Osteoartrite e osteoartrose Flashcards
Articulações mais acometidas na osteoartrose
Mãos, joelhos, vértebras e quadris
Classificação de Kellgren Lawrence
Utilizada para graduar radiograficamente a evolução da OA de joelhos
Grau 0: normal
Grau 1: dúvida se há estreitamento do espaço articular e possível osteófito na borda
Grau 2: possível estreitamento e osteófito definido
Grau3: estreitamento, múltiplos osteõfitos esclerose subcondral e possível deformidade do contorno ósseo.
Grau 4: notável estreitamento, severa esclerose subcondral, definida deformidade do contorno ósseo e grandes osteófitos.
Classificação da OA (osteoartrite)
OA primária: natural do envelhecimento
OA secundária: secundária a traumas, doenças congênitas, doenças de depósito de cristais de cálcio, osteonecrose, A reumatoide, gota, artrite séptica, doença de paget, DM, acromegalia, hipotireoidismo e artropatia de Charcot
Quadro clínico da OA
DOR
Afeta uma ou mais articulações. Início insidioso e progressão lenta ao longo dos anos. Pode ser intermitente. A dor aumenta com o uso, e alivia com o repouso. Rigidez com duração menor de 30 minutos, geralmente pela manhã ou associada com a inatividade.
Sintomas nas mãos
Incapacidade e dificuldade de movimentação
Nódulos de Heberden (IF distal) e Bouchard (IF proximal)
Rizoartrose: acometimento da primeira articulação carpometacárpica
Sintomas nos pés
Primeira articulação metatarsofalangeana geralmente é afetada, alterações anatômicas do hálux
Sintomas nos joelhos
Osteófitos, derrame articular, creptação, limitação de movimento
Casos graves: varismo e valguismo
Dor mecânica e protocinética: no início do movimento
Sintomas coluna
Maior acometimento de áreas que tem maior flexibilidade (C5, T8 e L3)
Compressão do canal medular por osteófitos > espondilose
Espondilose cervical: acomete quase todos os pacientes com mais de 50 anos
Espondilose lombar: pode levar a claudicação durante o repouso e em movimento
Espondilolistese: uma vértebra desliza sobre a outra
Diagnóstico
História clínica + exame físico + RX
História clínica: dor + rigidez
Exame físico: crepitações + deformidades ósseas + limitações
rx (positivo em 80% dos homens e 90% das mulheres com mais de 70 anos):
OA hipertrófica: estreitamento do espaço articular, esclerose subcondral, cistos subcondrais, osteófitos
OA atrófica: redução do espaço articular
Formas graves: subluxações e deformidades grosseiras
Tratamento farmacológico da OA
AINES tópicos: mais seguros que os AINES orais
Analgésicos tópicos: cânfora e mentol, gel de confrei, capsaicina e lidocaína tópica
Analgésicos sistêmicos: analgésicos simples (dor leve ou associação com outras drogas), AINE sistêmicos (crises álgicas agudas, associar IBP), paracetamol (não é mais usadoo como medicação preferencial no tto da OA), dor crônica (antidepressivos, anticonvulsivantes, neurolépticos [ISRS: duloxetina - múltiplas articulações ou maior riscos de efeitos adversos com AINES ou não responderam aos AINES])
Tratamento cirúrgico OA
Indicada em falha terapêutica
Osteotomia: deve ser realizada precocemente
- profilática: queixa, mas sem alterações no rx- corrigir desvios do eixo articulaar
- terapêutica: alterações clínicas e no rx - alterar o eixo de alinhamento e deslocar a carga para outra região da superfície articular
Artroplastia ou colocação de próteses: falha no tto terapêutico, muitos sintomas e limitações na AVDs
Artrodese: indicada na OA de tornozelo refratária ao tto conservador