Olhos Flashcards

1
Q

Como se manifesta a oftalmia gonocócica neonatal?

A

Conjuntivite purulenta bilateral

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2
Q

Como se manifesta o glaucoma congênito?

A

Epífora (lacrimejamento excessivo), fotofobia, opacidade corneana, aumento do diâmetro da córnea.

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3
Q

Avitaminose A causa:

A

Xeroftalmia, úlceras de córnea, cegueira noturna, transtornos na visão cromática.

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4
Q

Qual a característica comum das seguintes patologias: doença de Leber (atrofia congênita do nervo óptico) e a doença de Coats (anomalia vascular)?

A

Ocorrem ambas somente no sexo masculino.

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5
Q

A xeroftalmia é clássica de que síndrome?

A

Síndrome de Sjögren

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6
Q

Como é a cefaleia de origem ocular?

A

Geralmente frontal, ao final do dia, por conta de vícios de refração não corrigidos.

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7
Q

Defina Hemeralopia

A

Adaptação visual deficiente

Função deficiente dos cones, chamada de cegueira diurna.

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8
Q

Defina Nictalopia

A

Adaptação visual deficiente

Função deficiente dos bastonetes, chamada de cegueira noturna

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9
Q

Causas de nictalopia

A

Retinopatia pigmentar, avitaminose A (associação com etilismo de síndrome desabsortiva),

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10
Q

Defina xantopsia

A

Visão amarelada

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11
Q

Causas de xantopsia

A

Intoxicação medicamentosa, icterícia muito intensa.

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12
Q

Defina iantopsia

A

Visão violeta

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13
Q

Defina cloropsia

A

Visão verde

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14
Q

Causas cloropsia

A

Intoxicação por digitálicos e barbitúricos

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15
Q

Fisiopatologia da diplopia

A

Visão dupla - O olho prejudicado não mantem o objeto de interesse mais fixado na fóvea (área da retina responsável pela visão central).

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16
Q

Defina Esotropia

A

Estrabismo convergente - a imagem nasal à fóvea é registrada como vindo do lado temporal

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17
Q

Defina Exotropia

A

Estrabismo divergente - a imagem temporal à fóvea é vista como do lado nasal

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18
Q

Como o estrabismo cursa com diplopia?

A

Haja vista que a imagem de um lado da fóvea é vista como se fosse a do outro lado, o objeto de interesse é visto em dois lugares.

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19
Q

Defina escotoma

A

Área de cegueira parcial ou completa, dentro de um campo visual normal ou relativamente normal.

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20
Q

O que é escotoma fisiológico?

A

Localizado a 15º fora do ponto de fixação, é a entrada do nervo óptico.

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21
Q

Como o escotoma deve ser avaliado?

A
Posição
Forma
Tamanho
Intensidade
Uniformidade
Início 
Evolução
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22
Q

Classificação do escotoma com relação a posição?

A

Central, periférico, paracentral

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23
Q

Classificação do escotoma com relação a forma?

A
Circular
Oval
Arciforme
Cuneiforme
Anular
Pericecal
Hemianóptico
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24
Q

Escotoma circular sugere

A

Lesão focal na retina e na coroide

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25
Q

Escotoma oval sugere

A

Lesão do feixe papulomacular, característico da neurite retrobulbar

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26
Q

Escotoma arciforme sugere

A

Glaucoma crônico simples

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27
Q

Escotoma cuneiforme sugere

A

Afecções coroidianas justapapilares ou Atrofia óptica

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28
Q

Escotoma anular sugere

A

Central - lesão macular
Paracentral - glaucoma crônico simples
Periférico - degeneração pigmentar da retina

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29
Q

Escotoma pericecal sugere

A

Alterações ao redor ou que incluem a papila, como glaucoma crônico simples, edema de papila, neurite óptica

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30
Q

Escotoma hemianóptico sugere

A

Lesão de quiasma

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31
Q

Defina nistagmo

A

Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos.

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32
Q

Avaliação do nistagmo

A

Frequência (rápidos ou lentos)
Amplitude (amplo ou estreito)
Direção (horizontal, vertical, rotacional)
Tipo de movimento (pendular, jerck)

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33
Q

Como é o nistagmo pendular?

A

O movimento do olho para cada direção é igual

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34
Q

Como é o nistagmo jerck?

A

Há um componente lento em uma direção e um rápido em outra.

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35
Q

Causas de nistagmo:

A

Distúrbios oculares: estrabismo, catarata, coriorretinite

Distúrbios neurológicos:

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36
Q

Que outro sintoma tipicamente acompanha o nistagmo?

A

Grande redução da acuidade visual.

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37
Q

Defina dismetria ocular

A

Série de movimentos conjugados pendulares, de amplitude decrescente, que ocorrem durante a mudança de fixação. Os olhos executam o movimento exagerado, ultrapassando o objeto de fixação. Pode haver hipometria ou hipermetria.

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38
Q

Defina flutter

A

É um movimento conjugado, involuntário, em saltas intercaladas por períodos de imobilidade.

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39
Q

Defina opsoclônus

A

Manifestação clínica bem característica, observadas nas encefalites que atingem o tronco cerebral e são acompanhadas de mioclonias.

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40
Q

Defina bobbing ocular

A

Alteração oculomotora rara. Movimentos conjugados verticais de vaivém, que aparecem bruscamente em indivíduos comatosos com lesão extensa da ponte

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41
Q

Como é feito, resumidamente o exame físico dos olhos?

A

Inspeção: Alterações óculo-palpebrais, motilidade ocular extrínseca (motilidade ocular, reflexos pupilares e de acomodação do cristalino), acuidade visual e campimetria visual de confrontação
Palpação: rebordo ósseo da órbita, compressão do saco lacrimal

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42
Q

Alterações de globo ocular e cavidade orbitária que podem ser vistas na inspeção do olho

A
Hipertelorismo
Microftalmia
Exoftalmia
Lagoftalmia
Enoftalmia
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43
Q

Defina hipertelorismo

A

Grande afastamento entre as cavidades orbitárias - síndromes genéticas

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44
Q

Defina microftalmia

A

Malformação congênita do olho, tornando-o patologicamente menor, observado na síndrome da rubéola congênita.

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45
Q

Palpação da órbita:

A

Investiga-se principalmente o rebordo ósseo, procurando-se solução de contiguidade, fratura, creptação (enfisema subcutâneo) e espessamento (periostite sifilítica).

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46
Q

Defina exoftalmia

A

Protusão do globo ocular, ocorre no hipertireoidismo.

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47
Q

Exame do aparelho lacrimal

A

A inspeção pode detectar aumento do volume da glândula, que se situa na parte externa da pálpebra superior.
Pela palpação avalia-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais e dos sacos lacrimais.

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48
Q

Causas de epífora

A

O lacrimejamento excessivo pode ser causado por excesso de produção de lágrima ou por obstrução das vias de excreção.

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49
Q

Refluxo de secreção mucopurulenta a palpação do saco nasolacrimal sugere

A

Obstrução do conduto nasolacrimal

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50
Q

Principais afecções do codsuto nasolacrimal

A

Dacrioadenites (inflamação) e neoplasias).

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51
Q

Como fazer a avaliação funcional do aparelho visual?

A

Pela medição da quantidade de lágrimas produzida por unidade de tempo.
Ex. Teste de Schirmer I, Teste de secreção básica, Teste de Schirmer II

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52
Q

Teste de Schirmer I

A

Avalia a camada aquosa do filme lacrimal da secreção total (> 15 mm normal).
Insere-se uma fita no fundo de saco conjuntival e então mede-se a umidificação média a partir da dobra em ambos os olhos em um ambiente pouco iluminado

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53
Q

Teste de secreção básica

A

Avalia a camada aquosa do filme lacrimal sem a secreção lacrimal reflexa.
É o teste de Schirmes I acrescido de um colírio anestésico, para eliminar estímulos secretores reflexos.

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54
Q

Teste de Schirmer II

A

Possibilita medir a secreção lacrimal reflexa.
É basicamente o teste de secreção básica com estimulação da mucosa nasal não anestesiada com fiapo de algodão. Normal 15mm-30mm

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55
Q

Explique um sinal característico do glaucoma congênito.

A

Epífora - superprodução de lágrimas por estimulação do nervo trigêmeo.

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56
Q

Defina triquíase

A

Cílios estão virados ara dentro

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57
Q

Defina madarose

A

Queda do terço distal da sobrancelha ou dos cílios

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58
Q

Defina poliose

A

Cílios brancos

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59
Q

Como é a implantação dos cílios na blefarite?

A

Na inflamação das margens das pálpebras, observa-se hiperemia, escamas e úlceras.

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60
Q

Defina entrópio

A

Borda da pálpebra invertiva

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61
Q

Defina ectrópio

A

Borda da pálpebra evertida

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62
Q

Defina lagoftalmia

A

Defeito no fechamento do olho, cujas pálpebras não se encontram

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63
Q

Causas de lagoftalmia

A

Paralisia facial, exoftalmia, retrações cicatriciais

64
Q

Paralisia do orbicular:

A

Ocorre na paralisia facial periférica. Em consequência da oclusão palpebral impedida, ocorre lagoftalmia, com sinal de Bell associado (globo se desvia para cima e para fora na tentativa de fechar o olho). Por conta da perda da aposição, também ocorre eversão da do ponto lacrimal inferior, com epífora.

65
Q

Paralisia do elevador da pálpebra superior:

A

Leva a blefaroptose (ptose palpebral). Pode acompanhar paralisia do mm. reto superior, haja vista a inervação comum pelo óculomotor, com pupila abduzida e midriática (dilatada). Estrabismo divergente

66
Q

Síndrome de Cloude Bernard-Horner:

A

Paralisia simpática cervical - eParalisia dos mm. de Muller, ptose palpebral, Enoftalmia, miose e distúrbios vasomotores

67
Q

Defina enoftalmia

A

Afundamento do globo ocular para dentro da cavidade orbitária.

68
Q

3 patologias que cursam com blefaroptose

A

Miastenia gravis
Paralisia do oculomotor
Síndrome de Cloude Bernard Horner

69
Q

2 situações que pigmentam a esclerótica

A

Icterícia

Melanose

70
Q

Defina pinguécula

A

Pequena área amarelada, especialmente do lado nasal, da esclerótica, resultado de degeneração de tecido elástico.

71
Q

Que local do olho pode ser sede de nevus pigmentados e melanoma?

A

Conjuntiva

72
Q

Defina quemose

A

Edema de conjuntiva

73
Q

Sinais de lesão periocular

A

Quemose, enfisema com crepitação, hemorragia subconjuntival.

74
Q

Tipos de congestão bulbar

A

Profunda - comprometimento da córnea e de estruturas mais profundas dos olhos, ocorre nas irites, queratites, glaucoma agudo e corpo estranho.
Superficial - apenas vasos sanguíneos superficiais são atingidos, tornando-se vermelho-tijolo. Ocorre nas conjuntivites.

75
Q

Que estrutura está na parte posterior da conjuntiva palpebral?

A

Tecido linfóide

76
Q

Que local de exame do oho fornece valiosa informação sobre anemias?

A

Conjuntiva palpebral inferior

77
Q

Megalocórnea sugere

A

Glaucoma congênito

78
Q

Microcórnea sugere

A

Rubéola congênita

79
Q

Defina leucoma

A

Opacificação corneana

80
Q

Defina pannus corneano

A

Neovascularização corneana, muito comum no tracoma.

81
Q

Defina irite

A

Turvação do humor aquoso

82
Q

Defina hifema

A

Sangue na câmara anterior

83
Q

Defina hipópio

A

Exsudato na câmara anterior

84
Q

Defina sinéquia anterior

A

Aderência entre a íris e a córnea

85
Q

Defina sinéquia posterior

A

Aderência entre a íris e o cristalino, comum em processos inflamatórios

86
Q

Defina anisocoria

A

Pupilas de tamanhos diferentes

87
Q

Diâmetro normal da pupila

A

3-5 mm

88
Q

O que deve ser observado no exame das pupilas?

A

Abertura pupilar (midríase, miose, anisocoria)

Anisocoria

Reflexo Fotomotor Direto e Indireto// de Acomodação

89
Q

Como realizar a avaliação doo reflexos pupilares?

A

Deve-se iluminar uniformemente a face do paciente, fazendo o feixe incidir sobre um dos olhos. A pupila normal contrai-se rápido e vigorosamente (Reflexo Fotomotor Direto). A pupila do outro olho deve contrair-se simultaneamente na mesma intensidade (Indireto).
O outro reflexo que deve ser testado é o reflexo para perto (acomodação e convergência). Para isso o objeto deve ser aproximado até ficar a uma distância de 10 cm.

90
Q

Clássica situação onde o cristalino se encontra luxado.

A

Síndrome de Marfan e Traumas Oculares.

91
Q

Sinal típico de catarata

A

A perda da transparência do cristalino pode ser verificada pelo desaparecimento do clarão pupilar.

92
Q

Como avaliar a acuidade visual?

A

Usando o quadro de Snellen, a 6 metros de distância. Avalia o funcionamento da fóvea.

93
Q

Defina amaurose

A

Perda de visão

94
Q

Causas de perda de visão súbita unilateral

A

Obstrução da veia central, embolia da artéria central da retina, amaurose urêmica…

95
Q

Causas de perda de visão súbita bilateral

A

Neurite óptica, amaurose urêmica, enxaqueca oftálmica…

96
Q

Avaliação de cores:

A

Podem ser usados: anomaloscópio de Nagel, testes de Fansworth e tábuas psicoisocromáticas.

97
Q

Defina discromatopsia

A

Distúrbio do senso cromático

98
Q

Defina cromatopsia

A

Visão colorida de superfícies que são vistas brancas por pessoas normais

99
Q

Defina agnosias cromáticas

A

São de origem central e se caracterizam pelo não reconhecimento

100
Q

Midríase unilateral em trauma craniano sugere

A

Hematoma extradural, maior lado é o lesado

101
Q

Miose bilateral em trauma craniano sugere

A

Hemorragia parenquimatosa progressiva

102
Q

Lesão de nervo óptico

A

Amaurose

103
Q

Lesão trato óptico

A

Hemianopsia lateral homônima

104
Q

Lesão de quiasma óptico

A

Hemianopsia bitemporal

105
Q

O que é fenomeno de Marcuns Gun/jaw-winking?

A

Elevação da pálpebra ptosada quando o paciente meche a mandíbula lateralmente ou abre a boca.
Ocorre em alguns casos de blefaroptose

106
Q

Blefaroptose + miose sugere

A

Síndrome de Cloude Bernard Horner, interrupção da via pupilomotora simpática.

107
Q

O que é epicanto?

A

Dobra de pele que começa na pálpebra superior e se projeta medialmente.
Comum em povos mongólicos, frequentemente associado a blefaroptose e é um dos sinais da síndrome de Down.

108
Q

Diferencie estrabismo paralítico e estrabismo concomitante.

A

Estrabismo paralítico:início rápido, com diplopia, limitação dos movimentos oculares e desvio do eixo visual com a direção do olhar, há falsa projeção e ambliopia e vertigem podem ocorrer

Estrabismo concomitante:início lento, sem diplopia, sem limitação dos movimentos oculares e sem desvio do eixo visual com a direção do olhar, não há falsa projeção e ambliopia e vertigem não podem ocorrer

109
Q

Etiologia entrópio

A

Congênito raramente ocorre como enfermidade isolada, em geral na pálpebra inferior, mas pode ocorrer na superior também.
Entrópio espasmódico é provocado pela contração excessiva das fibras do orbicular do olho.
É típico da atrofia do olho, porém pode ocorrer quando a borda palpebral perde sua elasticidade e resistência, comumente no idoso.
Entrópio cicatricial pode ocorrer por retrações cicatriciais, como ocorre no tracoma.

110
Q

Complicação entrópio

A

Pode levar a triquíase, desvio dos cílios para a córnea, podendo causar úlcera corneana.

111
Q

Complicações ectrópio

A

Por conta da eversão do ponto lacrimal, ocorre epífora. Pelo uso de lenço para secar, pode ocorrer eczematização.

112
Q

Classificação ectrópio

A

Senil - debilidade do orbicular pré-tarsal em manter a borda palpebral em contato com o olho
Cicatricial - destruição da pele palpebral, queimaduras, inflamações
Espasmódico - espasmos dos fascículos musculares pré-marginais
Paralítico - lesão do nervo facial

113
Q

Defina fenômeno de Bell

A

Elevação do globo ocular a fechar as pálpebras, fazendo com que a córnea fique protegida pela pálpebra superior.

114
Q

Quais as formas de blefarite?

A

Inflamação das margens da pélpebra
Infecciosa (ulcerativa) - estafilococos, pálpebras vermelhas, áreas ulceradas e queda de cílios
Seborreica (não ulcerativa) - associação com dermatite seborreica; início com prurido e hiperemia, com fotofobia e epífora, que evolui na formação de escamas e terminam como crostas amareladas.

115
Q

Defina hordéolo

A

Inflamação estafilocócica das glândulas palpebrais, caracterizada por dor, hiperemia e edema. O hordéolo é na verdade um abcesso, pois há formação de pus na glândula afetada. Quando afeta as glândulas meibobianas é conhecido como hordéolo interno (maior, pode aparecer tanto no lado da pele quanto no da conjuntiva), quando afeta as glândulas de Zeis ou Moll é chamado hordéolo externo (terçol, menor e mais superficial, sempre na pele e na borda palpebral).

116
Q

Defina calázio

A

Causa mais comum de tumoração palpebral. É uma inflamação granulomatosa crônica da glândula meibobiana, de causa desconhecida. Caracteriza-se por um edema sem sinais inflamatórios.

117
Q

Defina xantelasma

A

Placas amareladas, no canto canto interno das pálpebras superiores, constituídas de depósito lipídico. Costuma ser uma manifestação de deslipidemi.

118
Q

Principais neoplasias malignas da pálpebra

A

Carcinomas, especialmente os basais, na pálpebra inferior.

Os de células escamosas são mais agressivos, porém correspondem a somente 5% dos casos.

119
Q

Tumor benigno mais comum das pálpebras

A

Papiloma de células escamosas

120
Q

Defina conjuntivites

A

Inflamação da conjuntiva, caracterizada por dilatação vascular, infiltração celular e exsudação.

121
Q

Síndrome se Stevens-Johnson

A

Eritema multiforme maior, que é uma reação de hipersensibilidade aos antibióticos, sulfanamidas, bactérias e vírus.
As manifestações são, conjuntivite mucopurulenta, formação de pseudomembranas, febre, dor de gargante, eritema vesiculocutâneao.

122
Q

Principais etiologias da conjuntivite bacteriana aguda

A

Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Streptococcus sp.

123
Q

Principal etiologias da conjuntivite viral

A

Adenovírus

124
Q

Defina xerose conjuntival

A

Secura conjuntival pela transformação do epitélio mucoso em epitélio pavimentoso, com queratinização das células superficiais.

125
Q

Placas de Bitot

A

Quando a xerose afeta pessoas desnutridas, com avitaminose A, pode levar a formação de placas de Bitot.

126
Q

O que acontece com a córnea em xerose?

A

Uma vez invadida pelo processo cerótico, opacifica-se e ulcera (ceratomalacia).

127
Q

Síndrome de Cogan

A

Poliarterite nodosa, infiltrados no estroma corneano, zumbido, vertigem, surdez

128
Q

Etiologia queratites

A

As queratites, inflamações da córnea, tem por causa:

  • bacteriana - S. aureus, S. pneumoniae…
  • virais - HVS 1, 2, 3
  • micóticas - Asperguillus, Candida albicans…
129
Q

Queratite intersticial geralmente é de origem

A

Sifilítica

130
Q

Defina pterígio

A

Afecção na qual uma prega fibrovascular invade a córnea, porém seu ponto de partida é conjuntival.

131
Q

Defina dacrioadenite

A

Processo inflamatório da glândula lacrimal. Eritema, dor, edema, tumoração no quadrante superior temporal da órbita.

132
Q

Defina dacriocistite

A

Inflamação do saco lacrimal, com eritema, tumoração, dor no canto interno dos olhos.

133
Q

Defina arco/halo senil

A

Processo degenerativo da córnea, aparecendo como uma zona opaca de infiltração lipídica na periferia da córnea. Em uma pessoa jovem (< 40 anos), pode estar relacionado a hipercolesterolemia.

134
Q

Defina uveítes

A

Processo inflamatório da úvea (conjunto de íris, m. coroide e processos ciliares).

135
Q

Sinais e sintomas uveítes

A

Sintomas: dor, fotofobia, diminuição da visão

Sinais: epífora, hiperemia ciliar, precipitados ceráticos, quemose, hipópio, sinéquias posteriores, catara, irite

136
Q

Achados fundoscópicos característicos da arteriosclerose da retinopatia hipertensiva:

A
Aumento do reflexo arteriolar central
Cruzamentos vasculares
Irregularidade no lúmen arteriolar
Dilatação e aumento da turtuosidade vascular
Embainhamento
Exsudato duro ou lipídico
Isquemia focal
137
Q

Achados fundoscópicos característicos da hipertensão arterial da retinopatia hipertensiva:

A
Estreitamento arteriolar
Edema de retina
Manchas algodonosas
Hemorragias
Edema de papila
138
Q

Manifestações oculares do diabetes:

A
Cararata
Blefarite de repetição 
Paralisias oculares
Retinopatia diabética
Doenças neurológicas
139
Q

Defina retinopatia diabética

A

Microangiopatia que afeta arteríolas pré-capilares e vênulas retinianas, sendo a principal causa de cegueira em diabéticos.

140
Q

Cite alguns achados no exame fundoscópico da retinopatia diabética

A

Manchas algodonosas (exsudato mole) - isquemia da camada de fibras nervosas, causando importantes alterações visuais
Neovascularização - descolamento da retina
Microaneurismas, preferencialmente na mácula
Hemorragias - especialmente na camada plexiforme
Exsudatos albuminosos (duros)
Lesões venosas
Embainhamento vascular

141
Q

Descreva retinopatia do LES

A

LES: queratite epitelial, ceratoconjuntivite seca, infiltração, úlcera, neovascularização corneana
*Primária
Manchas brancas algononadas
Hemorragias em chama de vela
Edema de retina
Edema de papila e peripapilar
*Secundária; HAS secundária a nefropatia lúpica
*Iatrogênica: inicialmente edema macular com finos grumos e distúrbio pigmentário, que evolui com perda do reflexo foveal , e aspecto de alvo, com distúrbio de cores, visão turva e escotomas.

142
Q

Defina glaucoma:

A

Neuropatia óptia isquêmica progressiva que cursa com perda do campo visual, alteração fundoscópica e pressão intraocular aumentada

143
Q

Defina ametropias

A

Vícios de refração, são distúrbios ópticos que não deixam os raios de luz paralelos entrem exatamente na retina.

144
Q

Olho emétrope significa

A

Sem vícios de refração

145
Q

Principal sintoma dos vícios de refração e secundários

A

Principal: diminuição da acuidade visual

Secundários: cefaleia, tonturas, sonolência, hiperemia conjuntival

146
Q

Defina hipermétrope

A

O olho muito curo, o foco principal posterior di olho situa-se atrás da retina. Dificuldade de enxergar de perto

147
Q

Defina miopia

A

Olho muito longo, o foco principal posterior cai a frente da retina. Dificuldade para enxergar de longe

148
Q

Defina astigmatismo

A

Diferentes curvaturas corneanas

149
Q

Defina presbiopia

A

Perda da elasticidade da cápsula do cristalino, levando a perda da acomodação e a dificuldade de enxergar pra perto.

150
Q

Neurite óptica

A

Inflanação primária do nervo óptico. Quadro clínico: diminuição da acuidade visual, fotofobia, dor ocular, alteração visual de cor, escape pupilar, escotoma central, edema de disco óptico e atrofia óptica.Q

151
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo oculomotor?

A

Reto inferior, oblíquo inferior, reto medial

Reto superior contralateral

152
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo troclear?

A

Oblíquo superior

153
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo abducente?

A

Reto lateral

154
Q

Lesão oculomotor

A

Estrabismo divergente, ptose palpebral e midríase.

155
Q

Lesão n. troclear

A

Estrabismo convergente leve e superiorizado, com posição compensatória da cabeça.

156
Q

Lesão n. abducente

A

Estrabismo convergente com diplopia (visão dupla).