CIRURGIA Flashcards

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1
Q

Proctologia:
Hemorroidas internas:
Definição / Fisiopatologia
Clínica (2)
Classificação (4) / Tratamento
Técnicas disponíveis de Hemorroidectomia (2)

A

Definição: engurgitamento de vasos do plexo hemorroidário interno e invasão do canal anal

Clínica:
1. Sangramento anal indolor
2. Prolapso (mucosa)
Diagnóstico: clínica + anuscopia

Tratamento/MEVs:
1. Dieta rica em fibras (20-30g)
2. Hidratação (1,5-2L)

Classificação:
Tipo I: sangramento indolor sem prolapso
MEV +- Ligadura elástica (sintomático)
Tipo II: prolapso com redução espontânea
Ligadura elástica
Tipo III: redução manual do prolapso
Ligadura elástica ou Hemorroidectomia
Tipo IV: irredutível
Hemorroidectomia

Hemorroidectomia:
1. Aberta: mais realizada no mundo
Milligan-Morgan
- menor chance de infecção
- pós operatório mais longo (Proctil)
2. Fechada: mais realizada nos EUA
Ferguson

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2
Q

Proctologia:
Hemorroidas externas:
Definição / Fisiopatologia
Clínica
Tratamento
Quando solicitar colonoscopia? (5)

A

Definição: trombose de plexo hemorroidário externo

Clínica: dor perianal (trombose)
Diagnóstico: clínica + anuscopia

Tratamento:
< 72 horas: excisão com anestesia local
> 72 horas: banhos de assento e analgesia (Proctil, Lido)

Quando solicitar colonoscopia?
1. Rastreio tradicional >45-50 anos
2. Anemia ferropriva
3. Alteração no padrão intestinal
4. Teste imunoquímico fecal positivo
5. Familiar com DII

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3
Q

Proctologia:
Fissura anal:
Clínica aguda (2) vs. crônica (3)
Localização | Epidemiologia
Medidas para evitar a cronificação (5)
Indicações de tratamento cirúrgico (2)

A

Clínica aguda (< 6 semanas):
1. Sangramento anal (raias no papel)
2. Dor intensa
Clínica crônica (>6-8 semans):
1. Dor ao evacuar (principal queixa)
2. Papilite hipertrófica
3. Plicoma anal sentinela

Localização mais comum: região medial e POSTERIOR do canal anal (menor vascularização)

Epidemiologia: homens = mulheres
- nas mulheres: predomina em jovens e meia-idade

Como evitar a cronificação?
Dor > Hipertonia esfíncter INTERNO > Isquemia > Má cicatrização
1. Higiene sem papel
2. Dieta laxativa (fibras e água)
3. Tratamento tópico:
a. Dor: lidocaína
b. Relaxamento ML: Nitrato ou Bloq. Canais de Cálcio
c. Inflamação e isquemia: corticoide

Indicações de tratamento cirúrgico (crônica):
1. Refratariedade ao tratamento clínico
2. Manometria com tônus esfincteriano aumentado

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4
Q

Proctologia:
Abcesso anorretal:
Definição
Localização (4)
Clínica (2)
Diagnóstico
Tratamento (2)
Complicação principal e prevalência

A

Definição: abcesso em espaço interesfincteriano por inflamação de glândulas de Chiari

Localização:
1. Perianal (mais comum)
2. Interesfincteriano (origem das glândulas)
3. Isquiorretal (nádega)
4. Supraelevador

Clínica: dor perianal + abaulamento com sinais flogísticos

Diagnóstico: clínica +- RNM de pelve ou TC

Tratamento:
1. DRENAGEM IMEDIATA (risco de Fournier)
- feita mesmo se não houver flutuação
+-
2. ATB 5 dias (Amoxi-Clav ou Cipro + Metro)
- sepse, imunossupresso, DM, celulite

Complicação principal: fístula anorretal
40-60% desenvolve, mesmo com drenagem adequada

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5
Q

Proctologia:
Fístula anorretal:
Classificação (4) (2)
Trajeto (2)
Clínica (2)
Diagnóstico (2)
Tratamento (2)

A

Classificação:
- Simples vs. Complexa
- Classificação de PARKS:
1. Interesfincteriana (45%) = simples
2. Transesfincteriana (30%) = maioria simples
3. Supraesfincteriana (20%) = complexa
4. Extraesfincteriana (5%) = complexa

Trajeto (Goodsall):
1. Retilíneo: originada de abcesso anterior
2. Curvilíneo: originada de abcesso posterior ou anterior > 3cm da borda anal

Clínica: dor + secreção purulenta

Diagnóstico: clínico + RNM (padrão-ouro)

Tratamento:
1. Simples: Fistulotomia / Fistulectomia
2. Complexa: Drenagem de Sedenho ou Seton

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6
Q

Proctologia:
Cisto pilonidal:
Localização
Tratamento (4)

A

Localização: região sacrococígea (DD com abcesso)

Tratamento:
1. Exérese completa (evitar recidivas)
2. Se formação ed abcesso:
a. drenagem FORA da linha média
b. exérese eletiva
3. Deixamos aberto para evitar infecção
4. +- retalhos cutâneos

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7
Q

Criptorquidia:
Quadro (2) | Diagnóstico
Complicações (3)
Quando operar? Campbel | SBP | Nelson
Quando operar de imediato?
Tratamento reduz taxas de complicação?

A

Quadro:
1. Hipotrofia da bolsa escrotal
- Pensar em testículo retrátil
2. Ausência de testículo à palpação

Diagnóstico:
1. USG pélvica
2. Laparoscopia

Complicações:
1. Sub ou Infertilidade
2. Câncer
3. Torção testicular

Quando operar?
Campbel: 12-28 meses
SBP: até 2 anos, sendo o ideal entre 6-12 meses
Nelson: 9-15 meses

Se hérnia inguinal associada:
Operar de imediato

Tratamento reduz taxas de complicação?
1. Não há consenso sobre a redução do risco de neoplasia
2. Redução de infertilidade e de torção testicular

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8
Q

Torção Testicular:
Clínica (2) | Exame físico (5)
Diagnóstico diferencial
Diagnóstico (2)
Tratamento (3) | Quando é mais eficaz?

A

Clínica:
1. Dor testicular AGUDA
2. Desencadeada por atividade física ou noturno

Exame físico:
1. Testículo aumentado e retraído
2. Orientação transversa
3. Epidídimo mais anterior
4. Queda de reflexo cremastérico
5. Sinal de Prehn negativo (sem alívio da dor)

Diagnóstico diferencial: Torção dos Apêndices Testiculares

Diagnóstico:
CLÍNICO
USG com Doppler (desde que não atrase conduta)

Tratamento:
Correção da torção
Avaliação = fixação (viável) ou orquiectomia (inviável)
Fixação contralateral

Mais eficaz:
Nas primeiras 6 horas após início do quadro

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9
Q

Torção dos Apêndices Testiculares:
Epidemiologia
Clínica quando comparada à torção testicular
Conduta (2)

A

Epidemiologia:
Causa mais comum de escroto agudo

Clínica quando comparada à torção testicular:
Mais insidiosa e menos intensa

Conduta:
Na dúvida: tratamento cirúrgico
Se afastada torção testicular: tratamento conservador

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10
Q

Hérnia Umbilical:
Por que ocorre?
Tratamento em crianças | Indicações cirúrgicas (4)
Tratamento em adultos | Correção com ou sem tela?

A

Por que ocorre? Defeito na cicatriz/anel umbilical
- Criança: defeito congênito
- Adulto: aumento na pressão intra-abdominal (ascite, gestação)

Tratamento em crianças:
- Conservador com tolerância até 4-6 anos.
- Indicações cirúrgicas:
1. Criança com hérnia inguinal concomitante;
2. Defeito > 2cm;
3. Associada à derivação ventrículo-peritoneal (DVP);
4. Não fechamento espontâneo até 4-6 anos.

Tratamento em adultos:
- Conservador
- Cirúrgico: sintomáticos ou associados à ascite intratável
Mais comumente: uso de telas.

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11
Q

Hérnia epigástrica:
Onde se forma?
Clínica

A

Onde? Linha média/linha alba entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide.

Clínica: Desproporcional: múltiplas hérnias pequenas, mas o paciente sente muita dor.

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12
Q

Hérnia incisional:
Onde?
Fatores de risco (8) | Qual principal?
O que é a Hérnia de Littré?
E a Hérnia de Richter?

A

Onde? Área de incisão cirúrgica prévia.

Fatores de risco:
1. Infecção do sítio cirúrgico = PRINCIPAL
2. Seroma
3. Hematoma
4. Obesidade = aumento da PIA
5. Desnutrição
6. Idade avançada
7. Uso de corticoide
8. Técnica incorreta

Hérnia de Littré:
Conteúdo é formado pelo Divertículo de Meckel.

Hérnia de Richter:
Conteúdo é formado pela borda antimesentérica de alça intestinal

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13
Q

Hérnias de Spiegel:
Onde? 3 pontos a se marcar
Como faço o diagnóstico? Por quê?

A

Onde?
Entre a borda lateral do Reto Abdominal e a Linha Semilunar de Spiegel (linha imaginária que marca a junção muscular mais lateral do abdômen).
Abaixo da linha arqueada de Douglas.

Como faço o diagnóstico?
É uma hérnia INTERPARIETAL, desenvolvendo-se entre os folhetos aponeuróticos.
Pode não haver abaulamento clássico.
Exame de imagem pode ser necessário.

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14
Q

Hérnias lombares:
Onde se formam?
Quais são? Onde cada uma se localiza?
Qual a mais comum?

A

Onde: Hérnias que se formam nos triângulos lombares, tanto no superior quanto inferior.

Hérnia de Grynfelt
- Abaixo da 12° costela
- Mais comum

De Petit
- Acima da Crista Ilíaca

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15
Q

Anatomia do canal inguinal:
Parede posterior (3) - seus orifícios
Parede anterior - seu orifício
Borda lateral - qual sua importância?
Início e final do canal
Trajeto (2)
Conteúdo masculino (2) | feminino

A

Parede posterior:
1. Fáscia Transversális
- Anel inguinal interno
- Canal femoral (2 orifícios)
2. M Transverso do Abdômen
3. M Oblíquo Interno

Parede anterior:
Aponeurose do M Oblíquo externo
- Orifício: Anel Inguinal Externo

Borda lateral:
Ligamento inguinal ou de Poupart
- divide as hérnias inguinais das femorais (abaixo/lateral)

Início: ANEL INGUINAL INTERNO/PROFUNDO
Buraco na fáscia Transversalis

Final: ANEL INGUINAL EXTERNO/SUPERFICIAL
Buraco na aponeurose do M. Oblíquo Externo

Trajeto:
Posterior para anterior
Lateral para medial

Conteúdo masculino:
1. Funículo espermático (vasos, ductos deferentes, plexo venoso panpiniforme)
2. Conduto peritônio vaginal obliterado para evitar comunicação entre saco escrotal e peritônio após passagem do testículo.

Conteúdo feminino:
Ligamento redondo do útero

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16
Q

Hérnia inguinal indireta:
Epidemiologia
Onde ocorre? Por que ocorre?
- Pediatria: é mais ou menos comum em prematuros?
Vascularização da região inguinal provém de vasos…

A

Epidemiologia: mais comum de TODAS em TODOS os grupos.
Hérnias inguinais são 25x mais comuns em homens do que mulheres.

Onde? Anel inguinal INTERNO (buraco na fáscia transversalis).

Por quê? Patência do conduto peritônio-vaginal.

  • Pediatria: é mais ou menos comum em prematuros?
    Mais, pois o conduto peritônio vaginal costuma se obliterar com 34 semanas.

Vascularização da região inguinal provém de vasos
ILÍACOS EXTERNOS
Obs: Internos = vísceras pélvicas, órgãos genitais, nádegas e região medial da coxa

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17
Q

Hérnia inguinal direta:
Por quê?
Onde ocorre? Quais os limites? (3)
Hérnias em relação aos vasos epigástricos inferiores
Como chamo a área de maior fragilidade do Hasselbach?

A

Por quê? Enfraquecimento posterior do canal inguinal > fáscia transversális.

TRIÂNGULO DE HASSELBACH:
1. Inferior: Ligamento inguinal ou de Poupart
2. Látero-superior: Vasos epigástricos inferiores
- Se medialmente: direta
- Se lateralmente: indireta
3. Medial: borda lateral do reto abdominal

Triângulo de Hessert: área de maior fragilidade

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18
Q

Hérnias inguinais direta e indireta:
Como diferenciar em exame físico? (2)
Classificação de Nyhus (I-IV)

A

Como diferenciar no exame físico:
- Anel inguinal externo em direção ao anel interno + Valsalva:
Toco hérnia:
1. Polpa do dedo = DIRETA
2. Ponta do dedo = INDIRETA
- Manobra de Landivar:
Ocluo com o dedo o anel inguinal interno do paciente
À Valsalva:
1. DIRETA = hérnia protrai
2. INDIRETA = não protrai

Classificação de Nyhus:
I. Indireta com anel inguinal interno normal/preservado;
II. Indireta com anel inguinal dilatado (> 2cm);
III. Defeito na parede posterior
a. Direta
b. Indireta
c. Femoral
IV. Recidivante
a. Direta
b. Indireta
c. Femoral
d. Mista

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19
Q

Hérnia Femoral/Crural:
Definição
Epidemiologia - sexo | lateralidade | risco
Limites do canal femoral (4)
Prognóstico se operada de urgência

A

Definição: hérnia que se anuncia no canal femoral, abaixo do ligamento inguinal.

Epidemiologia:
- Mais comum em mulheres
- Mais comum à direita
- Maior risco de encarceramento

Limites do Canal Femoral:
Teto: Ligamento inguinal
Assoalho: Ligamento pectíneo/Cooper
Medial: Ligamento Lacunar
Lateral: Veia femoral

Prognóstico se operada de urgência:
Elevada mortalidade

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20
Q

Tratamento Hérnias Inguinais/Femorais:
Obrigatório?
Se encarceramento? Tempo | Obstrução intestinal
Se estrangulamento? Abordagens (2) - lesão nervosa
Quais os nervos mais lesados? (3)
E se redução durante anestesia?

A

Não: sintomáticos | encarceramento ou estrangulamento.

Encarcerada:
Redução manual com a MANOBRA DE TÁXI.
- 6-8 horas: sem consenso
- Obstrução intestinal: sem consenso

Estrangulada:
Quando há sofrimento isquêmico.
CIRURGIA DE EMERGÊNCIA: INGUINOTOMIA
1. Sem necrose: redução
2. Com necrose: ressecção + anastomose primária e correção
- Anterior = cx tradicional
maiores lesões nervosas
a. Ilioinguinal
b. Ilio-hipogástrico
c. Ramo genital do genitofemoral
- Posterior = videolaparoscopia

O que fazer se houver redução durante a anestesia?
Laparotomia mediana.

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21
Q

Hérnia inguinal:
Tratamento:
Quais os nervos mais lesados em abordagem anterior?
Quais os nervos mais lesados em abordagem posterior?

A

Quais os nervos mais lesados em abordagem anterior?
a. Ilioinguinal
b. Ilio-hipogástrico
c. Ramo genital do genitofemoral

Quais os nervos mais lesados em abordagem posterior?
a. Cutâneo femoral lateral
b. Ramo femoral do genitofemoral
c. Nervo femoral

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22
Q

Tratamento Hérnias Inguinais/Femorais:
Correção cirúrgica (2)
Técnicas: Shouldice | Lichtenstein | Femorais (2) | Bassini
Qual a mais associada a recidivas?
Prevalência e por que ocorrem?
Qual o tipo de fio utilizado para fixação da tela?

A

HERNIORRAFIA ANTERIOR + REFORÇO DA PAREDE POSTERIOR

Técnicas:
1. Shouldice
- imbricação (sutura) das camadas musculares de parede posterior
- mais associada a recidivas: dificuldade

  1. Lichtenstein
    - Tela Livre de Tensão substituirá a parede posterior
    - Fixada ao longo do ligamento inguinal
    - Técnica de escolha
  2. Mc Vay
    Reparo da hérnia femoral sem tela.
    Sutura do tendão conjunto no ligamento de Cooper.
  3. Plug femoral:
    Cone de tela no canal femoral
  4. Bassini:
    - Sutura de uma camada muscular
    - Maior índice de RECIDIVAS
    - Não foi abandonada se antes da Lichtenstein

Recidivas são raras, mas quando há é devido à erro técnico.

Qual o tipo de fio utilizado para fixação da tela?
Inabsorvível, principalmente o Prolene.

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23
Q

Nefrolitíase:
Tipos de cálculos (3)
Etiologia principal | pH | Prevalência | Características
Qual a relação do cálcio com diurético de alça?
Dieta e nefrolitíase: fatores de risco (2) e proteção (2)
Qual a principal causa de hipocitratúria?
Obesidade é fator de risco para cálculo de …
Qual a medicação que reduz a calciúria?

A
  1. Oxalato de Cálcio (70-80%)
    - Etiologia principal: hipercalciúria idiopática
    - Qual a relação do cálcio com diurético de alça? aumentam a calciúria e a incidência de cálculos
    - Associação com Doença Inflamatória Intestinal
  2. Estruvita (10-20%) = Coraliforme
    - Fosfato amoníaco magnesiano
    - Etiologia principal: ITU por produtoras de urease (PH > 6)
    - Pielonefrite xantogranulomatosa
    - PROTEUS
    - Encaminhar ao urologista, pois DEVEM SER REMOVIDOS
  3. Ácido úrico (5-10%)
    - Etiologia principal: hiperuricosúria (pH < 5)
    - tratamento pode envolver alcalinização de pH
    - radiotransparentes - vemos na USG
    - obesidade é fator de risco (maior excreção de AU e ph urinário mais ácido)

Dieta e nefrolitíase:
- fatores de risco: proteínas e sódio (restrição de hipercalciúria idiopática) e vitamina C (oxalato)
- proteção: água e citrato (liga ao cálcio)

Qual a principal causa de hipocitratúria?
Dieta rica em proteínas

Qual a medicação que reduz a calciúria?
Tiazídicos

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24
Q

Nefrolitíase:
Clínica (3)
Quais os pontos de estreitamento de ureter? (3)
Diagnóstico - opções (3)
- e a urografia excretora?
Tratamento agudo - medidas gerais (4)
Outras opções terapêuticas (2)

A

Clínica:
Maioria = assintomática
1. Hematúria: sintoma mais comum
2. Cólica nefrética: quando obstrução
- mais comum em FLANCOS
3. Sintomas irritativos: quando na JUV

Quais os pontos de estreitamento de ureter?
- JUP (junção ureteropélvica)
- Cruzamento de vasos ilíacos
- JUV (junção ureterovesical)

Diagnóstico: exame de imagem
- Rx de abdomen / USG
- TOMOGRAFIA ABDOMINAL SEM CONTRASTE
- e a urografia excretora? baixa acurácia

Tratamento agudo: Terapia Médico Expulsiva (TME)
- pode ser feita por até 4-6 semanas antes da avaliação
1. Analgesia (AINEs) +
2. Alfabloqueador (Tansulosina ou Doxasosina)
3. Evitar desidratação (hidratação parcimoniosa)
4. Avaliar intervenção urológica

Outras opções terapêuticas:
1. Bloqueadores de canais de cálcio
2. Opioides

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25
Q

Nefrolitíase:
Indicações de intervenção urológica (7)
Rim / ureter proximal (JUP) - opções (2) e indicações
Ureter médio / distal

A

Indicações:
1. > 10 mm
2. Sintomas refratários
3. Rim único
4. Obstrução bilateral
5. Cálculo coraliforme
6. Doença recorrente
7. Pielonefrite associada (desobstrução > resolução)

Rim / ureter proximal (JUP):
1. < 2 cm e densidade < 1000
LECO = Litotripsia extracorpórea
2. > 2 cm ou densidade > 1000
Nefrolitotripsia percutânea

Ureter médio / distal:
Ureterolitotripsia
- LECO é contraindicada? não, mas tem efetividade baixa

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26
Q

Nefrolitíase complicada:
Definição
Conduta - opções (2)

A

Definição: litíase com infecção.

Intervenção urológica paliativa:
Desobstrução imediata:
Emergência urológica:

  1. Stent ureteral duplo J
  2. Nefrostomia percutânea
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27
Q

Cistinúria:
Por que ocorre?

A

Doença genética que cursa com cálculos renais.

Presença de cistina / cristais de cistina na urina é sempre patológica, portanto.

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28
Q

Acesso venoso central:
Qual o transdutor utilizado?
Quando incompressibilidade venosa, qual a conduta?
Qual o mais suscetível à infecções?
Qual a relação anatômica entre V. Jugular e A. Carótida?
O que fazer se dor de ouvido durante a passagem?

A

Qual o transdutor utilizado?
Linear
Alta frequência

Quando incompressibilidade venosa, qual a conduta?
Procurar outro sítio, pode indicar alguma obstrução, como placa de ateroma

Qual o mais suscetível à infecções?
Femoral

Qual a relação anatômica entre V. Jugular e A. Carótida?
Veia Jugular na maioria está em posição ANTEROLATERAL em relação a Carótida

O que fazer se dor de ouvido durante a passagem?
Fazer o reposicionamento
- Veia subclávia > Veia jugular interna
- posso usar radioscopia para reposicionar

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29
Q

Pré-operatório:
ABCDE - check list
Antibioticoprofilaxia:
Cirurgia limpa | limpa-contaminada | contaminada | suja
Qual o ATB profilático de escolha?
Quando fazer o ATB?
Até quando fazer o ATBprofilaxia?
Quando fazer o repique?
E se alto risco de MRSA?
E a traqueostomia / drenagem de tórax?

A

A: Antibioticoprofilaxia
B: Beira leito
C: Cardiovascular
D: Drogas
E: Exames complementares

Antibioticoprofilaxia:

CX LIMPA:
- não invade tratos contaminados
- exemplos: cx ortopédica, cx cardíaca, neurocirurgia, hérnia e cirurgia plástica, tireoidectomia
Conduta: não fazer ATB
- exceção: hernioplastia com tela; prótese; osso
- hernioplastia com tela por vídeo: poderia não fazer ATB

CX POTENCIALMENTE/LIMPA CONTAMINADA:
- invade tratos contaminados, sob controle
- boa técnica asséptica
- região SEM inflamação
- exemplos: colecistectomia por colelitíase
Conduta: ATBprofilaxia
- exceção: CVL não é obrigatório

CX CONTAMINADA:
- invade tratos contaminados sem controle
- região com inflamação
- exemplos: colecistectomia por colecistite aguda
Conduta: ATBprofilaxia

CX INFECTADA OU SUJA:
- infecção ativa
- víscera perfurada
Conduta: ATBterapia

Qual o ATB profilático de escolha?
- buscando cobertura de Gram +, via de regra
1. Cefazolina: 3 horas
2. Cefalotina: 2 horas
- se cirurgia colorretal / obstrução intestinal: gram - e anaeróbios
Cefalosporina de Segunda (Cefoxitina)
Cefalosporina de Primeira + Metronidazol

Quando fazer o ATB?
30-60 minutos antes da primeira incisão
- se Vancomicina: 2 horas antes

Até quando fazer o ATBprofilaxia?
Mais indicado: suspensão no final da cirurgia
- autorizado manter até 24 horas

Quando fazer o repique?
1. Após 2-3-4 horas dependendo da MV da droga
2. Sangramento > 1,5-2 litros

E se alto risco de MRSA?
Vancomicina 2 horas antes do procedimento

E a traqueostomia / drenagem de tórax?
Não precisa fazer ATB profilaxia, pois fica aberto, não fecho após.

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30
Q

Pré-operatório:
Beira leito - perguntas relevantes:
Protocolo de Cirurgia Segura (3)
Alergias?
Via aérea difícil?
Jejum?

A
  1. Nome, cirurgia e lado?
    PROTOCOLO DE CX SEGURA:
    - Sign in: antes da indução anestésica
    - Time out: antes da incisão cirúrgica
    • anestesista e cirurgião
      • Sign out: antes de sair de sala
        • enfermagem
  2. Alergias?
    Drogas, esparadrapo, látex
  3. Via aérea difícil?
    MALLAMPATI
    I: Fauces e Pilares amigdalianos
    II: Ponta da úvula
    III: Base da úvula
    IV: Palato duro
  4. Jejum?
    - Líquidos claros: 2 horas (MALTODEXTRINA)
    - Leite materno: 4 horas
    - Fórmula láctea / outros leites / dieta branda: 6 horas
    - Sólidos: 8 horas
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31
Q

Pré-operatório:
Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR)
- parâmetros (6) | cirurgias de maior risco | e se mau prognóstico?
Capacidade Funcional
- 4 grupos | e se mau prognóstico?
Quando posso liberar o paciente para a cirurgia?
Quando não posso operar - cardiopatias graves?
E a Pressão Arterial?

A

Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) = de Lee:
- Se >= 2 preditores: mais cuidado, avaliar METs
TODAS PONTUAM IGUALMENTE
1. Coronariopata
2. Insuficiência cardíaca congestiva
3. DRC com Cr > 2
4. DM insulinodependente
5. Doença cerebrovascular (AVC ou AIT)
6. Grande cirurgia
- torácica | abdominal | vascular > 2 horas

Capacidade Funcional:
1 MET: cuidados próprios
4 METs: subir 1 lance de escadas
4-10 METs: limpar a casa / arrastar móveis
> 10 METs: prática de esportes
Se < 4 METs: teste não invasivo para avaliar função cardíaca

Quando posso liberar o paciente para a cirurgia?
Índice cardíaco revisado < 2 pontos: liberado
Capacidade funcional >= 4 METs: liberado
Teste cardíaco não-invasivo bom: liberado

Quando não posso operar - cardiopatias graves?
1. Angina instável
2. ICC descompensada
3. Arritmia grave
4. Valvopatia grave

E a Pressão Arterial?
- Valor ideal < 140x90 mmHg
- Suspender eletiva: > 180x110 mmHg
30 dias: tempo mínimo ideal para controle

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32
Q

Pré-operatório:
Classificação de ASA (6)
E se cirurgia de emergência?

A

Classificação de ASA:

I: sem doença sistêmica | ausência de consumo de álcool ou insignificante

II: doença que não limita (HAS, DM controlados) | etilismo social | obesidade (IMC > 30) | tabagismo

III: doença que limita, mas não incapacita

IV: doença incapacita

V: moribundo | expectativa de desfecho de óbito | exemplo: dissecção de aorta, rotura uterina, AVE hemorrágico + HIC

VI: morte encefálica declarada em transplante

OBS: Se cirurgia de EMERGÊNCIA: sufixo E

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33
Q

Pré-operatório:
Drogas:
O que mantenho? (6)
Suspensão no dia da cirurgia (2)
Suspensão com 2 dias (3)
Suspensão com 5 dias (2)
E os fitoterápicos? (3)
E a estatina?
E o AAS?

A

O que mantenho?
1. Corticoide:
- indicar Hidrocortisona EV até 24-48h
2. Anti-hipertensivo
3. Insulina
- diminui dose da manhã da cx
- glicemia entre 80-180 mg/dl
4. Psicotrópico
5. Levotiroxina
6. Metimazol e PTU

Suspensão no dia da cirurgia:
1. Antidiabéticos orais
- exceção: iSGLT2 3-4 dias antes
- exceção: Metformina 48h antes
2. Heparinas:
- HNF: 4-6 horas
- HBPM: 12-24 horas

Suspensão com 2 dias:
1. NOACS: 24-48 horas
- se alto risco: podemos fazer ponte com heparina
2. Metformina
3. AINEs: 1-3 dias
- altera função plaquetária

Suspensão com 5 dias:
1. Antiagregantes: Clopidogrel, Ticagrelor
2. Varfarina:
- INR <= 1,5
- terapia de ponte com heparina

E os fitoterápicos?
- podem alterar função plaquetária
1. Ginko: 36 horas
2. Alho: 7 dias
3. Ginseng: 7 dias

E a estatina?
Não suspender

E o AAS?
- No Brasil: manter em coronariopata, a não ser que seja neurocirurgia, RTU de próstata
- Se uso por dor: suspensão 7-10 dias antes (MED)

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34
Q

Pré-operatório:
Exames complementares:
Solicito conforme ……… ou:
Idade - Sabiston
- Nova edição do Sabiston …
E o COAGULOGRAMA? (7)
- solicito em cirurgias vasculares?
E o RX de tórax? (3)
E quando cirurgias pulmonares?

A

Solicito exames conforme comorbidades ou:

Idade - Sabiston:
< 45 anos: nada
45 anos em homens: ECG
55 anos: hemograma + ECG
> 70 anos: ureia / creatinina + eletrólitos + GJ

Nova edição do Sabiston:
ECG em cirurgias de alto risco
(HCPA 2022 - duodenopancreatectomia)
- independentemente de idade e comorbidades

E o COAGULOGRAMA?
1. Estimativa de perda sanguínea > 1,5/2 L
2. Cirurgia cardíaca
3. Cirurgia torácica
4. Neurocirurgia
5. Cirurgia oftalmológica (exceto catarata)
6. Hepáticas
7. Renais
8. Anamnese suspeita de distúrbio da coagulação

  • solicito em cirurgias vasculares?
    Por si só não é indicação

E o RX de tórax?
1. Cirurgia cardíaca
2. Cirurgia torácica
3. >= 65 anos pela USP

E quando cirurgias pulmonares?
Espirometria

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35
Q

Febre no pós-operatório:
Quais são as principais causas?
1-3 dias
3-5 dias
5-7 dias
5-10 dias
IAM pode ser causa de febre?
——
OBS: Aumento de cortisol no pós-operatório ocorre …

A

P = Pulmão: 1-3 dias
- Atelectasia pulmonar: 1-3 dias, principalmente nas primeiras 24 horas
- pneumonia

P = Piúria: 3-5 dias (ITU)

P = Perna: 5-7 dias (trombose)
- cirurgias ortopédicas
- pacientes oncológicos
- associação com taquipneia, dispneia

P = Parede: 5-10 dias (abdominal)
- infecção de sítio cirúrgico
- deiscência de aponeurose
- evisceração

P = Piriri (Diarreia)

P = Perigosas Drogas

IAM pode ser causa de febre?
Sim, apesar de a maioria dos IAM não ter
————

Aumento de cortisol no pós-operatório:
- Início na incisão cirúrgica
- Duração de 5-7 dias

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36
Q

Seroma vs. Evisceração:
O que caracteriza ambos?
Características do líquido | Quantidade
Aspecto da ferida
Causas de seroma
Causas de Evisceração - 3 grupos
Tratamento
Seroma deve sempre ser tratado?
E marcadores inflamatórios aumentados?
E o que é a eventração?

A

Ambos: saída de líquido da ferida operatória

Seroma:
- Líquido amarelo citrino (líquido linfático)
- Quantidade pequena
- Ferida abaulada
Qual a causa? Grandes descolamentos de pele
TRATAMENTO: punção (primeira escolha) ou retirada de alguns pontos para alívio sintomático
- obs: hematoma fazemos retirada de pontos

Evisceração:
- Líquido serossanguinolento (água de carne): ascite com sangue
- Quantidade GRANDE
- Ferida com extravasamento de líquido
Qual a causa?
1. Técnica: ruim | urgência
2. Cicatrização: desnutrição | idade avançada | infecção | corticoide | tabagismo | câncer | DM
3. Aumento da pressão: PIA aumentada | Obesidade
TRATAMENTO: laparotomia e ressutura de aponeurose

Seroma deve sempre ser tratado?
Não, tratamos mais pela sintomatologia e desconforto do paciente

E marcadores inflamatórios aumentados?
Exclusividade da evisceração, seroma não gera isso

E o que é a eventração?
Evisceração por ruptura de aponeurose, mas pele já fechada.
Acaba se tornando hérnia incisional: correção em um segundo momento.

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37
Q

Infecção do Sítio Cirúrgico:
Definição
Como confirmar a infecção? (2)
Superficial | Profunda | Cavidade:
Clínica e Tratamento
Qual o objetivo da colocação de dreno?
- ele previne infecção? ajuda na peritonite purulenta?

A

Definição: infecção que surge até 30 dias de pós-operatório ou se implante até 1 ano após a colocação

Como confirmar a infecção?
1. Cultura positiva
2. Drenagem purulenta

Superficial: tecido cutâneo e subcutâneo
- Drenagem purulenta
- Sinais flogísticos locais, em geral sem sinais sistêmicos
- Tratamento: DRENAGEM

Profunda: tecido aponeurótico e muscular
- Drenagem purulenta de fáscia e músculo
- Abcesso em exame de imagem complementar
- Febre > 38° C
- Tratamento: Drenagem + ATB

Cavidade
- Drenagem purulenta por dreno cavitário
- Abcesso intracavitário em exame de imagem
- Febre > 38° C e toxemia
- Distensão abdominal
- Tratamento: Drenagem + ATB
- DRENAGEM PERCUTÂNEA, a princípio não precisa fazer laparotomia

Qual o objetivo da colocação de dreno?
Monitorização de formação de abcesso. Coleção localizada.
- ele previne infecção? não, monitora.
- ajuda na peritonite purulenta? não, quadros difusos não são beneficiados.

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38
Q

Hipertermia Maligna:
Etiologia
Clínica geral | Gatilhos (2)
Alterações à exposição (7) e Fisiopatologia
Tratamento (2)
- como fazer o resfriamento do paciente? (3)

A

Etiologia: doença hereditária autossômica dominante

Clínica geral: assintomática até GATILHO:
1. Succinilcolina
2. Agentes inalatórios

Alterações à exposição:
HIPERCALCEMIA E HIPERCONTRAÇÃO:
1. Febre de até 42°C
2. Taquiarritmias
3. Acidose metabólica
4. Espasmo de Masseter
5. Hipercapnia
6. Rabdomiólise
7. Hipercalemia

Qual o tratamento?
1. Suporte
- O2 a 100%
2. DANTROLENE: antídoto

  • como fazer o resfriamento do paciente?
    1. Cobertores térmicos
    2. Compressas geladas
    3. Líquidos parenterais frios
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39
Q

Projeto ERAS e ACERTO:
Jejum | Realimentação
Prevenção de náuseas e vômitos (2)
Fluidos endovenosos | Sondas e Drenos
Analgesia | Mobilização | Tricotomia

A
  1. Jejum pré-operatório ABREVIADO:
    - Maltodextrose VO até 2 horas antes da cirurgia
    - Menor frequência de náusea e vômitos
    INDEPENDE DO TIPO DE ANESTESIA
  2. Realimentação precoce
    - Máximo de 6 horas na maioria
    - Mesmo se anastomoses em TGI
  3. Prevenção de náuseas e vômitos
    - Procinético regular
    - Jejum pré-operatório abreviado
  4. Reduzir fluidos endovenosos
    - < 30 ml/kg/dia
  5. Uso racional de sondas e drenos
  6. Analgesia regular
    - opoiode free: redução de náuseas, evitar queda de peristalse e constipação
  7. Mobilização ultraprecoce
  8. Tricotomia após a indução anestésica
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40
Q

Aneurisma da Aorta Abdominal:
Definição de aneurisma
Classificação: anatomia e formação
Etiologia
Quais os tipos de aneurisma de aorta? (4)
- qual o tipo mais comum?

A

Definição de aneurisma:
Dilatação > 50% do diâmetro do vaso
- se menor: ectasia

Classificação:
- anatomia:
1. Fusiforme
2. Saculares - maior risco de ruptura
- formação:
1. Verdadeiro: todas as camadas
2. Pseudoaneurisma: hematoma pulsátil não contido por todas as camadas

Etiologia:
Aorta: degenerativo: ATEROSCLEROSE

Quais os tipos de aneurisma de aorta?
Tipo I: Infrarrenais
- mais comum
- segmento livre abaixo das renais
- bom prognóstico
Tipo II: Justarrenais
- imediatamente após a emergência das renais
Tipo III: Pararrenais
- engloba a emergência das renais
Tipo IV: Toracoabdominais
- acima e abaixo da emergência das renais

  • qual o tipo mais comum?
    Tipo I = Infrarrenal
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41
Q

Aneurisma da Aorta Abdominal:
Fatores de risco (8) - qual o principal?
Fatores de proteção (3)
Clínica
Diagnóstico geralmente é …..
USG - vantagens (3) e desvantagem
TC / Angio TC - vantagens (4)
Angio-RNM - vantagens (2) e desvantagem
Arteriografia - vantagem e desvantagem

A

Fatores de risco:
1. TABAGISMO
- rastreamento com USG abdominal em H
2. Sexo masculino
3. Idade avançada
4. Raça branca
5. HF +
6. Hipercolesterolemia
7. HAS
8. DPOC

Fatores de proteção:
1. DM
2. Sexo feminino
- todavia, se presente: risco de ruptura maior
3. Negros

Clínica:
- Assintomático, quando há:
1. Massa pulsátil em linha média
2. Dor abdominal vaga e inespecífica

Diagnóstico:
- geralmente um achado
1. USG
- ótimo para diagnóstico | rastreio
- de escolha para SEGUIMENTO
- diâmetro transverso e longitudinal
- ruim para ruptura: não identifica em 50%
2. TC / Angio TC
- delineamento preciso do AAA e diâmetro do lúmen
- relação entre vasos renais e ilíacos
- avalia trombos e calcificações
3. Angio-RNM
- ausência de radiação e sem contraste iodado
- não identifica calcificações
4. Arteriografia:
- avalia relação com outros vasos
- não identifica trombos

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42
Q

Aneurisma da Aorta Abdominal:
Seguimento - 5 grupos
Tratamento clínico (4)
Indicações da Cirurgia Eletiva (7)
Cirurgia eletiva: técnicas - qual escolher?

A

Seguimento:
2,6-2,9 cm: a cada 5 anos
3,0-3,4 cm: a cada 3 anos
3,5-4,4 cm: a cada 12 meses
4,4-5,4 cm : a cada 6 meses
>= 5,5 cm: CIRURGIA ELETIVA

Tratamento clínico:
1. Suspensão do tabagismo
- mais importante
2. Seguimento com USG
3. Controle de HAS
4. Controle da dislipidemia

Indicações da Cirurgia Eletiva:
1. Diâmetro >= 5,5 cm
2. Crescimento > 0,5 cm em 6 meses
3. Crescimento > 1 cm em 1 ano
4. Sintomático
5. Infecção de aneurisma
6. Embolização periférica
7. Formação SACULAR

Cirurgia eletiva:
1. Terapia endovascular
2. Cirurgia aberta
- não há consenso de qual escolher
- sobrevida é semelhante
- endovascular tem menor risco imediato por ser menos invasivo

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43
Q

Aneurisma da Aorta Abdominal:
Qual a principal complicação da correção endovascular?
Tipo I à V: qual o defeito? qual a conduta?
Quando tendo a fazer tratamento imediato?

A

Qual a principal complicação da endovascular?
ENDOLEAK
- principal causa de falha do reparo endovascular
- vazamento da prótese

Tipo I: falha na vedação proximal (IA) ou distal (IB)
- Tratamento imediato

Tipo II: enchimento retrógrado (lombares ou AMI)
- MAIS COMUM
- Tratamento apenas se dilatação: embolização

Tipo III: falha em 1 componente ou vedação entre eles
- Tratamento imediato

Tipo IV: vazamento pelos poros da prótese
- auto-limitados, se resolvendo após anticoagulação

Tipo V: dilatação na ausência de vazamento visível
- auto-limitados, se resolvendo após anticoagulação

Resumo:
Quando tendo a fazer tratamento imediato?
Nas falhas de vedação (tipo I e III)

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44
Q

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal:
Fatores de risco (8)
Tríade clássica e sua prevalência
Diagnóstico
Tratamento:
Paciente estável | instável

A

Fatores de risco:
1. Tabagismo
2. Sexo feminino
3. Diâmetro inicial
- >= 5,5 cm: cirurgia eletiva
4. Crescimento rápido
5. HAS
6. Transplante renal ou cardíaco
7. VEF1 baixo
8. Aneurisma SACULAR

Clínica: tríade clássica em 1/3 dos casos
- pode haver estabilidade por tamponamento
1. Massa pulsátil
2. Dor abdominal
3. Hipotensão

Diagnóstico:
- Se estável: AngioTC
- densidade anômala para retroperitônio

Tratamento:
- Intervenção imediata sempre:
ESTÁVEL: reparo endovascular
INSTÁVEL: balão intra-aórtico
- se anatomia favorável: endovascular
- se desfavorável ou sangramento descontrolado: cirúrgico

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45
Q

Dissecção de Aorta Torácica:
Definição
Fatores de risco (9)
Classificação de Stanford
Classificação de DeBakey
Clínica (2)
Principal causa de morte
Se diferença de PA entre os membros

A

Definição: rasgo na camada íntima do vaso, formando um falso lúmen na camada média.

Fatores de risco:
1. HAS (70%)
2. Aterosclerose (30%)
3. Uso de cocaína e crack
4. Atividade física extenuante
5. Doenças do tecido conjuntivo
- Marfan
- Ehler-Danlos
6. Valva aórtica bicúspide
7. Coarctação da aorta
8. Síndrome de Turner
9. Gestação

Classificação de Stanford:
A = acomete aorta ascendente
- 75% dos casos
B = não acomete ascendente

Classificação de DeBakey:
I = ascendente + descendente
II = ascendente
III = origem distal à subclávia, podendo ou não se estender até a aorta abdominal
a. não ultrapassa tronco celíaco
b. ultrapassa o tronco celíaco

Clínica:
DOR
A = dor torácica, náusea, sudorese
B = dor em região dorsal ou toracodorsal
EMBOLIA
- AVEi / síncope
- IAM
- trombose renal
- isquemia mesentérica aguda

Principal causa de morte:
Tamponamento cardíaco

Se diferença de PA entre os membros:
Dissecção a nível de arco aórtico

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46
Q

Dissecção de Aorta Torácica:
Diagnóstico (4) - exame padrão-ouro
- escolha quando estabilidade ou instabilidade
Tratamento - medidas gerais (4)
Tratamento cirúrgico imediato
Tratamento em Stanford B - indicações de cirurgia (5)

A

Diagnóstico:
1. ARTERIOGRAFIA
- padrão-ouro
2. AngioTC / AngioRNM: 2 luzes
- demanda estabilidade hemodinâmica
3. Eco TT e TE
- se instabilidade
4. Radiografia: alargamento de mediastino, perda do contorno de arco aórtico

Tratamento:
1. Suporte em terapia intensiva
2. Analgesia com opioide
3. Controle de FC < 60 bpm
4. Controle de PAS < 120 mmHg
- Betabloqueador +- Nitroprussiato de sódio
- só posso fazer Nitroprussiato se paciente betabloqueado

Tratamento cirúrgico:
Stanford A: IMEDIATO
- risco de tamponamento cardíaco
- risco de ruptura de aorta
Stanford B:
- estável: farmacológico
- indicações:
1. Dor persistente
2. Dilatação aneurismática da aorta
3. Isquemia de órgãos
- mesentérica e renal
4. Propagação distal
5. Dissecção retrógrada até aorta ascendente

Qual o tratamento cirúrgico?
Ressecção de vaso + colocação de prótese

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47
Q

Doença arterial periférica:
Fatores de risco
Clínica (7)
Diagnóstico (3) - valores de referência ITB
- exame padrão-ouro

A

Fatores de risco relacionados à ATEROSCLEROSE

Clínica:
- Assintomático
- Claudicação intermitente: alívio em 2-5 min
- Síndrome de Leriche (aorto-ilíaco bilateral)
- Isquemia crítica: dor em repouso
- Úlcera isquêmica
- Pele seca / brilhante / sem pelos
- Pulsos em MMII reduzidos

Diagnóstico:
1. ITB: Índice Tornozelo Braquial
PAS tornozelo / PAS braço
a. normal: 1,1 +- 0,1
b. Claudicação: 0,5-0,9
c. Isquemia crítica: < 0,4
2. USG com Doppler: estenose
3. Angio-TC ou Angiografia (padrão-ouro):
- avaliação pré-operatória

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48
Q

Doença arterial periférica:
Medidas gerais (5)
Claudicação intermitente (2)
- qual a droga que sempre usamos?
Intervenção: Indicações (3) | Opções (3)
Qual a conduta frente à úlcera infectada?
Devemos manter Cilostasol mesmo sem melhora?

A

Medidas gerais:
1. Interrupção do tabagismo
2. Controle de DM
3. Controle da dislipidemia
- estatinas (LDH < 100-70 mg/dl)
4. Antiagregantes plaquetários
- queda de eventos cardiovasculares
5. Controle de PA

Claudicação intermitente:
1. Exercícios supervisionados gradativamente
2. Cilostasol:
- antiagregante
- vasodilatador

Intervenção:
1. Sintomas significativos mesmo com medidas conservadoras
2. Isquemia ameaçadora:
- crítica: dor em repouso
- úlcera que não cicatriza

Qual a conduta frente à úlcera infectada?
Revascularização, não adianta só a amputação.

Opções:
1. Endovascular: angioplastia +- stent
2. Revascularização: By-pass
3. Amputação: terapia de exceção

Devemos manter Cilostasol mesmo sem melhora?
Não, se não houver melhora devemos suspender, não há porque manter

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49
Q

Síndrome de Leriche:
Definição
Clínica (2)

A

Definição: apresentação clínica de DAP:
Oclusão bilateral ao nível do segmento aorto-ilíaco (proximal).

Clínica:
- História de impotência
- Claudicação:
1. Panturrilha
2. Coxa
3. Nádegas

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50
Q

Oclusão arterial aguda de MMII:
Etiologias (2)
Locais mais comum de obstrução por embolia (4)
Clínica - 6 P’s

A

Etiologias:
1. Embolia - MAIS COMUM
- Fibrilação atrial
- Clínica mais catastrófica
2. Trombose
- Evolução de DAP em aterosclerose
- Clínica mais branda

Locais mais comum de obstrução por embolia:
1. Bifurcação femoral: 40%
2. Bifurcação das ilíacas: 15%
3. Aorta
4. Poplíteo

Clínica: 6 P’s
Pain
Palidez
Pulsos ausentes - presença não afasta
Parestesia
Paralisia
Poiquilotermia

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51
Q

Oclusão arterial aguda de MMII:
Medidas gerais do tratamento
Classificação I / IIA / IIB / III
Doppler | clínica | tratamento

A

Medidas gerais:
1. Proteção térmica: algodão ortopédico
2. Heparinização

Classificação e Tratamento:
Tipo I: viável e sem ameaça
- Dopler +
TROMBOSE

Tipo IIA: ameaça reversível com tto
- Doppler arterial - e venoso +
- perda sensorial leve
ARTERIOGRAFIA + TROMBOLÍTICO

Tipo IIB: ameaça reversível com tto IMEDIATO
- Doppler arterial - e venoso +
- perda sensorial moderada
- fraqueza leve
ARTERIOTOMIA + EMBOLECTOMIA

Tipo III: irreversível / RIGIDEZ
- Doppler negativo
- Anestesia profunda
AMPUTAÇÃO

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52
Q

Doença Arterial Periférica:
REESTENOSE:
Definição
Qual a causa mais provável?

A

Definição: estenose em área previamente submetida à terapia de revascularização (angioplastia).
- comum

Qual a causa mais provável?
Hiperplasia neointimal.

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53
Q

Varizes dos MMII:
Por que ocorre?
Fatores de risco (4)
Clínica (6)
Classificação CEAP C0-C6

A

Por que ocorre?
Insuficiência venosa crônica.

Fatores de risco:
1. Idade > 50 anos
2. Sexo feminino
- progesterona e estrogênio
3. Postura durante atividade profissional
4. Trombose venosa profunda

Clínica:
1. Dor e sensação de peso
2. Prurido
3. Telangiectasias / veias reticulares
4. Úlceras em quadros avançados
- maléolo medial
- única, fundo plano, secretante e úmida
5. Tromboflebite
6. Erisipela

Classificação CEAP:
C - alterações clínicas:
C3 = varizes com edema
C5 = úlcera já cicatrizada
C6 = úlcera ativa

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54
Q

Varizes dos MMII:
Diagnóstico
Tratamento - medidas gerais (4)
Intervenção: C1 / C2 / C3 e C4 / C5 (2) / C6 (2)

A

Diagnóstico: CLÍNICO
- USG com Doppler corrobora

Tratamento:
1. Elevação do membro
2. Deambulação
3. Atividade física
4. Meias de compressão (20-30 mmHg)
- >= 40 mmHg se recorrência

Intervenção:
C1 (telangiectasias e veias reticulares):
1. Escleroterapia

C2 (veias varicosas):
1. Cirúrgico

C3 e C4 (edema / alterações tróficas):
1. Meias elásticas

C5 (úlcera cicatrizada):
1. Cirurgia na insuficiência superficial
2. Meias elásticas >= 40 mmHg

C6 (úlcera ativa):
1. Meias e bandagem de proteção
2. Avaliar cirurgia

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55
Q

Qual a principal causa de fístula colovesical?
Qual o sexo mais afetado?
Qual o melhor exame para diagnóstico?

A

Qual a principal causa de fístula colovesical?
Diverticulite aguda

Qual o sexo mais afetado?
Masculino, pois nas mulheres o útero impede

Qual o melhor exame para diagnóstico?
Tomografia

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56
Q

Anestesiologia:
Anestésicos inalatórios:
Contraindicações (4)

A

Contraindicações:
1. Obstetrícia
- impedem contração uterina pós parto
2. Aumento da PIC
- aumentam ainda mais
3. Hipotensão
4. Hipertermia Maligna
- Halotano

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57
Q

Anestesiologia:
Hipnóticos:
TIOPENTAL - vantagens (2) e desvantagens (2)
PROPOFOL - vantagens (2) e desvantagens (3)
BENZODIAZEPÍNICOS - vantagens (2) e antídoto
ETOMIDATO - vantagens (2) e desvantagens (2) e dose
QUETAMINA - vantagens (3) e desvantagens (3)

A

TIOPENTAL
1. Indução rápida
2. Redução da PIC
- vítimas de TCE
Efeitos colaterais:
1. Hipotensão
2. Depressão respiratória
- pouco usado

PROPOFOL
1. Ação rápida
2. Menor ressaca
Efeitos colaterais:
1. Dolorido
2. Hipotensor
3. Pode provocar ACIDOSE METABÓLICA

BENZODIAZEPÍNICOS (Midazolam)
1. Amnésia retrógrada
2. Sedação leve
Antídoto: FLUMAZENIL

ETOMIDATO (0,3 mg/kg)
1. Muito rápido (sequência rápida)
2. Estabilidade cardiovascular
Efeitos colaterais:
1. Supressão adrenal
2. Doloroso

QUETAMINA
1. Boa pra CHOQUE
- efeito vasoconstritor
2. Sedoanalgesia
- de escolha, inclusive na pediatria
3. Bom para asmáticos
- efeito broncodilatador
Efeitos colaterais:
1. Aumento da PA
- não usar em HAS
2. Taquicardia
3. Efeitos psicotrópicos

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58
Q

Anestesiologia:
Analgesia:
Para o intraoperatório (3)
Para dor pós-operatória (3)
Quais seus mecanismo de ação? (3)
Efeitos colaterais (5)
Antídoto e sua principal indicação
Devo utilizar na intubação?

A

Para o intraoperatório:
Fentanil, Alfentanil e Remifentanil

Para dor pós-operatória:
Morfina, Meperidina e Tramadol

Quais seus mecanismo de ação?
1. Altera a percepção de dor
- principal
2. Bloqueio neurovegetativo (do sistema simpático):
a. Bloqueio da taquicardia
b. Bloqueio da hipertensão reflexa da intubação

Efeitos colaterais:
1. Depressão respiratória (titulação adequada)
2. Náuseas
3. Diminuição da motilidade intestinal
4. Retenção urinária
5. Prurido

Antídoto: NALOXONA
Principal indicação:
Tórax duro
- início lento, associar com Succinilcolina

Devo utilizar na intubação?
Sim, em cenários eletivos. Buscando inibição de reflexo neurovegetativo de ativação simpática e hipertensão.
Em cenários de urgência e emergência NÃO utilizamos.

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59
Q

Anestesiologia:
Bloqueadores neuromusculares:
SUCCINILCOLINA - vantagem e desvantagem
Drogas não despolarizantes - antídoto e associação
ROCURÔNIO - efeito e antídoto
VECURÔNIO - vantagem
PANCURÔNIO - 3 efeitos colaterais
ATRACÚRIO - 2 efeitos colaterais e droga alternativa
Paciente Grande Queimado, devo ter cuidado com o uso de …

A

SUCCINILCOLINA
- sequência rápida: início rápido da ação
Desvantagem:
Rabdomiólise (Hipercalemia e Hipertermia Maligna)

Drogas não despolarizantes:
Antídoto: NEOSTIGMINA
- bradicardia: associar com ATROPINA

ROCURÔNIO
Vagolítico
Antídoto próprio: SUGAMMADEX
- não causa bradicardia

VECURÔNIO
Não tem efeito cardiovascular

PANCURÔNIO - 3 efeitos colaterais
1. HAS
2. Taquicardia
3. Arritmia

ATRACÚRIO - 2 efeitos colaterais
Efeito histamínico:
1. hipotensão
2. broncoespasmo
Alternativa:
CISATRACÚRIO
- não libera histamina

Paciente Grande Queimado, devo ter cuidado com o uso de …
Succinilcolina

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60
Q

Anestésicos locais:
Quais são os mais comuns?
Onde esses são metabolizados?
- qual o de menor latência?
- qual o com maior potência?
- qual o de menos e mais efeitos cardiovasculares?
LIDOCAÍNA - potência, duração e dose tóxica
Outros: potência, duração e dose tóxica
Contraindicação ao uso de vasoconstritor associado
Qual a melhor forma de anestesiar os dedos das mãos?

A

Quais são os mais comuns?
1. Lidocaína
- menor PKA, menor período de latência
- menos efeitos cardiovasculares
2. Bupivacaína
- mais lipossolúvel e mais potente
- mais efeitos cardiovasculares
3. Ropivacaína
- tem efeito vasoconstritor próprio

Onde esses são metabolizados?
FÍGADO

LIDOCAÍNA - 3 características
1. Potência intermediária;
2. Duração de 2 horas;
3. PKA baixo - menor período de latência.

Dose tóxica
5 mg/kg sem vasoconstritor
7 mg/kg com vasoconstritor

BUPIVACAÍNA e ROPIVACAÍNA
Potência alta, pois são muito lipossolúveis.
Duração: 8 horas.
Dose tóxica de 3 mg/kg.

Contraindicação ao uso de vasoconstritor associado:
Extremidades: risco de necrose

Qual a melhor forma de anestesiar os Dedos das mãos?
Bloqueio troncular sem vasoconstritor

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61
Q

Intoxicação por anestésico local:
Quais os sistemas mais afetados? (2)
Quais os sintomas mais frequentes? (5)
Manejo de via aérea
Manejo das convulsões
Manejo de arritmias

A

Sistemas afetados:
1. SNC
- geralmente o primeiro sistema a ser afetado
2. Cardiovascular

Sintomas mais frequentes:
1. Formigamento perioral
2. Gosto metálico
3. Ansiedade
4. Alterações visuais
5. Convulsões

Manejo de via aérea:
Administração de O2 a 100%
Ventilação sob máscara/Guedel ou IOT
Hiperventilação pode ajudar

Manejo das convulsões:
1. Midazolam / Benzodiazepínicos
2. Succinilcolina: diminuição de contrações tônico-clônica e da acidose metabólica

Manejo de arritmias:
Amiodarona

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62
Q

Classificação de Goldman:
Para que serve?
Quais são os dois parâmetros que mais pontuam?

A

Para que serve?
Estratificação pré-operatória para risco de óbito cardíaco.

Quais são os dois parâmetros que mais pontuam?
1. Infarto nos últimos 6 meses
2. Sinais de insuficiência cardíaca descompensada
- ritmo de galope
- B3
- estase jugular

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63
Q

Raquianestesia:
Quais os efeitos cardiovasculares?
Para herniorrafia eletiva: qual o cuidado se HPB?

A

Quais os efeitos cardiovasculares?
Redução de resistência vascular periférica.
Redução de retorno venoso.
Redução de débito cardíaco.
HIPOTENSÃO.

Para herniorrafia eletiva: qual o cuidado se HPB?
Paciente pode piorar retenção urinária.
Tratamento de HPB fica recomendado antes.

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64
Q

Síndrome de Dressler:
Definição

A

Pericardite + IAM / injúria miocárdica

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65
Q

Quais são indicações para uso de IBP como profilaxia para úlceras de estresse? (6)

A
  1. Ventilacão mecânica há mais de 48 horas
  2. Coagulopatia (plaquetopenia ‹ 50.000, TTPa > 2,0 ou INR > 1,5)
  3. Instabilidade hemodinâmica
  4. Disfunções orgânicas
  5. Queimaduras severas
  6. Traumatismo crânio-encefálico
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66
Q

Hérnia encarcerada:
Qual a conduta?
Imediata (2) | Definitiva

A

Imediata:
1. Analgesia
2. Redução manual com a Manobra de Táxi

Definitiva:
Encaminhamento para correção cirúrgica após avaliação pré operatória.

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67
Q

Pós operatório:
O que ocorre com a diurese?
O que ocorre com a FC?
Hipotireoidismo pode afetar a cicatrização?
Reposição volêmica via parenteral: qual a necessidade de K?

A

O que ocorre com a diurese?
Diminuição, pelo aumento da secreção de ADH.

O que ocorre com a FC?
Aumenta, pela maior liberação de catecolaminas.

Hipotireoidismo pode afetar a cicatrização?
Não.

Reposição volêmica via parenteral: qual a necessidade de K?
1-2 mEq/Kg/dia.

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68
Q

Qual o exame mais sensível para colelitíase?

A

USG abdominal (95%).

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69
Q

Qual a indicação de Nutrição Parenteral mandatória?
Por quê?
Posso fazer por acesso venoso periférico?

A

Síndrome do intestino curto:
< 100 cm de intestino delgado com v.ileocecal preservada
< 120 cm de intestino delgado sem v.ileocecal preservada

Por quê?
Não há absorção de nutrientes pelo tubo digestivo

Posso fazer por acesso venoso periférico?
Até posso, mas por até 3 dias por flebite
- ideal: CENTRAL

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70
Q

Colangite Recorrente Piogênica

A

Por que ocorre? fisiopatologia é desconhecida
Epidemiologia: mais comum na Ásia

Cálculos: bilirrubinato de cálcio
- infecciosos
- podem estar ausentes: lama biliar

Clínica: semelhante ao de colangite, mas de forma RECORRENTE, levando a estenoses de via biliar.
- icterícia não costuma ser associada
- não costuma haver prurido

Afeta vesícula biliar em 20% dos casos.

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71
Q

Qual o método de maior acurácia para determinar obstrução intestinal a nível de intestino delgado?
Quando utilizo USG e RNM?

A

Qual o método de maior acurácia para determinar obstrução intestinal a nível de intestino delgado?
TC
Mas não é sempre utilizado, usamos mais Raio X

Quando utilizo USG e RNM?
Menor acurácia > gestantes e crianças
- intuito de evitar exposição à radiação

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72
Q

Quais os principais ramos da aorta abdominal? (5)
Quais as artérias provenientes do tronco celíaco?

A
  1. Tronco celíaco:
    - gástrica esquerda
    - esplênica
    - hepática comum
  2. AMS
  3. Artérias renais
  4. AMI
  5. Artérias ilíacas
    - lembrar: quando obstrução na divisão: Síndrome de Leriche
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73
Q

Cirurgia pediátrica:
HIPOSPÁDIA:
Definição
Por que ocorre?
Devo rastrear outras anomalias de Trato Urinário?

A

Definição:
Não localização da uretra na extremidade do pênis.
Implante ventral da uretra.

Por que ocorre?
Defeito congênito no fechamento da placa uretral 12-28 semanas.

Devo rastrear outras anomalias de Trato Urinário?
Não, não precisa solicitar outros exames.

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74
Q

Lesão de nervos hipogástricos (simpático) na retossigmoidectomia em homem pode levar a …

A

Ejaculação retrógrada

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75
Q

Síndrome pós-trombótica:
Definição
Epidemiologia
Fatores de risco
Clínica
Diagnóstico
Qual a melhor droga para prevenção?

A

Definição: sequela crônica de TVP.

Epidemiologia: afeta 20-50% dos pacientes pós TVP.

Fatores de risco:
Idade avançada, índice de massa corporal (IMC) elevado, TVP idiopática, TVP de localização proximal, trombo residual ao doppler, anticoagulação inadequada/ausente, recidivas da TVP.

Clínica:
Sensação de peso, inchaço, câimbras, prurido e formigamento do membro afetado, edema, telangiectasias, hiperpigmentação, varizes e eczema venoso.

Casos mais graves: úlceras, e estas tendem a ser crônicas, dolorosas, e de difícil cura, e muitas vezes recidivantes.

Diagnóstico:
Sinais e sintomas persistentes em um membro inferior previamente afetado pela TVP.

Há superioridade entre drogas para prevenção?
Sim: Rivaroxabana > Warfarin

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76
Q

Qual o melhor exame diagnóstico para Nefrolitíase?
Qual o sexo e faixa etária mais prevalente?

A

TOMOGRAFIA ABDOMINAL SEM CONTRASTE

Qual o sexo e faixa etária mais prevalente?
Homens entre 30-50 anos

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77
Q

Qual o principal achado em pacientes com Nefrolitíase por oxalato de cálcio?

A

Hipercalciúria idiopática

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78
Q

Quais os principais fatores de risco para deiscência de anastomose?

A

Cirurgias de urgência/emergência;
Infecção;
Idade avançada;
Seroma e hematoma;
Pressão intra-abdominal elevada;
Obesidade;
Tabagismo;
Uso crônico de corticosteroides;
Deiscência prévia;
Desnutrição (hipoalbumineria);
Icterícia;
Doença neoplásica;
Exposição a radiação;
Diabetes mellitus;
Uremia;
Imunossupressão;
Deficiência de vitamina C e zinco;
Erro técnico no fechamento.

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79
Q

Quais as principais causas de aneurismas periféricos?
Qual o mais associado a tromboembolia distal?
Aneurisma isolado de artérias ilíacas é comum?

A

Quais as principais causas de aneurismas periféricos?
90%: femoral e poplítea (70%)

Qual o mais associado a tromboembolia distal?
Poplítea

Aneurisma isolado de artérias ilíacas é comum?
Não, sem acometimento de aorta associado é pouco comum, principalmente se de A. Ilíaca Externa.

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80
Q

Teste da transiluminação positiva é um achado compatível com …

A

Hidrocele, ou condições que gerem aumento de líquido na bolsa escrotal

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81
Q

Por que dexametasona tende a diminuir náusea no pós operatório?

A

Poe efeito anti-inflamatório

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82
Q

HPB:
Quais as indicações mais clássicas de tratamento cirúrgico? (7)
Qual o tratamento cirúrgico posposto?

A

Quais as indicações mais clássicas de tratamento cirúrgico?
1. retenção urinária aguda refratária
2. ITU recorrente
3. hematúria recorrente
4. cálculo vesical
5. grandes divertículos vesicais
6. hidronefrose
7. insuficiência renal aguda

Qual o tratamento cirúrgico posposto?
RTU: próstatas pequenas e médias
Prostatectomia à céu aberto: grandes de 80-100g
- transvesical
- suprapúbica

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83
Q

Dissecção de Aorta Torácica:
Posso utilizar a USG para diagnóstico?

A

Sim, método altamente sensível

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84
Q

Qual a principal causa isolada de incontinência fecal por lesão de esfíncter anal?

A

Parto vaginal

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85
Q

Gestação é ………… para Dissecção de Aorta Torácica

A

Fator de risco

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86
Q

Manobra de Buerger:
Definição
Corrobora diagnóstico de …
Quando indica maior gravidade?

A

Definição: paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro para permitir o retorno venoso completo e dificultar a vascularização arterial. Em seguida, deixa-se o paciente com o membro pendente.

DAOP: palidez ao elevar a perna e uma hiperemia reativa ao abaixar o membro.

Quando indica maior gravidade?
A demora em mais do que 20 segundos para retorno da coloração do membro.

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87
Q

Fórmula de Harris-Benedict:
Para que serve?
O que considera? (4)

A

Para que serve?
Fórmula utilizada para avaliar gasto energético total BASAL do paciente, a fim de determinar nutrição no pré e pós operatório.

O que considera?
Idade
Sexo
Peso
Altura

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88
Q

Artéria APENDICULAR tem origem na …

A

Artéria ileo-cólica

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89
Q

Recidiva de hérnia inguinal:
Qual a particularidade do tratamento?

A

Se por via anterior a primeira, a segunda deve ser posterior.

Se por via posterior a primeira, a segunda deve ser anterior.

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90
Q

Curativo à vácuo:
Qual seu principal objetivo?
Mecanismos diretos (3)
Mecanismos indiretos (4)

A

Qual seu principal objetivo?
Acelerar o processo de cicatrização.

Mecanismos diretos:
1. Manutencão do ambiente úmido que favorece a cicatrização
2. Redução de edema
3. Deformação da ferida (estímulo para a remodelação tecidual) favorecendo o fechamento ou a adesão de enxertos e retalhos

Mecanismos indiretos:
1. Aumento do fluxo sanguíneo
2. Redução da resposta inflamatória
3. Redução da carga bacteriana (controverso)
4. Estímulo a chegada de células envolvidas na cicatrização, como os fibroblastos

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91
Q

Técnica de Rives:
Correção de hérnia:
Fixação da tela é em … (2)

A
  1. Ligamento de Cooper / pectíneo
  2. Arco aponeurótico do transverso
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92
Q

Fístula de trato gastrointestinal:
Quais são os fatores desfavoráveis ao fechamento? (10)

A
  1. Fístula lateral
  2. Abscesso adjacente
  3. Intestino adjacente doente
  4. Obstrução distal à fístula
  5. Trajeto fistuloso < 2 cm
  6. Trajeto epitelizado
  7. Abertura enteral > 1 cm
    Local:
  8. Gástrica
  9. Ligamento de Treitz
  10. Ileal
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93
Q

Flegmasia:
Definição

A

Ocorre quando episódio de TVP ocorre ao nível de veias ilíacas, ou até mesmo veia cava inferior

94
Q

Raquianestesia:
Efeito imediato sobre pressão arterial e frequência cardíaca

A

Queda de PA
Bradicardia
Queda no retorno venoso por venodilatação

95
Q

Escore de Caprini:
Para que serve?
Quais os grupos e conduta? (4)
Dica: sempre fazer heparina (3)

A

Avalia risco de fenômenos tromboembólicos para guiar conduta profilática:

Muito baixo risco (0 pontos): deambulação precoce

Baixo risco (1-2 pontos): compressor pneumático

Moderado risco (3-4 pontos): heparina ou compressor pneumático

Alto risco (>= 5 pontos): heparina e compressor pneumático

Dica: sempre fazer heparina
1. Cx ortopédica
2. Não deambula
3. Comorbidades que aumentem risco de tromboembolismo

96
Q

Qual a Cefalosporina de Segunda Geração que cobre anaeróbios?

A

Cefoxitina

97
Q

Quais as indicações de uso de ATB em lesões traumáticas? (3)

A
  1. Mordedura (Amoxi-Clav)
  2. Fratura exposta
    - risco de osteomielite
  3. Queimadura
    - TÓPICO
98
Q

Sinais que sugerem Orquiepididimite (2)

A
  1. Sinal de Prehn positivo
  2. Sinal de Angel negativo
    - ausência de horizontalização do eixo de testículo acometido
99
Q

Anestesia de Neuroeixo:
Raquianestesia:
Localização
Quantidade
Duração
Efeitos adversos (4)

A

Localização: espaço subaracnoide
(bloqueio para baixo)

Quantidade: menor quando comparado a peridural
Duração: menor quando comparado a peridural

Efeitos adversos:
1. Hipotensão
2. Bradicardia
3. Aumento da PIC
4. Cefaleia

100
Q

Anestesia de Neuroeixo:
Peridural:
Localização
Não há contato direto com …
Quantidade
Duração
Efeitos adversos

A

Localização: espaço peridural (bloqueio segmentar)
- espaço virtual, não existente no geral

NÃO HÁ CONTATO DIRETO COM A MEDULA.

Quantidade: maior que na raqui
Duração: maior, com a possibilidade de manutenção com cateter

Efeitos adversos: hipotensão

101
Q

Está contraindicada a Succinilcolina no Grande Queimado?

A

Para intubação não, para manutenção sim, por risco aumentado de rabdomiólise.

102
Q

Hiperplasia Prostática Benigna:
Fisiopatologia e clínica
Indicações de tratamento
Opções terapêuticas (4)
Indicações de tratamento cirúrgico (2)
Quanto maior a idade

A

Fisiopatologia: aumento dos receptores de androgênio prostáticos leva a aumento fisiológico da próstata.
Zona de transição.

Clínica: obstrução uretral:
- sintomas obstrutivos e irritativos

Tratamento: Escore de Sintomas Prostáticos (I-PSS0):
< 8 = vigilância ativa
>= 8= tratamento

Opções terapêuticas:
1. TANSULOSINA (alfa-bloq): age no componente dinâmico obstrutivo, relaxando musculatura lisa
2. FINASTERIDA (i 5-alfa-redutase): redução da síntese de androgênio leva à redução de tamanho prostático (4-6m)
3. OXIBUTININA (anticolinérgico): apenas se sintomas irritativos, muitos EAs
4. RTU DE PRÓSTATA:
- refratários
- complicados: ITU de repetição, IRA pós-renal

Quanto maior a idade:
- maior a incidência de HPB
- maior a incidência de sintomas

103
Q

Manobra de Pringle:
Por que pode ocorrer falha? (2)

A
  1. Lesão de Veias Hepáticas
  2. Lesão de Veia Cava Inferior (retro hepática)
104
Q

Qual o melhor exame a ser solicitado na suspeita de abcesso intracavitário?

A

TC

105
Q

Qual o mecanismo de ação dos anestésicos locais?
Por que eles precisam ser lipossolúveis?

A

Qual o mecanismo de ação dos anestésicos locais?
Bloqueio de canais de sódio

Por que eles precisam ser lipossolúveis?
Para entrada no meio intracelular

106
Q

Glicemia em pós-operatório deve ser mantida entre …. para evitar comprometimento na cicatrização

A

80-110

107
Q

Pacientes que não toleram apneia:
Quem são? (2)
Como deve ser feita a intubação?
E a indução rápida?

A

Quem são?
1. Hipoxemia severa
2. Acidose metabólica grave

Como deve ser feita a intubação?
Técnica acordada, não devendo ser utilizado bloqueador neuromuscular

E a indução rápida?
Usada em cenários para diminuir risco de broncoaspiração:
- urgência
- trauma
- jejum inadequado
- aumento do tempo de esvaziamento gástrico

108
Q

Cateter Peridural:
É recomendado no projeto ERAS?
Inclusive na cirurgia videolaparoscópica?
E o que se indica para melhora de padrão respiratório?

A

Sim, inclusive com o uso de Morfina para auxílio da analgesia.

Inclusive na cirurgia videolaparoscópica?
Questionável, há risco de atrasar alta.

E o que se indica para melhora de padrão respiratório?
Realização de exercícios respiratórios no pós-operatório

109
Q

Uso de Grampeadores vs. Sutura Manual:
Existe redução de risco de deiscência?

A

Não, é muito semelhante

110
Q

Qual o efeito da adrenalina / vasoconstritor na latência do anestésico local?
Por que isso ocorre?

A

Qual o efeito da adrenalina / vasoconstritor no Pka do anestésico local?
Aumento da latência

Por que isso ocorre?
Ph local fica mais ÁCIDO
Vasoconstrição e absorção mais lenta

111
Q

Qual o efeito do bicarbonato na ação do anestésico local?
Por que isso ocorre?

A

Qual o efeito do bicarbonato na ação do anestésico local?
Aumento do Pka e aumento da latência

Por que isso ocorre?
Elevação de pH faz com que a maior parte do anestésico fique na sua forma não ionizada

112
Q

Podemos dizer que o uso de ATB profilático é a medida de maior impacto na redução do risco de ferida operatória?

A

Não, é importante, mas não a de maior impacto.

Importante:
1. Redução de tempo cirúrgico
2. Uso parcimonioso do eletrocautério
- isquemia e maiores índices de infecção

113
Q

Paciente pós cirurgia bariátrica:
Dias pós-operatório com TAQUICARDIA:
Qual a primeira hipótese?
Qual o tipo mais comum?
Como fazer o diagnóstico?
Qual a conduta?

A

Deiscência de anastomose

Qual a mais comum?
Gastroenteroanastomose

Como fazer o diagnóstico?
TC com contraste e extravasamento de contraste pela anastomose

Qual a conduta?
Laparotomia

114
Q

Uso de estrogênio:
Qual a recomendação para paciente em pré-operatório?

A

Suspensão 4 semanas antes da cirurgia pelo aumento de risco de fenômenos tromboembólicos.

Sempre? Não, procedimentos de baixo risco até poderia continuar. Mas no geral, suspender.

115
Q

Quais os métodos para avaliação de via aérea difícil? (2)

A
  1. LEMON
    - inclui Mallampati
  2. Cormack-Lehane
    - grau de visualização da glote sob laringoscopia direta
116
Q

Antibioticoprofilaxia pré-operatória em paciente alérgico aos beta-lactâmicos

A

Clindamicina costuma ser a droga de escolha

117
Q

Qual a via de escolha para nutrição de paciente instável em uso de droga vasoativa e por quê?

A

Via parenteral

Pois instável tem má perfusão intestinal

118
Q

Cite duas contraindicações de profilaxia para TVP no transoperatório

A
  1. Trombocitopenia induzida por Heparina
  2. Sangramento ativo
119
Q

Cefaleia pós raquianestesia / pós punção:
Fisiopatologia
Características da dor
Tratamento

A

Fisiopatologia: perda lenta e continuada de liquor pelo sítio de punção, superando a quantidade de liquor produzida, causando desidratação liquórica.

Características da dor: piora sentado ou em ortostase, mas melhora em decúbito dorsal.

Tratamento:
1. Hidratação: geralmente basta
2. Analgésicos com cafeína: ação vasoconstritora

120
Q

Cicatrização de feridas:
Fase de Inflamação
Fase de Proliferação
Fase de maturação
Selamento inicial da ferida em …
Epitelização completa …

A

INFLAMAÇÃO:
- exsudato na ferida
1. Vasoconstrição
2. Início da hemostasia
3. Aumento da permeabilidade vascular
- HISTAMINA
4. Neutrófilos: limpeza por 24-48 horas
5. MACRÓFAGO: maestro da cicatrização
6. Linfócitos T: liberam interferon gama
DURAÇÃO DE ATÉ 5 DIAS

PROLIFERAÇÃO:
- tecido de granulação (friável)
1. Chegada dos FIBROBLASTOS
2. Deposição de colágeno = fibroplasia
- colágeno tipo III = frouxo
3. Angiogênese
4. Chegada dos queratinócitos: epitelização
DURAÇÃO DE CERCA DE 14 DIAS

MATURAÇÃO:
- bordas contraindo = reepitelização
1. Transformação pelos macrófagos dos fibroblastos em MIOFIBROBLASTOS
2. Contração da ferida
3. Colágeno tipo I = trançado
DURAÇÃO DE ATÉ 3 MESES

Selamento inicial da ferida em: 24 horas
Epitelização completa: 14 dias (AMRIGS- 1 dia)

121
Q

Suporte Nutricional Pré-operatório:
Para quem indicamos? (6)
- exemplos de demanda alta (4)
Quando iniciamos?
Quais as indicações de via parenteral? (8)

A

Para quem indicamos?
1. Perda de peso > 10% em 6 meses
2. Perda de peso > 5% em 3 meses
3. IMC < 18,5
4. Albumina < 3 na ausência de disfunção hepática / renal
5. Transferrina < 200 na ausência de disfunção hepática / renal
6. Alta demanda energética:
- Queimadura
- Politrauma
- Sepse grave
- Pancreatite grave

Quando?
7-14 dias antes da cirurgia (média de 10)

Quais as indicações de via parenteral?
1. Vômitos e/ou diarreia refratários
2. Íleo paralítico
3. Obstrução intestinal
4. Demanda > oferta (grandes queimados)
5. Peritonite difusa
6. Síndrome do intestino curto (< 100cm de ID)
7. Hemorragia digestiva grave
8. Fístula de alto débito ** (indicação relativa)

122
Q

Suporte Nutricional Pré-operatório:
Quantidade recomendada:
Proteínas
Calorias
Lipídios
Água

A

Proteínas:
1,5-2,0 g/kg/dia

Calorias:
30-35 kcal/kg/dia
Mais ou menos 2000 kcal/dia
- FÓRMULA DE HARRIS-BENEDICT

Lipídios:
30% do valor energético basal
- quando NPT: dosar triglicerídeos (< 400) pelo risco de pancreatite aguda por hipertrigliceridemia

Água:
30 ml/kg/dia

123
Q

Síndrome de realimentação:
Fisiopatologia
- consequências laboratoriais (5)
Fatores de risco (5)
Tratamento (4)

A

Fisiopatologia: Aumento em excesso da insulina:
1. Hipofosfatemia (ATP)
2. Hipocalemia
3. Hipomagnesemia
4. Deficiência de B1 (tiamina)
5. Retenção de sódio

Fatores de risco:
1. Desnutrição (IMC < 16) - neoplasias
2. Jejum prolongado
3. Anorexia nervosa
4. Pós-bariátrica
5. Síndrome do intestino curto

Tratamento:
1. Monitorização + sinais vitais de 4/4 horas
2. Nutrição: 10 kcal/dia e aumento de 33% a cada dia progressivamente até chegarmos no gasto do paciente
3. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
4. Alcoólatras: Tiamina 100mg/dia por 5-7 dias

124
Q

Pneumoperitônio:
Qual a influência sobre a FC?
Qual a arritmia mais relacionada?

A

Qual a influência sobre a FC?
Aumento de FC por queda de retorno venoso, raramente causando taquicardia

Qual a arritmia mais relacionada?
BRADICARDIA por reflexo vagal em pneumoperitônio inicial

125
Q

Avaliação pré-operatória em pacientes que serão submetidos à cirurgia de CATARATA

A

Não se mostrou benéfica e é de alto custo

Portando não são necessários exames pré-operatórios

126
Q

Resposta ao trauma cirúrgico:
O que ocorre com os níveis de …?
1. Insulina
2. Hormônios tireoidianos
3. Glicemia
4. Volemia

A
  1. Insulina: queda
  2. Hormônios tireoidianos: queda
  3. Glicemia: aumento
  4. Volemia: aumento, por retenção de volume
127
Q

Herniorrafia inguinal:
Faz-se ATB profilático?

A

Depende:

  • Herniorrafia sem colocação de tela: não
  • Herniorrafia com colocação de tela: sim
    - exceção: abordagem posterior videolaproscópica
128
Q

Ureterohidronefrose em pós operatório de cirurgia pélvica:
Qual o risco?
Qual a conduta?

A

Qual o risco?
Infecção - Pielonefrite.

Qual a conduta?
- se infecção: drenagem da via urinária imediata
- após / se não houver infecção: investigar causa de obstrução (ligadura / lesão de ureter)

129
Q

Safenectomia:
Faz-se ATB profilaxia?

A

Não

130
Q

A colocação de dreno previne o surgimento de fístula?

A

Não, nem de fístula, nem de processo infeccioso

131
Q

Cicatrização por segunda intenção
Cicatrização por terceira intenção
Quando estão recomendadas?

A

Cicatrização por segunda intenção:
- deixar aberta até resolução completa

Cicatrização por terceira intenção:
- fechamento por suturas ou retalhos após limpeza adequada

Quando estão recomendadas?
Feridas contaminadas

132
Q

Para evitar hiperpigmentação de cicatriz, por quanto tempo devemos evitar a exposição solar?

A

6 meses

133
Q

Cirurgia Metabólica:
Critérios para realização
Técnica de escolha
- quais suas vantagens e desvantagens?
Qual a alternativa se contraindicação?

A

Critérios para realização:
- DM2 GRAVE
a. Indicação por 2 endocrinologistas
b. Refratariedade ao tto clínico por >= 2 anos
c. Entre 30-70 anos
d. < 10 anos de DM

Técnica de escolha: Bypass gástrico
POUCH gástrico de 30ml + Y de Roux (canal comum de 75-150cm)

  • quais suas vantagens e desvantagens?
    Vantagens:
    1. Controle de DM2 inicia já na primeira semana
    2. Não causa DRGE - tratamento se Sleeve com EA
    Desvantagens:
    1. Múltiplas anastomoses - deiscências
    2. Hérnia de Petersen
    3. Deficiência de B12, ferro, zinco, cálcio e B1

Qual a alternativa se contraindicação?
Gastrectomia VERTICAL

134
Q

Cirurgia bariátrica:
Existe limite superior de idade?
Quando não é obrigatório laudo comprovando falha ao tratamento clínico >= 2 anos?

A

Existe limite superior de idade?
Não

Quando não é obrigatório laudo comprovando falha ao tratamento clínico >= 2 anos?
IMC > 50

135
Q

Tumor de Wilms (Nefroblastoma)
Epidemiologia
Pico de incidência
Associações (4)
Clínica (4)
Metástase
Diagnóstico (2)
Diagnóstico exige biópsia?
Tratamento (2)
Qual o risco?

A

Epidemiologia: tumor renal primário mais comum.
Pico de incidência: 2-3 anos.

Associação com síndromes genéticas:
1. WAGR
2. Beckwith-Wiedemann
3. Aniridia
4. Hemi-hipertrofia

Clínica:
1. Massa abdominal - achado em banho/exame
- não ultrapassa a linha média, no geral
2. Hipertensão
- compressão da artéria renal
3. Hematúria
4. Dor abdominal

Metástase mais comum: pulmão.
- DD com neuroblastoma.

Diagnóstico:
1. Tumor renal sem calcificações / hemorragias
2. Análise histopatológica
- biópsia
- excisão cirúrgica

Diagnóstico exige biópsia?
Não necessariamente, exames de imagem como TC geralmente já são suficientes.

Tratamento:
Ressecção cirúrgica + QT (neo ou adjuvante)

Risco:
Recorrência, principalmente se ANAPLASIA
- anaplasia é fator de mau prognóstico mesmo quando estágios iniciais da doença

136
Q

Neuroblastoma:
Epidemiologia | origem
Clínica (4)
Diagnóstico (3)
Tratamento - opções

A

Epidemiologia: tumor sólido mais comum na infância fora do SNC.
Tumor mais comum em < 1 ano.

Origem: células da crista neural (medula da adrenal e gânglios simpáticos).

Clínica:
1. Massa abdominal
- cruza a linha média / dura / irregular
2. Síndrome de Horner
- ptose palpebral
- miose
- anidrose
3. Liberação de catecolaminas:
- sudorese
- HAS
- irritabilidade
- rubor
- palpitações
4. Sinal do GUAXINIM: metástase periorbitária

Diagnóstico:
1. Massa com calcificações (DD com nefroblastoma)
2. Aumento de catecolaminas urinárias
3. Avaliação histopatológica

Tratamento:
QT / RDT / Cirurgia

137
Q

Neuroblastoma vs. Nefroblastoma (Wilms):
Modalidades de tratamento envolvem …

A

Neuro: QT + RDT + cirurgia

Nefro: cirurgia + QT (neo ou adjuvante)

138
Q

Cisto pilonidal:
Qual o sexo mais comum?
Diagnóstico

A

Qual o sexo mais comum?
Homens: folículos pilosos

Diagnóstico:
CLÍNICO, independe de imagem

139
Q

A maioria dos pacientes com Trombose Hemorroidária é tratada com …

A

Medidas conservadoras, pois diagnóstico com evolução >= 72 horas.

Menos que isso: excisão local.

140
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal:
Indica-se profilaxia para fenômenos tromboembólicos se trombos intramurais?

A

Não

141
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal

142
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal

143
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal

144
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal

145
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal ROTO

146
Q
A

Aneurisma de Aorta Abdominal ROTO

147
Q
A

Dissecção de Aorta

148
Q
A

Dissecção de Aorta

149
Q

Qual o melhor tratamento cirúrgico para Fissura Anal Crônica?
Fazemos fissurectomia?
Tratamento cirúrgico é mais eficaz que tratamento clínico?

A

Esfincterectomia lateral interna
- eficácia: 76-90%
- isolar esfíncter anal interno e cortar de dentro para fora ALGUMAS fibras dele
- não cortar o esfíncter inteiro

Fazemos fissurectomia? NÃO

Tratamento cirúrgico é mais eficaz que tratamento clínico?
Sim:
1. Diltiazem + Toxina botulínica: 60% de eficácia
2. Diltiazem isolado: 40%

150
Q

Por que ocorre maior incidência de nefrolitíase em pacientes no pós operatório de Bypass Gástrico?

A

Hiperoxalatemia e hiperoxalúria

Formação aumentada de cálculos de OXALATO DE CÁLCIO.

151
Q

Correção endoscópica de Aneurisma de Aorta Abdominal:
Qual a complicação provável em paciente precocemente no pós operatório com dor abdominal e sepse de evolução rápida?
Isso pode ocorrer no reparo aberto?

A

Colite isquêmica:

Pode haver oclusão de A. Mesentérica Inferior pela endoprótese.
Se circulação colateral comprometida: evolução acima.

Isso pode ocorrer no reparo aberto?
Sim, inclusive sendo sua principal complicação. Mas é mais comum em endovascular.

152
Q

Grelina: qual a relação no Bypass Gástrico?

A

Está diminuída, pelo seu componente restritivo (gastrectomia).

É um hormônio orexígeno: sua diminuição diminui a fome.

153
Q

Correção cirúrgica de Doença Hemorroidária:
PPH - Hemorroidopexia grampeada

A

Como funciona?
Grampeador circular - ressecção de mucosa e submucosa de hemorroidas

Vantagens:
Menos dor no pós operatório

Desvantagens:
Maior incidência de tenesmo e incontinência fecal a longo prazo
Maior índice de recorrência

154
Q

Tríade de Leriche

A
  1. Claudicação intermitente
  2. Ausência de pulsos femorais
  3. Impotência sexual no homem
155
Q

Fimose:
Tratamento é obrigatório?
Se sintomas - qual a conduta?
Quando indicar tratamento cirúrgico? (2)
E se balanopostite?

A

Tratamento é obrigatório?
Não, se orienta apenas higiene adequada no geral.

Se sintomas:
Tratamento tópico com corticosteroides e hialuronidase durante dois ou três meses

Quando indicar tratamento cirúrgico? Postectomia:
1. Fimose patológica, que habitualmente está relacionada à balanite xerótica obliterante
2. Balanopostites de repetição

E se balanopostite?
A intensificação da higiene local costuma ser suficiente, mas, as vezes, é necessário utilizar antibiótico tópico ou sistêmico.

156
Q

Risco de encarceramento de hérnia inguinal na infância é maior em que faixa etária?

A

Primeiro ano de vida

157
Q

Qual a principal causa de morte após-durante reparo cirúrgico / endovascular em Aneurisma de Aorta Abdominal?

A

Doença arterial coronariana

158
Q

Diabetes pode ser uma causa de incontinência fecal?
Por quê?

A

Sim, por Neuropatia Diabética e acometimento de Nervo Pudendo

159
Q

Criptoquirdia:
Por que ocorre o aumento da incidência atualmente?

A

Por que ocorre o aumento da incidência atualmente?
Pois cada vez, nascem mais e sobrevivem mais os prematuros < 34 s
emanas, principalmente.

Qual a faixa etária mais comum do testículo retrátil e por que?
Até 3-4 meses em sua maioria, pois reflexo cremastérico é mais exacerbado

160
Q

Dor abdominal aguda + equimose em flancos:
Qual a hipótese?

A

AAA roto

Equimose em flancos: hemorragia em espaço retroperitoneal

161
Q

AAA em mulheres:
A chance de ruptura é …
Ocorre mais …
E em idade mais …

A

A chance de ruptura é maior
Ocorre mais tardiamente
E em idade mais avançada

Podemos considerar como ponto de corte para maior risco > 5,0 cm, mas só está indicada cirurgia eletiva em casos raros de muito risco de ruptura (mais jovens)

162
Q

Doença arterial periférica por embolia:
Qual seria a indicação de fasciotomia?

A

Casos mais graves (>= Rutherford IIb) ou com evolução de > 6 horas

Alto risco de síndrome de reperfusão.

163
Q

São fatores de risco para varizes de MMII?
Sedentarismo
Tabagismo
Gestação

A

Sedentarismo: não
Tabagismo: não
Gestação: sim

164
Q

Quais as 3 principais causas de aneurismas abdominais?
Qual o aneurisma VISCERAL mais comum?

A
  1. Aorta
  2. Ilíacas
  3. Esplênica - VISCERAL mais comum
165
Q

Postectomia:
Para que serve?
Qual o período ideal para realização?
Quando é indicada?

A

Para que serve?
Correção de fimose

Qual o período ideal para realização?
RN até a vida adulta
- procedimento simples

Quando indicar tratamento cirúrgico? Postectomia:
1. Fimose patológica, que habitualmente está relacionada à balanite xerótica obliterante
2. Balanopostites de repetição

166
Q

Tromboflebite superficial ou Varicotromboflebite:
Tratamento
Quando indicado tratamento com anticoagulação?

A

Tratamento:
AINES + calor local

Quando indicado tratamento com anticoagulação?
1. Trajeto trombosado > 5 cm
2. Próximos a entrada da veia safena na veia femoral ou poplítea

167
Q

Complicações da cirurgia bariátrica relacionadas à hipovitaminoses:
Qual a mais comum?
Quais as mais raras:
- B12?
- B1?

A

Qual a mais comum?
Anemia megaloblástica

Quais as mais raras:
- B12? Doença desmielinizante de nervos periféricos
- B1? Insuficiência cardíaca

168
Q

USG é bom exame para acompanhamento de pequenos AAA? (HCPA 2022)

A

Falso, sendo o ideal angio TC

169
Q

Oclusão arterial periférica aguda:
O que significa dizer que há cianose não fixa em membro?

A

Que membro ainda é viável, se fixa = inviável

170
Q

Qual o principal agente causador de epididimite?

A

Clamídia

171
Q

Doença Arterial Obstrutiva Periférica:
Classificação de Fontaine (I-IV)
Classificação de Rutherford (0-6)

A

Classificação de Fontaine:
I: Assintomático
IIa: Claudicação leve
IIb: Claudicação moderada a grave
III: Dor isquêmica em repouso
IV: Úlcera isquêmica ou necrose

Classificação de Rutherford:
0: Assintomático
1: Claudicação leve
2: Claudicação moderada
3: Claudicação grave
4: Dor isquêmica em repouso
5: Necrose pequena
6: Necrose extensa

172
Q

Histerectomia transvaginal é indicação de ATB profilático?

A

Sim

173
Q

Anticoagulação com heparina:
HNF e HBPM:
Terapêutica vs. Profilática:
Doses

A

HNF terapêutica:
- 80 UI EV em bolus
- 18 UI/kg/h em BI

HNF profilática:
- 5000 UI EV

HBPM terapêutica:
- 1 mg/kg SC BID
- 1,5 mg/kg/dia

HBPM profilática:
- 40 mg SC

174
Q

Paciente em pré-operatório:
Após suspensão de Warfarin
RNI 1,9
Qual a conduta?

A

Quando RNI > 1,5

Administrar doses baixas de vitamina K VO (1-2 mg) e reavaliar RNI 6-24 horas

175
Q

Pós operatório imediato de herniorrafia com abaulamento e sangramento por porejamento:
Qual a conduta?

A

Reexploração cirúrgica, pois provavelmente ficou sangrando um vaso que deve ser abordado

176
Q

Hérnia de Morgagni:
Definição

A

Herniação do diafragma

177
Q

Hérnia que ocorre pelo pinçamento de uma parte da circunferência do intestino

A

De Richter (borda antimesentérica)

178
Q

Posso utilizar radiografia de abdome pra avaliação de cálculos biliares?

A

Até pode, mas identifica cerca de 10% dos casos apenas

179
Q

Criptoquirdia bilateral:
Conduta (4)
Se encontrado testículos …
Se alteração de cariótipo XX

A

Conduta:
1. Tentativa de palpação
não encontrou:
2. USG pélvica +- abdominal
não encontrou:
3. Videolaparoscopia
não encontrou:
4. Cariótipo

Se em qualquer uma dessas etapas encontrei o testículo:
Correção cirúrgica

Se alteração de cariótipo XX: Hiperplasia Adrenal Congênita pode ser pensada, pois é a principal causa de virilização da genitália feminina.

180
Q

Osso / nervo / tendão exposto em ferida

A

Retalho

181
Q

Oclusão arterial aguda:
Paciente com indicação de amputação:
Etiologia embólica por Fibrilação Atrial:
Qual a conduta associada que não posso deixar de iniciar?

A

Anticoagulação

182
Q

O que considero varizes secundárias?

A

Aquelas que ocorrem após episódio de TROMBOSE

183
Q

Critérios para retirada de dreno de tórax pós Hemotórax e drenagem em selo dágua (4)
O que significa oscilação do dreno?

A
  1. Melhora clínico-radiológica do paciente
    - sendo que alguns não julgam necessário a realização de um exame de imagem
  2. Tempo mínimo de 24-48 horas
  3. Ausência de escape aéreo
  4. Débito baixo < 150 ml/h

O que significa oscilação do dreno?
Oscilação conforme variação da caixa torácica.

184
Q

Intubação de sequência rápida:
Qual a indicação?
Podemos dizer que é indicada quando hipoxemia / acidose metabólica grave?
Quando não usar?

A

Qual a indicação?
Barriga cheia = queda no risco de broncoaspiração.

Podemos dizer que é indicada quando hipoxemia / acidose metabólica grave?
Não, pois não necessariamente há maior risco de broncoaspiração

Quando não usar?
Quando via aérea difícil

185
Q

Paciente com risco de hipercalemia, Succinilcolina está ………
Por que então podemos utilizar em grande queimado para sequência rápida?

A

Formalmente contraindicado

Por que então podemos utilizar em grande queimado para sequência rápida?
Porque nas primeiras 24 horas não há esse risco de hipercalemia

186
Q

Obstrução intestinal com vômitos

A

Intestino DELGADO

187
Q

Hérnia umbilical na infância:
Indicações de tratamento cirúrgico (
E quanto ao diâmetro do defeito?

A

Indicações de tratamento cirúrgico:
1. > 4- 6 anos sem correção espontânea
2. Associação com DVP
3. Concomitante à hérnia inguinal

E quanto ao diâmetro do defeito?
Antes sempre quando > 2 cm.
Hoje em dia, cada vez se tem menos essa indicação.
Pode aparecer também:
a. > 1,5 e > 4 anos
b. Não redução do diâmetro em redução anual

188
Q

Úlcera de Johnson do tipo V:
Definição
Cursa com hipo/normo/hipercloridria?

A

Úlceras em qualquer porção gástrica, associada ao uso de AINES ou AAS

Cursa com hipo/normo/hipercloridria?
Pode cursar com os 3

189
Q

GLP-1 e GIP

A

São hormônios endógenos secretados pelo intestino em resposta à carga de nutrientes que chega alí.

São responsáveis pelo efeito das INCRETINAS, que aumentam a secreção de insulina no período pós-prandial.

190
Q

Câncer gástrico:
Estadiamento adequado
Definição de CA gástrico precoce
Quando posso fazer mucosectomia endoscópica? (4)

A

Estadiamento:
- USG endoscópica: identificar doença restrita a mucosa
Câncer Gástrico Precoce (T1Nx): mucosa ou submucosa
- Videolaparoscopia: identificar carcinomatose

Tratamento:
T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica, se:
a. Borrmann 1 (não ulcerado)
b. Lauren: intestinal
c. Tamanho <= 2 cm
d. N0: sem linfonodomegalia

191
Q

Cisto tireoglosso vs. branquial:
Localização
Tireoglosso pode ser DD de linfadenopatia?

A

Cisto tireoglosso: linha média do pescoço
- móvel à protrusão da língua e à deglutição

Cisto branquial: mais lateral ao pescoço
- não é móvel à protrusão da língua e à deglutição

Tireoglosso pode ser DD de linfadenopatia?
Não, não existem cadeias linfáticas na linha média anterior do pescoço

192
Q

CA de Pâncreas:
Por que ocorre o emagrecimento?
Quando que o tumor se torna mais doloroso, no geral?

A

Multifatorial:
1. Compressão de duodeno
2. Síndrome disabsortiva secundária à colestase
3. Hiporexia
4. Produção de citocinas inflamatórias

Quando que o tumor se torna mais doloroso, no geral?
Principalmente quando invasão de plexo celíaco.

Qual a conduta?
Se dor intratável, pode-se pensar em BLOQUEIO DE PLEXO CELÍACO.

193
Q

Deiscência de anastomose pós Bypass gástrico:
Qual o tipo mais comum?
Quando ocorre?
Conduta (2)

A

Qual o tipo mais comum?
Anastomose gastroduodenal

Quando ocorre?
4-5 dias de pós-operatório

Conduta:
1.TC com contraste (extravasamento)
2. Laparotomia e reanastomose

194
Q

Hérnia de GARANGEOT vs. Hérnia de AMYAND:
Definição por conteúdo

A

Hérnia de GARANGEOT: apêndice cecal em hérnia FEMORAL

Hérnia de AMYAND: apêndice cecal em hérnia INGUINAL

195
Q

Qual o nervo mais comumente lesado em abordagens anteriores para correção de hérnia inguinal aberta?

A

Íleo-hipogátrico

(ileoinguinal e ramo GENITAL do genitofemoral)

196
Q

Propofol:
Qual seu efeito sobre a PIC?

A

Importante redução da PIC, mas cuidado: pode gerar HIPOTENSÃO e redução da PPC

Não fazer em paciente cardiopata, por risco de descompensação

197
Q

Pneumonia aspirativa durante indução anestésica:
Vômitos fecaloides em AA obstrutivo:
Qual a cobertura antimicrobiana?

A

Anaeróbios

  1. Clindamicina: primeira escolha
  2. Amoxicilina-clavulanato
198
Q

Sinal de Homans:
Quando está presente?

A

TVP (dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé)

199
Q

Pneumatúria:
Quais são minhas hipóteses diagnósticas? (3)

A
  1. Diverticulite aguda
  2. Neoplasia colorretal
  3. Doença de Chron
200
Q

Paciente com cianose fixa em extremidade de MI:
Qual a conduta?
Existe exceção?

A

Qual a conduta?
1. Revascularização
- se trombose arterial: posso até fazer arteriografia
2. Amputação de região é POSTERIOR

Existe exceção?
A amputação só é emergencial se necrose infectada e risco de disseminação e sepse.

201
Q

Qual a principal causa de retardo na fase de inflamação da cicatrização de feridas?

A

Infecção

202
Q

Dreno de Penrose vs. Portovac

A

Dreno de Penrose: drenagem passiva de secreções

Dreno de Portovac: característica de sucção das secreções formadas

203
Q

Qual o tipo de dreno?

A

Portovac

204
Q

Qual o tipo de dreno?

A

De Penrose: CAPILARIDADE

205
Q

Síndromes pós gastrectomia e reconstrução de trânsito:
1. Presença de diarreia explosiva
2. Presença de sintomas vasomotores
E a Síndrome da Alça Aferente?

A
  1. Presença de diarreia explosiva:
    Conteúdo hiperosmolar no duodeno, gerando perda de água por osmose.
    Síndrome de Dumping.
  2. Presença de sintomas vasomotores:
    Liberação de serotonina, bradicinina, peptídeo intestinal vasoativo por distensão precoce de duodeno, na ausência de piloro.
    Síndrome de Dumping.

E a Síndrome da Alça Aferente?
Distensão de alça aferente em Billroth 2 com dor abdominal que piora com alimentação e melhora com os vômitos.

206
Q

Obesidade e classificação ASA

A

Obesidade graus I e II: ASA 2

Obesidade grau III: ASA 3

207
Q

Desnutrição grave:
Para evitar a Síndrome de Realimentação:
Qual o aporte calórico baseado nas necessidades diárias preconizado?

A

30% do total

(10 kcal/kg)

208
Q

DRGE + Disfagia:
Excluindo possibilidade de tumores / acalásia:
Podemos dizer que há estenose péptica?

A

Não, a estenose péptica é uma alteração que pode ser vista à EDA.

Se não visualizamos a estenose, podemos dizer que o próprio processo inflamatório pode ser a causa de disfagia.

209
Q

TRIÂNGULO DE HASSELBACH:
Limites

A

Limites
1. Inferior: Ligamento inguinal ou de Poupart
2. Látero-superior: Vasos epigástricos inferiores
3. Medial: borda lateral do reto abdominal

210
Q

Limites do Canal Femoral

A

Teto: Ligamento inguinal
Assoalho: Ligamento pectíneo/Cooper
Medial: Ligamento Lacunar
Lateral: Veia femoral

211
Q

Lesão cervical traumética:
Zona II:
Quais as estruturas alí presentes?
Qual a forma de abordagem cirúrgica?

A

Quais as estruturas alí presentes?
Carótidas, artérias vertebrais, veias jugulares e estruturas de trato aerodigestivo.

Qual a forma de abordagem cirúrgica?
Incisão oblíqua ao longo da borda do músculo ECMO.

212
Q

O que seria uma técnica para correção de hérnia inguinal dita com tensão?

A

Aquela em que a própria camada muscular é utilizada para reforço de parede posterior.
Não há uso de telas.

Técnicas:
1. Bassini
2. Shouldice

213
Q

Classificação de Fontaine (DAOP):
Qual o grau quando CLAUDICAÇÃO?
Qual o grau quando DOR AO REPOUSO?

A

Qual o grau quando CLAUDICAÇÃO?
Grau II

Qual o grau quando DOR AO REPOUSO?
Grau III

214
Q

Qual a definição de sucesso terapêutico pós Sleeve?
Qual a taxa de remissão da diabetes no pós-op?
Qual o hormônio que reduzirá pós cirurgia?
Posso convertê-la em … (2)

A

Qual a definição de sucesso terapêutico pós Sleeve?
Perda > 20% do peso em 6 meses

Qual a taxa de remissão da diabetes no pós-op?
Cerca de 40%

Qual o hormônio que reduzirá pós cirurgia?
GRELINA

Posso convertê-la em …
1. Bypass gástrico
2. Switch duodenal (gastrectomia vertical)

215
Q

Paciente com obstrução de trato digestivo por CA colorretal:
Qual a conduta a ser tomada?

A

Cirurgia o menos invasiva possível:
Realização de colostomia para OBSTRUÇÃO.

Após, fazer estadiamento adequado e terapêutica definitiva.

216
Q

Pneumoperitônio:
Qual o gás utilizado?
Quais seus níveis pressóricos ideais?

A

Qual o gás utilizado?
CO2

Quais seus níveis pressóricos ideais?
PIA 12-15 mmHg

217
Q

Regra dos 9 está autorizada para uso em > ….. anos

A

15

(na prática: 12 anos com 40 quilos)

218
Q

Cordão espermático:
Pelo que é formado? (7)

A
  1. Fibras do músculo cremastérico
  2. Artérias e veias testiculares
  3. Ramo genital do gênito-femoral
  4. Ducto deferente
  5. Vasos cremastéricos
  6. Vasos linfáticos
  7. Processo vaginal
219
Q

Enxerto:
Espessura parcial vs. total:
Contração primária vs. secundária

A

Espessura parcial: maior contração secundária
e menor a primária

Espessura total: maior contração primária
e maior a secundária

220
Q

Como devem ser nutridos os pacientes com INSTABILIDADE HEMODINÂMICA?

A

Por via enteral, preferencialmente.

Mas na intolerância dessa: via parenteral.

221
Q

Qual o BIS alvo durante uma cirurgia?

A

Entre 40-60

222
Q

Fase inflamatória hipercatabólica:
O que ocorre com os níveis de albumina e transferrina?
O que ocorre com a glicemia?
Pode haver ganho de peso?

A

O que ocorre com os níveis de albumina e transferrina?
Diminuição, havendo maior produção de proteínas de resposta rápida.

O que ocorre com a glicemia?
Aumento, pelo aumento de hormônios contra-insulínicos.

Pode haver ganho de peso?
Sim, por perda de líquido para terceiro espaço.

223
Q

Retalhos:
Em relação ao suprimento sanguíneo:
Ao acaso/aleatório vs. Axiais
Qual apresenta melhor inervação?
Qual sofre maior retração?

A

Ao acaso/aleatório: suprimento composto por pequenos vasos do plexo subdérmico.
Retalhos próximos ao defeito que contém apenas PELE e SUBCUTÂNEO.

Axiais: suprimento composto por uma artéria principal, ou seja, por um único grande pedículo.
PELE, SUBCUT, FÁSCIA, OSSOS, MÚSCULO.

Qual apresenta melhor inervação?
Ao acaso/aleatório

Qual sofre maior retração?
Ao acaso/aleatório

224
Q

Retalhos:
Locais vs. de Vizinhança vs. Distantes
Qual o mais viável?

A

Locais: tecidos adjacentes às lesões.

de Vizinhança: tecidos próximos e semelhantes aos da ferida.

Distantes: locais distantes, com pedículo anastomosado por microcirurgia.

Qual o mais viável?
Locais.

225
Q

Paciente em pós-operatório de cirurgia abdominal:
Drenagem de conteúdo bilioso pelo dreno:
Qual a conduta?
Isso serve para drenagem de conteúdo fecaloide/ purulento?

A

Qual a conduta?
Reabordagem cirúrgica.

Isso serve para drenagem de conteúdo fecaloide/ purulento?
Não, se poderia aguardar, pois fístulas intestinais tendem a fechar. MAS ESSE RACIOCÍNIO NÃO É UTILIZADO PARA BILE.

226
Q

Quando devemos realizar o desbridamento de uma ferida? (3)

A
  1. Tecido desvitalizado
  2. Tecido necrótico
  3. Sinais de infecção ou colonização bacteriana
227
Q

Nyhus tipo I e tipo II:
Qual a diferença?

A

Tipo I: anel inguinal não dilatado
- congênita

Tipo II: anel inguinal dilatado (>2cm)
- mais associado a aumento de pressão abdominal

228
Q

Hérnias inguinais:
Manejo conservador na maioria?
Posso fazer manejo conservador em femorais?
E nas mulheres?

A

Manejo conservador na maioria?
Não, o Sabiston traz que a maioria deve ser abordada cirurgicamente ao diagnóstico pela história natural de crescimento progressivo e pequeno risco de encarceramento e estrangulamento.

Posso fazer manejo conservador em femorais?
Não, pelo risco de encarceramento.

E nas mulheres?
Não, pelo risco de encarceramento.

229
Q

Quais as principais indicações de filtro de veia cava inferior para pacientes com TVP? (4)

A
  1. Sangramento ativo
  2. TCE ou grande cirurgia
  3. AVE hemorrágico nos últimos 30 dias
  4. TVP refratário ao uso de anticoagulantes
230
Q

Fratura de unha:
Fratura de falange distal + hematoma subungueal
Hematoma subungueal: qual a conduta?
Paroníquia - definição

A

Fratura de falange distal + hematoma subungueal:
Fratura exposta, pois sabemos que houve ruptura de partes moles associada a fratura.

Hematoma subungueal: qual a conduta?
Drenagem do hematoma.

Paroníquia - definição:
Inflamação e processo infeccioso de tecidos periungueais.

231
Q

Hernioplastia com colocação de TELA:
Infecção do sítio cirúrgico:
- febre e taquicardia, sinais sistêmicos
- dor muito intensa
- drenagem de secreção purulenta
Qual a conduta? (5)

A
  1. Exploração cirúrgica da ferida operatória
  2. Debridamento de tecidos desvitelizados
  3. Coleta de secreção para cultura
  4. REMOÇÃO DA TELA
    - principalmente quando casos mais PRECOCES
  5. ATB
    - manifestações sistêmicas