Osteoporose Flashcards
Difinição de Osteoporose (OP)
Doença esquelética crônica caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo
Funções do RANK, osteoprotegerina e esclerostina
RANK: arranca o osso. promove a diferenciação e ativação de células osteoclásticas responsáveis pelo processo de reabsorção óssea
Osteoprotegerina: protege o osso. inibe tanto a DIFERENCIAÇÃO CELULAR como a função dos OSTEOCLASTOS, inibindo a interação entre o LIGANTE RANK e o RECEPTOR ATIVADOR DE FATOR NUCLEAR KAPPA B
Esclerostina: esclerosa o osso. secretada pelos osteócitos e inibe a formação e estimula a reabsorção óssea.
Manifestações clínicas das fraturas vertebrais
Acomete as vértebras torácicas inferiores ou lombares superiores.
Causa dor por compressão vertebral - dor forte e aguda, 6-8 semanas, evidenciada pela digitopressão da área comprometida. Piora com o movimento e pode irradiar
Múltiplas fraturas vertebrais - instabilidade de marcha, aumenta o risco de quedas e dificulta as AIVDs
Densitometria óssea (DXA), definição
Mede a quantidade de osso em uma área ou volume definido. Além disso, compara os valores absolutos (g por cm2) em regiões específicas com as curvas de normalidade para estabelecer o diagnóstico
Ainda é o padrão ouro
T escore menor que -2,5 é osteoporose
T escore entre -1 e -2,5 é osteopenia
Diagnóstico de OP (RX)
Baixa sensibilidade e precisão na ausência de fratura vertebral.
Não faz diagnóstico precoce
Na presença de fratura por baixo impacto independente da densidade mineral óssea - osso osteoporótico
Indicações de DXA
Mulheres > 65 anos
Homens > 70 anos
A partir dos 50 anos com fatores de risco: baixo peso corporal, história de fratura, história familiar de osteoporose, tabagismo, etilismo, uso de alguns medicamentos a longo prazo como glicocorticoides
Critérios de genant
Grau 0: normal
Grau 1: fratura leve (20 a 25%)
Grau 2: fratura moderada (25 a 40%)
Grau 3: fratura grave (> 40%)
Tratamento não farmacológico da OP
Adequação nutricional
Bons hábitos de vida, exercícios físicos, evitar álcool e tabagismo
Controle do ambiente para prevenção de quedas
Reposição de cálcio, vitamina D e proteína
Cálcio:
Homens de 50 a 70 anos: 1000 mg
Homens com mais de 71 anos e mulheres com mais de 51: 1200 a 1500 mg
Vitamina D: 800 a 1000 UI por dia
7000 a 14000 por semana
Se deficiência (< 20-30 mg por ml) - fazer ataque de 50 000 por semana de 4 a 8 semanas
Aporte proteíco: 0,8 a 1,2 g por kg por dia
Resultados do FRAX para iniciar tratamento
Probabilidade em 10 anos de fratura de quadril maior que 3% ou de fratura relacionada à osteoporose maior que 20%
Grupos terapêuticos para tratamento da OP
Antirreabsortivos: bisfosonatos, denosumabe
Anabólicos: teriparatide, SERM, calcitonina
Ramosozumabe
Quais são os medicamentos da classe dos bisfosfonatos
Inibem a ação reabsortiva do osteoclasto
Alendronato 70mg por semana
Risedronato150 mg por mês ou 5 mg por dia ou 35 mg por semana
Ibandronato 150 mg por mês VO ou 3mg EV 3 em 3 meses
Ácido Zoledrônico 5 mg EV 1 x ao dia
Esperar 30 minutos para café da manhã
Riscos dos bisfosfonatos
Oral: refluxo, esofagite e ulceras
Venoso: sintomas gripais (reação flu like)
Ambos: hipocalcemia, mialgia, doença renal, ocular
Uso prolongado: fraturas atípicas e osteonecrose de mandíbula
Duração do tratamento com bisfosfonatos
Alendronato e risendronato por 5 anos ou ácido zoledrônico por 3 anos com DMO estável
Se não houver fraturas prévias e baixo risco de novas fraturas > descontinuar tratamento
Se há maior risco de fratura (história de fratura osteoporótica antes ou durante a terapia, T-score abaixo de -3,5 na ausência de fraturas) > prolongar até 10 anos com alendronato e risendronato e até 6 anos com ácido zoledrônico
Denosumabe
Ac monoclonal contra RANK-L
60 mg de 6 em 6 meses
Seguro