Oncologia I Flashcards

1
Q

Qual tamanho discriminatório entre massa pulmonar e nódulo pulmonar solitário?

A

< 3cm (6, segundo algumas literaturas) é Nódulo pulmonar solitário.

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2
Q

Ao achar um nódulo pulmonar à radiografia, quais características clinicorradiológicas falam a favor de malignidade?

A
  • Tabagismo
  • ≥ 35 anos
  • > 2cm ou >0,8cm (segundo bibliografias mais recentes)
  • Crescimento em 2 anos de seguimento.
  • Ausência de calcificação e formato do nódulo (padrão salpicado ou excêntrico falam a favor de malignidade)
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3
Q

Qual tipo mais comum de carcinoma broncogênico?

Por que sua incidência aumentou recentemente e quais suas principais características?

A

Adenocarcinoma. Acomete mais pacientes atípicos (mulher, jovem e não fumante), como a prevalência de tabagismo diminuiu, ganhou mais espaço que o epidermoide.
Ele acomete mais a periferia do pulmão.

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4
Q

Quais características do carcinoma broncogênico epidermoide?

A
  • 2º mais comum
  • Vem diminuindo incidência, pois relaciona-se com tabagismo.
  • Acomete o paciente típico (homem, idoso, tabagista)
  • Localização mais central que cavita com mais frequência.
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5
Q

Quais características do carcinoma broncogênico de pequenas células?

A
  • É o mais agressivo dentre todos os tipos.
  • Apresenta localização central
  • Apresenta propriedades neuroendócrinas.
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6
Q

O que é a variante bronquioloalveolar do CA broncogênico?

A
  • É uma variante do adenocarcinoma. É a que MENOS se relaciona com tabagismo
  • Apresenta um bom prognóstico pois é bem diferenciado.
  • Apresenta um crescimento diferente e a TC evidencia achado de vidro fosco.
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7
Q

Qual o sintoma mais comum de paciente com CA broncogênico? Quais sintomas são mais comuns em pacientes com CA de localização mais central?

A
  • Tosse.

- Hemoptise e obstrução são mais comuns nos tumores centrais.

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8
Q

O que é a síndrome de PANCOAST?

A

É uma síndrome compressiva que ocorre em tumores localizados em ápice pulmonar.
Cursa com dor torácica, compressão do plexo braquial e estruturas adjacentes.

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9
Q

O que é a síndrome de Horner? Qual quadro clínico?

A
Compressão da cadeia simpática cervicotorácica
Cursa com:
- Ptose
- Miose
- Enoftalmia
- Anidrose.
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10
Q

Síndrome de PANCOAST e Horner é mais comum em que tipo histológico de CA broncogênico?

A

Epidermoide

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11
Q

Paciente com pletora facial, varizes em membros superiores e tórax, edema de face e turgência jugular. Qual o diagnóstico provável? Devemos pensar em que doença de base?

A
  • Síndrome da veia cava superior.

- Mais comumente associada com CA Oat cell em pulmão direito.

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12
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas mais comumente associadas com o tumor Oat Cell?

A
  • SIADH e Síndrome de Cushing.
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13
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas mais comumente associadas com o CA broncogênico epidermoide?

A
  • Hipercalcemia
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14
Q

Como diagnosticar um CA broncogênico?

A
Através de exame histopatológico.
Se tumor periférico:
- Biópsia percutânea (core)
- Toracotomia ou videotoracoscopia
Se tumor central:
- Broncoscopia 
- Escarro 
- USG endoscópica
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15
Q

Quando indicar rastreio de CA de pulmão e como deve ser feito segundo o MS?

A

Segundo o MS ele não deve ser feito.

Segundo algumas instituições ele pode ser feito em pacientes com carga tabágica >30maços/ano entre 55-80 anos.

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16
Q

Quando é possível tratar o CA broncogênico apenas com ressecação cirúrgica?

A

Nos casos com estadio IA (Nódulo pulmonar solitário) e IB < 4cm

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17
Q

Como deve ser o tratamento de CA oat cell?

A

Limitado - QT + RT

Extenso - QT paliativa.

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18
Q

Qual tipo mais comum de CA de tireoide?

A

Papilifero.

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19
Q

Qual o único CA de tireoide que não pode ser dado diagnóstico através da PAAF?

A

Folicular. A PAAF apenas identifica a presença de ‘tumor folicular’ sem distinção entre benigno ou maligno.

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20
Q

Corpos Psamomatosos são característicos de qual tipo de CA de tireoide?

A

CA papilifero.

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21
Q

Qual o principal fator de risco para CA papilífero de tireoide?

A

Irradiação prévia à tireoide.

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22
Q

O acometimento linfonodal no CA papilífero piora o prognóstico?

A

Não. A principal forma de disseminação é linfática, então espera-se que ele acometa cadeias linfáticas, sem significar pior prognóstico

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23
Q

Qual principal fator de risco identificável nos pacientes com CA folicular de tireoide? Qual as principais características deste tipo histológico?

A
  • Carência de iodo.
    Acomete mulheres com > 40 a.
    Apresenta disseminação hematogênica
    Histopatológico identifica apenas AUMENTO de células foliculares.
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24
Q

Paciente com CA papilífero de tireoide, como decidir a conduta?

A

< 1cm – Tireoidectomia parcial (lobectomia + istmectomia)
≥ 1cm – Tireoidectomia total.
Se < 15anos ou radiação prévia sempre fazer total, independentemente do tamanho

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25
Paciente com CA folicular de tireoide. Como tratar?
≤ 2cm – Tireoidectomia Parcial e manda para análise. Se adenoma – está ok. Se carcinoma – totalizar. Não pode ser congelamento. Tem que ser histopatológico. ≥ 2cm – Tireoidectomia Total.
26
Como dever ser feito o seguimento de pacientes que realizaram tireoidectomia por CA papilífero ou folicular?
- Suprimir TSH com levotiroxina - Dosar tireglobulina para acompanhamento - USG a cada 6 meses para avaliar crescimento residual - Cintilografia de corpo inteiro, para avaliar crescimento residual ou implantes difusos.
27
O Carcinoma Medular de Tireoide se origina de que células? Qual peculiaridade teremos por causa disso?
- Originado nas células C ou parafoliculares, por este motivo ele é produtor de Calcitonina. A Calcitonina inibe a reabsorção óssea pelos osteoclastos, por isso os pacientes geralmente cursam com diarreia.
28
O CMT pode se associar com que síndromes? Dito isso, como devemos fazer o rastreio em familiares do paciente?
- NEM 2A: CMT, feocromocitoma e hiperpArAtireodismo - NEM 2B: CMT, feocromocitoma e neuromas. Devemos rastrear parentes de 1º grau através do gene RET. Se (+) fazer tireodectomia profilática.
29
Como tratar o CMT e fazer o seguimento?
- Tireoidectomia total + linfadenectomia | Seguimento através da dosagem de Calcitonina
30
Qual peculiaridade do CMT em relação a tratamento e seguimento?
Ele não responde bem a radioterapia, radioablação ou hormonioterapia com levotiroxina.
31
Tratamento do CA de tireoide anaplásico?
Apenas paliativo. Traqueostomia + QT/RT paliativa.
32
O que é o CA de células Hurthle?
É uma variante mais agressiva do CA folicular de tireoide, que apresenta pior prognóstico. Não responde à radioablação
33
Como conduzir nódulo de tireoide?
``` 1º) Dosar TSH. Se suprimido: investigar através de cintilografia. Se vier negativo, passar para o 2º passo. 2º) Realizar USG - Se <1cm: apenas acompanhar - Se >1cm e/ou suspeita: PAAF - Se cisto >1,5cm: aspirar conteúdo. ```
34
Quais características clinicorradiológicas de malignidade em um nódulo de tireoide?
* <30 ou >60 anos * Irradiação prévia * História familiar (+) * Rouquidão * Crescimento * USG – Chammas IV e V (vascularização central)
35
Qual a classificação de Bethesda para PAAF de tireoide e a conduta que devemos tomar para cada uma delas?
``` 1 - Insatisfatório: Repetir PAAF 2 - Benigno: Segmento 3 - Atipia indeterminada: Repetir PAAF 4 - Folicular: Cirurgia 5 - Suspeito: Cirurgia 6 - Maligno: Cirurgia ```
36
Qual tumor maligno mais comum do brasil?
Câncer de Próstata
37
Fatores de risco do CA de próstata e o tipo mais comum.
Adenocarcinoma - Idade avançada - História familiar - Raça negra - Dieta ocidental
38
Qual a zona de aparecimento do CA de próstata? O que isso acarreta?
Zona periférica. | Isso faz com que a maioria do casos curse de forma assintomática.
39
Como diagnosticar o CA de próstata?
Biópsia prostática transrretal guiada por USG
40
Quais canceres rastriáveis segundo o MS, para a população geral?
- Mama - CA de colo do útero. - CA de cólon
41
Existe indicação de rastreio do CA de próstata?
Não, segundo o MS. | Se for realizado, deve ser decisão conjunta entre médico e paciente.
42
Quando realizado, como deve ser o rastreio de CA de próstata?
Toque retal + PSA a partir de 50 anos.
43
Quando indicar biópsia transrretal de próstata?
o Toque alterado OU o PSA > 4ng/ml OU >2,5ng/ml se <60 anos. --------- Se PSA 2,5 – 4, devemos realizar refinamento: • Velocidade >0,75 ng/ml/ano • Densidade (PSA/Peso prostático) >15 – afasta HPB. • Fração livre < 25%.
44
Como podemos classificar o CA de próstata segundo o escore de Gleason?
≤ 6: diferenciado (baixo risco); 7: intermediário; ≥ 8: indiferenciado (alto risco
45
Quais possibilidades terapêuticas do CA de próstata ressecável?
- Prostatectomia Radical o Indicada em pacientes com >10 anos de expectativa de vida. - Radioterapia - Vigilância ativa – PSA <10ng/ml e Gleason ≤ 6 (lesão de baixo risco)
46
Quais possibilidades terapêuticas do CA de próstata irressecável?
Privação androgênica (castração) o Cirúrgica – orquiectomia bilateral o Química – análogos de GnRH
47
Fatores de risco do CA de bexiga?
* Tabagismo * Sexo masculino * > 40 anos * Exposição a hidrocarbonetos – ocupacional: pintor, frentista, sapateiro, indústria de borracha * Infecção por Schistosoma hematobium
48
Qual a clínica do CA de bexiga?
Hematúria macroscópica INDOLOR.
49
Como pesquisar o CA de bexiga?
Cistoscopia com biópsia + citologia oncótica
50
O que devemos atentar SEMPRE no exame histopatológico do CA de bexiga?
Invasão da camada muscular da bexiga.
51
Tratamento do CA de bexiga:
Superficial (não invade muscular): o RTU-B + seguimento de 3/3 meses com citologia + cistoscopia. - Avaliar adjuvância com BCG intravesical. Muscular-invasivo: Cistectomia + Linfadenectomia.
52
Fatores de risco do Adenocarcinoma de Esôfago?
São fatores INTERNOS: - DRGE - Barret - Obesidade
53
Fatores de risco do Carcinoma escamoso de esôfago?
São fatores EXTERNOS: o Tabagismo e etilismo. o Alimentação com nitrosaminas (conservantes e defumados) o Acalásia – doença que vem de fora pelo barbeiro. o Qualquer lesão cáustica, que leve a estenose cáustica. o Tilose palmo-plantar
54
Clínica do CA de esôfago?
- Disfagia progressiva. | - Perda de peso em MESES.
55
Diagnóstico confirmatório do CA de esôfago?
EDA com biópsia.
56
Estadiamento do CA de esôfago?
``` T1a – mucosa T1b – submucosa CA de esôfago precoce se refere ao tipo T1N0. T2 – muscular T3 – adventícia T4a – adjacentes ressecáveis T4b – adjacentes irressecáveis. ```
57
Qual particularidade em relação à disseminação do CA de esôfago?
Ele apresenta facilidade de disseminação por não possuir SEROSA.
58
Quais exames necessários para realizar o estadiamento do CA de esôfago?
- TC de tórax + abdome - USG endoscópico + PAAF de linfonodos - Broncoscopia
59
Qual melhor exame para avaliar o T do CA de esôfago?
- USG endoscópica.
60
Tratamento padrão do CA de esôfago? Especifique particularidades
Esofagectomia + Linfadenectomia com QT/RT neo. Pode ser transtorácica (visualização direta) ou Trans-hiatal (às cegas). A 1ª se associa com mais morbidade (toracotomia) A 2ª se associa com mais recidiva.
61
Paciente com CA de esôfago que acomete apenas mucosa. Qual estadiamento e possibilidade terapêutica?
T1a - Mucosectomia via EDA.
62
Fatores de risco do CA gástrico
* Dieta – alimentos defumados, nitrogenados, em conserva. * H. pylori – gastrite atrófica (condição mais comum) e gastrectomia prévia. * Tabagismo * Anemia perniciosa e história familiar.
63
Quando levantar a suspeita de adenocarcinoma gástrico através da clínica?
Síndrome dispéptica + sinais de alarme (perda de peso, sangramentos, disfagia, saciedade precoce...)
64
Por quê o exame físico do paciente com Adenocarcinoma gástrico deve ser minucioso?
Porque existem inúmeros sinais que podem estar presentes no exame físico que indicam a presença de doença metastática.
65
O que é o linfonodo de Virchow?
Linfonodo localizado em região supraclavicular esquerdo
66
O que é o Linfonodo de Irish?
Linfonodo localizado em região axilar esquerda
67
O que é o sinal da irmã Mary-joseph?
Infiltração nodular na região umbilical
68
O que é o sinal da prateleira de Plummer?
Implantação neoplásica em fundo de saco de Douglas e em peritônio
69
Quais síndromes paraneoplásicas podem estar associadas com Adenocarcinoma gástrico?
- Trosseau (tromboflebite migratória) - Dermatomiosite - Acantose nigricans
70
Diagnóstico de certeza do Adenocarcinoma gástrico?
EDA + biópsia.
71
O que é a classificação de Borrmann? | Diga os estágios.
Classificação macroscópica para Adenocarcinoma gástrico. Tipo 1 – Polipoide (não ulcerado) Tipo 2 – Ulcerado (bordos nítidos e elevados) Tipo 3 – Ulceroinfiltrativo (bordos não nítidos) Tipo 4 – Infiltrativa difusa (linite plástica)
72
O que é a classificação de Lauren?
Classificação microscópica (histopatológica) para Adenocarcinoma gástrico
73
Quais características do Adenocarcinoma gástrico do tipo INTESTINAL de lauren?
- Acomete Homem - Esporádico - Idoso - Relaciona-se com Gastrite atrófica - Diferenciado (forma glândulas) - Bom prognóstico
74
Quais características do Adenocarcinoma gástrico do tipo DIFUSO de lauren?
- Acomete Mulher - Hereditário - Jovem - Sangue tipo A sem gastrite - Indiferenciado (Células em Anel de sinete) - Mau prognóstico
75
Qual a definição de Adenocarcinoma gástrico PRECOCE?
Adenocarcinoma T1 (mucosa ou submucosa), independentemente de acometimento linfonodal
76
Todos os casos de Adenocarcinoma gástrico precoce podem ser tratados apenas com mucosectomia?
Não. Apenas os T1a.
77
Quais exames necessários para realizar o estadiamento do CA gástrico?
- TC de tórax + abdome - USG endoscópico + PAAF linfonodal - Laparoscopia (avaliar implantes peritoneais).
78
Qual estadiamento T do CA gástrico?
T1a – mucosa; T2b – submucosa T2 – muscular; T3 – subserosa T4 – serosa ou adjacentes.
79
Quando poderemos realizar mucosectomia em pacientes com Adenocarcinoma gástrico?
Pacientes com tumor T1a (mucosa) E que apresentem lesão não ulcerada, tipo intestinal <2cm e sem linfonodos.
80
Qual o tratamento padrão para o Adenocarcinoma gástrico?
- Gastrectomia com margem de 6cm (sempre envolver o antro) + Linfadenectomia D2. De maneira geral, tumor proximal, será total, distal, pode ser parcial. Se linfonodo (+) - QT + RT adjuvante.
81
Paciente com adenocarcinoma gástrico IRRESSECÁVEL, como conduzir?
Paliação (QT+RT) com gastroenteroanostomse (by-pass gástrico)
82
Quantos linfonodos devemos retirar na cirurgia para tratamento de Adenocarcinoma gástrico?
Pelo menos 16 linfonodos.
83
Como podemos classificar o tipo de ressecção em relação as margens cirúrgicas?
R0 – margens livres; R1 – margens com doença microscópica; R2 – margens com doença macroscópica
84
Tratamento de tumor GIST gástrico?
Gastrectomia SEM linfadenectomia.
85
GIST gástrico IRRESSECÁVEL. Qual terapia?
Imatinibe. (Gleevec).
86
O linfoma MALT gástrico se relaciona com o que? Qual particularidade dele?
Infecção com H. pylori. | 75% regride com o tratamento da bactéria.
87
Paciente com Linfoma MALT gástrico ou não-hodgkin que não respondeu à terapia inicial, como tratar?
Quimioterapia.
88
Tratamento da síndrome de veia cava superior?
- Elevar cabeceira. - Administrar O2 e diuréticos - Stent endovascular (melhor e + rápido para melhora imediata) - QT + RT.
89
Qual pólipo colônico mais comum e qual tem mais risco de malignização?
- Tubular é o mais comum | - Viloso é o mais propenso a malignizar (é o vilão)
90
Qual conduta ao visualizar um pólipo colônico?
- Ressecção com margens livres e análise histopatológica.
91
Qual a síndrome polipoide mais comum?
Polipose adenomatosa familiar
92
Qual gene mutante na polipose adenomatosa familiar?
APC
93
Quais achados clínicos de paciente com Polipose Adenomatosa Familiar?
- > 100 pólipos adenomatosos, geralmente assintomáticos. | - Hiperpigmentação retiniana hipertrófica.
94
O que devemos explicar ao paciente com Polipose adenomatosa familiar? Como conduzir?
Que ele apresenta 100% de chance de ter CA colorretal, por isso é necessário realizar Colectomia total profilática com anastomose ileoanal com bolsa.
95
Como diferenciar as variantes de Gardner e de Turcot da Polipose adenomatosa familiar?
- Gardner (gargalha): Dentes supranumerários, osteomas e tumores desmoides - Turcot (turco): Tumores de SNC.
96
Como diagnosticar síndrome de Lynch?
Através dos critérios de Amsterdam: • Câncer com < 50 anos em pelo menos um caso • ≥ 3 familiares (pelo menos um de 1º grau) • 2 gerações seguidas (pai e avô) • Ausência de síndrome de polipose hereditária
97
Quais tipos de síndrome de lynch?
- Lynch I: CA colorretal | - Lynch II: CA colorretal + endométrio + ovário + estômago + pâncreas...
98
Como é o paciente típico com síndrome de Peutz-Jeghers?
Paciente com manchas melanóticas em pele e mucosas. Intussuscepção intestinal recorrente. Melena e hematoquezia Anemia
99
Qual especificidade da Síndrome de Peutz-jeghers em relação as outras síndromes polipoides?
- Os pólipos são hamartomatosos, logo o risco de apresentar CA de colorretal pela síndrome é baixo ou nulo.
100
As síndromes polipoides (Peutz-jeghers, Lynch e PAF) apresentam que tipo de herança?
Autossômica DOMINANTE.
101
Qual tipo mais comum de Carcinoma colorretal? Qual sua história natural conhecida?
Adenocarcinoma de colon. O adenocarcinoma surge através de um pólipo adenomatoso displásico, geralmente por alteração no gene APC (95% dos casos).
102
Fatores de risco para CA colorretal:
* Idade * História familiar * Síndrome hereditárias * Doenças inflamatórias intestinas (RCU e Crohn)
103
Como pode cursar o paciente com CA colorretal a depender da localização do tumor?
* Tumor em cólon D: Melena, anemia e massa palpável – é o sítio mais comum. * Tumor em cólon E: alteração do hábito intestinal. * Tumor em reto: fezes em fita com hematoquezia e tenesmo.
104
Melhor método para diagnosticar CA colorretal?
Colonoscopia com biópsia é o padrão-ouro.
105
Paciente com alta suspeita de CA colorretal, porém colonoscópico não consegue passar de estenose em reto proximal. Como proceder?
Quando há impossibilidade de realizar colonoscopia, solicitar Colonoscopia VIRTUAL.
106
Qual marcador do CA colorretal e qual utilidade?
CEA. Seguimento e prognóstico APENAS.
107
Como deve ser feito o rastreamento para CA colorretal para a população geral?
Colonoscopia a cada 10 anos ou retossigmoidoscopia a cada 5 anos. Iniciar aos 50 anos e ir até os 75 anos. Paciente que apresenta história familiar positiva, iniciar com 10 anos de antecedência do caso índice.
108
Quais particularidades de rastreio de CA colorretal em pacientes com síndromes polipoides hereditárias?
* Polipose adenomatosa familiar iniciar rastreio aos 10 anos - pode ser com retossigmoidoscopia. * Lynch I e II iniciar com 20 anos e fazer a cada 2 anos. Após 35 anos, realizar anualmente.
109
Quais exames necessários para estadiamento do CA colorretal?
TC abdome e tórax + Colonoscopia + CEA
110
Quando podemos optar por Colectomia segmentar em pacientes com CA colorretal?
APENAS em casos ESPORÁDICOS e com margens ressecáveis. | Se o paciente apresenta síndrome hereditária SEMPRE fazer TOTAL.
111
Qual tratamento padrão para CA colorretal?
Colectomia + Linfadenectomia
112
Quando indicar quimioterapia em paciente com CA colorretal?
Quando houver linfonodo (+) ou metástase à distância.
113
Qual sítio mais comum de metástase do CA colorretal? Qual particularidade do tratamento desses casos?
Metástase hepática. | A depender do acometimento, podemos fazer ressecção das metástases - Localização favorável e em número de até 3.
114
Como estadiar o CA de RETO?
TC abdome e tórax + Colonoscopia + USG endorretal.
115
Tumor de reto limitado à mucosa e submucosa (T1), como conduzir?
Excisão endoscópica para reto alto OU | excisão local para reto baixo.
116
O que devemos considerar para tratar tumores de reto SEMPRE? Que diferença faz?
Distância da margem anal. > 5 consideramos reto alto - consegue preservar o esfíncter anal. ≤ 5 consideramos reto baixo - tem que retirar ânus completamente, incluindo esfíncter.
117
Qual tratamento de tumor de reto alto?
QT + RT neoadjuvante - Anastomose colo-anal +/- ostomia em alça. (Ressecção abdominal baixa + excisão total do mesorreto)
118
Qual tratamento de tumor de reto baixo?
QT + RT neoadjuvante | - RAP (ressecção abdominoperineal + excisão total do mesorreto - cirurgia de miles).
119
Fatores de risco para CA de pâncreas?
* Idade * História familiar * Tabagismo e pancreatite crônica. * Lynch II
120
Apresentações do CA de pâncreas?
- Cabeça de pâncreas: síndrome ictérica colestática com sinal de Courvoisier-terrier. - Corpo de pâncreas: dor abdominal irradiada para as costas + perda de peso em colestase. o Pode cursar com DM súbito (células beta pancreáticas param de funcionar) o Síndrome de Trousseau – tromboflebite migratória e difusa.
121
Qual exame pedir para diagnosticar CA de pâncreas?
TC abdominal com contraste.
122
Qual cirurgia proposta para CA de corpo de pâncreas
Pancreatectomia distal + esplenectomia
123
Quais tumores hepáticos mais frequentes?
1º - Tumor benigno primário 2º - Metástase hepática 3º - Tumor maligno primário
124
Qual ordem de frequência dos tumores hepáticos benignos?
1º - Hemangioma 2º - Hiperplasia nodular focal 3º - Adenoma
125
Qual dos tumores hepáticos benignos se associa com uso de ACO e anabolizantes?
Adenoma hepático.
126
Qual dos tumores hepáticos benignos se associa com risco de rotura e malignização?
Adenoma hepático.
127
Qual dos tumores hepáticos benignos se associa com risco de CIVD (Kasabach-Merritt)
Hemangioma hepático.
128
Como se apresentam à TC trifásica os tumores hepáticos benignos?
- Hemangioma: Sem washout com enchimento periférico na fase arterial e de padrão centrípeto. - HNF: Cicatriz estrelada central ou em roda de carroça - Adenoma: Hipercaptação com fenômeno de washout
129
Como conduzir os tumores hepáticos benignos?
Conduta expectante nos Hemaginomas e nas HNF. Adenoma: - >5cm: cirurgia - <5cm: retirar fatores de risco (ACO)
130
Qual melhor exame para diferenciar os tumores hepáticos?
TC trifásica.
131
Quais as fases da TC trifásica (dinâmica)?
1ª fase (sem contraste): Aorta e o tumor estão sem contraste 2ª fase (arterial): Aorta está com contraste. 3ª fase (portal): aorta menos contrastada. 4ª fase (equilíbrio): o contraste está equilibrado entre as estruturas.
132
O que significa o fenômeno de Wash out?
Tumores hipervascularizados captam rapidamente o contraste na fase arterial. Com isso, na fase portal eles estarão estão sem contraste, pois já saiu todo.
133
Como se apresentam metástases hepáticas à TC abdominal?
Nódulos HIPOcaptantes.
134
Fatores de risco do Hepatocarcinoma?
Hepatite B e cirrose.
135
Como diagnosticar o Hepatocarcinoma?
- TC dinâmica (fenômeno de wash out) + Alfafetoproteina > 400.
136
Existe indicação de rastreio de hepatocarcinoma em pacientes com alto risco? Como é feito?
Não existe indicação certa. Mas, quando feito, é feito com USG + AFP a cada 6 meses.
137
Quando indicar hepatectomia para paciente com Hepatocarcinoma?
o Child A + lesão única + ausência de hipertensão porta: Hepatectomia
138
Qual a particularidade do estadiamento do hepatocarcinoma?
Não consideramos o TNM. Levamos em consideração o Child-pugh do paciente, tamanho e número das lesões.
139
Paciente com hepatocarcinoma sem possibilidade de Hepatectomia como conduzir?
Avaliar critérios de milão: o Lesão única <5cm ou o Até 3 lesões < 3cm E o Sem metástase ou invasão vascular. Se dentro dos critérios: transplante hepático. Se fora dos critérios: paliação com Sorafenib ou ablação/quimioembolização.
140
Qual as características da variante fibrolamelar do CHC?
Acomete paciente jovem, não alcoolista e não eleva AFP.
141
Para que serve a classificação de Siewert?
Diferenciar tumores de cardia, segundo a localização. Quanto mais próximo do esôfago, mais se assemelhará ao tratamento do CA de esôfago e vice-versa.
142
Como é a classificação de Siewert?
Tipo 1: Centro da lesão está no esôfago distal Tipo 2: Centro da lesão está na Junção esofagogástrica Tipo 3: Centro da lesão está no estômago.
143
Paciente realizou Colecistectomia por Colelitíase, mas anatomopatológico evidenciou presença de carcinoma. Como conduzir?
Complementação cirúrgica com ressecção dos segmentos hepática 4 + 5 e linfadenectomia.
144
Qual dado do exame anatomopatológico em Melanoma é o melhor preditor de recorrência local e define as condutas subsequentes?
Espessura de Breslow
145
Paciente com massa mediastinal e miastenia gravis. Devemos pensar em que tumor primário?
Timoma.
146
Cânceres que mais causam síndrome de veia cava superior?
Oat cell e linfoma.
147
Qual sintoma mais precoce de compressão medular aguda por metástase?
Dor em coluna.
148
Hepatocarcinoma sangrante e paciente com instabilidade hemodinâmica. Como conduzir?
Em condições ideais: Angioembolização.
149
Síndrome de Lise Tumoral cursa com que alterações hidroeletrolíticas?
- Acidose - Hiperuricemia - Hiperfosfatemia - Hipercalemia - Hipocalcemia
150
Tratamento de adenocarcinoma em apêndice?
Hemicolectomia direita.
151
Clínica de Tumor de Wilms? É um tumor de qual órgão
- HAS - Hematúria - Anemia - Massa abdominal em crianças. É um tumor renal.
152
Tratamento do Carcinoma anal?
Esquema nigro! (QT + RT)
153
Paciente com CA retal que causa abdome obstrutivo, como conduzir?
Realizar colostomia para desobstrução. | Realizar QT + RT seguido de esquema padrão de tratamento.
154
Como se apresenta o Neuroblastoma?
- Massa abdominal que atravessa linha média. - Opsomioclonia - Ataxia - HAS - Sudorese - Febre - Diarreia
155
Síndrome de veia cava com massa mediastinal em paciente jovem. Devemos pensar em que diagnóstico?
Linfoma Não Hodgkin.
156
Paciente realizou polipectomia que anatomopatológico revelou que era Adenoma Viloso. Como realizar o seguimento após?
Colonoscopia de 3 em 3 anos. Após 5 em 5 anos.
157
Massa mediastinal anterior e paciente com quadro de miastenia. Devemos pensar em qual diagnóstico?
Timoma!
158
Tu maligno mais comum de parede torácica?
Condrossarcoma.
159
AINE é fator de risco para CA colorretal?
Não! Fator de proteção.
160
Ao diagnosticar melanoma, como conduzir?
Biópsia excisional englobando toda lesão e o tecido adiposo local.
161
Quais causas de Edema de Reinke?
DRGE Tabagismo (principal) Hipotireoidismo
162
Paciente com derrame pleural. Ao realizar TC visualiza-se massa tumoral. Como conduzir?
Realizar toracocentese diagnóstica.
163
Qual a causa mais provável de acidentaloma de adrenal?
Adenoma não-funcionante.
164
Qual tipo histológico do CA de canal anal?
Epidermoide.
165
Qual tumor mais frequente de mediastino?
Timoma!