Oncologia II (TGI) Flashcards

1
Q

Paciente vem ao PS com queixas de disfagia inicialmente para o sólidos e posteriormente para líquidos e perda de 10kg em 3 meses. Qual o diagnóstico?

A

Câncer de esôfago.

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2
Q

Quais os tipos do câncer de esôfago?

A
  • Escamoso/epidermóide (+ comum): 2/3 superiores do esôfago.
  • Adenocarcinoma: 1/3 inferior do esôfago.
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3
Q

Quais os fatores de risco do carcinoma epidermóide de esôfago?

A
  • Etilismo e tabagismo (principal).
  • Ingestão de bebidas muito quentes.
  • Acalásia.
  • Síndrome de Plummer-Vinson.
  • Estenose cáustica.
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4
Q

Quais os fatores de risco do adenocarcinoma de esôfago?

A
  • Esôfago de Barret.
  • Acalásia (bem menos que o carcinoma escamoso).
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5
Q

Qual o quadro clínico do câncer de esôfago?

A
  • Disfagia para sólidos que evolui para líquidos.
  • Rápida perda de peso.
  • Regurgitação.
  • Rouquidão.
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6
Q

Como é feito o diagnóstico de câncer de esôfago?

A
  • EDA + biópsia (padrão-ouro).
  • Esofagografia baritada: sinal da “maçã mordida”.
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7
Q

Quais os exames de estadiamento do câncer de esôfago?

A
  • USG endoscópia (principal): T e N.
  • TC de tórax, abdome e pelve ou PET-TC: M.
  • Broncospia: tumores nos terços superior e médio do esôfago.
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8
Q

Qual o estadiamento T do câncer de esôfago (= câncer de estômago e colorretal).

A
  • T1a: invasão da mucosa.
  • T1b: invasão da submucosa.
  • T2: invasão da muscular.
  • T3: invade adventícia.
  • T4: invasão de estruturas adjacentes ressecáveis (a) e irressecáveis (b).

OBS.: o esôfago não possui camada serosa.

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9
Q

Qual o tratamento do câncer de esôfago?

A
  • T1a: ressecção endoscópica.
  • T1b-T4a: QT e RT neoadjuvante + esofagectomia + linfadenectomia (estudo CROSS).
  • T4b e M1: paliação (radioterapia, stents, etc).

OBS.: a presença de fístula traqueoesofágica contraindica a radioterapia.

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10
Q

Quais os tipos de esofagectomia no câncer de esôfago?

A
  • Transtorácica: mais complicações.
  • Trans-hiatal: mais recidiva (não retira todos os linfonodos).
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11
Q

Paciente vem ao PS com queixas de dispepsia, emagrecimento e fraqueza. Ao exame: anemia e toque retal com prateleira de Blumer. Qual o diagnóstico?

A

Câncer de estômago.

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12
Q

Quais as características do câncer de estômago?

A
  • É o 2º câncer que mais mata.
  • O principal tipo é o adenocarcinoma gástrico.
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13
Q

Quais os fatores de risco do adenocarcinoma gástrico?

A
  • Gastrite atrófica → H. pylori (principal).
  • Anemia perniciosa.
  • Dieta rica em alimentos defumados e nitrosamina.
  • Tabagismo.
  • Grupo sanguíneo A.
  • Gastrectomia prévia (com reconstrução a BII).

OBS.: AINES e etilismo NÃO são fatores de risco para CA de estômago.

OBS.: DUP e uso de IBPs não são fatores de risco para câncer de estômago!

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14
Q

Qual a classificação de Bormann (macroscópica) do adenocarcinoma gástrico?

A
  • I: lesões polipóides.
  • II: lesão ulcerada de bordas elevadas (bem definidas).
  • III: lesão ulcerada com bordas infiltrativas na parede gástrica (mal definidas).
  • IV: lesão infiltrativa difusa (linite plástica).
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15
Q

Qual a classificação de Lauren (histopatológica) do adenocarcinoma gástrico?

A
  • Tipo intestinal (mais comum): homens mais velhos, disseminação hematogênica, células bem diferenciadas (glândulas) e relacionado à gastrite atrófica.
  • Tipo difuso (pior prognóstico): mulheres jovens, história familiar (E-caderina e CDH-1), disseminação linfática, células em anel de sinete, grupo sanguíneo A e sem história de gastrite atrófica.

OBS.: devido ao tratamento da H. pylori, a incidência de adenocarcinoma gástrico vem diminuido (principalmente as custas do tipo intestinal).

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16
Q

Qual o quadro clínico do adenocarcinoma gástrico?

A
  • Dispepsia.
  • Perda de peso exacerbada.
  • Saciedade precoce.
  • Anemia ferropriva.
  • Síndromes paraneoplásicas: acantose nigricans, síndrome de Trousseau e dermatomiosite.

OBS.: HDA por câncer de estômago é muito raro.

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17
Q

Quais os achados no exame físico sugestivos de adenocarcinoma gástrico avançado e metastático?

A
  • Linfonodo de Virshow: supraclavicular esquerdo.
  • Linfonodo de Irish: axilar esquerdo.
  • Sinal de Irmã Maria José: nódulo umbilical.
  • Prateleira de Blumer: tumoração na parede do reto ao toque.
  • Tumor de Krukenberg: metástase ovariana.
  • Ascite.
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18
Q

Como é feito o diagnóstico do adenocarcinoma gástrico?

A

EDA + biópsia!

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19
Q

Quais as indicações de EDA?

A

Paciente > 40-45 anos + sinais de alarme (perda de peso, anemia, disfagia e vômitos).

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20
Q

Quais os exames utilizados no estadiamento do adenocarcinoma gástrico?

A
  • USG endoscópico (principal exame): T e N.
  • TC de tórax e abdome (E NÃO PET-TC): M.
  • Videolaparoscopia: se ascite ou pesquisa de metástases ocultas

OBS.: o USG endoscópico deve ser solicitado mesmo se câncer gástrico precoce!

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21
Q

Qual o estadiamento T do adenocarcinoma gástrico (= câncer de esôfago e colorretal).

A
  • T1: invade mucosa (T1a) e submucosa (T2b): câncer gástrico precoce → independente do N.
  • T2: invade a muscular.
  • T3: invade a subserosa.
  • T4: invade a serosa e/ou estruturas adjacentes.
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22
Q

Qual o estadiamento N do adenocarcinoma gástrico?

A
  • N1: 1-2 linfonodos.
  • N2: 3-6 linfonodos.
  • N3a: 7-15 linfonodos.
  • N3b: > 16 linfonodos.
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23
Q

Qual o tratamento do adenocarcinoma gástrico?

A
  • T1a: ressecção endoscópica (se < 2cm, não ulcerado/Bormann I e tipo intestinal).
  • T1b-T4: gastrectomia subtotal (se tumores distais) ou total (se tumor proximal) + linfadenectomia a D2 (pelo menos 16 linfonodos) + QT neoadjuvante (se N positivo, T3 e T4).
  • M1: paliação (QT + gastrojejunostomia ou gastrectomia parcial).

OBS.: se subtipo difuso, sempre realizar gastrectomia total (independente da localização). O resto, margem de segurança de 5-6cm.

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24
Q

Qual a classificação da ressecção quanto ao comprometimento das margens?

A
  • R0: sem evidências macro ou microscópicas de tumor residual.
  • R1: margens microscópicas positivas.
  • R2: margens macroscópicas positivas.
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25
Quis as características do linfoma gástrico (MALT).
- 2º linfoma mais comum do estômago. - Relacionado ao **H. pylori**. - Tratado com erradicação da bactéria ou QT (se falha).
26
Quais as características dos sarcomas gástricos (GIST)?
- Surgem do mesênquima (células de Cajal). - Acometem principalmente o estômago. - Tem aspecto arredondado com ulceração central, poupando a mucosa gástrica - A maioria é benigna!
27
Qual o marcadore tumoral dos sarcomas gástricos?
Proteína KIT (CD 117). **OBS**.: evitar fazer biópsia.
28
Qual o tratamento dos sarcomas gástricos?
- **\< 2cm**: acompanhar com EDA. - **\> 2cm**: ressecção tumoral em cunha (e não gastrectomia). - **QT (imatinibe)**: irressecável ou metastático. - **NÃO** fazer linfadenectomia. **OBS**.: se \> 5-10 mitoses/50 campos também usa-se o imatinibe.
29
Qual a classificação de Siewert para os tumores na junção esofagogástrica?
- **I**: tumores de esôfago 5cm a 1cm da JEG (esofagectomia subtotal + gastrectomia em cunha). - **II**: tumores entre 1cm proximal e 2cm distal da JEG (esofagectomia distal + gastrectomia total). - **III**: tumor de estômago 2cm a 5cm da JEG (esofagectomia distal + gastrectomia total). **OBS**.: são tumores a partir de 32cm da arcada dentária.
30
O que são pólipos?
Projeção da mucosa interna do trato gastrointestinal.
31
Qual a classificação dos pólipos?
- **Neoplásicos**: adenoma e adenocarcinoma. - **Não neoplásicos**: hiperplásicos, inflamatórios e harmatomas. **OBS**.: o pólipo com maior potencial malígno é o _adenoma viloso_.
32
Qual a conduta frente a um pólipo numa colonoscopia?
Ressecção + biópsia. **OBS**.: segmento → repetir em 3 anos. Se normal, de 5/5 anos.
33
Quais as síndromes de polipose hereditárias dominantes?
- **Adenomas**: polipose adenomatosa familiar. - **Harmatomas**: síndrome de Peutz-Jeghers, polipose juvenil familiar e síndrome de Cowden. **OBS**.: são todas dominantes!
34
Quais as características da polipose adenomatosa familiar?
- É a síndrome hereditária poliposa mais comum. - Presença do gene _APC_ mutante. - Presença de **\> _100 pólipos_** adenomatosos no cólon. - Associado com hiperpigmentação retiniana hiperteófica. - 100% de chance de câncer colorretal até os 40-45 anos (**ocorre em jovens**).
35
Quais as variantes da polipose adenomatosa familiar?
- **Síndrome de Turcot**: PAF + tumores do SNC (meduloblastoma). - **Síndrome de Gardner**: PAF + dentes supranumerários + oesteomas + neoplasias periampulares e de tireóide.
36
Qual a conduta na polipose adenomatosa familiar?
Proctocolectomia total profilática com anastomose bolsa-ileoanal.
37
Quais as características da síndrome de Peutz-Jeghers?
- Ocorre por mutação no gene STK11 (LKB1). - Ocorre **manchas melanóticas** em pele e mucosa.
38
Quais as características da polipose juvenil familiar?
Presença \> 10 pólipos harmatomatosos em estômago, intestino e cólon.
39
Quais as características da síndrome de Cowden?
Similar á polipose juvenil familiar, mas com pólipos extraintestinais (pele e mucosas).
40
Paciente vem ao PS com queixas de alteração do hábito intestinal, hematoquezia e perda acentuada de peso. Ao toque retal, massa endurecida. Qual o diagnóstico?
Câncer colorretal.
41
Quais os fatores de risco para câncer colorretal?
- Defeito no gene APC. - Polipose adenomatosa familiar. - Doença intestinal inflamatória. - Dieta pobre em fibras e rica em embutidos. - Síndrome de Lynch (melhor prognóstico → instabilidades microssatélites devido à defeitos na reparação do DNA). - Tabagismo. **OBS**.: AINEs protegem (diminuem a formação de pólipos)!
42
Quais os tipos de síndrome de Lynch?
- **Tipo 1**: apenas câncer colorretal. - **Tipo 2**: câncer colorretal + outras neoplasias (endométrio, ovário e estômago). **OBS**.: são de transmissão dominante (mutação no gene MSH2 e MLH1).
43
Quais os critérios diagnósticos de Amsterdã para a síndrome de Lynch?
**123!** - Ao menos **1** familiar com câncer \< 50 anos. - Envolver ao menos **2** gerações. - Acometer **3** familiares (pelo menos 1 de 1º grau).
44
Como é feito o rastreio do câncer colorretal?
**Colonoscopia!** - **Esporádico**: 50 anos. - **História familiar**: 40 anos (ou 10 anos antes da idade do câncer em parente de 1º grau). - **Síndrome de Lynch**: 20 anos. - **Polipose adenomatosa familiar**: 10 anos. - **Doença inflamatória intestinal**: após 8-12 anos de doença. **OBS**.: pode-se fazer rastreio com sangue oculto nas fezes + retossigmoidoscopia em pacientes com risco médio e baixo (mas colonoscopia é melhor).
45
Qual o intervalo entre as colonoscopias?
- **Normal:** 10/10 anos. - **Pólipos**: 3/3 anos. - **Lesões malignas/CA in situ**: 1/1 ano e, se normal, de 3/3 anos.
46
Qual o local mais frequente do câncer colorretal?
Cólon esquerdo.
47
Quis as manifestações clínicas do câncer colorretal?
- Assintomático. - **Cólon direito**: _hematoquezia_ e anemia. - **Cólon esquerdo**: alteração do _hábito intestinal_ e obstrução. - **Reto**: _tenesmo_, hematoquezia e fezes em fita.
48
Como é o diagnóstico do câncer colorretal?
- Colinoscopia + biópsia (**padrão-ouro**). - Colonoscopia virtual (TC): pacientes com obstrução intestinal. - Retossigmoidoscopia (se diagnóstico, fazer colonoscopia). - Clíster opaco: sinal da "**maçã mordida**". **OBS**.: CEA **NÃO** é diagnóstico! Mas é um marcador prognóstico...
49
Quais os exames utilizados no estadiamento do câncer colorretal?
- TC de abdome, tórax e pelve. - CEA. - Colonoscopia. - USG endorretal. **OBS**.: para o CA de reto, o melhor exame é a **RNM** de pelve!
50
Qual o estadiamento do câncer colorretal (= câncer de estômago e esôfago)?
- **T1a**: inavade a mucosa. - **T1b**: invade a submucosa. - **T2**: invade a muscular. - **T3**: invade a subserosa. - **T4**: invade a serosa e/ou estruturas adjacentes. **OBS**.: o principal fator prognóstico é a profundidade da invasão tumoral.
51
Qual o tratamento do câncer de cólon?
- **Carcinoma in situ e T1a**: polipectomia + colonoscopia em 1 ano. - **Doença localizada**: colectomia segmentar + linfadenectomia + QT (se _N_ positivo ou _T3/T4_ de alto risco). - **Doença avançada**: ressecção das metástases + QT. - **Síndrome de Lynch**: colectomia total (mesmo se apenas pólipos).
52
Qual o tratamento do câncer de reto?
- **Reto alto (\> 5cm da margem anal)**: ressecção abdominal baixa com anastomose colorretal. - **Reto baixo (\< 5cm da margem anal)**: _QT e RT neoadjuvante_ + cirurgia de **Miles** (ressecção abdominoperineal, excisão de mesorreto e colostomia definitiva) + QT e RT adjuvantes. **OBS**.: no caso de obstruções agudas por CA colorretal, deve-se primeiro confeccionar uma _colostomia_ de urgência para desobstrução do trânsito intestinal.
53
Quais as características da cirurgia de Hartmann (colostomia)?
- Feita com o sepultamento do reto com uma colostomia terminal. - A reconstrução do trânsito deve ocorrer após 3 a 6 meses. **OBS**.: se realizado por neoplasia de cólon, deve-se re-estadiar a doença antes da reconstrução do trânsito (solicitar os exames de estadiamento)..
54
Quais as indicações da cirurgia de Hartmann?
- Cirurgias colônicas de emergência (sem preparo colônico). - Neoplasia obstrutiva de cólon. - Instabilidade hemodinâmica. - Isquemia do cólon. - Perfuração colônica com peritonite.
55
Como é o segmento no câncer colorretal?
- Colonoscopia anual, depois de 3/3 anos e, se normal, de 5/5 anos. - CEA de 3/3 meses. **OBS**.: 85% das recidivas ocorrem nos primeiros 2 anos.
56
Paciente vem ao PS com queixas de prurido anal há 6 meses. Ao exame, presença de lesão ulcerada. Qual o diagnóstico?
Câncer de canal anal.
57
Quais as características do câncer de canal anal?
- Representado pelo carcinoma epidermóide. - Decorre da infecção pelo HPV.
58
Qual o quadro clínico do câncer de canal anal?
- Prurido anal (**principal**). - Sensação de massa perianal. - Lesões exofíticas e ulceradas. - Sangramento.
59
Qual o tratamento do câncer de canal anal?
- **Doença localizada**: QT e RT (1ª linha). - **Recidivas**: cirurgia de Nigro (amputação abdominoperineal anorretal com colostomia definitiva). - **Metástases**: QT.
60
Quais os principais tumores de delgado?
- Adenocarcinoma (**principal**). - Neuroendócrino/carcinoide. - Linfoma. - GIST.
61
Qual o tumor maligno mais comum do fígado?
**Metástases** (principalmente do cólon e reto).
62
Quais os tumores benignos do fígado?
- Hemangioma. - Hiperplasia nodular focal. - Adenoma hepático. **OBS**.: os melhores exames para avalir tumores hepáticos são a TC com contraste e a RNM!
63
Quais as características do hemangioma?
- É o tumor hepático _mais comum_. - Associado à síndrome de Kasabach-Merrit (coagulação local que evolui para CIVD). - Pode causar dor.
64
Qual a característica radiológica do hemangioma?
- Captação _periférica_ do contraste na fase arterial. - Distribuição _centrípeta_ na fase venosa/portal/tardia (globuliforme). - Sem wash out.
65
Qual a conduta no hemangioma?
Conservadora.
66
Quais as características da hiperplasia nodular focal?
- 2º tumor hepático mais comum. - Cicatriz fibrosa irradiada devido a uma má formação vascular.
67
Quais os achados radiográficos da hiperplasia nodular focal?
- Captação _homogênea_ do contraste na fase arterial. - Aspecto em “**roda de carruagem**” (cicatriz central). - Sem wash out na fase venosa.
68
Qual a conduta na hiperplasia nodular focal?
Conservadora.
69
Quis as características do adenoma hepático?
- Relacionado com _ACO_ e uso de _androgênios_ (anabolizantes). - Possibilidade de _transformação maligna,_ _dor_ e _ruptura_ (hemorragia maciça). - A maioria são sintomáticos no momento do diagnóstico. - Em homens, há mais chances de mutação da beta-catenina (maior risco de malignidade). **OBS**.: nas provas, vão utilizar a história de uso de ACO ou anabolizantes como _fator_ _de_ _confundimento_! Sempre diagnosticar a lesão pelo aspecto **RADIOLÓGICO**!
70
Quais as características radiológicas do adenoma hepático?
- Captação _heterogênea_ do contraste na fase arterial. - Sem wash out na fase venosa.
71
Qual a conduta no adenoma hepático?
- **Cirurgia se \> 5cm**. - Evitar gravidez em quanto não retirar o tumor. - Embolização (se ruptura com hemorragia maciça).
72
Qual a segmentação do fígado?
- **Lobo esquerdo**: segmentos I-IV. - **Lobo direito**: V-VIII. **OBS**.: o que divide o lobo direito do esquerdo é a _veia porta_.
73
Paciente com cirrose hepática vem ao PS para avaliação de rotina. USG revela nódulo hepático se 3cm e alfafetoproteína elevada. Qual o diagnóstico?
Carcinoma hepatocelular.
74
Quais as características do carcinoma hepatocelular?
- Principal tumor maligno primário do fígado. - Geralmente em múltiplas lesões. - 3º câncer que mais mata.
75
Quais os fatores de risco para carcinoma hepatocelular?
- Cirrose (**principal**). - Hepatite B e C. - Etilismo. - Hemocromatose. - Adenoma hepático. **OBS**.: o HBV pode causar carcinoma hepatocelular **SEM** cirrose!
76
Qual o quadro clínico do carcinoma hepatocelular?
- Dor abdominal. - Hepatomegalia. - Síndromes paraneoplásicas (raras).
77
Como é feito o rastreio do carcinoma hepatocelular em pacientes de alto risco?
Alfafetoproteína + USG a cada 6 meses.
78
Como é o diagnóstico do carcinoma hepatocelular?
**Critérios de Barcelona!** - **\< 2cm**: biópsia. - **\> 2cm**: 2 exames de imagem **OU** 1 exame de imagem + alfafetoproteína \> 400 é diagnóstico!
79
Quais os achados radiológicos do carcinoma hepatocelular?
- Captação _heterogênia_ de contraste (lesão hipervascularizada). - **Com wash out na fase portal**!
80
Qual o tratamento do carcinoma hepatocelular?
**- Child A (MELD \< 15) + lesão _única_ + ausência de hipertensão portal:** _hepatectomia parcial_**.** **- Child B (MELD \>15) + lesão única \< 5cm OU até 3 lesões \< 3cm:** _transplante hepático_**.** **- Child B ou C + lesões multifocais OU lesão única \> 5cm:** _quimioembolização ou radioembolização_**.** **- Doença avançada (invasão vascular ou de vias biliares):** _sorafenibe, embolização_**.**
81
Quais as características do carcinoma fibrolamelar?
- Variante do carcinoma hepatocelular de melhor prognóstico. - Mais comum em pacientes jovens **SEM CIRROSE**. - O pacientes apresentam função hepática normal e sem alterações na função hepática. - Tratar com ressecção cirúrgica (inclusive das metástases).
82
Quais as características do câncer de cabeça de pâncreas?
- Corresponde ao adenocarcinoma ductal. - O principal fator de risco é o tabagismo. - Causa icterícia e elevação do CA 19.9. - Possui péssimo prognóstico: a minoria dos pacientes está apta à cirurgia de Whipple. - Paliação (\> 180º em artéria mesentérica superior, invasão do tronco celíaco ou metástases): derivação bileodigestiva, stents, QT.
83
Quais as características do cancer de corpo de pâncreas?
- Apresentam-se com diabetes melitus súbito e **síndrome de Trousseau** (tromboflebite migratória). - Tratamento: pancreatectomia distal + esplenectomia (só 10%).
84
quais as caracteristicas do tumor de GIST?
tumor subepitelial , acomentendo as celulas cajal (+comum em estomago) mutação da CKIT expressao positiva para: CD117, DOG1; PDGFRA maior parte benigno agressigo SE: \>4-3 cm; mitoses 5:50 ou **sítio fora do estomago** realizar ressecção em cunha no agressivo e considetar Imatimibe em GISt avançado
85
quais caracteristicas endoscopicas sugerem linfonodos malignos, portanto, puncionáveis para análise
arredondado hipoecogenicidade bordos regulares tamanho \>0,5cm