Cirurgia Pediátrica Flashcards

1
Q

Quais as características do cisto branquial?

A
  • Decorrem da malformação dos arcos branquaias.
  • Mais comum na lateral do pescoço, próximo ao esternocleidomastóideo.
  • Podem se tornar evidentes após infecções.
  • Presença de cristais de colesterol na PAAF.
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2
Q

Quais as características dos higromas císticos (linfagiomas)?

A
  • Tumoração multiloculada e de paredes finas devido a malformação linfática.
  • Mais comum no trígono posterior do pescoço.
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3
Q

Qual o tratamento do higroma cístico?

A

Ressecção cirúrgica entre 2 e 6 meses.

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4
Q

Qual é a massa mediana cervical mais comum?

A

Cisto de ducto tireoglosso.

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5
Q

O que é o cisto de ducto tireoglosso?

A

Massa cervical que surge devido a persistência do ducto tireoglosso.

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6
Q

Qual a clínica do cisto de ducto tireoglosso?

A
  • Massa indolor na região mediana do pescoço.
  • MÓVEL a deglutição e a protusão da língua.
  • Próximo ao osso hioide.
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7
Q

Como é feito o diagnóstico do cisto de ducto tireoglosso?

A

TC e USG cervical.

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8
Q

Qual o tratamento do cisto de ducto tireoglosso?

A

Ressecção do cisto até a base da língua e do terço médio do osso hióide (cirurgia de Sirstrank).

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9
Q

O que é onfalocele?

A

Herniação das visceras abdominais envoltas por peritônio e membranas amnióticas, na base do cordão umbilical.

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10
Q

Qual a conduta na onfalocele?

A

Antibióticos, cobrir as vísceras com compressa úmida e fechamento primário da parede abdominal.

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11
Q

O que é gastrosquise?

A

Herniação das vísceras abdominais sem estarem recobertas por membranas e à direita do cordão.

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12
Q

Qual o tratamento da gastrosquise?

A

Antibióticos, recobrir as vísceras com compressas úmidas e fechamento primário da parede abdominal.

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13
Q

O que é atresia de esófago?

A

Estreitamento da luz do esôfago.

OBS.: a maioria dos casos possuem fístula traqueoesofágica distal.

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14
Q

A atresia de esófago está relacionada a outras malformações?

A

Sim (cardíacas, VACTERL, etc).

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15
Q

Qual o quadro clínico da atresia de esófago?

A

Regurgitação, tosse, cianose e sialorréia precoces com a alimentação.

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16
Q

Cono diagnosticar a atresia de esófago?

A

Falta de progressão da sonda nasogástrica.

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17
Q

Qual o tratamento da atresia de esófago?

A
  • Gastrostomia (imediata).
  • Fechamento da fístula e anastomose após 48-72h.
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18
Q

O que é a estenose hipertófica de piloro?

A

Hipertonia tardia (2ª-8ª semana) do esfincter piloro.

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19
Q

Qual a clínica da estenose hipertófica de piloro?

A
  • Vômitos NÃO biliosos.
  • Perda de peso.
  • Tumoração em epigastro.
  • Onda peristáltica visível após 2-8 semanas de vida.
  • Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica.
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20
Q

Qual o melhor exame para diagnosticar estenose hipertrófica de piloro?

A

USG (sinal do alvo e do duplo trilho).

OBS.: no raio x, aparece uma bulha gástrica aumentada.

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21
Q

Qual o tratamento de estenose hipertófica de piloro?

A

Piloromiotomia extramucosa (cirurgia de Fredet-Ramsted-Weber).

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22
Q

Quais os tipos de atresia duodenal?

A
  • Completa.
  • Cordão fibroso.
  • Windsock (mais comum).
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23
Q

A atresia duodenal está relacionada a outras malformações?

A

Sim (principalmente síndrome de Down).

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24
Q

Qual a clínica da obstrução duodenal?

A

Vômitos biliosos precoces sem distensão abdominal.

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25
Q

Qual o achado radiográfico da obstrução duodenal?

A

Sinal da dupla bolha.

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26
Q

Qual o tratamento da obstrução duodenal?

A
  • Descompressão gástrica (imediata).
  • Cirurgia (duodeno-duodeno anstomose em diamond shape).
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27
Q

Qual a causa mais comum de obstrução abdominal congênita?

A

Obstrução jejunal.

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28
Q

Qual o quadro clínico da obstrução jejunal?

A

Vômitos, distensão abdominal e polidrâmnio.

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29
Q

Qual o achado radiográfico da obstrução jejunal?

A

Níveis hidroaéreos proximais, com poucos gases distais.

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30
Q

O que é íleo meconial?

A

Obstrução intestinal baixa nas primeiras 48h de vida devido à mecônio espesso.

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31
Q

Qual a principal causa de íleo meconial?

A

Fibrose cística!

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32
Q

Qual a clínica do íleo meconial?

A
  • Não eliminação de mecônio.
  • Distensão abdominal.
  • Alças palpáveis e de consistência aumentada.
  • Vômitos biliosos precoces.
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33
Q

Quais os achados radiográficos do íleo meconial?

A
  • Alças em vidro fosco (QID).
  • Sinal da Bolha de Sabão (Neuhauser)
  • Pérolas meconiais (no clíster opaco).
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34
Q

Qual o tratamento do íleo meconial?

A
  • Enema com soluções mucolíticas.
  • Se falha, laparotomia.
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35
Q

O que é a Doença de Hirshsprung/mecacólon congênito?

A

Espasticidade do cólon devido a ausência de células nervosas (anganglionia).

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36
Q

Qual o tratamento da Doença de Hirshsprung/mecacólon congênito?

A

Cirurgia (Duhamel, Swenson ou Soave).

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37
Q

Qual a clínica da Doença de Hirshsprung/mecacólon congênito?

A
  • Retardo na liberação de mecônio.
  • Sintomas obstrutivos.
  • Ampola retal vazia ao toque, com liberação explosiva de mecônio e gases após o mesmo.

OBS.: não apresenta vômitos (obstrução de cólon distal)!

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38
Q

Qual o achado do enema opaco da Doença de Hirshsprung/mecacólon congênito?

A

Cone de transição entre o segmento afetado (estreitado) e normal (dilatado).

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39
Q

O que é o volvo do intestino médio?

A

Não rotação da alça duodenojejunal no período embrionário, que fica fixa na parede abdominal por faixas (bandas de Ladd).

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40
Q

Qual a complicação do volvo do intestino médio?

A

Isquemia e necrose intestinal.

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41
Q

Qual a clínica da volvo do intestino médio?

A

Vômitos biliosos, sangramento anal e distensão abdominal em uma criança que não apresentava nenhum sinal de problemas.

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42
Q

O que podemos encontrar na radiografia do volvo do intestino médio?

A

Sinal do saca rolhas.

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43
Q

Qual o tratamento do volvo do intestino médio?

A

Cirurgia de Ladd.

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44
Q

O que é intussuscepção intestinal?

A

Invaginação de uma alça intestinal sobre ela mesma.

OBS.: é a principal causa de obstrução intestinal no lactente.

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45
Q

Existe algum fator predisponente para a intussuscepção intestinal?

A
  • Idade entre 3 meses e 3 anos.
  • Vacina de rotavírus.
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46
Q

Qual a clínica da intussuscepção intestinal?

A
  • Obstrução intestinal aguda (cólicas, vômitos)
  • Fezes em geléia de framboesa.
  • Massa abdominal palpável em salsisha.

OBS.: a USG apresenta o sinal do alvo.

47
Q

Qual o tratamento inicial da intussuscepção intestinal?

A
  • Redução hidrostática, pneumática ou enema baritado.
  • Cirurgia (se falha, > 24h de evolução, sinais de sofrimento de alça ou instabilidade clínica).
48
Q

Qual o tratamento da intussuscepção intestinal em pacientes instáveis?

A

Cirurgia.

49
Q

O que é enterocolite necrotizante?

A

Translocação bacteriana devida a imaturidade da mucosa intestinal.

50
Q

Quais os principais fatores de risco para a enterocolite necrotizante?

A

Prematuridade e baixo peso.

51
Q

Quando se inicia o quadro clínico da enterocolite necrotizante?

A

A partir da 2ª semana de vida.

52
Q

Qual a clínica da enterocolite necrotizande?

A
  • Distensão abdominal.
  • Hipoatividade
  • Aumento progressivo de resíduos gástricos
  • Sangramento (teste da catalase positivo).
53
Q

Quais os achados radiográficos da enterocolite necrotizante?

A
  • Pneumatose intestinal.
  • Portograma aéreo.
  • Pneumoperitônio.
  • Distensão de alças.
54
Q

Qual o tratamento da enterocolite necrotizante?

A

Antibiótico, dieta zero, cirurgia (se pneumoperitônio, perfuração ou instabilidade).

55
Q

Qual a anomalia congênita mais comum do TGI?

A

Divertículo de Meckel.

56
Q

O que é o divertículo de Meckel?

A
  • Deccore do defeito do fechamento do ducto onfalomesentérico.
  • Presença de tecido ectópico gástrico secretante de ácido. (divertículo verdadeiro).
  • Localizado à 45cm da válvula ileocecal, na borda antimesentérica.
57
Q

Qual a clínica do divertículo de Meckel?

A
  • Hemorragia digestiva (principal).
  • Obstrução intestinal.
58
Q

Como é feito o diagnóstico do divertículo de Meckel?

A

Cintilografia com tecnécio.

59
Q

Qual o tratamento do divertículo de Meckel?

A

Ressecção do segmento com o divertículo.

60
Q

Qual a principal causa de transplante hepático na pediatria?

A

Atresia de vias biliares.

61
Q

Na atresia de vias biliares, a fibrose é das vias intra ou extra-hepáticas?

A

Extra-hepáticas.

62
Q

Qual a clínica da atresia de vias biliares?

A
  • Icterícia por bilirrubina direta na 2ª-3ª semana de vida.
  • Acolia fecal e colúria.
  • Fígado duro e nodoso.
63
Q

Quais as complicações da atresia de vias biliares?

A
  • Cirrose biliar.
  • Insuficiência hepática.
  • Hipertensão portal.
64
Q

Como é feito o diagnóstico de atresia de vias biliares?

A
  • USG.
  • Biópsia (padrão-ouro): proliferação ductal com fibrose.
65
Q

Quais os achados ultrassonográficos da atresia de vias biliares?

A

Ausência de vesícula biliar e sinal do cordão triangular.

66
Q

Qual o tratamento da atresia de vias biliares?

A

Cirurgia de Kasai (8ª-10ª semana), depois transplante hepático aos 10 anos.

67
Q

O que são cístos do coledoco?

A

Dilatações císticas das vias biliares.

68
Q

Qual a clínica dos cístos do coledoco?

A

Massa no HD, icterícia e dor abdominal.

69
Q

Como é feito o diagnóstico dos cístos do coledoco?

A

USG e CPRE.

70
Q

Qual o tratamento dos cístos do coledoco?

A

Cirurgia.

71
Q

O que é a Doença de Caroli?

A

Presença de dilatações segmentares e multifocais da árvore biliar.

72
Q

Qual a consequência da Doença de Caroli?

A

Cálculos intrahepáticos e colangite bacteriana (por colestase).

73
Q

Como é feito o diagnostico da Doença de Caroli?

A

USG, TC, CPRE ou biópsia.

74
Q

Quais os achados da biópsia da Doença de Caroli?

A

Dilatações saculares + ductos estenosados.

75
Q

Qual o tratamento da Doença de Caroli?

A

ATB, ressecção lobar e transplante.

76
Q

O que é a hérnia diafragmática?

A

Herniação das vísceras abdominais para o tórax, causando hipoplasia pulmonar e desvio do mediastino.

77
Q

Onde é mais comum aparecer a hérnia diafragmática?

A

No lado esquerdo.

78
Q

Quais os tipos de hérnia diafragmática?

A
  • Bochdalek: posterolateral (Bochdalek = Back).
  • Morgani: anteromedial (Morgani = anteroMedial).
79
Q

Qual a clínica da hérnia diafragmática?

A

Taquidispnéia, cianose, hipoperfusão e insuficiência respiratória nas primeiras 24h de vida.

80
Q

Quais alos achados do exame físico da hérnia diafragmática?

A

Abdome escavado e ausculta de borborígmos no tórax.

81
Q

Como é feito o diagnóstico por imagem de hérnia diafragmática?

A
  • USG pré-natal.
  • Rx.: alças intestinais no tórax.
82
Q

Qual a primeira conduta na hérnia diafragmática?

A

Intubação (não fazer VPP!!!).

83
Q

Qual o tratamento definitivo de hérnia diafragmática?

A

Cirurgia após 24-72h.

84
Q

Quais as características da hidrocele?

A
  • Acúmulo de líquido na túnica vaginal da bolsa escrotal.
  • Decorre da patência do conduto peritoneovaginal (hidrocele comunicante).
  • Diagnosticada pelo teste da transiluminação do escroto.
  • Conduta expectante até 12 meses.

OBS.: operar se > 1 ano ou hérnia inguinal indireta concomitante.

85
Q

O que é a criptorquidia?

A

Não decida do testículo para o escroto.

86
Q

Qual o principal fator de risco de criptorquidia?

A

Parto pré-termo.

87
Q

Quais as localizações dos testículos palpáveis na criptorquidia?

A

Retratil (na região inguinal), ectópicos (coxa) ou inguinal.

88
Q

Quais as complicações da criptorquidia?

A
  • Infertilidade.
  • Degeneração neoplásica.
89
Q

Como é feito o diagnóstico de criptorquidia?

A
  • Exame físico.
  • USG inguinal (se palpável).
  • Laparoscopia (se NÃO palpável).
90
Q

Até quando o testículo pode descer expontanemente na criptorquidia?

A

6 a 9 meses.

91
Q

Qual o tratamento de criptorquidia?

A
  • HCG ou GnRH (se retráteis ou inguinais).
  • Cirurgia (orquidopexia) entre 6-24 meses.

OBS.: não operar se < 6 meses.

92
Q

Quais as causas de escroto agudo?

A
  • Torção testicular.
  • Orquiepididimite.
  • Torção de apêndice testicular.
93
Q

Qual a causa de torção testicular?

A

Alteração na fixação da túnica vaginal.

94
Q

Quais as consequências da torção testicular?

A

Edema, isquemia e necrose do testículo.

95
Q

Qual a clínica da torção testicular?

A

Dor testicular súbita SEM febre ou sintomas urinários.

96
Q

Quais os achados do exame físico sugestivos de torção testicular?

A
  • Brunzel: testículo mais elevado que o contralateral.
  • Angell: testículo horizontalizado.
  • Prehn: negativo.
  • Reflexo cremastérico ausente.
97
Q

Como é feito o diagnóstico da torção testicular?

A

USG com AUSÊNCIA de fluxo no doppler.

98
Q

Qual o tratamento da torção testicular?

A
  • Tentativa de redução manual.
  • Cirurgia de emergência.
99
Q

Em quanto tempo deve ser feita a cirurgia da torção testicular?

A

Até 6h.

100
Q

Qual a clínica da orquiepididimite?

A

Dor testicular progressiva, FEBRE e sintomas urinários.

101
Q

Quaisos dados do exame físico sugestivos de orquiepididimite?

A
  • Sinal de Prehn: melhora da dor ao elevar o testículo.
  • Reflexo cremastérico positivo: elevação do testiculo à estimulação da face interna da coxa.
102
Q

Qual o tratamento da orquiepididimite?

A

Ceftriaxona + doxiciclia ou cirpofloxacino.

103
Q

Qual a causa da torção de apêndice testicular?

A

Torção de remanecentes dos ductos paramesonéfricos (Müller).

104
Q

Qual a clínica da torção de apêndice testicular?

A

Dor progressiva, sem febre ou sintomas urinários.

105
Q

Quais os achados físicos da torção de apêndice testicular?

A

Nódulo firme na proção superiror do testículo e ponto azulado (patognomônico) no subcutâneo.

106
Q

Qual o tratamento da torção de apêndice testicular?

A

Repouso, gelo, elevação testicular e AINES.

107
Q

O que é a fimose?

A

Impossibilidade de retração do prepúcio.

108
Q

Pode haver resolução expontânea da fimose?

A

Sim, 90% em 3 anos.

109
Q

Qual o tratamento da fimose?

A

Cremes com corticóide, postectomia.

110
Q

O que é parafimose?

A

Deslocamento do anel fibroso da fimose para a base da glande.

111
Q

Qual a causa da paradimose?

A

Tentativa intempestiva de reduzir a fimose.

112
Q

Qual o tratamento da parafimose?

A

Redução manual, incisão do anel parafimótico.

113
Q

Quais as características do priapismo?

A
  • Ereção peniana prolongada e persistente, freqüentemente dolorosa, desencadeada ou não por estímulo sexual.
  • O tipo mais comum é o de baixo fluxo (veno-oclusivo).
114
Q

Qual o tratamento do priapismo?

A
  • Esvaziamento com lavagem dos corpos cavernosos.
  • Injeção intracavernosa com adrenalina, efedrina ou fenilefrina.
  • Cirurgia (falha terapêutica).