

A

Não, é doença crônica

158
Q

Tratamento de endometriose pode ser realizado com …….. de GnRh

A

Análogos ou antagonistas, pois ambos tem efeito antiestrogênico

159
Q

Útero retrovertido e endometriose

A

Não existe essa associação

160
Q

Uso de Topiramato + Método Contraceptivo:
Progestagênio:
Categoria 1
Categoria 2
Categoria 3

A

Categoria 1: SIU hormonal e Injetável Trimestral

Categoria 2: Implante de etonogestrel

Categoria 3: Desogestrel via oral
- não usar

161
Q

Qual o antimicrobiano contraindicado com métodos orais de contracepção?

A

Rifampicina

162
Q

Qual o progestagênio mais e o menos associado a um fenômeno tromboembólico?

A

Menos: levonogestrel

Mais: desogestrel

163
Q

DIU:
Quais as contraindicações? (7)

A

Quais as contraindicações?
1. Suspeita de gestação
2. Distorção da cavidade
3. SUA inexplicado
4. CA de colo
5. CA de endométrio
6. Infecção uterina
7. CA DE MAMA atual - PROGESTERONA
- utilizamos Cobre

164
Q

Anticoncepção:
Métodos de progesterona sistêmicos:
Contraindicações (6)
E após o parto?

A

Contraindicações:
- categoria 3:
1. Gestação
2. Tumor hepático
- malignos ou adenoma hepático
3. HAS grave
4. AVE
5. TVP e TEP aguda
OBS: passado de AVE, TVP ou TEP
- categoria 2

  • categoria 4:
    APENAS CA DE MAMA ATUAL

E após o parto?
Nas primeiras 6 semanas após o parto e amamentando:
1. Pílula - CAT 2
2. Implante - CAT 2
- não usar:
3. Injetável trimestral - CAT 3

165
Q

Anticoncepção:
Métodos de progesterona sistêmicos:
E o adenoma hepático?
E a enxaqueca com aura?
E a Fenitoína?

A

E o adenoma hepático? CAT 3

E a enxaqueca com aura? CAT 2

E a Fenitoína? CAT 3, para qualquer método sistêmico, pois altera metabolização hepática

166
Q

ACO:
Contraindicações (10)

A

Contraindicações:
1. Amamentação
a. < 6 semanas pós parto: CAT 4
b. < 6 meses pós parto: CAT 3
2. CA de mama atual
3. >= 15 cigarros dia < 35 anos
4. Fumo em > 35 anos
5. IAM atual ou prévio
6. TVP e TEP atual ou prévio
7. AVE atual ou prévio
8. LES + SAF
9. Doença hepática grave
- cirrose descompensada
- adenoma hepático
- tumor hepático maligno
10. Enxaqueca com aura

167
Q

E no pós parto, quando posso usar ACO?

A

Quando não houver amamentação > 21 dias se não houver fator de risco para trombose.

Se houver: categoria 3 entre 21-42 dias pós parto.
Se amamentação: contraindicado.

168
Q

Qual a relação do Ácido Valproico com os anticoncepcionais?

A

Não altera concentração sanguínea, pode ser utilizado

169
Q

Qual o antimicrobiano que pode diminuir eficácia de anticoncepcionais orais?

A

Rifampicina

170
Q

Sífilis:
Ausência de queda das titulações após tratamento correto. Qual a hipótese?
Quando consideramos falha de tratamento?
Qual a conduta?

A

Quando consideramos falha de tratamento?
Esperamos queda >= 2 titulações em SEIS MESES
- primária, secundária ou latente precoce
Esperamos queda >= 2 titulações em DOZE MESES
- terciária e latente tardia

Qual a hipótese?
Reativação de sífilis - neurossífilis

Qual a conduta?
1. Coleta de LCR
2. Penicilina Cristalina se neurossífilis ou benzatina

171
Q

Anticonvulsivantes contraindicados se uso de métodos sistêmicos de contracepção combinada ou progestagênio

A
  1. Fenitoína
  2. Carbamazepina
  3. Barbitúricos
  4. Primidona
  5. Topiramato
  6. Oxcarbamazepina
172
Q

Vaginose bacteriana pode afetar a resposta imune local:
Qual a consequência disso?
É maior a prevalência em férteis ou inférteis?

A

Maior risco de contração de ISTS, inclusive HIV.

É maior a prevalência em férteis ou inférteis?
Inférteis, pelo maior risco de DIP.

173
Q

Por que a deleção parcial do X é uma causa de amenorreia primária?

A

Pois há insuficiência ovariana, uma vez que são necessários dois cromossomos X funcionantes para que haja função ovariana normal

174
Q

Abordagem sindrômica de úlceras genitais pelo MS:
< 4 semanas
>= 4 semanas

A

< 4 semanas:
Há vesículas:
- sim: TRATAMENTO de herpes
- não: TRATAMENTO de sífilis ou cancro mole

> = 4 semanas:
TRATAMENTO de:
1. Linfogranuloma
2. Sífilis
3. Donavonose
4. Cancro mole

175
Q

Por que avaliar status vacinal para hepatite A de uma pessoa com indicação de rastreamento de ISTs?

A

Pois raros casos podem ser transmitidos por via sexual

176
Q

Climatério:
Paciente com osteoporose:
Posso indicar TRH se não houver contraindicação?

A

Depende:

  • Paciente com sintomas vasomotores associados: SIM
  • Paciente assintomática, sem sintomas vasomotores associados: NÃO! Está indicada outra abordagem para a osteoporose.
177
Q
A

Trichomonas vaginalis

178
Q

Quais as doenças que podem cursar com teste das aminas positivo?

A

Vaginose

Tricomoníase

179
Q

Síndrome de Swyer:
Definição
Alterações clínicas (2)
O que está normal?

A

Disgenesia gonadal:
1. Infantilismo sexual
2. Amenorreia primária
Mas, com útero e vagina normais

46, XY

180
Q

Salpingo-ooforectomia bilateral profilática redutora de risco de CA de ovário:
Pode ser indicada para mulheres de risco habitual?
Quando deve ser feita em portadoras de BRCA 1 e 2?

A

Pode ser indicada para mulheres de risco habitual?
Para mulheres de risco habitual, submetidas a cirurgias abdominais ou pélvicas por algum motivo, com prole constituída se recomenda SALPINGECTOMIA BILATERAL para redução de risco.

Quando deve ser feita em portadoras de BRCA 1 e 2?
Entre 35-40 anos ou antes conforme padrão de incidência familiar.
COM PROLE CONSTITUÍDA.

181
Q

Tratamento cirúrgico de tumor ovariano suspeito de malignidade:
Posso fazer via laparoscópica e/ou cirurgia robótica?

A

Posso, e apenas quando não for possível uma citorredução de forma ideal ou em situações de risco de ruptura de massa tumoral, faria-se a conversão para laparotomia.

182
Q

Qual a musculatura exercitada nos exercícios de Kegel?

A

Pubo-coccígea

183
Q

Síndrome do Folículo Luteinizado não Roto:
Associações (2)
USG - qual o aspecto da lesão?

A

Síndrome associada à endometriose e infertilidade.

USG: Cisto anexial heterogêneo com conteúdo denso pela luteinização, sem sinais de ruptura.

184
Q

Tamoxifeno:
Efeito na mama e efeito em endométrio

A

Mama: efeito antiestrogênico

Endométrio: estrogênico, com estímulo à proliferação endometrial

185
Q

Se microcalcificações pleomórficas em exame da mama:
Qual a conduta?

A

Biópsia por Mamotomia (à vácuo) GUIADA POR MAMOGRAFIA

186
Q

Pico de progesterona durante o ciclo menstrual

A

7 dias após a ovulação

(inibina A)

187
Q

Avaliação de CA de colo uterino:
O que seria o exame da Captura Híbrida?

A

Teste da biologia molecular com técnica de amplificação do sinal, de baixa complexidade e alta SENSIBILIDADE, para identificação dos grupos de HPV utilizando sondas de RNA.

188
Q

ACO pós aportamento é considerado categoria …

A

1

189
Q

Qual a principal causa de descarga mamilar bilateral não espontânea?

A

Hiperprolactinemia e galactorreia

190
Q

Qual a recomendação para coleta de CP quanto à:
1. Atividade sexual prévia
2. Cremes / antimicrobianos vaginais

A
  1. Atividade sexual prévia
    Deve haver abstinência sexual entre 48-72 horas
  2. Cremes / antimicrobianos vaginais
    Não utilizar por 7 dias que precedem o exame
191
Q

Podemos dizer que há benefício cardiovascular se iniciada TRH em paciente dentro da janela de oportunidade?

A

Sim

192
Q

Tumor filoide:
Existe tendência à bilateralidade?

A

Não, é hipercelular e tem tendência à recorrência, mas raramente é bilateral

193
Q

Paciente com alteração em CP:
Faz colposcopia e não são encontradas alterações.
Em quanto tempo deve ser feito um novo CP?

A

6 meses

194
Q

Nódulo hipoecoico em MMG
Cisto anecoico em MMG
Qual seria a classificação de BIRADS de cada?

A

Nódulo hipoecoico em MMG: BIRADS 3

Cisto anecoico em MMG: BIRADS 2

195
Q

Qual a medicação de escolha para tratamento de calorões em paciente com CA de mama prévio e que faz uso de Tamoxifeno?

A

Venlafaxina

196
Q

Cistometria:
Quando que é normal surgir desejo miccional?
Quando que é normal referir enchimento máximo?
Quando que ocorre perda total de urina ao tossir?

A

Quando que é normal surgir desejo miccional?
300-400 ml

Quando que é normal referir enchimento máximo?
400-500 ml

Quando que ocorre perda total de urina ao tossir?
Na contração involuntária do detrusor, pois na IUE não ocorre perda em jato completa.

197
Q

Cistos ovarianos funcionais:
ACO pode ser associado a redução de tamanho?
Quando ocorre maior risco de ruptura?
Devemos manter acompanhamento com USG?
O que nos ajuda na USG a diferenciar de teratoma?

A

ACO pode ser associado a redução de tamanho?
Não, ele pode prevenir a formação de novos cistos funcionais.

Quando ocorre maior risco de ruptura?
> 6-8 cm

Devemos manter acompanhamento com USG?
Sim, nova USG em 3-6 meses

O que nos ajuda na USG a diferenciar de teratoma?
Teratoma tem componente sólido

198
Q

Vaginite atrófica:
Quais pacientes são mais comumente acometidas?
Qual o tratamento?

A

Quais pacientes são mais comumente acometidas?
1. Pós-menopausa
2. Uso de ACO
3. Puérperas

Qual o tratamento?
Estrogênio tópico

199
Q

Vaginite aeróbica:
Quais os germes mais associados? (4)
Clínica
Teste das aminas
Lactobacilos

A

Quais os germes mais associados?
1. E. coli
2. S. aureus
3. S. agalactiae
4. E. faecalis

Clínica:
Corrimento vaginal purulento por vezes fétido.

Teste das aminas:
Negativo.

Lactobacilos:
Reduzidos.