Especialidades cirúrgicas Flashcards

1
Q

Quais fatores de risco para carcinoma de canal anal?

A
  • HPV
  • Tabagismo
  • Imunodeficiência
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2
Q

Quais exames devemos solicitar para estadiamento do carcinoma de canal anal?

A

TC de tórax + TC de abdome + RNM de pelve.

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3
Q

Qual tratamento para carcinoma de canal anal?

A

Esquema NIGRO: QT + RT exclusivos.

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4
Q

Qual único hormônio orexígeno que temos?

Como é regulado?

A

Grelina.

Estômago cheio causa diminuição de grelina (saciedade)

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5
Q

Quais classificações obesidade pelo IMC:

A
  • Sobrepeso: 25 – 29,9
  • Obesidade grau I: 30 – 34,9
  • Obesidade grau II: 35 – 39,9
  • Obesidade grau III: ≥ 40
  • Super obeso: ≥ 50
  • Super-super obeso: ≥ 60
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6
Q

Quais indicações de realização de cirurgia bariátrica?

O que é necessário para indicá-la?

A
  • IMC > 40
  • IMC > 35 + comorbidades
  • IMC > 30 + DM tipo II de difícil tratamento.

Idade >18 ou >16 com autorização e refratariedade à tratamento clínico por 2 anos.

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7
Q

Como funciona a banda gástrica?

A

É uma técnica restritiva.

Funciona através da colocação de um anel ajustável na JEG.

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8
Q

Como funciona a cirurgia de sleeve vertical?

Quais complicações?

A

É uma cirurgia restritiva e hormonal.
Retira a grande curvatura gástrica (gastrectomia vertical), que é a região produtora de grelina.

  • Complicações: fistula de HIS e DRGE.
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9
Q

Quais complicações da cirurgia de bypass gástrico em Y de roux?

A

Deiscência de anastomose, Hérnia de Petersen, deficiência de B12, B1 e ferro.

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10
Q

No que consiste a cirurgia de Scopinaro?

A

Gastrectomia horizontal com canal comum com Colecistectomia profilática

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11
Q

No que consiste o Switch Duodenal

A

Gastrectomia vertical com canal comum maior (100cm) com Colecistectomia profilática + apendicectomia profilática

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12
Q

Qual cirurgia bariátrica escolher na prática?

A
  • Sleeve: pacientes com déficit nutricional prévio

* By-pass gástrico: pacientes com DRGE e/ou DM tipo 2.

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13
Q

Qual grande fator de risco para aparecimento de aneurisma de aorta abdominal

A

Aterosclerose.

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14
Q

Em relação a localização os aneurismas de aorta abdominal podem ser classificados em:

A
  1. Infrarrenais: mais comum com segmento livre abaixo da renais
  2. Justarrenais: imediatamente após a emergência das renais
  3. Pararrenais: englobam a emergência das renais
  4. Toracoabdominais: acima e abaixo da emergência das renais.
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15
Q

Fatores de proteção para AAA?

A

DM
Sexo feminino - risco de ruptura e expansão é maior nas mulheres.
Etnia negra

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16
Q

Qual primeiro exame para rastreio de aneurisma de aorta abdominal?

A

USG abdominal

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17
Q

Qual exame mais utilizado para uma análise melhor do aneurisma de aorta abdominal?

A

AngioTC.

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18
Q

Como deve ser feito o tratamento de aneurisma de aorta abdominal em relação ao tamanho dele?

A
  • 2,6 – 2,9cm: repetir a cada 5 anos
  • 3,0 – 3,4cm: repetir a cada 3 anos
  • 3,5 – 4,4cm: repetir anualmente
  • 4,4 – 5,4cm: repetir a cada 6 meses
  • ≥ 5,5cm: cirurgia eletiva.
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19
Q

Qual a base do tratamento clínico do AAA?

A
  • Seguimento com USG
  • Suspender tabagismo
  • Controlar HAS e dislipidemia
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20
Q

Quais indicações de cirurgia eletiva no AAA?

A
  • Diâmetro ≥ 5,5cm
  • Crescimento >0,5cm em 6 meses ou >1cm em 1 ano
  • Sintomático
  • Formação sacular
  • Presença de complicações
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21
Q

Qual complicação do reparo aberto de AAA?

A

IAM e LRA

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22
Q

Por que preferir reparo endovascular no AAA?

A

É mais bem indicado em pacientes com comorbidades e risco cirúrgico elevado.

Tem vantagens no pós-operatório imediato.
A médio e longo prazo o resultado é semelhante.

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23
Q

Qual tríade clínica da ruptura de aneurisma de aorta abdominal?

A

• Massa pulsátil + dor abdominal + hipotensão – tríade presente em apenas 1/3 dos casos.

24
Q

Como conduzir AAA roto?

A
  • Se estável, angioTC
    * Anatomia favorável: reparo endovascular
  • Instável: balão de oclusão intra-aórtico
25
Q

Quais fatores de risco para Dissecção de Aorta

A
  • HAS (70% dos casos)
  • Aterosclerose (30% dos casos)
  • Uso de cocaína e crack
  • Atividade física extenuante
  • Doenças do tecido conjuntivo
26
Q

Qual classificação de dissecção de aorta?

A

Stanford:
A. Acomete aorta ascendente
B. Não acomete aorta ascendente

DeBakey:
I. Origem na ascendente e se estende por toda aorta
II. Limitada a aorta ascendente
III. Origem distal a subclávia esquerda podendo ou não se estender para aorta abdominal.

27
Q

Quais dois exames mais utilizados para Dissecção aórtica? Quando indicar cada um deles?

A
  • AngioTC ou AngioRNM – ideal para estáveis.

* ECO TT ou TE - ideal para instáveis.

28
Q

Qual exame padrão-ouro para diagnóstico de dissecção aórtica?

A

Arteriografia.

29
Q

Qual tratamento clínico da dissecção de aorta?

A

• Suporte em terapia intensiva e analgesia com opioide
• Controle da FC e da PAs – FC <60bpm e PAs <120mmHg.
o Betabloqueador
o ± nitroprussiato de sódio

30
Q

Paciente com dissecção de Aorta Stanford A. Qual conduta?

A

Tratamento cirúrgico imediato!

31
Q

Paciente com dissecção de Aorta Stanford B. Qual conduta?

A

Estável: terapia medicamentosa

o Realizar cirurgia se:

  - Dor persistente ou dilatação aneurismática da aorta
  - Isquemia de órgãos
  - Propagação distal
  - Dissecção retrógrada até aorta ascendente.
32
Q

Principal fator de risco para DAOP?

A

Aterosclerose.

Incluindo tabagismo, HAS, DM, dislipidemia, hipercolesterolemia, hiper-homocisteinemia….

33
Q

Quais alterações presentes no exame físico do paciente com DAOP?

A
  • Pele seca, brilhante e sem pelos
  • Pulsos reduzidos em membros inferiores.
  • Úlcera isquêmica - de extremidades com fundo necrótico e dolorosas.
34
Q

O que é síndrome de Leriche?

Qual clínica?

A

DAOP com oclusão bilateral ao nível do segmento aortoilíaco

Cursa com:
o Claudicação na panturrilha, coxa e nádegas
o História de impotência sexual.

35
Q

Qual tratamento clínico da DAOP?

A

• Medidas gerais:
o Interromper tabagismo
o Controle de DM, dislipidemia, HAS
o Antiagregantes plaquetários

• Claudicação intermitente:
o Exercício supervisionado
o Cilostazol

36
Q

Quais indicações de tratamento intervencionista na DAOP?

A

o Sintomas significativos mesmo com medidas conservadoras

o Isquemia ameaçadora: isquemia crítica, úlcera que não cicatriza ou dor em repouso.

37
Q

Qual local mais comum de Oclusão arterial aguda de membros inferiores?

A

Bifurcação da artéria femoral comum.

38
Q

Qual clínica da oclusão arterial aguda?

A
  • Pain
  • Parlor
  • Pulselessness
  • Paresthesya
  • Palsy
  • Poiquilotermia
39
Q

Tratamento da oclusão arterial aguda

A
  • Proteção térmica com algodão ortopédico
  • Heparinização sempre para evitar propagação.

Se trombose reversível: arteriografia + trombolítico
Se embolia reversível: arteriotomia + embolectomia

Irreversível com rigidez: amputação.

40
Q

Paciente com testículo não palpável e não localizado. Qual próxima conduta?

A

Videolaparoscopia

41
Q

Causa mais comum de isquemia mesentérica?

A

Tromboembolismo arterial.

42
Q

Fases de integração do enxerto:

A

Embebição - inosculação - neovascularização

43
Q

Qual tratamento para hematoma espontâneo do músculo reto abdominal?

A

Tratamento conservador.

44
Q

Nódulo cervical suspeito e palpável. Qual conduta?

A

PAAF.

45
Q

Qual causa mais frequente de hipoplasia pulmonar no RN??

A

Hérina de Bochdalek

46
Q

Tratamento cirúrgico de cisto tireoglosso?

A

Sistrunk - dissecção do ducto até a base e retirada da porção média do osso hioide.

47
Q

Principal complicação em pós-operatório de cirurgia bariátrica?

A

Tromboembolismo pulmonar.

48
Q

Complicações relacionadas a criptorquidia?

A

CA de testiculo
Infertilidade
Torção testicular
Hérnia

49
Q

Tratamento da criptorquidia?

A

Orquidopexia ou Orquiectomia a depender da viabilidade do testiculo.

50
Q

Cirurgia de Sleeve vertical não precisa repor nutrientes?

A

Precisa, especialmente vitamina B12, pois há diminuição da produção do fator intrínseco.

51
Q

Qual fístula traqueoesofágica mais comum?

A

Tipo III. Atresia proximal com fístula distal.

52
Q

Quando devemos considerar tratamento farmacológico para obesidade?

A

IMC > 30

53
Q

O que causa melhora da glicemia e aumento da saciedade após bariátrica?

A

Aumento do GLP-1.

54
Q

Quais exames solicitar na suspeita de tumor testicular?

A

USG testicular + beta-hCG + alfa-fetoproteína.

55
Q

Qual acesso vascular central menos complica?

A

VJID

56
Q

Quais artérias compõem o tronco celíaco?

A

Hepática, esplênica e gástrica esquerda.